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Coletânea de Normas Legais e Infralegais GERÊNCIA DA CORREGEDORIA GERAL DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE ALAGOAS Maceió/Alagoas 2017

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Coletânea de Normas

Legais e Infralegais

GERÊNCIA DA CORREGEDORIA GERAL DE

POLÍCIA JUDICIÁRIA DE ALAGOAS

Maceió/Alagoas

2017

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POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS

Apresentação

A presente coletânea de normas legais e infralegais com vistas a

viabilizar a excelência funcional auxiliando na orientação e atuação dos

Servidores policiais, sem desconsiderar a prevenção de ilícitos

administrativos.

Nesse contexto, apresentamos este documento, desenvolvido a

partir de pesquisa e catalogação de atos publicados de forma esparsa na

imprensa oficial do Estado de Alagoas.

Assim, espera-se que a experiência decorrente da aplicação desta

coletânea possa promover um melhor desenvolvimento das atividades

policiais.

Delegado Osvaldo Rodrigues Nunes

Gerente da Corregedoria Geral

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Gerência da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária de

Alagoas

COLETÂNEA DE ATOS NORMATIVOS0

Índice

Portarias/ Instrução Normativas/Resoluções

1.CONSUPOC

Portaria

1. Portaria nº 008/2016 CONSUPOC – Estágio Probatório

2. Portaria nº 013/2016 CONSUPOC – Criação do SINPOL

3. Portaria nº 014/2016 CONSUPOC – Carga pessoal de arma de fogo

Instrução Normativa

1. Instrução Normativa nº 002/2012 – CONSUPOC – Homologação de TAC

2. Instrução Normativa nº 001/2015 – CONSUPOC – Centrais I, II, III

3. Instrução Normativa nº 002/2015 – CONSUPOC – Investigação Preliminar

4. Instrução Normativa nº 002/2016 – CONSUPOC – Correições

5. Instrução Normativa nº 001/2017 – CONSUPOC – Meta mensal de produtividade *Alterada

6. Instrução Normativa nº 003/2017 – CONSUPOC – Usurpação de função

7. Instrução Normativa nº 004/2017 – CONSUPOC – Padrão de publicações

2.Delegacia Geral de Polícia Judiciária

1. Portaria nº 0878/2017 – Respeito à imagem do preso.

2. Portaria nº 114/2016 – Procedimento Del. Homicídios em caso de morte por intervenção policial.

3. Portaria nº 0135/2016 – Obrigatoriedade Delegado comparecer ao local de crime – Arapiraca.

4. Portaria nº 0407/2016 – Atribuições GRE/DEIC, antissequestro e crimes cibernéticos.

5. Portaria nº 0487/2016 – Intervalo para refeições policiais plantonistas.

6. Portaria nº 1581/2016 – Plantão, verba de alimentação e adicional noturno.

7. Portaria nº 2584/2016 – Crimes contra o idoso.

8. Portaria nº 2650/2016 – Prazo decadencial BO.

9. Portaria nº 3263/2016 – Competência roubos em coletivos.

10. Portaria nº 7846/2016 – Sistema de identificação Criminal.

11. Portaria nº 5889/2015 – Protocolo de atendimento Polícia Militar.

12. Portaria nº 1628/2015 – Restituição de veículos apreendidos.

13. Portaria nº 1800/2013 – Peticionamento ao Judiciário durante plantão.

14. Portaria nº 0837/2013 – Trâmite de processos de licença/aposentadoria.

15. Portaria nº 0086/2013 – Ocorrências CRLV.

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16. Portaria nº 3139/2009 – Permuta em plantões.

17. Portaria nº 2269/2008 – Obrigatoriedade uso SISPOL.

18. Portaria nº 0711/2008 – Prisão em flagrante.

Resoluções

1. Resolução nº 029/2015 – Cores de Fardamento

3.Secretaria de Estado de Segurança Pública

1. Portaria nº 0309/2016 – Padronização para apreensão e entrega voluntária de arma.

2. Portaria nº 0310/2016 – Sistema de identificação de armas SICAF.

3. Portaria nº 430/2015 SERS – Centro de Condicionamento Físico

4.Conselho Estadual de Segurança Pública

1. Acórdão nº 016/2015 – Nepotismo

6.Chefia do Poder Executivo - Leis/Decretos

1. Lei nº 6.441/2003 – Organização da Polícia Civil

2. Lei nº 6.479/2004 – Alteração Lei de Organização da Polícia Civil

3. Lei Delegada nº 047/2015

4. Decreto nº 3.613/1978 – Promoção Delegados de Polícia.

5. Decreto nº 4.076/2008 – Concessão de Diárias

6. Decreto nº 15.530/2011 – Medalha de Honra ao mérito Policial Civil Anderson de Lima Silva

7. Decreto nº 33.212/2014 – Verba de Alimentação

8. Decreto nº 45.082/2015 – Agenda e comitê para a prevenção da violência

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1. Conselho Superior da Polícia Civil - CONSUPOC

PORTARIAS:

Portaria nº 008/2016 CONSUPOC – Estágio Probatório

PORTARIA N° 008/CONSUPOC/2016

A Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil e Presidente em exercício do Conselho Superior de Polícia

Civil, no uso de suas atribuições legais, considerando deliberação deste Conselho, em reunião ordinária

ocorrida em 24/05/2016, por unanimidade de votos, Resolve:

Instituir a Comissão de Avaliação de Desempenho dos Servidores em Estágio Probatório nomeados para

o exercício dos cargos de provimento efetivos da Polícia Civil do Estado de Alagoas.

A Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições e

prerrogativas legais, em conformidade com o disposto no Art. 12, inciso IV, da Lei Estadual n° 6.441, de

31 de dezembro de 2003, bem como nos termos da Lei Delegada n°47, de 10 de agosto de 2015;

CONSIDERANDO que o servidor investido em cargo de provimento efetivo ao iniciar o exercício, ficará

sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual a sua aptidão e

capacidade para o desempenho do cargo serão objeto de avaliação;

CONSIDERANDO o que disciplina o art. 41, §4° da Constituição da República Federativa do Brasil

acerca da obrigatoriedade da Administração Pública proceder na avaliação especial de servidor como

condição para a aquisição da estabilidade, por meio de comissão instituída para essa finalidade;

CONSIDERANDO o disposto no art. 55 e seguintes do Estatuto da Polícia Civil do Estado de Alagoas

(Lei Estadual n° 3.437, de junho de 1975), o qual assevera ser competência do Conselho Superior de

Polícia Civil - CONSUPOC a análise do relatório da Comissão de Avaliação de Desempenho dos

servidores em estágio probatório nomeados para o exercício dos cargos de provimento efetivos da Polícia

Civil do Estado de Alagoas;

CONSIDERANDO que os procedimentos de avaliação de servidores podem conduzir a uma melhoria no

serviço público, seja pelo aproveitamento ou não do avaliado; RESOLVE:

Art. 1°. Constituir a Comissão de Avaliação de Desempenho do Servidor em Estágio Probatório -

CADSEP, para fins de aquisição de estabilidade do nomeado, em virtude de aprovação em concurso

público para provimento de cargos da Polícia Civil do Estado de Alagoas, de 24 de agosto de 2012, edital

n° 1 - PC/AL.

Art. 2°. Para cumprimento ao disposto no artigo anterior, a Comissão de Avaliação de Desempenho será

composta pelos servidores abaixo relacionados para, sob a coordenação do primeiro, formatarem o

relatório final da avaliação.

COMPOSIÇÃO

Gerente da GAPOCAL

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Delegado Corregedor - CPJRI Delegado Corregedor - CPJR2 Delegado Corregedor - CPJR3 Delegado

Corregedor - CPJR4

Art. 3º À referida comissão compete:

- adequar o regulamento e o instrumento de avaliação contido no Anexo 1 e Anexo II se for o caso, nos

termos da legislação e da doutrina existente na atualidade;

II - divulgar no âmbito da Administração, em todos os setores em tempo hábil, as normas, regulamentos e

instrumentos pertinentes à avaliação de estágio probatório e de desempenho do servidor público;

III - enviar as fichas de avaliação à Autoridade Policial ou realizar visita as Unidades Policiais a fim de

preenchimento do formulário de avaliação;

IV - receber as fichas de avaliação encaminhadas aos chefes imediatos, e se for o caso, solicitar ao

avaliador os acertos julgados necessários, em caso de incoerência nas informações; e

V - confeccionar, emitir e encaminhar o relatório da avaliação final de desempenho dos servidores ao

Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC. § 1°. A ficha de avaliação será preenchida pela

autoridade imediatamente superior.

§ 2°. Os Delegados de Polícia Civil serão avaliados pelos Gerentes de Polícia Judiciária de sua respectiva

Região.

§ 3°. Os agentes e escrivães de polícia civil, com exercício de suas funções na GPJ2, GPJ3, GPJ4, serão

avaliados pelos respectivos Delegados Regionais.

§ 4°. Os agentes e escrivães de polícia civil, com exercício de suas funções na GPJI, ORE, GEINFO,

SUPOFC, GCGPJ e GAPOCAL, serão avaliados pelos Gerentes aos quais estejam vinculados.

Art. 4°. A Comissão de Recursos será composta por 03 (três) membros, o Presidente do Conselho

Superior de Polícia Civil, Gerente da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária e o Superintendente de

Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade, e obedecerá aos ritos e prazos de acordo com as leis

esparsas do processo administrativo estadual.

Art. 4°. A comissão de Recursos será composta por 03 (três membros, a Delegado(a) Geral Adjunto(a) de

Polícia Civil, Gerente da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária e o Superintendente de Planejamento,

Orçamento, Finanças e Contabilidade, e obedecerá aos ritos e prazos de acordo com as leis esparsas do

processo administrativo estadual. * Redação dada pela Portaria nº 0010/2016 CONSUPOC

Art. 5°. As avaliações de desempenho serão realizadas mediante a observância dos seguintes fatores: -

Assiduidade;

II - Disciplina;

III - Capacidade de Iniciativa;

IV - Produtividade;

Diário Oficial Edição Eletrônica Certificada Digitalmente Maceió - segunda-feira 65

Estado de Alagoas conforme LEI N° 7.397/2012 20 de junho de 2016

V - Responsabilidade.

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§ 1°. Na avaliação do fator assiduidade serão considerados o comparecimento regular ao trabalho, a

pontualidade e a permanência no local designado durante o expediente, o cumprimento da carga horária

estabelecida e a dedicação à execução das tarefas, evitando interrupção e interferências alheias.

§ 2°. Na avaliação do fator disciplina serão consideradas as formas em que são tratadas as pessoas no

atendimento ao público e os cuidados com os documentos, ao cargo ou a função, bem como o adequado

traje ao exercício da função, o respeito à hierarquia e o trato com urbanidade com os superiores e colegas.

§ 3°. Na avaliação do fator capacidade de iniciativa serão consideradas a independência e autonomia do

servidor na atuação dentro dos limites de sua competência, objetivando ponderar se o policial busca

orientação para solucionar problemas/dúvidas do dia a dia, se investe no autodesenvolvimento,

procurando atualizar-se, conhecer a legislação, instruções etc.

§ 4°. Na avaliação do fator produtividade serão considerados o volume e a qualidade efetiva nos trabalhos

produzidos, bem como o prazo de conclusão dos serviços executados.

§ 5°. Na avaliação do fator responsabilidade será considerada a conduta moral e ética profissional do

servidor.

§ 6°. Os fatores de avaliação a que se refere o caput deste artigo poderão ser adaptados em conformidade

com as peculiaridades das funções do cargo exercido pelo servidor avaliado.

Art. 6°. A avaliação incidirá sobre cada um dos cinco indicadores e sub-indicadores definidos nos Anexos

1 e II que integra esta portaria.

§ 1°. A cada um dos cinco indicadores serão atribuídos pontos, de O (zero) a 10 (dez), observadas as

faixas de correspondência ao nível de qualidade do desempenho, definidas nos Anexos 1 e II, nos

seguintes termos:

I - Excelente - 10,0 (dez)

II - Bom - 8,0 (oito)

III - Regular - 6,0 (seis)

IV - Insuficiente -4,0 (quatro)

§ 2°. Será considerado reprovado o servidor que na soma dos quesitos de cada fator não obtiver média 06

(seis).

Art. 7°. O servidor não aprovado no estágio probatório será submetido aos procedimentos previsto na

legislação pertinente.

Art. 8°. Para cumprir as suas atribuições, a Comissão de Avaliação de Desempenho terá acesso a toda a

documentação pertinente, bem como se utilizar de todos os meios admitidos em direito que entender

necessários.

Art. 9°. O mandato da Comissão de Avaliação de Desempenho de que trata esta Portaria terá vigência de

02 (dois) anos, podendo ser prorrogável por igual período.

Art. 10. Dar-se-á o prazo de 120 (cento e vinte) dias, a partir da publicação desta portaria, para o

encaminhamento do relatório da avaliação final de desempenho dos servidores ao Conselho Superior de

Polícia Civil - CONSUPOC, a quem compete à análise e a emissão de parecer final do relatório da

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Comissão de Avaliação de Desempenho dos Servidores em Estágio Probatório nomeados para o exercício

dos cargos de provimento efetivos da Polícia Civil do Estado de Alagoas.

Art. 11. Caso ocorra qualquer dúvida acerca da pontuação dada pela Comissão de Avaliação de

Desempenho poderá o CONSUPOC realizar instrução individual do servidor avaliado, a qual será

acompanhada do superior hierárquico imediato e se baseará em questionamentos pertinentes a sua área de

atuação.

Art. 12. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Avaliação de Desempenho do Servidor em

Estágio Probatório - CADSEP e submetidos à deliberação do Delegado Geral de Polícia Civil do Estado

de Alagoas.

Art. 13. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Gabinete da Delegacia Geral de Polícia Civil, em 24 de maio de 2016.

KÁTIA EMANUELLY CAVALCANTE CASTRO

Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil

Presidente do Conselho Superior de Polícia Civil em exercício

ANEXO I

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS

GABINETE DA DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA CIVIL

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS

ESTÁGIO PROBATÓRIO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

IDENTIFICAÇÃO

Nome: 1 Matrícula:

Cargo:

Local de Exercício (Gerência, Regional, Distrital etc.):

Data Posse:

Data Exercício:

Período Probatório:

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Data da Avaliação:

INSTRUÇÕES

- Leia atentamente cada quesito e as especificações dos critérios antes de fazer a avaliação.

2 - Registre nas colunas os pontos que, em sua opinião, mais fielmente traduzam o desempenho do

servidor, após análise criteriosa e imparcial.

3 - Caso o preenchimento do formulário não esteja sendo realizado pelo membro da Comissão junto à

Autoridade Policial ou ao superior hierárquico imediato, deverá o responsável encaminhar o aludido

documento, no prazo de (05) cinco dias úteis, a Comissão de Avaliação de Desempenho dos Servidores

em Estágio Probatório, o qual emitirá o competente relatório.

4 - Aportando-se os formulários à Presidência da Comissão de Avaliação de Desempenho dos Servidores

em Estágio Probatório, o Presidente, juntamente com seus membros, confeccionarão o Relatório

Conclusivo e encaminharão ao Conselho Superior de Polícia Civil, informando, individualmente, a

condição de cada candidato e sua respectiva nota.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

1 - Assiduidade: Frequência, regularidade, pontualidade, permanência e dedicação.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. É assíduo ao local de trabalho?

2. É pontual e permanece exercendo suas funções durante o expediente?

3. Dedica-se à execução das tarefas evitando, interrupção e interferências

alheias?

4. Comparece às reuniões administrativas convocadas pela chefia?

5. Está disponível para representar o departamento/chefia quando necessário?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR ASSIDUIDADE

AVALIADOR

2 - Disciplina: Comportamento adequado, ponderado e de acordo com os padrões estabelecidos pelo

órgão.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. Traja-se adequadamente de forma condizente com o exercício das funções do órgão?

2. Mantém a observância hierárquica e urbanidade no trato com os superiores, colegas e terceirizados?

3. Informa tempestivamente os imprevistos que impeçam o seu comparecimento ou cumprimento do

horário estabelecido?

4. Acata instruções superiores com naturalidade e presteza?

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5. Apresenta uma postura profissional em relação às autoridades, servidores e terceirizados?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR DISCIPLINA

AVALIADOR

3 - Capacidade de iniciativa: Independência e autonomia na atuação dentro dos limites de sua

competência.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. É criativo, faz sugestões e críticas construtivas?

2. Investe no autodesenvolvimento, procura atualizar-se, conhecer a legislação, instruções, etc.?

3. Busca orientação p/ solucionar problemas/dúvidas do dia-a-dia e resolve situações embaraçosas?

4. Encaminha correta e adequadamente os assuntos que fogem à sua alçada decisória?

5. Contribui para o desenvolvimento organizacional com sua experiência profissional?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR CAPACIDADE DE INICIATIVA

AVALIADOR

4 - Produtividade: Rendimento compatível às condições de trabalho, disponibilidade de

material/equipamento, prazos, etc. e qualidade do serviço na execução de suas atividades.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. Cumpre as atividades estabelecidas fazendo com presteza e qualidade?

2. Coopera e participa efetivamente dos trabalhos de equipe, revelando consciência de grupo?

3. Apresenta sugestões para aprimoramento do trabalho?

4. É bem avaliado pelos colegas de trabalho?

5. Utiliza a experiência que possui e orienta os colegas para melhor execução do serviço?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR PRODUTIVIDADE

AVALIADOR

5 - Responsabilidade: Conduta moral e ética profissional.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

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1. Age com discrição, demonstra agilidade mental, firmeza e coerência de atitudes?

2. Aprecia fatos com sensatez, clareza e ponderação. É resoluto/decidido. Decide com o propósito de

acertar?

3. Zela pelo patrimônio da Instituição?

4. Sugere a aquisição de novos equipamentos e/ou soluções que venham a melhorar o desempenho das

atividades?

5. Demonstra interesse e dedicação pelo órgão?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR RESPONSABILIDADE

AVALIADOR

TOTAL GERAL DE PONTOS

ANEXO II

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS

GABINETE DA DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA CIVIL

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS

ESTÁGIO PROBATÓRIO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

IDENTIFICAÇÃO

Nome: Matrícula:

Cargo:

Local de Exercício (Gerência, Regional, Distrital etc.):

Data Posse: Data Exercício:

Período Probatório: Data da Avaliação:

INSTRUÇÕES

- Leia atentamente cada quesito e as especificações dos critérios antes de fazer a avaliação.

2 - Registre nas colunas os pontos que, em sua opinião, mais fielmente traduzam o desempenho do

servidor, após análise criteriosa e imparcial.

3 - Caso o preenchimento do formulário não esteja sendo realizado pelo membro da Comissão junto à

Autoridade Policial ou ao superior hierárquico imediato, deverá

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o responsável encaminhar o aludido documento, no prazo de (05) cinco dias úteis, a Comissão de

Avaliação de Desempenho dos Servidores em Estágio Probatório, o

qual emitirá o competente relatório.

4 - Aportando-se os formulários à Presidência da Comissão de Avaliação de Desempenho dos Servidores

em Estágio Probatório, o Presidente, juntamente com seus membros, confeccionarão o Relatório

Conclusivo e encaminharão ao Conselho Superior de Polícia Civil, informando, individualmente, a

condição de cada candidato e sua respectiva nota.

1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

1 - Assiduidade: Frequência, regularidade, pontualidade, permanência e dedicação.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. É assíduo ao local de trabalho?

2. É pontual e permanece exercendo suas funções durante o expediente?

3. Dedica-se à execução das tarefas evitando, interrupção e interferências alheias?

4. Comparece às reuniões administrativas convocadas pela chefia?

5. Está disponível para representar o departamento/chefia quando necessário?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR ASSIDUIDADE

2- Disciplina: Comportamento adequado, ponderado e de acordo com os padrões estabelecidos pelo

órgão.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. Traja-se adequadamente de forma condizente com o exercício das funções do órgão?

2. Mantém a observância hierárquica e urbanidade no trato com os superiores, colegas e terceirizados?

3. Informa tempestivamente os imprevistos que impeçam o seu comparecimento ou cumprimento do

horário estabelecido?

4. Acata instruções superiores com naturalidade e presteza?

5. Apresenta uma postura profissional em relação às autoridades, servidores e terceirizados?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR DISCIPLINA

3 - Capacidade de iniciativa: Independência e autonomia na atuação dentro dos limites de sua

competência.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. É criativo, faz sugestões e críticas construtivas?

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2. Investe no autodesenvolvimento, procura atualizar-se, conhecer a legislação, instruções, etc.?

3. Busca orientação p/ solucionar problemas/dúvidas do dia-a-dia e resolve situações embaraçosas?

4. Encaminha correta e adequadamente os assuntos que fogem à sua alçada decisória?

5. Contribui para o desenvolvimento organizacional com sua experiência profissional?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR CAPACIDADE DE INICIATIVA

4 - Produtividade: Rendimento compatível às condições de trabalho, disponibilidade de

material/equipamento, prazos, etc. e qualidade do serviço na execução de suas atividades.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. Cumpre as atividades estabelecidas fazendo com presteza e qualidade?

2. Coopera e participa efetivamente dos trabalhos de equipe, revelando consciência de grupo?

3. Apresenta sugestões para aprimoramento do trabalho?

4. É bem avaliado pelos colegas de trabalho?

5. Utiliza a experiência que possui e orienta os colegas para melhor execução do serviço?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR PRODUTIVIDADE

5 - Responsabilidade: Conduta moral e ética profissional.

QUESITOS Excelente Bom Regular Insuficiente

1. Age com discrição, demonstra agilidade mental, firmeza e coerência de atitudes?

2. Aprecia fatos com sensatez, clareza e ponderação. É resoluto/decidido. Decide com o propósito de

acertar?

3. Zela pelo patrimônio da Instituição?

4. Sugere a aquisição de novos equipamentos e/ou soluções que venham a melhorar o desempenho das

atividades?

5. Demonstra interesse e dedicação pelo órgão?

TOTAL DE PONTOS DO INDICADOR RESPONSABILIDADE

TOTAL GERAL DE PONTOS DA COMISSÃO

Excelente – Ponto forte do servidor neste quesito.

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Bom – Situação boa do servidor neste quesito.

Regular – Situação precisa ser melhorada pelo servidor neste quesito.

Insuficiente – Ponto Fraco do servidor neste quesito.

2. AVALIAÇÃO GLOBAL DO SERVIDOR (Comissão)

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

Presidente da Comissão de Avaliação

Membro da Comissão

Membro da Comissão

Membro da Comissão

Membro da Comissão

TERMO DE CIÊNCIA DO AVALIADO

O servidor do cargo de ______________,_____________________, declara estar ciente do relatório da

Comissão de Avaliação de Desempenho de Servidor em Estágio Probatório.

Maceió/AL, xx de xxxx de 2016.

Assinatura do Servidor Avaliado

PARECER E ANÁLISE CONCLUSIVA

DO CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA CIVIL

1. DESEMPENHO DO SERVIDOR (Conselho Superior de Polícia Civil)

RESULTADO DA AVALIAÇÃO GERAL E PARECER FINAL

RESULTADO DA AVALIAÇÃO

INDICADORES COMISSÃO DE AVALIAÇÃO COMISSÃO SUPERIOR

DE DESEMPENHO PONTUAÇÃO CONSUPOC

1- ASSIDUIDADE

2- DISCIPLINA

3-CAPACIDADE DE INICIATIVA

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4- RESPONSABILIDADE

5- PRODUTIVIDADE

TOTAL DOS PONTOS

PARECER DO CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA CIVIL

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

Data:

Presidente do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

Conselheiro do Conselho Superior de Polícia Civil

2. PARECER DO CONSUPOC

APTO:( )SIM ( )NÃO

OBSERVAÇÕES:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

EM: / /

Delegado-Geral da Polícia Civil

Presidente do Conselho Superior de Polícia Civil

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16

Portaria nº 013/2016 CONSUPOC – Criação do SINPOL

PORTARIA NO 013/CONSUPOC/2016

Dispõe sobre a criação do Subsistema de Inteligência da Polícia Civil de Alagoas

- SINPOL, responsável pelas definições e difusões das diretrizes da política de

inteligência de Segurança Pública no âmbito da Polícia Civil do Estado de Alagoas.

A DELEGADA GERAL ADJUNTA DA POLÍCIA CIVIL DE ALAGOAS e Presidente em exercício do

Conselho Superior de Polícia Civil, no uso de suas atribuições e prerrogativas legais, considerando

deliberação deste Conselho, em reunião extraordinária ocorrida em 25/08/2016, por unanimidade de votos

e em conformidade com o disposto no Art. 12, inciso IV, da Lei Estadual n° 6.441, de 31 de dezembro de

2003, bem como nos termos da Lei Delegada n° 47, de 10 de agosto de 2015.

CONSIDERANDO o disposto no Decreto Federal n° 3.695, de 21 de dezembro de 2000, que cria o

Subsistema de Inteligência de Segurança Pública, inserido no Sistema Brasileiro de Inteligência nos

termos do § 2° do artigo 2° da Lei 9.883, de 07 de dezembro de 1999;

CONSIDERANDO a necessidade de um subsistema de inteligência que possa, em

face da dinâmica da Segurança Pública, realizar um permanente processamento de

dados, visando à produção e difusão de conhecimentos relativos à criminalidade e à violência;

CONSIDERANDO, por fim, a efetiva necessidade de normatizar, ampliar, integrar e otimizar a

tramitação do conhecimento e das ações dos diversos núcleos de inteligência, no âmbito da Polícia Civil

de Alagoas;

RESOLVE:

Art. 1°. Instituir o Subsistema de Inteligência da Polícia Civil de Alagoas - SINPOL, responsável pelas

definições e difusões das diretrizes da política de inteligência de Segurança Pública no âmbito da Polícia

Civil do Estado de Alagoas, tendo como baliza os preceitos da Doutrina Nacional de Inteligência de

Segurança Pública - DNISP.

Art. 2°. O SINPOL será composto da seguinte estrutura orgânica:

- Núcleo de Inteligência da Polícia Civil;

II - Divisão de Inteligência da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico;

III - Divisão de Inteligência da Delegacia de Homicídios;

IV - Divisão de Inteligência da ORE;

V - Divisão de Inteligência da GPJ1;

VI - Divisão de Inteligência da GPJ2;

VII - Divisão de Inteligência da GPJ3;

VIII - Divisão de Inteligência da GPJ4.

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§1° Fica unificado, dentro do SINPOL as assessorias de inteligência previstas na Lei Delegada N° 47 de

10 de agosto de 2015: Assessoria de Inteligência da Delegacia Geral de Polícia Civil e Assessoria Técnica

de Inteligência da Divisão Especial de Investigações e Capturas;

§ 2° Fica criado para fins de deliberações o Conselho de Inteligência do SINPOL, vide art. 90;

§ 3'A criação de novas Divisões de Inteligência e/ou Sub Divisões de Inteligência no âmbito da Polícia

Civil de Alagoas será feita após avaliação de pertinência realizada pelo Delegado Geral da Polícia Civil,

ouvido o Conselho de Inteligência do SINPOL.

Art. 30 O Núcleo de Inteligência da Polícia Civil - NIPOC terá a seguinte estrutura orgânica:

- Coordenação;

II - Coordenação adjunta;

III - Seção de Inteligência;

IV - Seção de Contra Inteligência;

V - Seção de Inteligência de Análise e Busca eletrônica;

VI - Seção de Operações de Inteligência;

VII - Seção do Laboratório de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro. Parágrafo único. A

ocupação do cargo de Coordenação do NIPOC será feito por servidores lotados no SINPOL indicados

pelo Delegado Geral, aprovado pelo Conselho de Inteligência.

Art. 4°. Compete ao Núcleo de Inteligência da Polícia Civil - NIPOC:

- Assessorar o Delegado Geral da Polícia Civil nos assuntos relacionados às atividades de inteligência de

Segurança Pública;

II - Assessorar, quando necessário, as Divisões de Inteligência e Delegados de Polícia em questões

ligadas à atividade de Inteligência;

III - Planejar, normatizar, dirigir e supervisionar a execução e a coordenação das atividades de

Inteligência e Contra Inteligência de Segurança Pública, no âmbito da Polícia Civil;

IV - Propor ao Delegado Geral da Polícia Civil a implantação, gradual e sucessiva das Divisões de

Inteligência do SINPOL;

V- Promover a avaliação de desempenho dos profissionais do setor;

VI - Zelar pela fiel observância da Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança - DNISP no âmbito do

SINPOL;

VII - Gerenciar e coordenar todas as ações e informações referentes ao combate ao crime organizado,

devendo estruturar um banco de dados de criminosos e crimes e seus respectivos padrões, devendo aquele

ser alimentado de informações pelas Divisões de Inteligência que fazem parte do SINPOL;

VIII - Produzir conhecimento e difundi-lo ao Sistema Integrado de Inteligência de Segurança Pública do

Estado de Alagoas;

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IX - Manter relação de intercâmbio de documentos e informações com outros Sistemas/Subsistemas de

Inteligência em nível Estadual e Nacional;

X - Buscar a qualificação contínua dos profissionais de inteligência que fazem parte do SINPOL bem

como daqueles que pretendam fazer parte do subsistema;

XI - Centralizar e realizar, na forma da lei, o cumprimento de decisões judiciais referentes a

interceptações telefônicas, bem como o cadastramento de operações, a fiscalização e o gerenciamento

técnico das interceptações de comunicação telefônica, ambientais, sistemas de informática e telemática,

provendo as orientações e os recursos tecnológicos necessários para que as Divisões de Inteligência

tenham acesso ao conteúdo buscado;

XII - exercer outros encargos correlatos.

Parágrafo único. O acesso ao Banco de Dados de que trata o item VII deste artigo respeitará a

compartimentação e a necessidade de conhecer, sendo disponibilizado através de níveis de acesso aos

integrantes do SINPOL.

Art. 5°. As Divisões de Inteligência que compõem o SINPOL terão a seguinte estrutura orgânica:

1 - Chefia de Inteligência;

II - Seção de Inteligência de Análise e Busca eletrônica;

III - Seção de Operações de Inteligência.

IV - Seção de Contra Inteligência.

Art. 6°. Compete as Divisões de Inteligência do SINPOL:

1 - identificar, coletar e analisar dados, eventos e informações de interesse da segurança pública e os

diversos tipos de crimes, bem como os respectivos padrões, técnicas e tendências, de forma a subsidiar as

decisões nas ações de prevenção e/ou repressão qualificadas, difundindo-os através de Relatórios de

Inteligência periódicos ao NIPOC;

II - produzir documentos de inteligência policial, em suas respectivas divisões, de

forma a assessorar e subsidiar os tomadores de decisões aos quais estão vinculados;

III - planejar e coordenar as ações operacionais táticas, estratégicas e operacional, visando à prevenção e à

repressão dos crimes em suas respectivas áreas/ competências; e

IV - exercer outros encargos correlatos.

Art. 7°. O NIPOC será subordinado, administrativamente, à Delegacia Geral da Polícia Civil, e,

tecnicamente, ao Sistema Integrado de Inteligência do Estado de Alagoas, este coordenado pela Secretaria

de Segurança Pública.

§ 10 As Divisões de Inteligência a que se refere o artigo 2° desta resolução serão subordinados

administrativamente aos Delegados de Polícia Civil responsáveis pelas Divisões de Inteligência, e

tecnicamente ao NIPOC, observando o que consta no art. 10 desta resolução.

Art. 8°. O ingresso de policiais para compor o SINPOL terá como pré-requisitos: o preenchimento de

formulário de credenciamento, que os mesmos tenham em seu currículo no mínimo curso básico de

inteligência e/ou estágios de formação, especialização e treinamento em Inteligência de Segurança

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19

Pública cujos conteúdos programáticos bem como análise do perfil, histórico profissional e a vida

pregressa do candidato, sejam aprovados de forma fundamentada pelo Conselho de Inteligência;

§1° Os candidatos habilitados a integrar o SINPOL, sempre que possível, participarão de curso de

capacitação de Inteligência de Segurança Pública e deverão permanecer pelo prazo mínimo de 03 (três)

anos na atividade de Inteligência, salvo desvio de conduta ou necessidade do interesse público, atendido o

princípio da eficiência e sempre justificando o desligamento do servidor.

§2° O desligamento do profissional de inteligência do SINPOL deverá ser apreciado e decidido pelo

Conselho de Inteligência.

§3° O desligamento do integrante do SINPOL deverá ser criterioso, e o mesmo será lotado,

preferencialmente, em local que não comprometa a finalidade do SINPOL, bem como a segurança do

agente de inteligência.

Art. 9°. O Conselho de Inteligência deverá ser composto pelo Coordenador do SINPOL, que deverá ser o

Delegado Geral de Polícia Civil, pelo Coordenador Adjunto do SINPOL, que deverá ser o Coordenador

do NIPOC, e por um representante de cada Divisão de Inteligência, devendo ser presidido pelo

Coordenador do SINPOL ou, na sua falta ou impedimento, pelo Coordenador Adjunto do SINPOL.

Art. 10. É vedado aos integrantes do SINPOL, sem prejuízo das ações de apoio e a necessidade do

interesse público, respeitando-se a Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública - DNISP:

- realizar operações policiais referentes ao policiamento ostensivo ou trabalhos rotineiros nas delegacias

de polícia, bem como atividades cartorárias, sem vínculo com as atividades de Inteligência, na

conformidade da legislação vigente;

II - exercer encargos ou missões sem que sejam submetidos a procedimento de credenciamento realizado

pelo NIPOC;

II - divulgar, por qualquer meio e sobre qualquer aspecto ou argumento, documento de inteligência,

dados, telas, métodos, procedimentos e informações relativas às atividades de interceptação de sinais,

telemática e ambiental, bem como as ações de inteligência, técnicas operacionais de inteligência e

recursos tecnológicos empregados nas operações;

IV - divulgar a localização de instalações de Divisões de Inteligência, nome, dados ou qualquer

identificação do pessoal integrante do SINPOL;

Parágrafo único. A inobservância ao disposto neste artigo ensejará a abertura de procedimento

administrativo disciplinar, de caráter sigiloso, em desfavor do servidor e de superior hierárquico que

tenha dado causa à infração, onde serão aplicadas as penas descritas na legislação específica e legislação

correlata, devendo permanecer afastado de suas funções da Inteligência enquanto perdurar a tramitação

do procedimento administrativo disciplinar.

Art. 11. Para os efeitos desta resolução deverão ser observados os seguintes conceitos:

- Atividade de Inteligência de Segurança Pública é o exercício permanente e sistemático de ações

especializadas para:

A identificação, o acompanhamento e a avaliação de ameaças reais ou potenciais na esfera de segurança

pública;

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A produção de informações e conhecimentos, em subsídio ao planejamento de ações dos órgãos a que se

refere o artigo 2° do decreto 3.695/2000;

C) Prever, prevenir, neutralizar e reprimir atos criminosos, de qualquer

natureza, atentatórios à ordem pública,

II - Atividade de contra inteligência destina-se a produzir conhecimentos para proteger a atividade de

inteligência e a instituição a que pertence, de modo a salvaguardar dados e conhecimentos sigilosos, e

identificar e neutralizar ações adversas de qualquer natureza.

III - Atividade de Operações de Inteligência de Segurança Pública é o conjunto de ações de busca,

podendo, eventualmente, envolver ações de coleta, executado para obtenção de dados protegidos e ou

negados de difícil acesso que exige, pelas dificuldades e ou riscos, um planejamento minucioso, ou um

esforço concentrado, e o emprego de pessoal, técnica e material especializado.

Art. 12. Para fins procedimentais, orientações e modelos de documentos de inteligência deverá ser

consultado o Regimento Interno do SINPOL, elaborado pelo NIPOC, ouvido o Conselho de Inteligência.

Parágrafo Único. Cada Divisão de Inteligência deverá receber uma cópia do regimento Interno do

SINPOL bem como da DNISP atualizada, ficando a cargo do NIPOC sua difusão.

