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COMISSÃO ORGANIZADORA - pggeologia.ufba.br · caracterizaÇÃo petrolÓgica e quÍmica dos rejeitos da mina de cromo ipueira e seu potencial agromineral (alessandra elisa blaskowski)

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COMISSO ORGANIZADORA

Anderson Magalhes Victria Mariana Medeiros da Silva Caio O. Nunes Narayana F. C. Escobar

Carla I. Elliff Smia O. Silva Caroline Novais Bittencourt Simone C. P. Cruz

Cllia Nobre de Oliveira Thiago S. Gonalves Gerson Fernandino de A. Neto

Realizao:

Apoio:

Grupos de Pesquisa:

Salvador, 2016

SUMRIO

Pg.

rea de concentrao Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos 1

AVALIAO DA QUALIDADE E DOS ISTOPOS DE Ra226, Ra228 E Rn NAS GUAS SUBTERRNEAS NA REGIO DA MINA DE URNIO DE CAETIT, BAHIA (Aline da Costa Nogueira).............................................................................................................................. 2

A ORIGEM DO NITRATO NOS AQUFEROS CRISTALINOS, DO ALTO DA BACIA DO VAZA-BARRIS, REGIO DE UAU, BAHIA, BRASIL (Ricardo dos Santos Ribeiro)............................ 3

O AQUFERO CRSTICO DA BACIA DO RIO SALITRE (BAHIA:BRASIL) RELAO ENTRE A COMUNIDADE DE INVERTEBRADOS E A HIDROQUMICA (Andre Vieira de Araujo)............ 5

RELAO ENTRE MORFOLOGIA E CAPACIDADE ESPECFICA DO AQUFERO CARBONTICO SALITRE, PORO CENTRAL DA CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, BRASIL (Lucas de Queiroz Salles)...................................................................................................... 6

INVESTIGAO GEOFSICA E AMBIENTAL DO ATERRO SANITRIO DE FEIRA DE SANTANA BAHIA (Joo Luis Behrens Ferreira Oliveira)...................................................................... 7

FATORES FISIGRFICOS QUE CONTROLAM A PRODUTIVIDADE NO AQUFERO CRSTICO SALITRE, NOS DOMNIOS DAS BACIAS HIDROGRFICAS DOS RIOS VERDE E JACAR, BA (Thiago dos Santos Gonalves)............................................................................................. 9

SUBSDIOS PARA GESTO INTEGRADA DOS RECURSOS HDRICOS NA BACIA HIDROGRFICA DO RIO CACHOEIRA BA (Jamille Evangelista Alves)................................. 10

ATLAS GEOAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRFICA DO RIO PARAMIRIM E SANTO ONOFRE: INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA ATIVIDADE

MINERAL (Nelize Lima dos Santos)...................................................................................... 11

IMPORTNCIA DA GEOQUMICA NA GESTO DE AMBIENTES LACUSTRES: UMA REVISO (Ana Carina Matos Silva)...................................................................................................... 12

DINMICA COSTEIRA E FUNCIONALIDADE PRAIAL: UMA ANLISE INTEGRADA PARA AS PRAIAS DO MUNICPIO DE MATA DE SO JOO, LITORAL NORTE DA BAHIA, BRASIL (Jacqueline Lopes de Souza)................................................................................................. 13

CARACTERIZAO HIDROGEOLGICA DO SISTEMA AQUFERO DA REGIO DE BARRA, BAHIA (Rogrio de Jesus Porcincula).................................................................................. 15

DEFINIO DE LIMITES DE ALTERAO AMBIENTAL (LIMITS OF ACCEPTABLE CHANGE - LAC) EM PRAIAS ARENOSAS COM BASE NO GRAU DE COMPROMETIMENTO DO SERVIO ECOSSISTMICO DE HABITAT (Anderson Abbehusen Freire de Carvalho)........................... 17

AVALIAO DE RISCOS COSTEIROS E ESTUDOS DE ADAPTAO S MUDANAS CLIMTICAS AO LONGO DO LITORAL DA BAHIA (Cezar Augusto Teixeira Falco Filho)...... 19

MODELAGEM GEOQUMICA E IMPACTOS AMBIENTAIS DOS RESDUOS DA MINERAO 20

DE BOQUIRA/BA (Henrique Csar Pereira Assumpo).......................................................

MODELO CONCEITUAL DE FUXO E AVALIAO DE RESERVAS DO AQUFERO URUCUIA: SITUAO ATUAL E SIMULAES DE CENRIOS FUTUROS (Leanize Teixeira Oliveira)....... 21

SISTEMA DE APOIO A DECISO PARA A GESTO INTEGRADA DE RECURSOS HDRICOS SUPERFICIAIS E SUBTERRNEOS, NA REGIO OESTE DO ESTADO DA BAHIA (Zoltan Romero Cavalcante Rodrigues)............................................................................................ 22

CARACTERIZAO HIDROGEOLGICA E HIDROGEOQUMICA DOS AQUFEROS CRSTICOS MARUIM E SAPUCARI, SUB-BACIA DE SERGIPE, BACIA SEDIMENTAR DE SERGIPE-ALAGOAS (Daniela Dantas de Menezes Ribeiro)................................................... 23

A IMPORTNCIA DA VEGETAO NAS DIFERENTES UNIDADES GEOAMBIENTAIS DO SISTEMA DUNAR DO PARQUE DAS DUNAS - SALVADOR-BA (Maria do Carmo Filardi Barbosa)................................................................................................................................ 24

HIDROGEOLOGIA E VULNERABILIDADE DO AQUFERO CRSTICO SALITRE NA REGIO CENTRAL DO ESTADO DA BAHIA BAHIA (Renilda Ftima Gonalves de Liam).................. 26

NDICE DE QUALIDADE DE GUA SUBTERRNEA APLICADO EM REAS SOB INFLUNCIA DE PERCOLADOS ORGNICOS BACIA DO RECNCAVO BAIANO (Cllia Nobre de Oliveira)................................................................................................................................ 28

INTERAO GUA/ROCHA MINERALIZADA EM Pb, Ba E Zn DA BACIA SEDIMENTAR DE IREC, BAHIA, BRASIL: UMA ABORDAGEM EXPERIMENTAL (Mnica Pringsheim da Cunha).................................................................................................................................. 30

EFEITOS SAZONAIS E ESPACIAIS SOBRE A CONCENTRAO DE METAIS EM ZONAS ESTUARINAS DA BAA DE TODOS OS SANTOS, BAHIA, BRASIL (Alexandre Dacorso Daltro Milazzo)................................................................................................................................ 31

AVALIAO TEMPORAL DA CONTAMINAO POR METAIS NA PORO NORTE/NORDESTE DA BAA DE TODOS OS SANTOS (BAHIA BRASIL) (Amanda Santos Silva)..................................................................................................................................... 33

HIDROGEOQUMICA DAS GUAS SUBTERRNEAS DOS DOMNIOS CRSTICOS DE IREC, ESTADO DA BAHIA BRASIL (Rodrigo Alves Santos)............................................................ 34

HIDROGEOQUMICA DA BACIA DO RIO SO PAULO, BAHIA (Antonio Bomfim da Silva Ramos Junior)....................................................................................................................... 36

rea de concentrao Geologia Marinha, Costeira e Sedimentar 38

EVOLUO AMBIENTAL DA PLATARFORMA CONTINENTAL ADJACENTE AO DELTA DO RIO SO FRANCISCO, UTILIZANDO A MICROFAUNA DE FORAMINFEROS (Hortncia Almeida Pires)....................................................................................................................... 39

SEDIMENTAO CARBONTICA E ARQUITETURA DAS CONSTRUES RECIFAIS DA PLATAFORMA CONTINENTAL NO CENTRO-NORTE DA COSTA DO DEND, COMO UM POSSVEL MODELO CARBONTICO ANLOGO PARA DEPSITOS CARBONTICOS 40

COSTEIROS ANTIGOS DO BRASIL (Rasa Elias Teodoro Santos Pereira)................................

O INCIO DO ANTROPOCENO NA BAA DE TODOS DOS SANTOS, BAHIA, BRASIL (Carine Santana Silva)....................................................................................................................... 42

UTILIZAO DE REDES BAYESIANAS PARA PREVISO DO BRANQUEAMENTO, DA TAXA DE CALCIFICAO E DA MORTALIDADE DOS CORAIS DO OCEANO ATLNTICO OCIDENTAL (Danilo Silva Lisboa).......................................................................................... 43

SEDIMENTOLOGIA E GEOQUMICA DAS ROCHAS FOSFTICAS DO DEVONIANO DA BACIA DO PARNABA: IMPLICAES PARA A FOSFOGNESE, MODELOS PREDITIVOS E POTENCIAL ECONMICO (Maisa Bastos Abram).................................................................. 45

EVOLUO E GEOMORFOLOGIA DO CNION DO SO FRANCISCO E DO TALUDE ADJACENTE, COM BASE EM DADOS DE BATIMETRIA MULTIFEIXE (Rafael Fonseca Ribeiro)................................................................................................................................. 46

AVALIAO DE RISCOS E VULNERABILIDADES COSTEIRAS DA PRAIA DE GUARAJUBA (Igor Oliveira da Silva Andrade).................................................................................................... 48

IMPLICAES DAS MUDANAS CLIMTICAS PARA O FORNECIMENTO DE SERVIOS ECOSSISTMICOS E PARA O GERENCIAMENTO COSTEIRO DOS RECIFES DE CORAL DO ARQUIPLAGO DE TINHAR-BOIPEBA, BAIXO SUL DA BAHIA, BRASIL (Carla I. Elliff)........... 50

DISTRIBUIO E FONTES DE MATRIA ORGNICA NA CLINOFORMA DELTAICA DO RIO SO FRANCISCO, NORDESTE DO BRASIL (Narayana Flora Costa Escobar)........................... 52

CLIMA DE ONDAS E MODELOS PREDITIVOS PARA A REGIO DE COROA VERMELHA/PORTO SEGURO, BAHIA, DIANTE CENRIOS DE MUDANAS CLIMTICAS (Gerson Fernandino de Andrade Neto)................................................................................ 54

A SEDIMENTAO ARENO-LAMOSA DO BAIXO DA BOCA DO RIO (Pedro Moreira Santos Pereira)................................................................................................................................. 56

ANLISE GEOMTRICA E ARQUITETURAL EM AFLORAMENTO DE COQUINAS DA FORMAO MORRO DO CHAVES, BACIA DE SERGIPE- ALAGOAS, E SUA APLICAO NA CARACTERIZAO DE RESERVATRIOS (Samuel Alcio Silva Tavares Figueiredo).............. 58

CONTROLE ESTRUTURAL NA EVOLUO DA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SALVADOR, BAHIA (Marcela Matthews Soares)...................................................................................... 60

FLUXO DE PROCESSAMENTO PARA REGISTROS DE SSMICA RASA DE ALTA RESOLUO: ESTUDO DE CASO BAA DE TODOS OS SANTOS E REGIES VIZINHAS (Isaac de Oliveira Santos).................................................................................................................................. 61

AVALIAO DE CONTROLES ESTRUTURAIS NA EVOLUO DO DELTA DO RIO SO FRANCISCO UTILIZANDO MTODOS GEOFSICOS (Alana Aderne dos Santos)..................... 62

INTERPRETAO SISMOESTRATIGRFICA DA FASE RIFTE DAS BACIAS DE JACUPE E CAMAMU (Caio Oliveira Nunes)........................................................................................... 64

DINMICA DE FLUXOS GRAVITACIONAIS ATRAVS DO ESTUDO DAS ESTRUTURAS SEDIMENTARES ASSOCIADAS NA ILHA DE CAJABA, PORO NOROESTE DA BAA DE 66

TODOS OS SANTOS, NO ESTADO DA BAHIA (Carlos Eduardo dos Santos Amorim).............

