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PESQUISA EMPRESAS & EMPRESÁRIOS INVESTIGA O QUE EMPRESAS E ESTADO PRECISAM FAZER PARA APROVEITAR TODO O POTENCIAL DE MAIS DE R$ 62 BILHÕES DE INVESTIMENTOS NA ECONOMIA. PERNAMBUCO DA PRÓXIMA GERAÇÃO A economia de Pernambuco passa por um momento de intenso dinamismo com a retomada da atividade industrial em diversos segmentos e o aporte de investimentos superiores a R$ 62 bilhões. Investigar o que o Estado e suas empresas precisam fazer para aproveitar todo o potencial da melhor oportunidade de desenvolvimento nos últimos cinquenta anos é a proposta da 11ª edição da Pesquisa Empresas & Empresários, realizada pela TGI e pelo Instituto da Gestão (INTG), em parceria com a Ceplan, instituições integrantes da Rede Gestão, e a Multivisão. De acordo com o consultor Ricardo de Almeida, sócio da TGI e do INTG e coordenador-geral da Pesquisa, a base desta edição é a realização de estudos prospectivos para traçar os cenários mais prováveis para os próximos 25 anos. E, a partir daí, discutir, em parceria com os empresários, como superar os principais gargalos para promover o crescimento das empresas e ampliar a articulação entre os segmentos desse novo arranjo industrial do Estado. Em um primeiro momento, a Multivisão traçou os dois cenários mais prováveis para a economia pernambucana em 2035, a partir de tendências consolidadas e incertezas críticas em escalas mundial, nacional e local. “A boa notícia é que, nas duas hipóteses, a tendência de crescimento da economia pernambucana se confirma”, ressalta Ricardo. No cenário mais otimista, o PIB do Estado cresceria cinco vezes em relação a 2010, chegando a R$ 439 bilhões, o equivalente ao PIB atual do Nordeste. Na segunda hipótese, mais moderada, a economia triplicaria de tamanho, com o PIB chegando a R$ 255 bilhões. “Internamente, o que pode fazer a diferença entre o primeiro e o segundo cenário é a capacidade de o Estado e suas empresas conseguirem superar os principais entraves e gargalos”, ressalta o coordenador técnico da Pesquisa. Um dos principais desafios é evitar a grande concentração de investimentos na Região Metropolitana do Recife, onde está localizado o Complexo Industrial Portuário de Suape, interiorizando e estimulando o desenvolvimento das outras regiões do Estado. A falta de mão de obra especializada e a baixa qualidade do ensino básico e profissionalizante são outros problemas a serem enfrentados. “A Pesquisa também discute a importância e a necessidade de um maior protagonismo dos empresários pernambucanos nesse processo, aperfeiçoando os processos de gestão de suas empresas e promovendo os ajustes necessários para participar de forma mais atuante deste novo momento econômico”, assinala Ricardo. Na fase atual, que irá até agosto, a Pesquisa Empresas & Empresários está realizando uma série de workshops com representantes de empresários, entidades representativas e Poder Público, debatendo os cenários para os principais segmentos, as oportunidades de articulação entre os setores e as experiências de inovação. Paralelamente, estão sendo feitas entrevistas aprofundadas e um trabalho de pesquisa sobre a evolução e as principais tendências econômicas, ambientais e tecnológicas de cada segmento. O resultado final será transformado no livro Pernambuco da Próxima Geração, completando a trilogia iniciada com Pernambuco Afortunado (resgatando o passado) e Pernambuco Competitivo (retratando o presente), lançados pela TGI/INTG. Segundo Ricardo, esta edição renova uma das marcas da Pesquisa — sua proposta mobilizadora —, dando subsídios e estimulando um debate consistente sobre o desenvolvimento do Estado. “Esse exercício de diagnóstico, discutindo alternativas concretas para vencer os desafios e aproveitar as oportunidades, é fundamental para que Pernambuco e as empresas pernambucanas se preparem para atuar de forma competitiva e sustentável, garantindo seu lugar no futuro.” No cenário mais otimista, o PIB do Estado cresceria cinco vezes em relação a 2010, chegando a R$ 439 bilhões, o equivalente ao PIB atual do Nordeste. Revisão Apoio Criação Publicitária COLUNA DA www.redegestao.com.br nº 666 Ano 13 Domingo, 10.07.2011 Programas de Estágio e Trainee Formar internamente seus futuros profissionais estratégicos tem sido uma opção cada vez mais utilizada pelas empresas para lidar com o “apagão” de mão de obra e a demanda crescente por profissionais qualificados. Para ajudar as empresas nesse desafio, a ÁgilisRH, empresa integrante da Rede Gestão, desenvolve os programas de estágio e trainee. O objetivo é assessorar a empresa a implantar um programa estruturado para formação de profissionais estratégicos desde o processo seletivo, passando pela integração, até a capacitação, a avaliação e o monitoramento do desenvolvimento dos estagiários e trainees. Como resultado, espera-se a formação de profissionais especializados, competentes tecnicamente e, ao mesmo tempo, mais identificados, comprometidos e com vínculos mais sólidos com a organização. A ÁgilisRH já coordenou programas de estágio e trainee em empresas como Grupo Nordeste, Banco Gerador, Grupo Metropolitana, Usina São José e Usina Olho D’Água, além de desenvolver o Programa de Formação de Herdeiros do Supermercado Arco-Íris. Mais informações pelo telefone (81) 3134.1748. Agenda Mulheres em Ascensão Quando o assunto é gestão de empresas, mulheres e homens têm competido no mercado quase que igualmente. Segundo a pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Sebrae, das 21,1 milhões de pessoas à frente de empreendimentos em estágio inicial ou com menos de 42 meses de existência no Brasil, 49,3% são mulheres. Elas ainda enfrentam, entretanto, diferenças salariais no ambiente corporativo, especialmente no que diz respeito às contratações para cargos de confiança. Pesquisa recente do Cadastro Central de Empresas divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o salário mensal médio recebido pelas mulheres é 20% menor que o dos homens. Voce Sabia? Redes Sociais e Decisão de Compra Estudo realizado pela Oh! Panel para o Mercado Livre revela que, na hora de decidir uma compra, 79% dos usuários de redes sociais na América Latina confiam, em primeiro lugar, nas opiniões postadas por amigos e conhecidos. O levantamento mostra que 61,4% dos entrevistados brasileiros procuram, antes de comprar, comentários e recomendações de marcas, produtos e serviços no Facebook, Orkut e Twitter. O número é ligeiramente acima da média de outros países. De acordo com a pesquisa, as redes sociais estão ganhando mais relevância na decisão de compras dos consumidores em seis países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru. Conect@do Fonte: Info Money Fonte: Ad News

