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MORADORES COBRAM PAVIMENTAÇÃO Johannes Halter Cerca de 50 moradores participaram da manifestação que pediu os 300 km prometidos durante a eleição de 2012 Chico Lessa, presente! Falece um lutador da classe trabalhadora Greve dos professores mostrou que Colombo quer destruir a educação Habitantes de locais irregulares poderão cobrar melhorias No mês do 1º de maio, lembramos desse militante incansável que lutou em defesa do socialismo e pelo fim da opressão capitalista Professores e estudantes da rede estadual lutam para manter direitos e exigem uma educação pública, gratuita e para todos Nova campanha salarial será desafio para categoria que, com sua disposição de luta, tem sido exemplo para os demais trabalhadores Descaso do poder público tem agravado a situação com o passar do tempo. É necessário unir quem sofre com esse problema Francine Hellmann Plebiscito realizado na UFSC dá fim aos planos de privatizar a saúde Campanha pela saúde pública faz com que maioria vote “Não” sobre a entrega do hospital universitário para a empresa privada EBSERH Estudantes e professores comemoram depois do resultado que manteve público o hospital universtiário Comitê Estudantil em Defesa do HU-UFSC Todo apoio aos servidores municipais de Joinville MAIO DE 2015 | NÚMERO 1 | distribuição gratuita

Combate Popular - Maio 2015 - Jornal Municipal do Vereador Adilson Mariano

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Em maio de 2015, o vereador Adilson Mariano, de Joinville (SC), lançou a edição número 1 de seu jornal impresso, o jornal Combate Popular.

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Page 1: Combate Popular - Maio 2015 - Jornal Municipal do Vereador Adilson Mariano

MORADORES COBRAMPAVIMENTAÇÃO

Johannes Halter

Cerca de 50 moradores participaram da manifestação que pediu os 300 km prometidos durante a eleição de 2012

Chico Lessa, presente! Falece um lutador da classe trabalhadora

Greve dos professores mostrou que Colombo quer destruir a educação

Habitantes de locais irregulares poderão cobrar melhorias

No mês do 1º de maio, lembramos desse militante incansável que lutou em defesa do socialismo e pelo fim da opressão capitalista

Professores e estudantes da rede estadual lutam para manter direitos e exigem uma educação pública, gratuita e para todos

Nova campanha salarial será desafio para categoria que, com sua disposição de luta, tem sido exemplo para os demais trabalhadores

Descaso do poder público tem agravado a situação com o passar do tempo. É necessário unir quem sofre com esse problema

Francine Hellmann

Plebiscito realizado na UFSC dá fim aos planos de privatizar a saúdeCampanha pela saúde pública faz com que maioria vote “Não” sobre a entrega do hospital universitário para a empresa privada EBSERH Estudantes e professores comemoram depois do

resultado que manteve público o hospital universtiário

Comitê Estudantil em Defesa do HU-UFSC

Todo apoio aos servidores municipais de Joinville

MAIO DE 2015 | NÚMERO 1 | distribuição gratuita

Page 2: Combate Popular - Maio 2015 - Jornal Municipal do Vereador Adilson Mariano

Em plebiscito consultivo rea-lizado no último dia 29 de abril, estudantes e trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), votaram con-tra a administração do Hospital Universitário (HU) pela Empre-sa Brasileira de Serviços Hospita-lares (EBSERH). Ao todo 70% optaram pelo não.

A EBSERH foi criada em 2010 para administrar os 52 Hos-

pitais Universitá-rios do Brasil. É uma empresa pú-blica de direito privado, ou seja, cumpre as leis do mercado, tratando os hospitais como empresas e a saúde como mercadoria. É uma forma camuflada de priva-tização de serviços públicos.

Um relatório realizado pela Comissão de Análise sobre a EB-SERH da UFSC aponta uma sé-rie de irregularidades, prejuízos financeiros e insuficiência nos serviços prestados nos locais que já aderiram.

O mandato do vereador Adil-son Mariano ressalta que a solu-ção para a saúde é que se cumpra a lei de fundação do SUS, fazen-do valer seus princípios básicos, garantindo a contratação de tra-balhadores e estrutura necessária, além de toda verba necessária pa-ra o SUS.

