Comentário sobre Romanos 6

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  • 8/16/2019 Comentário sobre Romanos 6

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    Significado de Romanos 6  

    6.1-14 — Como cristãos, nós morremos para o pecado quando nos identificamos com

    Cristo pela fé (v. 1-4). Assim, fomos libertos do domnio do pecado para viver uma vida de

    obedi!ncia a "eus (v. #-11). $sse novo incio deveria se tornar uma realidade contnua em

    nossa vida (v. 1%-14).

    6.1 — A partir do fato de que o pecado torna, de certo modo, a &ra'a mais abundante (m

    #.%,%1) por que não permanecer no pecado* $ssa é, certamente, uma conclusão

    possvel, mas equivocada, do ensino a respeito da &ra'a presente no captulo # de

    omanos. Aparentemente, +aulo tina sido acusado de ensinar essa falsa doutrina

    camada de antinomismo. +ara silenciar seus acusadores, +aulo demonstra, neste

    captulo, que um cristão que permanece no pecado est ne&ando a sua própria identidadeem Cristo.

    6.2 — De modo nenhum. a ln&ua &re&a, essa resposta denota um coque, podendo

    ser tradu/ida como "eus me livre. A ideia de que um cristão estivesse vivendo em pecado

    a fim de tirar proveito da &ra'a divina era detestvel a +aulo. 0s cristãos verdadeiros não

    deveriam viver em pecado, pois eles morreram para o pecado, como afirmam os

    versculos 2 e 4.

    6.3 — Batizados. +aulo usa a e3peri!ncia do batismo, comum a todos os cristãos, como

    um tipo que deve ser identificado com a e3peri!ncia que tivemos com esus Cristo. 0

    batismo e3pressa a fé da mesma maneira que uma palavra e3pressa uma ideia. $

    possvel que aa um conceito sem a e3ist!ncia de palavras, mas as ideias são

    normalmente e3pressas através das palavras. 0 batismo nas &uas é um smbolo da

    união espiritual de Cristo com o cristão. 5uando al&uém confia em Cristo, une-se a esus

    Cristo6 isso inclui unir-se com $le em 7ua morte. A morte de esus toma-se a nossa

    morte. 0 batismo cristão torna vvidas essas realidades espirituais.

    6.4,5 — Novidade de vida. 7e a identifica'ão do cristão com Cristo implica em ele ser

    identificado com 7ua morte, também implica, lo&icamente, em ele identicar-se com 7ua

    ressurrei'ão. 8ma ve/ tendo morrido e tendo sido ressuscitado com Cristo, o cristão deve

    viver uma nova vida.

    6.5-11 — 0 versculo # trata da nossa participa'ão na morte de Cristo. $ isso que nos

    asse&ura o compartilar de 7ua ressurrei'ão. 0s versculos 9 e : demonstram que, pelasua crucifica'ão, nós somos libertados (ou sea, ustificados) do pecado. 0s versculos ; a

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    1 nos asse&uram que, tendo sido feitos livres do pecado, nós estamos preparados para

    viver com Cristo. 0 versculo 11 di/ como essa e3peri!ncia de morrer para o pecado se

    torna uma realidade em nossa vida diria.

    6.6 — Al&uns afirmam que o velo omem é uma refer!ncia a uma parte de nós, a saber,

    nossa vela nature/a, nossa disposi'ão para o pecado. +orém, o termo omem aqui

    mencionado não se refere a uma parte da pessoa6 pelo contrrio, essa palavra descreve a

    totalidade interior de uma pessoa que ainda não se converteu a Cristo e, por isso, est

    vinculada < nature/a pecaminosa de Adão.

    0 velo omem foi crucificado com Cristo (=l %.%). $m suma, o cristão não é a mesma

    pessoa de antes de sua conversão6 ele é uma nova criatura em Cristo ( % Co #.1:). >

    duas ra/?es (@ea as duas ora'?es presentes neste versculo a primeira iniciada com

    para que e a se&unda, com a fim de que.) para que o velo omem sea crucificado. A

    primeira delas é para que o corpo do pecado sea desfeito.

    0 corpo do pecado é uma refer!ncia ao corpo fsico, ou sea, ao corpo que est

    escravi/ado pela prtica do pecado. $ uma e3pressão fi&urada para se referir ao pecado

    na vida de um cristão. Colossenses %.1%  indica que o pecado na vida do cristão é

    insi&nificante. A nature/a pecaminosa é abolida quando a pessoa recebe a esus, e o

    velo omem é crucificado com Cristo. 0 se&undo propósito descrito assevera que nãosirvamos mais ao pecado. 0s cristãos são novas pessoas, pois não estão escravi/adas

    < vela nature/a pecadora.

    6.7 — A palavra ustificado aqui utili/ada é anlo&a < palavra tradu/ida por ustifica'ão,

    sendo ambos vocbulos do campo semBntico urdico. A ideia é que o cristão não tem

    nenuma imposi'ão que o leve a pecar.

    6.8 — A sntese dos versculos 2 a : é morrer e viver com Cristo. Cremos é a introdu'ão

    de uma nova ideia. 0s cristãos não devem saber apenas que eles morreram para o

    pecado (v. 9-;), mas que também foram vivificados com Cristo, e eles devem crer nisso.

    6.9,10 — Cristo morreu uma ve/ pelos pecados de todos. $le a&ora est vivo, < destra de

    "eus. A partir do momento em que o cristão é unido a Cristo, em 7ua morte e

    ressurrei'ão, ele pode crer que também est vivo para "eus.