COLUNA DA Ano 13 nº 666 Domingo, 10.07.2011 PERNAMBUCO DA ... › cms › opencms › desafio21 › versaopdf › ... · 2011-07-11 · Em um primeiro momento, a Multivisão traçou

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PESQUISA EMPRESAS & EMPRESÁRIOS INVESTIGA O QUE EMPRESAS E ESTADO PRECISAM FAZER PARA APROVEITAR TODO O POTENCIAL DE MAIS DE R$ 62 BILHÕES DE INVESTIMENTOS NA ECONOMIA.

PERNAMBUCO DA PRÓXIMAGERAÇÃO

A economia de Pernambuco passa

por um momento de intenso dinamismo

com a retomada da atividade industrial

em diversos segmentos e o aporte de

investimentos superiores a R$ 62

bilhões. Investigar o que o Estado e

suas empresas precisam fazer para

aproveitar todo o potencial da melhor

oportunidade de desenvolvimento nos

últimos cinquenta anos é a proposta da

11ª edição da Pesquisa Empresas &

Empresários, realizada pela TGI e pelo

Instituto da Gestão (INTG), em parceria

com a Ceplan, instituições integrantes

da Rede Gestão, e a Multivisão.

De acordo com o consultor Ricardo

de Almeida, sócio da TGI e do INTG e

coordenador-geral da Pesquisa, a base

desta edição é a realização de estudos

prospectivos para traçar os cenários

mais prováveis para os próximos 25

anos. E, a partir daí, discutir, em

parceria com os empresários, como

superar os principais gargalos para

promover o crescimento das empresas

e ampliar a articulação entre os

segmentos desse novo arranjo industrial

do Estado.

Em um primeiro momento, a

Multivisão traçou os dois cenários mais

prováveis para a economia

pernambucana em 2035, a partir de

tendências consolidadas e incertezas

críticas em escalas mundial, nacional e

local. “A boa notícia é que, nas duas

hipóteses, a tendência de crescimento

da economia pernambucana se

confirma”, ressalta Ricardo. No cenário

mais otimista, o PIB do Estado cresceria

cinco vezes em relação a 2010,

chegando a R$ 439 bilhões, o

equivalente ao PIB atual do Nordeste.

Na segunda hipótese, mais moderada, a

economia triplicaria de tamanho, com o

PIB chegando a R$ 255 bilhões.

“Internamente, o que pode fazer a

diferença entre o primeiro e o segundo

cenário é a capacidade de o Estado e

suas empresas conseguirem superar os

principais entraves e gargalos”, ressalta

o coordenador técnico da Pesquisa.