Na avaliação da Esquerda Marxista e de nosso mandato a cri-se que vivemos é uma crise do sistema capitalista. Isso fica mais claro a cada dia para o conjunto dos trabalhadores e da juventu-de. As atitudes tomadas pelos governos do PT, como redução de IPI e aumento do crédito, não evitaram os efeitos da crise. Dife-rente do que afirmava Lula, a marolinha cresceu e se transformou em um tsunami.

Agora, no quarto mandato do PT e no segundo de Dilma ve-mos uma verdadeira ofensiva contra os trabalhadores e a juventu-de. O governo faz exatamente o contrário daquilo que prometeu.

Para atender os ricos, aumenta o combustível e a energia. Im-põe as políticas de austeridade, ataca os direitos e conquistas dos trabalhadores. Exemplo disso são as Medidas Provisórias (MP´s) 664 e 665, que alteram e retiram direitos no seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-doença e reclusão.

Deputados aprovam o Projeto de Lei nº 4330/2004, que ter-ceiriza todos os serviços. O que vai precarizar ainda mais as condi-ções de trabalho e de direitos. Reduzindo salários dos trabalhado-res para aumentar os lucros dos patrões.

Esse processo de ataque aos direitos dos trabalhadores e jovens é reproduzido da mesma forma pelos governos estaduais e munici-pais. Apesar da crise profunda do capitalismo, em que os ricos e o seus governos lançam sobre os explorados as consequências da cri-se, diversas categorias nos mostram qual o caminho a seguir.

Vemos em todo o Brasil greves de massas de ferroviários, garis, professores, metalúrgicos, que ultrapassam as direções traidoras e se espalham, contagiando os trabalhadores de todo o país.

Os trabalhadores e a juventude se sentem órfãos, pois suas ve-lhas organizações estão travadas ou a serviço do sistema e aquelas que continuam na luta são ainda muito pequenas e fragmentadas. O desafio que surge para o conjunto dos explorados para resistir e combater é a necessidade de superar a crise de suas velhas direções e construir uma nova organização revolucionária.

Cientes disso, defendemos a construção de uma Frente de Es-querda Unida. Sob a base da independência de classe, do combate pelas reivindicações mais sentidas do povo trabalhador e da juven-tude consigamos unificar os trabalhadores, jovens e as várias orga-nizações de esquerda que combatem pelo socialismo. Só assim os explorados desse sistema vão construir um movimento de massas capaz de resistir e vencer aos ataques da burguesia e dos governos a seu serviço.

Essa é nossa tarefa central.

Adilson Mariano está no quarto mandato como vereador em Joinville. Tem sido um ponto de apoio para os trabalhadores e a juventude. Foi da Pastoral da Juventude, do movimento estudan-til, da Associação de Moradores do Aventureiro e diretor do Sindi-cato dos Mecânicos. Hoje, é professor licenciado da rede estadual.

Como parlamentar, desde 2001 esteve muito além dos traba-lhos legislativos. Mariano integra os combates contra os aumentos da tarifa de ônibus, por passe-livre, as greves e as reivindicações so-ciais. É um vereador que escolheu o lado dos pobres e explorados.

O desempenho de seus mandatos sempre esteve ligado aos mo-vimentos sociais. Apoiou as lutas das fábricas ocupadas pelos ope-rários Cipla e Interfibra. Participa das brigas por passe-livre, mo-radia e salários de várias categorias. Explica que os trabalhadores devem sempre buscar a independência de classe para vencer suas lutas. É um defensor dos serviços públicos e acredita que eles de-veriam ser acessíveis a todos, de forma gratuita.

Desde 2004, é membro da Esquerda Marxista, organização que luta para ajudar a classe trabalhadora a acabar com o capitalis-mo, modelo de sociedade que causa suas opressões e sofrimentos.

Nossa tarefa diante da situação atual no Brasil

Conheça Adilson Mariano

EDITORIAL Adilson MAriAno

Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde

A qualidade da educação pú-blica em SC está cada vez mais comprometida, pois o descaso do governo só vem aumentando. Em março, os professores da rede estadual entraram em greve, cha-mada pelo Sindicato dos Traba-lhadores em Educação (Sinte).

O que levou a categoria a to-mar essa decisão foram os ata-ques do governo nos direitos dos trabalhadores, como a não apli-cação da Lei do Piso. Se conside-rarmos os anos de 2014 e 2015, na prática, os professores estão tendo uma redução de salário.