RECONSTRUO DE PALEOESTRESSE NA ZONA DE ACOMODAO ITANAGRA - ARAS, NE DA BACIA DO RECNCAVO, BRASIL (Anbal Dias)........................................................... 68

INFLUNCIA DAS GRANDES FALHAS REGIONAIS NA EVOLUO DINMICA DOS FLUXOS GRAVITACIONAIS DA FORMAO SALVADOR NA BORDA LESTE DA BACIA DE TUCANO, BRASIL (Ramena Guerrieri Schleier Romero)....................................................................... 69

A COMPLEXIDADE ESTRUTURAL DOS RECIFES DA BAA DE TODOS OS SANTOS NA PRESENA DO ORGANISMO BIOINVASOR TUBASTRAEA SPP (Lucas Sarmento Neves da Rocha)................................................................................................................................... 71

MAPEAMENTO DE HABITATS MARINHOS BENTNICOS DO CANAL DE ITAPARICA (Paloma Passos Avena)......................................................................................................... 73

MAPEAMENTO DE HABITATS MARINHOS BENTNICOS DA PORO NORDESTE DA BAA DE TODOS OS SANTOS BAHIA BRASIL (Renato Guimares de Oliveira).......................... 75

EFEITO DA VARIAO DA TEMPERATURA E DA HETEROTROFIA NO DESENVOLVIMENTO DO CORAL Siderastrea stellata, UM IMPORTANTE CONSTRUTOR DOS RECIFES DO BRASIL (Mariana Medeiros da Silva)................................................................................................. 77

CARACTERIZAO DOS DEPSITOS SEDIMENTARES E IDENTIFICAO DA FAUNA MACROBENTNICA ASSOCIADA AOS DIFERENTES TIPOS DE FUNDO NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE, NORDESTE DO BRASIL (Andrea Alves do Nascimento)............ 79

FORAMINFEROS DO CANHO SUBMARINO DO SO FRANCISCO (NORDESTE; BRASIL): RESPOSTA S VARIAES AMBIENTAIS HOLOCNICAS (Ivan Cardoso Lemos Jnior)......... 81

DESENVOLVIMENTO DE TCNICA PARA A DETECO DE POLUENTES EM ESTURIOS UTILIZANDO A MICROSCOPIA ANALTICA EM TESTAS DE FORAMINFEROS (Maili Correia Campos)................................................................................................................................ 83

CARACTERIZAO DOS ESTURIOS DOS RIOS JACUPE, JAGUARIPE E PARAGUAU POR MEIO DA APLICAO DE MICROSCOPIA ANALTICA EM COMPONENTES BIOGNICOS DO SEDIMENTO RECENTE (Marcus Vinicius Peralva Santos)...................................................... 84

rea de concentrao Petrologia, Metalognese e Explorao Mineral 86

GEOTERMOBAROMETRIA NA ZONEOGRAFIA METAMRFICA DO SUBDOMNIO MACURUR (SISTEMA OROGNICO SERGIPANO), PORO LESTE DO MERIDIANO DE NOSSA SENHORA DA GLRIA NOS ESTADOS DE SERGIPE E ALAGOAS (Erick Matheus Vaz Guedes)................................................................................................................................. 87

CARACTERIZAO GEOLGICA DAS ROCHAS CALCISSILICTICAS E METACARBONTICAS DO VALE DO RIO JACURICI - BA: POTENCIAL METALOGENTICO (Mariana Andriotti Gama)................................................................................................................................... 89

GEOLOGIA E EVOLUO TECTNICA O GREENSTONE BELT IBITIRA-UBIRAABA (Ravena Santos Vitria)...................................................................................................................... 90

CARACTERIZAO PETROLGICA E QUMICA DOS REJEITOS DA MINA DE CROMO IPUEIRA E SEU POTENCIAL AGROMINERAL (Alessandra Elisa Blaskowski)........................... 91

ESTUDO DAS ANOMALIAS DE FOSFATO EM SEMINENTOS CARBONTICOS DO GRUPO VAZA BARRIS, NO NORDESTE DA BAHIA. ANLISE ESTRATIGRAFICA, CORRELAES E POSSVEL MODELO GENTICO (Edmar da Silva Santos)....................................................... 92

OS AVANOS DA TCNICA DE FLUORESCNCIA DE RAIOS-X PORTTIL E SUAS APLICABILIDADES NO ESTUDO DE METEORITOS FRREOS (Accio Jos Silva Arajo)......... 93

CARACTERIZAO METAMRFICA E ESTRUTURAL DA ZONA DE TRANSIO OESTE ENTRE O EMBASAMENTO E O GREENSTONE BELTCONTENDAS MIRANTE NO MUNICPIO DE TANHAU BAHIA (Juliana Fernandes Matias)........................................... 95

CARACTERIZAO PETROLGICA DOS DIQUES MFICOS DA ORLA DE SALVADOR, BAHIA (Smia de Oliveira Silva)....................................................................................................... 97

A PROVNCIA ANOROGNICA PLUTONO-VULCNICA DO TONIANO INFERIOR NO SUL-SUDESTE DO ESTADO DA BAHIA, BRASIL (Anderson Magalhes Victoria)........................... 99

O GRUPO SANTO ONOFRE NA SERRA DO ESPINHAO SETENTRIONAL: ARCABOUO ESTRUTURAL, IDADE MXIMA DE SEDIMENTAO E CORRELAO COM O GRUPO MACABAS (Caroline Novais Bitencourt)............................................................................. 101

PETROGNESE DOS LEUCOGRANITOS DO DOMNIO MACURUR, SISTEMA OROGNICO SERGIPANO (Joane Almeida da Conceio).......................................................................... 102

PETROLOGIA E METALOGNESE DA JAZIDA DO ENGENHO. PROVNCIA URANFERA LAGOA REAL, CAETIT, BAHIA (Maurcio da Silva Couto)..................................................... 103

QUIMIOESTRATIGRAFIA E EVOLUO DAS SEQUNCIAS NEOPROTEROZOICAS DA SUB-BACIA DE CAMPINAS-BA (OU RIO SALITRE) COM IMPLICAES METALOGENTICAS PARA PB, ZN E FOSFATO (Andr Lyrio de Carvalho Figueiredo)........................................... 105

METALOGNESE DOS DEPSITOS DE OURO NA FAIXA MANSINHA - CENTRO OESTE DO GREENSTONE BELT DO RIO ITAPICURU, BAHIA (Daniel Mendona Rodrigues)................... 107

POTENCIAL MINERAL DAS ROCHAS ALCALINAS DA PASEBA MACIO ITARANTIM (Jos Digenes Pereira Torres)...................................................................................................... 108

INTEGRAO DE DADOS ESPECTRAS DE IMAGENS DO SENSOR ASTER E DADOS AEROGAMAESPECTOMTRICOS NO MAPEAMENTO DE UNIDADES NEOPROTEROZICAS DA SUB-BACIA DE CAMPINAS (Digo Patric Castro de Souza).............................................. 109

PETROLOGIA, GEOQUMICA E GEOCRONOLOGIA DOS DIQUES MFICOS DA PROVNCIA CHAPADA DIAMANTINA-PARAMIRIM, BAHIA (Llian Mercs Pereira Varjo)...................... 110

PETROLOGIA E EVOLUO TECTONO-METAMRFICA DOS ORTOGNAISSES MIGMATTICOS DO DOMO DE ITABAIANA, SERGIPE (Renato Carlos Vieira Carvalho)......... 112

CORRELAO LITOGEOQUMICA, ISTOPOS ESTVEIS E DATAO DAS ROCHAS SUPRACRUSTAIS DOS COMPLEXOS SADE E TANQUE NOVO IPIR NA REGIO ENTRE 114

PINTADAS E PIRITIBA - BA: PALEOAMBIENTE, MINERALIZAES DE APATITA E POTENCIAL METALOGENTICO (Tatiana Silva Ribeiro).........................................................

EVOLUO MESOARQUEANA DO BLOCO GAVIO E CORRELAES REGIONAIS: O EXEMPLO DO COMPLEXO SANTA ISABEL (Vanderlcia dos Anjos Cruz).............................. 116

PETROGNESE DA INTRUSO SIENTICA DO COMPLEXO ALCALINO FLORESTA AZUL, PROVNCIA ALCALINA DO SUL DO ESTADO DA BAHIA (Jailson Jnior Alves Santos)............ 118

FAIXA DEIXA - GEOLOGIA E GEOCRONOLOGIA DA PORO NOROESTE DO GREENSTONE BELT DO RIO ITAPICURU, BAHIA, BRASIL, COM NFASE NAS MINERALIZAES AURFERAS (Nilo Srgio de Vargas Nunes)........................................................................... 119

GEOLOGIA E METALOGNESE DO FERRO NO SETOR NORTE DA SEQUNCIA METAVULCANOSSEDIMENTAR IGAPOR-LICNIO DE ALMEIDA, BAHIA (Michelli Santana Santos).................................................................................................................................. 121

GEOLOGIA E GEOQUMICA DO GREENSTONE BELT DE MUNDO NOVO E A IDADE DA MINERALIZAO DE Zn-Pb (Cu-Au) DE FAZENDA COQUEIRO (Ricardo Ramos Spreafico)... 123

GEOLOGIA, PETROGRAFIA, GEOQUMICA E GEOCRONOLOGIA DO GREENSTONE BELT LAGOA DO ALEGRE EXTREMO NORTE DO ESTADO DA BAHIA (Giselle C. Damasceno)..... 124

CARACTERIZAO GEOLGICA, LITOGEOQUMICA, METAMORFISMO E GEOCRONOLOGIA DOS GRANULITOS DE JEQUI, BAHIA (Lucas Teixeira de Souza)............ 125

EVOLUO CRUSTAL DOS TERRENOS GRANITO-GREENSTONE DA REGIO DE BRUMADO, BAHIA (Maria Clara Martins Cardoso Duarte)...................................................................... 127

PETROLOGIA DAS ROCHAS GNISSICAS-MIGMATTICAS DO CINTURO SALVADOR-ESPLANADA-BOQUIM (Marcus Vinicius Costa Almeida Junior)............................................ 129

MAGMATISMO SHOSHONTICO NO DOMNIO MACURUR, SISTEMA OROGNICO SERGIPANO (Vincius Anselmo Carvalho Lisboa).................................................................. 131

PETROGRAFIA E GEOQUMICA DAS ROCHAS MFICAS E ULTRAMFICAS DA FOLHA CATINGAL, PORO OESTE DO BLOCO JEQUI, ESTADO DA BAHIA (Michele Cssia Pinto Santos).................................................................................................................................. 132

O DEPSITO DE MANGANS PORTADOR DE METAIS RAROS (TLIO, COBALTO, ESCNDIO) DE ALTO TEOR, DO VAU DA BOA ESPERANA, REGIO DE BARREIRAS, OESTE DA BAHIA, BRASIL (Clayton Ricardo Janoni)......................................................................... 133

GEOLOGIA, PETROGRAFIA, GEOQUMICA E GEOCRONOLOGIA/GEOLOGIA ISOTPICA DO ENXAME DE DIQUES MFICOS DAS REGIES DE ITAP E ITAJU DO COLNIA - SUL DO ESTADO DA BAHIA (Ana Carolina Pinhero Amorim)............................................................. 135

MINERALOGIA, TEXTURA E GEOQUMICA DOS METEORITOS DA BAHIA (Wilton Pinto De Carvalho)............................................................................................................................... 137

1

RESUMOS

DA REA DE CONCENTRAO DE

GEOLOGIA AMBIENTAL, HIDROGEOLOGIA E RECURSOS HDRICOS

2

AVALIAO DA QUALIDADE E DOS ISTOPOS DE Ra226, Ra228

E Rn NAS GUAS SUBTERRNEAS NA REGIO DA MINA DE URNIO DE CAETIT, BAHIA.