Um dos principais desafios é evitar

a grande concentração de

investimentos na Região Metropolitana

do Recife, onde está localizado o

Complexo Industrial Portuário de Suape,

interiorizando e estimulando o

desenvolvimento das outras regiões do

Estado. A falta de mão de obra

especializada e a baixa qualidade do

ensino básico e profissionalizante são

outros problemas a serem enfrentados.

“A Pesquisa também discute a

importância e a necessidade de um

maior protagonismo dos empresários

pernambucanos nesse processo,

aperfeiçoando os processos de gestão

de suas empresas e promovendo os

ajustes necessários para participar de

forma mais atuante deste novo

momento econômico”, assinala Ricardo.

Na fase atual, que irá até agosto, a

Pesquisa Empresas & Empresários está

realizando uma série de workshops com

representantes de empresários,

entidades representativas e Poder

Público, debatendo os cenários para os

principais segmentos, as oportunidades

de articulação entre os setores e as

experiências de inovação.

Paralelamente, estão sendo feitas

entrevistas aprofundadas e um trabalho

de pesquisa sobre a evolução e as

principais tendências econômicas,

ambientais e tecnológicas de cada

segmento. O resultado final será

transformado no livro Pernambuco da

Próxima Geração, completando a trilogia

iniciada com Pernambuco Afortunado

(resgatando o passado) e Pernambuco

Competitivo (retratando o presente),

lançados pela TGI/INTG.

Segundo Ricardo, esta edição

renova uma das marcas da Pesquisa —

sua proposta mobilizadora —, dando

subsídios e estimulando um debate

consistente sobre o desenvolvimento do

Estado. “Esse exercício de diagnóstico,

discutindo alternativas concretas para

vencer os desafios e aproveitar as

oportunidades, é fundamental para que

Pernambuco e as empresas

pernambucanas se preparem para atuar

de forma competitiva e sustentável,

garantindo seu lugar no futuro.”

No cenário mais otimista, o PIB do Estado

cresceria cinco vezesem relação a 2010,

chegando a R$ 439 bilhões, o equivalente ao PIB atual do Nordeste.

RevisãoApoioCriação

Publicitária

COLUNA DA

www.redegestao.com.brnº 666Ano 13 Domingo, 10.07.2011

Programas de Estágio e Trainee Formar internamente seus futuros profissionais estratégicos tem sido uma opção cada vez mais utilizada pelas empresas para lidar com o “apagão” de mão de obra e a demanda crescente por profissionais qualificados. Para ajudar as empresas nesse desafio, a ÁgilisRH, empresa integrante da Rede Gestão, desenvolve os programas de estágio e trainee. O objetivo é assessorar a empresa a implantar um programa estruturado para formação de profissionais estratégicos desde o processo seletivo, passando pela integração, até a capacitação, a avaliação e o monitoramento do desenvolvimento dos estagiários e trainees. Como resultado, espera-se a formação de profissionais especializados, competentes tecnicamente e, ao mesmo tempo, mais identificados, comprometidos e com vínculos mais sólidos com a organização. A ÁgilisRH já coordenou programas de estágio e trainee em empresas como Grupo Nordeste, Banco Gerador, Grupo Metropolitana, Usina São José e Usina Olho D’Água, além de desenvolver o Programa de Formação de Herdeiros do Supermercado Arco-Íris. Mais informações pelo telefone (81) 3134.1748.

Agenda

Mulheres em AscensãoQuando o assunto é gestão de empresas, mulheres e homens têm competido no mercado quase que igualmente. Segundo a pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Sebrae, das 21,1 milhões de pessoas à frente de empreendimentos em estágio inicial ou com menos de 42 meses de existência no Brasil, 49,3% são mulheres. Elas ainda enfrentam, entretanto, diferenças salariais no ambiente corporativo, especialmente no que diz respeito às contratações para cargos de confiança. Pesquisa recente do Cadastro Central de Empresas divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o salário mensal médio recebido pelas mulheres é 20% menor que o dos homens.

Voce Sabia?

Redes Sociais e Decisão de CompraEstudo realizado pela Oh! Panel para o Mercado Livre revela que, na hora de decidir uma compra, 79% dos usuários de redes sociais na América Latina confiam, em primeiro lugar, nas opiniões postadas por amigos e conhecidos. O levantamento mostra que 61,4% dos entrevistados brasileiros procuram, antes de comprar, comentários e recomendações de marcas, produtos e serviços no Facebook, Orkut e Twitter. O número é ligeiramente acima da média de outros países. De acordo com a pesquisa, as redes sociais estão ganhando mais relevância na decisão de compras dos consumidores em seis países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru.

Conect@do

Fonte: Info Money

Fonte: Ad News