Há uma precarização do con-trato de trabalho dos ACTs e uma retirada de direitos dos efe-tivos sem precedentes, excluindo qualquer tipo de incentivo para

que o professor se qualifique.A União Joinvilense dos Es-

tudantes Secundaristas (Ujes) declarou total apoio à greve, pois

entende que a educação não é de responsabilidade só do professor, mas sim de toda a sociedade.

Os estudantes estão cansados de tanta irresponsabilidade do go-verno, de ver a educação cada vez mais sucateada e as escolas caindo aos pedaços. A entidade defende uma educação pública, gratuita e para todos e estará lado a lado dos professores nessa luta até o fim.

O mandato do vereador Adil-son Mariano apoiou ou acompa-nhou todas as ações de alunos e docentes. A categoria dos pro-fessores estaduais continuava em greve até o fechamento desta edi-ção do jornal Combate Popular.

Estudantes e professores em defesa da educação estadual

Plano de privatização da saúde é barrado em plebiscito na UFSC

Assembleia dos professores em greve em Joinville realizada dia 27 de março avaliou proposta do governo e elegeu representantes

Sinte Joinville/Divulgação

Estudantes da escola Maestro Francisco Manuel Silva, no bairro Vila Nova, manifestaram-se em apoio aos professores em greve

Ujes/Divulgação

Apuração do plebiscito é acompanhada por estudantes que fizeram campanha contra terceirização do hospital universitário da UFSC

Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde

MAIO DE 2015 | NÚMERO 1 | VEREADOR ADILSON MARIANO

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Problemas decorrentes da au-sência de pavimentação em ru-as da cidade foram pautados em frente à Prefeitura na manifesta-ção realizada na manhã do dia 7 de maio. Cerca de 50 morado-res de várias regiões da cidade le-varam faixas e cartazes cobrando 300 quilômetros prometidos pe-lo prefeito na campanha de 2012. Eles foram recebidos pelo Secre-tário de Governo, Afonso Carlos Fraiz, mas não saíram da reunião satisfeitos com as explicações.

Ficou clara para os manifes-tantes a ausência de qualquer previsão para o fim dos proble-mas enfrentados com pó, lama, estrutura e enchentes. “Com o início do governo Udo, não au-torizamos novos compromissos de adesão. O cidadão tem o di-reito de fazer abaixo-assinado, mas a Prefeitura não incentivará a área até definirmos a forma do programa de pavimentação”, ar-gumentou o secretário, sem de-finir prazos.

A postura não agradou Jadir

Lourise Rosa, morador da Rua Perpétua Borges Cunha. “Nós fazemos nossa parte com o IPTU em dia e os impostos e, por isso, não é admissível ouvir que nossas áreas serão atendidas ‘se’ for de-cidido um programa”, disparou. Para ele, a comunidade já não tem mais paciência. O mesmo sentimento foi expresso por Sér-gio Ramos Rosa, da Rua Vasco da Gama. “Havíamos consegui-do a adesão já no governo Carli-to. Fizeram a drenagem, mas ho-je todo o material está indo para o esgoto”, relatou.

PREFEITURA SEM PERSPECTIVADe acordo com o Secretário

de Infraestrutura, Paulo Rena-to, não há perspectiva de atender a reivindicação do movimento. “Não tem pavimentação por cau-sa da falta de recursos”, enfatizou. “Nossas prioridades são linhas de ônibus, manutenção das vias de grande fluxo. Nossos financia-mentos tem recursos carimbados para recapeamento”, expôs.

Vários motivos econômicos foram descritos por Fraiz para justificar a postura. Em primei-ro lugar, destacou o compromis-so da administração com dívidas. “Udo pagou R$ 150 milhões em dividas, o que prejudica o asfal-tamento”, apontando em seguida a redução da previsão de arreca-dação do município, segundo ele causada pela crise econômica.

INSATISFAÇÃO DOS MORADORESInsatisfeitos com as explica-

ções, os moradores criticaram a postura do poder Executivo. “A gente se sente enganado porque o voto não adiantou, mas o que vai ficar é o nome daqueles que prometeram 300 km e não cum-priram”, desabafou o morador da Rua Jacinto Machado, Rodrigo da Rosa.

