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Seminário
“O Impacto da Lei nº 11.638/07 na Fechamento das
Demonstrações Financeiras de 2008”
Ernesto Rubens Gelbcke
Representante da FIPECAFI no CPC
Sócio da Directa Auditores
02 e 03 de Fevereiro de 2009
Brasília
APRESENTAÇÃO DO COMITÊ DE
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
ORIGEM
• Convergência internacional das normas contábeis (redução de
custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e
custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
• Centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil
diversas entidades o fazem);
• Ampla Representação e processo democrático na produção
dessas informações (produtores da informação contábil, auditor,
usuário, intermediário, academia, governo).
IFRS – O processo de Convergência Mundial.
O CPC foi criado visando atender as seguintes necessidades:
Do Modelo Europeu (Segurança e Patrimônio) para o Modelo
Americano (Lucratividade e Investimento)
Os “Generally Accepted Accounting Principles” - US GAAP
Base SEC e AICPA - Origem na crise de 29
Evolução posterior constante via AICPA e depois FASB
Atual FASB / SEC
- Reflexos da Sarbanes - Oxley Act (SOX)
PCAOB para Auditoria nos EUA
A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E
AUDITORIA A NÍVEL MUNDIAL
O PROCESSO DE HARMONIZAÇÃO MUNDIAL
DA CONTABILIDADE E AUDITORIA
Muitas diferenças entre o modelo de Financial Reporting
entre os países, dificultando negócios e transações
internacionais.
Reconhecimento pela profissão contábil, já na década de
1970, da necessidade de harmonização mundial da
contabilidade e auditoria para suportar negócios e
transações internacionais.
ESTRUTURA DA GLOBALIZAÇÃO
DE 1973 ATÉ 31.12.2000
PAÍSES MEMBRO
(ENTIDADES PROFISSIONAIS)
NORMAS
INTERNACIONAIS
DE AUDITORIA
IAPC
IFAC IASC
NORMAS
INTERNACIONAIS
DE CONTABILIDADE
O QUE SE PODE PRETENDER NOFUTURO COM TAIS NORMAS ?
Que qualquer empresa de qualquer país tenha um conjunto de
Demonstrações Financeiras:
• Elaboradas de acordo com as IAS - Normas Internacionais de
Contabilidade;
• Examinadas por Auditores Independentes de acordo com as
NIAS - Normas Internacionais de Auditoria.
Objetivo : Serem entendidas por usuários de qualquer lugar do
mundo.
IMPORTÂNCIA DA HARMONIZAÇÃO COM NORMAS
INTERNACIONAIS IFRS
Facilita ou Viabiliza:
• Negócios e transações internacionais entre empresas
(clientes, fornecedores);
• Colocação de ações e títulos em qualquer praça financeira
internacional;
• Obtenção de empréstimos e financiamentos;
• Compra e venda de empresas;
• Redução de riscos e incertezas e redução de custos e juros.
OS DIFÍCEIS CAMINHOS DE
RECONQUISTA DA CREDIBILIDADE
As grandes crises nos últimos 10 anos:
• A da Ásia (grandes empresas);
• A do Brasil (grandes bancos);
• A das fraudes contábeis das grandes corporações:
- Nos EUA;
- Na Europa.
• A Atual crise financeira mundial
Do sub prime nos EUA para recessão econômica – Crise de
Confiança
IFAD – “BENCHMARKS” -
PADRÕES DEFINIDOS
Os Temas Benchmark a Adotar
Área Privada
• Normas Contábeis e
Demonstrações Contábeis
• Normas de Auditoria
• Governança Corporativa
• Código de Ética e de
Independência
• IAS/IFRS do IASB como padrão
mínimo)
• International Standards on
Auditing do IAPC do IFAC
• Princípios da OECD
• Normas éticas e de
independência do IFAC
Nota : Há também “Benchmarks’ para as Áreas Regulatória e
Governamental
FRAUDES CONTÁBEIS
ALGUMAS CONCLUSÕES
Alguns casos são fraudes ou erros contábeis;
Outros são :
Insider Trading
Stock options e venda de ações
Uso indevido dos recursos da empresa. É roubo;
Problemas sérios de Governança Corporativa, excesso de
poder e de remuneração ao CEO
O problema do modelo :
contínua expectativa pelas projeções de mais lucros e ganhos
Alguns GAAPs baseados em regras contábeis detalhadas
específicas e não em princípios sadios.