Art. 13. Em caso de publicação oficial, o agente de inteligência deverá ser identificado através de sua

matrícula funcional, de modo que não seja exposto. Art. 14. Fica proibida a elaboração de Relatórios de

Inteligência e/ou outros documentos específicos da Atividade de Inteligência no âmbito da Polícia Civil

de Alagoas sem que sejam confeccionados pelo NIPOC ou pelas Divisões de Inteligência previstas nesta

resolução.

Art. 15. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Gabinete da Delegacia Geral de Polícia Civil, em 25 de agosto de 2016.

KÁTIA EMANUELLY CAVALCANTE CASTRO

Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil

Presidente do Conselho Superior de Polícia Civil em exercício

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Portaria nº 014/2016 CONSUPOC – Carga pessoal de arma de fogo

PORTARIA Nº 014/CONSUPOC/ 2016

Dispõe sobre a regulamentação da cautela da carga pessoal de armas de fogo, munições e coletes

balísticos pertencentes ao patrimônio da Polícia Civil de Alagoas e dá outras providências.

A DELEGADA GERAL ADJUNTA DA POLÍCIA CIVIL DE ALAGOAS e Presidente em exercício do

Conselho Superior de Polícia Civil, no uso de suas atribuições e prerrogativas legais, considerando

deliberação deste Conselho, em reunião extraordinária ocorrida em 25/08/2016, por unanimidade de votos

e em conformidade com o disposto no Art. 12, inciso IV, da Lei Estadual n° 6.441, de 31 de dezembro de

2003, bem como nos termos da Lei Delegada n° 47, de 10 de agosto de 2015.

CONSIDERANDO que a Lei Federal 10.826, de 22 de dezembro de 2003, alterada pelas Leis Federais n°

10.867, de 12 de maio de 2004, e n° 10.884, de 17 de junho de 2004, que dispõe sobre o Sistema

Nacional de Armas - SINARM, estabelecendo condições para o registro, posse e comercialização de

armas de fogo e munições, definindo crimes e dando outras providências;

CONSIDERANDO que o Decreto Federal 5.123, de 11 de julho de 2004, que regulamenta a Lei Federal

10.826 em seu art. 33, § 10, estabelece competência para o Delegado Geral para regular por meio de

norma específica o porte de armas de fogo por Policiais Civis;

RESOLVE:

Aprovar e determinar a adoção das normas de regulamentação para cautela do acervo bélico pertencente

ao patrimônio da Polícia Civil de Alagoas, com base no Decreto Lei Federal n° 5.123, de 01/07/2004, que

regulamentou a Lei n° 10.826, de 22/12/2003.

CAPÍTULO I

Da Finalidade

Art. 10. Esta Portaria destina-se a regular os procedimentos relativos à carga pessoal de armas de fogo,

munições e coletes balísticos pertencentes ao patrimônio da Policia Civil de Alagoas.

CAPÍTULO II

Da Competência

Art. 2°. O Delegado Geral, por intermédio do Gerente do GEINFO/ PC-AL, é a

autoridade competente para autorizar a carga de armas de fogo, munições, algemas e Coletes Balísticos

pertencentes a Polícia Civil de Alagoas, para uso individual, a bem do serviço público.

Parágrafo Único: É de responsabilidade dos Delegados de Polícia, enquanto titulares das repartições

policiais, manter informado a NURRCAME/ GEINFO/ PC-AL, a carga de material bélico e quaisquer

alterações que por ventura ocorram com as armas, coletes balístico, munições e demais matérias bélicos

sob sua responsabilidade, tais como: mudança do detentor de carga, quebra, roubo, extravio e furto.

I. Para o caso de extravio, roubou ou furto deve o mesmo ainda:

Registrar BO consubstanciado, narrando todo o fato acontecido, além de juntar testemunhas, quando

existir;

Comunicar o fato ao Delegado Geral de Polícia Civil.

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I. No caso de mudança de titularidade da unidade policial, o delegado terá

que transferir a carga bélica pertencente à unidade policial a qual está deixando ao seu sucessor, bem

como a respectiva comunicação de tal ato ao NURRCAME/ GEINFO/PCAL, no prazo de 10 (dez) dias

úteis, contados a partir da publicação da portaria de transferência de unidade no Diário Oficial do Estado.

CAPÍTULO III

Da Autorização e Critérios para Carga Pessoal de arma de Fogo pertencentes a

Policia Civil de Alagoas

Art. 30. A autorização para carga pessoal de arma, munição e colete pertencentes ao patrimônio da Polícia

Civil de Alagoas será emitida pelo Delegado Geral mediante requerimento formal do interessado, via

protocolo institucional.

Art. 4°. As autorizações mencionadas neste capítulo podem ser revogadas a qualquer tempo observando

as condições de cancelamento de autorização constantes no Artigo 10, pelo Delegado Geral de Polícia

Civil, devendo ser informado o titular da carga pessoal para sua devolução, por telefone, por e-mail e, por

diário oficial, nesta ordem.

Art. 5°. As cautelas de materiais bélicos (armas, munições, coletes balísticos, algemas etc.), serão

confeccionadas e emitidas em programa computacional próprio pelo NURRCAME/ GEINFO, sendo

devidamente assinadas pelo Gerente do GEINFO/ PC-AL e pelo Assessor Técnico responsável pelo

NURRCAME.

Art. 6°. Após autorizado, o detentor da carga pessoal deverá assinar o termo de Responsabilidade no

NURRCAME/GEINFO/ PC-AL.

Art. 7°. São requisitos a serem observados para a cautela permanente de armas pertencentes a Policia

Civil de Alagoas:

Será autorizada apenas a carga de 01 (uma) arma de fogo de porte (pistola ou revolver); 01 (um) Colete

Balístico; e até duas cargas completas de munições por armamento;

É vedada a Carga Pessoal de caráter permanente de armas longas (carabina, fuzil, metralhadora, escopeta

e submetralhadora) pertencentes ao patrimônio da Polícia Civil, salvo autorização do Conselho Superior

de Polícia em comprovação de casos excepcionais;

O detentor da carga deve atender as seguintes condições;

Estar na condição de Ativo;

Não estar afastado do serviço, sob prescrição medica por doenças psiquiátricas de qualquer espécie, por

proibição ou recomendação restritiva quanto ao uso de arma de fogo;

C) Não estar cumprindo condenação por decisão judicial transitada em julgado pela prática de infração

penal cometida com violência, grave ameaça ou contra a incolumidade pública;

Não possuir dependências de substâncias químicas ou outras que causem dependência fisica ou psíquica

ou provoquem alteração no desempenho intelectual ou motor, comprovado por laudo;

Não estar sub-judice por crime contra a segurança do Estado.

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CAPÍTULO IV

Das Obrigações do detentor de Carga Pessoal

Art. 8°. São obrigações do detentor da carga de arma, munições e colete balístico pertencente a Policia

Civil de Alagoas:

1. Atualizar sua cautela, uma vez por ano, até o décimo dia útil subsequente

ao seu vencimento, sob pena de revogação da autorização;

II. Não emprestar a arma sob sua cautela, sendo esta de caráter individual

e intransferível;

III. Mantê-la (o) em boas condições e bom estado de conservação e uso,

manutenindo-a regularmente;

IV. Apresentar a arma e/ou colete a qualquer tempo quando requisitado por

seu superior hierárquico ou pelo NURRCAME/GEINFO;

V. No caso de extravio, roubo ou furto cumprir o estabelecido pelo artigo

9° desta Portaria;

VI. Guardar a arma e material bélico sempre sob sua custódia, com a devida

cautela, evitando que fique ao alcance de terceiros, principalmente de crianças e adolescentes.

Art. T. Ocorrendo extravio, roubo ou furto de material bélico que esteja sob a responsabilidade direta do

servidor policial civil, além de fazer os registros pertinentes na delegacia de polícia, o detentor usuário

deverá comunicar imediatamente o ocorrido ao seu superior hierárquico, que informará via oficio ao

NURRCAMEJ GEINFO o ocorrido, detalhando:

1. Local exato (rua, n°, bairro, cidade, estado e etc.), data e hora dos fatos;

Descrição de como ocorreram os fatos, arrolando testemunhas;

Anexação de cópia ou extrato do boletim de ocorrência.

CAPÍTULO V

Das Condições para Suspensão de Autorização de Carga Pessoal

Art. 10. A carga pessoal poderá ser suspensa mediante ato formal e escrito do Delegado Geral de Polícia

Civil, publicado no Diário Oficial do Estado, em virtude de:

Laudo da Junta Medica que contenha restrição ou proibição relativa ao porte ou ao emprego de arma de

fogo, enquanto perdurar tal circunstância;

Disparar arma de fogo, sob o efeito de álcool ou de qualquer outra substância entorpecente ou que

provoque dependência física ou psíquica;

Necessidade de remanejamento da carga bélica, para suprir eventuais lacunas na capacidade logístico/

operacional das unidades policiais;

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Ou ainda que o detentor passe a não atender a qualquer um dos critérios estabelecidos pelo Artigo 7°

desta Portaria; ou que deixe de observar as obrigações inerentes ao detentor da carga prevista no Artigo 8°

desta Portaria.

Parágrafo único. A suspensão da cautela pessoal não impede a eventual aplicação das sanções

disciplinares por infrações eventualmente perpetradas pelo detentor.

CAPÍTULO VI

Das Prescrições Diversas

Art. 11. O uso de arma de fogo de porte, curta ou de defesa pessoal, deverá ser sempre discreto e não

ostensivo, desde que a situação assim exija.

Art. 12. A inobservância ao disposto na presente Portaria sujeitará o infrator às sanções disciplinares

cabíveis, sem prejuízo de outras cominações legais que couberem ao caso.

Art. 13. Os casos omissos serão solucionados pelo Delegado Geral de Polícia Civil, ouvindo-se o gerente

do GEINFO/PC-AL.

Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se todas as disposições em

contrário.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Gabinete da Delegacia Geral de Polícia Civil, em 25 de agosto de 2016.

KÁTIA EMANUELLY CAVALCANTE CASTRO

Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil

Presidente do Conselho Superior de Polícia Civil em exercício

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INSTRUÇÕES NORMATIVAS:

Instrução Normativa nº 002/2012 – CONSUPOC – Homologação de TAC

INSTRUÇÃO NORMATIVA no 002/2012 - CONSUPOC

Altera o art. 40 da Instrução Normativa n° 01/2008, a qual dispõe sobre a adoção do Termo de

Compromisso de Ajustamento de Conduta, como solução a incidentes disciplinares.

O CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA CIVIL, presidido pelo DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA

CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais, notadamente às disposições,

contidas no artigo 12, inciso IV da Lei Estadual n° 6.441 de 31/12/2003, bem como nas RESOLUÇÕES

no 121/CONSUPOC/2008 e no 430/2012 - CONSUPOC;

CONSIDERANDO a necessidade de garantir a pronta resposta a incidentes que envolvam servidores da

Polícia Civil do Estado de Alagoas;

CONSIDERANDO que nem todas as ocorrências apresentam lesividade efetiva à regularidade do serviço,

dano ao erário ou comprometimento real de princípios que regem a Administração Pública;

CONSIDERANDO que o princípio objeto do DIREITO DISCIPLINAR não é necessariamente punir,

mas corrigir; CONSIDERANDO que a própria Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n°

101/2000, art. 10, § 10) dá ênfase às ações preventivas e corretivas;

CONSIDERANDO que a doutrina do DIREITO DISCIPLINAR recepciona o princípio da oportunidade,

pelo qual o gestor pode encontrar soluções alternativas que atendam ao fim do controle da disciplina;

CONSIDERANDO que a razoabilidade, a proporcionalidade, a economicidade e a eficiência são,

também, princípios de Direito que regem as ações das autoridades e do Poder Público;

RESOLVE INSTRUIR aos Corregedores de Polícia Judiciária do Estado de Alagoas, para, no exercício

de suas funções, o que se segue:

Art. 1º Podem ser elaborados Termos de Compromisso de Ajustamento e Conduta - TAC, quando

presentes indicativos no seu conjunto a ausência de efetiva lesividade ao erário e/ou ao serviço público.

Parágrafo 1º - Para efeito do que dispõe o caput, serão considerados, em especial, o princípio da bo -fé; se

o fato não foi praticado contra terceiros ou teve, diante a este, repercussão - salvo em caso de desistência;

se o fato não foi praticado em consciente afronta à autoridade legítima; se a ocorrência não gerou,

objetivamente, comprometimento à regularidade dos serviços; se o histórico funcional e a manifestação

da chefia imediata abonam a conduta do funcionário.

Parágrafo 2º- Incluem-se para fins deste artigo, as transgressões disciplinares puníveis com pena

repreensão, advertência e suspensão em que a pena mínima in abstrato cominada para infrações descritas

na Instrução Normativa n° 02/GS/92, seja igual ou inferior a 02 (dois) dias.

Art. 2°- Para o efetivo atendimento do sentido desta medida disciplinar, alternativa ao processo

administrativo e consequente punição, deverão os Corregedores de Polícia Judiciária considerar, sempre,

a possibilidade de resultado, especialmente a reeducação do servidor, mediante a correta e

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26

imediata compreensão dos seus deveres e proibições, bem como a melhoria da qualidade do serviço por

ele desempenhado.

Art. 3º O compromisso de ajustamento de conduta poderá ser formalizado antes ou durante do feito

administrativo disciplinar, presentes os pressupostos apontados nos parágrafos 10 e 20 do art. 10 desta

Instrução Normativa.

Parágrafo único- Acaso já instruído o procedimento administrativo disciplinar, o relatório poderá

recomendar à adoção da medida ora normatizada.

Art. 4º- O compromisso de ajustamento de conduta deverá ser firmado na presença de advogado ou, na

ausência deste, de defensor dativo nomeado para o ato, onde após, será submetido à homologação do

Corregedor-Geral da Polícia Civil do Estado de Alagoas.

Art. 5º- O extrato do compromisso firmado será publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas,

preservando-se, no entanto, a identidade do compromissário, devendo constar somente a matrícula

funcional do servidor, para fins de identificação e publicidade do ato praticado.

Art. 6º- O servidor compromissário não poderá se valer do mesmo benefício concedido pela presente

Instrução Normativa, no caso da prática de nova transgressão disciplinar de qualquer natureza

administrativa, pelo prazo de 02 (dois) anos a contar da data da publicação da homologação do

compromisso de ajustamento de conduta firmado, denominado período de provas, sem prejuízo do

restabelecimento da ação disciplinar, respeitados os prazos prescricionais previstos em lei.

Parágrafo único- A lavratura de termo de compromisso de ajustamento de conduta não acarretará

antecedentes funcionais ao servidor compromissário, servindo a anotação em sua ficha funcional apenas

para que o servidor não se aproveite do mesmo benefício, antes do término do prazo de provas previsto in

fine do caput deste artigo.

Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições

contrárias.

Sala das Sessões do Conselho Superior de Polícia Civil, em Maceió, 13 de setembro de 2012.

PAULO CERQUEIRA

Presidente do CONSUPOC Delegado-Geral da Polícia Civil

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Instrução Normativa nº 001/2015 – CONSUPOC – Central I, II, III

INSTRUÇÃO NORMATIVA - CONSUPOC n° 001/2015

Regulamenta o funcionamento das Centrais de Flagrantes I, II e III de Maceió, e dá outras providências.

O CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA CIVIL, presidido pelo Delegado Geral da Polícia Civil do

Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais, notadamente às disposições contidas no artigo 133

da Lei 3.437/75:

CONSIDERANDO a premente necessidade de descentralização e consequente melhoria do atendimento

policial à população:

O DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições

e prerrogativas legais, considerando o que consta na Lei Delegada n° 44, de 8 de abril de 2011,

objetivando realizar a materialização da supremacia do interesse público, buscando, sobretudo, em

cumprimento aos princípios da legalidade e eficiência, otimizar a prestação dos serviços de segurança

pública a toda a sociedade, RESOLVE:

Art. 1°-As Centrais de Flagrantes de Maceió 1,11 e 11 terão as seguintes atribuições: a realização de

levantamento preliminar em locais de crimes; a lavratura de Autos de Prisão em Flagrante Delito; Autos

de Apreensão de Adolescentes Infratores; Termos Circunstanciados de Ocorrência (T.C.O.); Boletins de

Ocorrência (B.O.); Boletins de Ocorrência Circunstanciada (B.O.C.);Autos de Apreensão de materiais

(sem autoria definida) e a formalização do cumprimento de mandados de prisão; desde que relativos a

fatos ocorridos na circunscrição desta Capital e de toda a sua região metropolitana, com as ressalvas

previstas nesta portaria:

§ 1° - Durante o horário de expediente dos dias úteis (8h às 18h), os autos de prisão em flagrante delito e

demais procedimentos previstos no caput, relativos a crimes cometidos contra a mulher, ocorridos na

capital, deverão ser lavrados nas Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher da Capital;

§ 2° - Durante o horário de expediente dos dias úteis (8h às 18h), os Autos de Prisão em Flagrante Delito,

Autos de Apreensão de Adolescentes Infratores, Termos Circunstanciados de Ocorrência, Boletins de

Ocorrência Circunstanciada, formalização de cumprimento de mandados de prisão e autos de apreensão

de materiais (sem autoria definida), caso sejam relativos a fatos ocorridos nos municípios pertencentes à

região metropolitana de Maceió, deverão ser lavrados nas respectivas delegacias em cuja circunscrição se

der a ocorrência policial, ou nas próprias Centrais de Flagrantes por determinação superior;

§ 3° - Durante o horário de expediente dos dias úteis (8h às 18h), os Termos Circunstanciados de

Ocorrência, formalização de cumprimento de mandados de prisão e autos de apreensão de materiais (sem

autoria definida), caso sejam relativos a fatos ocorridos em Maceió, deverão ser lavrados nas respectivas

delegacias de polícia em cuja circunscrição se der a ocorrência policial, ou nas próprias Centrais de

Flagrantes por determinação superior;

§ 4° - Os autos de prisão em flagrante delito e demais procedimentos relativos a homicídios consumados,

ocorridos em Maceió, deverão ser lavrados pelas equipes plantonistas da Delegacia de Homicídios da

Capital;

§ 5° - Nas hipóteses previstas neste artigo, quando da ausência ou impedimento do delegado titular da

circunscrição onde se der a ocorrência, o procedimento será lavrado na unidade policial com atribuição

legal para substituí-la.

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Art. 21 - A Central de Flagrantes de Maceió I, com sede na Av. Fernandes Lima, si n°, Farol, nesta

capital, funcionará todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados, ininterruptamente, em regime

de plantão de 24 horas.

§ 1° - A Central de Flagrantes de Maceió I terá como circunscrição a área abrangida pelos seguintes

distritos policiais: 4° D.P. da capital, 50 D.P. da capital, 70 D.P. da capital, 9° D.P. da capital, 12° D.P. de

Rio Largo, 130 D.P. de Paripueira, 140 D.P. de Satuba, 150 D.P. de Santa Luzia do Norte, 160 D.P. de

Coqueiro Seco, 170 D.P. de Marechal Deodoro, 180 D.P. de Barra de São Miguel, 19° D.P. de Barra de

Santo Antônio, 20° D. P. de Messias, 22° D.P. da capital, 23º D.P. de Pilar, 24° D.P. de Rio Largo, 250

D.P. de Fernão Velho.

§ 2° - A Central de Flagrantes 1 de Maceió contará diariamente com 02 (duas) equipes - ALFA e BETA,

totalizando 08 (oito) equipes plantonistas fixas, sendo que tais equipes deverão se revezar nos plantões de

24 horas, conforme escala a ser publicada mensalmente no D.O.E. pela Diretoria de Polícia Judiciária

Metropolitana, e cada equipe terá a seguinte composição:

- 02 (dois) Delegados plantonista:

11 - 06 (seis) policiais para Cartório:

III - 02 (dois) policiais responsáveis pela recepção da Central de Flagrantes:

IV - 02 (dois) policiais responsáveis pela carceragem:

V - 03 (três) policiais para operar o SISPOL;

VI - 01 (um) policial responsável pela Identificação Criminal:

VII - 02 (dois) policiais responsáveis pelas VTR5:

VIII - 06 (seis) policiais operacionais.

§ 3°- Após o término do plantão de 24 horas na Central de Flagrantes 1, as equipes plantonistas terão

direito a 72 horas de repouso:

§ 40 - Cada equipe plantonista na Central de Flagrantes de Maceió 1 deverá ser substituída pela respectiva

equipe escalada para o plantão subsequente, e na passagem do plantão de uma equipe para a outra, deverá

ser realizada a devida conferência do inventário e dos demais materiais pertencentes àquele órgão;

§ 5°-Após o término do plantão na Central de Flagrantes de Maceió 1, cada equipe escalada, que estiver

assumindo o plantão subsequente, deverá proceder à entrega, aos respectivos destinatários, de todos os

procedimentos lavrados e materiais eventualmente apreendidos durante o plantão anterior, salvo motivo

de força maior ou caso fortuito; bem como deverá cada equipe escalada, que estiver assumindo o plantão

subsequente, receber o(s) preso(s) custodiado(s) na carceragem da Central de Flagrantes de Maceió;

§ 6° - Funcionará na Central de Flagrantes de Maceió 1, durante 24 horas, ininterruptamente, o serviço de

identificação criminal;

§ 7° - Quando houver atividade desportiva, jogo de futebol, no Estádio Rei Pelé, será deslocada, com

duas horas de antecedência ao evento, uma equipe da Central de Flagrantes 1, composta por 01 (um)

delegado, 01 (um) escrivão e 05 (cinco) agentes de polícia, para ficar de prontidão naquele estádio até 02

(duas) horas após o término do jogo.

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Art. 30 - As Centrais de Flagrantes de Maceió II e III, a primeira com sede provisória no CODE, situado

na Av. Gustavo Paiva, Mangabeiras, será transferida posteriormente para o prédio onde atualmente

funciona a delegacia do 6° DP, localizado na Av. Pilar, s/n, Cruz das Almas, e a segunda com sede anexa

ao prédio da delegacia do 8° DP desta capital, situada na Av. Norma Pimentel s/n°, nesta capital,

funcionarão todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados, em regime de plantão de 14 horas, no

período compreendido entre 18h e 8h.

§ 1° - A Central de Flagrantes de Maceió II terá como circunscrição a área abrangida pelos seguintes

distritos policiais: 1° D.P. da capital, 2° D.P. da capital, 3° D.P. da capital, 6° D.P. da capital.

§ 20 - A Central de Flagrantes de Maceió III terá como circunscrição a área abrangida pelos seguintes

distritos policiais: 80 D.P. da capital, 100 D.P. da capital, 11° D. P. da capital, e 21° D.P. da capital;

§ 30 Os plantões nas Centrais de Flagrantes II e III ficarão sob responsabilidade dos delegados e

respectivas equipes das delegacias distritais e especializadas, da capital e sua região metropolitana,

conforme escala a ser publicada mensalmente pela DPJM:

§ 4°- Após o termino do plantão de 14 horas nas Centrais de Flagrantes II e III, cada equipe plantonista

terá direito a 48 horas de repouso:

§ 50 - Cada equipe plantonista das Centrais de Flagrantes II e III deverá, até o final do plantão, proceder à

entrega de todos os procedimentos e eventuais materiais apreendidos, aos respectivos órgãos

destinatários; bem como deverão, ao final do plantão, às 8h, repassar todos os indivíduos presos durante o

plantão à equipe da Casa de Custódia da Polícia Civil, a qual deverá comparecer diariamente, no referido

horário, àquelas Centrais de Flagrantes para esse fim;

Art. 40 - Durante os dias úteis, no período compreendido entre 18h e 8h, e, nos finais de semana e

feriados, durante as 24 horas, as diligências relativas aos levantamentos preliminares de Crimes Violentos

Letais e Intencionais (C.V.L.I.), supostos suicídios, supostos afogamentos, supostas mortes clínicas, e

acidentes de trânsito (com morte), ocorridos nos municípios pertencentes à região metropolitana de

Maceió, deverão ser realizadas pelas equipes plantonistas da Central de Flagrantes de Maceió 1,

obedecendo-se a sequência própria, de acordo com a ordem de comunicação da ocorrência por parte do

CIODS.

§ 10 - Durante o horário de expediente dos dias úteis (8h às 18h), as diligências relativas aos

levantamentos preliminares de supostos suicídios, supostos afogamentos, e supostas mortes clínicas,

ocorridos em Maceió, deverão ser realizadas pelas equipes das respectivas delegacias distritais, onde se

der a ocorrência.

§ 20 - Durante o horário de expediente dos dias úteis (8h às 18h), as diligências relativas aos

levantamentos preliminares de Crimes Violentos Letais e Intencionais (C.V.L.I.), supostos suicídios,

supostos afogamentos, supostas mortes clínicas, acidentes de trânsito (com morte), ocorridos nos

municípios pertencentes à região metropolitana de Maceió, deverão ser realizadas pelas equipes das

respectivas delegacias distritais, onde se der a ocorrência.

§ 30 Durante os dias úteis, no período compreendido entre 18h e 8h, e, nos finais de semana e feriados,

durante as 24 horas, as diligências relativas aos levantamentos preliminares de homicídios (consumados),

ocorridos no município de Maceió, deverão ser realizadas pelas equipes plantonistas da Delegacia de

Homicídios da Capital.

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§ 40 - Durante o horário de expediente dos dias úteis (8h às 18h), as diligências relativas aos

levantamentos preliminares de acidentes de trânsito, com ou sem morte, ocorridos na capital, deverão ser

realizadas pela equipe da Delegacia de Acidentes e Delitos de Trânsito da Capital.

Art. 50 - Os Servidores designados para exercerem suas funções na Recepção das Centrais de Flagrantes

de Maceió promoverão o atendimento inicial e a distribuição das ocorrências, obedecendo-se a sua ordem

de chegada, visando o encaminhamento à apreciação do(s) respectivo(s) delegado(s) plantonista(s) ou à

sala do pessoal do SISPOLWEB, conforme o caso, devendo sempre ser priorizado o atendimento às

gestantes, idosos e portadores de necessidades especiais, nos termos da Lei.

§ 10 - As ocorrências trazidas às Centrais de Flagrantes por agentes de segurança pública deverão ser

encaminhadas a um dos cartórios, conforme a ordem de chegada,

§ 20 - As vítimas deverão aguardar atendimento em sala apropriada, de modo que não seja exposta a

constrangimentos de qualquer natureza.

§3° - Após ser ouvido preliminarmente pelo delegado plantonista, havendo indícios mínimos de autoria,

prova da materialidade do ilícito penal e estado Flagrancial, deverá ser registrado o respectivo Boletim de

Ocorrência no SISPOLWEB; em seguida, a partir do SISPOLWEB, deverá ser gerado o procedimento

legal cabível (no formato tradicional ou no formato audiovisual, conforme o caso, a critério da autoridade

policial);

§ 40 - Após a conclusão das oitivas do condutor e testemunha(s), os mesmos serão liberados mediante

entrega do respectivo termo de depoimento devidamente assinado;

§ 50 - As equipes cartorárias, em cada uma das Centrais de Flagrantes, atuarão de modo sequencial, ou

seja, as ocorrências serão direcionadas para cada uma delas alternadamente, de modo que a divisão dos

trabalhos seja equânime e não haja sobrecarga de nenhuma delas;

Art. 7° - Nos dias úteis, durante o período de expediente, entre 8h e 18 h, todas as unidades policiais do

Estado de Alagoas deverão confeccionar Boletins de Ocorrência, independente do local onde tenha

ocorrido o fato noticiado, ressalvado os casos previstos na Portaria N° 0074/2013-DGPC/GD, publicada

no DOE em 22/01/2013.

Parágrafo Único - Nos dias úteis, a partir das 18h às 8h, bem como nos finais de semanas e feriados,

durante as 24h, as unidades policiais plantonistas, ou seja, Centrais de Flagrantes e Delegacias Regionais

de Polícia deverão confeccionar Boletins de Ocorrência, independente do local onde tenha ocorrido o fato

noticiado.

Art. 8° - Nos dias úteis, no período compreendido entre 8h e 18h, nos finais de semana e feriados, os

Autos de Apreensão em flagrante de Ato Infracional e Boletins de Ocorrência Circunstanciado, relativos a

atos infracionais cometidos por adolescente(s), ocorridos na capital e região metropolitana, deverão ser

lavrados na Central de Flagrantes I;

§ 10 - Nos dias úteis, nos finais de semana e feriados, no período compreendido entre 18h e 8h, os Autos

de Apreensão em flagrante de Ato Infracional e Boletins de Ocorrência Circunstanciado, relativos a atos

infracionais cometidos por adolescente(s), ocorridos na capital e na sua região metropolitana, deverão ser

lavrados nas Centrais de Flagrantes I, II e III, de acordo com sua respectiva circunscrição.

§ 2° - Os adolescentes infratores que não possuam documentos de identificação civil deverão ser

identificados no sistema AFIS, e em seguida, após serem autuados e submetidos a exame de corpo de

delito junto ao IML, deverão ser encaminhados à Delegacia Especial da Criança e do Adolescente da

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Capital, juntamente com uma via do respectivo procedimento e eventuais materiais apreendidos, onde

deverão permanecer custodiados à disposição do Poder Judiciário e do Ministério Público;

§ 30 - Na impossibilidade de realização do exame de corpo de delito mencionado no caput deste artigo,

deverá ser lavrada certidão acerca de tal circunstância, a qual suprirá o referido exame no tocante à

admissão do adolescente infrator na carceragem da Delegacia Especial da Criança e do Adolescente da

Capital;

§ 40 - A Delegacia Especial da Criança e do Adolescente da Capital deverá receber, todos os dias, durante

as 24 horas, os menores infratores autuados nas Centrais de Flagrantes de Maceió, por prática de atos

infracionais na capital e em sua região metropolitana, nas condições mencionadas neste artigo.

Art. 90 - Caberá ao(s) coordenador (es) das Centrais de Flagrantes de Maceió o exercício das seguintes

funções: 1- Primar pela limpeza e conservação dos prédios onde funcionarão as Centrais de Flagrantes; II-

Zelar pela manutenção do patrimônio colocado à disposição das Centrais de Flagrantes; III- Delegar

atribuições acerca das atividades a serem desempenhadas pelo pessoal encarregado dos serviços gerais;

IV- Manter as Centrais de Flagrantes guarnecidas dos materiais de uso e consumo indispensáveis ao seu

funcionamento; V- Comunicar à DPJM e/ ou diretamente a esta DGPC, acerca de eventuais demandas

necessárias ao bom funcionamento das Centrais de Flagrantes de Maceió.

Art. 10 - Durante os plantões, a carceragem das Centrais de Flagrantes I, II e III de Maceió ficará sob a

responsabilidade do(s) agente(s) de polícia civil designado para tal mister, devendo a entrada e saída de

presos ser permitida somente mediante a apresentação de documento formal subscrito pela Autoridade

Policial responsável.

Art. 11 - Nas hipóteses de auto de prisão em flagrante delito com arbitramento de fiança por parte da

autoridade policial plantonista nas Centrais de Flagrantes de Maceió 1, II e III, caso seja paga a fiança em

favor do autuado, mediante dinheiro em espécie, ao final do plantão tal quantia pecuniária deverá ser

encaminhada, pela equipe que assumir o plantão subsequente, à respectiva delegacia destinatária, sendo

que a autoridade policial titular desta última ficará responsável pelo seu depósito em conta bancária à

disposição do Poder Judiciário.

Parágrafo Único - Nas hipóteses de auto de apreensão de dinheiro em espécie, títulos de crédito, metais

preciosos, outros bens e valores, nas Centrais de Flagrantes de Maceió 1, II e III, deverão os mesmos ser

encaminhados à respectiva delegacia destinatária, sendo que a autoridade policial desta última ficará

responsável por sua custódia ou, se for o caso, pelo seu depósito em conta bancária à disposição do Poder

Judiciário.

Art. 12 - Nos finais de semana e feriados, em que haja plantão no Poder Judiciário, caso seja realizada

prisão em cumprimento a mandado judicial expedido por juízo desta capital ou do interior, ou até mesmo

por juízo de comarca pertencente a outro Estado da Federação, a autoridade policial plantonista nas

Centrais de Flagrantes deverá comunicá-la ao juiz plantonista (via e-SAJ), com a maior brevidade

possível, de acordo com o local onde a prisão for efetuada.

§ 1° - Na hipótese da prisão ser efetuada nos finais de semana ou feriados, em que haja plantão no Poder

Judiciário, caso seja realizada em cumprimento a mandado judicial expedido por juízo desta capital ou de

comarca pertencente à região metropolitana, cuja comunicação por algum motivo não possa ser realizada

via e-SAJ, a autoridade policial plantonista nas Centrais de Flagrantes de Maceió deverá comunicá-la,

com a maior brevidade possível, por meio físico, ao Juízo de Direito que expediu o respectivo mandado.

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§ 2° - Na hipótese da prisão ser efetuada em dias úteis, em que não haja plantão no Poder Judiciário, caso

seja realizada em cumprimento a mandado judicial expedido por juízo desta capital ou de comarca

pertencente à região metropolitana, cuja comunicação não possa ser realizada via e-SAJ, a autoridade

policial plantonista nas Centrais de Flagrantes de Maceió deverá comunicá-la, com a maior brevidade

possível, por meio físico, ao Juízo de Direito que expediu o respectivo mandado.

§ 3° — Em todos os casos previstos neste dispositivo o(s) preso(s), deverá(ão) ser recolhido(s)

provisoriamente na Casa de Custódia da Polícia Civil, até que seja providenciada sua remoção à unidade

prisional mencionada no respectivo mandado de prisão.

Art. 13 — Durante os plantões as Centrais de Flagrantes de Maceió I, II e III serão alvos de visitas de 01

(um) Corregedor e sua equipe, conforme escala da Coordenadoria de Correição, onde estes atuarão de

acordo com suas respectivas atribuições.

Art. 14 — A falta ao plantão de qualquer servidor plantonista, nas Centrais de Flagrantes I, II e III, deverá

ser comunicada pela(s) respectiva(s) autoridade(s) policial (ais) plantonista(s) ao Diretor de Polícia

Judiciária Metropolitana e/ou Corregedor de Polícia Judiciária (plantonista), salvo hipótese de caso

fortuito, força maior, ou interesse da Administração Pública, de acordo com a conveniência e

oportunidade administrativa.

Art. 15 - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Sala de Reuniões do Conselho Superior de Polícia Civil, em Maceió-AL, 23 de

abril de 2015.

PAULO CERQUEIRA

Delegado Geral da Polícia Civil de Alagoas

Presidente do Conselho Superior de Polícia Civil

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Instrução Normativa nº 002/2015 – CONSUPOC – Investigação Preliminar

INSTRUÇÃO NORMATIVA— CONSUPOC n° 002/2015

Dispõe sobre a investigação preliminar de apuração de transgressões disciplinares no âmbito da Polícia

Civil do Estado de Alagoas, que passa a ser procedimento prévio de coleta e confecção de documentos

destinados à obtenção de informações indispensáveis à autoridade instauradora em vias de procedimentos

disciplinares, com fulcro no que estabelecem as Leis n°3.437/75 e 5.247/9 1.

O CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA CIVIL, presidido pelo Delegado-Geral da Polícia Civil do

Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais, notadamente às disposições contidas no artigo 133

da Lei 3.437/75,

CONSIDERANDO que diante de uma situação irregular, a envolver servidores públicos no exercício de

suas atribuições legais, caberá à Administração, por intermédio das autoridades que a representam,

promover, de pronto, a adequada e suficiente apuração, com a finalidade de restaurar a ordem pública, ora

turbada com a prática de determinada conduta infracional;

CONSIDERANDO que essa averiguação de suposta falta funcional constitui imperativo inescusável, não

comportando discricionariedade, o que implica dizer que ao se deparar com elementos que denotem a

ocorrência de irregularidade fica a autoridade obrigada a promover sua apuração imediata, sob pena de

cometer crime de condescendência criminosa, previsto no art. 320 do Código Penal;

CONSIDERANDO que, em boa parte das vezes, a notícia da prática de determinada irregularidade não se

apresenta revestida de exposição detalhada do fato supostamente ilegal, bem ainda da indicação dos

possíveis autores;

CONSIDERANDO que não se pode confundir obrigatoriedade de apuração imediata com apuração

precipitada,

CONSIDERANDO ser eventualmente necessário promover averiguações para fornecer à autoridade

instauradora o máximo possível de informações, internas e externas, a fim de amparar a decisão de

instauração ou não de procedimento disciplinar;

CONSIDERANDO que embora a norma não tenha se referido a outra forma de apuração que não a

Sindicância Administrativa ou Processo Administrativo Disciplinar, não se cogita, sob pena de afrontar os

princípios da eficiência e economicidade, dentre outros, que toda investigação para apurar qualquer

notícia de irregularidade que chegue ao conhecimento da Administração seja realizada exclusiva e

diretamente através dos prenunciados instrumentos apuratórios, com todos os ônus que lhes são inerentes

- financeiros e administrativos;

CONSIDERANDO que os procedimentos de apuração prévia, em que pese o seu aspecto reservado e

meramente inquisitorial, são perfeitamente aptos para comprovar que a autoridade cumpriu com o dever

legal de apurar a suposta irregularidade que tenha chegado ao seu conhecimento. Nesse sentido o

entendimento prelecionado por Vinícius de Carvalho Madeira: "Portanto, a autoridade que tiver ciência

de uma irregularidade é obrigada a apurá-la imediatamente, mas não precisa necessariamente instaurar

PAD ou Sindicância. Antes, pode ser feito um levantamento inicial de informações, o qual pode ser

efetuado via procedimento de investigação preliminar - também denominado de apuração prévia - ou

outro procedimento escrito que comprove que a autoridade não se quedou inerte." (Lições de Processo

Disciplinar, Editora Fortium, p. 33);

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CONSIDERANDO não serem aplicáveis à investigação preliminar os princípios constitucionais do

contraditório e da ampla defesa, pois não há nenhum servidor público sendo formalmente acusado de ter

cometido irregularidade, tratando-se tão somente de um esforço por parte da Administração no intuito de

coletar informações gerais relacionadas à suposta irregularidade então noticiada;

CONSIDERANDO que a instauração de investigação preliminar é facultativa, podendo a autoridade

instauradora dispensá-la caso entenda serem suficientes as informações contidas na notícia do fato para

ensejar a instauração de sindicância contraditória ou processo administrativo disciplinar, conforme a

natureza, a gravidade, as circunstâncias do ilícito administrativo e a pena aplicável;

CONSIDERANDO que se faz necessário ordenar e uniformizar a atuação da Corregedoria de Polícia

Civil quanto à instauração de procedimento disciplinar;

RESOLVE tomar pública a presente padronização das Investigações Preliminares no âmbito da

Corregedoria de Polícia Civil, como se segue.

Capítulo 1

DO CONCEITO E DO OBJETO

Art. 1° Esta Instrução Normativa disciplina, no âmbito da Polícia Civil do Estado de Alagoas, o

procedimento prévio, destinado à coleta e confecção de documentos destinados à obtenção de

informações necessárias à autoridade instauradora em vias de procedimentos disciplinares, com fulcro nas

Leis n°3.437/75 e 5.247191.

Art. 2° Para os fins desta Instrução, a atividade desenvolvida para atendimento do disposto no artigo 1°

será denominada Investigação Preliminar de apuração de transgressões disciplinares.

Art. 3° Objetiva-se com a investigação preliminar a obtenção de informações externas ou internas, para

amparar e instruir a decisão de instaurar ou não a sede disciplinar.

Art. 4° A investigação preliminar de apuração de transgressões disciplinares não constitui pressuposto

processual para a instauração de procedimento administrativo disciplinar no âmbito da Coordenadoria de

Correição de Polícia Judiciária de Alagoas.

Art. 5° A investigação preliminar de apuração de transgressões disciplinares é de rito inquisitorial,

instaurada pelo Delegado-Geral, bem como Corregedor-Geral da Polícia Civil, destinada a coletar

elementos para subsidiar a decisão de instaurar Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 6° A investigação preliminar de apuração deverá ser concluída no prazo de 30 (trinta) dias, sendo

admitida uma prorrogação por igual período, a critério da autoridade instauradora

Parágrafo único. Quando ocorrem circunstâncias alheias à vontade da autoridade investigante, que

impedirem ou dificultarem a conclusão do feito no prazo acima, tal fato deverá ser comunicado ao

Corregedor-Geral para deliberação.

Art. 70 A Investigação Preliminar não tem condão de interromper o prazo prescricional concedido ao

estado para aplicar penalidades administrativas.

Capítulo II

DA DENÚNCIA ANÔNIMA

Art. 81 É vedada a instauração de Investigação Preliminar baseada exclusivamente em escritos anônimos.

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§10 Não se pode repelir de plano a delação anônima, antes de verificar sua verossimilhança.

§2° Depois de realizadas as investigações, em se encontrando materialidade suficiente para instauração de

procedimento, a corregedoria deverá autuar os documentos que confirmarem a denúncia, mantendo-se a

denúncia anônima em arquivo próprio, reservado, na unidade correicional.

Capítulo III

DA DETERMINAÇÃO DA INSTAURAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Art. 9°A instrução preliminar de apuração de transgressões disciplinares poderá ser deflagrada de oficio

ou mediante requerimento.

§1° A instauração de oficio pela unidade correicional decorre dos fatos levados a seu conhecimento, ainda

que por qualquer meio, sendo vedada a utilização de denúncia anônima, as quais serão processadas nos

termos do art. 8° e parágrafos deste ato normativo.

§2° Na instauração provocada mediante requerimento, quando por pessoa natural ou representante de

pessoa jurídica, ou qualquer agente público, dirigida à unidade correicional, deverá conter, sempre que

possível, os seguintes elementos:

- nome, qualificação e endereço do requerente;

II - a descrição dos fatos a serem averiguados e a indicação do seu autor, quando conhecido;

III - indicação dos meios de prova, informações e documentos pertinentes, se houver.

§3º A instauração poderá ser provocada, também, por determinação de superior hierárquico ou

requerimento de membro do Ministério Público ou Poder Judiciário ou órgão vinculado.

Capítulo IV IV

DO REGISTRO E DO INÍCIO DO PROCEDIMENTO

Art. 10 Os documentos encaminhados à Coordenadoria de Correição noticiando supostas transgressões

disciplinares praticadas por servidores desta Polícia Civil serão protocolados, independentemente de

despacho.

Parágrafo único. Antes de instaurar qualquer instrução preliminar de apuração de transgressões

disciplinares, deverá ser observado se já existe procedimento com o mesmo objeto em tramitação. Em

caso positivo, as peças de informação serão juntadas ao procedimento instaurado.

Art. 11 O despacho que determinar a instauração da investigação preliminar de apuração de transgressões

disciplinares deverá conter:

I - a descrição sucinta do fato objeto de averiguação;

II - o nome do autor da representação;

III - o nome do servidor a quem o fato é atribuído, sempre que conhecido;

IV - o nome da autoridade designada para proceder à apuração;

V - a determinação de diligências iniciais.

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Art. 12 Se da análise do caso resultar em indícios robustos de cometimento de transgressão disciplinar, a

abertura de procedimento disciplinar contraditorial se dará de imediato, não sendo necessária a

investigação preliminar de apuração de transgressões disciplinares.

Capítulo V

ESCRITURAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Art. 13 A capa da Investigação Preliminar deverá conter:

I - o cabeçalho com a designação da corregedoria de área a que foi distribuída;

II - número do registro e o ano correspondente;

III - o nome da autoridade investigante, o assunto e a numeração de folha;

IV - a autuação.

Art. 14 Os autos dos quais resulte abertura de instrução preliminar de apuração de transgressões

disciplinares deverão, a partir da autuação, constituir dossiê próprio cujas folhas serão obrigatoriamente

numeradas e rubricadas.

Art. 15 O encerramento e a abertura de novos volumes, que não poderão exceder 200 (duzentas) folhas,

serão efetuados mediante a lavratura dos respectivos termos, prosseguindo sem solução de continuidade

no volume subsequente.

Parágrafo único. Deverá ser evitada a secção de documentos a pretexto de ter o volume atingido 200

(duzentas) folhas, podendo, neste caso, ser encerrado com mais ou menos folhas.

Capítulo VI

DA INSTRUÇÃO

Art. 16 No decorrer da instrução do procedimento, a autoridade designada para a sua execução, nos

limites de suas atribuições funcionais poderá, visando ao esclarecimento dos fatos:

I – requisitar dos órgãos e entidades da Administração Pública todos os documentos relacionados aos

fatos em apuração;

II – diligenciar diretamente junto a agentes públicos e particulares, solicitando as informações ou os

documentos que entender necessários;

III – requisitar exames periciais que entender pertinentes;

IV – convocar agentes públicos e convidar particulares a prestar esclarecimentos.

Art. 17 A expedição de ofícios, memorandos, requisições e notificações e notificações ou outros atos de

comunicação deverão seguir o modelo oficial, devendo permanecer nos autos as cópias respectivas.

Parágrafo único. Deverá constar nos atos de comunicação de que trata o caput o número da respectiva

Investigação Preliminar de apuração de transgressão disciplinar.

Art. 18 Com o término da fase de instrução, a autoridade investigante formará juízo de viabilidade quanto

à abertura ou não de procedimento disciplinar.

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37

Capítulo VII

DA CONCLUSÃO

Art. 19 A instauração de Investigação Preliminar poderá resultar: - na instauração de sindicância

administrativa disciplinar;

I - na instauração de processo administrativo disciplinar;

II – na instauração de processo administrativo disciplinar;

III - no arquivamento, com sugestão ou não de encaminhamento às chefias imediatas, no caso de condutas

compatíveis com as ações de gerenciamento de serviço.

Art. 20 Concluída a Investigação Preliminar, a autoridade investigante relatará, fundamentadamente, os

atos procedidos no feito, com a descrição pormenorizada da conduta investigada, opinando ao final por

uma das hipóteses contidas no artigo 19 desta Instrução.

§1º Deverá constar do relatório final a identificação dos servidores envolvidos, informação sobre estágio

probatório e antecedentes funcionais.

§2° Deve a autoridade referida no caput submeter sua decisão ao Corregedor-Geral que poderá,

fundamentadamente, rejeitar ou acolher os argumentos, adotando as providências legais incidentes.

Art. 21 O arquivamento se dará pelo Corregedor-Geral, por meio de despacho.

Parágrafo único. Não ocorrendo prescrição, o arquivamento da investigação preliminar de apuração de

transgressões disciplinares não será óbice a sua fundamentada reabertura, nem impedirá a propositura da

instauração de procedimento disciplinar pertinente, no caso de surgimento de novas circunstâncias ou

provas relacionadas aos mesmos fatos.

Art. 22 Corregedor-Geral poderá discordar da manifestação pelo arquivamento, fundamentadamente, caso

em que determinará continuidade ao feito ou ainda decidir pela abertura de procedimento de cunho

contraditório se entender já estarem reunidos elementos suficiente para tal.

Capítulo VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23 Esta instrução normativa entra em vigor nada data de sua publicação.

Art. 24 Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Sessões do Conselho Superior de Polícia Civil, em Maceió, 30 de junho de 2015.

PAULO CERQUEIRA

Delegado-Geral da Polícia Civil

Presidente do Conselho Superior de Polícia Civil

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Instrução Normativa nº 002/2016 – CONSUPOC – Correições

Instrução Normativa n°001/2016 – GCGPJ

Dispõe sobre o procedimento para a realização de Correições no âmbito da Polícia Civil do Estado de Alagoas.

O Gerente da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária, no uso das suas atribuições legais,

Considerando a necessidade de melhora constante na qualidade dos serviços nas unidades policiais;

Considerando a necessidade de padronizar procedimentos e pacificar o entendimento dos integrantes

deste órgão no que concerne às atividades de correição no âmbito da Polícia Civil;

Considerando o necessário acompanhamento e monitoramento da regularidade dos trabalhos desenvolvidos pelas

Unidades Policiais integrantes da Policia Civil, como mister deste órgão correicional,

RESOLVE tomar pública a presente padronização das Correições no âmbito da Gerência da Corregedoria

Geral de Polícia Judiciária, como se segue.

CAPÍTULO 1

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1°. O sistema de Correição previsto nesta Instrução Normativa compreende as atividades relacionadas a

fiscalização, orientação e apuração de possíveis irregularidades encontradas nas Unidades Policiais por meio da instauração

e condução de procedimentos correicionais.

Art. 2°. Dentre as competências legais da Gerência da Corregedoria Geral de Policia Judiciária, é atribuição deste

órgão Correicional realizar, inclusive por iniciativa própria, correições ordinárias, extraordinárias ou inspeções.

CAPÍTULO 2

DAS ESPÉCIES DE CORREIÇÃO

Art. 3º. As atividades de correição no âmbito da Gerência da Corregedoria Geral de Policia Judiciária, destinadas ao

controle da regularidade e da eficiência dos serviços e atividades policiais, serão realizadas através de:

I - correição ordinária;

II - correição extraordinária;

III - inspeção.

Art. 4°. As correições ordinárias serão realizadas pessoalmente nas unidades da Polícia Civil ao menos uma vez no

correr de cada ano, entre os meses de março a dezembro, conforme cronograma a ser estabelecido por portaria da

GCGPJ.

Parágrafo Único. O delegado que estiver respondendo pela unidade policial em que se fará correição ordinária

providenciará local adequado para a realização do trabalho pertinente.

Art. 5º. Preliminarmente às correições extraordinárias poderão ser realizadas Inspeções nas unidades policiais quando

houver necessidade de orientação sobre o desenvolvimento dos trabalhos em situação excepcional, de fiscalização

do seu funcionamento, das condições de trabalho, do desempenho das atribuições e da conduta funcional de seus

servidores.

Art. . 6°. Ao final dos procedimentos previstos no artigo 3°, itens I II, sempre será produzido relatório e encaminhado ao

Gerente da Corregedoria Geral, no qual deverá constar:

a) o dia e a hora da correição;

b) as instalações físicas e os recursos humanos da unidade policial;

c) a existência de pastas, livros arquivos eletrônicos;

d) as irregularidades detectadas nos procedimentos de polícia judiciária;

e) recomendações exaradas e fixação de prazo para resolução.

§ 1°. Quando recomendada adoção de medidas necessárias para a regularização dos erros encontrados, o(a) Corregedor(a)

deverá, ao final do prazo, solicitar da Unidade Policial informações sobre a adequação, comunicando-se ao Gerente da

Corregedoria Geral sobre o resultado.

§ 2° Somente será considerada encerrada a correição quando sanadas as falhas eventualmente detectadas.

Art. 7°. As correições e inspeções aqui previstas serão realizadas pelos corregedores de região, utilizando-se,

necessariamente, as peças contidas no anexo.

CAPÍTULO 3

DO PROCEDIMENTO

SEÇÃO 1

DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA

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Art. 80. A Correição Ordinária nas Unidades Policiais será efetuada, pessoalmente, por 01 (um) Corregedor de

Polícia Judiciária e, no mínimo, 02 (dois) policiais auxiliares.

§ 1°. O titular da Unidade Policial, ou a Autoridade Policial que estiver por esta respondendo, será notificado da

correição pelo Corregedor designado.

§ 2°. A Notificação será realizada junto ao delegado responsável pela Unidade Policial, sendo obrigação

daquela autoridade cientificar todos os servidores da mencionada Unidade Policial, devendo a Notificação

conter, como itens essenciais, os seguintes requisitos:

I - a Unidade Policial sujeita à correição;

II - o dia, local e hora do início dos trabalhos;

III - a finalidade dos trabalhos a serem desenvolvidos, concernentes às correições; Iv— cópia da Portaria que

instituir o calendário anual de correição. Art. T. Para a consecução dos trabalhos a serem desempenhados no cronograma estabelecido por portaria, deverá ser confeccionado por cada Corregedor um "Auto de Correição" contendo todas as peças exaradas durante a Correição, conforme modelos anexos, e separadas por unidade policial. Art. 10. A autoridade policial responsável pela Unidade Policial deverá:

I - dar ampla publicidade aos servidores da respectiva repartição, afixando cópia da notificação em local

apropriado, no interior do prédio; II - apresentar aos membros da Unidade de Correição Policial Civil, quando do início dos trabalhos de correição, a última transmissão de titularidade da Unidade Policial, contendo informações a respeito do inventário de todo mobiliário e demais bens do patrimônio da repartição, bem como a relação dos servidores nela lotados, e, ainda, a relação nominal dos procedimentos policiais deflagrados pela unidade, especialmente aqueles referentes aos Crimes 'Violentos Letais, disponibilizando-os à análise autoridade correicional;

III - disponibilizar um cômodo condigno para a realização dos trabalhos de correição a serem empreendidos

pelo Corregedor;

IV - cumprir com urbanidade e presteza as solicitações dos membros da Unidade de Correição.

Art. 11. Serão objeto de exame:

- livros das repartições policiais ou, em sua falta, de registros e assentamentos de instauração, remessa e

devolução de autos; II - pastas e expedientes obrigatórios, como ofícios recebidos e enviados, comunicações internas, laudos periciais, requisições ministeriais e judiciais, e outros expedientes;

III - procedimentos policiais instaurados e tramitando na repartição policial, e outros procedimentos de

qualquer natureza, cujo exame se torne necessário; IV- material objeto de apreensão policial; V - todo o mobiliário da repartição policial e quaisquer bens à sua disposição, especialmente material bélico; VI - o efetivo policial da repartição. § 1°. Nas correições ordinárias também deverão ser avaliados:

I – cumprimento dos prazos de apurações criminais;

II - cumprimento de determinações judiciais e de órgãos da Administração Superior. § 2º. Dos objetos apreciados, citados nos incisos anteriores, deve-se constar no Auto de Correição item específico para detalhamento. Art. 12. O relatório final de Correição, peça final do Auto de Correição, deverá conter: I - a denominação da Unidade Policial;

II - o nome da Autoridade Policial e de todos que, efetivamente ou eventualmente, estejam prestando serviços na

Unidade Policial que foi objeto de correição; III - nomes dos estagiários e auxiliares, inclusive de empresas terceirizadas, se houver;

IV - a observância de prazos; V - avaliação dos trabalhos realizados pela Unidade Policial objeto de correição, sobretudo a legalidade, regularidade, eficiência e qualidade; VI - irregularidades encontradas e prazo para correção. Art. 13. Caso a irregularidade constatada não seja sanada, dentro do prazo estabelecido, deverá o Corregedor comunicá-la ao Gerente da Corregedoria Geral para a instauração de procedimento disciplinar. Art. 14. Se durante a Correição já for, de pronto, constatado o cometimento de infração de dever funcional, é obrigação do Corregedor comunicar o fato imediatamente ao Gerente da Corregedoria Geral. § 1°. Constatada infração disciplinar durante período de Correição, o Gerente da Corregedoria Geral determinará a instauração do procedimento disciplinar adequado.

§ 2°. Quando da conclusão da correição mencionada no caput, será juntada cópia do relatório final aos autos do

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processo disciplinar já instaurado. Art. 15. Serão arquivadas em pasta própria no Cartório Geral da Gerência da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária os Autos de Correição com as atas de instauração dos trabalhos de correição realizados nas Unidades Policiais, para controle interno.

SEÇÃO II

DACORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Art. 16. Aplica-se à correição extraordinária, no que couber, o disposto nesta Instrução Normativa para correições ordinárias, exceto para Autos de Correição.

Parágrafo único. A correição extraordinária será realizada sempre que houver necessidade:

I - por deliberação do Conselho Superior de Polícia Civil;

II - por determinação do Delegado Geral de Polícia Civil; III - por iniciativa do Gerente da Corregedoria Geral, de oficio, ou em virtude de noticias ou reclamações relativas a falhas, omissões ou abusos que possam comprometer a atuação da Polícia Civil.

Art. 17. A Correição Extraordinária será realizada pessoalmente pelo Corregedor

da Região respectiva, de oficio, ou por recomendação do Gerente da Corregedoria

Geral de Polícia Judiciária, para a imediata apuração de abusos, erros ou omissões ocorridos fora do período das correições ordinárias.

Parágrafo único. A correição extraordinária pode abranger todas as atividades de uma unidade policial ou apenas

parte dela. Art. 18. Ao final da Correição Extraordinária será elaborado relatório circunstanciado, especificando o fato que a originou e o que foi constatado sobre ele na Unidade Policial.

SEÇÃO III

DA INSPEÇÃO

Art. 19. As visitas de Inspeção nas unidades da Polícia Civil serão realizadas pelos Corregedores da Polícia Civil, independente de prévio aviso, da qual será elaborado breve relatório circunstanciado a ser encaminhado ao Gerente da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária. Parágrafo Único. Nessas ocasiões, a equipe destacada para realizar a inspeção se apresentará a autoridade policial responsável ou a quem estiver presente no local e informará as razões da visita, solicitando os documentos necessários, quando for o caso.

CAPÍTULO 4

DO PROCEDIMENTO Art. 20. Cada visita de Correição dará origem a um "Auto de Correição" a ser confeccionado pela autoridade

correicional. Art. 21. O Auto de Correição será composto de capa, portaria de correição, formulário de identificação de cada distrito, atos realizados em cada DP, conclusão com recomendação de adequação, e outras peças que a autoridade correicional entender necessárias. Art. 22. Antes de iniciado o trabalho, deve a equipe de correição organizar todo o material necessário, inclusive as etiquetas de sinalização dos autos e os formulários constantes do anexo.

Art. 23. Deve ser observada a ordem abaixo para a realização da análise dos itens na Unidade Policial:

I - documento de passagem de serviço; II - livros da repartição Policial ou, em sua falta, de registros e assentamentos de instauração, remessa e devolução de autos;

III - pastas e expedientes obrigatórios, como ofícios recebidos e enviados, comunicações internas; IV - laudos periciais solicitados e recebidos; V - requisições ministeriais e judiciais cumpridas e pendentes; VI - identificação e guarda de material objeto de apreensão policial;

VII - descrição, controle e armazenamento de material bélico; VIII - quantidade do efetivo policial da repartição; IX - mobiliário da repartição policial e quaisquer bens à sua disposição; X - procedimentos policiais instaurados e tramitando na repartição policial, e outros procedimentos de qualquer natureza, cujo exame se torne necessário (numeração de página, diligências pendentes, identificação do local de armazenamento do material apreendido).

Parágrafo Único. Deve ser comparada a exatidão dos dados constantes no Sispol com referência a cada

procedimento policial instaurado.

Art. 24. A presença do Chefe de Cartório e da Autoridade Policial responsável é de suma importância para o

acompanhamento dos trabalhos e para eventual realização de breves esclarecimentos sobre andamento.

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Art. 25. Todos os procedimentos vistoriados serão etiquetados na capa para a identificação da existência de

inadequação, utilizando-se os termos "PENDÊNCIA" e "REGULAR", conforme modelo anexo. Art. 26. Ao final da correição será feita a listagem dos atos pendentes, identificados por descritivo fornecido ao delegado responsável pela delegacia pela equipe da Corregedoria.

Art. 27. O corregedor marcará prazo razoável:

- para a aquisição ou legalização dos livros que faltarem ou estiverem irregulares; II - para a organização dos arquivos, tombamento de móveis e utensílios; III - para emendas de erros, abusos ou omissões verificadas;

IV - para que seja dado destino legal a quaisquer bens ou valores irregularmente conservados. Art. 28. 0 não cumprimento das solicitações das Corregedorias de Polícia Judiciária pela autoridade policial da unidade correicionada poderá constituir infração a dever funcional, sujeitando-a às sanções disciplinares cabíveis, após regular tramitação de procedimento disciplinar.

CAPÍTULOS DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 29. A Gerência da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária manterá banco de dados estatísticos que permitam aferir a eficiência e a efetividade da atuação das Corregedorias de região, traçando paralelo entre irregularidades encontradas e as regularizações. Art. 30. Seguem, anexos, modelos para serem adotados nas correições e inspeções. Art. 31. Esta instrução

normativa entra em vigor nada data de sua publicação. Art. 32. Revogam-se as disposições em contrário. Gerência da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária, em Maceió, 25 de julho de 2016.

OSVALDO RODRIGUES NUNES

GERENTE

ANEXO

MODELOS DE ATOS E DOCUMENTOS

SUMÁRIO

MODELO 1: ATA DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA.............................................................2

MODELO 2: FOLHA DE CORREIÇÃO PARA OS AUTOS EM CORREIÇÃO

ORDINÁRIA.....................................................................................................................3

MODELO 3: RELATÓRIO FINAL DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA....................................4/7

MODELO 4: ATA DE CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA..................................................8

MODELO 5: RELATÓRIO PARCIAL DE CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA....................9

MODELO 6: RELATÓRIO PARCIAL DE CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA...................10

MODELO 7: RELATÓRIO FINAL DE CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA.....................11/12

MODELO 8: ATA DE INSPEÇÃO...................................................................................13

MODELO 9: DESCRITIVO DE PENDÊNCIAS A SER ENTREGUE AO DELEGADO DE

POLÍCIA .....................................................................................................................14/15

MODELO 10: ETIQUETAS DE SINALIZAÇÃO.................................................................16

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MODELO 1: ATA DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA

ATA DE VISITA CORRECIONAL ORDINÁRIA

Unidade: _____________________________________________________________.

Data:_____/______/______.

Corregedor(a): ________________________________________________________.

Policiais auxiliares: ____________________________________________________.

Procedeu-se à CORREIÇÃO ORDINÁRIA conforme previsto no ARTIGO 8º, do Capítulo III

Instrução Normativa nº 001/2016 GCGPJ. Iniciados os trabalhos passou-se a examinar, os

livros, autos e papéis da unidade policial.

___________________________/AL, _____ de _____ de ____.

_________________________________________

Corregedor(a) de Polícia Judiciária

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MODELO 2: FOLHA DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA PARA OS AUTOS CORREICIONADOS

ANÁLISE E PROVIDÊNCIAS CORREICIONAIS

IP/TCO nº______________________

QUANTIDADE DE FOLHAS: ________________

AUTORIDADE INSTAURADORA: ______________________________________

AUTORIDADE ATUAL:________________________________________________

Senhor a) Delegado(a), Comunico a V. Sa.

que os autos referenciados foram

correicionados ordinariamente nesta data e

constatada(s) a(s) impropriedade(s) abaixo

assinalada(s):1. AUTUAÇÃO: ( ) Portaria

- ( ) APF

( ) Impreciso.

( ) Incorreto.

( ) Com rasura.

( ) Sem assinatura.

Obs.:______________________________

__________________________________

_________________________________.

2. AUSÊNCIA DE TERMO DE:

( ) Declarações

( ) Depoimentos

( ) Conclusão –fls

( ) Data - fls

( ) Juntada – fls

( ) Certidão – fls

( ) Certidão do Termo de Fiança – fls.

( ) Recebimento - fls.

( ) Remessa fls.

( )Outros - Fls.______________________.

Obs.:______________________________

__________________________________

_________________________________.

3. INEXISTE ASSINATURA E/OU

RUBRICA DO(A):

( ) Delegado - fls.

( ) Escrivão - fls.

( ) Testemunha - fls

( ) Vítima – fls.

Obs.:______________________________

__________________________________

_________________________________.

4. FALTA DAS SEGUINTES PEÇAS:

( ) Auto de Qualificação.

( ) Boletim de Ocorrência.

( )Prontuário de Identificação Criminal.

( ) Laudo Pericial.

( ) Folha de Antecedentes Criminais.

( ) Auto de Apreensão.

Obs.:______________________________

__________________________________

__________________________________.

5. OUTRAS IMPROPRIEDADES:

__________________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________.

6. PRAZO PARA ADEQUAÇÃO:

Até: _____/_____/______.

Obs.:______________________________

__________________________________

__________________________________

__________________________________.

______________/AL, _____ de _____ de ____.

_________________________________________

Corregedor(a) de Polícia Judiciária MODELO 3: RELATÓRIO FINAL DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA

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RELATÓRIO DE VISITA CORRECIONAL ORDINÁRIA AO GERENTE DA

CORREGEDORIA GERAL Unidade/Município:_____________________________________________________.

Autoridade Policial Responsável: _________________________________________.

Período de realização da correição: _____/______/______ a _____/______/______.

Corregedor(a): ________________________________________________________.

I) ASPECTOS GERAIS.

1) Instalações:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

2) Prática dos Atos:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

3) Administração da Delegacia:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

3.1 Servidores

a) Nomes dos Policiais lotados na Unidade Correicionada:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

b) Outros servidores da Unidade Correicionada (estagiários, terceirizados, cedidos, etc):

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

4) Imagens da Unidade (Adicionar fotos tiradas na data da correição)

a) Vista geral da unidade (foto nº___ )

b) Vista geral das mesas de trabalho (foto nº___)

c) Vista dos escaninhos onde são acondicionados os autos que aguardam cumprimento (foto nº

____)

5) Movimentação Processual

5.1. Controle de prazos

a) O controle dos prazos dos processos é efetuado de que modo:

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_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

Observações ou recomendações do Delegado Corregedor:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

5.2. Juntada de laudos e documentos

a) Número de laudos periciais e demais documentos pendentes de juntada:

_____________________________________________________________________.

Observações ou recomendações do Delegado Corregedor:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

________________________________________________

5.3. Cumprimento das determinações judiciais

a) Número de feitos com determinações judiciais pendentes de cumprimento:

_____________________________________________________________________.

Observações ou recomendações que o Delegado Corregedor entender pertinentes:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

______________________________________________

5.4. Cadastramento no sistema informatizado

( ) em ordem.

( ) observações/recomendações:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

____________________________________________

5.5. Relatório da Autoridade Policial

a) Existem procedimentos que aguardam apenas o relatório da autoridade policial?

S ( ) N ( )

a.1) Se sim, quantos? __________________________________________________.

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Observações ou recomendações do Delegado Corregedor:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

II) LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS

Os livros estão em ordem?

S ( ) N ( )

Observações ou recomendações do Delegado Corregedor:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

______________________________________________

III) OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

1. Existe(m) alguma(s) recomendação(ões) diversa(s) do que consta nos itens anteriores para a

unidade policial cumprir?

S ( ) N ( )

2. Conclusão

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

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______________/AL, _____ de _____ de ____.

_________________________________________

Corregedor(a) de Polícia Judiciária

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MODELO 4: ATA DE CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

ATA DE VISITA CORRECIONAL EXTRAORDINÁRIA

Unidade: _____________________________________________________________.

Data:_____/______/______.

Corregedor(a): ________________________________________________________.

Policiais auxiliares: ____________________________________________________.

Procedeu-se à CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA de ofício/por determinação do Gerente da

Corregedoria Geral de Polícia Judiciária, conforme previsto no ARTIGO 17º, do Capítulo III

Instrução Normativa nº 001/2016 GCGPJ. Iniciados os trabalhos, passou-se a

examinar___________________________________________

______________________________________________________________________ da

unidade policial.

______________________/AL, _____ de _____ de ____.

_________________________________________

Corregedor(a) de Polícia Judiciária

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MODELO 5: RELATÓRIO PARCIAL DE CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

RELATORIO PARCIAL - SETOR ADMINISTRATIVO

Objeto de correição: _____________________________________________________.

I - LIVROS, REGISTROS E ASSENTAMENTOS:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

II - PASTAS E EXPEDIENTES:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

III - MOBILIÁRIO:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

IV-EFETIVO DA UNIDADE POLICIAL:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

__________________/AL, _____ de _____ de ______.

_________________________________________

Corregedor de Polícia Judiciária

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MODELO 6: RELATÓRIO PARCIAL CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

RELATÓRIO PARCIAL - SETOR DE CARTÓRIO

Objeto de correição: _____________________________________________________.

I – QUANTITATIVO DE PROCEDIMENTOS POLICIAIS INSTAURADOS EM

TRAMITACAO:

a) Inquérito policial:_____________________________________________________.

b) Inquérito policial especial:_____________________________________________.

c) TCO:______________________________________________________________.

II – REQUISIÇÕES

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

III - BENS APREENDIDOS

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

IV - LAUDOS PERICIAIS

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

V - CARTAS PRECATORIAS

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

__________________/AL, _____ de _____ de ____.

_________________________________________

Corregedor de Polícia Judiciária

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MODELO 7: RELATÓRIO FINAL CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

RELATÓRIO FINAL DE CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Unidade Correicionada:________________________________________________.

Autoridade Policial:____________________________________________________.

Servidores Públicos lotados na unidade:___________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

________________________________________________.

Nomes dos Auxiliares (estagiários, terceirizados, cedidos, etc.):________________

_____________________________________________________________________________

_______________________________________________________________.

1) OBJETO DE APURAÇÃO:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

2) ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DE CORREIÇÃO:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

________________________________________________

3) DEFICIÊNCIA:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

4) NECESSIDADES:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

______________________________________________

5) IRREGULARIDADES:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

______________________________________________

6) CONCLUSÃO:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

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_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

______________

__________________/AL, _____ de _____ de ____.

_________________________________________

Corregedor de Polícia Judiciária

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MODELO 8: ATA DE INSPEÇÃO

ATA DE INSPEÇÃO

UNIDADE POLICIAL/MUNICÍPIO: ____________________________________

DATA: _______________________________________________________________

CORREGEDOR(A):___________________________________________________

POLICIAIS AUXILIARES DA CORREGEDORIA: _______________________

_____________________________________________________________________

OBJETO DE APURAÇÃO:_____________________________________________

Procedeu-se à INSPEÇÃO conforme previsto no ARTIGO 19º, do Capítulo III Instrução

Normativa nº 001/2016 GCGPJ, motivada por

_____________________________________________________________________________

______________________________________________________________. Iniciados os

trabalhos, constatou-se a presença dos seguintes policiais de serviço na unidade policial

inspecionada______________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________.

A respeito do objeto de inspeção, verificou-se o seguinte: ________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

______________________________________________________________________.

__________________/AL, _____ de _____ de ____.

_________________________________________

Corregedor de Polícia Judiciária

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MODELO 9: DESCRITIVO DE PENDÊNCIAS A SER ENTREGE AO DELEGADO

DESCRITIVO DE PENDÊNCIAS

UNIDADE POLICIAL/MUNICÍPIO:_____________________________________

AUTORIDADE POLICIAL: ____________________________________________

Senhor a) Delegado(a),

Comunico a V. Senhoria que os autos referenciados abaixo foram correicionados

ordinariamente nesta data, e constatadas as irregularidades referidas no formulário constante em

cada procedimento. Não havendo prazos especialmente fixados, fica estabelecido o prazo de

___________ dias para cumprimento das recomendações.

Listagem dos procedimentos correicionados:

1. ________________________________________________________________.

2. ________________________________________________________________.

3. ________________________________________________________________.

4. ________________________________________________________________.

5. ________________________________________________________________.

6. ________________________________________________________________.

7. ________________________________________________________________.

8. ________________________________________________________________.

9. ________________________________________________________________.

10. ________________________________________________________________.

11. ________________________________________________________________.

12. ________________________________________________________________.

13. ________________________________________________________________.

14. ________________________________________________________________.

15. ________________________________________________________________.

16. ________________________________________________________________.

17. ________________________________________________________________.

18. ________________________________________________________________.

19. ________________________________________________________________.

20. ________________________________________________________________.

21. ________________________________________________________________.

22. ________________________________________________________________.

23. ________________________________________________________________.

24. ________________________________________________________________.

25. ________________________________________________________________.

26. ________________________________________________________________.

27. ________________________________________________________________.

28. ________________________________________________________________.

29. ________________________________________________________________.

30. ________________________________________________________________.

31. ________________________________________________________________.

32. ________________________________________________________________.

33. ________________________________________________________________.

34. ________________________________________________________________.

35. ________________________________________________________________.

36. ________________________________________________________________.

37. ________________________________________________________________.