Rodolfo José Leandro, da rua Uirapuru descreveu a situa-ção grave em que ele e seus vi-zinhos se encontram. Assinaram

contrato de adesão com empre-sas responsáveis pelo serviço du-rante a gestão passada. Porém, o acordo entre elas e a Prefeitu-ra não foi renovado em feverei-ro de 2012. Desde então, sofrem com enchentes provocadas pelo procedimento incompleto de as-faltamento, interrompido após a parte de drenagem. Já Manoel Luiz Vicente, da Estrada Quiri-ri, defende a necessidade de mudança de postu-ra do governo. “Comu-nicados para a imprensa não resolvem o problema de quem está nessas ruas, enquanto aqui estão os mais interessados no as-sunto”, insistiu.

FALTAM RECURSOSCom uma analo-

gia militar, o gerente da Unidade de Pavimenta-ção, Miguel Mello, des-creveu a situação na má-

quina pública. “Eu e os demais funcionários da Prefeitura esta-mos loucos para asfaltar as ruas, mas nosso setor não está com a munição para colocar em nossas armas para ir à guerra”, descon-traiu, garantindo haver pessoal, máquinas e equipamentos, fal-tando apenas a liberação de di-nheiro para a Secretaria de In-fraestrutura Urbana (Seinfra).

Uma nova reunião do Movi-mento Pró-Pavimentação ocorre-rá em 21 de maio, às 19h30. Ela reunirá representantes de comu-nidades sem pavimentação, na Câmara de Vereadores, e defini-rá as próximas mobilizações. Vo-cê esta convidado a participar.

Organizador do Movimento Pró-Pavimentação, Moacir Nazá-rio destacou que os próximos pas-sos serão fundamentais. “Temos que voltar para nossas ruas para indignar os moradores com a fal-ta de vontade e de planos do go-verno para cumprir suas promes-sas”, incentivou. “Agora faremos reuniões em cada local, com um novo informativo”.

Os problemas causados por pó, lama, estrutura e enchentes foram relatados para representantes do prefeito Udo Döhler

Johannes Halter

Manifesto com reivindicações foi lido por Adilson Mariano e entregue a Fraiz

Johannes Halter

Neste maio, mês do dia do trabalhador homenageamos um companheiro que sempre esteve ao lado dos trabalhadores: Chico Lessa, o doutor dos trabalhado-res. Comunista e militante ope-rário desde a juventude, Chi-co era uma pessoa alegre e bem disposta. Formou-se em direito e sempre advogou para sindicatos e para os trabalhadores.

Esteve na linha de fren-te do Movimento das Fábri-cas Ocupadas. Estava sendo criminalizado por defender os operários e suas lutas. Percor-reu o Brasil inteiro passando as experiências da Cipla, In-terfibra, Flaskô e demais fá-bricas ocupadas pelos traba-

lhadores, ajudando e apoiando outras mobilizações operárias. Apoiou também protestos es-tudantis e populares.

Lessa era membro do Co-mitê Central da Esquerda Mar-xista, mas também foi fundador da CUT e do PT. Combateu de forma intransigente a política de colaboração de classes e, por conta disso, foi um dos que re-nunciou aos cargos no Diretório Municipal do PT de Joinville em novembro do ano passado.

Dia 5 de março, centenas de pessoas participaram da home-nagem póstuma realizada na Câ-mara de Vereadores. Eram com-panheiros de lutas, camaradas de organização, amigos e familiares.

A melhor maneira de fazer justiça a esse companheiro que perdemos é manter viva sua me-mória e ensinamentos. Chico foi vítima de um acidente trági-co em 28 de março. Continuar

o combate pelo comunismo, pe-la internacional operária, é a me-lhor homenagem que podemos prestar a este valoroso camarada.

Chico Lessa, presente!

Homenagem póstuma de Chico reúne centenas NOVA REUNIÃODIA 21 DE MAIO

Manifestação cobrou promessa de 300 km

Comunidades confeccionaram faixas e cartazes para exigir um plano de pavimentação para Joinville

Débora dos Santos

Movimento Pró-Pavimentação organiza moradores de 25 ruas e são recebidos na Prefeitura

Companheiros de lutas, camaradas de organização, amigos e familiares lembraram da tragetória de Francisco João Lessa

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MAIO DE 2015 | NÚMERO 1 | VEREADOR ADILSON MARIANO

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ASSESSORIA PARLAMENTARBruna dos Reis | Carlos Alberto Rodrigues | João Diego Leite | Moacir Nazário | Johannes Halter |Débora dos Santos | Mayara Inês Colzani

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Todos têm direito a morar num lugar seguro, confortável e que atenda suas necessidades bá-sicas. A Constituição Brasileira reconhece isso quando diz que a moradia é um dos direitos so-ciais básicos.