Solução - Tendência às Normas Internacionais - IFRS
A NOVA ESTRUTURA DO IASC / IASB
A PARTIR DE 01.04.2001
A partir de 17.10.2005 : Um reestructured SAC - Standards Advisory Coucil com
40 membros de todo o mundo, tendo o Sr. L.N. Carvalho como Chairman até
dezembro de 2008. Pedro Malan – Instel desde 2008.
IASC
FOUNDATION
(EUA)
(22 TRUSTEES)
STANDARDS
ADVISORY
COUNCIL
IASB
(14 BOARD
MEMBERS)
(LONDRES)
IFRIC
IFRS -
NORMAS
INTERPRETAÇÕES
A NOVA ESTRUTURA DO
IASC / IASB
• A partir de 2001 o IASB passou a emitir “IFRS - International
Financial Reporting Standards” ao invés das IAS - International
Accounting Standards.
• As IAS emitidas até março de 2001 continuaram válidas.
SITUAÇÃO ATUAL DAS NORMAS IAS / IFRS
O que abrange ?
• Framework
• Normas em vigor - IAS 1 a IAS 41
• Normas em vigor : IFRS 1 a IFRS 8
• Interpretations - Anterior – SIC 7 a SIC 32
• Interpretations - As Novas IFRIC 1 a IFRIC 12
IASB - O FUTURO
• As IFRS - Padrões globais de alta qualidade
Usadas nos mercados de capitais globais
• PME / Private Entities
Um padrão contábil simplificado para 2009 / 2010
Milhões de empresas / milhões de usuários
IASB - O FUTURO
• Nenhuma nova norma importante vigente antes de 01/01/2009
• Implementação – 1 ano após publicação
Total
IFRS – Permitidas 24
IFRS Requeridas (para todas empresas domésticas) 79
IFRS Requeridas (para algumas empresas domésticas) 4
Total 107
IFRS NO MUNDO – PAÍSES
Em 2007 – IFRS em 107 países + Programa de Convergência com
USA
Em 2011 – IFRS em 150 países mais USA convergido
O PROCESSO AS MUDANÇAS PARA A CONTABILIDADE NO BRASIL
• Harmonização – Evolução nos princípios contábeis e em
consonância com normas internacionais.
• Flexibilidade – Criar mecanismo para desenvolver as normas
contábeis futuras sem requerer mudanças na lei societária.
• Processo Democrático – Evolução compensada no mercado e
com uma atuação conjunta de todas entidades relevantes
interessadas nesse processo.
• Liberdade – Práticas contábeis sadias, independente da
legislação fiscal.
ADAPTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO CONTÁBIL
BRASILEIRA ÀS NORMAS
INTERNACIONAIS
A Harmonização ou Convergência requer dois Grandes Estágios:
Processo Atual e Futuro - Mudanças mais profundas para o futuro
após:
Mudar lei das S.A.;
Trabalho pelo CFC.
Processo anterior - Mudanças possíveis que têm sido feitas pela
profissão independentemente da mudança na lei das S.A. através
de importantes projetos/pronunciamentos desenvolvidos pela
CVM, IBRACON e CFC.
Através de importantes projetos/pronunciamentos desenvolvidos
pela CVM, IBRACON e CFC.
ALTERAÇÕES NA PARTE CONTÁBIL
DA LEI DAS S.A.