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38. ________________________________________________________________.

39. ________________________________________________________________.

40. ________________________________________________________________.

41. ________________________________________________________________.

42. ________________________________________________________________.

43. ________________________________________________________________.

44. ________________________________________________________________.

45. ________________________________________________________________.

46. ________________________________________________________________.

47. ________________________________________________________________.

48. ________________________________________________________________.

49. ________________________________________________________________.

50. ________________________________________________________________.

51. ________________________________________________________________.

52. ________________________________________________________________.

53. ________________________________________________________________.

54. ________________________________________________________________.

55. ________________________________________________________________.

56. ________________________________________________________________.

57. ________________________________________________________________.

58. ________________________________________________________________.

59. ________________________________________________________________.

60. ________________________________________________________________.

61. ________________________________________________________________.

62. ________________________________________________________________.

63. ________________________________________________________________.

64. ________________________________________________________________.

65. ________________________________________________________________.

66. ________________________________________________________________.

67. ________________________________________________________________.

68. ________________________________________________________________.

69. ________________________________________________________________.

70. ________________________________________________________________.

(...)

__________________/AL, _____ de _____ de ____.

_________________________________________

Corregedor de Polícia Judiciária

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MODELO 10: ETIQUETAS DE SINALIZAÇÃO

Etiquetas para uso na parte superior direita da capa dos autos:

4 X 2 CM:

4 X 2 CM:

CORREIÇÃO PC/AL

PENDÊNCIA

DATA: ______/______/________

CORREIÇÃO PC/AL

REGULAR

DATA: ______/______/________

DATA: ______/______/________

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Instrução Normativa nº 001/2017 – CONSUPOC – Meta mensal de produtividade

*Alterada pela Instrução Normativa nº 002/2017.

INSTRUÇÃO NORMAI1VAN° 001/2017 –CONSUPOC

Dispõe sobre criação de Meta Mensal de Produtividade para as unidades da Polícia Civil de Alagoas.

O CONSELHO SUPERIOR DE POLICIA CIVIL, presidido pelo Delegado Geral de Policia Civil, no uso

de suas atribuições legais, notadamente as disposições contidas no artigo 133 e parágrafo único da Lei

3.437/75, considerando o que consta do Processo n°20105 007072/2016.

CONSIDERANDO o princípio constitucional da transparência que deve permear as instituições públicas;

CONSIDERANDO também a necessidade de adequação ao princípio da eficiência que deve reger a

atividade pública;

CONSIDERANDO a necessidade de aprimorar o acompanhamento da meta mensal de produtividade das

Unidades de Policia Civil do Estado de Alagoas;

CONSIDERANDO que a Policia Judiciária deve concentrar sua estrutura e aptidão na solução de casos

que careçam de investigação, obviamente sem desprezar a conclusão de inquéritos nascidos de APF;

CONSIDERANDO a necessidade de estimular o cumprimento das cotas baixadas ao Delegado de Policia

e sua respectiva equipe, bem como a cumprimento de mandados de prisão de réus soltos;

CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de incentivar o esclarecimento das infrações penais, valorando

de modo diferenciado os procedimentos iniciados por portaria e concluídos com autoria,

CONSIDERANDO, por fim, a disposição expressa no § 5°do art. 20 da Instrução Normativa

CONSUPOCN°001/20l6, textual: "A meta será válida pelo período de 03 (três) meses a contar da

publicação da respectiva Instrução Normativa, findo o prazo, a meta será reavaliada.".

RESOLVE:

Art. 1° Ratificar o estabelecimento de meta para todas as Unidades Policiais, de que tinta o ato normativo

acima identificado, observadas as alterações aqui assentadas, excluindo-se desse mister, apenas, a

Corregedoria Geral da Policia, a DRE/DEIC, as unidades policiais que trabalhem exclusivamente em

regime de plantão, bem como a Direção Geral com suas respectivas gerências e assessorias do gabinete,

as quais poderão, no entanto, atuar em casos específicos.

Art. 2° A Corregedoria Geral de Policia extrairá mensalmente do sistema de informações policiais,

planilha com os escores estabelecidos, conforme Anexo 1, em razão do quantitativo de conclusão dos

procedimentos abaixo elencados, contados dentro do mês em curso, a partir do dia primeiro até o último

dia do mesmo mês:

I - Auto de Prisão em Flagrante Delito /Auto de Apreensão de Adolescente;

II - Boletim de Ocorrência;

III - Inquérito Policial ou Investigação Social mediante flagrante;

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IV - Inquérito Policial ou Investigação Social mediante portaria encerrado com autoria,

V - Inquérito Policial ou Investigação Social mediante portaria encerrado sem autoria;

VI - Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC);

VII - Cumprimento de mandado de prisão de réu solto;

VIII - Cumprimento de mandado de busca e apreensão;

IX - Cumprimento de requisição do Ministério Público ou do Poder Judiciário (COTAS);

X - Inquérito Policial com designação de delegado ou comissão de delegados, em caráter especial.

§ 1° A meta foi estipulada levando-se em conta a leitura histórica de produtividade, conforme tabela

constante no Anexo II, aferida no período de 12 (doze) meses, acrescida de um peso equivalente à

demanda local, aplicando-se números inteiros extraídos através do método de arredondamento,

considerando-se, ainda, os recursos materiais e humanos disponibilizados e a custódia de presos em

delegacias.

§ 2° As delegacias em que verificada custódia de presos terão, durante o curso desta, redução de 20% da

pontuação fixada no Anexo H, obrigando-se, por isso. a Autoridade Policial responsável, oficiar a

respeito à Corregedoria com documentação comprobatória, até o 50 dia útil do mês subsequente, para

efeito de pontuarão.

§ 3º Nas unidades policiais com mais de um delegado de policia, a meta será resultante da multiplicação

dos pontos estabelecidos no Anexo II, vezes o quantitativo de delegados ali em efetivo exercício.

§ 4º Enquanto não superada dificuldade técnica ocorrente no sistema operacional de captação de dados

estatísticos, alimentado pela GE1NFO, os titulares/coordenadores das unidades que operam com mais de

um delegado deverão enviar à Corregedoria, até 5° dia útil do mês subsequente, informações relativas à

pontuação alcançada pelos delegados, de forma individualizada, acompanhadas de documentação

comprovativa.

§ 5° Nos casos de conclusão de inquéritos policiais com designação em caráter especial de Autoridades

Policiais. em comissão ou não, de elaboração de autos de prisão em flagrante e de lavratura de autos de

apreensão de adolescentes, os respectivos delegados deverão comunicar tais fatos à Corregedoria,

juntando documentação comprobatória para efeito de pontuação até o 50 dia útil do mês subsequente.

§ 6° Em caso de acumulação de unidades policiais, a meta da(s) delegacia(s) em que a Autoridade

Policial não for titular obedecerá a seguinte proporcionalidade:

I-01 (uma) delegacia em acumulação - 50% (cinquenta por cento) da meta prevista no Anexo II;

II-02 (duas) delegacias em acumulação - 30% (trinta por cento) da meta prevista no Anexo II, para cada

uma;

III - 03 (três) ou mais delegacias em acumulação - 20% (vinte por cento) da meta prevista no Anexo II,

para cada uma.

§7º Para fins de política pública procedimentos relativos a Crimes Violentos Letais e Intencionais

(C.V.L.I.) poderão possuir pontuação diferenciada, conforme planilha mencionada no caput.

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§ 8° Aos demais procedimentos policiais acima elencados poderão, também, serem atribuídas pontuações

diferenciadas, a critério da gestão da Segurança Pública do Estado. Art. 3°A autoridade policial deverá

contemplar entre os procedimentos concluídos durante o mês o quantitativo de inquéritos, cotas e

mandados relativos aos estoques remanescentes. Art. 4' Caberá ao Delegado Geral adotaras medidas

administrativas e legais para gerir a distribuição e controle dos procedimentos policiais, estabelecendo

prioridades, de forma a evitar eventual prescrição, bem como fomentar a conclusão dos procedimentos

com identificação de autoria, contando, para tanto, com o auxilio da Corregedoria Geral de Polícia. Art.

5°A Corregedoria Geral de Polícia deverá enviar ao CONSEG, até o dia 10 do mês subsequente, relatório

mensal de produtividade das Unidades Policiais.

Art. 6º O descumprimento injustificado da presente Instrução Normativa acarretará a prática da

transgressão disciplinar esculpida no inciso )O(V do art. 88, daLei Estadual n' 3.437/75, devendo o

Corregedoria Geral comunicar ao Conselho Estadual de Segurança Pública as providências adotadas.

Art. 7° Os casos omissos serão resolvidos pelo Delegado Geral.

DISPOSIÇÃO FINAL

Art. 8° Os efeitos desta Instrução Normativa retroagirão a 01 de novembro de 2016.

Sala das Sessões do Conselho Superior de Polícia Civil, em Maceió, 06 de janeiro de 2017.

PAULO CERQUEIRA

Delegado Geral de Policia Civil

Presidente do CONSUPOC

ANEXO I

PROCEDIMENTOS PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO

LAVRATURA DEAPF lAUTO DE APREENSÃO DE ADOLESCENTE 1,5 LAVRATURA DE BO 0,01 IP/IS MEDIANTE FLAGRANTE 1,5

IP/IS MEDIANTE PORTARIA COM AUTORIA

4

4

IP/IS MEDIANTE PORTARIA SEM AUTORIA

2

2,5

TCO/BOC CUMPRIMENTO DE MANDADO DE PRISÃO DE RÉU SOLTO

2

2

CUMPRIMENTO DE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO

CUMPRIMENTO DE REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO OU DO PODER

JUDICIÁRIO (COTAS),

1

INQUÉRITO POLICIAL COM DESIGNAÇÃO EM CARÁTER ESPECIAL COM AUTORIA 5

INQUÉRITO POLICIAL COM DESIGNAÇÃO EM CARÁTER ESPECIAL SEM AUTORIA 3

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ANEXO II

1° DP - Maceió 45 2° DP - Maceió 45 3° DP - Maceió 32 4° DP - Maceió 32 5° DP - Maceió 38 6° DP - Maceió 33 7° DP - Maceió 34 8° DP - Maceió 42 9° DP - Maceió 45 10°DP—Maceió 38 11°DP—Maceió 31

12°DP —Rio Largo 34 13° DP —Paripucira 23

14° DP - Satuba 22 15° DP - Santa Luzia do Norte 18

16°DP—Coqueiro Seco 11 17° DP —Marechal Deodoro 44 18° DP - Barra de São Miguel 26

19° DP —Barra de Santo Antônio 30 20° DP - Messias 29

21° DP - Maceió/Antares 10 22° DP —Maceió/Trapiche 29

23° DP - Pilar 32 24° DP —Rio Largo II 34

25° DP —Macció/Fcrnão Velho 28 P DEDDM —Maceió/Centro 116

2 DEDDM - Maceió/Tabuleiro 140 DADT - Maceió 60

DH - Maceió 25 DRN - Maceió 40

DRFVC - Maceió 35 DECCOTAP - Maceió 20

DECA - Maceió 60 DCCCA—Maceió 60

Delegacia de Roubos - Maceió 30 CIPP —Maceió 40

27° DP—Água Branca 19 28° DP —Mata Grande 20

29° DP - Inhapi 25 30°DP—Canapi 10

31° DP—Olho D'Água do Casado 10 32° DP - Piranhas 28 33°DP—Pariconha 10

35° DP -Olho D'Água das Flores 25 36° DP - Olivença 12

37° DP —Dois Riachos 18 38° DP -São José da Tapera 27

39° DP—Carneiros 15 40° DP —Ouro Branco 16

41° DP —Poço das Trincheiras 11 42° DP —Maravilha 25

430 DP - Senador Rui Palmeira 13 45° DP - Monteirópolis 6

46° DP —Jacaré dos Homens 8 470 DP - Palestina 6

48° DP— Pão de Açúcar 17 49° DP —Belo Monte 7 50° DP—Jaramataia 10

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51° DP—Major Isidoro 24 52° DP—Arapiraca 42 53° DP—Arapiraca 31 54° DP—Arapiraca 27

550 DP—Arapiraca 28

56° DP - Girau do Ponciano 20

570 DP—Lagoa da Canoa 14

580 DP -Olho D'Água Grande 5

59° DP - Feira Grande 12

60° DP —Limoeiro 21

61° DP—Campo Grande 7

62° DP - Craíbas 23

63° DP —Traipu 20

DADT —Arapiraca 23

DH —Arapiraca 30

DEDDM —Arapiraca 30

DECA —Arapiraca 20

65° DP - Cacimbinhas 10

66° DP —Minador do Negrão 7

67° DP— Igaci 28

68° DP—Tanque D'Arca 9

69° DP - Quebrangulo 14

70° DP - Belém 10

71°DP— Coité doNoia 11

72° DP - Taquarana 13

73° DP —Estrela de Alagoas 25

750 DP - Campo Alegre 30

76° DP —Boca da Mata 21

77° DP —Anadia 20

78° DP - Roteiro 10

79° DP—Teotônio Vilela 30

80° DP - Junqueiro 22

8l°DP—JequiádaPraia 9

83°DP— São Brás 10

84° DP —Igreja Nova 12

85° DP -Porto Real de Colégio 23

86° DP - São Sebastião 28

87° DP —Feliz Deserto 8

88° DP —Piaçabuçu 21

89° DP - Coruripe 27

91°DP— Porto Calvo 23

92° DP— Maragogi 36

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62

930 DP - São Luiz do Quitunde 32

94° DP - Passo de Camaragibe 14

950 DP —Porto de Pedras 11

96° DP —Japaratinga 10

97° DP - São Miguel dos Milagres 16

99°DP— Chá Preta 10

1000 DP - Pindoba 5

101°DP—Maribondo 17

102° DP - Cajueiro 27

103° DP—Capela 30

104° - DP Atalaia 30

105° DP —Mar Vermelho 5

106° DP - Paulo Jacinto 12

108° DP - Colônia Leopoldina 25

109° DP— Flexeiras 25

110° DP —Joaquim Gomes 22

ll1°DP—Jundiá 10

112°DP—Jacuípe 10

113°DP—Campestre 10

115°DP —São José daLaje 26

116°DP—Murici 35

117° DP—Branquinha 15

118°DP—lbateguara 13

119° DP—Santana do Mundaú 23 GPJ-2 900 DP/8° DRP Matriz de Camaragibe 21

980 DP/9° DRP Viçosa 27

1070 DP/l0° DRP Novo Lino 23

1140 DP/11° DRP União dos Palmares 62

GPJ-3 4a DRP Arapiraca 25

820 DP/71 DRP Penedo 52

740 DP/6° DRP São Miguel dos Campos 45

640 DP/5° DRP Palmeira dos Índios 62

GPJ-4 260 DP/1° DRP Delmiro Gouveia 32

340 DP/2° DRP Santana do Ipanema 57

440 DP/3° DRP Batalha 20

ANEXO II

*Alterado pela Instrução Normativa 002/2017 - CONSUPOC

UNIDADE POLICIAL PONTUAÇÃO

1° DP— Maceió 45

2° DP— Maceió 45

3° DP— Maceió 32

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63

40 DP— Maceió 32

5°DP— Maceió 38

6°DP— Maceió 33

70 DP - Maceió 34

80 DP - Maceió 42

90 DP - Maceió 45

10°DP— Maceió 38

11°DP— Maceió 31

12°DP— Rio Largo 34

13° DP - Paripueira 23

14°DP— Satuba 22

15° DP - Santa Luzia do Norte 18

16° DP— Coqueiro Seco 11

17° DP - Marechal Deodoro 44

18° DP - Barra de São Miguel 26

19° DP - Barra de Santo Antônio 30

20° DP - Messias 29

21° DP - Maceió/Antares 10

22° DP - Maceió/Trapiche 29

230 DP - Pilar 32

240 DP— Rio Largo II 34

25° DP— Maceió/Fernão Velho 28

Ia DEDDM - Maceió/Centro 116

2 DEDDM – Maceió/Tabuleiro 140

DADT - Maceió 60

DH - Maceió 25

DRN - Maceió 30

DRFVC— Maceió 35

DECCOTAP - Maceió 20

DECA - Maceió 60

DCCCA - Maceió 60

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64

Delegacia de Roubos - Maceió 30

CIPP - Maceió 40

27°DP— Água Branca 19

28° DP— Mata Grande 20

29° DP— Inhapi 20

30°DP—Canapi 10

31° DP— Olho D'Água do Casado 10

32° DP— Piranhas 28

330DP— Pariconha 10

35° DP - Olho D'Água das Flores 25

360DP—Olivença 12

37° DP - Dois Riachos 18

380 DP— São Jose da Tapera 27

390 DP— Carneiros 15

400 DP - Ouro Branco 16

41° DP - Poço das Trincheiras 11

42° DP— Maravilha 25

43° DP - Senador Rui Palmeira 13

45° DP— Monteirópolis 6

46° DP - Jacaré dos Homens 8

47° DP— Palestina 6

48°DP— Pão de Açúcar 17

49° DP— Belo Monte 6

50° DP - Jaramataia 10

51° DP - Major Isidoro 20

52° DP - Arapiraca 42

53° DP - Arapiraca 31

54° DP - Arapiraca 27

55° DP - Arapiraca 28

56° DP - Girau do Ponciano 20

57° DP - Lagoa da Canoa 14

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65

58° DP— Olho D'Água Grande 5

59° DP - Feira Grande 12

60°DP— Limoeiro 21

61° DP - Campo Grande 7

62° DP— Craíbas 23

63° DP— Traipú 20

DADT —Arapiraca 23

DH - Arapiraca 30

DEDDM —Arapiraca 30

DECA— Arapiraca 20

65° DP - Cacimbinhas 10

66° DP - Minador do Negrão 7

67° DP - Igaci 28

68° DP— Tanque D'Arca 9

69° DP - Quebrangulo 14

70° DP— Belém 10

71°DP— Coité do Nóia 11

72° DP— Taquarana 13

73° DP - Estrela de Alagoas 25

75°DP— Campo Alegre 30

76° DP— Boca da Mata 21

77° DP - Anadia 20

78°DP— Roteiro 10

79° DP— Teotônio Vilela 30

80° DP - Junqueiro 22

81°DP— JequiádaPraia 9

83°DP— São Brás 10

84° DP - Igreja Nova 12

85° DP— Porto Real de Colégio 23

86° DP -São Sebastião 28

87° DP - Feliz Deserto 8

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66

88° DP— Piaçabuçu 21

89° DP— Coruripe 27

91°DP— Porto Calvo 23

92° DP— Maragogi 36

93° DP— São Luiz do Quitunde 32

94° DP - Passo de Camaragibe 14

95° DP - Porto de Pedras 11

96° DP - Japaratinga 10

97° DP - São Miguel dos Milagres 16

99°DP — Chá Preta 10

100° DP - Pindoba 5

101° DP— Maribondo 17

102° DP— Cajueiro 27

103°DP — Capela 30

104º DP — Atalaia 30

105° DP— Mar Vermelho 5

106° DP - Paulo Jacinto 12

108° DP - Colônia Leopoldina 25

109° DP— Flexeiras 25

110º DP — Joaquim Gomes 22

111°DP — Jundiá 10

112°DP — Jacuípe 10

113°DP — Campestre 10

115°DP — São José da Laje 26

116°DP — Murici 35

117° DP— Branquinha 15

118° DP — Ibateguara 13

119° DP - Santana do Mundaú 23

GPJ2 900 DP/8a DRP Matriz de Camaragibe 21

980 DP/9 DRP Viçosa 27

1070 DP/10 DRP Novo Lino 23

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67

1140 DP/1 ia DRP União dos Palmares 62

GPJ-3 4 DRP Arapiraca 25

820 DP/7a DRP Penedo 52

740 DP/6 DRP São Miguel dos Campos 45

640 DP/511 DRP Palmeira dos Índios 62

GPJ-4

260 DP/la DRP Delmiro Gouveia 32

340 DP/211 DRP Santana do Ipanema 57

440 DP/3a DRP Batalha 20

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68

Instrução Normativa nº 003/2017 – CONSUPOC – Usurpação de função

INSTRUÇÃO NORMATIVA No 003/2017 — CONSUPOC

O CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA CIVIL - CONSUPOC, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO pleito formulado pela Associação dos Servidores da Polícia Civil do Estado de

Alagoas - ASPOL/AL, com vistas a se editar recomendação objetivando assegurar entre os integrantes da

policia civil perfeita harmonia no exercício das atividades funcionais;

CONSIDERANDO que compete a este colegiado expedir recomendações visando à melhoria do serviço

de policiamento judiciário, legitimada pelo exercício regular das atividades ou atribuições próprias de

cada cargo legalmente tipificado, no especifico, cargo de Delegado de Polícia Civil, de Agentes e de

Escrivães de Policia Civil;

CONSIDERANDO que os atos de polícia judiciária e de investigação policial caracterizam-se como atos

administrativos e, como tal, para a sua validade, exigem a concorrência de todos os seus elementos ou

requisitos, dentre os quais se destaca a competência, ou seja, o ato só pode ser realizado validamente pelo

agente que disponha de poder para tanto;

CONSIDERANDO que o Código de Processo Penal Brasileiro estipula que a Polícia Judiciária será

exercida por autoridades policiais e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria (art. 4°,

CPP) e que, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá tomar

uma série de medidas (art. 6°, CPP), todas em prol da elucidação e apuração do fato investigado;

CONSIDERANDO que nos artigos 4° "usque" 22, 125, 240, § 1° e 241, todos do Código de Processo

Penal, há expressa menção a tais prerrogativas investigativas da autoridade policial que se traduz nas

funções exercidas pelos senhores delegados de Polícia Civil;

CONSIDERANDO o que disciplina o Estatuto da Polícia Civil do Estado de Alagoas, precisamente o

caput dos arts. 16 e 18, que definem, respectivamente, as atribuições dos cargos de Escrivão e Agente de

Polícia Civil;

CONSIDERANDO que, de acordo com a clássica lição de Hely L. Meirelles, "Entende-se por

competência administrativa o poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico

de suas funções. A competência resulta da lei e por ela é delimitada. Todo ato emanado de agente

incompetente, ou realizado além do limite de que dispõe a autoridade incumbida de sua prática, é

inválido, por lhe faltar um elemento básico de sua perfeição, qual seja, o poder jurídico para manifestar a

vontade da Administração",

Resolve RECOMENDAR as seguintes medidas:

Aos senhores Delegados de Polícia:

Abstenham-se de ordenar a seus subordinados a prática de atos de sua exclusiva competência;

Comuniquem, de imediato, à Delegacia Geral qualquer conduta de que tenha conhecimento e que,

teoricamente, caracterize usurpação de função pública praticada por servidor policial.

Aos senhores Agentes e Escrivães de Polícia Civil e demais servidores: Abstenham-se da prática de atos

privativos da autoridade policial, previstos do C.P.P., sob pena de incorrerem, em tese, na prática do

crime descrito no art. 328 do C.P.B.

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69

O descumprimento das disposições acima ensejará a instauração dos consentâneos procedimentos

criminal e disciplinar.

Os casos omissos serão resolvidos por este Conselho.

Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Maceió/AL, 16 de março de 2017.

Del. PAULO CERQUEIRA

Presidente do Conselho Superior da Polícia Civil - CONSUPOC

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70

Instrução Normativa nº 004/2017 – CONSUPOC – Padrão de publicações

INSTRUÇÃO NORMATIVA- CONSUPOC N° 004/2017

Dispõe sobre o padrão de publicação a ser seguido pelo Conselho Superior de Polícia Civil de Alagoas.

O CONSELHO SUPERIOR DE POLICIA CIVIL, no uso de suas atribuições legais, notadamente as

disposições contidas na Lei 3.437t75,

CONSIDERANDO a necessidade de padronizar as publicações realizadas por este Conselho, nas

apreciações de procedimentos administrativos disciplinares;

CONSIDERANDO que constado processo n° 20105 005513/2016;

RESOLVE:

Art. 1º Instituir padrão a ser adotado por este colegiado na confecção de resoluções sobre deliberações de

caráter disciplinar,

Art. 2° Após a apreciação do Conselho Superior de Polícia Civil de procedimento de cunho disciplinar

será elaborada resolução, a ser publicada em Diário Oficial.

Parágrafo Único. A resolução de natureza disciplinar deverá conter apenas a matrícula do acusado, se

houver, a descrição sucinta da acusação bem como do que foi deliberado pelo Conselho.

Art.4° Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Saladas Sessões do Conselho Superior de Polícia Civil, em Maceió, 04 de abril de 2017.

Del. PAULO CERQUEIRA

Presidente do Conselho Superior de Polícia Civil -CONSUPOC

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71

3. DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

PORTARIAS:

Portaria nº 0878/2017 – Respeito à imagem do preso

PORTARIA 878/DGPC/20 17

Define as medidas.

O DELEGADO GERAL DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições e

prerrogativas legais, em conformidade com o disposto no art. 12, inciso IV, da Lei Estadual no 6.441, de 31 de

dezembro de 2003, e com fulcro na Lei Delegada n° 47, de 10 de agosto de 2015.

CONSIDERANDO a decisum do Juízo de Direito da 17' Vara Cível da Capital - Fazenda Estadual nos

autos da Ação Civil Pública n° 0706323-53.2017.8.02.0001, promovida pela Defensoria Pública do Estado

de Alagoas;

CONSIDERANDO que ficou consignada pelo ESTADO/JUIZ a proibição da exposição de presos

provisórios pelos policiais civis aos meios de comunicação; CONSIDERANDO que a decisão fora

fundamentada no inciso XLIX, do art. 5° da Constituição Federal de 1988, que assegura o direito a

integridade moral, in casu, do preso provisório e, ainda, na Lei de Execução Penal, precisamente no inciso

VIII, do art. 41, que garante a proteção do preso contra qualquer forma de sensacionalismo;

CONSIDERANDO ainda que o não cumprimento da decisão judicial poderá resultar na abertura de

processo administrativo disciplinar em desfavor do servidor que, eventualmente, atuar com desídia

favorecendo ou facilitando a divulgação da imagem do preso provisório à mídia. RESOLVE: Art. 1°. Determinar aos policiais civis (delegados, agentes e escrivães) que se atentem ao cumprimento da

decisão judicial, observando o respeito à imagem do preso provisório, quando sujeito às suas

autoridades, pela não exposição involuntária aos meios de comunicação.

Parágrafo único. A não observância do contido neste artigo, por parte do servidor, resultará na abertura de

processo administrativo disciplinar destinado a apurar responsabilidade por infração praticada no

exercício de suas funções.

Art. 2°. Comete ilícito administrativo - descumprimento da decisão judicial - o servidor que por desídia

facilitem empregados de empresas de comunicação (privada ou pública), produzirem imagens e/ou

exposições involuntárias de presos provisórios.

Art. 3°. Os casos omissos serão resolvidos por este Delegado Geral, para fins de análise e deliberação.

Art. 4°. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete da Delegacia Geral de Polícia Civil do Estado de Alagoas.

Maceió/AL, 20 de abril de 2017.

PAULO CERQUEIRA

Delegado Geral de Polícia Civil

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72

Portaria nº 114/2016 – Procedimento Del. Homicídios em caso de morte por intervenção

policial.

PORTARIA N° 11 4/GD/PCAL

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos Delegados de Policia lotados na Delegacia de

Homicídios da Capital, nas investigações de homicídios decorrentes de intervenção policial.

O Delegado Geral de Polícia Civil do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições e prerrogativas

legais, em conformidade com o disposto no art. 12, inciso IV, da Lei Estadual n° 6.441, de 31 de

dezembro de 2003, e com fulcro na Lei Delegada n° 47, de 10 de agosto de 2015.

CONSIDERANDO a Resolução n° 08, de 21 de dezembro de 2012, da Secretaria de Direitos Humanos

da Presidência da República, que dispõe sobre a abolição de designações genéricas, como "auto de

resistência" e "resistência seguida de morte", em registros policiais, boletins de ocorrência, inquéritos

policiais e notícias crimes;

CONSIDERANDO a Resolução Conjunta n° 02, de 13 de outubro de 2015, do Conselho Superior de

Polícia, órgão da Polícia Federal, e do Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil, que dispõe sobre a

uniformização dos procedimentos internos das polícias judiciárias, federal e civis dos Estados nos casos

de lesão corporal ou morte decorrentes de oposição à intervenção policial;

CONSIDERANDO a importância de uma investigação completa, independente, célere e imparcial de

todos os casos de homicídio decorrente de intervenção policial no Estado de Alagoas;

RESOLVE:

Art. 10. Determinar que os Delegados de Polícia Civil integrantes da Delegacia de Homicídios da Capital

- DHC, de forma cartorial, nesta circunscrição, presidam os

Inquéritos de Homicídios decorrentes de intervenção policial, alternadamente.

Parágrafo único. Aportando-se a notícia de que a morte do indivíduo fora decorrente de oposição à

intervenção da polícia deverá o Coordenador da Delegacia de Homicídios da Capital - DH orientar e

determinar aos Delegados de Polícia, de forma sistemática, a alternar a presidência do Inquérito Policial,

a fim de se evitar julgamentos maliciosos de terceiros na condução do aludido procedimento.

Art. 2°. Os casos omissos serão resolvidos diretamente pelo Delegado Geral de Polícia Civil.

Art. 3º A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições que lhe

forem contrárias.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Gabinete da Delegacia Geral de Polícia Civil, em 25 de janeiro de 2016.

Paulo Cerqueira

Delegado Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 0135/2016 – Obrigatoriedade Delegado comparecer ao local de crime –

Arapiraca

PORTARIA PC/AL N° 135/2016

Dispõe sobre a obrigatoriedade de comparecimento dos Delegados de Polícia Plantonistas da

circunscrição de Arapiraca ao local de crime.

O Delegado Geral de Polícia Civil do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições

e prerrogativas legais, em conformidade com o disposto no art. 12, inciso IV, da Lei Estadual n° 6.441, de

31 de dezembro de 2003, e com fulcro na Lei Delegada n°47, de 10 de agosto de 2015.

CONSIDERANDO que a escorreita e fidedigna preservação do local de crime possui vital importância no

que concerne à investigação criminal, em decorrência de ter o potencial de apresentar a materialidade do

delito e, consequentemente, fornecer os elementos capazes de identificar o autor do crime;

CONSIDERANDO que a preservação do local de crime tem por objeto garantir a integralidade da cena

do crime, para colheita de provas e de seus vestígios que fornecerão os primeiros elementos à

investigação, contribuindo com o trabalho mais acurado do perito criminal e da polícia judiciária;

CONSIDERANDO que a ausência de preservação do local de crime pode vir a prejudicar e deixar de

fornecer adequadamente os elementos imprescindíveis para a determinação do que ocorreu e qual a

possível autoria associado ao delito, podendo coadjuvar com a absolvição de delinquentes devido a

possível violação ou desaparecimento de vestígios;

CONSIDERANDO o que bem disciplina o inciso 1, do artigo 6°, do Código de Processo Penal, o qual

determina e assenta como obrigatoriedade a presença da Autoridade Policial no local do crime para

providenciar que não se alterem o estado e a conservação das coisas;

CONSIDERANDO que a preservação do local de crime contribui para conclusão de um inquérito policial

bem elaborado, consistindo num procedimento investigatório imparcial que reproduza com fidelidade,

perante o Ministério Público e ao Poder Judiciário, a realidade fática do ato investigado e as

circunstâncias do crime, objetivando o julgamento justo e coerente com os ditames constitucionais e

infraconstitucionais;

RESOLVE:

Art. 1°. Determinar que os Delegados de Polícia Civil que tiverem conhecimento da prática da infração

penal, e que se encontrarem de plantão na Central de Flagrantes de Arapiraca, dirijam-se ao local de

crime, adotando as providências cabíveis quanto à preservação e inalterabilidade das coisas, até a chegada

do perito criminal, a quem compete a análise técnico-científica

§1°. Compete ao Delegado de Polícia Civil plantonista da Central de Flagrantes de Arapiraca nas

infrações penais ocorridas as sextas-feiras, sábados, domingos e feriados dirigir-se ao local de crime para

preservação do local e demais diligências, sendo os demais dias da semana de competência do Delegado

de Polícia Civil titular da Delegacia de Homicídios de Arapiraca.

§2°. Realizada as investigações preliminares deverá a Autoridade Policial plantonista remetê-las a

Unidade Policial com atribuições para instauração e prosseguimento do adequado procedimento policial.

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Art. 3°. As infrações penais ocorridas na circunscrição de Arapiraca poderão ser comunicadas, por meio

dos números telefônicos 3530-2747 (Central de Flagrantes de Arapiraca), 3522-3823 e 98752-4856

(Delegacia de Homicídios de Arapiraca).

Art. 4°. Os casos omissos serão resolvidos diretamente pelo Delegado Geral de Polícia Civil.

Art. 5º. A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições que lhe

forem contrárias.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Gabinete da Delegacia Geral de Polícia Civil, em 26 de janeiro de 2016.

Paulo Cerqueira

Delegado Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 0407/2016 – Atribuições GRE/DEIC, antissequestro e crimes cibernéticos.

PORTARIA Nº 407/GD/PCAL

Define as atribuições da GRE/DEIC, por meio da Seção Antissequestro e Crimes Cibernéticos, nas

investigações e repressões de Crimes Cibernéticos no âmbito do Estado de Alagoas e dá outras

providências.

O Delegado Geral de Polícia Civil do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições e prerrogativas

legais, em conformidade com o disposto no art. 12, inciso IV, da Lei Estadual n° 6.441, de 31 de

dezembro de 2003, e com fulcro na Lei Delegada n°47, de 10 de agosto de 2015.

CONSIDERANDO a grande incidência de crimes cibernéticos que vão desde ameaça até o estelionato;

CONSIDERANDO que os crimes cibernéticos em que figura como vítima crianças e adolescentes é de

atribuição da Polícia Federal;

CONSIDERANDO que os crimes cibernéticos são classificados no ordenamento jurídico como próprios e

impróprios;

CONSIDERANDO que os crimes cibernéticos próprios (os quais estão elencados na Lei nº 12.737/12)

são aqueles em que o sujeito se utiliza necessariamente do computador o sistema informático do sujeito se

utiliza necessariamente do computador o sistema informático do sujeito passivo, no qual o computador

como sistema tecnológico é usado como objeto e meio para execução do crime nessa categoria, in casu, a

invasão de dados não autorizados e toda a interferência em dados informatizados;

CONSIDERANDO que os crimes cibernéticos denominados impróprios são aqueles realizados com a

utilização do computador, ou seja, por meio da máquina que é utilizada como instrumento para realização

de condutas ilícitas que atinge todo o bem jurídico já tutelado, crimes, portanto que já tipificados que são

realizados agora com a utilização do computador e da rede utilizando o sistema de informática seus

componentes como mais um meio para a realização do crime e se difere quanto a não essencialidade do

computador para concretização do crime, e se difere quanto a não essencialidade do computador para

concretização do ato ilícito que pode se dar de outras formas e não necessariamente pela informática para

chegar ao fim desejado;

CONSIDERANDO a necessidade de se regulamentar a competência para prática de procedimentos de

Polícia Judiciária acerca dos crimes de natureza cibernética.

RESOLVE:

Art. 1º. Compete a Gerência de Recursos Especiais e a Divisão Especial de Investigações e Capturas, por

meio da Seção Antissequestro e Crimes Cibernéticos, a execução das atividades de polícia judiciária, a

prevenção e repressão, em todo o território alagoano, as infrações penais praticadas em rede de

computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, em especial, as previstas no Código

Penal, art. 154-A, acrescentado pela Lei n.° 12.737/12 (Lei Carolina Dieckmann).

Parágrafo único. Entende-se como dispositivo informático o equipamento físico (hardware) que pode ser

utilizado para rodar programas (softwares) ou ainda para ser conectado a outros equipamentos,

fornecendo uma funcionalidade. Exemplos: computador, tablet, smartphone, memória externa (HD

externo), entre outros.