    6.11 — onside!ai-vos. $sta é a tradu'ão de um termo &re&o contbil que si&nifica levar

    em conta, calcular ou decidir. 0s versculos 2 a 1 revelam a verdade sobre os cristãos

    eles participaram da morte de esus quando morreram para o pecado. A partir do

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    momento em que o cristão morre com Cristo e é ressuscitado com $le, +aulo os

    admoesta a considerarem a si mesmos mortos para o pecado. $mbora antes de sua

    conversão eles tenam sido escravos do pecado, a&ora eles são livres para resisti-lo.

    6.12 — Ainda que o crente em Cristo tena morrido para o pecado, este ainda constitui

    um problema. A influ!ncia do pecado ainda est presente e pode ser e3presso no corpo

    mortal, o corpo que est sueito < morte. A diferen'a é que o pecado sobre ele não tem

    nenum domnio. Assim, +aulo cama a aten'ão dos cristãos, di/endo ão reine,

    portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para le obedecerdes em suas

    concupisc!ncias.

    6.13 — 0 versculo 1% enfati/a todo o corpo6 o versculo 12, porém, enfati/a as partes do

    corpo, como as mãos ou a boca. 0s cristãos não devem apresentar as partes dos seus

    corpos como instrumentos para o pecado. 0u sea, não deve usar suas mãos para roubar

    ou a sua ln&ua para mentir. Antes, devem apresentar a "eus cada parte de seus corpos

    como instrumentos de usti'a.

    6.14 — "ois n#o estais de$ai%o da &ei.   sto é, os cristãos não estão sob a lei do

    pecado. Apenas sob a Dei de "eus, que é imutvel (m 2.216 12.;-1). $ssas leis revelam

    a lei do pecado prevalecente no cora'ão umano que não é crucificado com Cristo e

    &uiado pelo $sprito de "eus. $ a &ra'a de "eus que fa/ com que o $sprito 7anto passea abitar no cristão e torna possvel a ele nascer de novo em Cristo. Assim, o cristão não

    deve pecar6 ele pode resistir < tenta'ão e fa/er aquilo que é certo (% Co 2.1#-1;).

    6.15 —  que não estamos debai3o da Dei, mas debai3o da &ra'a (v. 14), e considerando

    que a &ra'a cancela o pecado (Cl %.14), por que não continuamos a pecar* $ssa questão

    é semelante

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    do evan&elo é o padrão. $ a mensa&em a respeito do Cristo que morreu pelos nossos

    pecados e ressuscitou dentre os mortos (1 Co 1#.2,4). $ssa mensa&em e3i&e uma

    resposta dos ouvintes, que são convocados a crer em esus ( Atos 19.21).

    6.18 — 'e!vos da ustia. $m tempos anti&os, ser um servo ou escravo si&nificava

    pertencer a um senor, um mestre. 0bedecendo ou não, o escravo continuaria sendo,

    mas o modo como o mesmo servia podia afetar a sua rela'ão com seu senor ( Dc 1I.%-

    %9). A questão apresentada aqui versa unicamente sobre a obri&a'ão. 8ma pessoa que

    foi liberta do pecado poderia a&ir como se ainda fosse escrava do pecado (v. 19), ou tal

    pessoa deveria viver como um escravo da usti'a, como um servo de um mestre amvel

    que d &randes recompensas*

    6.19 — a)o *omo homem. $ uma refer!ncia < ilustra'ão de +aulo sobre a escravidão. A

    analo&ia entre a escravidão e a vida cristã é limitada, porque os cristãos são filos de

    "eus (m ;.1#,19). 8ma ve/ libertos do pecado e tendo se tornado escravos da usti'a (v.

    1;), os cristãos deveriam servir < usti'a da mesma forma que outrora serviram ao pecado

    antes de crerem em Cristo. 0 resultado ser a santifica'ão.

    6.20, 21 — / !esu)tado do (e*ado a mo!te.  0 filo de "eus que vive na prtica do

    pecado vive na esfera da morte (1 o 2.14,1#). 0 Gltimo resultado disso é a morte fsica

    (J& 1.14,1#).

    6.22 — &i$e!tados do (e*ado. A nova rela'ão com "eus resulta em uma nova criatura,

    que &era uma nova espécie de fruto a retidão. 0s versculos %% e %2 apresentam o incio

    e o fim do processo da salva'ão. 0s cristãos foram libertos do pecado para que possam

    receber &ratuitamente a vida eterna. A vida eterna é um presente ( o 2.19) de "eus para

    cada um de 7eus filos.

    6.23 — este versculo, +aulo e3plica que o pecado tem como recompensa a morte, mas

    "eus concede &ratuitamente o dom da vida eterna. Hrequentemente este versculo foi

    usado como uma promessa de re&enera'ão. ida ete!na. Fencionada mais de 4 ve/es

    no ovo Jestamento. a maioria das ve/es, essa frase se refere ao presente que nós

    recebemos quando cremos no evan&elo (o 2.196 #.%46 9.4). >, porém, mais de 1

    outras men'?es em que a vida eterna nos é apresentada como al&o a ser conquistado

    (m %.:6 9.%%6 Ft 1I.19,%I6 Fc 1.1:,26 Dc 1.%#6 1;.1;-26 o 1%.%#,%96 =l 9.;). Assim,

    nós aprendemos a partir da Kblia que a vida eterna não é simplesmente al&o esttico, e

    sim dinBmico, que est diretamente relacionado a esus Cristo (o 1.16 1:.2). +or meio

    da fé e da obedi!ncia, os cristãos podem desfrutar completamente o dom &ratuito de

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    "eus, a vida eterna.