Aluna: Aline Nogueira

Orientador: Professor Dr. Luiz Rogrio Bastos Leal

Nvel: Mestrado

Semestre de ingresso: 2016.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos.

A Provncia Uranfera de Lagoa Real constitui uma rea de aproximadamente 1126km2 localizada na regio centro-sul da Bahia, nos municpios de Caetit e Lagoa Real. A explorao feita pela INB (Indstrias Nucleares do Brasil) desde o ano 2000, atravs de um processo de lixiviao do mineral britado. Depois este disposto em pilhas e irrigado com soluo de cido sulfrico. A partir disso o urnio se concentra atravs da extrao por solventes orgnicos, seguida da separao por precipitao, secagem e acondicionamento concentrado em tambores especiais, chamado de yellow cake e transportado para ser enriquecido e depois ser utilizado como combustvel nas usinas nucleares brasileiras. Dentre os radionucldeos, ou seja, elementos que emitem radiao de origem terrestre, o K40 e os constituintes das sries do U238 e Th232 entram no corpo humano primordialmente por ingesto de alimentos e de gua. O Ra226 e o Ra228 fazem parte da srie radioativa do U238. Constantemente a regio que compreende a rea de estudo alvo de notoriedade devido a sua toxicidade. O urnio e o radnio, que o gs natural formado durante a transformao de urnio em chumbo, so altamente txicos (cancergeno e letal). Esta dissertao tem como principal objetivo avaliar a qualidade das guas subterrneas atravs da anlise do urnio, rdio e radnio na regio da mina de urnio e reas adjacentes dentro da Provncia Uranfera de Lagoa Real. Alm disso, analisar o comportamento hidroqumico e a mobilidade desses elementos na gua subterrnea. O Programa Nacional de Pesquisa em Geoqumica Ambiental e Geologia Mdica - PGAGEM desenvolvido pela CPRM em conjunto com pesquisadores de vrias instituies fizeram no local, coleta e anlise de amostras de gua subterrnea, solo, rocha e sedimentos de corrente. A partir desse banco de dados sero utilizados os resultados com a finalidade de correlacionar com os novos dados obtidos nas etapas de campo. A maioria da populao da regio, principalmente a populao rural, abastecida por poos de guas subterrneas sem anlise ou monitoramento, que podem ser afetados por estar inserido numa regio de grande ocorrncia de urnio e seus derivados.

Palavras-chave: Hidroqumica, gua subterrnea, urnio, rdio, radnio.

3

A ORIGEM DO NITRATO NOS AQUFEROS CRISTALINOS, DO ALTO DA BACIA DO VAZA-BARRIS, REGIO DE UAU, BAHIA,

BRASIL

Aluno: Ricardo dos Santos Ribeiro

Orientador: Srgio Augusto de Morais Nascimento

Co-Orientador: Joo Batista Matos de Andrade

Nvel: Mestrado

Semestre de ingresso: 2015.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos.

O contaminante inorgnico de maior preocupao em guas subterrneas o on nitrato, NO3

-, que normalmente ocorre em aquferos de zonas rurais e urbanas. O nitrato em guas subterrneas origina-se principalmente de quatro fontes: aplicao de fertilizantes com nitrognio, bem como inorgnicos e de esterco animal; esgoto domstico depositado em sistemas spticos e deposio atmosfrica (BAIRD; CANN, 2011). A rea de estudo est localizada em Uau, nordeste do estado da Bahia, est inserida no domnio da bacia do rio Vaza-Barris, sob um clima semi-rido, onde as guas subterrneas so oriundas de aquferos fraturados cristalinos, situados em rochas predominantemente do embasamento Cristalino (gnaisses e Migmatitos), as idades dessas rochas foram confirmadas atravs de dados radiomtricos, comprovando serem mais velhas que 2.600 milhes de anos e foram metamorfizadas no paleoproterozoico ( 1.900 2.100 m.a), (Seixas,1985). Na parte central de Uau, encontra-se um enxame de diques mficos de composio thonaltica. Foram selecionados para alvo desse estudo 44 poos tubulares com valores dos teores de nitrato superiores aos valores exigido pela portaria do Conama 2914, que informa que valores acima de 10 mg/L de nitrato na gua so consideradas improprias para consumo humano, esse excesso de on nitrato em gua potvel preocupante por causar em recm-nascidos a sndrome do beb azul; e em adultos, conforme pesquisas, pode ser responsvel por causar cncer de estmago, e aumentar a probabilidade de cncer de mama em mulheres, alm disso, aproximadamente 84% dos 44 poos selecionados, apresentam guas salgadas, com valores de Slidos totais dissolvidos (STD) superiores a 1000mg/L. Apesar das limitaes qualitativas e quantitativas , as guas oriundas dos aquferos cristalinos so de fundamental importncia para regio de Uau, pois em perodos de seca, a utilizao de guas de poos tubulares, constituem a principal fonte de abastecimento de gua, principalmente para o meio rural. Dentre os fatores influentes no potencial dos aquferos fraturados cristalinos de Uau, observada a importncia fundamental dos aspectos tectnicos e estruturais, seguida da litologia, incluindo a presena de corpos intrusivos tabulares, no caso, diques mficos e veios de quartzo. Na parte central esto os melhores aquferos, com poos tubulares com vazes acima de 20 m/h e gua de baixa

4

salinidade, concentrando a maioria dos poos com STD menor que 1000 mg/L, relacionados presena de diques mficos e anfibolitos altamente metamorfizados, com fraturamentos densos e abertos, na direo preferencial NE-SW, esta relao entre as guas doces com os diques mficos, ser alvo de estudo nesta pesquisa.

Palavras-chave: nitrato, contaminao, aqufero cristalino, Diques mficos.

5

O AQUFERO CRSTICO DA BACIA DO RIO SALITRE (BAHIA:BRASIL) RELAO ENTRE A COMUNIDADE DE

INVERTEBRADOS E A HIDROQUMICA.

Aluno (a): Andr Vieira de Arajo

Orientador (a): Luiz Rogrio Bastos Leal

Co-Orientador (a): Doriedson Ferreira Gomes

Nvel: Mestrado

Semestre de ingresso: 2015.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos.

A gua subterrnea de um aqufero crstico foi investigada para examinar qual o papel da hidroqumica na distribuio e composio da comunidade de invertebrados. Claras diferenas fsico-qumicas foram identificadas no sentido norte - sul do aqufero. A temperatura, o carbono orgnico total e a concentrao de nitrato foram os fatores com maior influencia sobre a comunidade de invertebrados aquticos. A fauna dominada por Crustceos, com Copepoda, Ostracoda e Amphipoda os grupos mais abundantes. Os pontos do aqufero caracterizados por guas mais cloretadas com maior concentrao de nitratos foram as que apresentaram maior riqueza e diversidade. Entretanto, a fauna encontrada nesses pontos foi caracterizada como abundante em organismos resistentes a poluentes (Ostracoda e larvas de insetos Chironomidae). As guas bicarbonatadas com menor concentrao de nitrato foram as que apresentaram uma maior abundancia e diversidade de invertebrados estigbios, isto , que so exclusivamente subterrneos.

.

Palavras-chave: carste, hidroqumica, invertebrados.

6

RELAO ENTRE MORFOLOGIA E CAPACIDADE ESPECFICA DO AQUFERO CARBONTICO SALITRE, PORO CENTRAL

DA CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, BRASIL.

Aluno: Lucas de Queiroz Salles

Orientador: Luiz Rogrio Bastos Leal

Co-Orientador: Ricardo Galeno Fraga de Araujo Pereira

Nvel: Mestrado

Semestre de ingresso: 2015.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos.

O sistema crstico em estudo situa-se na poro meridional da Bacia de Irec, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil, e compe um dos mais relevantes e impressionante stios espeleolgicos do pas. Essa regio palco de importantes descobertas cientficas, particularmente relacionados a espeleologia e evoluo do sistema carstico. Entretanto a compreenso de como os aspectos morfolgicos interagem com as questes hidrogeolgicos do aqufero consiste em uma importante lacuna no conhecimento atual. Aqui, ser reportado como a evoluo morfolgica do modelado, condiciona e interage com sua evoluo hidrogeolgica. Com esse intuito, foram realizados estudos comparativos entre as feies morfolgicas do terreno e dados de capacidade especfica em poos tubulares. As feies morfolgicas superficiais do terreno no mostraram correlao linear com os dados de capacidade especfica. J quando comparados com a profundidade, os dados de capacidade especfica apresentaram dois intervalos de maior produtividade: o primeiro para poos com menos de 60 metros de profundidade e o segundo para poos com profundidade variando entre 91 e 120, sugerindo uma maior conexo hidrulica nesses intervalos de classe. A evoluo morfolgica no sistema carstico intrnseca a coalescncia de diversos processos, que conotam caractersticas hidrogeolgicas peculiares a esse sistema, principalmente aquelas relacionadas com o fluxo subterrneo e seus parmetros hidrulicos.

Palavras-chave: Geomorfologia carste; capacidade Especfica; Grupo Una.

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INVESTIGAO GEOFSICA E AMBIENTAL DO ATERRO SANITRIO DE FEIRA DE SANTANA BAHIA.

Aluno: Joo Luis Behrens Ferreira Oliveira

Orientadora: Iracema Reimo Silva

Co-Orientador: Luiz Rogrio Bastos Leal

Nvel: Mestrado

Semestre de ingresso: 2015.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

Este trabalho apresenta os resultados da investigao de um estudo geofsico geoeltrico de eletrorresistividade realizado na rea do aterro sanitrio mantido pela empresa Sustentare, localizado no municpio de Feira de Santana, Bahia. A avaliao e caracterizao do meio geolgico-geotcnico em subsuperfcie com a finalidade de adquirir informaes sobre possveis impactos ao meio promovidos pelos processos e atividades de operao do empreendimento consistiram no principal objetivo deste estudo. Os resultados alcanados possibilitaram construir um modelo o qual caracteriza, qualitativa e quantitativamente a rea investigada. Por meio dos ensaios realizados foi possvel delimitar o background da rea onde valores iguais ou superiores a 80 .m indicam ambiente natural isento de contaminao por chorume, enquanto que definiu-se que valores abaixo de 80 .m indicam provvel contaminao por chorume e/ou bolses de biogs. Os perfis geoeltricos cujas feies sugerem anomalias so o PG 04, 05, 12, 15 e 16. Palavras-chave: Eletrorresistividade, imageamento geoeltrico, aterro, chorume, biogs.

