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sabem o que a distribuição vende ao mercado”. Com a solução da Bet- terSoft “ficam a conhecer o cliente final, tendo uma vi- são global do mercado”. Na sequência deste tra- balho, foram criados outros produtos: gestão e acom- panhamento de objetivos, mobilidade e uma platafor- ma de colaboração, work- out, que “facilita a comuni- cação”. Hoje em dia, como já possui muitas referências no mercado, a BetterSoft é contactada regularmen- te por “outras empresas que querem ter as mes- mas ferramentas de gestão que fornecemos aos nossos clientes”. Sucedem-se as apresentações (a viagem a Silicon Valle foi memorável – “só não temos os mesmos recursos e processos”) e o “passa a palavra” faz o resto. Experiência e agilidade explicam o sucesso da em- presa conimbricense, que beneficia do “fácil acesso a mão-de-obra qualificada”. Nas apostas estratégicas, Jorge Marques inclui Ango- la, Moçambique, Espanha e o Brasil. Por vezes, os efei- tos das apresentações no es- trangeiro não são imedia- tos, mas “fica lá a semente e um dia essa semente dará resultados”. Entretanto, a oferta dos serviços mudou radical- mente, já que a maioria dos clientes da BetterSoft traba- lham no datacenter da em- presa, o que representa uma “opção de segurança”. Cada solução já existente é adaptada às necessidades de cada cliente, pelo que a investigação está sempre na ordem do dia. A teleassistência é uma área fundamental no fun- cionamento da empre- sa e nos investimentos – o apoio ao Clube de Vela de Coimbra é um exemplo na responsabilidade social. O edifício previsto pa- ra o Coimbra iParque está na agenda. “É importante e ajudará a fechar negócios. Parar é morrer”, conclui. EMPRESAS & ECONOMIA DIÁRIO AS BEIRAS SEGUNDA 22|11|2010 19 ouse das grandes soluções ige, Unicer, BP e mais 300 pequenas e médias empresas “respira” cultura regular- veniências dos clientes/ az à Baixa uma loja assim... para ver A Orquestra Clássica do Centro (OCC) rea- liza, hoje, pelas 16H30, um concerto peda- gógico, no Pavilhão Multidesportos. Organizado em colaboração com a Câ- mara de Coimbra e tendo o apoio das “Águas de Coimbra”, o concerto desti- na-se à comunidade escolar da região de Coimbra. Durante o espetáculo, o Maes- tro Artur Pinho Maria dará a conhecer a Orquestra e os seus instrumentos, envol- vendo o público. No final do espetáculo serão interpre- tados, por alunos e Orquestra, os temas “Sinfonia dos Brinquedos”, “Mira- me Miguel”, “Coimbra” e “A Portuguesa”. Fique também atento à Conferência/Concerto estreia “Novas Obras de Compositores Ligados à OCC” que se realiza no dia 29 de Novembro, pelas 21H30, no Pavilhão Centro de Portugal. Vá ouvir música com a OCC. farpas@centro A Turismo do Centro foi constituí- da sem a participação do município de Coimbra, nem das importantes zonas tu- rísticas Leiria-Fátima e Serra da Estrela. É uma superestrutura dispendiosa, que passa os estímulos errados. O que inte- ressa, quiçá para viabilizar orçamentos de instituições sem sentido, é obrigar a pertencer a esse clube criado à pressa. O governo não acautelou os interesses do Centro. Manteve o Sr. Presidente da Câmara de Coimbra uma posição fir- me, colocando-se à parte de um pro- cesso lesivo dos interesses da região. Alertou para o facto de os assuntos públicos não poderem estar à mercê de “humores de um membro do governo”. Carlos Encarnação tem toda a razão: “o que temos é uma sombra do que deveria ser uma entidade de adesão livre e muito menos representativa do que a sua importância me- rece”. Perde Coimbra. Perde o Centro de Portugal. Perdemos todos. ESTUDO Baixa por doença avaliada Os dias de baixa por do- ença são a principal razão de perda de capital huma- no para a economia de um país, segundo um estudo conduzido pelos investiga- dores do Grupo de Investi- gação em Serviços Sanitá- rios do Instituto de Inves- tigação Hospital del Mar, de Barcelona. O estudo foi conduzido em 24 países dos cinco continentes, in- cluindo Portugal, e faz par- te da Pesquisa Mundial de Saúde Mental da Organi- zação Mundial de Saúde. O trabalho detetou que os problemas de saúde que mais afetam a produtivi- dade de um país são os as- sociados à dor, como artro- ses, dores cervicais e dores de costas. Estas doenças são as que mais incapaci- tam o indivíduo de traba- lhar, representando 21,5 por cento de todos os dias de baixa completa, segui- das de enxaquecas, dores de cabeça graves, doenças cardiovasculares e depres- são. Em comparação com os dados de outros países europeus, Portugal é o que tem a prevalência mais al- ta, com números que se aproximam dos dos EUA, que tem mais prevalência de perturbações psiquiátri- cas no mundo, com 26,3 por cento. r X dr mental e explica o sucesso da empresa. “A BetterSoft é mais ágil no tempo de resposta e nos custos”, afirma DB-Mário Nicolau

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sabem o que a distribuição vende ao mercado”.

Com a solução da Bet-terSoft “ficam a conhecer o cliente final, tendo uma vi-são global do mercado”.

Na sequência deste tra-

balho, foram criados outros produtos: gestão e acom-panhamento de objetivos, mobilidade e uma platafor-ma de colaboração, work-out, que “facilita a comuni-cação”.