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Art. 2º. São atribuições das Unidades Policiais e das Especializadas, no que couber, os crimes a seguir

discriminados cometidos por meio do uso de internet:

I - crimes contra a honra (art. 138 a 145, do CP), quando cometidos pela via da "internet" - "e-mail":

II - ameaça (art. 147, do CP), quando cometidos pela via da "internet" - "e-mail"; e

III - estelionato (art. 171, do CP), em se tratando de fraudes ocorridas com a

utilização, "via internet", de cartões de crédito de terceiros e saques (transferências),

ressalvados, em qualquer caso, os delitos relacionados a fonograma e videograma.

Parágrafo único. A Seção Antissequestro e Crimes Cibernéticos prestará consultoria, quando solicitada, as

Autoridades Policiais que estiverem investigando os crimes previstos neste artigo, não intervindo nas

investigações da Autoridade presidente do Inquérito Policial.

Art. 3º. A noticia criminis formulada por qualquer cidadão poderá ser realizada e confeccionada em

qualquer Unidade Policial do território Alagoano, devendo o servidor policial responsável pelo registro

direcionar a Unidade Policial competente, conforme estabelecido nos artigos acima.

Parágrafo único. A recusa de servidor policial do registro da ocorrência, tratada no caput do presente

artigo, resultará em sanções administrativas previstas na legislação estadual em vigor, por meio da

Gerência da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária.

Art. 4º. Os casos omissos serão resolvidos diretamente pelo Delegado Geral de Polícia Civil.

Art. 5º. A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições que lhe

forem contrárias.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Gabinete da Delegacia Geral de Polícia Civil, em 14 de março de 2016.

Paulo Cerqueira

Delegado Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 0487/2016 – Intervalo para refeições policiais plantonistas.

PORTARIA N°. 487/2016-DGPC/GD

Dispõe sobre a fixação de intervalo para refeições dos policiais civis que trabalham em regime de plantão

de 12 e 24 horas de serviço.

O Delegado Geral de Polícia Civil do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições, em conformidade

com a Lei Delegada n° 47, de 10 de agosto de 2015, e ainda,

Considerando o que consta do Processo n° 1204-3309/2015, que teve gênese com oficio originado deste

órgão em que se formulou consulta à Procuradoria Geral do Estado de Alagoas sobre a necessidade de

regulamentação tocante ao intervalo para refeições dos policiais civis que respondem a escalas de plantão

em período igual ou superior a doze horas;

Considerando que o Decreto Governamental n° 33.212, de 13/05/2014, dispõe sobre a concessão de verba

de alimentação para os policiais civis do Estado de Alagoas;

Considerando que o reportado decreto estabelece no § 20 do art. 1° que "O policial civil fará jus a uma

refeição a cada 12 (doze) horas de serviço, e duas refeições a cada 24 (vinte e quatro) horas de serviço.";

Considerando a judiciosa manifestação da Procuradoria Geral do Estado (PARECER PGE/PA 00-

4484/2015), verbis:

"[...] mesmo considerando o trabalho diferenciado dos servidores do quadro da SEDS, sobretudo os que

trabalham em regime de plantão, não se pode olvidar a necessidade desses servidores terem também seu

horário para alimentação, cujo objetivo é a preservação deles no que tange à saúde e integridade física,

com fundamento no princípio da dignidade da pessoa humana."

e pacificar o tema em debate, deixando claro que o tempo a ser fixado para esses intervalos é matéria

discricionária e de conveniência da Administração, a qual sempre deve se pautar pelo princípio da

razoabilidade, haja vista não haver disciplinamento legal sobre o tema."

Considerando a necessidade de estabelecimento de horário para fins de refeição dos beneficiários de

verba de alimentação;

Considerando, ainda, que o planejamento e estabelecimento individual de horário para refeições dos

policiais civis visam à satisfação das obrigações de segurança e prontidão, indispensáveis ao pronto

atendimento dos encargos legais cometidos à Polícia Civil;

Considerando, finalmente, que o presente normativo mereceu análise e aprovação dos integrantes do

Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC,

RESOLVE:

Estabelecer o intervalo de uma hora para cada refeição dos policiais civis que operam em regime de

plantão de 12 horas (uma refeição) e de 24 horas (duas refeições), conforme os limites estabelecidos no

Decreto Governamental n° 33.212/2014, observando-se o sistema de revezamento dos integrantes das

equipes, a fim de garantir o pleno funcionamento das unidades policiais.

É de responsabilidade da chefia imediata a confecção de cronograma de saída e retorno referentes ao

intervalo descrito no item acima, bem como velar pelo seu fiel cumprimento.

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As situações irregulares deverão ser comunicadas à Corregedoria Geral de Polícia Civil para fins de

apuração disciplinar.

Os casos omissos suscitados na aplicação deste ato normativo serão analisados e dirimidos pelo Delegado

Geral de Polícia Civil.

Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. Delegacia Geral de Polícia Civil, em Maceió, 17

de março de 2016.

Paulo Cerqueira

Delegado Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 1581/2016 – Plantão, verba de alimentação e adicional noturno.

PORTARIA N° 1581/GD/PCAL

Dispõe sobre a regulamentação do regime de plantão dos servidores da polícia civil e da padronização das

planilhas de solicitação de verba de alimentação e de pagamento de adicional noturno e dá outras

providências.

O Delegado Geral de Polícia Civil do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições e prerrogativas

legais, em conformidade com o disposto no art. 12, inciso IV, da Lei Estadual n° 6.441, de 31 de

dezembro de 2003, e com fulcro na Lei Delegada n°47, de 10 de agosto de 2015.

CONSIDERANDO que o regime de plantão das Unidades Policiais do Estado de Alagoas devem atender

os preceitos constitucionais e infraconstitucionais, mormente o princípio da dignidade da pessoa humana

e da proteção;

CONSIDERANDO que o regime de plantão das Unidades Policiais do Estado de Alagoas devem

atender os preceitos constitucionais e infraconstitucionais, mormente o princípio da dignidade da pessoa

humana e da proteção;

CONSIDERANDO o que bem disciplina a Lei Estadual nº 5.247, de 26 de julho de 1991 (regime Jurídico

dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas), precisamente o inciso VI, do art. 66 c/c o art. 79,

que disciplina o adicional noturno, in verbis:

Art. 66. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidos aos servidores as

seguintes gratificações e adicionais:

[...]

VI – adicional noturno

Art. 79. O serviço noturno prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um 05

(cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 50% (cinquenta por cento), correspondendo

cada hora de trabalho a cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

CONSIDERANDO BO disposto no art. 1º, caput, do Decreto nº 33.212, de 13 de maio de 2014, que trata

sobre a concessão de verba de alimentação para os Policiais Civis do Estado de Alagoas, vejamos:

Art. 1º Fica concedida verba de alimentação aos Servidores da Polícia Civil do Estado de Alagoas que se

encontrem submetidos a regime de plantão (escala de serviço) de 12 (doze) e 24 (vinte e quatro) horas

contínuas, devida por dia trabalhado.

CONSIDERANDO a necessidade de se adequar o pagamento da verba de alimentação e adicional

noturno da Polícia Civil do Estado de Alagoas em parâmetros que facilitará análise técnica dos trabalhos

executados nas unidades policiais;

CONSIDERANDO a importância de padronização das planilhas de solicitação de verba de alimentação e

de pagamento de adicional noturno das unidades da Polícia Civil no Estado de Alagoas;

CONSIDERANDO que a padronização das planilhas de solicitação de verba de alimentação e de

pagamento de adicional noturno contribuirá para o escorreito funcionamento das Unidades Policiais, bem

como para o atilamento das atividades realizadas;

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RESOLVE:

Art. 10. Regulamentar o trabalho em regime de plantão dos servidores da Polícia Civil do Estado de

Alagoas, bem como padronizar as planilhas de solicitação de verba de alimentação e de pagamento de

adicional noturno das Unidades da Polícia Civil no Estado de Alagoas.

§ 1º. Cabe a Autoridade Policial Titular da Unidade Policial, em que estiver lotado, elaborar as escalas de

plantões bem como supervisionar as atividades a serem desenvolvidas pelos plantonistas.

§ 20. A adoção do regime de plantão é facultativa Entretanto, as Unidades Policiais que a adotarem

deverão observar as normas deste regulamento.

Art. 20. As Autoridades Policiais do Estado de Alagoas devem organizar suas equipes de forma que os

servidores policiais laborem em regime de 24 horas de trabalho por 72 horas de descanso, respeitadas a

carga horária mensal do que trata a legislação pátria específica sobre o tema.

§ 1°. O servidor policial que labora em regime de plantão pode ser convocado para prestar serviço de

plantão extraordinário, sendo-lhe devido o adicional noturno correspondente.

§ 20. No caso citado no parágrafo anterior a Autoridade Policial deverá informar e solicitar previamente

autorização do Gerente imediato, justificando a necessidade do trabalho além do já previsto, limitando-se

a no máximo a 04 (quatro) plantões extraordinários.

§ 30. As escalas de plantões dos servidores policiais civis que integram o Tático Integrado de Grupos de

Resgate Especial - T.I.G.R.E., a Operação Policial Litorânea Integrada - OPLIT, a Operação ASFIXIA e

os Núcleos de Inteligência serão regidos pelo Delegado Geral de Polícia Civil.

Art. 3º As Autoridades Policiais devem especificar as equipes que participaram dos plantões nas Centrais

de Flagrantes e Delegacias Regionais, respectivamente na capital e no interior, fazendo devida juntada do

Relatório de atividades realizadas nos referidos plantões extraídos do SISPOL.

Parágrafo único. As Autoridades Policiais devem apresentar junto à solicitação de pagamento de

adicional noturno, o relatório de atividades realizadas no período noturno, devidamente preenchido e

assinado, dentro do prazo já estabelecido para abertura de processo que requer o aludido pagamento, qual

seja, até o3° dia útil do mês subsequente.

Art. 4º Os modelos de Escala de Expediente da Unidade Policial, Escala de Plantão nas Centrais de

Polícia e Regionais, e Relatório das Atividades realizadas no Período Noturno serão encaminhados

através do correio eletrônico às Gerências de Polícia Judiciária, para que sejam, a posteriori,

encaminhadas as Autoridades Policiais Titulares das unidades policiais de cada região.

Parágrafo único. Cabe aos Gerentes verificar o efetivo cumprimento deste regulamento, a fim de que seja

aferido e atestado os documentos que tratam o presente artigo, e finalmente encaminhado à Delegacia

Geral de Polícia Civil para providências pertinentes.

Art. 50. Os casos omissos serão resolvidos diretamente pelo Delegado Geral de Polícia Civil.

Art. 60. A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições que lhe

forem contrárias.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Gabinete da Delegacia Geral de Polícia Civil, em 18 de maio de 2016.

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Paulo Cerqueira

Delegado Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 2584/2016 – Crimes contra o idoso.

PORTARIA PC/AL N° 2584/2016

Dispõe sobre o funcionamento das Unidades Policiais da Capital que recepcionarão os casos de crime à

pessoa idosa, e dá outras providências.

A Delegada Geral Adjunta de Polícia Civil do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições e

prerrogativas legais, em conformidade com o disposto no art. 13, da Lei Estadual n° 6.441, de 31 de

dezembro de 2003, e com fulcro na Lei Delegada n°47, de 10 de agosto de 2015;

Considerando a criação do projeto "Cuidando de Você" pela Secretaria de Estado da Segurança Pública

do Estado de Alagoas - SSP/AL, que tem por objetivo principal a assistência à Pessoa Idosa, vítima de

violência e de maus tratos, bem como a responsabilização do agressor;

Considerando que o Núcleo de Prevenção à Violência e Criminalidade da SSP/AL receberá a notícia de

fato envolvendo Pessoa Idosa, através do Disque Denúncia -181 e Disque Direitos Humanos - 100,

realizará uma análise dos dados contidos nas denúncias e a triagem para separar as que correspondem a

fatos delituosos, que resultarem em crime tipificado na Lei Penal vigente;

Considerando que há necessidade da realização do procedimento criminal pela Polícia Civil,

correspondente à apuração da prática delituosa constatada por meio da denúncia inicial direcionada à

Secretaria de Segurança Pública;

Considerando que o projeto começa a funcionar, efetivamente, após seu lançamento oficial no dia 15 de

julho do ano em curso;

RESOLVE:

I. Determinar que as Delegacias do 4°, 5°, 6° e 8° Distritos Policiais da Capital, de acordo com a área de

atuação delimitada na presente Portaria, atendam às demandas relacionadas à Pessoa Idosa, noticiadas

pela vítima e/ou seus familiares, amigos ou vizinhos, instaurando o procedimento relativo à prática

criminal a partir da pasta recepcionada pelo Núcleo de Prevenção do Projeto em questão, ou através de

demanda voluntária.

Parágrafo Único: Quando ocorrer o encaminhamento por parte do Núcleo, a autoridade policial receberá

uma pasta, que deverá conter informações acerca da notícia do fato, o formulário de análise e um

formulário de retorno, devidamente preenchidos, com todos os dados colhidos e encaminhamentos

realizados;

II. Delimitar a área de atuação das delegacias pertencentes à Região Metropolitana, na forma a seguir

delineada:

a) 4° D.P. atuará nas áreas circunscricionais que abrangem o 4° D.P., o 7° D.P. e o 25° D.P.;

b) 5º D.P. atuará nas áreas circunscricionais que abrangem o 5° D.P., o 10° D.P. e o 11°D.P..;

c) 6º D.P. atuará nas áreas circunscricionais que abrangem o 1° D.P., o 2° D.P., 3° D. P., 6° D. P, 9°

D.P. e o 22º D. R;

d) 8º D.P. atuará nas áreas circunscricionais que abrangem o 8º DP e o 21º DP.

III. Ressalta-se que, depois de tomadas as providências cabíveis, as Delegacias que recepcionarão os

casos de crime à pessoa idosa deverão encaminhar o respectivo procedimento ao ENIMP (Central de

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Inquéritos do Ministério Público), o qual posteriormente deverá seguir para a Promotoria Especializada,

visando à adoção das providências pertinentes, e consequente judicialização da demanda.

IV. Não havendo crime constatado pela autoridade policial que recepcionou a demanda, a Pessoa

Idosa deve ser orientada a procurar o Núcleo de Prevenção à Violência e Criminalidade da SSP/AL, que

providenciará o encaminhamento dos casos para as equipes dos CREAS e para a Pastoral da Pessoa Idosa,

para acompanhamento através de visitas domiciliares.

V. As estatísticas dos crimes relacionados à Pessoa Idosa serão realizadas pelo Núcleo de Prevenção,

que utilizará um Sistema denominado SOLICITE, incluindo todos os dados que constarão no Formulário

de Retorno, também implantado nas delegacias de polícia atuantes nas questões atinentes ao Idoso.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Gabinete da Delegacia Geral Adjunta de Polícia Civil, em 13 de julho de 2016.

KÁTIA EMANUELLY CAVALCANTE CASTRO

Delegada Geral Adjunta de Polícia Civil

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Portaria nº 2650/2016 – Prazo decadencial BO

PORTARIA NO 2650/2016-GD

O DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições legais e prerrogativas legais

que lhe confere a Lei Delegada n°47 de 10.08.2015, e

Considerando a imperiosa necessidade de implementação de políticas de gestão administrativa, no âmbito

da Polícia Civil do Estado de Alagoas, visando à otimização de suas ações.

Considerando o disposto no Decreto Lei n°3689/41 (Código de Processo Penal), notadamente no que diz

respeito à decadência do direito de queixa ou representação.

Considerando, enfim, a necessidade de padronização de registro de ocorrência de crime que demande

manifestação da vítima, nos moldes do art. 38 do Código de Processo Penal, visando evitar que o decurso

do tempo, em virtude do desconhecimento legal, venha prejudicar direito da vítima.

RESOLVE:

Art. 10. Estabelecer o procedimento a ser adotado das Delegacias de polícia deste Estado quanto ao

registro de ocorrência de crimes de ação penal privada e pública condicionada à representação.

Parágrafo Único. Nos Boletins de Ocorrência especificados no art. 1º desta portaria, deve conter

informação acerca do prazo decadencial de seis meses que possui a vítima para apresentar queixa ou

representação em desfavor ao autor do delito.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Gabinete do Delegado Geral da Polícia Civil, em Maceió-AL, 19 de julho de 2016.

Del. Paulo Cerqueira

Delegado Geral

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Portaria nº 3263/2016 – Competência roubos em coletivos.

PORTARIA PC/AL N°3263/2016

O DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições

e em estrito cumprimento a Lei Delegada n° 44, de 8 de abril de 2011, e ao considerar a imperiosa

necessidade de disciplinar e regulamentar os horários para confecção de Boletins de Ocorrência nos casos

de roubos a coletivos nesta Capital, bem como ajuizar a oblação da prestação do serviço a todo cidadão,

que ensejarão na construção de uma nova conduta de maior controle e informação, colimando-se ainda,

direcionar os aportes de todos os dados aludidos aos tipos delitivos as Gerências respectivas para a devida

persecução criminal, DETERMINA que:

I - Todas as ocorrências de roubos a coletivos nesta Capital, deverão ser registradas na Unidade Policial

do 9° Distrito da Capital, das 8 às 16 horas, e, das 16 às 8 horas os respectivos registros de Boletins de

Ocorrências deverão ser confeccionados na Central de Flagrante 1;

II - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Delegado-Geral da Polícia Civil, em Maceió-AL, 05 de agosto de 2016.

Del. PAULO CERQUEIRA

Delegado-Geral da Polícia Civil de Alagoas

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Portaria nº 7846/2016 – Sistema de identificação Criminal

PORTARIA N° 7846/20 16-GD-DGPC

Dispõe sobre a implantação, normatização e funcionamento no âmbito da Polícia Civil de Alagoas, do

NIC (Núcleo de Identificação Criminal), Sistema de Identificação Criminal e Civil - SISTEMA-AFISe dá

outras providências.

O DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhes são

conferidas nos termos da Lei Delegada n° 47, de 10 de agosto de 2015.

CONSIDERANDO o que consta no processo N° 2100-932/2016 e a efetiva necessidade de ampliar,

integrar e otimizar os serviços prestados no âmbito da Polícia Civil de Alagoas;

CONSIDERANDO a cooperação e integração dos órgãos que compõem a pasta da segurança pública do

estado de Alagoas: Polícia Civil, Perícia Oficial e Instituto de Identificação no sentido de viabilizar e

operacionalizar o Sistema AFISCRIMINAL.

RESOLVE:

Art. 1º Normatizar no âmbito da Polícia Civil do Estado de Alagoas, o Sistema de Identificação Criminal

e Civil, posto 328 do Instituto de identificação com funcionamento em regime de plantão de 24 horas na

sede da Central de flagrantes I, situada na Avenida Fernandes Lima S/N, Pinheiro, Maceió/AL.

Art. 2º Serão submetidos, obrigatoriamente a Identificação Criminal, os autuados em Flagrante Delito,

que não possuírem documento de identificação civil (carteira de identidade ou documento similar) no

momento da lavratura do procedimento policial e ou em cumprimento de Mandado de Prisão, nos termos

da lei.

Parágrafo Único. O menor de 18 anos de idade poderá ser Identificado Civilmente com apresentação de

certidão de nascimento original e solicitação por ofício da autoridade policial ou judicial nos termos da

lei.

Art. 3º. Nos termos do art. 5º, LVIII, CF, o civilmente identificado não será submetido à identificação

criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.

§1º As requisições deverão ser solicitadas por ofício da autoridade policial ou judiciária à direção do

Instituto de identificação.

§2º Os exames de Identificação só serão admitidos quando solicitados por ofício da autoridade policial ou

judiciária à direção do Instituto de Identificação.

§2º Os exames de Identificação só serão admitidos quando solicitados por ofício padrão, modelo que será

disponibilizado para todas as unidades policiais do Estado de Alagoas.

Art. 4º A condução de identificado será de atribuição da Polícia Civil do Estado de Alagoas, através de

suas unidades policiais, distritais, especializadas e plantonistas, sendo vedada a condução por terceiros

estranhos ao quadro funcional.

Art. 5º Os servidores abaixo elencados estão subordinados à Delegacia geral da Polícia Civil – DGPC, e

permanecerão sob responsabilidade de todos, os equipamentos disponibilizados para as atividades e

procedimentos do referido sistema, entregues em comodato ou pertencentes ao Instituto de identificação

Mario Pedro.

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Overlack Alessandro de Moura Silva – Coordenação

José Daniel Magalhães de Azevedo

José Cícero dos Santos Ferreira

Mabel de Moura Costa

Paulo Sérgio Marinho Silva

Art. 6°. Os identificadores deverão finalizar o processo de identificação com o respectivo Registro

Criminal em até 07(sete) dias após o início do procedimento, fazendo constar o número do Inquérito

Policial e ou número do Processo Judicial, devendo ainda enviar por e-mail, destinado ao Instituto de

Identificação após o término de cada plantão, o relatório com os pedidos retornados pelo sistema AFIS,

para análise e validação de laudos pelo setor de PAPILÓSCOPIA.

§ 1º. O Coordenador será responsável por supervisionar e direcionar as identificações ao Instituto de

Identificação e recebimento de laudos, bem como relatórios e solicitações necessárias.

§ 20. O Coordenador enviará escala de plantão para Delegacia Geral da Polícia Civil, bem como controle

de frequência e relatório das atividades.

Art. 7°. Os casos omissos serão resolvidos diretamente pelo Delegado Geral de Polícia Civil.

Art. 8°. Esta portaria entre em vigor na data de 05/12/2016.

POLICIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS, Maceió/AL, 05 de Dezembro de 2016.

PAULO CERQUEIRA

DELEGADO GERAL DE POLICIA CIVIL

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Portaria nº 5889/2015 – Protocolo de atendimento Polícia Militar

PORTARIA PC/AL N° 5889/2015

O DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições e prerrogativas legais, e com o

objetivo de otimizar a prestação dos serviços realizados no âmbito das Centrais de Flagrantes 1, II e III

desta Capital;

RESOLVE:

- Determinar a expedição obrigatória de Protocolo de Atendimento à Polícia Militar, nos casos de

apresentação de preso(s) em flagrante delito ou apreensão em flagrante de adolescente(s) infrator (es),

consoante modelo apresentado no Anexo I.

O Protocolo de Atendimento, a que se refere o inciso anterior, será expedido em duas vias, devidamente

preenchidas e assinadas, uma delas deverá ser entregue à Polícia Militar e a outra, arquivada na respectiva

Central de Flagrantes.

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO 1

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

NOME DO PM: BATALHAO:

ASS.: POSTO:

N° POR ORDEM DE CHEGADA: INICIO DO ATENDIMENTO: ____/___/_____

___h____mm

NOME DO AUTOR:

TIPO PENAL:

OBSERVAÇÕES.:

RESPONSAVEL PELO ATENDIMENTO

CARTORIO RESPONSAVEL

PELA

CONFECÇÃO:

TÉRMINO DO

ATENDIMENTO: ____/___/_____

___h____mm

AUTORIDADE PLANTONISTA:

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

Gabinete do Delegado-Geral, em Maceió-AL, 1° de outubro de 2015.

Del. PAULO CERQUEIRA

Delegado-Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 1628/2015 – Restituição de veículos apreendidos

PORTARIA N.° 1628/2015 - DGPC/GD

O DELEGADO-GERAL DE POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições legais, considerando o que

consta na Lei Delegada n.° 44 de 08.04.20 11 e objetivando proporcionar a materialização da supremacia

do interesse público, buscando, sobretudo, a eficaz e eficiente prestação dos serviços de segurança

pública, RESOLVE determinar a todas as autoridades policiais desta Instituição que ao proceder à

restituição de veículos apreendidos deverão confeccionar o respectivo termo de entrega e

simultaneamente efetuar o seu devido registro no boletim de ocorrência de devolução.

Gabinete do Delegado-Geral, em Maceió-AL, 03 de março de 2015.

Del. PAULO CERQUEIRA

Delegado-Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 1800/2013 – Peticionamento ao Judiciário durante plantão

PORTARIA N° 1800/2013-DGPC/GD

O DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições legais e considerando o

Provimento n° 04, de 05 de abril de 2013, o qual introduz modificações no sistema de Plantão Judiciário

nas Comarcas da Capital e do Interior do Estado de Alagoas, vem tornar público aos Delegados de Polícia

Civil plantonistas, que a partir desta data (07/06/2013) os procedimentos administrativos lavrados pela

Central de Polícia desta Capital, nos finais de semana (a partir das 14 horas da sexta-feira até às 24 horas do

domingo) e nos feriados, deverão ser encaminhados virtualmente para o foro plantonista criminal de

Maceió, através do Sistema SAJ (www.tjal.jus.br).

Gabinete do Delegado-Geral, em Maceió-AL, 07 de junho de 2013.

Del. PAULO CERQUEIRA

Delegado-Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 0837/2013 – Tramite aposentadoria e licença

PORTARIA N° 0837/2013-DGPC/GD

O DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições, considerando o que

consta da Lei Delegada n° 44 de 08.04.2011, e ainda, tendo em vista o teor do Decreto n.° 5.123/04,

que regulamenta o Estatuto do Desarmamento (Lei n°. 10.826/03), DETERMINA que:

I - Nos processos que tenham por objeto solicitação de aposentadoria ou de licença médica relacionada a

doenças psiquiátricas, o(a) interessado(a) proceda à prévia devolução de todo o material bélico de

propriedade desta Instituição eventualmente sob sua guarda, no prazo máximo de quinze dias,

juntando-se aos autos certidão negativa, emitida pelo GERRCAME - Gerencia de Registro,

Regulamentação e Controle de Armas, Munições e Explosivos- que ateste a inexistência de

armamento da carga deste órgão cautelado em nome do(a) servidor(a).

II - Cabe à Chefia do Núcleo de Controle de Pessoal, certificar ajuntada da aludida certidão nos autos,

visto tratar-se de condição prévia e indispensável ao recebimento/ tramitação dos aludidos processos

neste órgão.

Gabinete do Delegado-Geral, em Maceió-AL, 15 de março de 2013.

Del. PAULO CERQUEIRA

Delegado-Geral de Polícia Civil

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92

Portaria nº 0086/2013 – Ocorrências CRLV

PORTARIA N° 008612013-DGPCIGD

O DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições e considerando o que consta

na Lei Delegada n° 44 de 08.04.2011, RESOLVE determinar que:

- as ocorrências de extravio, roubo, furto e outras que sejam referentes ao Certificado de Registro e

Licenciamento de Veículo - CRLV, deverão ser registradas pelas Delegacias de Polícia de suas

respectivas circunscrições;

II - as ocorrências de extravio, roubo, furto e outras que sejam referentes ao Certificado de Registro de

Veículo - CRV deverão ser registradas apenas na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas da

Capital, onde deverá ser realizada a vistoria veicular e a posterior confecção do respectivo boletim de

ocorrência.

Gabinete do Delegado-Geral, em Maceió-AL, 21 de janeiro de 2013.

Del. PAULO CERQUEIRA

Delegado-Geral de Polícia Civil

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Portaria nº 3139/2009 – Permuta em plantões

PORTARIA N° 3139/2009-DGPC/GD

O DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições, tendo em vista a denúncia do

deputado estadual Jeferson Morais (DEM), durante a sessão na Assembléia Legislativa Estadual,

realizada no dia 21/10/2009, veiculada na imprensa local (O JORNAL), no dia 22/10/2009, RESOLVE:

1 - Determinar a proibição da permuta ou substituição entre policiais civis escalados nos plantões e

expedientes nas unidades Distritais, Regionais e Especializadas de todo Estado de Alagoas.

2 - Determinar a Corregedoria de Polícia Judiciária a fiscalização do cumprimento da presente Portaria,

nos termos da Lei, conforme publicação no Diário Oficial do Estado das respectivas escalas.

A inobservância da presente Portaria acarretará a responsabilidade administrativa dos servidores e

autoridades policiais, conforme descrito no inciso XXIV da Lei 3.437/75 (ESTATUTO DA POLÍCIA

CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS), sem prejuízo do respectivo corte de ponto na folha de salário do

servidor faltoso.

Dê-se ciência e cumpra-se.

Gabinete do Delegado Geral, em Maceió-AL, 22de outubro de 2009.

Del. Marcílio Barenco Correa de Mello

DELEGADO GERAL

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94

Portaria nº 2269/2008 – Obrigatoriedade uso do SISPOL

PORTARIA N°. 2269/2008-DGPC/GD

O Delegado Geral da Polícia Civil de Alagoas, no uso de suas atribuições e prerrogativas legais, etc...

Considerando que o serviço realizado pela Gerência de Estatística e Análise Criminal tem como

atribuição principal a coleta dos dados estatísticos gerados pelas unidades policiais do Estado,

objetivando traçar metas de planejamento através da interpretação de seus resultados, influenciando na

condução do processo de combate à criminalidade;

Considerando que as coletas de dados deverão ser elaboradas de forma criteriosa e objetiva gerando

informações confiáveis sobre a incidência criminal em cada área circunscricional da unidade policial;

Considerando que toda ocorrência policial deverá ter registro na unidade policial da circunscrição em que

se originou o fato.

RESOLVE:

Determinar que todas as Delegacias do Estado ao instaurar Inquérito Policial ou Termo Circunstanciado

de Ocorrência efetuem o lançamento da informação no SISPOL e realizem o Procedimento Posterior,

registrando o número do IP ou TCO correspondente até o 5° dia útil da instauração;

Determinar que após a conclusão dos Inquéritos Policiais e Termos Circunstanciados de Ocorrência, o

mencionado fato deverá ser informado no Procedimento Posterior até o 5° dia útil após a conclusão;

Determinar que os boletins de ocorrências registrados manualmente nas delegacias do interior, passem a

ser digitados na Delegacia Regional de sua circunscrição durante o plantão mensal das referidas

delegacias, sob responsabilidade da Autoridade Policial titular;

São de responsabilidade do Delegado de Polícia titular da unidade policial, juntamente com o Chefe do

Setor Cartorário, o cumprimento das determinações constantes na presente portaria.

Caberá ao DEINFO a fiscalização e cobrança das normas estabelecidas nesta Portaria, adotando

providências de ordem administrativa junto à Delegacia Geral de Policia Civil, em eventual

desobediência.

Publique-se,

Cumpra-se,

Gabinete do Delegado Geral da Polícia Civil do

Estado de Alagoas, em Maceió-AL, 02 de julho de 2008.

Del. MARCILIO BARENCO CORREA DE MELLO

DELEGADO GERAL

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95

Portaria nº 0711/2008 – Prisão em Flagrante

PORTARIA N.° 71 1/2008-DGPC/GD

O DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições e considerando que a

Administração Pública deve zelar pelo princípio da Legalidade, esculpido no Art. 37, caput da

Constituição Federal de 1988. Considerando provocação formal do Sindicato dos Policiais Civis do

Estado de Alagoas nesse sentido.

Considerando a necessidade de disciplinar a custódia de presos em todas as delegacias de polícia do

Estado de Alagoas, nos termos do Art. 50, inc. LXI da Constituição Federal de 1988.

RECOMENDA a todas as Autoridades Policiais e seus Agentes de Polícia do Estado de Alagoas que:

Todas as custódias efetuadas nas unidades policiais civis do Estado de Alagoas deverão decorrer de

prisões em flagrante delito nos moldes preconizados nos artigos 301 e 302 do Código de Processo Penal

Brasileiro, com as devidas formalidades legais e de praxe, e ainda, excepcionalmente, em virtude de

apreensão de menor infrator em flagrante de ato infracional nos moldes preconizados no artigo 106 da Lei

8.069/90, c/c artigo 122, inc. 1, do referido edito, sendo comunicados incontinenti à Autoridade Judiciária

competente.

Os preceitos ora referidos serão objeto de correição e fiscalização pelas respectivas Corregedorias de

Polícia Judiciária do local do fato, ex-officio ou por provocação do órgão diretivo, cuja inobservância

acarretará a responsabilidade civil, penal e administrativa do servidor policial infrator, sobretudo, em

especial atenção ao artigo 6° da Lei n° 4898/ 65 (Abuso de Autoridade).

Dê-se ciência.

Publique-se.

Gabinete do Delegado Geral, em Maceió-AL, 08 de abril de 2008.

Del. MARCILIO BARENCO CORREA DE MELLO

DELEGADO GERAL

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Resoluções:

Resolução nº 029/2015 – Cores de Fardamento

RESOLUÇÃO N° 029/2015 - CONSUPOC.

O Conselho Superior de Polícia Civil, no uso de suas atribuições legais:

Considerando a necessidade de padronizar visualmente as cores de uniformes usados por parte de

servidores da Polícia Civil/AL que se encontrem no contexto de operações policiais ostensivas, com

vistas a melhor identificar os segmentos os quais pertencem, em face de reiteradas denúncias de abuso de

autoridade atribuídas, equivocadamente, a servidores vinculados a determinadas Diretorias desta Polícia

Civil;

RESOLVE, por unanimidade de votos:

Estabelecer o uso exclusivo da cor preta para os uniformes dos Policiais Civis lotados na Gerência do

Núcleo do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais -TIGRE.

Instituir o uso da cor cinza grafite e modelo (Anexo 1 - disponível no site da polícia civil:

www.pc.al.gov.br) para os uniformes dos demais Policiais Civis que se encontrem em atividades policiais

ostensivas;

Estabelecer o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a partir da data da publicação da presente Resolução,

para a devida adequação às determinações estabelecidas.

Sala de Reuniões do Conselho Superior de Polícia Civil, em Maceió-AL, 23 de abril de 2015.

PAULO CERQUEIRA - PRESIDENTE

AYDES PONCIANO DIAS JÚNIOR - CONSELHEIRO

LUCI MÔNICA MOURA RIBEIRO RABELO - CONSELHEIRA

FRANCISCO DE ASSIS AMORIM TERCEIRO - CONSELHEIRO

CÍCERO LIMA DA SILVA - CONSELHEIRO

MÁRIO JORGE MACHADO BARROS - CONSELHEIRO

CARLOS ALBERTO ROCHA FERNANDES REIS - CONSELHEIRO

RONILSON ALVES DE MEDEIROS - CONSELHEIRO

OSVALDO RODRIGUES NUNES - CONSELHEIRO

KÁTIA EMANUELLY CAVALCANTE CASTRO - CONSELHEIRA

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3. SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

Portaria nº 0309/2016 – Padronização para apreensão e entrega voluntária de arma.

PORTARIA N°309 /GS/2016

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA, no uso de suas atribuições e prerrogativa

legais, que lhe confere o art. 4°, Parágrafo Único, inciso IX, do Regimento Interno desta Secretaria,

aprovado pelo Decreto n° 5.483, de 24 de março de 2010, e

Considerando que se faz necessário regulamentar as atividades dos órgãos subordinados a esta SSSP/AL,

no que diz respeito à padronização dos procedimentos de apreensão e entrega voluntária de armas de

fogo, no âmbito do Estado de Alagoas, Resolve:

Tornar público os regulamentos abaixo relacionados, para conhecimento e cumprimento de seus

conteúdos, por parte de todos os servidores integrantes da Polícia Civil, Polícia Militar e Perícia Criminal;

a saber:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP

PARA EFEITO DESTES PROCEDIMENTOS, SERÃO CONSIDERADOS:

1 - Encarregados da Aplicação da Lei (EAL): Policiais Civis/Militares, Peritos Criminais e Agentes

Penitenciários.

2 - Controle de Procedimentos Policiais (CPP): Sistema de Ocorrências da Polícia Civil.

3 - Sistema de Identificação e Controle de Armas de Fogo (SICAF): procedimentos sobre o controle das

armas de fogo no âmbito da Secretaria de Segurança Pública.

4 - Número de Identificação de Arma de Fogo (NIAF): Número único que estará contido nas Pulseiras e

Invólucro Plástico Transparente.

5 - Invólucro Plástico Transparente (IPT): Recipiente plástico apropriado para acondicionamento das

armas de fogo, contendo o NIAF.