8

FATORES FISIGRFICOS QUE CONTROLAM A PRODUTIVIDADE NO AQUFERO CRSTICO SALITRE, NOS

DOMNIOS DAS BACIAS HIDROGRFICAS DOS RIOS VERDE E JACAR, BA

Aluno: Thiago dos Santos Gonalves

Orientador : Luiz Rogrio Bastos Leal

Co-Orientador : Ricardo Galeno Fraga

Nvel: Mestrado

Semestre de ingresso: 2015.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

O semirido baiano umas das regies com os maiores dficits hdrico do Brasil, perfazendo o contexto do polgono das secas. Compreender a dinmica das guas subterrneas fundamental nesse contexto, sendo nesta regio onde se apresentam sistemas aquferos de natureza complexa e de difcil quantificao. Dentre esses sistemas aquferos, os aquferos crsticos da microrregio de Irec sero alvos do presente estudo. A regio em estudo est inserida nas Bacias Hidrogrficas dos Rios Verde e Jacar BHRVJ, os regimes pluviomtricos na regio apresentam diferenas significativas com precipitaes variando de 500 600 mm/ano, na poo central, e 800 1000 mm/ano na poo. Vale destacar que as precipitaes mais elevadas esto diretamente associadas com as cotas topogrficas mais altas, ficando situadas nas regies prximas dos relevos montanhosos instalados sobre os arenitos e/ou metarenitos do grupo Chapada Diamantina. Em aquferos fissurais e crsticos h controvrsias sobre quais aspectos fisiogrficos, controlam a produtividade. Assim, busca-se com este trabalho o conhecimento dos fatores que melhor se correlacionam com a produtividade no aqufero, quantifica-los e especializa-los.. Para isto, foram utilizados: Modelos Digitais de Elevao MDE, resoluo 30 metros; dados de sries histricas para os ltimos 30 anos, referentes s estaes de monitoramento instaladas na regio em estudo; reviso bibliogrfica sobre os modelos deformacionais; e, parmetros hidrodinmicos extrados de poos tubulares, com destaque para a capacidade especfica Sc. Diante dos materiais supracitados, respectivamente, foram aplicados os seguintes mtodos: construo de relevos sombreado com base nos quatro principais azimutes (N-S, N 045 N 135, N 090 N 270 e N 135 N 315) referentes a iluminao solar, sendo vetorizadas as feies lineares de relevo negativo, e, consequentemente, espacializao das reas de maior ou menor densidade de lineamentos; os dados pluvimetros foram trados segundo a metodologia de Thiessen; os modelos deformacionais, onde foram definidos cinco domnios estruturais; e, os dados de nvel esttico e Sc extrados atravs de testes de bombeamento de 12h. Sendo este ultimo, Sc, o parmetro

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utilizado na estimativa da produtividade. Os dados de Sc foram submetidos a anlises exploratrias, a fim de conhecer e excluir os dados outlires, buscando manter uma homogeneidade entre os dados. Partindo dos dados de Sc tratados, foi possvel compara-los em funo dos parmetros descritos anteriormente. Logo, no houve correlao linear significativa entre os dados de Sc com os valores de densidade de lineamento, bem como os domnios estruturais, onde apenas um apresentou diferena significativa com os demais. No entanto, ao comparar os dados Sc com os domnios hipsomtricos, foi notada uma forte correlao visual, onde os valores de Sc tendem a aumentar para as calhas dos rios Verde e Jacar. Embora observada correlao entre esses dois ltimos parmetros, nota-se que as zonas de maior Sc, encontram-se prximas as serras, onde por sua vez apresentam maiores regimes pluviomtricos, sugerindo influncia das chuvas nos valores de Sc. Portanto, os fatores controladores da produtividade do aqufero crstico Salitre nos domnios das BHRVJ so a geomorfologia e os regimes pluviomtricos.

Palavras-chave: Aqufero crstico, Capacidade Especfica e Produtividade

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SUBSDIOS PARA GESTO INTEGRADA DOS RECURSOS HDRICOS NA BACIA HIDROGRFICA DO RIO CACHOEIRA

BA

Aluna: Jamille Evangelista Alves

Orientador: Srgio Augusto de Morais Nascimento

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2016.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

A Bacia Hidrogrfica do Rio Cachoeira (BHRC), com uma rea de drenagem de cerca de 4600 km, est localizada na regio hidrogrfica da Bacia Leste (sul da Bahia). Agrupa os principais municpios desta regio e tem populao estimada em, aproximadamente, 600 mil habitantes. Apresenta marcante diversidade de reas agrcolas que se distinguem por diferentes caractersticas naturais e sistemas de ocupao antrpica. Em termos de disponibilidade hdrica, apresenta variao espacial e temporal das vazes. Os rios localizados nessa bacia apresentam uma combinao de baixa disponibilidade e elevada utilizao dos recursos hdricos passando por situaes de escassez e estresse hdrico. Alguns autores ainda relatam a existncia de fontes pontuais e difusas de poluio. Foi identificado que ocorre abastecimento insuficiente de gua para a populao derivados, possivelmente, da escassez peridica de chuvas. O caso mais crtico foi observado no municpio de Itabuna onde a populao chegou a receber gua salobra para consumo. Portanto, foi constatado que a bacia hidrogrfica do rio Cachoeira necessita de intensa atividade de planejamento e de uma gesto eficiente. Assim, os objetivos desta pesquisa englobam a identificao dos impactos ambientais que ocorrem e causam dficit de abastecimento, identificao da origem da salinidade das guas e dos processos que causam salinizao, realizao o balano hdrico meteorolgico, avaliao da influncia do el nio sobre o comportamento das secas ao longo da BHRC, caracterizao hidrogeolgica da regio, desenvolvimento do zoneamento ambiental como uma ferramenta de planejamento integrado para o ordenamento do uso racional dos recursos com o intuito de garantir a manuteno da biodiversidade e os processos naturais. A caracterizao dos recursos hdricos superficiais e subterrneos e a avaliao do potencial hdrico de extrema importncia para o planejamento e desenvolvimento dessa regio que densamente habitada e possui alguns polos industriais pois permitir, no futuro, um uso mltiplo, eficiente e integrado das guas bem como a adoo de medidas para preservao e proteo dos ecossistemas aquticos e terrestres cujas modificaes sem controle podero resultar na degradao quantitativa e qualitativa das guas potveis.

Palavras-chave: Bacia hidrogrfica; Impactos ambientais; Balano hdrico; Zoneamento ambiental.

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ATLAS GEOAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRFICA DO RIO PARAMIRIM E SANTO ONOFRE: INSTRUMENTO DE

PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA ATIVIDADE MINERAL

Aluno (a): Nelize Lima dos Santos

Orientador (a): Jos ngelo S. A. dos Anjos

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2016.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

As bacias hidrogrficas so unidades espaciais de dimenses variadas, onde se organizam os recursos hdricos superficiais em funo das relaes entre a estrutura geolgica-geomorfolgica e as condies climticas. Nas ltimas dcadas, estas reas vm sendo adotadas como reas preferenciais para o planejamento e gesto dos recursos hdricos. A modernizao dos modelos de gesto da gua passou a incorporar o conceito de sustentabilidade, fazendo com que a gesto ambiental e da gua tivessem sua importncia reforada nas polticas pblicas. O planejamento das bacias hidrogrficas tem mudado o enfoque no manejo das guas para uma concepo da bacia como a conjuno de fatores ambientais que conduzem ao planejamento ambiental integrado. Admitir a importncia da integrao entre a gesto dos recursos hdricos e a gesto ambiental reconhecer uma abordagem mais conectada com a dinmica dos sistemas ambientais, por onde a gua circula e so desenvolvidas as diversas atividades socioeconmicas. A Regio de Planejamento e Gesto das guas XX (RPGA-XX), Bacia do rio Paramirim e Santo Onofre, cujo rio principal responsvel pelo abastecimento de gua de 27 municpios tem sido palco de intensa atividade antrpica que ao longo dos anos tem causado uma srie de impactos ambientais na bacia. Dentre as atividades causadoras de impactos ambientais est a explorao mineral que ocorre em todos os municpios que fazem parte desse territrio de identidade, principalmente para explorao de pedras de revestimento. Desta forma, este estudo tem como princpio a elaborao de um zoneamento ambiental da Regio de Planejamento e Gesto das guas XX (RPGA-XX), Bacia do rio Paramirim e Santo Onofre, pois entende-se que este instrumento responsvel pelo ordenamento do uso e ocupao do solo, a partir da delimitao de zonas com diferentes nveis de restries, que sejam perfeitamente adaptvel s necessidades dos planos da bacia. Bem como a anlise deste zoneamento e do aproveitamento mineral na regio para elaborao de propostas de gesto ambiental da atividade mineral.

Palavras-chave: bacia hidrogrfica, planejamento geoambiental, minerao.

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IMPORTNCIA DA GEOQUMICA NA GESTO DE AMBIENTES LACUSTRES: UMA REVISO

Aluno (a): Ana Carina Matos Silva

Orientador (a): Manoel Jernimo Moreira Cruz.

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2015-2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

O presente trabalho objetiva elaborar uma reviso dos aspectos geoqumicos avaliados em ambientes lacustres e sua importncia para as prticas de gesto para a sntese e caracterizao do estado atual dos critrios de gerenciamento desses ambientes. As bacias lacustres apresentam destacada importncia dentre os recursos aquticos globais no que tange os servios ambientais e suporte ecolgico, portanto, h uma pungente necessidade de manuteno, preservao e conservao, sendo estas de responsabilidade das diferentes esferas administrativas, considerando principalmente sua vulnerabilidade aos diferentes impactos ambientais. No Brasil, a gesto efetivada utilizando critrios e padres de ordem fsica (luz solar, temperatura, turbidez, material particulado em suspenso, condutividade e cor), qumica (oxignio dissolvido, salinidade, pH, alcalinidade, fosfatos, nitratos e amnia, carbono orgnico entre outros), biolgica (fitoplncton, zooplncton, peixes, crustceos, invertebrados aquticos), hidrolgica (rea da superfcie, descarga ou vazo, tempo de deteno, flutuao, profundidade, continuidade), e geomorfolgica (cobertura vegetal da bacia, aglomerados urbanos, mata ciliar e ripria, evoluo da paisagem), desejveis para determinar a qualidade da gua em funo dos seus usos preponderantes (consumo humano, recreao, dessedentao de animais, irrigao, proteo da vida aqutica e aquicultura), atravs de um sistema descentralizado onde o poder pblico, em diferentes nveis, possui voz atuante; este sistema constitui o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos SINGREH. Verificou-se que o modelo sistmico do gerenciamento de recursos hdricos adotado para o Brasil ainda se encontra em fase de aperfeioamento sendo necessrio um comprometimento de monitoramento de longa durao com base slida em uma anlise geoqumica confivel para que seja possvel efetivar uma gesto integrada das bacias com o objetivo principal de enfrentar os desafios visando o uso sustentvel dos recursos dos ambientes lacustres.

Palavras-chave: Geoqumica; Gesto hdrica; Bacias Lacustres

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DINMICA COSTEIRA E FUNCIONALIDADE PRAIAL: UMA ANLISE INTEGRADA PARA AS PRAIAS DO MUNICPIO DE MATA DE SO JOO, LITORAL NORTE DA BAHIA, BRASIL

Aluno (a): Jacqueline Lopes de Souza

Orientador (a): Iracema Reimo Silva

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2015.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

As zonas costeiras so ambientes dinmicos, produtos de um complexo sistema de foras e processos, com grande vulnerabilidade a eventos naturais, alm de sofrerem normalmente diversos impactos e presses devido s atividades antropognicas. Esses ambientes so conhecidos por exercerem funes para o uso humano, hbitat de flora e fauna e proteo costa. O uso e ocupao crescentes da linha de costa se tornam ento fatores que promovem ou evidenciam riscos nessas reas. As praias de Mata de So Joo caracterizam-se por serem praias de importncia econmica local e regional. Localizado em uma rea de significativa beleza cnica do estado da Bahia, este litoral tem sido alvo de amplos investimentos tursticos e acelerado processo de urbanizao e ocupao territorial. Entretanto, a falta de planos de manejo de uso e a crescente demanda pelos seus recursos naturais sem nenhum planejamento podem comprometer consideravelmente a funcionalidade dessas praias. Desta forma, o objetivo desta pesquisa analisar os processos costeiros nas praias do municpio de Mata de So Joo e o grau de comprometimento de suas funes proteo da costa, habitat de flora e fauna e uso recreativo humano em decorrncia destes processos, nas condies atuais e em cenrios preditivos de mudanas climticas. Os procedimentos terico-metodolgicos e conceituais sero baseados em pesquisas anteriormente desenvolvidas sobre o tema abordado, na identificao e descrio das caractersticas morfolgicas, morfodinmicas, ambientais e ecolgicas das praias estudadas, na avaliao do nvel de uso atual das praias, na modelagem do clima de ondas, correntes e transporte sedimentar e na avaliao da funcionalidade praial. A relevncia desse estudo est ligada a importncia que as funes desempenhadas pelas praias do municpio de Mata de So Joo vm adquirindo nos ltimos anos. Como rea de acelerado processo de ocupao e investimentos tursticos, econmicos e recreacionais, trabalhos com essa anlise constituem ferramentas eficazes de auxilio aos planos de uso e ocupao desse litoral. Alm disso, pesquisas como essa so necessrias para que os limites naturais das praias sejam respeitados para que erros cometidos ao longo de sculos na maior parte da costa brasileira e que atualmente tm causado srios prejuzos ambientais, econmicos e sociais no sejam repetidos em outras reas da costa que esto em processo de ocupao. Apesar de j existirem outros trabalhos sobre os processos costeiros no Litoral Norte da Bahia, necessrio que esses estudos

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ganhem um nvel maior de detalhes, integrao como outros elementos e aplicao de novos mtodos de anlise. Alm disso, trabalhos que avaliam especificamente a funcionalidade de praias ainda so insipientes, como evidenciada em outros estudos que destacarem a urgncia de analises que compreendam melhor a importncia das funes naturais exercidas pelas praias tanto para a proteo de possveis inundaes e eroso, como para o habitat da fauna e da flora, como para uso recreativo e humano.

