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comércio justo e solidário

Comércio Justo e Solidário

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comércio justo e solidário

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  • comrcio justo e solidrio

  • uma parceria entre produtores e consumidores que trabalham para ultrapassar as dificuldades enfrentadas pelos primeiros, para aumentar seu acesso ao mercado e para promover o processo de desenvolvimento sustentvel. O comrcio justo procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condies de vida e de trabalho dos produtores, especialmente aos pequenos produtores desfavorecidos. Sua misso promover a eqidade social, a proteo ao meio ambiente e a segurana econmica atravs do comrcio e da promoo de campanhas de concientizao (news! rede europia de lojas de comrcio justo)

    Comrcio Justo e Solidrio, Fair Trade Movimento social que busca uma forma tica de fazer comrcio

  • Trata-se de um movimento social e uma modalidade de comrcio internacional que busca o estabelecimento de preos justos, bem como de padres sociais e ambientais equilibrados, nas cadeias produtivas. Baseia-se na reciprocidade, na igualdade e no respeito entre as pessoas e na organizao de empreendimentos autogestionrios, democrticos e coletivos. Surgiu na Europa entre as dcadas de 60 e 70, na Holanda, quando algumas organizaes no-governamentais comearam a importar dos pases do terceiro mundo pequenas quantidades de produtos agrcolas e artesanais para que fossem comercializadas em encontros (promovidos para discusso do tema) e em alguns pontos especficos de vendas. Os movimentos pr Comercio Justo e Solidrio se desenvolvem e tem maior visibilidade nos anos 90, dcada que marca a consolidao de uma nova fase do sistema capitalista, o neoliberalismo.

    Comrcio Justo e Solidrio

  • Os movimentos pr Comercio Justo e Solidrio se desenvolvem e tem maior visibilidade nos anos 90, dcada que marca a consolidao de uma nova fase do sistema capitalista, o neoliberalismo. ...nasce em oposio aos estragos do neoliberalismo - Excluso, desemprego, misria - e d vida a um sistema de produo, distribuio e crdito alternativo ao capitalismo. (Economia Solidria, a Economia da Esperana, Dayse Valea Asplande)

    Em 1972 foi inalgurada a primeira loja de comrcio justo. O Caf foi o primeiro produto a seguir um padro de certificao deste tipo de comrcio, em 1988. em 1990 foi criada a international fair trade association, que rene hoje cerca de 300 organizaes em 60 pases. A proposta foi sendo desenvolvida at que chegou hoje a uma maneira bem clara e definida de pensamento.

    Comrcio Justo e Solidrio

  • Para tratar de uma forma tica de fazer comrcio so usadas as seguintes expresses: Comrcio Solidrio; Comrcio Equo-Solidrio; Comrcio Equitativo e Solidrio; Comrcio Justo e Solidrio; Comrcio Justo de Bens e Servios Fair Trade; Finanas Solidrias; Produo Associativa; agricultura sustentvel; gesto participativa do habitat urbano; dilogos interculturais; sistemas de trocas solidrias... So expresses usadas algumas tentativas concretas de classificar a ao da Economia Solidria. Tudo isso conjugado com a adoo de cdigos de conduta que garantam a justa implementao de critrios na prtica de empreendimentos, sejam eles sociais, privados ou pblicos.

    Comrcio Justo e Solidrio

  • A Economia Solidria assume formas multplices. Encontramos empreendimentos familiares ou comunitrios, formais e informais, pequenas empresas ou cooperativas populares, atividades na rea rural e industrial, nos servios, no crdito e na poupana. O mais importante que todas elas so fundadas na equidade, na participao autogestionria e na democracia.

    Comrcio Justo e Solidrio

  • Objetivos do Comrcio Justo e Solidrio

    Promover o desenvolvimento sustentvel, a justia social, soberania, e a segurana alimentar e nutricional;

    Garantir os direitos dos (das) Produtores (ras) e consumidores (ras) nas relaes comerciais, igualdade entre homens e mulheres, ambiente de trabalho seguro, defesa dos direitos das crianas;

    Fortalecer a Cooperao entre produtores, comerciantes, consumidores e suas respectivas organizaes para aumentar sua viabilidade, reduzindo riscos e dependncias econmicas;

    Promover uma autogesto; equidade de gnero, tnica e de geraes;

    Garantir a remunerao justa do trabalho, A valorizao e a preservao do meio ambiente, com nfase na produo agroecolgica de produtos de base e das atividades do extrativismo sustentvel.