ANTECEDENTES
Lei 6404/76 - Lei das S.A é o principal instrumento legal das
Demonstrações Contábeis;
Desde 90 - Pré-Projetos pretendendo evoluções na Lei
Societária, visando seguir padrões internacionais;
Em 2000 - Após Audiência Pública na CVM e debates, o
Executivo encaminhou ao Congresso o PL 3.741/00
aprovada somente em 2007 (Lei 11.638/07)
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC foi idealizado a partirda união de esforços e comunhão de objetivos das seguintesentidades:
ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas;
APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;
BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo;
CFC – Conselho Federal de Contabilidade;
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras”; e
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
ORIGEM
O CPC foi criado pela Resolução CFC no 1.055/05 com o objetivo
de (art. 2o da Resol.):
“o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos
sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de
informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas
pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e
uniformização do seu processo de produção, levando sempre em
conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões
internacionais”.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
CRIAÇÃO E OBJETIVO
• O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas,
deliberando por 2/3 dos seus membros;
• O CFC fornece a estrutura necessária;
• As 6 entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser
convidadas futuramente;
• Os membros do CPC, 2 por entidade, na maioria Contadores,
não auferem remuneração.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
• Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a
participar representantes dos seguintes órgãos:
CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
BACEN – Banco Central do Brasil;
SUSEP – Superintendência dos Seguros Privados;
SRF – Secretaria da Receita Federal;
• Outras entidades ou especialistas poderão ser convidadas.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
• Comissões e Grupos de Trabalho poderão ser formados para
temas específicos.
• Produtos do CPC:
Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e
Orientações.
• Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente
submetidos a audiências públicas; as Interpretações e
Orientações poderão também sofrer esse processo.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
4 Coordenadorias:
• de Operações
• de Relações Institucionais
• de Relações Internacionais
• Técnica
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
ESTRUTURA
Coordenadoria de Operações:
• Coordenador: Nelson Mitimaza Jinzenji (CFC)
• Vice: Francisco Papellás Filho (IBRACON)
Coordenadoria de Relações Institucionais:
• Coordenador: Alfried Plöger (ABRASCA)
• Vice: Haroldo R. Levy Neto (APIMEC)
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
ESTRUTURA
Coordenadoria de Relações Internacionais:
• Coordenador: Nelson Carvalho (FIPECAFI)
• Vice: Luiz Carlos Vaini (CFC)
Coordenadoria Técnica:
• Coordenador: Edison Arisa Pereira (IBRACON)
• Vice: Ernesto Rubens Gelbcke (FIPECAFI)
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
ESTRUTURA
Demais Membros do CPC
Carlos Henrique Carajoínas (BOVESPA)
Geraldo Toffanello (ABRASCA)
Reginaldo Ferreira Alexandre (APIMEC)
Wang Jiang Horng (BOVESPA)
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
ESTRUTURA
Resumindo
CPC emite Pronunciamentos, Interpretações e Orientações;
Órgãos reguladores emitem seus atos próprios adotando os do
CPC;
Convergência com as Normas do International Accounting
Standards Board (IASB).
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
Pronunciamento do CPC CVM SUSEP CFC CMN
Estrutura Conceitual para a
Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis
CPC 00 539/08 379/08 1.121/08
Redução ao Valor Recuperável de
AtivosCPC 01 527/07 379/08 1.110/07 3.566/2008
Efeitos das Mudanças nas Taxas de
Câmbio e Conversão de
Demonstrações Contábeis
CPC 02 534/08 379/08 1.120/08
Demonstração dos Fluxos de Caixa CPC 03 547/08 379/08 1.125/08 3.604/08
Ativo Intangível CPC 04 553/08 379/081.139 e
1.140/08
Divulgação sobre Partes
RelacionadasCPC 05 560/08 379/08 1.145/08
PRONUNCIAMENTOS DO CPC
PRONUNCIAMENTOS DO CPC
Pronunciamento do CPC CVM SUSEP CFC CMN
Operações de Arrendamento
MercantilCPC 06 554/08 379/08 1.141/08
Subvenção e Assistência
GovernamentaisCPC 07 555/08 379/08 1.143/08
Custos de Transação e Prêmios na
Emissão de Títulos e Valores
Mobiliários
CPC 08 556/08 379/08 1.142/08.