Palavras-chave: Dinmica; Funcionalidade, Vulnerabilidade, Praias, Mata de So Joo.

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CARACTERIZAO HIDROGEOLGICA DO SISTEMA AQUFERO DA REGIO DE BARRA, BAHIA

Aluno (a): Rogrio de Jesus Porcincula

Orientador (a): Luiz Rogrio Bastos Leal

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2015.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

Ser realizada uma integrao de mtodos geofsicos e hidrogeolgicos e hidroqumicos para obteno de informaes do modelo estrutural, hidrodinmico e da condio atual de uma importante unidade aqufera, que subjaz o terreno dunar fixado da regio de Barra, Mdio So Francisco do semirido baiano. Trata-se de um expressivo sistema aqufero granular, de cobertura dunar continental, controlado superficialmente pelos rios So Francisco e Grande. Na regio, predominam depsitos elicos de areia quartzosa, bem selecionada, com bom arredondamento dos gros, com caratersticas de alta porosidade e permeabilidade. O clima seco a maior parte do ano, com maiores ndices pluviomtricos durante os meses de dezembro a fevereiro. Em ateno notvel significncia e particularidade que o referido reservatrio apresenta, alm da carncia do conhecimento hidrogeolgico local, prope-se um projeto de pesquisa cientfica o qual possui como objetivo geral avaliar e caracterizar, qualitativa e quantitativamente, o manancial subterrneo. So objetivos especficos: (i) definir a geometria estrutural e o comportamento hdrico das unidades aquferas e suas caractersticas quali-quantitativas; (ii) avaliar a factibilidade do uso de tcnicas distintas, identificar as suas sinergias e redundncias e propor um protocolo de investigao para o terreno especfico; (iii) avaliar as susceptibilidades ambientais das reas investigadas, especialmente no tocante qualidade da gua e aos riscos de vulnerabilidade ambiental; (iv) contribuir para ampliar a oferta de gua para diversos usos e a implementao de polticas pblicas de gesto e uso racional das guas da regio; e (v) ampliar o conhecimento hidrogeolgico do estado da Bahia. O interesse em tratar dos recursos hdricos subterrneos na regio advm, alm da relevncia sociopoltica, das caractersticas intrnsecas, notadamente particulares que estes terrenos apresentam, podendo abranger variados pontos de discusso cientfica. Pode-se dizer, por exemplo, que tais terrenos apresentam excelentes caractersticas permoporosas, o que favorece ao potencial de armazenamento e transmisso hdrica. Tambm, possuem elevada vulnerabilidade contaminao e a potenciais riscos geoambientais de explorao descontrolada, fatos que exigem maior ateno por parte das esferas poltica, social e cientfica. Mapeamento hidrogeolgico e avaliao preliminar; ensaios geofsicos de eletrorresistividade, polarizao induzida e de georradar; anlises hidroqumicas; ensaios de infiltrao e testes de aqufero e de infiltrao compem a srie de metodologias a serem aplicadas, considerando suas

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sinergias e redundncias. O modelo hidrogeolgico gerado a partir da integrao das metodologias servir de referncia para produo de um conjunto de protocolo de investigao para melhor gesto daquele terreno. Os impactos previstos so de naturezas diversas: (i) acadmico-cientfico, no desenvolvimento tcnico-cientfico, na formao de pessoal, desenvolvimento e insero de tecnologias; (ii) social, no levantamento de questes relacionadas ao acesso aos recursos hdricos de qualidade e uso e ocupao do solo; (iii) econmico, por agregar informaes de interesse para a indstria e a agricultura, principalmente para o uso sustentvel dos recursos hidrogeolgicos; e (iv) ambiental, na caracterizao e avaliao do solo e gua subterrnea e identificao de reas de riscos geoambientais. .

Palavras-chave: semirido, potencial hidrogeolgico, hidrogeofsica.

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DEFINIO DE LIMITES DE ALTERAO AMBIENTAL (LIMITS OF ACCEPTABLE CHANGE - LAC) EM PRAIAS ARENOSAS

COM BASE NO GRAU DE COMPROMETIMENTO DO SERVIO ECOSSISTMICO DE HABITAT

Aluno (a): Anderson Abbehusen Freire de Carvalho

Orientador (a): Dra. Iracema Reimo

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2015.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental

Os ecossistemas so ambientes diversos e dinmicos, onde as constantes interaes entre seus elementos estruturais determinam funes ecossistmicas. Por meio dessas funes so gerados os chamados servios ecossistmicos, que so os benefcios diretos e indiretos obtidos pelo homem a partir dos ecossistemas. Neste sentido, a qualidade de vida humana est associada maturidade dos ecossistemas e a sua funcionalidade e, sendo assim, diversos estudos vem apontando a importncia de incluir esses servios na avaliao de reas prioritrias para a conservao, especialmente quando se considera o aumento da demanda de uso dessas reas e o consequente aumento da presso sobre os ecossistemas naturais. Neste contexto, a capacidade de carga tem sido uma preocupao cada vez mais presente em diversas reas e em diferentes escalas de avaliao, representando o nmero mximo de utilizadores que podem ser acomodados em uma determinada rea sem detrimento da sua qualidade ambiental. O modelo Limits of Acceptable Change (LAC) foi desenvolvido em resposta a essa necessidade de lidar com o aumento de demandas, sobretudo de lazer, e representa uma reformulao do conceito capacidade de carga, com a nfase para a manuteno das condies ambientais desejadas na rea, em vez de o quanto o uso de uma rea pode tolerar. O municpio de Mata de So Joo, alvo desta pesquisa, est localizado no litoral norte do estado da Bahia e apresenta uma faixa litornea com aproximadamente 30 km de extenso, onde esto inseridas as praias de Imbassa, Praia do Forte, Santo Antnio e Porto Saupe. Esse trecho costeiro representa um importante destino turstico, especialmente por suas caractersticas ecolgicas, paisagsticas e culturais. O turismo desempenha na regio um papel fundamental na alterao das paisagens, da cultura e da economia local, sendo uma situao que pode ser agravada sem um adequado plano de uso e ocupao do litoral. Esta pesquisa apresenta como objetivo principal criar um mtodo de aferio de limites de alteraes ambientais em praias arenosas, com base no grau de comprometimento dos servios ecossistmicos de habitat, a partir da adaptao ao modelo LAC. O mtodo ser desenvolvido a partir da avaliao das comunidades macrobentnicas, dos servios ecossistmicos e da descrio das caractersticas sedimentolgicas, morfodinmicas e de uso e ocupao das reas estudada. As informaes coletadas sero utilizadas para estabelecer critrios de avaliao que sero adaptados ao modelo LAC que envolve nove etapas que

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vo desde a identificao de preocupaes e problemas da rea at a sugesto para implementao de um programa de monitoramento para a rea estudada.

Palavras-chave: Biodiversidade; Praias Arenosas ;Servios Ecosistmicos ;Limites de Alterao ;Capacidade de Carga.

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AVALIAO DE RISCOS COSTEIROS E ESTUDOS DE ADAPTAO S MUDANAS CLIMTICAS AO LONGO DO

LITORAL DA BAHIA

Aluno (a): Cezar Augusto Teixeira Falco Filho

Orientador (a): Dr.(a) Iracema Reimo Silva

Nvel: Mestrado/Doutorado (Doutorado)

Semestre de ingresso: 2015.2

rea de Concentrao: Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos/

A temperatura mdia da superfcie da Terra aumentou ao longo do sculo passado. Enquanto o aquecimento global no sculo XX foi estimado em 0,8 C, o aumento da temperatura nas ltimas trs dcadas isoladas foi de 0,6 C com uma de taxa de aumento de 0,2 C por dcada, tornando os gases de efeito estufa a forante climtica dominante dessas ltimas dcadas. E de todos os impactos relacionados s mudanas climticas, o aumento do nvel do mar, talvez seja o mais comumente reconhecido. Seu aumento pode ser provocado pela expanso trmica da camada de mistura superficial dos oceanos e/ou pela adio de gua oriunda do derretimento das calotas polares. Diante desse contexto a zona costeira a regio que sofrer com os impactos diretos, como intruso de gua salgada nos aquferos costeiros, inundao de esturios, ameaa aos recursos culturais bem como da infra-estrutura por processos erosivos induzidos pelo consequente aumento da energia da onda. Dessa forma o objetivo desse trabalho investigar a dinmica e estabilidade costeira e avaliar alternativas de adaptao considerando cenrios associados s mudanas climticas para o litoral da Costa Faminta do extremo Sul da Bahia. No nvel atual os recifes de corais funcionam como barreiras naturais que impedem o ataque direto das ondas nas praias. Porm se o nvel do mar subir, os recifes ainda protegero as praias? Quanto o mar precisa subir para que as praias sofram uma incidncia de ondas mais energticas, sem a influncia dos recifes na dissipao, difrao e refrao? O transporte longitudinal ir mudar? Os processos erosivos vo se intensificar e vo se ampliar ao longo da linha de costa? O que poder ser feito para uma melhor adaptao? Neste sentido, o Sistema de Modelagem Costeiro (SMC-Brasil) executa diferentes modelos numricos, que permitem realizar anlises em curto, mdio e longo prazo de uma praia, contribuindo para estudos e planos de gesto litorneo. Assim, diante das caractersticas fisiogrficas da Costa Faminta e da perspectiva de mudanas climticas e intensificao de eventos oceanogrficos extremos, estudos relativos aos riscos costeiros podem contribuir para aplicao de medidas preventivas, preservando a funcionalidade da praia e a segurana para propriedades e usurios, evitando perdas econmicas e garantindo a existncia da praia ao longo do tempo.

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Palavras-chave: linha de costa, nvel do mar, eroso, modelagem.