Pulseira de Identificação de Arma de Fogo (PIAF): Pulseira de plástico e aço de difícil rompimento,

contendo o NIAF.

Boletim de Identificação de Arma de Fogo (BIAF): Boletim utilizado pela Perícia Oficial para controle e

ciência ao EAL.

POP O1

AS PULSEIRAS SERÃO IDENTIFICADAS PELAS SEGUINTES CORES:

Laranja: CVLI;

Verde: Entrega voluntária;

Amarelo: Demais casos.

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98

POP 02

APREENSÃO DE ARMA EM LOCAL DE HOMICÍDIO OU DENECESSIDADE DE ISOLAMENTO

PARA TRABALHO PERICIAL:

1 - Após o isolamento do local de crime, a Perícia Oficial colherá a arma de fogo colocando-a no

invólucro transparente com o NIAF, informando ao EAL presente o NIAF através de BIAF.

2 - Após a produção do laudo a Perícia Oficial fixará de imediato o lacre de segurança no guarda-mato ou

outra parte caso não exista, com o idêntico NIAF adesivado do invólucro plástico transparente.

3 - Remeterá à justiça as armas, sob escolta policial, em lotes recibo de entrega de arma, conforme

modelo 02, detalhando os aspectos da arma e com devida qualificação e visto da autoridade recebedora.

POP 03

FORÇA POLICIAL APREENDE ARMA DE FOGO:

1 - O EAL afixará a PIAF no local da apreensão;

2 - O encarregado da Polícia Civil inserirá o NIAF no Sistema de Ocorrências da SSP e entregará cópia

do BO/Auto de Apreensão;

3 - Quando exigido por Lei, a Polícia Civil fará o envio da arma para a Perícia Oficial através de oficio

atendendo o artigo 61 desta Portaria;

4 - Após a confecção do laudo, a Perícia Oficial encaminha a arma a Central de Custódia do TJ;

5 - Na falta da PIAF, os EAL contatarão com os seus respectivos gestores institucionais do NIAF os quais

providenciarão de imediato o remanejamento.

POP 04

APREENSÃO (PELO EAL) DE ARMA SEM AUTORIA - DELEGACIA ENTREGA A ARMA AO

SEU PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL:

1 - O EAL afixará a PIAF no local da apreensão;

2 - O encarregado da Polícia Civil inserirá o NIAF no Sistema de Ocorrências da SSP e entregará cópia

do BO/Auto de Apreensão;

3—Nos casos em que a Lei autorizar, a Polícia Civil, após identificar o proprietário, convocará o mesmo

à Delegacia para recebimento da arma mediante Termo de Entrega, registrando no SICAF, retirando e

inutilizando o lacre.

POP 05

APREENSÃO DE ARMA PERTENCENTE ÀS FORÇAS POLICIAIS:

1 - O EAL afixará a PIAF no local da apreensão;

2 - O encarregado da Polícia Civil inserirá o NIAF no Sistema de Ocorrências da SSP e entregará cópia

do BO/Auto de Apreensão;

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3 - A Polícia Civil fará o envio da arma para a Perícia Oficial através de oficio atendendo o artigo 6° desta

Portaria;

4—Obedecendo a resolução 134/2011 do CNJ, após a confecção do laudo, a Perícia Oficial encaminhará

a arma à respectiva Delegacia para que se proceda a entrega da arma.

POP 06

ARMAS ENTREGUES VOLUNTARIAMENTE:

1 - Após observada a Legislação (em especial o MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA UNIDADES

CREDENCIADAS PARA RECEBER ARMAS DE FOGO, ACESSÓRIOS E MUNIÇÕES do Ministério

da Justiça- 2011) que trata da entrega de armas de forma voluntária, o recebedor afixará a PIAF na cor

verde, na presença do voluntário e registrará obrigatoriamente o número do NIAF no documento de

comprovação da entrega da arma;

2 - Após o registro no SICAF, as armas com as PIAF serão remetidas ao Exército com a solicitação de

destruição de ambas.

POP 07

ARMA DE FOGO ENCONTRADA POR CIDADÃO E ENTREGUE AO EAL: Ex.: Cidadão encontra

arma em local ermo e informa a força policial.

1-EAL identificarão cidadão, consultando o Infoseg ou similares, qualificando-o;

2 - Caso o cidadão tenha restrição, este será conduzido com a arma à delegacia competente, com adoção

das medidas prevista na POP 03 (FORÇA POLICIAL APREENDE ARMA DE FOGO), caso contrário,

somente a arma será encaminhada a delegacia, após o EAL fixar a PIAF;

4 - O encarregado da Polícia Civil deverá inserir o NIAF no Sistema de Ocorrências da SSP e emitirá o

BO/Auto de Apreensão que citará o NIAF e o nome do cidadão informante, registrando que já realizou a

respectiva consulta ao Infoseg ou similares.

POP 08

FLUXO DE INFORMAÇÃO ELETRÔNICA:

1 - O gestor do NIAF deverá inserir a numeração sequencial dos lacres (NIAF) no Sistema de

Identificação e Controle de Armas de Fogo (SICAF), a qual terá um módulo específico para esta ação;

2 - Após a inserção no sistema, o gestor do NIAF deverá distribui-Ias aos subgestores dos órgãos

destinatários (Perícia, PM, PC e SERIS), cabendo-lhes fazer as respectivas distribuições internas.

Maceió, 22 fevereiro de 2016.

ALFREDO GASPAR DE MENDONÇA NETO

Secretário de Estado da Segurança Pública

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Portaria nº 0310/2016 – Sistema de identificação de armas SICAF.

Portaria Nº 310 /GS/2016

Cria o Sistema de Identificação e Controle de Armas de Fogo (SICAF) na Secretaria de Segurança

Pública, visando à padronização dos procedimentos de apreensão e entrega voluntária, e dá outras

providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA, no uso de suas atribuições e prerrogativa

legais, que lhe confere o art. 4°, Parágrafo Único, inciso IX, do Regimento Interno desta Secretaria,

aprovado pelo Decreto n° 5.483, de 24 de março de 2010, e

Considerando a possibilidade de efetivação do exame de comparação balística, garantindo a destruição da

arma de fogo, com o resguardo das informações;

Considerando a necessidade promover um efetivo controle das armas de fogo apreendidas, com uma

eficiente cadeia de custódia;

Considerando a necessidade de garantir que a arma apreendida seja a mesma que chega à Justiça,

protegida de toda e qualquer forma de contaminação, degradação ei ou adulteração, bem como troca ou

substituição, por descuido ou dolo;

Considerando a necessidade de agilizar e desburocratizar o pagamento do bônus de armas de fogo

apreendidas aos policiais envolvidos nas suas apreensões, evitando, todavia, a possibilidade de pagamento

em duplicidade;

Considerando a necessidade de mapear as áreas com incidências relevantes de apreensões,

RESOLVE:

Art. 1° Criar o Sistema de Identificação e Controle de Armas de Fogo (SICAF) na Secretaria de

Segurança Pública, visando à padronização dos procedimentos de apreensão e entrega voluntária no

âmbito do Estado de Alagoas.

Art. 2° As armas apreendidas serão encaminhadas para a delegacia responsável pela instauração do

procedimento policial competente.

Art. 31 As armas apreendidas e as entregues voluntariamente serão identificadas através de lacre de

segurança (identificadores: Invólucro Plástico Transparente - IPT e Pulseira de Identificação de Arma de

Fogo - PIAF) contendo um único Número de Identificação de Arma de Fogo - NIAF, fixado de acordo

com o Procedimento Operacional Padrão - POP específico.

§1° A arma derivada de entrega voluntária terá lacre de segurança em cor diferenciada, e colocado na

presença do voluntário, registrando-se obrigatoriamente o número do NIAF no documento de

comprovação da entrega da arma, seguindo procedimentos específicos definidos em POP.

§2° Nos locais de Crimes Violentos Letais e Intencionais - CVLI, a Perícia Oficial do Estado preencherá

o Boletim de Identificação de Arma de Fogo - BIAF, e acondicionará a arma adequadamente no IPT.

§3° Nos demais casos, as PIAF serão afixadas pelos Encarregados da Aplicação da Lei - EAL no local da

apreensão e as armas entregues na delegacia onde receberão a cópia do Auto de Apreensão respectivo,

cadastrando o NIAF obrigatoriamente no sistema de ocorrência oficial da Secretaria de Segurança

Pública.

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Art. 4° As armas apreendidas e encaminhadas para a delegacia serão remetidas para a Perícia Oficial do

Estado de Alagoas conforme artigo 20, em até 10 (dez) dias úteis.

Art. 5° A Perícia Oficial condicionará o recebimento de arma apreendida à existência do correspondente

número do NIAF no sistema de ocorrência oficial da Secretaria de Segurança Pública.

Parágrafo único: A Perícia Oficial informará a conclusão do laudo para os órgãos solicitantes.

Art. 6° O oficio de requisição da Polícia Civil à Perícia Oficial deverá conter os seguintes dados:

I - NIAF;

II - Número do Boletim de Ocorrência da Polícia Civil;

III - Número da arma, exceto quando inexistente ou ilegível;

IV - Espécie;

V - Marca;

VI - Calibre;

VII - Nome e matrícula dos policiais que apreenderam a arma de fogo; VIII— Nome e identidade do

detentor da arma, no caso de flagrante delito; IX - Outras informações que caracterizem a arma.

Art. 7º. A Comissão de Controle de Arma de Fogo da Secretaria de Segurança Pública (CCAF), por meio

do SICAF, fará o controle sistemático das armas de fogo apreendidas em todo o Estado, através do

acompanhamento aos órgãos de execução da SSP, em especial quando do cadastro no Sistema Nacional

de Armas - SINARM, ou a remessa para o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA,

quando for o caso.

Art. 8° A Comissão de Controle de Arma de Fogo da Secretaria de Segurança Pública (CCAF)

disponibilizará mensalmente as informações necessárias à Secretaria de Segurança Pública através do

Núcleo de Estatística e Análise Criminal para o devido acompanhamento.

Art. 9° Os setores de pagamento da Secretaria de Estado da Segurança Pública implantarão o bônus por

apreensão, após recebimento e conferência das informações descritas no artigo anterior.

Art. 10 Comporá a Comissão de Controle de Arma de Fogo (CCAF) servidores dos seguintes órgãos,

indicados pelos respectivos gestores, por meio de Diário Oficial do Estado, por um prazo de 02 (dois)

anos e permitida à recondução:

01 (um) Servidor da Polícia Militar;

01 (um) Servidor da Polícia Civil;

01 (um) Servidor da Perícia Oficial;

01 (um) Servidor da Secretaria de Segurança Pública;

Art. 11 Os casos omissos serão dirimidos pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Maceió, 22 de fevereiro de 2016.

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ALFREDO GASPAR DE MENDONÇA NETO

Secretário de Estado da Segurança Pública

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Portaria nº 430/2015 - SERS

PORTARIA Nº 430/GS/ 2015.

Implanta os Centros de Condicionamento Físicos Integrados para os Profissionais de Segurança Pública

de Alagoas e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA SOCIAL E RESSOCIALIZAÇÃO, no uso de suas

atribuições e prerrogativas legais, em conformidade com o disposto no Art. 4°, Parágrafo único, inciso

IX, do Regimento Interno da Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização- SEDRES,

aprovado pelo Decreto n° 5.483 de 24 de março de 2010;

Considerando o Guia de Qualidade de Vida da Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP,

concebido em parceria entre o Ministério da Justiça, por meio da SENASP, e o Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, que tem como metas formular políticas públicas, implementar

ações e estratégias para a prevenção da violência e criminalidade, e garantir a inclusão social e a

igualdade de oportunidades;

Considerando o disposto na Instrução Normativa GAB/MJ N° 01/2010, que trata da Qualidade de Vida

dos Profissionais de Segurança Pública e Agentes Penitenciários, com o objetivo de implementar políticas

de qualidade de vida, bem estar, saúde, desenvolvimento pessoal, exercício da cidadania e valorização

desses profissionais;

Considerando a Portaria Interministerial SDH/MJ n°02/2010 que estabelece as Diretrizes Nacionais de

Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública;

Considerando a particularidade de cada órgão que compõe a Secretaria de Estado da Defesa Social e

Ressocialização, a necessidade de desenvolver projetos de valorização profissional com foco na saúde

ocupacional dos agentes públicos, e Considerando ainda a aquisição dos equipamentos de musculação

através da meta n° 03 do Convênio N° 775926/2012 com a Secretaria Nacional de Segurança Pública,

para criação dos Centros Integrados de Condicionamento Físico para os Profissionais de Segurança

Pública do Estado de Alagoas. RESOLVE:

Art. 10 - Implantar 02 (dois) Centros de Condicionamento Físico Integrado a serem utilizados,

exclusivamente, pelos profissionais de segurança pública, provenientes das seguintes instituições: Polícia

Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia Oficial.

Art. 20 - Informar os locais de funcionamento dos referidos Centros de Condicionamento:

- Unidade Maceió: Avenida Assis Chateaubriand, s/n Trapiche da Barra, Maceió/ AL (no prédio da

Academia da Polícia Militar Senador Amon de Meio);

II - Unidade Arapiraca: AL 220, Km 4, s/n, Novo Horizonte, Arapiraca/AL (no prédio no 31 BPM).

Art. 3° -A Polícia Militar de Alagoas indicará os responsáveis pelo funcionamento dos Centros de

Condicionamentos que sejam da área de educação física, devendo informar a esta Secretaria os indicados

e as regras de funcionamento de cada Centro.

Art. 4° Os Profissionais de Segurança Pública do Estado de Alagoas terão acesso aos Centros Integrados

de Condicionamento Físico de acordo com a capacidade de vagas ofertadas, devendo cada aluno

apresentar previamente, atestado médico liberando o mesmo para a prática de atividades físicas, além de

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ser obrigatório passar por avaliação física feita pelos profissionais de educação física dos respectivos

Centro Integrados de Condicionamento Físico.

Art. 50 - Compete aos Gestores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia

Oficial divulgarem amplamente sobre o funcionamento dos Centros de Condicionamento Físico

Integrados, para que todos os profissionais possam estar cientes dessa nova ferramenta voltada a

promoção da saúde dos mesmos.

Art. 61 Os Centros Integrados de Condicionamento Físico serão fiscalizados pela Secretaria de Estado da

Defesa Social e Ressocialização, através da Comissão de Gestão Integrada de Atenção à Saúde dos

Profissionais de Segurança do Estado de Alagoas - CIASSP, devendo os gestores de cada Centro

Integrado enviar trimestralmente a CIASSP relatório das atividades executadas e número de matriculados

por instituição.

Gabinete do Secretário

Maceió, 15 de abril de 2015.

ALFREDO GASPAR DE MENDONÇA NETO

Secretário de Estado da Defesa Social e Ressocialização

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Portaria nº 430/2015 SERS – Centro de Condicionamento Físico

PORTARIA Nº 430/GS/ 2015.

Implanta os Centros de Condicionamento Físicos Integrados para os Profissionais de Segurança Pública

de Alagoas e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA SOCIAL E RESSOCIALIZAÇÃO, no uso de suas

atribuições e prerrogativas legais, em conformidade com o disposto no Art. 4°, Parágrafo único, inciso

IX, do Regimento Interno da Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização- SEDRES,

aprovado pelo Decreto n° 5.483 de 24 de março de 2010;

Considerando o Guia de Qualidade de Vida da Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP,

concebido em parceria entre o Ministério da Justiça, por meio da SENASP, e o Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, que tem como metas formular políticas públicas, implementar

ações e estratégias para a prevenção da violência e criminalidade, e garantir a inclusão social e a

igualdade de oportunidades;

Considerando o disposto na Instrução Normativa GAB/MJ N° 01/2010, que trata da Qualidade de Vida

dos Profissionais de Segurança Pública e Agentes Penitenciários, com o objetivo de implementar políticas

de qualidade de vida, bem estar, saúde, desenvolvimento pessoal, exercício da cidadania e valorização

desses profissionais;

Considerando a Portaria Interministerial SDH/MJ n°02/2010 que estabelece as Diretrizes Nacionais de

Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública;

Considerando a particularidade de cada órgão que compõe a Secretaria de Estado da Defesa Social e

Ressocialização, a necessidade de desenvolver projetos de valorização profissional com foco na saúde

ocupacional dos agentes públicos, e Considerando ainda a aquisição dos equipamentos de musculação

através da meta n° 03 do Convênio N° 775926/2012 com a Secretaria Nacional de Segurança Pública,

para criação dos Centros Integrados de Condicionamento Físico para os Profissionais de Segurança

Pública do Estado de Alagoas. RESOLVE:

Art. 10 - Implantar 02 (dois) Centros de Condicionamento Físico Integrado a serem utilizados,

exclusivamente, pelos profissionais de segurança pública, provenientes das seguintes instituições: Polícia

Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia Oficial.

Art. 20 - Informar os locais de funcionamento dos referidos Centros de Condicionamento:

- Unidade Maceió: Avenida Assis Chateaubriand, s/n Trapiche da Barra, Maceió/ AL (no prédio da

Academia da Polícia Militar Senador Amon de Meio);

II - Unidade Arapiraca: AL 220, Km 4, s/n, Novo Horizonte, Arapiraca/AL (no prédio no 31 BPM).

Art. 3° - A Polícia Militar de Alagoas indicará os responsáveis pelo funcionamento dos Centros de

Condicionamentos que sejam da área de educação física, devendo informar a esta Secretaria os indicados

e as regras de funcionamento de cada Centro.

Art. 4° Os Profissionais de Segurança Pública do Estado de Alagoas terão acesso aos Centros Integrados

de Condicionamento Físico de acordo com a capacidade de vagas ofertadas, devendo cada aluno

apresentar previamente, atestado médico liberando o mesmo para a prática de atividades físicas, além de

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ser obrigatório passar por avaliação física feita pelos profissionais de educação física dos respectivos

Centro Integrados de Condicionamento Físico.

Art. 50 - Compete aos Gestores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia

Oficial divulgarem amplamente sobre o funcionamento dos Centros de Condicionamento Físico

Integrados, para que todos os profissionais possam estar cientes dessa nova ferramenta voltada a

promoção da saúde dos mesmos.

Art. 61 Os Centros Integrados de Condicionamento Físico serão fiscalizados pela Secretaria de Estado da

Defesa Social e Ressocialização, através da Comissão de Gestão Integrada de Atenção à Saúde dos

Profissionais de Segurança do Estado de Alagoas - CIASSP, devendo os gestores de cada Centro

Integrado enviar trimestralmente a CIASSP relatório das atividades executadas e número de matriculados

por instituição.

Gabinete do Secretário

Maceió, 15 de abril de 2015.

ALFREDO GASPAR DE MENDONÇA NETO

Secretário de Estado da Defesa Social e Ressocialização

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4.Conselho Estadual de Segurança Pública

Acordão nº 016/2015 – Nepotismo

Conselho Estadual de Segurança Pública

PODER EXECUTIVO

CONSELHO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

A Secretaria do Conselho Estadual de Segurança Pública do Estado de Alagoas

toma público o que segue abaixo, conforme disposto na Lei Delegada n° 42, de

14 de maio de 2007.

Maceió/AL, 05 de maio de 2015.

Eliluce Cavalcante Borges

Diretora de Secretaria

Tipo: Processo Reclamação por Providência N° RP 056/2014

Interessada: Flávio Gomes da Costa Neto — Promotor da 62 a Promotoria de Justiça da Capital.

Assunto: Solicitação de análise e providência para regulamentação das situações dos servidores da Polícia

Civil quer possuem grau de parentesco que estão lotados na mesma Delegacia e que não exercem função

de subordinação.

Relator: Cons. Ivan Luiz da Silva

ACÓRDÃO N°016 /2015

PROCESSO RECLAMAÇÃO POR PROVIDÊNCIA. ANÁLISE PARA REGULAMENTAÇÃO DE

SERVIDORES DA POLICIA CI VIL QUE POSSUEM GRAU DE PARENTESCO LOTADOS NA

MESMA DELEGACIA E QUE NÃO EXERÇÃO FUNÇÃO DE SUBORDINAÇÃO. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Senhores membros do Conselho Estadual de

Segurança Pública, na 46ª Sessão Ordinária, realizada no dia 23 de março de 2015, por unanimidade,

recomendar ao Delegado Geral de Polícia Civil do Estado de Alagoas, para que remaneje os servidores

que possui relação de parentesco até 3° grau ou conjugal com o superior imediato. Outrossim, encaminhar

junto cópia do supramencionado Reclamação por Providência. Participaram do julgamento os seguintes

conselheiros: MAURÍCIO CÉSAR BRÊDA FILHO, (Presidente), IVAN LUIZ DA SILVA (Relator),

ANTÔNIO CARLOS MELRO GOUVEIA, RICARDO ANTUNES MELRO, MÁRIO JORGE SOUZA

DA HORA, AFRÂNIO ROBERTO PEREIRA DE QUEIROZ, RAPHAEL RICCI JÚNIOR,

FERNANDO TELES FARIAS, ANTONEY FREITAS DOS SANTOS, DIÓGENES TENÓRIO

ALBUQUERQUE JÚNIOR e AYDES PORCIANO DIAS JÚNIOR.

Maceió/AL, 23 de março de 2015.

Cons. MAURÍCIO CÉSAR BRÊDA FILHO

Presidente

Cons. IVAN LUIZ DA SILVA

Relator

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5.CHEFIA DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL

Leis/Decretos

Lei nº 6.441/2003 – Organização da Polícia Civil

LEI N° 6.4419 DE 31 DE DEZEMBRO DE 2003. Alterada pela Lei n° 6.479, de 28 de maio de 2004.

DISPÕE SOBRE A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE

ALAGOAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A Polícia Civil, instituição permanente, subordinada diretamente ao Governador do Estado,

integrante da Célula de Justiça e Defesa Social, é órgão da administração direta do Estado de Alagoas,

com autonomia administrativa e gerencial, constituindo-se em unidade orçamentária.

Art. 2º A Polícia Civil será dirigida por um Diretor-Geral da Polícia Civil, cargo de provimento em

comissão, privativo de Delegado de Carreira da Polícia Civil do Estado de Alagoas, nomeado pelo

Governador do Estado.

§ 1° Quando a escolha para o provimento do cargo de Diretor-Geral da Polícia Civil não recair sobre

Delegado integrante da última classe da Carreira, terá o escolhido precedência funcional e hierárquica

sobre os demais Delegados de Polícia.

§ 2° O cargo de Diretor-Geral Adjunto é privativo de Delegado de Carreira da Polícia Civil, nomeado

pelo Governador do Estado.

Art. 3º A Polícia Civil fundamenta-se na hierarquia e na disciplina, cultuando os postulados ético-

profissionais, o respeito à vida e ao pleno exercício da cidadania.

Art. 4º São símbolos oficiais da Polícia Civil, o Hino, a Bandeira e o Brasão, destinados a sua

identificação, conforme modelo aprovado e estabelecido por decreto do Poder Executivo.

Parágrafo único. Os estojos para carteiras, jaquetas e distintivos policiais serão confeccionados

exclusivamente a pedido da Polícia Civil do Estado de Alagoas, sendo o uso e porte privativos dos

servidores da carreira policial.

Art. 5º As carreiras da Polícia Civil permanecerão disciplinadas em lei própria, vedado o exercício da

função policial ou de atos típicos de Polícia Civil por servidores não integrantes das respectivas carreiras,

em qualquer forma de desvio funcional, sujeitando-se à responsabilização funcional a autoridade que

permitir ou tolerar a infração do disposto neste artigo.

TÍTULO II

DOS OBJETIVOS E DA COMPETÊNCIA INSTITUCIONAIS

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CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

Art. 6° São objetivos institucionais da Polícia Civil:

1 - exercer o poder de polícia na investigação e apuração dos ilícitos penais em quaisquer de suas formas,

na defesa da cidadania e das incolumidades das pessoas e do patrimônio;

II - apurar as infrações penais, exceto as militares, nos limites de sua competência constitucional;

III - auxiliar a Justiça na prestação da tutela jurisdicional, atendendo às requisições judiciais, como

também dos membros do Ministério Público;

IV - apoiar, quando necessário, as medidas pertinentes à preservação da ordem pública, inclusive em

situações excepcionais de emergências e calamidades;

V - respeitar os direitos do cidadão;

VI - empregar os recursos da inteligência, da persuasão e do diálogo como regra, utilizando-se da força

apenas como recurso extremo;

VII - assegurar à sociedade o compromisso de a ela servir e defender no enfrentamento da violência e da

criminalidade, através dos meios de ação do aparelho policial;

VIII - investir na qualificação profissional dos seus integrantes, visando a melhor servir a sociedade; e

IX - integrar-se às ações de segurança pública com os demais órgãos participantes da Célula de Justiça e

Defesa Social, visando ao pleno exercício da cidadania.

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL BÁSICA

Art. 7° Compete privativamente à Polícia Civil:

1 - exercer as funções de Polícia Judiciária no Estado de Alagoas, visando à apuração das infrações penais

e as suas autorias, no limite de sua competência constitucional, por iniciativa própria, mediante requisição

de autoridade judiciária, do Ministério Público ou mediante requerimento de qualquer cidadão;

II - executar e avaliar as ações institucionais de Polícia Judiciária no Estado de

Alagoas;

III - organizar, manter e fiscalizar o cadastramento e controle do fabrico, comércio, transporte, registro,

porte e uso de armas, munições, explosivos, e demais produtos nocivos à segurança pública, bem como a

expedição de licenças pertinentes, observada a legislação federal pertinente;

IV - atuar na desativação de artefatos explosivos e incendiários;

V - organizar, manter e fiscalizar a colheita, a sistematização de informações e documentação de interesse

policial;

VI - autorizar, expedir licenças e alvarás, fiscalizar a realização de competições esportivas e demais

eventos de diversões públicas;

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VII - dar sustentação, quando requisitada, ao exercício das funções dos órgãos do Poder Judiciário e do

Ministério Público;

VIII - manter intercâmbio e cooperação sobre assuntos de interesse policial com órgãos congêneres

internacionais, federais, estaduais e municipais e com organizações da iniciativa privada;

IX - a instauração de inquérito policial, bem como as demais atribuições previstas em lei; e

X - exercer outras atribuições necessárias no cumprimento de suas funções institucionais previstas no seu

regulamento.

TITULO III

DA ESTRUTURA INSTITUCIONAL BÁSICA E DAS ATRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA INSTITUCIONAL BÁSICA

Art. 8º Para cumprimento das atividades de Polícia Judiciária, a Polícia Civil do Estado de Alagoas

contará com a seguinte estrutura organizacional:

I - Órgão Colegiado:

a) Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC;

II - Órgãos de Direção Superior:

a) Gabinete da Diretoria Geral de Polícia Civil, integrado por:

I - Diretor-Geral Adjunto da Polícia Civil;

2. Assessoria Técnica;

3. Secretaria Administrativa;

4. Assessoria de Comunicação:

5. Assessoria de Planejamento e Orçamento;

b) Corregedoria Geral de Polícia Civil - CGPC, integrada por:

1. Corregedorias Metropolitanas de Polícia;

2. Corregedorias Regionais de Polícia.

III - Órgãos de Apoio Administrativo:

a) Departamento de Administração Policial - DEAP. integrado por:

1. Divisão de Transporte;

2. Divisão Financeira;

3. Divisão de Recursos Humanos;

4. Divisão de Serviços Gerais;

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5. Divisão de Assistência Social, Médica e Psicológica;

6. Divisão de Patrimônio;

IV - Órgãos de Execução:

a)Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial - TIGRE:

b)Departamento Metropolitano de Polícia - DEMP. integrado por:

1. Divisão de Serviços Policiais;

2. Divisão de Movimentação de Presos;

3.Divisão de Fiscalização de Diversões Públicas;

4. Delegacias Distritais da Grande Maceió;

c) Departamento Metropolitano de Polícia Especializada - DEMEPE, integrado por:

1. Divisão de Serviços Policiais;

2. Divisão de Movimentação de Presos; e

3. Delegacias Especializadas.

d) Departamento de Polícia do Interior - DEPIN, integrado por:

1. Divisão de Serviços Policiais;

2. Divisão de Movimentação de Presos;

3. Divisão de Fiscalização de Diversões Públicas;

4. Delegacias Regionais;

5. Delegacias Distritais;

6. Delegacias Especializadas;

e) Departamento de Estatística e Informática - DEINFO, integrado por:

1.Divisão de Estatística Criminal;

2. Divisão de Registro e Controle de Armas, Munições e Explosivos;

3. Divisão de Informática;

4. Divisão de Telecomunicações;

5. Divisão de Registro Criminal;

6. Central de Inquéritos Policiais;

7. Central de Mandados de Prisão;

f) Departamento de Inteligência - DEINTE, integrado por:

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1. Divisão de Inteligência;

2. Divisão de Pesquisa e Análise de Informações;

g) Academia de Polícia Civil de Alagoas - APOCAL, integrada por:

1. Divisão de Ensino Psico-Pedagógico;

2. Divisão de Atividades Física e Médica; e

3. Divisão de Aperfeiçoamento de Atividade Policial.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

Seção I

Do Conselho Superior de Polícia Civil

Art. 9º O Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC, é órgão consultivo e normativo para os

assuntos de Polícia Civil, quer sejam os relativos à administração e os da Polícia Judiciária, competindo-

lhe especialmente:

I - sugerir ao Diretor-Geral da Polícia Civil as providências que julgar necessárias ao bom desempenho

das atividades policiais civis;

II - propor aos órgãos competentes a adoção de medidas visando ao bom desempenho do trabalho da

Polícia Judiciária;

111 - opinar sobre a pena de demissão e de cassação de aposentadoria que, porventura, devam ser

aplicadas a policiais e a autoridades policiais civis;

IV - examinar, julgar e aprovar as propostas de inclusão de funcionários policiais e personalidades outras,

na Ordem do Mérito Policial Civil, bem como definir os graus das medalhas respectivas a serem

concedidas aos agraciados; e

V - elaborar instruções normativas.

§ 100 Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC, é constituído: 1 - pelo Diretor-Geral da Polícia

Civil, como Presidente;

II— pelo Diretor-Geral Adjunto da Polícia Civil;

III - pelo Corregedor-Geral da Polícia Civil;

IV - pelo Diretor do Departamento Metropolitano de Polícia;

V - pelo Diretor do Departamento Metropolitano de Polícia Especializada;

VI - pelo Diretor do Departamento de Polícia do Interior;

VII - pelo Diretor do Departamento de Estatística e Informática;

VIII - pelo Diretor do Departamento de Administração Policial;

IX - pelo Diretor do Departamento de Inteligência; e

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X - pelo Diretor da Academia de Polícia Civil de Alagoas;

§ 2° O Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC, escolherá um de seus membros para exercer a

chefia de sua secretaria.

§ 3º O Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC, elaborará e aprovará seu Regimento Interno.

Art. 10. O Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC, fornecerá seus pareceres, opiniões e

recomendações, por maioria de votos, cabendo ao Diretor-Geral de Polícia Civil o voto de qualidade no

caso de empate.

Art. 11. O Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC, reunir-se-á, ordinariamente. uma vez por

mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente.

Seção II

Da Diretoria Geral da Polícia Civil

Subseção 1

Do Diretor-Geral

Art. 12. Ao Diretor-Geral da Polícia Civil compete:

1 - dirigir a Polícia Civil e representá-la oficialmente;

II - manter intercâmbio e cooperação sobre assuntos de interesse policial com órgãos congêneres

internacionais, federais, estaduais e municipais e com organizações da iniciativa privada;

III - delegar competência aos seus subordinados;

IV - baixar portarias, resoluções, instruções e ordens de serviços;

V - ordenar a aplicação das verbas orçamentárias ou de créditos abertos para a Polícia Civil e das verbas a

ela destinadas através de convênio com quaisquer entidades;

VI - avocar, havendo interesse público relevante a justificar o ato, todas as atribuições cometidas a

qualquer de seus subordinados;

VII - designar os servidores lotados na Polícia Civil para o exercício de suas atribuições nas diversas

Delegacias e demais órgãos de sua estrutura;

VIII - adotar quaisquer outras providências de interesse da Polícia Civil;

IX - presidir o Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC, e exercer o voto de qualidade;

X - designar, em caráter especial, de oficio ou através de requisição do Secretário Coordenador de Justiça

e Defesa Social, Delegado de Carreira, preferencialmente no último nível, para instaurar ou avocar

inquérito policial, quando necessário; e

XI - aplicar as sanções administrativas disciplinares, pertinentes a sua competência.

Seção III

Do Gabinete da Diretoria Geral da Polícia Civil

Subseção 1

Do Diretor-Geral Adjunto

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Art. 13. Ao Diretor-Geral Adjunto da Polícia Civil compete assistir o Titular respectivo no desempenho

de atividades de competência da Polícia Civil e substituí-lo em suas faltas e impedimentos.

Subseção II

Da Assessoria Técnica

Art. 14. À Assessoria Técnica compete prestar assessoramento especializado ao Gabinete do Diretor-

Geral, cumprindo-lhe proceder a análises, estudos e pesquisas, além de praticar os atos pertinentes às

atribuições que lhe forem determinadas pelo Diretor-Geral e pelo Diretor-Geral Adjunto.

Subseção III

Da Secretaria Administrativa

Art. 15. À Secretaria Administrativa compete receber, encaminhar e distribuir o expediente do Gabinete,

organizando e mantendo atualizado o arquivo de documentos e correspondências.

Subseção IV

Da Assessoria de Comunicação

Art. 16. À Assessoria de Comunicação compete assistir o Diretor-Geral da Polícia Civil na execução das

políticas de comunicação social, informar à opinião pública, quando autorizada, sobre as atividades da

Polícia Civil, elaborar planos, programas e projetos de comunicação social e relações públicas.

Parágrafo único. A Assessoria de Comunicação exercerá suas atribuições em conformidade com a política

de comunicação social do Governo do Estado.

Subseção V

Da Assessoria de Planejamento e Orçamento

Art. 17. À Assessoria de Planejamento e Orçamento compete prestar assessoramento no que concerne às

atividades de planejamento, de orçamento, controle e avaliação, articulando e acompanhando as

atividades, programas e projetos que se desenvolvam no âmbito da Polícia Civil, para a execução

orçamentária.

Seção IV

Da Corregedoria Geral de Polícia Civil

Art. 18. À Corregedoria Geral de Polícia Civil - CGPC, diretamente subordinada ao Diretor-Geral,

compete coordenar, controlar e inspecionar as atividades das Corregedorias Metropolitanas e Regionais,

proceder à correição nos processos administrativos disciplinares, sindicâncias e similares, além de prestar

assessoramento ao Diretor-Geral da Polícia Civil nos assuntos de sua competência.

Parágrafo único. O Corregedor Geral e os Corregedores de Polícia serão indicados e designados pelo

Diretor-Geral da Polícia Civil exclusivamente dentre os Delegados de carreira da ativa, correspondendo

essa atribuição à função gratificada, com simbologia FG-1.

Art. 19. Às Corregedorias Metropolitanas e Regionais, diretamente subordinadas à Corregedoria Geral de

Polícia Civil, compete:

I - acompanhar e inspecionar as atividades de Polícia Judiciária da respectiva região policial;

II - desenvolver atividades periódicas de correição nas Delegacias de Polícia da área de sua atuação;

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III - apurar, em processo administrativo disciplinar, sindicância ou procedimentos similares, transgressões

disciplinares imputadas às autoridades policiais ou a seus agentes e a funcionários do Serviço Civil do

Poder Executivo com lotação genérica na Polícia Civil; e

IV - velar pelo cumprimento do disposto no art. 5.° desta Lei, inclusive através de correições regulares.

Seção V

Do Departamento de Administração Policial

Art. 20. Ao Departamento de Administração Policial - DEAP, diretamente subordinado ao Diretor-Geral,

compete coordenar, executar e controlar as atividades relacionadas com as áreas de transporte, finanças,

recursos humanos, serviços gerais, patrimônio e assistência social, médica e psicológica.