Hoje em dia, como já possui muitas referências no mercado, a BetterSoft é contactada regularmen-te por “outras empresas que querem ter as mes-mas ferramentas de gestão

que fornecemos aos nossos clientes”. Sucedem-se as apresentações (a viagem a Silicon Valle foi memorável – “só não temos os mesmos recursos e processos”) e o “passa a palavra” faz o resto.

Experiência e agilidade explicam o sucesso da em-presa conimbricense, que beneficia do “fácil acesso a mão-de-obra qualificada”.

Nas apostas estratégicas, Jorge Marques inclui Ango-la, Moçambique, Espanha e o Brasil. Por vezes, os efei-tos das apresentações no es-trangeiro não são imedia-tos, mas “fica lá a semente e um dia essa semente dará resultados”.

Entretanto, a oferta dos serviços mudou radical-mente, já que a maioria dos clientes da BetterSoft traba-lham no datacenter da em-presa, o que representa uma “opção de segurança”.

Cada solução já existente é adaptada às necessidades de cada cliente, pelo que a investigação está sempre na ordem do dia.

A teleassistência é uma área fundamental no fun-cionamento da empre-sa e nos investimentos – o apoio ao Clube de Vela de Coimbra é um exemplo na responsabilidade social.

O edifício previsto pa-ra o Coimbra iParque está na agenda. “É importante e ajudará a fechar negócios. Parar é morrer”, conclui.

EMPRESAS & ECONOMIA DIÁRIO AS BEIRASSEGUNDA 22|11|2010 19

EMPRESA

BetterSoft: a software house das grandes soluções

Naipe de clientes inclui PT, Sonae, Nestlé, Central de Cervejas, Refrige, Unicer, BP e mais 300 pequenas e médias empresas

o negócioA Almedina é uma marca da cidade. No Estádio Cidade de Coimbra conjuga a vertente generalista (área técnica e o Di-reito, a sua vocação primordial, mas as-segurando a presença de novas áreas) com a componente de cultura e lazer.

A literatura infantil e juvenil não foi esquecida. Na área de cafetaria/snack-bar é possível escolher e apre-ciar as obras selecionadas ao sabor das especialidades de um menu de qualidade. A música e a Sétima Ar-te são outros capítulos da oferta cri-teriosa de obras de cinema da lo-ja Almedina no Estádio Cidade de Coimbra, que dispõe de um auditório que “respira” cultura regular-mente.

O horário alargado, adaptado às conveniências dos clientes/utilizadores, torna-a indispensável. Que falta faz à Baixa uma loja assim...

para verA Orquestra Clássica do Centro (OCC) rea-liza, hoje, pelas 16H30, um concerto peda-gógico, no Pavilhão Multidesportos.

Organizado em colaboração com a Câ-mara de Coimbra e tendo o apoio das “Águas de Coimbra”, o concerto desti-na-se à comunidade escolar da região de Coimbra. Durante o espetáculo, o Maes-tro Artur Pinho Maria dará a conhecer a Orquestra e os seus instrumentos, envol-vendo o público.

No final do espetáculo serão interpre-tados, por alunos e Orquestra, os temas “Sinfonia dos Brinquedos”, “Mira- me Miguel”, “Coimbra” e “A Portuguesa”.

Fique também atento à Conferência/Concerto estreia “Novas Obras de Compositores Ligados à OCC” que se realiza no dia 29 de Novembro, pelas 21H30, no Pavilhão Centro de Portugal.

Vá ouvir música com a OCC.

Clássica do Centro (OCC) rea-liza, hoje, pelas 16H30, um concerto peda-

farpas@centroA Turismo do Centro foi constituí-da sem a participação do município de Coimbra, nem das importantes zonas tu-rísticas Leiria-Fátima e Serra da Estrela. É uma superestrutura dispendiosa, que passa os estímulos errados. O que inte-ressa, quiçá para viabilizar orçamentos de instituições sem sentido, é obrigar a pertencer a esse clube criado à pressa. O governo não acautelou os interesses do Centro. Manteve o Sr. Presidente da Câmara de Coimbra uma posição fir-me, colocando-se à parte de um pro-cesso lesivo dos interesses da região. Alertou para o facto de os assuntos públicos não poderem estar à mercê de “humores de um membro do governo”. Carlos Encarnação tem toda a razão: “o que temos é uma sombra do que deveria ser uma entidade de adesão livre e muito menos representativa do que a sua importância me-rece”. Perde Coimbra. Perde o Centro de Portugal. Perdemos todos.

foi constituí-da sem a participação do município de

ESTUDO

Baixa por doençaavaliada

Os dias de baixa por do-ença são a principal razão de perda de capital huma-no para a economia de um país, segundo um estudo conduzido pelos investiga-dores do Grupo de Investi-gação em Serviços Sanitá-rios do Instituto de Inves-tigação Hospital del Mar, de Barcelona. O estudo foi conduzido em 24 países dos cinco continentes, in-cluindo Portugal, e faz par-te da Pesquisa Mundial de Saúde Mental da Organi-zação Mundial de Saúde.O trabalho detetou que os problemas de saúde que mais afetam a produtivi-dade de um país são os as-sociados à dor, como artro-ses, dores cervicais e dores de costas. Estas doenças são as que mais incapaci-tam o indivíduo de traba-lhar, representando 21,5 por cento de todos os dias de baixa completa, segui-das de enxaquecas, dores de cabeça graves, doenças cardiovasculares e depres-são. Em comparação com os dados de outros países europeus, Portugal é o que tem a prevalência mais al-ta, com números que se aproximam dos dos EUA, que tem mais prevalência de perturbações psiquiátri-cas no mundo, com 26,3 por cento.

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Jorge Marques considera o edifício no iParque um projeto fundamental e explica o sucesso da empresa. “A BetterSoft é mais ágil no tempo de resposta e nos custos”, afirma

DB-Mário Nicolau