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MODELAGEM GEOQMICA E IMPACTOS AMBIENTAIS DOS RESDUOS DA MINERAO DE BOQUIRA/BA

Aluno: Henrique Csar Pereira Assumpo

Orientador: Jos ngelo Sebastio Araujo dos Anjos

rea de Concentrao: Geologia Ambiental

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2015.2

O municpio de Boquira, localizada na regio Centro-Oeste do Estado da Bahia, minerao de Boquira, que teve incio em 1959 e trmino em 1989, durante toda a sua operao foi caracterizada pela ausncia de preocupao quanto recuperao das reas degradadas nos empreendimentos minerrios. Ao encerrarem as atividades da mina, a empresa administradora acabou deixando para trs um passivo ambiental a ser suportado pela sociedade. Apesar de ter iniciado um Plano de Recuperao de reas Degradadas durante a fase final de funcionamento da mina, as atividades foram suspensas aps o seu fechamento, incluindo a recuperao ambiental do meio, que consistia no plantio de mudas adaptadas s condies climticas e pedolgicas da regio. O processamento mineral produziu uma grande quantidade de resduos, que devido ao no acondicionamento apropriado, vem causando danos ao meio ambiente. Com a expressiva preocupao ambiental atual da sociedade, a situao desse impacto ambiental fomenta solues. Alm disso, essa regio apresenta uma grande rea de interesse aos estudos ambientais, sendo que apresenta uma grande quantidade de resduos slidos expostos. Tendo em vista a proporo das consequncias que este impasse ambiental tem causado, imprescindvel desenvolver pesquisas a fim de se investigar o impacto ambiental desses resduos, com a finalidade de traar um plano de recuperao dessas reas e desenvolver um modelo geoqumico a fim de se avaliar a mobilidade dos elementos qumicos contaminantes que a populao est sendo exposta. Nesse contexto, o objetivo dessa pesquisa, ser realizar uma caracterizao, qualitativa e quantitativa, dos impactos ambientais, e analisar os aspectos geoqumicos nas proximidades das reas diretamente afetadas pelos resduos slidos em Boquira. As linhas metodolgicas de avaliao sero estruturadas para comparar, organizar e analisar informaes sobre os impactos ambientais, incluindo os meios de apresentao escrita e visual dessas informaes. Sero realizadas metodologias de Listagens (Check-list), matrizes de interaes, rede de interaes (Networks) e Mapas de superposio (Overlays), e sero realizadas anlises qumicas de extrao total e sequencial. Depois de realizadas as anlises qumicas, com os dados tratados, sero realizadas anlises estatsticas e geoestatsticas para definir as rotas de contaminao e a velocidade em que os elementos contaminantes esto se dispersando no ambiente. Palavras-chave: Geoqumica; Minerao; Impactos ambientais; Geoestatstica; Boquira.

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MODELO CONCEITUAL DE FUXO E AVALIAO DE RESERVAS DO AQUFERO URUCUIA: SITUAO ATUAL E

SIMULAES DE CENRIOS FUTUROS

Aluna: Leanize Teixeira Oliveira

Orientador : Luis Rogrio Bastos Leal

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2015.1

rea de Concentrao: Hidrogeologia e Recursos Hdricos

A regio Oeste da Bahia representa hoje um grande plo de desenvolvimento agrcola, onde o cultivo de gros e a bovinocultura so expoentes de peso no cenrio econmico do Estado. As demandas hdricas so crescentes e impulsionadas principalmente pela prtica da irrigao, sendo utilizados os mananciais subterrneos (aqufero Urucuia) e superficiais. Neste contexto, torna-se imprescindvel para os empreendedores locais e os gestores pblicos o conhecimento das demandas e reservas hdricas atuais e projees de demandas futuras visando o desenvolvimento sustentvel. O objetivo principal desta pesquisa mensurar o potencial hdrico do aqufero Urucuia em uma sub-bacia hidrogrfica e, a partir do conhecimento da circulao dos recursos hdricos e das demandas atuais, projetar cenrios futuros de oferta dgua, utilizando-se das ferramentas da modelagem matemtica (a partir do uso do software VisualModflow) e anlises isotpicas (18O, 2H e 3H). Considerando-se a grande extenso do aqufero Urucuia (cerca de 120.000km2) foi escolhida uma rea piloto de estudos tomando-se como referncia a unidade bacia hidrogrfica, tendo sido escolhido as bacias dos rios guas, Arrojado e Formoso, afluentes da margem direita do rio Corrente que por sua vez alimenta o rio So Francisco. Trata-se de um aqufero com boa a excelente potencialidade hdrica e com importante contribuio para as vazes de base dos rios. Atualmente j foi concebido o modelo conceitual do aqufero Urucuia e estabelecido as condies de contorno do modelo, foram levantados os dados dos poos e feito as amostragens e anlises isotpicas, exceto para o trcio. O cadastro de poos contabiliza cerca de 390 poos produtivos e 10 poos de monitoramento onde as medidas de nvel esttico so registadas a cada 15 minutos. O Uso do software VisualModflow possibilitar calcular o balano de entradas e sadas no sistema e est sendo aplicado o regime de fluxo transiente visando a simulao de cenrios em um prazo de 10, 20 e 30 anos. As anlises isotpicas corroboram para justificar o modelo conceitual proposto e ratificar a concepo sobre o movimento da gua no sistema.

Palavras-chave: Aqufero Urucuia; Reservas; Modelagem.

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SISTEMA DE APOIO A DECISO PARA A GESTO INTEGRADA DE RECURSOS HDRICOS SUPERFICIAIS E SUBTERRNEOS,

NA REGIO OESTE DO ESTADO DA BAHIA.

Aluno: Zoltan Romero Cavalcante Rodrigues

Orientador: Luz Rogrio Bastos Leal

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2015.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

A regio oeste do Estado da Bahia, no trecho do chapado do Urucuia, includo a rea especfica escolhida para o Estudo, a bacia do rio Grande, nas sub-bacias dos rios das Fmeas, dos Cachorros e de Janeiro, localizada entre os paralelos 11 52 14 S e 12 45 25 S e os meridianos 44 53 36 W e 46 29 12 W, no extremo oeste do estado, apresenta um dos maiores ndices de desenvolvimento econmico do Brasil, decorrente da prtica do agronegcio voltado para o comrcio internacional. Entretanto, este desenvolvimento econmico regional est ameaado por conflitos ambientais e por restries no uso da gua, considerando que alguns rios j alcanaram o limite mximo nos volumes de gua disponveis para outorga. Entretanto, as demandas por mais gua para os diversos usos so crescentes e os rios so mantidos perenes pelo escoamento de base do Sistema Aqufero Urucuia (SAU), que tambm j est sendo explorado. O objetivo deste trabalho desenvolver um Sistema de Apoio a Deciso (SAD), baseado em uma rede neural artificial (RNA) para previso e apoio s decises futuras de outorgas para uso de gua superficial e subterrnea. Isto ser feito por meio dos dados de precipitao e de nvel de gua nos rios e no sistema aqufero. Com estes dados, a RNA ir estimar a infiltrao de gua no solo, o escoamento de base do aqufero para os rios e os efeitos do uso e ocupao do solo. Este sistema dever possibilitar um processo de gesto integrado, que permita uma ampliao da disponibilidade hdrica da regio, a partir do incremento da infiltrao e do escoamento de base para os rios no perodos de seca, sem comprometer as demandas j existentes. Nestas condies o SAD, permitir a tomada de decises e o planejamento de aes que aumentem a oferta hdrica para a produo agrcola e para os demais usos, reduzindo os impactos das captaes nas vazes dos rios, podendo em alguns casos, at aumentar a vazo dos mananciais superficiais nos perodos de seca, resultando em inmeros benefcios para a sociedade, a economia e o meio ambiente. A viabilidade da pesquisa j foi comprovada, os dados de campo j foram coletados, a RNA est sendo montada e treinada, usando a linguagem Python. Finalizada esta etapa, ser montada a interface do SAD.

Palavras-chave: Hidrogeologia, Sistema Aqufero Urucuia, Sistema de Apoio a Deciso, Rede Neural

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CARACTERIZAO HIDROGEOLGICA E HIDROGEOQUMICA DOS AQUFEROS CRSTICOS MARUIM E SAPUCARI, SUB-

BACIA DE SERGIPE, BACIA SEDIMENTAR DE SERGIPE-ALAGOAS.

Aluna: Daniela Dantas de Menezes Ribeiro

Orientador: Sergio Augusto de Morais Nascimento

Co-Orientador: Antonio Jorge Vasconcellos Garcia

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2014.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

Os aquferos crsticos constituem uma importante reserva hdrica, uma vez que as rochas carbonticas ocupam extensas reas, com importantes assentamentos de atividades industriais, urbanas e de agricultura. A pesquisa tem como objetivo geral a caracterizao hidrogeolgica e hidrogeoqumica dos aquferos crsticos Maruim e Sapucari. Apresenta 3 abordagens em diferentes captulos em forma de artigos, so esses: Vulnerabilidade de Aquferos Crsticos, Hidrogeologia e Hidrogeoqumica. Na determinao da vulnerabilidade foi aplicado o mtodo EPIK (Doerfliger e Zwahlem, 1997). Para a caracterizao hiderogeolgica foi aplicado o mtodo da Recuperao de Thies (1935) na determinao da Transmissividade do aqufero. As classes de vulnerabilidade apresentadas com a aplicao do mtodo EPIK foram: muito alta, alta e moderada. As reas com ocorrncias de cavernas e feies crsticas como karrens e dolinas apresentaram os maiores valores de vulnerabilidade. As principais atividades potencialmente contaminantes identificadas na rea foram: cultivos agrcolas, explorao mineral do calcrio, indstria petroqumica, aglomerados urbanos, postos de gasolina e presena dos campos petrolferos. Dados qualitativos de guas subterrneas indicaram a presena de contaminao por leos e graxas em dois poos nos municpios de Laranjeiras e Nossa Senhora do Socorro oriunda de postos de combustveis, entre outros. Os resultados de T so heterogneos em ambos os aquferos, destacando-se o Sapucari. Neste, o T mdio de 56,30 m2/d, j no aqufero Maruim de 7,3 m2/d. O T mximo para o aqufero Sapucari de 1149 m2/d, j o Maruim de 24,6 m2/d. Esses resultados permitem presumir o comportamento csrtico dos aquferos, associado s ocorrncias de fendas e condutos. Observam-se feies crsticas associadas a zonas de falhas, respeitando o direcionamento NE e prximas as drenagem, servindo assim, como reas de recarga dos aquferos e das drenagens principais. Palavras-chave: Epik; Vulnerabilidade; Aquferos Crsticos; Bacia Sergipe-Alagoas; Transmissividade.