Demonstração do Valor Adicionado CPC 09 557/08 379/08 1.138/08
Pagamento Baseado em Ações CPC 10 562/08 379/08 1.149/09
Contrato de Seguros CPC 11 563/08 379/08 1.150/09
Ajuste a Valor Presente CPC 12 564/08 379/08 1.151/09
PRONUNCIAMENTOS DO CPC
Pronunciamento do CPC CVM SUSEP CFC CMN
Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07
e da Medida Provisória nº. 449/08CPC 13 565/08 379/08 1.152/09
Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento, Mensuração e
Divulgação (fase I)
CPC 14 566/08 1.153/09
Orientação Técnica OCPC 01 –
Entidades de Incorporação
Imobiliária
OCPC 01 561/08 1.154/09
TEMA Referência Previsão
Estrutura conceitual - complementação Deliberação 29/86 1º semestre
Apresentação das Demonstrações
ContábeisIAS 1r
1º semestre
Estoques IAS 2 1º semestre
Políticas contábeis, mudanças de
estimativas contábeis e errosIAS 8
1º semestre
Eventos Subseqüentes IAS 10 1º semestre
Contratos de Construção IAS 11 1º semestre
Ativo Imobilizado IAS 16 1º semestre
Receitas IAS 18 1º semestre
Custos de Empréstimos IAS 23 1º semestre
Investimento em Coligadas IAS 28 1º semestre
PLANO DE TRABALHO
TEMA Referência Previsão
Instrumentos Financeiros (fase II) IAS 32/39 IFRS 7 1º semestre
Demonstrações Contábeis Intermediárias IAS 34 1º semestre
Propriedades para Investimento IAS 40 1º semestre
Combinação de Negócios (fase única) IFRS 3r 1º semestre
Informações por Segmentos IFRS 8 1º semestre
Concessões IFRIC 12 1º semestre
Imposto de Renda IAS 12 3º trimestre
Benefícios a Empregados IAS 19 3º trimestre
Demonstração consolidada e separada IAS 27 3º trimestre
Investimento em empreendimento conjunto
(Joint Ventures)IAS 31
3º trimestre
PLANO DE TRABALHO
TEMA Referência Previsão
Resultado por Ação IAS 333º trimestre
Provisões, passivos contingentes e ativos
contingentesIAS 37
3º trimestre
Agricultura IAS 413º trimestre
Adoção inicial das IFRS (2010) IFRS 13º trimestre
Ativos não correntes mantidos para venda e
operações descontinuadasIFRS 5
3º trimestre
Exploração e avaliação de recursos minerais IFRS 6 3º trimestre
PLANO DE TRABALHO
Uma breve análise das mudanças no CPC e seu papel
com a aprovação da nova Lei das S.A. em dez/07
(Lei 11.638/07) e com a MP 445/08
CPC
O Texto aprovado da Lei nº 11.638 de 28/12/2007 originou-se do PL nº
3.741/2000
A entrada em vigor da Lei em 1-1-2008
Está em andamento amplo programa de ação e urgente normatização
de inúmeros temas pelos reguladores (CPC e Reguladores CVM, BCB,
SUSEP e SRF)
REFORMA NA LEI DAS S.A.
Pronunciamentos CPC/CVM já aprovados até 31.12.2008
A orientação OCPC 02 – Esclarecimentos sobre balanços de 2008
A Medida Provisória nº 449/08 – Aspectos Fiscais e Societários
REFORMA NA LEI DAS S.A.
INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES
IMEDIATOS
42
Necessidade de ajustes na legislação tributária, similar ao
ocorrido em 1977 (Lei 1598/77) para adaptação à Lei 6404/76.
REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT)
APLICAÇÃO DA LEI 11.638/07
43
• O RTT é facultativo em 2008 e 2009 (Lucro Real). No ano de 2008
para Lucro Presumido
• A opção é irretratável e será exercida na DIPJ de 2009
• O RTT poderá ser prorrogado para os anos subseqüentes até a
edição de lei que discipline os efeitos tributários
REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT)
APLICAÇÃO DA LEI 11.638/07
44
• Para fins tributários deverão ser considerados os métodos e
critérios contábeis vigentes em 31/12/2007 em relação aos novos
critérios introduzidos pela Lei 11.638/07 e M.P.
• Os ajustes requeridos na data de transição (Lei 11638/07), não
alteram a apuração da base de cálculo do imposto (Lucro Real
ou Presumido)
• Os ajustes extra-contábeis decorrentes da opção do RTT e
aqueles que não serão contabilizados, mas ajustados no LALUR
REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT)
APLICAÇÃO DA LEI 11.638/07
45
• Pela opção do RTT, os ajustes fiscais decorrentes de métodos
diferentes dos previstos na Lei das S/A e os requeridos pela Lei
Fiscal, deverão ser efetuados somente no LALUR
• Não alteração do conceito de resultados operacionais e não
operacionais para fins de compensação dos prejuízos fiscais
REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT)
APLICAÇÃO DA LEI 11.638/07
Caso a empresa queira apresentar os efeitos comparativos 2008/2007,
a data de transição deverá ser 01/01/2007
Alternativamente, como admitido Pronunciamento Técnico CPC sobre
Adoção Inicial da Lei 11.638/07, a empresa poderá deixar de fazer a
comparação com 2007. Nesse caso, a data de transição é 01/01/2008.
REFORMA NA LEI DAS S.A.
DATA DE TRANSIÇÃO
LEI ATUAL
• DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• BALANÇO PATRIMONIAL
• DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOEXERCÍCIO
• DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS (PREJUÍZOS)ACUMULADOS
OU
• DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DOPATRIMÔNIO LÍQUIDO
• DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS EAPLICAÇÕES DE RECURSOS
• NOTAS EXPLICATIVAS
NOVA LEI
• DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• BALANÇO PATRIMONIAL
• DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOEXERCÍCIO
• DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS (PREJUÍZOSACUMULADOS)
OU
• DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DOPATRIMÔNIO LÍQUIDO
• DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
• DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO(SÓ ABERTAS)
• NOTAS EXPLICATIVAS
AS DEMONSTRAÇÕES BÁSICAS
BASE: MUDANÇAS NO ART. 176
BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO
LEI ATUAL
ATIVO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO
PRAZO
ATIVO PERMANENTE:
• INVESTIMENTOS
• IMOBILIZADO
• DIFERIDO
NOVA LEI
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE:
• REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
• INVESTIMENTOS
• IMOBILIZADO
• INTANGÍVEL
• DIFERIDO
CLASSIFICAÇÃO - ORDEM DECRESCENTE DE LIQUIDEZ
BASE: MUDANÇA NO ART. 178 C
BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO
LEI ATUAL
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO
PRAZO
RES. EXERC. FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• CAPITAL SOCIAL
• RES. DE CAPITAL
• RES. DE REAVAL.
• RES. DE LUCROS
• LUCROS OU PREJ. ACUM.