    Transparncia na gesto, envolvimento dos produtores,

    voluntrios e empregados nas tomadas de decises.

  • Caractersticas do Comrcio Justo e Solidrio

    A existncia de relaes comerciais mais justas,

    solidrias, transparentes e duradouras;

    A co-responsabilidade nas relaes comerciais entre os diversos participantes na produo,

    comercializao e consumo;

    A valorizao nas relaes comerciais, da diversidade tnica, cultural, social e dos conhecimentos tradicionais das comunidades e pessoas envolvidas;

    Transparncia nas relaes comerciais, na composio dos preos praticados e na elaborao dos produtos, garantindo acesso a informao acerca dos produtos, processos, organizaes e que participam do CJS.

  • 1. Ideologicamente, esta novo proposta de economia prope uma forma diferenciada de qualidade de vida e de consumo, a partir da integrao e da solidariedade entre os cidados de todo o mundo. 2. Tem como valores centrais o trabalho, o conhecimento e o atendimento das necessidades sociais da populao, a partir de uma gesto responsvel dos recursos pblicos. A Economia Solidria representa instrumento de combate excluso social na medida em que apresenta alternativa vivel para a gerao de trabalho e renda e para a satisfao direta das necessidades humanas, eliminando as desigualdades materiais e difundindo os valores da tica e da solidariedade. (Princpios da Economia Solidria Edson Ronaldo Nascimento, Braslia julho de 2006)

    3. Visa a sustentabilidade, a justia econmica e social e a democracia participativa, alm da preservao ambiental e a utilizao racional dos recursos naturais. Alm disso, exige o compromisso dos poderes pblicos com a democratizao do poder, da riqueza e do saber, e estimula a formao de alianas estratgicas entre organizaes populares para o exerccio pleno e ativo dos direitos e responsabilidades da cidadania (controle social).

    Caractersticas do Comrcio Justo e Solidrio

  • 4. Aes concretas (empreendimentos) conjugadas a adoo de cdigos de conduta como garantia de uma implementao de critrios justa, sejam eles sociais, privados ou pblicos. 5. Prope a criao de novas formas de contrato e de financiamento junto ao setor pblico, privilegiando os empreendimentos com retorno social imediato. Tem-se como exemplo, os emprstimos a pequenos e mdios produtores, a facilitao na constituio de pequenas empresas, a simplificao tributria etc. 6. A agricultura integrada s grandes instncias da Economia Solidria, considerando a segurana alimentar dentro de uma perspectiva de repartio da riqueza a partir da prtica de preos justos (ou mesmo de subsdios) para produtos agrcolas. Isso dever envolver uma integrao nacional eficiente que possa identificar tambm onde exista sobra e onde exista falta de determinados produtos, evitando extremos com a escassez ou o desperdcio. 7. Prope uma atividade econmica enraizada no seu contexto mais imediato, e tem a territorialidade e o desenvolvimento local como marcos de referncia.

    Caractersticas do Comrcio Justo e Solidrio

  • 8. Busca promover o desenvolvimento de redes de comrcio a preos justos, tentando fazer com que os benefcios do desenvolvimento produtivo sejam repartidos equitativamente entre grupos e pases. O consumo organizado e consciente tem a capacidade de exercer presso em favor da maior qualidade dos produtos, de regulaes mais efetivas, e tambm capaz de consolidar e reativar os modos de produo tradicionais baseados em relaes de proximidade, de reciprocidade e de equilbrio ecolgico, desencadeando novas atividades produtivas de alta eficincia social. (Princpios da Economia Solidria Edson Ronaldo Nascimento, Braslia julho de 2006)

    9. Prope o controle e a regulao dos fluxos financeiros para que cumpram seu papel de meio e no de finalidade da atividade econmica, alm da imposio de limites s taxas de juros e aos lucros, o controle pblico da taxa de cmbio e a emisso responsvel de moeda nacional para evitar toda atividade especulativa, defendendo a soberania do povo sobre seu prprio mercado.