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A IMPORTNCIA DA VEGETAO NAS DIFERENTES UNIDADES GEOAMBIENTAIS DO SISTEMA DUNAR DO

PARQUE DAS DUNAS - SALVADOR-BA

Aluno (a): Maria do Carmo Filardi Barbosa

Orientador (a): Manoel Jernimo Moreira Cruz

Co-Orientador (a): Czar Ernesto Detoni

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: Segundo semestre de 2013

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

A diversidade peculiar da flora e sua dinmica ambiental no sistema dunar do Parque das Dunas tem demonstrado um alto valor cientfico. A exuberante vegetao apresenta uma flora diversificada pertencente a diferentes zonas geomorfolgicas e onde existe uma intercomunicao das distintas caractersticas biolgicas e geolgicas. Essas espcies, alm de desempenharem um papel relevante na fixao das dunas de blowout, atuam como fonte de informaes a cerca da sua dinmica ambiental. Alm disso, apresentam um potencial eco-econmico global e tm atrado atenes da comunidade cientfica internacional. Essas matas de restinga so depsitos naturais fitoqumicos ainda poucos observados, sobretudo no Brasil. Esse trabalho tem como objetivo principal conhecer como a vegetao atua na dinmica geoambiental nas variadas zonas dunares desse ambiente costeiro visando conservao e preservao dessas reas. Para atingir esse objetivo ser necessrio coletar e Identificar o material botnico existentes nessas zonas; promover a anlise qumica (Nitrognio total, Mn, Fe, Al, Cr, Cd, Pb, Zn, Cu, Pb, Cd, Na, Ca, Mg e K) nas folhas coletadas; determinar a anlise granulomtrica dos sedimentos coletados (fraes granulomtricas: areia, silte e argila; determinar a anlise de ctions metlicos: Pb, Cd, Zn, Cu, Cr, Ni e parmetros de suporte: Fe, Al e M e macronutrientes Na, K, Ca, N, Mg do material geolgico coletado; determinar carbono orgnico do material geolgico coletado; determinar a anlise do nitrognio total do material geolgico coletado; promover a quantificao da matria orgnica do material geolgico coletado; confeccionar o mapa geoambiental dos resultados dos parmetros analisados tais como sedimentolgicos, pedolgicos e botnicos. Assim, para relacionar fitofisionomia da restinga com a variao de caractersticas geolgicas desses ambientes sero necessrios o uso de procedimentos analticos envolvendo alguns parmetros fisiolgicos e qumicos nos tecidos foliares como tambm pedolgicos e sedimentolgicos desse sistema dunar. O estresse salino, dos ambientes dunares, pode ser responsvel por alteraes de compostos orgnicos e elementos qumicos em muitas espcies vegetais. Em relao aos processos geolgicos, o tipo de solo utilizado para explicaes sobre a classificao da vegetao ao longo da restinga, e suas

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expressivas variaes ao longo da costa. Portanto, conclumos que essa pesquisa, pioneira na regio, fundamental para um melhor entendimento da dinmica desse sistema ambiental, pois proporcionaro um amplo conhecimento da vegetao nessas reas o que facilitar desenvolver aes educativas que visem proteger essas regies contribuindo para preservar a dinmica natural desses ambientes. Desse modo, todas essas informaes iro auxiliar no planejamento e gesto territorial da rea que podero implantar polticas pblicas e tomadas de deciso quanto a sua ocupao futura. Alm disso, essas informaes geradas podero subsidiar os futuros trabalhos de pesquisa na regio. Palavras-chave: flora, restinga, sedimentos, solo

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HIDROGEOLOGIA E VULNERABILIDADE DO AQUFERO CRSTICO SALITRE NA REGIO CENTRAL DO ESTADO DA

BAHIA - BAHIA

Aluna: Renilda Ftima Gonalves de Lima

Orientador : Luiz Rogrio Bastos Leal

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2013.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

Os aquferos crsticos so considerados vulnerveis ambientalmente, assim o estudo nessas reas condio fundamental para que se tenha noo dos fatores que afetem a qualidade da gua. Modo geral esses aquferos apresentam boas reservas de gua e dispem de solos cultivveis, sendo portanto, de importncia econmica e hidrogeolgica. Seu valor ambiental, dado, especialmente por apresentarem aspectos geomorfolgicos, a exemplo de dolinas e sumidouro, vales cegos, cavernas em que, constituem-se como ambientes de circulao das guas, podendo muitas vezes contriburem com a vulnerabilidade contaminao antrpicas, estando isto associado a fatores prprios do ambiente crstico. A rea de estudo localiza-se na poro central do Estado da Bahia, abrangendo os municpios de Andara, Barra da Estiva, Ibiquera, Iramaia, Itaet, Lajedinho, Lenis, Mucug, Nova Redeno, Rui Barbosa, Utinga e Wagner. representada hidrogeologicamente pelo aqufero crstico Salitre, associado a Formao geolgica homnima, corresponde a bacia neoproterozica Una-Utinga e est inserida no Crton do so Francisco. A rea em questo est inserida na bacia hidrogrfica do Paraguau, a qual ocupa 10% do territrio baiano e tem como representantes hdricos superficiais os rios Santo Antnio, Utinga, Una e Paraguau, entretanto observado na rea densidade de drenagem escassa, a qual no prov a demanda crescente pela gua, favorecendo a intensa explotao de um dos principais aqufero, o Salitre, atravs de poos tubulares, principalmente durante o perodo da seca, quando a gua subterrnea usada tambm como fonte emergencial, atendendo a programas relacionados s polticas governamentais. O objetivo geral deste trabalho aferir o funcionamento hidrulico e mapeamento da vulnerabilidade do aqufero em questo, atravs da aplicao de mtodos e tcnicas de investigao hidrogeolgica e o conhecimento dos processos e condies atuais de funcionamento do mesmo, ponderando a identificao dos registros litoestratigrficos e morfoestruturais, elementos geolgico-estruturais, bem como, demarcar os compartimentos aquferos e parmetros hidrulicos. Objetiva-se ainda a proposio de um modelo hidrogeolgico do aqufero crstico e descrio dos processos relacionados aos fatores evolutivos e ao arcabouo geolgico de superfcie, alm de caracterizao hidroqumica das guas subterrneas e superficiais, mapeamento vulnerabilidade natural, e

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apresentao de sugestes tcnicas como subsdios para o planejamento urbano, gesto territorial e hdrica do aqufero em estudo, contribuindo para a poltica estadual de gesto ambiental. Para isso foram levantados dados bibliogrficos e cartogrficos, imagens de satlites; seleo de poos, coleta e anlises de amostra de guas subterrnea e superficiais; anlises laboratoriais e tratamento de dados. Como resultados parciais obtidos tem-se o mapa hipsomtrico, topogrfico, geolgico-localizao com perfis hidrogeolgicos, e avaliao preliminar das estruturas crsticas e lineamentos para confeco de mapa de feies crsticas e de lineamentos estruturais, bem como interpretao de dados de 127 dados de poos existes na rea para confeco de mapas de domnios de fluxo e capacidade especfica e coleta de 40 amostras no perodo de estiagem para anlise fsico-qumica e isotpica. Contemplando o objetivo geral est sendo confeccionado artigo o qual tem por objetivo caracterizar a geometria e a hidrulica do aqufero Salitre na regio de estudo.

Palavras-chave: Hidrogeologia, aqufero Salitre, vulnerabilidade, Bacia Una-Utinga

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NDICE DE QUALIDADE DE GUA SUBTERRNEA APLICADO EM REAS SOB INFLUNCIA DE PERCOLADOS ORGNICOS

BACIA DO RECNCAVO BAIANO

Aluno (a): Cllia Nobre de Oliveira

Orientador (a): Sergio Augusto de Morais Nascimento

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2013.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

Um ndice de Qualidade da gua (IQA) uma ferramenta matemtica simples, que permite integrar dados complexos de qualidade das guas, transformando-os em uma variao de valores numricos, sintticos, padronizados e fceis de interpretao, sendo um guia para identificao de alterao na qualidade da gua e por conseguinte direcionar seu uso, definindo-se inclusive o melhor processo de tratamento para adequao ao uso pretendido. No Brasil, o IQA mais utilizado, em torno de 12 estados, foi desenvolvido pela National Sanitation Foundation, dos Estados Unidos, cujo principal foco avaliar a qualidade da gua para o abastecimento pblico aps o tratamento convencional. No estado da Bahia, verifica-se que os rgos gestores de monitoramento dos recursos hdricos subterrneos pouco se utilizam de IQA. Ou seja, no se identifica um relatrio que apresente a realizao de um monitoramento frequente e com os dados apresentados de forma sinttica e de fcil interpretao para que possam ser teis aos diversos usurios da gua. Em contrapartida, existem acervos tcnicos elaborados por pesquisadores, que apontam a necessidade da aplicao de IQAs, e para a atualizao e aumento de dados com fins de dar maior subsdio tomada de deciso quanto ao uso prioritrio da gua. Logo, para evidenciar a concentrao de poluentes e contaminantes em guas subterrneas, ser utilizada como rea de estudo a rea industrial na Regio Metropolitana de Salvador, inserida no Recncavo Norte da Bahia. A regio est inserida em parte dos domnios hidrogeolgicos da Bacia Sedimentar do Recncavo, no domnio do aqufero So Sebastio, tendo a formao Marizal na zona de interferncia fretica. Pretende-se testar uma metodologia de avaliao de qualidade da gua subterrnea para usos prioritrios e que possa ser aplicada em reas de aquferos com influncia de percolados orgnicos, devido interferencia de atividades industriais. Devido as evidentes potencialidades de risco de contaminao que so observados na rea de estudo e que vem comprometendo negativamente os recursos hdricos, faz-se necessrio identificar, qual seria a metodologia de anlise mais compatvel para ser aplicada nessa rea e torn-la ferramenta de referncia para o monitoramento das guas subterrneas na regio, alm de se buscar a definio de indicadores para potenciais riscos de agravos sade humana. Para alcanar esses objetivos sero realizadas coleta e anlise de amostras de guas, construo de banco de dados, anlise estatstica, simulao de modelo matemtico, anlise comparativa e composio de um modelo

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especfico e local. De uma anlise preliminar j se pode inferir que pelo menos 17 (dezessete) parmetros orgnicos so responsveis pela alterao do ndice de Qualidade da gua Subterrnea (IQAS), sendo que, 5 desses, podem se tornar indicadores potenciais de risco cancergeno. Esses parmetros so responsveis pelas piores faixas de qualidade do modelo adotado, ou seja, ruim e muito ruim.

Palavras-chave: IQA; modelo de qualidade da gua; guas subterrneas; indicadores; contaminao orgnica.

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INTERAO GUA/ROCHA MINERALIZADA EM Pb, Ba E Zn DA BACIA SEDIMENTAR DE IREC, BAHIA, BRASIL: UMA

ABORDAGEM EXPERIMENTAL

Aluna: Mnica Pringsheim da Cunha

Orientador: Prof. Dr. Manoel Jernimo Moreira Cruz

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2013.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos. Uma das mais importantes preocupaes ambientais, nos locais de minerao, a drenagem cida de mina, que formada pela exposio de minerais sulfetados ao ar e gua. A consequente produo de cido sulfrico reduz a qualidade dos corpos dagua e pode permitir a solubilizao de sais de metais, potencialmente txicos, como Pb, Zn, Cu, Cd, Mn e Al. A rea escolhida para este estudo est localizada ao Sul da Bacia Sedimentar de Irec, poro Centro-Norte do Estado da Bahia, nos municpios de Cafarnaum, Souto Soares, Iraquara e Palmeiras. Nesta regio, vrios pesquisadores tm descrito mineraes importantes de sulfetos e sulfatos de metais pesados como pirita, calcopirita, esfarelita, galena e barita. Esta pesquisa tem por principal objetivo realizar o modelamento experimental da interao entre a gua e rochas calcrias mineralizadas, visando a melhor compreenso das principais transformaes minerais e do transporte dos metais por processos geognicos. Outros objetivos consistem em: (a) avaliar pontualmente a taxa de oxidao dos sulfetos atravs de mtodos estticos e, consequentemente, a efetiva capacidade de gerao cida; (b) simular o processo de intemperismo natural por processos laboratoriais de lixiviao, em condies experimentais controladas e (c) estimar a influncia de anomalias geoqumicas de Zn, Ba e Pb como possveis fontes de contaminao geognica, considerando os riscos para a sade pblica. Para atingir os objetivos acima citados, as amostras de rochas foram analisadas qumica e mineralogicamente, submetidas a ensaios estticos (pH em pasta, Balano cido-base e Potencial de acidez lquida) e cinticos (Reatores fechados, Colunas de lixiviao e Sistema de extrao Soxhlet). Anlises qumicas das amostras de guas meterica, de poos representativos e das rochas calcrias permitiro a gerao de novos dados. Os resultados experimentais para os lixiviados: pH, Eh, condutividade, slidos

dissolvidos, salinidade, Cl-, F

-, SO4

2+, S2-, NO3

-, alcalinidade, dureza, Pb, Zn,

Cu, Ba, Fe, Ca, Mg, Na e K sero interpretados luz das possveis reaes qumicas e suas relaes termodinmicas e utilizando os programas computacionais Diagrammes e PHREECQ2. Dados que permitiro entender a evoluo da gua aps a interao com diferentes rochas calcrias e inferir sobre possveis fontes de contaminao geognica de corpos dagua. Os resultados laboratoriais tambm sero comparados com os obtidos para amostras de gua coletadas em poos tubulares representativos e com os dados qumicos disponveis na literatura. Palavras-chave: interao gua/rocha, mtodos cinticos, mtodos estticos, Bacia Sedimentar de Irec