Parágrafo único. O cargo de Diretor do Departamento de Administração Policial - DEAP, é privativo de

Delegado de Carreira da Polícia Civil, nomeado pelo Governador do Estado.

Seção VI

Do Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial

Art. 21. O Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial - TIGRE, criado pela Lei n.° 5.621, de 17 de

maio de 1994, além das competências previstas na legislação pertinente atuará:

1 - nas ações de gerenciamento de crises;

II - nas ações repressivas contra Assalto e Sequestro;

III - nas ações e Operações Táticas Especiais;

IV - na desativação de artefatos explosivos e incendiários: e

V - no atendimento às requisições dos órgãos integrantes do sistema de Defesa

Social.

Parágrafo único. O Tático Integrado de que trata o presente artigo fica diretamente subordinado ao

Diretor-Geral da Polícia Civil.

Seção VII

Do Departamento Metropolitano de Polícia

Art. 22. Ao Departamento Metropolitano de Polícia - DEMP, diretamente subordinado ao Diretor-Geral,

compete a execução, coordenação e fiscalização das funções de Polícia Judiciária das Delegacias

Distritais da Capital e da Grande Maceió, nos limites da competência constitucional da Polícia Civil.

§ 1º O Departamento Metropolitano de Polícia contará na sua estrutura básica com:

I - 11 (onze) Distritos Policiais na Capital e 9 (nove) Delegacias Distritais nos demais Municípios da

Região Metropolitana, que passam a integrar a Grande Maceió:

a) 1° Distrito Policial da Capital - Centro;

b) 2° Distrito Policial da Capital - Jatiúca;

c) 3° Distrito Policial da Capital - Ponta Grossa;

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d) 4° Distrito Policial da Capital - Sanatório (Farol);

e) 5° Distrito Policial da Capital - Tabuleiro do Martins;

f) 6° Distrito Policial da Capital - Cruz das Almas;

g) 7° Distrito Policial da Capital - Pitanguinha (Farol);

h) 8° Distrito Policial da Capital - Benedito Bentes;

i) 9º Distrito Policial da Capital - Jacintinho;

j) 10º Distrito Policial da Capital - Conjunto Eustáquio Gomes;

k) 11° Distrito Policial da Capital - Clima Bom 1 e II;

l) 12° Distrito Policial do Município de Rio Largo;

m) 13º Distrito Policial do Município de Paripueira;

n) 14º Distrito Policial do Município de Satuba;

o) 15º Distrito Policial do Município de Santa Luzia do Norte;

p) 16º Distrito Policial do Município de Coqueiro Seco;

q)17° Distrito Policial do Município de Marechal Deodoro;

r) 18º Distrito Policial do Município de Barra de São Miguel;

s) 19º Distrito Policial do Município de Barra de Santo Antônio: e

t) 20° Distrito Policial do Município de Messias.

§ 2° Entende-se por Grande Maceió, para efeito operacional, a área circunscricional formada pelo

Município de Maceió e as cidades de Rio Largo, Paripueira, Satuba, Santa Luzia do Norte, Coqueiro

Seco, Marechal Deodoro, Barra de São Miguel, Barra de Santo Antônio e Messias.

§ 3º O cargo de Diretor do Departamento Metropolitano de Polícia - DEMP, é privativo de Delegado de

Carreira da Polícia Civil, nomeado pelo Governador do Estado.

Seção VIII

Do Departamento Metropolitano de Polícia Especializada

Art. 23. Ao Departamento Metropolitano de Polícia Especializada - DEMEPE, diretamente subordinado

ao Diretor-Geral, compete a execução, coordenação e fiscalização das atividades de Polícia Judiciária das

delegacias especializadas da Capital e da Grande Maceió, respeitada a competência especifica dos Órgãos

da esfera federal.

§ 1° O Departamento Metropolitano de Polícia Especializada contará na sua estrutura básica com:

I - 16 (dezesseis) Delegacias Especializadas, assim distribuídas:

a) Delegacia de Roubos e Furtos;

b) Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos;

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c) Delegacia de Acidentes e de Delitos de Trânsito;

d) Delegacia de Falsificações e Defraudações;

e) Delegacia de Homicídios;

f) O Delegacia de Investigações e Capturas;

g) Delegacia de Polícia Interestadual;

h) Delegacia de Repressão às Drogas;

i) Delegacia dos Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública; J) Delegacia Especial

da Criança e do Adolescente;

j) 1ª Delegacia Especial de Defesa dos Direitos da Mulher;

1) 2ª Delegacia Especial de Defesa dos Direitos da Mulher;

k) Delegacia Especial dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes;

l) Delegacia Especial de Defesa do Consumidor:

m) Delegacia Especial dos Crimes Contra o Meio Ambiente; e

n) Delegacia Especial de Proteção ao Turista;

§ 2° O cargo de Diretor do Departamento Metropolitano de Polícia Especializada - DEMEPE, é privativo

de Delegado de Carreira da Polícia Civil, nomeado pelo Governador do Estado.

Seção IX

Do Departamento de Polícia do Interior

Art. 24. Ao Departamento de Polícia do Interior - DEPIN, diretamente subordinado ao Diretor-Geral,

compete a execução, coordenação e fiscalização das atividades de Polícia Judiciária das Delegacias

Regionais, Distritais e Especializadas do Interior do Estado, nos limites da competência constitucional da

Polícia Civil.

§ 1° O Departamento de Polícia do Interior contará na sua estrutura organizacional com as seguintes

Regiões Policiais:

I – 1ª REGIÃO - com sede em Matriz de Carnaragibe, constituída por uma Delegacia Regional e pelas

seguintes Delegacias de Polícia:

a) 90° DP - Matriz de Camaragibe;

b) 91° DP - Porto Calvo;

e) 92° DP - Maragogi;

f) 93° DP - São Luiz do Quitunde:

g) 94° DP - Passo de Camaragibe;

h) 95° DP - Porto de Pedras;

i) 96° DP - Japaratinga;

j) 97° DP - São Miguel dos Milagres;

II – 2ª REGIÃO - com sede em Penedo, constituída por uma Delegacia Regional e pelas seguintes

Delegacias de Polícia:

a) 82 ° DP - Penedo;

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118

b) 83°DP - São Braz;

c) 84° DP - Igreja Nova;

d) 85º DP - Porto Real do Colégio;

e) 86° DP - São Sebastião;

f) 87° DP - Feliz Deserto;

g) 88° DP - Piaçabuçu;

h) 89° DP - Coruripe;

III – 3ª REGIÃO - com sede em União dos Palmares, constituída por uma Delegacia Regional e pelas

seguintes Delegacias de Polícia:

a) 114º DP - União dos Palmares;

b) 115° DP- São José da Laje;

c) 116° DP - Murici;

d) 117º DP - Branquinha;

e) 118° DP - Ibateguara;

f) 119° DP - Santana do Mundaú;

IV – 4ª REGIÃO - com sede em Santana do Ipanema, constituída por urna Delegacia Regional e pelas

seguintes Delegacias de Polícia:

a) 34º DP - Santana do Ipanerna;

b) 35° DP - Olho D'Água das Flores;

c) 36° DP - Olivença;

d) 37° DP - Dois Riachos;

e) 38° DP - São José da Tapera;

f) 39° DP - Carneiros;

g) 40° DP - Ouro Branco;

h) 41° DP - Poço das Trincheiras;

i) 42° DP - Maravilha;

j) 43° DP - Senador Rui Palmeira;

V – 5ª REGIÃO - com sede em Arapiraca, constituída por uma Delegacia Regional e pelas seguintes

Delegacias de Polícia:

a)52° DP - Arapiraca;

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119

b) 53° DP - Arapiraca;

c) 54° DP - Arapiraca;

d) 55° DP - Arapiraca;

e) 56° DP - Girau de Ponciano;

f) 57º DP - Lagoa da Canoa;

g) 58° DP - Olho D'Água Grande;

h) 59° DP - Feira Grande;

i) 60° DP - Limoeiro de Anadia;

j) 61º DP - Campo Grande;

1) 62º DP - Craíbas;

m) 63° DP - Traipú;

ii) Delegacia de Homicídios;

Delegacia Roubos e Furtos, Investigações e Capturas;

Delegacia de Acidentes e Delitos de Trânsito;

Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas;

Delegacia Especial de Defesa dos Direitos da Mulher; (Acrescentada pela Lei 11° 6.479. de 28.05.2004)

Delegacia Especial da Criança e do Adolescente; (Acrescentada pela Lei n° 6.479, de 28.05.2004)

VI - 6a REGIÃO - com sede em Palmeira dos Índios, constituída por uma Delegacia Regional e pelas

seguintes Delegacias de Polícia:

a) 64º DP - Palmeira dos Índios:

b) 65° DP - Cacimbinhas;

c) 66° DP - Minador do Negrão;

d) 67º DP - Igaci:

e) 68º DP - Tanque D'Arca;

f) 69° DP - Quebrangulo;

g) 70° DP - Belém;

h) 71° DP - Coité do Nóia;

i) 72º DP - Taquarana;

j) 73º DP - Estrela de Alagoas;

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120

VII - 7' REGIÃO - com sede em Delmiro Gouveia, constituída por urna Delegacia Regional e pelas

seguintes Delegacias de Polícia:

a) 26º DP - Delmiro Gouveia;

b) 27º DP - Água Branca;

c) 28 ° DP - Mata Grande;

d) 29º DP - Inhapi;

e) 30°DP - Canapi;

f) 31º DP - Olho D'Água do Casado;

g) 32º DP - Piranhas;

h) 33° DP - Pariconha;

VIII – 8º REGIÃO - com sede São Miguel dos Campos, constituída por uma Delegacia Regional e pelas

seguintes Delegacias de Polícia:

a) 74º DP - São Miguel dos Campos;

b) 75° DP - Campo Alegre;

c) 76º DP - Boca da Mata;

d) 23º DP - Pilar;

e) 77° DP - Anadia;

f) 78° DP - Roteiro;

g) 79º DP - Teotônio Vilela;

h) 80º DP - Junqueiro;

i) 81º DP - Jequiá da Praia; (Acrescentada pela Lei n° 6.479. de 28.05.2004)

IX - 9ª REGIÃO - com sede em Viçosa, constituída por uma Delegacia Regional e pelas seguintes

Delegacias de Polícia:

a) 98° DP - Viçosa:

b) 99° DP - Chã Preta;

c) 100° DP - Pindoba;

d) 101° DP - Maribondo;

e) 102° DP - Cajueiro;

f) 103° DP - Capela;

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121

g) 104° DP - Atalaia;

h) 105° DP - Mar Vermelho;

i) 106° DP - Paulo Jacinto;

X – 10ª REGIÃO - com sede em Novo Lino, constituída por uma Delegacia Regional e pelas seguintes

Delegacias de Polícia:

a) 107° DP - Novo Lino;

b) 108° DP - Colônia de Leopoldina;

c) 109º DP - Fleixeiras;

d) 110° DP - Joaquim Gomes;

e) 111° DP - Jundiá;

f) 112° DP - Jacuípe;

g) 113º DP - Campestre; (Acrescentada pela Lei n° 6.479. de 2 8.05.2004)

xi – 11ª REGIÃO - com sede em Batalha, constituída por uma Delegacia Regional e pelas seguintes

Delegacias de Polícia:

a) 44° DP -Batalha;

b) 45° DP - Monteirópolis; 0 3° DP - Jacaré dos Homens;

c) 46° DP - Palestina;

d) 48º DP - Pão de Açúcar:

e) 49° DP - Belo Monte;

f) 50º DP - Jaramataia;

g) 51° DP - Major Izidoro;

§ 2º O cargo de Diretor do Departamento de Polícia do Interior - DEPIN, é privativo de Delegado de

Carreira da Polícia Civil, nomeado pelo Governador do Estado.

§ 3º Os Delegados Regionais de Polícia serão indicados e designados pelo Diretor-Geral da Polícia Civil

exclusivamente dentre os Delegados de Carreira da ativa, correspondendo essa atribuição à função

gratificada FG-1.

Seção X

Do Departamento de Estatística e Informática

Art. 25. Ao Departamento de Estatística e Informática - DEINFO, diretamente subordinado ao Diretor -

Geral, compete:

I - planejar, coordenar, executar e controlar as atividades referentes à coleta, registro e processamento

estatístico de interesses policial e criminal;

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122

II - operar a rede de rádio-comunicação;

III -fiscalizar as atividades de informática;

IV - organizar, manter e fiscalizar o cadastramento e controle do fabrico, comércio, transporte de

munições, explosivos e demais produtos nocivos a segurança pública, nos limites da competência

constitucional da Polícia Civil, observada a legislação federal pertinente; e

V - expedir licenças referentes à atribuição descrita no inciso anterior, inclusive emitir registro e porte de

armas quando autorizada a expedição por Decreto do Poder Executivo, observada a legislação federal

pertinente.

Seção XI

Do Departamento de Inteligência

Art. 26. Ao Departamento de Inteligência - DEINT, diretamente subordinado ao Diretor-Geral, compete

planejar, organizar, coordenar, orientar, acompanhar, avaliar, monitorar pessoas sob investigações

policiais e controlar as atividades de inteligência no âmbito da Polícia Civil, referentes à coleta, registro e

processamento de informações pertinentes a crimes e criminosos, dados e informações de caráter policial,

através de mapeamento das áreas de maior incidência criminal e executar outras atividades correlatas.

Parágrafo único, O cargo de Diretor do Departamento de Inteligência - DEINT é privativo de Delegado

de Carreira da Polícia Civil, nomeado pelo Governador do Estado.

Seção XII

Da Academia de Polícia Civil

Art. 27. À Academia de Polícia Civil de Alagoas - APOCAL, criada e organizada na forma da Lei n.°

4.509, de 07 de maio de 1984, diretamente subordinada ao Diretor-Geral, compete promover a formação,

aperfeiçoamento, especialização e treinamento do pessoal da Polícia Civil, bem como elaborar e executar

planos e programas de ensino e pesquisa, visando à permanente capacitação técnico-profissional e

administrativa dos recursos humanos ocupados em atividades de segurança pública e acompanhamento

psico social.

TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28. Ficam criadas e incorporadas à estrutura organizacional do Departamento de Estatística e

Informática as Centrais de Inquérito Policial e de Mandados de Prisão.

Art. 29. As Delegacias Regionais, Distritais e Especializadas integrantes do Departamento Metropolitano

de Polícia, do Departamento Metropolitano de Polícia Especializada e do Departamento de Polícia do

Interior, têm nas suas respectivas estruturas organizacionais:

1 - Chefia de Operações Policiais; e II - Chefia de Cartório.

Art. 30. Fica criado e incorporado ao Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial - TIGRE, o serviço

de Desativação de Artefatos Explosivos e Incendiários.

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123

Art. 31. Ficam criadas e incorporadas à Corregedoria Geral de Polícia Civil, 2 (duas) Corregedorias

Metropolitanas e 2 (duas) Corregedorias Regionais de Polícia Civil.

Parágrafo único. A Corregedoria Geral de Polícia Civil e as demais Corregedorias Metropolitanas e

Regionais dela integrantes têm na respectiva estrutura organizacional Chefias de Cartório.

Art. 32. Ficam criados os cargos de provimento em comissão e as funções gratificadas, no âmbito da

Polícia Civil, constantes no Anexo Único desta Lei.

Parágrafo único. Ficam extintos todos os cargos de provimento em comissão e funções gratificadas

pertinentes à estrutura da Polícia Civil, especialmente os constantes da Lei n.° 4.677, de 27 de junho de

1985, da Lei n.° 4.869, de 29 de dezembro de 1986, da Lei n° 4.871, de 30 de dezembro de 1986, da Lei

n.° 5.352, de 08 de junho de 1992, da Lei n° 5.621, de 17 de maio de 1994, da Lei n°6.145, de 13 de

janeiro de 2000, da Lei n° 6.185, de 11 de agosto de 2000 e da Lei n° 6.409, de 23 de outubro de 2003.

Art. 33. As Chefias de Operações Policiais e de Cartórios das Delegacias Regionais, Distritais e

Especializadas serão exercidas por policiais civis integrantes da respectiva carreira, de preferência de

nível superior.

Art. 34. O Chefe do Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a

partir de sua vigência, inclusive detalhando a estrutura e as atribuições dos órgãos nela previstos.

Parágrafo único. Durante o prazo acima estipulado e enquanto não sobrevenha o respectivo decreto, os

órgãos de atividades meio e finalísticas adotarão, no que couber, as disposições regulamentares

constantes do Decreto n° 29.596, de 08 de março de 1986.

Art. 35. A Polícia Civil será dotada de programas estruturantes e projetos estratégicos para a composição

da rede matricial de planejamento, gestão e execução dos órgãos e entidades do Poder Executivo.

Parágrafo único. Os programas e os projetos constituem-se em elementos de estrutura, admitindo-lhes

atribuições de caráter transitório em função da especificidade ou da urgência, conforme o planejamento

do Diretor-Geral da Polícia Civil.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 36. O Diretor-Geral da Polícia Civil adotará as providências e baixará os atos administrativos que se

fizerem necessários à implantação progressiva da estrutura estabelecida nesta Lei e ao cumprimento das

demais normas dela constantes.

Art. 37. As despesas com a execução desta Lei serão custeadas pelos recursos orçamentários consignados

para a Polícia Civil na Lei orçamentária anual.

Art. 38. O art. 4•0 da Lei n.° 3.437, de 25 de junho de 1975, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4.° O policial civil é sujeito ao regime de tempo integral ao serviço policial, sendo o exercício de

cargo policial incompatível com o desempenho de qualquer outra atividade pública ou privada,

ressalvados os casos de acumulação permitidos pela Constituição Federal. (NR)

§ 1° Considera-se regime de tempo integral o de 40 (quarenta) horas semanais, cabendo ao Diretor-Geral

da Polícia Civil a elaboração das escalas de trabalho, podendo delegar essa atribuição a auxiliar. (NR)

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124

§ 2° Fica facultada a compensação de horários para inclusão de policiais em plantões ou escalas especiais,

a critério do Diretor-Geral da Polícia Civil. (AC)".

Art. 39. Enquanto não regulamentado o Instituto de Ensino de Segurança de Alagoas - TESA, previsto na

Lei Delegada n° 35, de 23 de abril de 2003, permanece a APOCAL com a estrutura administrativa e de

cargos constante nesta Lei.

Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará a estrutura organizacional do Instituto de Ensino de

Segurança de Alagoas - TESA, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir da vigência desta

Lei.

Art. 40. Fica revogada a Lei n.° 4.677, de 27 de junho de 1985, que trata da estrutura da então Secretaria

de Estado de Segurança Pública.

Art. 41. Esta Lei entrará em vigor no dia 2 de janeiro de 2004. Art. 42. Revogam-se as disposições em

contrário.

PALÁCIO MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, em Maceió, 31 de dezembro de 2003, 115° da

República.

RONALDO LESSA

Governador

Publicada no DOE de 31 / 12 / 2003.

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125

Lei nº 6.479/2004 – Alteração Lei de Organização da Polícia Civil

LEI N° 6.479, DE 28 DE MAIO DE 2004.

MODIFICA A LEI N° 6.441, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2003, QUE DISPÕE SOBRE A

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE ALAGOAS, E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALGOAS

Faço saber que o Poder Legislativo Estadual decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 10 A Lei n° 6.441, de 31 de dezembro de 2003 passa a vigorar com as seguintes alterações:

Art. 24 (...)

§ 10 ()

(...)

V-(...)

Delegacia Especial de Defesa dos Direitos da Mulher; (AC)

Delegacia Especial da Criança e do Adolescente; (AC)

VIII - (...)

i) 90 DP - Jequiá da Praia; (AC)

X-(...)

g) 70 DP - Campestre;" (AC)

Art. 20 O Anexo Único, da Lei n° 6.441, de 2003, fica substituído pelo seguinte:

ANEXO ÚNICO

Quadro de Cargos e Funções Gratificadas previstas nesta Lei.

ÓRGÃO / CARGO / FUNÇÃO 1 SÍMBOLO 1 QUANT.

1) CONSELHO SUPERIOR DE POLICIA CIVIL - CONSUPOC

Secretário de Colegiado 1 FG-4 1 01

2) GABINETE DA DIRETORIA GERAL DE POLÍCIA CIVIL

Diretor-Geral da Polícia Civil SE 01

Diretor-Geral Adjunto da Polícia Civil SE-2 01

Assessor de Comunicação AS-2 01

Assessor de Planejamento e Orçamento AS-2 01

Assessor Técnico AS-2 02

Assessor Intermediário AI-1 04

Assessor Intermediário AI-2 02

Secretário Administrativo DI-1 01

Função Gratificada FG-1 03

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126

Função Gratificada FG-4 08

3) CORREGEDORIA GERAL DE POLÍCIA CIVIL

Corregedor-Geral FG-1 01

Corregedor Metropolitano FG-1 03

Corregedor Regional FG-1 13

Chefe de Cartório FG-3 17

4) DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO POLICIAL - DEAP

Diretor DS-3 01

Chefe da Divisão de Recursos Humanos DI-1 01

Chefe da Divisão Financeira DI-1 01

Chefe da Divisão de Transporte DI-1 01

Chefe da Divisão de Serviços Gerais DI-1 01

Chefe da Divisão de Assistência Social, Médica e Psicológica. DI-1 01

Chefe da Divisão de Patrimônio DI-1 01

Assessor Intermediário AI-1 01

Assessor Intermediário AI-2 01

Função Gratificada FG-4 15

5) TÁTICO INTEGRADO DE GRUPOS DE RESGATE ESPECIAL - TIGRE

Coordenador do TIGRE FG-1 01

Função Gratificada FG-4 10

6) DEPARTAMENTO METROPOLITANO DE POLÍCIA - DEMP

Diretor DS-3 01

Chefe da Divisão de Serviços Policiais DI-1 01

Chefe do Serviço de Fiscalização de Diversões Públicas DI-2 01

Chefe do Serviço de Movimentação de Presos DI-2 01

Chefe de Cartório FG-3 21

Chefe de Operações Policiais FG-4 20

Chefe de Apoio Administrativo FG-4 02

7) DEPARTAMENTO METROPOLITANO DE POLÍCIA ESPECIALIZADA - DEMEPE

Diretor 1 DS-3 1 01

Chefe da Divisão de Serviços Policiais DI-1 01

Chefe do Serviço de Movimentação de Presos DI-2 01

Chefe de Cartório FG-3 17

Chefe de Operações Policiais FG-4 16

Chefe de Apoio Administrativo FG-4 02

8) DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DO INTERIOR - DEPIN

Diretor DS-3 01

Chefe da Divisão de Serviços Policiais DI-1 01

Chefe do Serviço de Movimentação de Presos DI-2 01

Chefe do Serviço de Fiscalização de Diversões Públicas DI-2 01

Chefe de Cartório FG-3 113

Chefe de Operações Policiais FG-3 112

Chefe de Apoio Administrativo FG-4 03

Função Gratificada FG-1 11

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127

9) DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA - DEINFO

Diretor DS-3 01

Chefe da Divisão de Registro Criminal DI-1 01

Chefe da Divisão de Registro e Controle de Armas, Munições e

Explosivos.

DI-2 01

Chefe da Divisão da Estatística Criminal DI-2 01

Chefe da Divisão de Informática DI-1 01

Chefe da Divisão de Telecomunicações DI-1 01

Chefe da Divisão da Central de Inquéritos Policiais DI-1 01

Chefe da Divisão da Central de Mandados de Prisão DI-1 01

Função Gratificada FG-4 16

10) DEPARTAMENTO DE INTELIGÊNCIA - DEINT

Diretor DS-3 01

Chefe da Divisão de Inteligência DI-1 01

Chefe da Divisão de Análise de Informações DI-1 01

Função Gratificada FG-4 01

11) ACADEMIA DE POLÍCIA CIVIL DE ALAGOAS - APOCAL

Diretor DS-3 01

Chefe da Divisão de Ensino Psico-Pedagógico DI-2 01

Chefe da Divisão de Atividades Física e Médica DI-2 01

Chefe da Divisão de Aperfeiçoamento Policial DI-2 01

Função Gratificada FG-3 04

Art. 30 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4° Ficam revogadas as disposições em

contrário.

PALÁCIO MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, em Maceió, 28 de maio de 2004, 1160 da República.

LUIS ABÍLIO DE SOUSA NETO

Vice-Governador, no exercício do

cargo de Governador do Estado

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128

Decreto nº 3.613/1978 – Promoção Delegados de Polícia.

Decreto nº 3.613, de 27 de julho de 1978

Regulamenta a promoção, o acesso, a gratificação de cursos, institui normas para concessão da Medalha

do Mérito Policial e dá providências correlatas.

O Governador do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições, que lhe confere o artigo 59, item III, da

Constituição Estadual e tendo em vista e disposto nos artigos 59, parágrafo único, 60, 95 e 126, parágrafo

único da Lei nº 3.437, de 25 de junho de 1975 (Estatuto do Pessoal da Polícia Civil do Estado de

Alagoas),

DECRETA:

CAPÍTULO I

Da Promoção

Art. 1º - Promoção é a progressão vertical do policial civil dentro do escalonamento hierárquico de cada

série de classe da Parte Permanente do Quadro de Pessoal da Polícia Civil, obedecido os critérios de

antiguidade e merecimento.

Art. 2º - As promoções serão feitas alternadamente a razão de 50% (cinquenta por cento) das vagas por

antiguidade e 50% (cinquenta por cento) por merecimento, salvo quanto à classe final de carreira que será

de 1/3 (um terço) por antiguidade e 2/3 (dois terços) por merecimento.

Art. 3º - Antiguidade é o tempo de efetivo exercício na classe, apurado em dias e convertido em anos de

365 (trezentos e sessenta e cinco dias).

Parágrafo único – Na conversão desprezar-se-ão os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois), sendo

porém, arredondados para um ano quando excederem esse número.

Art. 4º - Na apuração das condições para promoção por antiguidade, havendo empate, será considerado,

além do tempo de serviço na classe, o maior tempo de serviço policial e o maior tempo de serviço público

persistindo, ainda, o empate, será, promovido o policial mais idoso.

Art. 5º - Entende-se por merecimento o mérito do policial civil , revelado por seu desempenho no

trabalho, apurado, nos termos deste decreto, através do Boletim de Avaliação.

§1º - O mérito será aferido considerando as seguintes características:

-rendimento;

- dedicação;

- probidade;

- assiduidade;

- lealdade e aperfeiçoamento

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129

§2º - Cada uma das características estabelecidas no parágrafo precedente será tornada das seguintes

gradações e valores numéricos.

Graduação Valor Numérico

Excelente 100

Ótimo 75

Bom 50

Insuficiência 25

§3º O totalidade de pontos obtidos pelo policial civil na avaliação do merecimento será a média aritmética

dos que alcançar na graduação de cada características de cada característica.

§6º - Poderá haver promoções intercaladas, por merecimento e por antiguidade, fora das datas fixadas no

art. 20 (vinte) deste decreto, preencha os requisitos exigidos e nenhum prejuízo venha causar a terceiros.

Art. 7º - O Boletim de Avaliação será preenchido pelo órgão de pessoal da Secretaria de Segurança

Pública, conforme dados colhidos na ficha de Informação Funcional.

Parágrafo único – As estatísticas funcionais suas respectivas graduações e valoração numérica, serão

devidamente fixados no Boletim de Avaliação de que trata o caput deste artigo.

Art. 8º - A ficha de informações, será distribuída a todos os órgãos da Secretaria de Segurança Pública,

devendo os seus itens serem respondidos pela autoridade a qual esteja diretamente subordinado o policial

civil.

§1º - As fichas de informações que serão distribuídas a ** de janeiro e 1º de junho de cada ano serão

preenchidas pela autoridade competente em caráter confidencial.

§2º A devolução das Fichas aludidas no parágrafo precedente ao órgão de pessoal da Secretaria de

Segurança Pública dar-se-á pelo menos 60 (sessenta) dias antes das datas fixadas para promoção.

Art. 9º - O órgão de pessoal da Secretaria de Segurança Pública submeterá ao titular da pasta a relação

dos policiais civis que concorrem a promoção acompanhada dos Boletins de Avaliação.

§1º Compete aos Secretários de Segurança Pública, ouvida a Secretaria de Administração formalizar a

proposta de promoção tanto por antiguidade quanto por merecimento.

§2º A proposta de que trata o parágrafo precedente indicará discriminadamente o número de vagas

existentes em cada classe e a relação dos concorrentes por critério e em ordem rigorosa de classificação.

Art. 10 – As promoções por qualquer dos critérios, dar-se-ão por ato do governador do Estado.

Capítulo II

DO ACESSO

Art. 11 – O policial civil ocupante de cargo da última classe de série de classes poderá ascender à classe

inicial de outra série de classes de nível superior ao da primeira que tenha por analogia de atribuições e

responsabilidades.

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130

§1º - O acesso dar-se-á pelo critério exclusivo de merecimento, aferido através de provas de habilitação.

§2º - As provas de habilitação de que trata o parágrafo precedente serão promovidos pelo Centro de

Seleção e Treinamento de Pessoal – CENAPE, por solicitação da Secretaria de Segurança Pública sempre

que houver vagas a preencher por acesso.

§3º O policial civil que se encontrar na situação prevista no caput deste artigo, poderá solicitar sua

inscrição nas provas de habilitação, desde que preencha os requisitos para provimento do cargo para o

qual pretende ascender.

§4º - A nomeação por acesso dependerá da existência de vaga e obedecerá a ordem de classificação

obtida nas provas de habilitação a que alude o §1º deste artigo.

§5 ºAs provas de habilitação ao acesso prescreverão em dois (02) anos contados da data da publicação de

seus resultados no Diário Oficial do Estado.

CAPÍTULO III

Da Gratificação dos Cursos

Art. 12 – As gratificações atribuídas aos policiais por curso de formação, treinamento, especialização e

aperfeiçoamento realizado em Escola de Polícia ou outros estabelecimentos congêneres, referidas no

caput do artigo 81, da Lei nº 3437, de 25 de junho de 1975, serão calculados sobre o vencimento base do

policial civil, na seguinte proporção:

I- 5% (cinco por cento) por curso de treinamento;

II- 7% (sete por cento) por curso de formação;

III- 10% (dez por cento) por curso de aperfeiçoamento;

IV- 15% (quinze por cento) por curso de especialização.

Parágrafo Único – Somente serão considerados para os fins deste artigo os cursos de duração igual ou

superior a 350 (trezentos e cinquenta) horas aula.

CAPÍTULO IV

Das Medalhas do Mérito Policial

Art. 14 – A Medalha do Mérito Policial, em qualquer dos seus graus ouro, prata, bronze, será cunhada em

forma elíptica, Trento e cinco milímetros( 35 mm) ao eixo perpendicular e vinte e três milímetros (23

mm) no seu eixo horizontal encimada por uma estrela de cinco pontas, com garra, fita e argola e conterá

no verso a efígie de Tiradentes com os nomes alcunha e no verso os dizeres “ POLICIAL CIVIL – Mérito

Policial – ALAGOAS”.

§1º A fita será azul e amarela, em três (3) faixas longitudinais com oito milímetros (8mm) de largura,

cada uma, sendo a do centro amarela.

§2º - A Medalha, em qualquer grau, será acompanhada das correspondentes roseta e passadeira esta para

militares e terão, ambas as mesmas cores da fita.

Art. 15 – A concessão da Medalha do Mérito Policial, em qualquer grau, será competência exclusiva do

Governador do Estado, por proposta fundamentada do Secretário de Segurança Pública, baseada em

decisão do Conselho Superior de Polícia Civil.

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131

Art. 16 – A concessão a que se refere o artigo anterior será feita através de Decreto do Poder Executivo,

cabendo à Secretaria de Segurança Pública a expedição do respectivo Diploma, que será assinado pelo

Governador do Estado e Pelo Titular da mencionada pasta.

Art. 17 – A entrega da Medalha do Mérito Policial será feita em cerimônia publicam preferencialmente no

dia 21 de abril (dia consagrado ao Policial Civil) ou em qualquer outra data e critério do Governador do

Estado.

Art. 18 – Compete ao Conselho Superior de Polícia Civil, por decisão majoritária:

I – examinar, julgar e aprovar as propostas de concessão da Medalha do Mérito Policial apresentadas por

qualquer de seus membros, constando em ata a decisão;

II – formular proposta ao Secretário de Segurança Pública para concessão da Medalha do Mérito Policial

em qualquer grau;

III – instituir e manter sempre atualizado um livro de registro das titulares do Mérito Policial, fazendo

constar os dados biográficos e demais registros de interesse relativo aos agraciados;

IV – fazer publicar as decisões concessivas da Medalha.

Art. 19 – As reuniões do Conselho Superior de Polícia Civil terão caráter secreto e as decisões de

concessão da Medalha do Mérito Policial serão reservadas bem como as declarações de votos.

CAPÍTULO V

Das disposições finais

Art. 20 – As promoções dar-se-ão a 21 de abril, dia consagrado ao Policial Civil, e 28 de outubro, dia do

Funcionário Público.

Art. 21 – Não poderá ser promovido nem nomeado por acesso o Policial Civil que:

I – esteja sub-judice;

II – esteja respondendo a processo disciplinar;

III – esteja no exercício de mandato eletivo;

IV – haja sofrido nos 12 (doze) meses que antecederem à promoção ou nomeação por acesso, pena de

suspensão, detenção disciplinar ou destituição de função;

V – esteja licenciado para tratar de interesses particulares.

§1º - Não concorrerá a promoção nem acesso o policial posto à disposição da repartição alheia ao serviço

policial, salvo quando para exercer cargo em comissão ou atividade que, por sua natureza, possa ser

considerada de segurança.

§2º Na hipótese do parágrafo precedente, a Ficha de Informação Funcional de que trata o Art. 7º deste

decreto, será preenchida pelo chefe da repartição em que estiver servindo o Policial Civil.

Art. 22 – A Secretaria de Segurança Pública no prazo de 90 (noventa) dias contidos na data da publicação

deste decreto elaborará o Boletim de Avaliação, a Ficha de Informação Funcional e o modelo da Medalha

do Mérito Policial.

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132

Art. 23 – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

Palácio Marechal Floriano Peixoto, em Maceió, 27 de Julho de 1978, 90º da República.

Divaldo Suruagy

José de Azevedo Amaral

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133

Decreto nº 4.076/2008 – Concessão de Diárias

DECRETO N° 4.076, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008. Alterada pelo Decreto n° 16. 190, de 13 de

outubro de 2011.

REGULAMENTA A CONCESSÃO DE DIÁRIAS AOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO PODER

EXECUTIVO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do

artigo 107 da Constituição Estadual, e considerando o disposto nos artigos 63 e 64 da Lei n° 5.247, de 26

de julho de 1991, com a redação dada pela Lei n° 6.548, de 27 de dezembro de 2004,

DECRETA:

Art. 1° Este Decreto regulamenta, no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Poder

Executivo Estadual, a concessão de diárias para cobertura de despesas com alimentação, pousada e

locomoção do servidor público civil que, em caráter eventual ou transitório, afastar-se da sede onde

estiver lotado para outro ponto do território nacional ou para o exterior, em objeto de serviço.

Art. 2° A concessão de diárias far-se-á nos termos dos artigos 63 e 64 da Lei n° 5.247, de 26 de julho de

1991, e deste Decreto.

§ 1° As diárias serão concedidas por dia de afastamento do Município, do Estado ou do País, contando-se

pelo número de dias correspondentes ao evento, incluindo-se os dias de partida e o de chegada, sendo

devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

§ 2° Na hipótese de afastamento da sede por prazo superior a 15 (quinze) dias, o valor unitário da diária

será reduzido, a partir do 16° (décimo sexto) dia, em 50% (cinqüenta por cento).

§ 3° Não se concederá diária a servidor que se deslocar da sede para localidade cuja proximidade e

facilidade de acesso possibilitem seu retorno sem a realização de despesa de alimentação e pousada.