    Caractersticas do Comrcio Justo e Solidrio

  • 10. Os bancos cooperativos, as cooperativas de crdito, as empresas de microcrdito social e os empreendimentos muturios, representam instituies que tem por objetivo financiar determinados segmentos sem concentrar lucros atravs dos altos juros. 11. Visa ampliar as oportunidades de trabalho e intercmbio para cada agente sem afastar a atividade econmica do seu fim primeiro, que responder s necessidades produtivas e reprodutivas da sociedade e dos prprios agentes econmicos, atravs da articulao de um consumo social com a produo, a comercializao e as finanas, de modo orgnico e dinmico e do nvel local at o global. 12. Conceitos como vantagens cooperativas e eficincia sistmica substituem as velhas prticas da competio e da maximizao da lucratividade individual. Cada agente econmico deve buscar contribuir para o progresso prprio e do conjunto, resultando em melhor qualidade de vida e trabalho para todos.

    Caractersticas do Comrcio Justo e Solidrio

  • So organizaes com as seguintes caractersticas: 1) Coletivas (organizaes suprafamiliares, singulares e complexas, tais como associaes, cooperativas, empresas autogestionrias, clubes de trocas, redes, grupos produtivos, etc.); 2) Seus participantes ou scias/os so trabalhadoras/es dos meios urbano e/ou rural que exercem coletivamente a gesto das atividades, assim como a alocao dos resultados; 3) So organizaes permanentes, incluindo os empreendimentos que esto em funcionamento e as que esto em processo de implantao, com o grupo de participantes constitudo e as atividades econmicas definidas; 4) Podem ter ou no um registro legal, prevalecendo a existncia real; 5) Realizam atividades econmicas que podem ser de produo de bens, prestao de servios, de crdito (ou seja, de finanas solidrias), de comercializao e de consumo solidrio;

    O que so Empreendimentos Econmicos Solidrios (EES)?

  • Funcionamento do Mercado de Comrcio Justo e Solidrio

    Organiza-se da seguinte maneira: a) Grupos produtores b) ONGs de apoio e assessoria aos produtores c) Organizaes de importadores d) Organizaes de certificao e) Organizaes de sensibilizao do mercado e defesa de direitos dos pequenos produtores f) Organizaes de pontos de venda de comrcio solidrio G) Consumidor H diversos comits de discusso onde esto representados os grupos que fazem do comrcio solidrio sua primeira linha de atuao. Nestes comits so discutidos os critrios de certificao, as dificuldades dos produtores, a situao do mercado internacional e das polticas de comrcio exterior. (tica Comrcio Justo eticabrasil.com.br)

  • O Mercado para produtos do comrcio solidrio movimenta atualmente na Europa mais de US$ 230 bilhes anualmente, segundo a estimativa do EFTA (Fair Trade in Europe 2001), que inclui tanto produtos artesanais vendidos nas "Lojas do Mundo" quanto produtos alimentares com o selo "Fair Trade", tambm vendidos nos supermercados. Os maiores mercados da FLO (Fair Trade Labelling Organization) so a Alemanha, a Sua, o Reino Unido e a Holanda. No ano de 2000, o caf certificado pela FLO para os Estados Unidos e o Canad conseguiu vendas de aproximadamente US$ 64,5 bilhes. Este caf vem principalmente da Colmbia, da Costa Rica, da Guatemala e do Mxico. O maior importador de produtos "fair trade" na Europa a Gepa da Alemanha, com vendas de mais de US$ 20 bilhes; Duas organizaes destacam-se nos EUA, a Ten Thousand Villages e Serrv International. Elas possuem vendas acima dos US$ 10 bilhes e US$ 5 bilhes respectivamente, mais de 95% em artesanato. A organizao Peoplink Inc. oferece o acesso de produtos ao mercado americano pela internet.