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EFEITOS SAZONAIS E ESPACIAIS SOBRE A CONCENTRAO DE METAIS EM ZONAS ESTUARINAS DA BAA DE TODOS OS

SANTOS, BAHIA, BRASIL

Aluno (a): Alexandre Dacorso Daltro Milazzo

Orientador (a): Manoel Jernimo Moreira Cruz

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2012.2

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

Ambientes estuarinos e suas florestas de manguezal tem uma grande importncia ecolgica por servir como habitat para muitas espcies. Devido suas condies naturais, esses ecossistemas so muito especiais, fazendo deles sensveis a perturbaes. Por conta de atividades humanas, os leveis de metais no ambiente tem aumentado e isso pode afetar diretamente os organismos que vivem no manguezal, reduzindo seu crescimento e reproduo e desta forma afetando o crescimento populacional e eventualmente a biodiversidade. Quando os metais acumulam nos organismos, acabam indo para topo da cadeia alimentar e causar efeitos indiretos. A Baa de Todos os Santos, localizada no Recncavo Baiano, uma rea com diversos ecossistemas com uma grande diversidade de fauna e flora. Os metais dissolvidos os disponveis nos ecossistemas aquticos so influenciados por diversos fatores, como pH, Eh, matria orgnica, salinidade e partculas minerais. Estes fatores podem variar ao longo do ano, principalmente por conta dos diferentes ndices pluviomtricos entre as estaes do ano. As diferentes caractersticas espacial, junto com a variao temporal, pode levar a grandes diferenas na disponibilidade dos metais e consequentemente aos riscos. Consequentemente, isto se torna essencial para avaliar as concentraes de metais na gua, sedimento e biota, combinando com o conhecimento geoqumico para acessar a qualidade das reas de manguezal na baa. Este estudo teve como objetivo determinar a concentrao espacial e temporal de metais (ZN, Fe, Ni e Cu) de 3 diferentes reas de manguezal na Baa de Todos os Santos. Foram realizadas anlises da concentrao de metais na gua e no sedimento. A biodisponibilidade dos metais foram estimadas medindo-se a concentrao nos tecidos de ostras Crassostrea rhizophorae (Guildin, 1828). Analisando tambm parmetros fsico-qumicos na gua e no sedimento, clculos de especiao podem ser feitos para estimar possveis flutuaes na disponibilidade de metais em diferentes localidades da baa. Os parmetros fsico-qumicos e as concentraes de metais das guas superficiais, sedimentos e das concentraes internas na ostra C. rhizophorae ao longo da Baa de Todos os Santos mostrou variaes espaciais e temporais. Tais variaes esto relacionadas as diferentes caractersticas dos locais de amostragem como tambm das condies meteorolgicas, que mudam a quantidade de chuva e a penetrao da gua do mar para dentro dos rios. Estudos sazonais foram importantes para determinar os efeitos dos parmetros

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fsico-qumicos sobre as concentraes de metais na gua, sedimento e biota, um vez que estes so diretamente influenciados pelo pH, Eh, condutividade, etc. As concentraes de metais no sedimento e na gua no geral estiveram abaixo dos limites estabelecidos pelas leis brasileiras. As concentraes na ostras em geral tambm foram abaixo dos limites, contudo, excederam os limites em alguns casos. Isto, entretanto, no significa que os leveis encontrados so perigosos pois alguns elementos so essenciais para os organismos. Pesquisas adicionais precisam ser realizadas para obter mais informaes detalhadas sobre a especiao dos metais nestes ambientes estuarinos e investigar o risco para os organismos. Isso pode dar um suporte apropriado para a avaliao de risco da poluio de metais na Baa de Todos os Santos.

Palavras-chave: Parmetros Fsico-qumicos; Metais; Sazonalidade.

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AVALIAO TEMPORAL DA CONTAMINAO POR METAIS NA PORO NORTE/NORDESTE DA BAA DE TODOS OS

SANTOS (BAHIA BRASIL)

Aluno (a): Amanda Santos Silva

Orientador (a): Olvia Maria Cordeiro de Oliveira

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2012.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

Este trabalho objetivou avaliar a variao temporal da concentrao de metais em quatro testemunhos coletados ao norte da Baa de Todos os Santos (Brasil). Foram feitas anlises de datao por Pb210, granulometria, carbono orgnico total (COT) e quantificao dos metais arsnio (As), cobalto (Co), cromo (Cr), cobre (Cu), mangans (Mn), nquel (Ni), chumbo (Pb), vnadio (V) e zinco (Zn). As taxas de sedimentao variaram de 0,60 a 0,96 cm ano-1. Os quatro testemunhos analisados apresentaram predominncia de sedimento lamoso. Foi possvel observar um aumento do COT ao longo dos anos, sendo que nos testemunhos T2 e T3 ocorreu um crescimento significativo a partir de 1990. Os valores mdios para a maioria dos metais analisados no sedimento de fundo da poro norte e nordeste da BTS esto abaixo das concentraes encontradas em esturios e baas consideradas muito contaminadas. Foi possvel observar uma tendncia para o aumento no teor de metais ao longo dos anos, assim como a ocorrncia de picos ocorrendo a partir de 1963. Nesse perodo ocorreu o crescimento das atividades industriais e um crescimento urbano desordenado na baa. A forte correlao (p

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HIDROGEOQUMICA DAS GUAS SUBTERRNEAS DOS DOMNIOS CRSTICOS DE IREC, ESTADO DA BAHIA -

BRASIL

Aluno (a): Rodrigo Alves Santos

Orientador (a): Manoel Jernimo Moreira Cruz

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2012.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

A rea de estudo se constitui em uma importante reserva hdrica do semirido baiano, sendo responsvel pelo abastecimento de diversas cidades do interior do estado. Tradicionalmente designada no meio geolgico como Bacia de Irec, expresso tambm adotada neste trabalho, o sistema-aqufero crstico-fissural em apreo est localizado no contexto geolgico dos carbonatos da Formao Salitre, Domnio do Grupo Una. Fatores ambientais como baixa precipitao pluviomtrica, drenagem intermitente e carstificao intensa das rochas, associados ao desenvolvimento socioeconmico da regio, exigem a utilizao da gua subterrnea captada atravs dos poos tubulares tanto para abastecimento domstico como para uso agrcola. Neste sentido, o objetivo primordial do estudo consiste em definir os principais vetores de contaminao, bem como a evoluo hidrogeoqumica das guas pertencentes a este sistema-aqufero. Para tanto, foram realizadas campanhas sazonais de amostragem de gua em 60 poos tubulares distribudos pela regio, onde foram analisados parmetros como pH, condutividade eltrica, Slidos Totais Dissolvidos (STD), Oxignio Dissolvido (OD), temperatura, os ons principais Ca2+, Mg2+, Na+, K+, CO3

-, HCO3-, Cl-, F-, SO4

2, NO2-, NO3

-, alm de, metais e elementos traos, ferro total, mangans, alumnio, cobre, zinco, chumbo e brio. As tcnicas analticas adotadas consistem desde medies fsico-qumicas in situ, com o uso de sondas multiparmetros, anlise espectrofotomtrica e anlises por Espectrometria de Emisso tica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES). Os resultados preliminares mostraram que 44% e 11%, dos poos apresentaram, respectivamente, concentraes de nitrato e fluoreto acima do limite recomendado (10 mg/LN-NO3

- e 1,5 mg/LF-) pela Portaria n 2.914/2011 do Ministrio da Sade do Brasil (MS) e pela Organizao Mundial da Sade (OMS). O uso de fertilizantes nitrogenados, atrelado ao crescimento exponencial da atividade agrcola neste domnio geolgico, se apresenta como um dos principais indicativos da fonte de nitrato antropognico nestas guas. Ao mesmo tempo, a disposio inadequada de efluentes domsticos, os quais so lanados diretamente em sistemas estticos de saneamento in situ, como fossas negras, exercem contribuio significativa para o acrscimo deste contaminante no sistema-aqufero. Alm disso, concentraes do on fluoreto acima de 1,5 mg/LF- sugerem contaminao hdrica de origem geognica, relacionada, sobretudo,

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dissoluo do mineral fluorita, fato que compromete seriamente a potabilidade destas guas.

Palavras-chave: Hidrogeoqumica, evoluo, contaminao, gesto hdrica.

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HIDROGEOQUMICA DA BACIA DO RIO SO PAULO, BAHIA

Aluno (a): Antonio Bomfim da Silva RAMOS JUNIOR

Orientador (a): Dr. Manoel Jernimo Moreira CRUZ

Nvel: Doutorado

Semestre de ingresso: 2012.1

rea de Concentrao: Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hdricos

A Baa de Todos os Santos uma regio que abriga diversos tipos de ecossistemas, mas com inmeras atividades industriais no entorno, como por exemplo, a indstria txtil, atividades petrolferas e petroqumicas. Essas atividades acarretam valores econmicos para a sociedade, em contrapartida vem contribuindo para a degradao do meio ambiente e no futuro prximo, pode causar prejuzos direitos para a biota dessa regio e de regies prximas, atingindo direta ou indiretamente os seres humanos. E a bacia hidrogrfica do rio So Paulo, se encontra inserida nesta problemtica de degradao ambiental. Apesar de ostentar importncia ambiental e social, a referida bacia submetida a agresses constantes, principalmente, por estar circundada por inmeras atividades industriais e margeada por diversos municpios e pequenos povoados, o que tem provocado diversos impactos negativos. Podemos destacar na sua bacia 3 distintos ambientes: A zona estuarina (Rio So Paulo), que j foi enfocada em diversos trabalhos anteriores, e possui papel fundamental na subsistncia da populao, alm de importncia ecolgica; A presena de drenagens que cortam a cidade (Rio So Paulinho) e sofrem um aporte de contaminao por conta da falta de saneamento local e a Represa (So Paulo), que constitui fonte de captao de gua pela RLAM e recebe os resduos resultantes do processo de clarificao das guas. O presente trabalho objetiva de modo geral compreender a variabilidade hidrogeoqumica da bacia do rio So Paulo, por meio de parmetros fsico-qumicos e determinao de metais pesados utilizando-se de uma metodologia especfica para remoo de matriz salina, uma vez que as dificuldades na quantificao desses metais em guas salinas devem-se s suas baixas concentraes, em contraste com os elevados teores de sais dissolvidos, desta forma possibilitando o modelamento de estratgias de controle da qualidade das guas para a preservao e conservao ambiental alm do mais, objetiva-se; Investigar a influncia da mar na distribuio dos parmetros fsico-qumicos, de forma sazonal, longitudinal e vertical; Classificar o esturio; Correlacionar os parmetros fsico-qumicos, as condies hidrodinmicas e aos nveis de contaminao por metais pesados ao longo da bacia; Quantificar e identificar as fontes de nutrientes que interferem na qualidade ambiental da bacia; ambos com finalidade de avaliar o comprometimento da qualidade ambiental. A metodologia englobou o desenvolvimento de experimento para remoo de matriz salina das amostras de gua, atravs da utilizao de resina de troca inica, alm de estabelecer 4 etapas de campo para coleta de dados, levando em considerao as forantes hidrodinmicas e a sazonalidade

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climatolgica. O experimento mostrou-se eficiente aps diversas etapas de testes. A salinidade, a densidade, os slidos totais dissolvidos e a condutividade com altas correlaes, foram definidos como parmetros controladores