Mas não é essa a realidade de muitas famílias joinvilenses. Mi-lhares de pessoas não têm uma casa para morar, por isso moram na casa de parentes ou deixam parte de sua renda para pagar ca-ros aluguéis.

Além disso, 40% das residên-cias da cidade estão em áreas ir-regulares. Quando o trabalhador consegue guardar um pouco de dinheiro para comprar um lote, ele não está regularizado. Isso traz problemas para fazer ligação de água e luz e, como aconteceu no

governo de vários prefeitos, cor-rem o risco de despejo.

Há mais de 15 anos, os ad-vogados do Centro de Direitos Humanos defendem pessoas que procuram atendimento sobre o assunto. Mas o descaso do poder público só vai ser de fato resolvi-do quando todos unificarmos as lutas em um movimento por ha-bitação regularizada e áreas que tenham as estruturas de pavimen-tação, saúde, transporte, saúde e educação para todos.

Diante disso, o CDH, com o apoio do mandato do vereador Adilson Mariano, convida para darmos início à construção desse movimento em uma reunião no auditório (R. Dr. Plácido Olím-pio de Oliveira, 660) no dia 23 de maio, às 15 horas.

Problemas de habitação serão pauta de debate

O ano de 2015 começa com a declaração do prefeito Udo Döh-ler (PMDB) de que o governo municipal não vai ter margem de manobra para reajuste salarial dos servidores. A afirmação surge jus-tamente num momento em que os trabalhadores estão pagando com suor e sangue o aumento da energia elétrica, do combustível e dos alimentos.

Em assembleia realizada na Câmara de Joinville, os servido-res aprovaram a pauta de reivin-dicações. A categoria exige a revi-são da inflação acumulada até 1º de maio, mais 5% de ganho real de salário. Em maio, o INPC es-tava em 8,34%.

A Pauta foi dividida em 20 cláusulas econômicas e 12 sociais. Como a equiparação do valor do vale-alimentação dos trabalhado-res da Prefeitura (R$ 234,60), ao da Companhia Águas de Joinvil-le, de R$ 572, adicional por for-mação e qualificação para todos os servidores, equiparação do vencimento inicial do Magisté-rio ao dos demais cargos de nível superior. Também será cobrado o cumprimento dos acordos ante-riores ainda não atendidos.

Como a maioria da classe tra-balhadora brasileira, os ataques aos direitos adquiridos também se-rá sofrido pelos trabalhadores de nossa cidade. Este é um momento de união e solidariedade entre to-das as categorias, organizações sin-dicais e populares. Não podemos admitir que trabalhadores tenham suas condições de vida rebaixadas e suas cobranças ignoradas.

O mandato do vereador Adil-son Mariano estará ao lado dos ser-vidores e de todas as categorias de trabalhadores. Não podemos bai-xar nossas bandeiras ou nos cur-varmos às pressões dos patrões e aqueles que os representam nos governos. O serviço público mu-nicipal de Joinville depende da va-lentia da categoria que atende a população em suas necessidades.

Servidores dão exemplo para outras categorias

Categoria definiu pauta da Campanha Salarial 2015, mas enfrentará governo que não valoriza serviço público

Fotografias históricas mostram que problemas relacionados à moradia vem de longo tempo e sempre houve mobilização popular

Arquivo Centro dos Direitos Humanos Joinville

Assembleia da categoria realizada em 31 de março definiu pauta de reivindicações para 2015

Francine Hellmann

Trabalhadores fazem passeata durante a greve de 2014 pelas ruas do Centro, mesmo sob repressão do prefeito Udo Döhler

Johannes Halter

DIAGRAMAÇÃOJohannes Halter

MAIO DE 2015 | NÚMERO 1 | VEREADOR ADILSON MARIANO

MOVIMENTO POR MORADIA

REUNIÃO23/ (SÁBADO)15h