§ 40 A concessão de diárias fica condicionada à existência de dotação orçamentária e à disponibilidade de

recursos financeiros no exercício em que ocorrer o afastamento.

§ 5° A concessão de diárias que abranger finais de semana e feriados somente deverá ocorrer no absoluto

interesse da administração, devidamente justificado.

§ 6° O valor unitário da diária é o estabelecido no Anexo 1 deste Decreto.

§ 7° O servidor não poderá, sob nenhuma hipótese, receber diárias provenientes de mais de uma fonte

pagadora, referentes ao mesmo período concessivo.

§ 8° Nos casos específicos em que o servidor de um órgão ou entidade se deslocar para prestar serviços de

interesse de outro órgão ou entidade, a despesa com a concessão de diárias, obrigatoriamente, será da

dotação orçamentária do órgão ou entidade interessado. (Redação dada pelo Decreto n° 16.190, de

13.10.2011.)

REDAÇÃO ORIGINAL:

§ 8° Nos casos específicos em que o servidor de um órgão se deslocar para prestar serviços de interesse

de outro órgão, a despesa com a concessão de diárias, obrigatoriamente, será da dotação orçamentária do

órgão no qual o servidor encontra-se lotado.

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134

Art. 3° As diárias serão concedidas mediante autorização do ordenador de despesas.

§ 1° São considerados ordenadores de despesas, no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do

Poder Executivo, o Secretário de Estado ou autoridade equivalente e os titulares de autarquias e

fundações públicas.

§ 2° Aos Secretários de Estado e autoridades equivalentes, bem como aos titulares das entidades

autárquicas e fundacionais é facultado autorizar diretamente a liberação de diárias para o custeio das

próprias despesas, na hipótese de deslocamento da sede onde estiver lotado para outro ponto do território

nacional ou para o exterior, em objeto de serviço.

§ 3° Na hipótese de deslocamento a serviço para o exterior, somente o Chefe do Poder Executivo pode

autorizar o afastamento do servidor.

§ 4° O ordenador de despesas enviará à Controladoria Geral do Estado, mensalmente, até o 10° (décimo)

dia útil do mês subseqüente, por meio do endereço diárias, cge.al.gov.br, planilha eletrônica contendo a

matrícula do beneficiário, cargo, número e data da portaria autorizativa, destino do deslocamento e

quantidade de diárias pagas, bem como todas as despesas com diárias efetuadas no período.

§ 5° Cumpre ao ordenador de despesas exercer o controle sobre a concessão de diárias, de modo a

assegurar o cumprimento das disposições deste Decreto, sem prejuízo de eventual fiscalização pela

Controladoria Geral do Estado.

§ 6° O ordenador de despesas poderá, motivadamente, aceitar ou não a prestação de contas de diárias

apresentada pelo servidor, e caso ocorra a não aceitação da referida prestação de contas pelo ordenador de

despesas, aplicar-se-á o estabelecido no art. 7°.

§ 7° O ordenador de despesas que conceder diárias em desacordo com as normas estabelecidas neste

Decreto responderá, solidariamente com o servidor civil, pela reposição da importância pecuniária

indevidamente paga.

Art. 4° As solicitações de diárias deverão ser efetuadas através de processo, com antecedência mínima de

05 (cinco) dias úteis, resguardadas as situações excepcionais devidamente justificadas.

§ 1° O processo de concessão de diárias será instruído com os formulários de solicitação de diárias para

viagem no modelo padronizado no Anexo II deste Decreto.

§ 2° Nos casos em que se comprovarem a urgência e a imprevisibilidade da viagem já realizada, o

servidor será indenizado com o valor das diárias correspondentes aos dias de afastamento.

Art. 5º É obrigatória a publicação do extrato da autorização concedida pela autoridade competente no

Diário Oficial do Estado, sob pena do não reconhecimento pelo Estado da referida despesa, devendo

conter obrigatoriamente:

I - nome, matrícula, cargo ou função e lotação do servidor favorecido;

II - classificação da despesa;

III - valor expresso em moeda corrente e por extenso;

IV - período estimado do afastamento e local de destino; e

V - objetivo da viagem.

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135

Art. 6º É admitida, em caráter excepcional e desde que satisfatoriamente justificada, a prorrogação do

prazo de afastamento que serviu de base para a concessão das diárias, condicionado à autorização de

autoridade competente.

Parágrafo único. Autorizada a prorrogação, o servidor fará jus às diárias correspondentes ao respectivo

período.

Art. 7º O servidor fica obrigado a restituir as diárias, em sua totalidade, no prazo de 05 (cinco) dias úteis

contados da data do retorno à sede, quando não se efetivar a viagem, bem como, no mesmo prazo, as

diárias recebidas em excesso.

Art. 8º A comprovação do deslocamento far-se-á perante o ordenador de despesas, mediante a

apresentação da prestação de contas de diárias, até 05 (cinco) dias úteis da data de retorno à sede, no

modelo padronizado do Anexo III deste Decreto, devidamente instruída com os documentos seguintes:

I - cópia do extrato resenha da autorização publicada no Diário Oficial do Estado;

II - cartão de embarque ou congênere, no caso de deslocamento aéreo,

III - relatório das atividades desenvolvidas.

Parágrafo único. No caso da impossibilidade de apresentação dos documentos descritos nos incisos 1 e II,

deverá o servidor justificar o motivo no relatório de atividades desenvolvidas constante na prestação de

contas de diárias constante do inciso III deste artigo.

Art. 9° Caso não ocorra a prestação de contas, fica o servidor impedido de realizar outras viagens, salvo

às situações de excepcional idade, devidamente justificadas, nos termos do art. 4° deste Decreto.

Art. 10. Ao servidor que não atender ao artigo 8°, no que diz respeito ao prazo fixado para apresentação

da prestação de contas, proceder-se-á a reposição dos valores correspondentes as diárias efetivamente

concedidas, através de desconto em folha de pagamento, nos termos permitidos em lei e mediante

autorização do ordenador da despesa.

Parágrafo único. O desconto deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do término do

prazo para a apresentação da prestação de contas.

Art. 11. Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo o servidor

não fará jus a diárias.

Art. 12. Os órgãos ou entidades não filiados ao Sistema Integrado de Administração Financeira para

Estados e Municípios - SIAFEM ficam obrigados, através de seus dirigentes, comunicar previamente ao

Secretário Chefe do Gabinete Civil a concessão de diárias a seus servidores, justificando

circunstanciadamente o deslocamento.

Art. 13. A Controladoria Geral do Estado poderá baixar normas complementares que repute necessárias à

plena execução deste Decreto.

Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto n.° 2.391 de 12 de janeiro de

2005.

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136

PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 28 de novembro de 2008, 192° da

Emancipação Política e 120° da República.

TEOTONIO VILELA FILHO

Governador

DECRETO N° 4.0769 DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008.

ANEXO I

VALOR DE UMA DIÁRIA

CATEGORIAS ATÉ 15

(QUINZE) DIAS

A PARTIR DO

160 DIA

GRUPO 1: Ocupantes de cargos em comissão de níveis: SE e GTR-1

a) fora do território nacional: R$ 550,00 R$ 275,00

b) fora do território estadual:

1 1. Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ,

São

Paulo-SP e Belo

Horizonte-MG.

R$420,00

R$210,00

Demais capitais. R$ 350,00 R$ 175,00 Demais localidades. R$ 280,00 R$ 140,00

c) dentro do território estadual: R$ 100,00 R$ 50,00

GRUPO II: Ocupantes de cargos em comissão de níveis GTR-2, ASE-1, GTR-

3, ASE-2, GTR-4, GTR-5 e efetivos ocupantes de cargo de nível superior:

fora do território nacional: R$ 550,00 R$ 275,00

fora do território estadual:

1 1. Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ,

São

Paulo-SP e Belo

Horizonte-MG.

R$ 350,00

R$ 175,00

1 2. Demais capitais R$ 280,00 R$ 140,00 3. Demais localidades R$ 220,00 R$ 110,00

dentro do território estadual: R$ 80,00 R$ 40,00

GRUPO III: Ocupantes de cargos em comissão de níveis ASC-1, GTR-6, AS-1,

ASC2, AS-2 e GTR-7:

a) fora do território nacional: R$ 550,00 R$ 275,00 b) fora do território estadual: 1 1. Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ,

São

Paulo-SP e Belo

Horizonte-MG.

R$ 280,00

R$ 140,00

Demais capitais. R$ 220,00 R$ 110,00 Demais localidades. R$ 200,00 R$ 100,00

c) dentro do território estadual: R$ 70,00 R$ 35,00

GRUPO IV: Ocupantes de cargos em comissão de níveis AS-3, GTR-8. AS-4 e

efetivos ocupantes de cargos de nível médio e elementar.

a) fora do território nacional: R$ 550,00 R$ 275,00 b) fora do território estadual: 1 1. Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ,

São

Paulo-SP e Belo

Horizonte-MG.

R$ 220,00

R$ 110,00

Demais capitais. R$ 180,00 R$ 90,00 Demais localidades. R$ 160,00 R$ 80,00

c) dentro do território estadual: R$ 60,00 R$ 30,00

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137

DECRETO N° 4.076, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008.

ANEXO II

SOLICITAÇÃO DE DIÁRIAS PARA VIAGEM

ÓRGÃO /ENTIDADE CONCEDENTE: DATA DE SOLICITAÇÃO:

IDENTIFICAÇÃO DO SERVIDOR

NOME:

CPF: CARGO/FUNÇÃO: MATRÍCULA:

IDENTIDADE: ÓRGÃO EMISSOR: LOTAÇÃO:

BANCO: AGÊNCIA: CONTA-CORRENTE:

DESCRIÇÃO DA VIAGEM

ROTEIRO DA VIAGEM

DATA DE SAÍDA: HORÁRIO:

DATA DE VOLTA: HORÁRIO:

QUANTIDADE DE

DIÁRIAS:

VALOR DAS DIÁRIAS EM MOEDA CORRENTE:

MEIO DE TRANSPORTE:

ASSINATURA DO SOLICITANTE:

OBJETIVO DA VIAGEM DESCRIÇÃO:

DADOS DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO (PREENCHIDO PELO SETOR FINANCEIRO)

PROJETO/PTRES: CLASSIFICAÇÃO N°: DO EMPENHO FONTE DE

DAS DESPESAS: RECURSOS:

DATA:

1 VISTO DA CHEFIA IMEDIATA/CARIMBO:

APROVAÇÃO DO

ORDENADOR DA DESPESA/CARIMBO

DECRETO N° 4.076, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008.

ANEXO III

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE DIÁRIAS

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ÓRGÃO /ENTIDADE CONCEDENTE: DATA DE SOLICITAÇÃO:

IDENTIFICAÇÃO:

NOME:

CPF: CARGO/FUNÇÃO: MATRICULA:

IDENTIDADE: ÓRGÃO EMISSOR: LOTAÇÃO:

DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS

N° BILHETE DE PASSAGEM:

NOTAS FISCAIS:

NÚMERO FAVORECIDO DATA VALOR

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

ENDEREÇO E LOCAL DE

EVENTO/REUNIÃO/ATIVIDADE DESENVOLVIDA:

NOME, CARGOS E FUNÇÃO DO(S)

CONTATO(S) EFETUADO(S):

TELEFONE DO(S) CONTATO(S)

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

OBS.: ANEXAR OS CARTÕES DE EMBARQUE OU CONGÊNERES EM CASOS DE

DESLOCAMENTO AÉREO.

DE DE 2008.

ASSINATURA:

APROVAÇÃO DO ORDENADOR DA DESPESA:

DE DE 2008.

ASSINATURA:

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139

Decreto nº 15.530/2011 – Medalha de Honra ao mérito Policial Civil Anderson de Lima Silva

DECRETO N' 15.530,

DE 30 DE AGOSTO DE 2011.

CRIA A MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO POLICIALCI\'ILANDERSON DE LIMA SILVA E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VI, do

ali. 107 da Constituição Estadual, o disposto ao inciso II, do art. 231, da Lei Estadual nº 5.247. de 26 de

julho de 1991, e o que constado Processe Administrativo nº 1101-4706/2010,

Considerando a necessidade de reconhecimento público dos servidores da Polícia Civil de Alagoas, que

se destacam pelo zele, dedicação e presteza na sua área de atuação e das causas de interesse público;

Considerando que no dia 12 de novembro de 2009, ocorreu a morte no exercício de suas funções, do

servidor Anderson de Lima Silva em extremo ato de bravura: e

Considerando que os serviços prestados ao Estado de Alagoas pelo policial Civil Anderson de Lima Silva

foram de extraordinária relevância e exemplos de coragem, dedicação, eficiência, lisura e senso superior

do interesse público.

DECRETA

Art. 1º Fica instituída a Medalha de Honra ao Mérito Policial Civil Anderson de Lima Silva, destinada a

agraciar Delegados, Escrivães e Agentes de Polícia, que fazem parte do Quadro Permanente de Cargos da

Polícia Civil de Alagoas que hajam, de alguma forma, se destacado no exercício de suas funções.

Art. 2º 0 mérito pessoal dos agraciados deverá ser apreciado sob os seguintes aspectos, considerados

essenciais:

I - assiduidade;

II - pontualidade;

III- disciplina;

IV- capacidade de iniciativa.

V - produtividade:

VI - responsabilidade;

VII - eficiência;

VIII - compromisso com o serviço público:

IX - atitudes e procedimentos tia vida pública e pessoal, condizentes com a moral; e

X - o valor de sua contribuição para e engrandecimento do serviço público.

Art. 3º A condecoração a que alude o artigo anterior é constituída por:

I – MEDALHA, sob a forma de um círculo, confeccionada em bronze, tendo no anverso a efígie do

Policial Civil Anderson de Lima Silva; circundando a medalha o nome “Medalha de Honra ao Mérito

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Policial Civil Anderson de Lima Silva”: no anverso, o Brasão do Estado de Alagoas circundando, na parte

superior, pelo nome Polícia Civil do Estado de Alagoas; e, na parte inferior, contornando de forma

circular o brasão, conterá, em alto relevo, a legenda: “RECONHECENDO DO ESTADO DE

ALAGOAS”; e

II – DIPLOMA, documento subscrito pelo Governador do Estado, conferida ao agraciado para oficializar

a honraria, ornado com as armes do Estado e a insígnia da condecoração a que corresponde.

Art. 4º A "Medalha de Honra ao Mérito Policial Civil Anderson de Lima Silva" poderá ser outorgada a

cada ano a, no máximo, 3 (três) servidores policiais civis.

Art. 5º A outorga da condecoração far-se-á por ato do Chefe do Poder Executivo, mediante proposta do

Conselho Superior de Polícia Civil - CONSUPOC, incumbido de apreciar o mérito de cada nome

indicado pelos Departamentos que compõem a Instituição Policial, cuja escolha obedecerá ao seguinte

procedimento:

I- as Diretorias Metropolitanas e de Área, farão indicação aos seus respectivos titulares de um ou mais

servidores, acompanhada de justificativa quanto ao atendimento das condições previstas no art. 2º deste

Decreto, até o dia 31 de agosto do ano de condecoração; e

II - o CONSUPOC fará a análise de cada uma das justificativas apresentadas, encaminhando a relação

geral ao Gabinete Civil, sugerindo os que serão agraciados, fundamentado nos demais requisitos do

presente Decreto.

Art. 6º A seleção dos servidores indicados, nos termos do artigo 5º deste Decreto, será efetivada pelo

CONSUPOC, composto por 9 (nove) Delegados de Polícia de Carreira, sendo estes:

I - Delegado Geral de Polícia Civil;

II - Delegado Geral Adjunto de Polícia Civil;

III - Diretor do Departamento de Estatística e Informática - DEINFO:

IV - Coordenador da Coordenação de Administração e Finanças - CSGAF;

V - Diretor de Policia Judiciária Metropolitana. DPJM;

VI - Diretor do Policia Judiciária Área 1;

VII - Diretor da Polícia Judiciária Área 2;

VIII - Diretor da Polícia Judiciária Área 3; e

IX – Diretor da Academia de Polícia Civil.

Parágrafo único. Compete ao Conselho Superior de Policia - CONSUPOC apreciar a relevância das ações

relatadas em favor dos policiais civis selecionados, coordenar o processo seletivo, bem como dirimir

eventuais dúvidas, levando-se sempre em consideração o disposto no art. 5º deste Decreto, fazendo-se ao

fim a indicação por meio de resolução.

Art. 7º A entrega da medalha e do diploma correspondente será efetuada no dia 12 de novembro de cada

ano, em memória ao policial civil Anderson de Lima Silva.

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§1º Os agraciados deverão comparecer pessoalmente á solenidade, salvo se a ausência for plenamente

justificada.

§2º Caso o servidor a ser agraciado venha a falecer entre a datado entrega da condecoração a que fez jus,

esta será entregue ao cônjuge, familiar ou pessoa devidamente designada pela família..

Art. 8º As despesas decorrentes da execução deste Decreto correrão à conta de recursos orçamentários da

Polícia Civil do Estado de Alagoas.

Art. 9º Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Superior de Polícia CONSUPOC, ao seu

descortino.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11. Ficam revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 30 de agosto de 2011, 195º da Emancipação

Política e 123º da República.

TEOTÔNIO VILELA FILHO

Governador

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142

Decreto nº 33.212/2014 – Verba de Alimentação

DECRETO Nº 33.212, DE 13 DE MAIO DE 2014.

DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE VERBA DE ALIMENTAÇÃO PARA

OS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE ALAGOAS, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos IV e VI

do art. 107 da Constituição Estadual, tendo em vista o disposto no art. 61 da Lei Delegada nº 44, de 8 de

abril de 2011, e o que mais consta do Processo Administrativo nº 2100-457/2014;

DECRETA:

Art. 1º Fica concedida verba de alimentação aos Servidores da Polícia Civil do Estado de Alagoas que se

encontrem submetidos a regime de plantão (escala de serviço) de 12 (doze) e 24 (vinte e quatro) horas

contínuas, devida por dia trabalhado.

§ 1º A verba de alimentação terá o valor de R$ 20,00 (vinte reais) por refeição e será lançada,

mensalmente, na conta corrente do policial civil.

§ 2º O policial civil fará jus a uma refeição a cada 12 (doze) horas de serviço, e duas refeições a cada 24

(vinte e quatro) horas de serviço.

§ 3º A verba de alimentação terá caráter indenizatório, não se incorporará aos subsídios e sua concessão

será feita em pecúnia, isenta de tributos e contribuições previdenciárias, não sendo cumulável com outras

de espécie semelhante e será custeada com recursos do Tesouro Estadual.

§ 4º O valor destinado à alimentação deverá ser reajustado anualmente.

Art. 2º Os diretores de área, chefes de setores, coordenadores de órgãos, com base na escala de serviço do

mês seguinte, deverão encaminhar, até o 20º (vigésimo) dia de cada mês, ao órgão de orçamento e

finanças a relação dos policiais civis que têm direito a verba de alimentação.

§ 1º As autoridades previstas no caput deste artigo deverão encaminhar até o 5º(quinto) dia útil de cada

mês ao órgão de orçamento e finanças, a relação dos policiais civis contendo o cômputo dos turnos de

serviço não executados, referentes ao mês anterior e o valor correspondente à verba de alimentação não

utilizada, a fim de ser ressarcida ao erário.

§2º O policial civil deverá, no prazo de até 20 (vinte) dias, depositar na conta indicada pelo órgão de

orçamento e finanças, o valor correspondente à verba de alimentação não utilizada.

§ 3º Em caso de descumprimento do estabelecido no § 2º deste artigo, o valor correspondente à verba de

alimentação não utilizada pelo policial civil será descontado no valor da alimentação devido no mês

subsequente.

Art. 3º Excepcionalmente, os policiais civis farão jus à verba de alimentação, quando convocados para

atuar em serviços de interesse da instituição policial da qual fazem parte não previstos em escalas

ordinárias, com duração de acordo com o estabelecido no art. 1º deste Decreto.

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Parágrafo único. Caberá às autoridades mencionadas no caput do art. 2º deste Decreto incluir a

quantidade de serviço de cada policial civil na relação a ser encaminhada ao órgão de orçamento e

finanças da respectiva instituição policial, devidamente justificada, na data prevista no caput do art. 2º

deste Decreto.

Art. 4º O policial civil, desde a data da ocorrência e enquanto permanecer na respectiva situação, não fará

jus à verba de alimentação, quando:

I – fizer jus à percepção de diárias de alimentação, na forma da legislação vigente;

II – for afastado das atividades decorrentes do exercício de cargo ou função especificado no Quadro

Organizacional da referida instituição policial, por qualquer dos motivos previstos em legislação peculiar;

III – for nomeado e designado para o exercício de cargo ou função não especificado no Quadro

Organizacional da Polícia Civil do Estado de Alagoas; ou

IV – for cedido, nomeado ou designado para o exercício de cargo ou função de qualquer natureza, ainda

que especificado no Quadro Organizacional da Polícia Civil, quando prestado junto a órgãos da

Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios.

Art. 5º Ficam outorgados ao Delegado Geral da Polícia Civil do Estado de Alagoas poderes para,

mediante instrumento competente, expedir as normas complementares que se façam necessárias à

execução deste Decreto e dirimir eventuais dúvidas emergentes de sua aplicação.

Art. 6º A Secretaria de Estado da Fazenda – SEFAZ incrementará, mensalmente, o custeio das Delegacias

do Estado de Alagoas no valor correspondente à verba de alimentação paga aos policiais civis.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 13 de maio de 2014, 198º da Emancipação

Política e 126º da República.

TEOTONIO VILELA FILHO

Governador

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Decreto nº 45.082/2015 – Agenda e comitê para a prevenção da violência

DECRETO N° 45.082, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015.

CRIA A AGENDA INTEGRADA, O COMITÊ GESTOR, DEFINE AS DIRETRIZES, CENTRAIS

PARA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA NO ESTADO DE

ALAGOAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do

art. 107 da Constituição Estadual, tendo em vista o disposto no inciso IV do art. 10 da Lei Delegada

Estadual n° 47, de 10 de agosto de 2015, e o que mais consta do Processo Administrativo n° 1101-

2936/2015,

Considerando a necessidade de instituir a Política de Prevenção à Violência no Estado de Alagoas;

Considerando a necessidade de definir processos de atuação articulada, intersetorial e interoperativa entre

as instituições governamentais, não governamentais, setor privado e entes federativos que participam ou

apoiam a execução das estratégias de Prevenção à Violência;

Considerando a necessidade de alinhamento em relação ao conceito de segurança cidadã propugnado pelo

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUI);

Considerando a necessidade de implementar o conceito de governança das ações com vistas a aprimorar

sistemicamente a implementação da Política de Prevenção à Violência no Estado de Alagoas;

Considerando a necessidade de estabelecer mecanismos que colaborem diretamente com a garantia de

direitos ao acesso a serviços públicos de qualidade para toda a população e, especialmente, para aquelas

em condições de vulnerabilidade;

Considerando a necessidade de fortalecer estratégias de prevenção do uso, abuso e dependência de

drogas, bem como aquelas destinadas à reinserção social e produtiva de usuários e dependentes químicos;

Considerando a necessidade de ampliação das estratégias de atuação das bases e unidades de

policiamento comunitário;

Considerando a necessidade de desenvolver ações de reintegração econômica, política e social nos

territórios contemplados pela Política de Prevenção à Violência; e

Considerando, ainda, a necessidade de promover a mobilização e participação da comunidade,

DECRETA:

Art. 1° Fica criada a Agenda Integrada de Prevenção à Violência do Estado de Alagoas.

Art. 2° O objetivo da Agenda Integrada de Prevenção à Violência a ser observado pelos órgãos,

secretarias e entes federativos envolvidos no processo é garantir a inclusão social e a igualdade de

oportunidades, por meio de ações de prevenção à violência e à criminalidade, que busquem atuar nos

seguintes níveis de prevenção:

- a prevenção primária, centrada em ações dirigidas ao meio ambiente físico ou social, mais

especificamente aos fatores ambientais que aumentam o risco de crimes e violência (fatores de risco) e

que diminuem o risco de crimes e violência (fatores de proteção), visando reduzir a incidência ou os

efeitos negativos de crimes e violências;

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145

II - a prevenção secundária, centrada em ações dirigidas a pessoas mais suscetíveis de praticar crimes e

violências, mais especificamente aos fatores que contribuem para a vulnerabilidade ou resiliência destas

pessoas, visando evitar o seu envolvimento com o crime e a violência, de modo a evitar ou minimizar os

danos causados pela sua vitimização;

III - a prevenção terciária, centrada em ações dirigidas a pessoas que já praticaram crimes e violência,

visando evitar a reincidência, bem como a pessoas que já foram vítimas de crimes e violências, de modo a

evitar a repetição da vitimização, além de, em ambos os casos, promover o seu tratamento, reabilitação e

reintegração familiar, profissional e social;

IV - a prevenção situacional, centrada em ações dirigidas à redução dos valores que favorecem à prática

de crimes e violências na sociedade, por meio do aumento dos custos ou redução dos benefícios

associados à prática de crimes e violências; e

V - a prevenção social, centrada em ações dirigidas à redução da

predisposição dos indivíduos e grupos para a prática de crimes e violências na sociedade, visando

enfrentar os problemas de fundo que criam condições para as pessoas ou grupos de risco incorrerem em

atos delitivos.

Art. 3° Os órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional que

desenvolvam programas sociais, no âmbito de sua atuação, deverão contribuir com ações educativas e de

prevenção social à violência, que passam a se tornar ações de transversal idade obrigatória. Art. 4° Os

órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional, ao identificar e detalhar

as ações dos programas temáticos sociais definidos na lei orçamentária, deverão destinar até 5% (cinco

por cento) do montante total dos recursos previstos no orçamento para elaboração, implementação e

execução de projetos que contenham ações interdisciplinares e transversais de prevenção social à

violência, observadas as diretrizes da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio -

SEPLAG e do Gabinete Civil do Governador.

§ 1° O detalhamento das ações será feito por meio de propostas que serão levadas à apreciação do Comitê

Gestor da Política de Prevenção Social à Violência de que trata o art. 7° deste Decreto, ficando garantida

a participação deliberativa do proponente na reunião em que for apreciada a proposição.

§ 2° Caso haja incompatibilidade, ou sobreposição, entre os programas sociais temáticos e as medidas

transversais de prevenção social à violência, os titulares dos órgãos ou entidades responsáveis por aqueles

remeterão justificativa técnica ao Comitê Gestor da Política de Prevenção Social à Violência de que trata

o § 1° deste artigo.

Art. 5° Os órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional terão o prazo

de 15 (quinze) dias, a contar da data de publicação deste Decreto, para encaminhar ao Comitê Gestor da

Política de Prevenção Social à Violência as ações preventivas no âmbito dos programas a que se referem

os art. 8° deste Decreto.

Art. 6° Ficam estabelecidas as diretrizes estratégicas para a implantação das Políticas de Prevenção à

Violência no Estado de Alagoas:

1 - respeito aos direitos humanos e proteção social;

II - ações, programas e projetos integrados;

III - atuação territorial, orientada por diagnóstico situacional;

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IV - foco prioritário na prevenção do homicídio juvenil;

V - serviços orientados por evidências sociais e científicas;

VI - mobilização, participação social e comunitária como elementos centrais da definição de atuação do

Estado nas localidades;

VII - ampliação de estratégias de garantia de direitos;

VII - fomento ao acesso a serviços públicos de qualidade;

IX - oferta de oportunidades da prática de educação, esporte, lazer, cultura, qualificação, trabalho,

emprego e renda e cidadania como fatores de proteção social;

X - apoio prioritário a estratégias de atendimento especializado e projetos de reinserção de adolescentes

em cumprimento de medidas socioeducativas;

XI - fomento, ampliação e qualificação de medidas de meio aberto e semiliberdade para adolescentes em

conflito com a lei;

XII - fomento à humanização e requalificação de espaços urbanos;

XIII - articulação com estratégias de policiamento comunitário, repressão qualificada e intervenção

estratégica; e

XIV - priorização das estratégias de reinserção social e produtiva.

Art. 7° Fica criado o Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência do Estado de Alagoas e será

integrado por 18 (dezoito) membros, e seus respectivos suplentes, na forma a seguir:

1 - o Governador do Estado, que o presidirá;

II - o Secretário-Chefe do Gabinete civil;

III - o Coordenador Geral da Governança Corporativa;

IV - o Secretário de Estado de Prevenção à Violência;

V - o Secretário Executivo de Coordenação das Políticas de Prevenção à Violência, que desempenhará a

função de Secretário Executivo do Comitê Gestor;

VI - 01 (um) representante da Secretaria de Estado de Planejamento, Gestão e Patrimônio - SEPLAG;

VII - 01 (um) representante da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP;

VIII - 01 (um) representante da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social -

SEADES;

IX -01 (um) representante da Secretaria de Estado da Educação - SEDUC;

X- 01 (um) representante da Secretaria de Estado da Saúde - SESAU;

XI - 01 (um) representante da Secretaria de Estado do Esporte, Lazer e Juventude - SELAJ;

XII - 01 (um) representante da Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego - SETE;

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XIII - 01 (um) representante da Polícia Militar do Estado de Alagoas;

XIV - 01 (um) representante da Polícia Civil do Estado de Alagoas;

XV - 01 (um) representante da Controladoria Geral do Estado;

XVI -01 (um) representante da Secretaria de Estado da Cultura - SECULT;

XVII - 01 (um) representante da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos - SEMUDH; e

XVIII - 01 (um) representante da Secretaria de Estado da Fazenda - SEFAZ.

§ 1° A indicação dos membros do Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência será feita pelos

respectivos órgãos que representam.

§ 2° Poderão, ainda, integrar o Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência um representante de

órgão ou entidade da área temática de direitos sociais e de cidadania, ou de qualquer outro que se vincule

ao objeto deste Decreto.

§ 3° O Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência será uma instância de deliberação

compartilhada e colegiada, possuindo natureza interinstitucional e intersetorial.

§ 4° São convidados permanentes do Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência:

o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas;

o Ministério Público do Estado de Alagoas;

o Prefeitura Municipal de Maceió;

a Prefeitura Municipal de Arapiraca;

a Associação dos Municípios Alagoanos - AMA; e

O a Assembleia Legislativa Estadual.

§ 5° A formalização do convite permanente aos poderes e entes, será de responsabilidade da Secretaria

Executiva por deliberação do Comitê.

§ 6'0 Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência poderá convidar representantes da sociedade

civil, de movimentos sociais, ainda que despersonalizadas, para participação consultiva, de modo a

compartilhar experiências e colaborar na construção coletiva da Agenda, observado o § 4° deste artigo.

§ 7° A participação, a qualquer título, no âmbito do Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência

não enseja remuneração.

§ 8° O Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência na ausência ou impedimento do Governador

do Estado será presidido pelo Secretário-Chefe do Gabinete Civil.

§ 900 Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência desempenhará suas atividades sendo

observados os diagnósticos sobre a dinâmica da violência no Estado cujos resultados definirão os critérios

para a escolha dos territórios prioritários de atuação.

O Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência definirá sua pauta de votações de acordo com a

demanda apresentada pelos órgãos integrantes a secretaria executiva, que providenciará os relatórios

técnicos para subsidiar as deliberações.

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O Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência deliberará e aprovará por maioria simples.

O Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente a critério do Governador do Estado ou de 1/3 (um terço) de seus membros.

A critério do Governador do Estado, por solicitação justificada dos coordenadores dos núcleos descritos

no art. 10 deste Decreto, as reuniões do Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência poderão ser

consideradas de caráter sigiloso para debater e deliberar sobre assunto especifico.

Art. 8° Os programas, projetos e ações, sob coordenação estratégica do Comitê Gestor da Política de

Prevenção à Violência, serão implementados observados os territórios prioritários.

Parágrafo único. Entende-se por territórios prioritários a delimitação

espacial de comunidades socialmente vulneráveis, com baixa institucional idade e alto grau de

informalidade, com indicadores de violência significativos, resultantes da instalação oportunista de

grupos criminosos, prejudicando o desenvolvimento político, social e econômico de suas comunidades.

Art. 9° No cumprimento de diretriz central de realinhar, integrar e ajustar as políticas públicas em prol da

Prevenção à Violência, sua execução se dará em, pelo menos, 02 (dois) eixos operacionais distintos, que

podem ser concomitantes ou ocorrer de forma sucessiva:

1 - Bases e Estratégias de Policiamento Comunitário implementado no território prioritário sob

planejamento e coordenação da Secretaria de Estado da Segurança Pública e execução das polícias Civil e

Militar; e II - Política de Prevenção à Violência, a ser planejada e coordenada pelo Comitê Gestor da

Política de Prevenção à Violência, e executada pelas Secretarias de Estado cujas atribuições impactam

direta ou indiretamente na segurança pública e no social, podendo ser apoiadas por entes federativos,

organizações não governamentais, setor privado e pela sociedade civil organizada, sob orientação da

Secretaria de Estado de Prevenção à Violência.

Art. 10. O Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência será composto por três Núcleos temáticos:

1 - Prevenção Social à Violência;

II - Recuperação e Requalificação de Espaços Urbanos; e

III - Intervenção Estratégia.

§10 Os núcleos temáticos previstos nos incisos 1 e II serão orientados tecnicamente pela Secretaria de

Estado de Prevenção à Violência, e o mencionado no inciso III deste artigo pela Secretaria de Estado da

Segurança Pública, que definirão seus coordenadores.

§2° Os núcleos atuarão de forma integrada com diálogo permanente e se reunirão em datas alternadas à

agenda do Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência, com a finalidade de promover os debates

técnicos, avaliações preliminares de projetos e programas e demais atividades preparatórias para a reunião

deliberativa do Comitê.

Art. 11. Integram o ambiente de atuação do Comitê Gestor da Política de Prevenção á Violência as

seguintes unidades vinculadas a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência:

1 - o Observatório de Prevenção à Violência; e

II - a Ouvidoria Cidadã.

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Parágrafo único. A estrutura, metodologia de atuação e parceria para implementação do Observatório de

Prevenção à Violência e Ouvidoria Cidadã, serão aprovados pelo Comitê Gestor da Política de Prevenção

à Violência, por proposta da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência. Art. 12. A Secretaria de

Estado de Prevenção à Violência exercerá:

1 - a Secretaria Executiva do Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência;

II - a supervisão técnica, o apoio à execução das atividades do Comitê Gestor da Política de Prevenção à

Violência;

III - a articulação da execução das ações de que trata este Decreto, no âmbito de cada órgão e entidade da

Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional;

IV - a gerência do Observatório de Prevenção à Violência;

V - a coordenação das atividades da Ouvidoria Cidadã;

VI - a coordenação das atividades de mobilização e participação social nos territórios;

VII - a coordenação das ações de definição de planos e projetos locais;

VIII - a coordenação das atividades de diagnóstico e definição dos territórios e ações prioritárias; e

IX - a implantação e gestão nos territórios dos equipamentos e serviços específicos de referência no

ambiente da Política de Prevenção á Violência. Art. 13. As despesas decorrentes deste Decreto correrão à

conta de dotações próprias, respeitando a previsão orçamentária de cada órgão e entidade.

Art. 14. O Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência promoverá a avaliação contínua dos

resultados das ações sob sua coordenação, promovendo o monitoramento de indicadores que possibilitem

avaliar a efetividade das estratégias e orientar suas decisões.

§1° Na implementação da estratégia de resultados a Secretaria Executiva do Comitê Gestor da Política de

Prevenção à Violência será orientada pela equipe de Governança do Gabinete do Governador.

§2° Cabe ao Observatório de Prevenção à Violência, de que trata o art. 11 deste Decreto, difundir a

metodologia, estrutura e resultados apurados. Art. 15. Normas complementares necessárias à execução

deste Decreto serão estabelecidas em ato próprio.

Art. 16. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 18 de novembro de 2015, 199° da

Emancipação Política e 127° da República.

JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS FILHO

Governador

JOSÉ ROBERTO SANTOS WANDERLEY

Gerente de Documentação e Publicação de Atos Governamentais