    O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Mundo

  • O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Mundo Organizaes de Referncia

    flo fair trade international organizao internacional que certifica por meio de um selo, que determinados produtos foram confeccionados dentro das normas do comrcio justo. (culturas agrcolas de pases em desenvolvimento) ifat associao internacional para o comrcio justo uma reunio global de associaes similares de diversos pases, auxilia na aquisio de crditos financeiros e organiza comits de trabalhos em temas especficos news! network european world shops estabelece ligao entre as associaes para o comrcio justo na europa, estimula e apia o desenvolvimento de novas associaes, e faz campanhas para estimular o comrcio justo e a tica dos cidados europeus Efta associao europia para o comrcio justo oferece informaes sobre os princpios do comrcio justo e exemplos de prticas em diversos pases, assim como dados por cada tipo de produto ftf federao para o comrcio justo associao de comerciantes, atacadistas e produtores comprometidos com os princpios do comrcio justo, fornece informaes como catlogos de produtos, lista de produtores e comerciantes

  • O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil

    Falar sobre comrcio solidrio no Brasil no uma tarefa fcil, pois, no existem dados de maneira organizada que nos permitam analisar este setor minuciosamente. O comrcio justo comea no Brasil nos anos 70 atravs do trabalho de ONGs europeias que na sua maioria estavam ligadas a trabalhos de igrejas na organizao de grupos de trabalhadores rurais e na venda informal de artesanato. No Brasil o mercado justo desenvolveu-se atravs de iniciativas como o "Suco Justo", projeto piloto da FLO Fairtrade Labelling Organization que envolve produtores de laranja residentes em Paranava/PR. Outro setor no qual o Brasil se destaca o do caf, organizaes como a ACARAM (Articulao Central das Associaes Rurais de Ajuda Mtua) em Ji-Paran, Rondnia e a FACI (Federao de Associaes Comunitrias Rurais de Ina e Irupi) em Ina ES, j esto no mercado atravs da FLO.

  • At o sculo passado a experincia brasileira no comrcio solidrio concentrava-se exclusivamente em sermos fornecedores. Mas a partir de 2000, percebem-se os avanos brasileiros nas discusses do desenvolvimento do mercado interno, das regras de certificao, das polticas de incentivo pequena produo. Uma das experincias brasileiras significativas foi a da Viso Mundial Brasil. Concentra suas atividades em trs princpios bsicos: o apoio s bases produtivas, o desenvolvimento do mercado do ponto de vista comercial e a criao de um mercado tico e consciente em busca da justia. Organizaes como a Viso Mundial Brasil, a FASE, a Fundao Friedrich Ebert ILDES, a Viva Rio, a Apaeb, dentre outras, esto organizando encontros e grupos de trabalho com a finalidade de discusso e mobilizao junto aos setores econmicos do pas. Uma das iniciativas a criao de um frum de debates atravs da formalizao de trs cmaras de trabalho: uma que represente os produtores; outra, as ONGs e a ltima, os governos e outras organizaes.

    O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil

  • Um setor do mercado interno que se encontra em expanso o da agricultura orgnica. A maioria das organizaes que trabalham com isto representam os interesses dos trabalhadores da agricultura familiar. Em termos de exportao o Brasil no se destaca pelo seu artesanato. Mas o mercado interno comea a ganhar destaque com a abertura da primeira loja oficial de comrcio justo e solidrio para a venda de artesanato. a loja Mundaru. Sua proposta oferecer em So Paulo produtos originrios de diversas partes do pas e seu pblico aquele que quer pagar mais por um produto que junta a arte solidariedade. Um setor do mercado interno que se encontra em expanso o da agricultura orgnica. A maioria das organizaes que trabalham com isto representam os interesses dos trabalhadores da agricultura familiar.

    O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil

  • Em termos de exportao o Brasil no se destaca pelo seu artesanato. Mas o mercado interno comea a ganhar destaque com a abertura da primeira loja oficial de comrcio justo e solidrio para a venda de artesanato. a loja Mundaru. Sua proposta oferecer em So Paulo produtos originrios de diversas partes do pas e seu pblico aquele que quer pagar mais por um produto que junta a arte solidariedade. Atualmente h um grande movimento no Brasil que tenta organizar o setor do comrcio justo. Em termos de certificao para o mercado interno ainda no h um regulamentao. as organizaes que trabalham com os produtores certificam os produtos com suas prprias marcas. Este o caso da organizao Viva Rio, que coloca um selo com seu nome como uma forma de garantir a origem dos produtos que so colocados nos pontos de venda solidrios.