NOVA LEI
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
• EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
• RESULTADOS DE EXERCÍCIOS
FUTUROS (Receitas Diferidas)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• CAPITAL SOCIAL
• RES. DE CAPITAL
• AJUSTES DE AVAL. PATRIMONIAL
• RESERVAS DE LUCROS
• AÇÕES EM TESOURARIA
• PREJUÍZOS ACUMULADOS
CLASSIFICAÇÃO - ORDEM DECRESCENTE DO GRAU DE EXIGIBILIDADE
1. ROSC – A Importância do ROSC – trabalho do Banco Mundial
Reporting on the Observance of Standards and Codes (ROSC)
Brazil
Accounting and Auditing
On June 20, 2005 (autorizado para divulgação em 25/09/2007)
Relatório dá um grande empurrão para a convergência do
Brasil aos padrões internacionais para ser mais competitivo.
OUTROS TEMAS IMPORTANTES
2. Compromissos e experiências de órgãos reguladores
• Pela CVM – Para as Companhias Abertas
Instrução CVM nº 457 de 13/07/2007
Requer demonstrações financeiras consolidadas de 2010
com IFRS
Permite sua adoção antes (2007, 2008 e 2009)
• Pelo BCB - Para as Instituições Financeiras
Comunicado 14.259 de 10/03/2006
Requer que as demonstrações financeiras consolidadas das
instituições financeiras de 2010 sejam de acordo com IFRS
OUTROS TEMAS IMPORTANTES
3. Compromissos e experiências dos Standards Setters
3.1. Pela CFC e IBRACON – Resolução CFC Nº 103/07 criou o ComitêGestor da Convergência
Objetivos
• Adoção pelo CFC das normas contábeis do CPC seguindoIFRS
• Desenvolver com o IBRACON as normas de auditoria,segundo padrões internacionais ( IAPC – IFAC)
3.2. Pela CFC – Resolução CFC nº 1106 de 26/10/07 que permitemudar a estrutura das normas (INBC) para permitirconvergência com modelo internacional seguindo CPC
3.3 . Aprovação pelo CFC como suas normas os CPC emitidos (todo)
OUTROS TEMAS IMPORTANTES
4. Evolução do Assunto nos EUA
• O compromisso das convergências US GAAP com IFRS já
discutido
• Evolução recente após pública pelo SEC :
• Empresas estrangeiras listadas nos EUA usando somente
demonstrações contábeis pelo IFRS e sem reconciliar com
os US GAAP. Já aprovado e em vigor pelo SEC
beneficiando muitas empresas inclusive as brasileiras.
• O uso dos IFRS pelas próprias empresas americanas (US
Issuers)
OUTROS TEMAS IMPORTANTES
• Adoção das Normas Internacionais (IFRS) é um processo
irreversível, fortalecido e consagrado, mesmo quando
contestado.
• Já em uso por muitas empresas importantes no mundo.
• Há amplo comprometimento do processo de convergência
em cada país das normas nacionais para as internacionais.
PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES
PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES
• Há, todavia, muitas dificuldades práticas. Requerem:
– Mudanças de leis e de normas;
– Falta de conhecimento profissional das normas;
– Falta de bibliografia/livros contábeis baseados em tais normas
internacionais e não nas nacionais.
– Requer adaptação do curriculum nas faculdades.
– Falta de gente experiente e capacitada nesse tema em geral.
– Dificuldades de tradução das normas.
– Divergências de interpretação das atuais normas
– Acesso oneroso das normas pelo próprio IASB.
PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES
• Requer amplos programas de ação:
– De cada entidade/órgão de governo relacionado
– De cada empresa ou entidade privado sobre seus efeitos e
como reportar.
– Como preparar o pessoal
• O conceito de Contador Global/Auditor Mundial - Certificação
Internacional?
• Tudo acontecerá em cada País e simultaneamente em todo o
mundo e em curto espaço de tempo (alguns anos)
PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES
• São grandes os desafios mas são enormes as possibilidades.
Há tudo para aprender e há tudo por fazer.
• O modelo requer postura de participação e envolvimento.
• Não é só aprender, mas contribuir com as soluções no Brasil e no
Mundo.
www.cpc.org.br
www.iasb.org
ENDEREÇOS DO CPC
ENDEREÇOS DO PALESTRANTE