    O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil

  • O grande desafio como organizar os trabalhadores para que acessem o mercado interno com competncia e como financiar as estratgias, uma vez que a maioria das associaes de trabalhadores se encontram em dificuldades de apoio tcnico e comercial. A responsabilidade social do Brasil tem crescido muito nos ltimos anos e isto est facilitando que vrios produtos tenham um diferencial no mercado quando so apresentados como do comrcio justo. As pessoas esto mais conscientes da sua responsabilidade quando vo s compras; as empresas esto mais abertas. Por isso possvel acreditar que o mercado interno tem um grande potencial para receber os produtos do comrcio justo. De acordo com um levantamento realizado pela secretaria nacional de economia solidria em 2005, chamado de atlas da economia solidria, foi identificado um total de 14.954 empreendimentos econmicos solidrios (ees) em 2.274 municpios do brasil, o que corresponde a 41% dos municpios brasileiros.

    O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil

  • 56% dos ees vendem para o comrcio local e 50% para o comrcio municipal, apenas 7% alcanam o territrio nacional e 2% o mercado externo. Os principais desafios enfrentados so a dificuldade na comercializao(61%), o acesso ao crdito(49%), e apoio e assistncia tcnica(27%). Um grupo de trabalho interministerial trabalha para transformar as definies em uma normativa pblica de regulamentao. (sistema nacional de comrcio justo e solidrio).

    O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil

  • O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil Organizaes de Referncia

    Criado em 2001, tem como objetivo a articulao poltica e institucional, a promoo de conceito, formao, sistematizao, gerao e socializao de conhecimentos e a busca de estratgias e comercializao e consumo solidrios. O sebrae possui um projeto de comrcio justo e solidrio, voltado ao interesse dos pequenos negcios e sua incluso no mundo dos negcios, alm de promover a informao e a capacitao, com direito certificaes nacionais.

  • O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil Exemplos no Brasil

    Brasil Social Chic A marca aplica tcnicas artesanais bem brasileiras na criao de suas colees de roupas e acessrios, produzidos por grupos de diversas regies do Brasil, escolhidos pela prpria marca, pela qualidade do trabalho e o refinamento do acabamento. A marca foi lanada no fashion business em 2009, e a partir da participa de vrios eventos de moda no pais e no mundo, alm de possurem uma loja virtual.

  • O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil Exemplos no Brasil

    Mundaru a associao mundaru uma oscip (organizao da sociedade civil de interesse pblico), criada em 2001 para promover o desenvolvimento e a incluso social de grupos produtores artesanais de todo o brasil. associada ao world fair trade organization (wfto). possui programas de consultoria e qualificao que visam a formao de pequenos negcios de produo e comercializao de acordo com os princpios e conceitos do comrcio justo.

  • O Mercado de Comrcio Justo e Solidrio no Brasil Exemplos no Brasil

    Justa Trama a cadeia ecolgica do algodo solidrio, onde participam trabalhadores organizados que integram empreendimentos da economia solidria. A associao e as cooperativas cobrem todo o processo de produo desde o plantio at a confeco das roupas. so mais de 700 associados, envolvidos na fiao, tecelagem, confeco e artesanato, nos estados de rio grande do sul, santa catarina, so paulo, minas gerais, rondnia e paran.

  • Diversos pases em desenvolvimento vm buscando corrigir distores relativas a distribuio de renda e riqueza. De acordo com Musgrave, somente o setor pblico que tem a capacidade de realizar a funo distributiva na economia, o que remete parte da responsabilidade pelas desigualdades sociais, de acordo com esse autor, diretamente ao setor pblico. (Princpios da Economia Solidria Edson Ronaldo Nascimento, Braslia julho de 2006)

    Brasil: bolsa famlia condiciona a transferncia de renda insero e manuteno de crianas e adolescentes entre 6 e 15 anos de idade nas redes de ensino e ao acompanhamento das gestantes, nutrizes e crianas at 7 anos pela rede de sade (pr-natal, vacinao e acompanhamento nutricional). Argentina: Plano Tabalhar - forma de transferncia de renda a desempregados. China: vem desenvolvendo sistemas de seguro para velhice, seguro mdico, seguro desemprego, seguro contra acidentes de trabalho, seguro maternidade, todos custeados por fundos pblicos e privados.

    Funo Social e Programas sociais

  • A transferncia simples de renda no representa medida eficaz se no houver algum tipo de contrapartida daquele que recebe os recursos pblicos. De acordo com o Banco Mundial a distribuio de fundos pblicos para assistncia social favorece o clientelismo poltico e a corrupo, alm de fomentar uma cultura de dependncia de doaes estatais. Portanto, a busca por uma Economia Solidria justa e eficiente deve incluir alguma forma de resposta daqueles que recebem a ajuda do Estado. Podemos dizer que o sistema produtivo de mercado possui uma funo social importante, a partir do fornecimento de bens e servios e do desenvolvimento de emprego e renda. Como alternativa aos programas de transferncia de renda Bolsa Famlia, por exemplo -, e de acordo com os postulados da Economia Solidria, os governos podem adotar medidas que representem transferncia indireta de renda e que alcancem toda a sociedade. Esses podem ser resumidos de acordo com o Frum Brasileiro de Economia Solidria:

    Funo Social e Programas sociais

  • No mbito das polticas pblicas, o Estado, deveria criar um Fundo Nacional para o fortalecimento e apoio dos Empreendimentos da Economia Solidria de gesto descentralizada, participao popular, respeito s diferenas regionais e sobre controle social. Esse Fundo deveria ser constituido por fontes locais, regionais, nacionais, internacionais e com recursos pblicos e privados.

    Funo Social e Programas sociais

  • O Comrcio Justo e solidrio ou Economia Solidria se trata de um movimento que vem ganhando fora em todo o mundo e que busca resgatar o papel social das cincias econmicas. Sob este aspecto, o desenvolvimento tecnolgico, sobretudo no campo das comunicaes, tem aproximado cidados de todas as nacionalidades alavancando a integrao econmica e social. No representa um modelo econmico onde os efeitos podem ser medidos ou quantificados em mdio prazo. De acordo com os princpios da Economia Solidria, a definio de metas sociais deveria ser integrada aos programas governamentais conjugando o desenvolvimento econmico com a melhora da qualidade de vida da populao. Os recursos para garantir essas Metas Sociais podem vir dos excessos de arrecadao de impostos, emendas parlamentares, alm de parte do percentual das tarifas cobradas nas Parceiras Pblico Privadas PPPs.

    Concluso

  • http://www.comerciojusto.com.br/ http://portal.mte.gov.br/ecosolidaria/sistema-nacional-de-comercio-justo-e-

    solidario/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_ Justo http://www.facesdobrasil.org.br/comercio-justo-no-brasil.html http://www.sebrae.com.br/customizado/acesso-a-mercados/sebrae-

    mercado/comercio-justo http://www.fairtrade.net/ http://www.wfto.com/ http://www.worldshops.org/ http://www.european-fair-trade-association.org/ http://www.fairtradefederation.org/ http://www.justatrama.com.br/home/index.php http://www.mundareu.org.br/ http://www.brasilsocialchic.com.br/ http://barsaci.wordpress.com/ http://www.asplande.org.br http://www.editoraferreira.com.br

    Referncias

  • Gesto do Espao Urbano Prof. Dr. Jos Xaides de Sampaio Alves

    Seminrio Comrcio Justo e Solidrio, Por:

    Camilla Tayar Pierri Tepedino | RA130061 Paula A. Miranda | Ra 530282

    Crditos

    Slide Number 1uma parceria entre produtores e consumidores que trabalham para ultrapassar as dificuldades enfrentadas pelos primeiros, para aumentar seu acesso ao mercado e para promover o processo de desenvolvimento sustentvel. O comrcio justo procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condies de vida e de trabalho dos produtores, especialmente aos pequenos produtores desfavorecidos. Sua misso promover a eqidade social, a proteo ao meio ambiente e a segurana econmica atravs do comrcio e da promoo de campanhas de concientizao (news! rede europia de lojas de comrcio justo)Slide Number 3Slide Number 4Slide Number 5Slide Number 6Slide Number 7Slide Number 8Slide Number 9Slide Number 10Slide Number 11Slide Number 12Slide Number 13Slide Number 14Slide Number 15Slide Number 16Slide Number 17Slide Number 18Slide Number 19Slide Number 20Slide Number 21Slide Number 22Slide Number 23Slide Number 24Slide Number 25Slide Number 26Slide Number 27Slide Number 28Slide Number 29Slide Number 30Slide Number 31Slide Number 32