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Retrospectiva Soveral: a paróquia em movimento Acompanhe tudo o que já acon- teceu na paróquia em 2015 Pastorais: comunidade que serve ao Senhor. Você sabe o que é uma pasto- ral? Dízimo e Bíblia Setembro: o mês do dízimo e da bíblia www.paroquiadosoveral.com.br Ano 1 - Edição 1 - Setembro de 2015 - Parnamirim/RN Informativo da Paróquia Beato André de Soveral Comunicare: a nova comuni- cação da Paróquia do Beato André de Soveral Pág 02 Pag. 04 Pag. 06 Pag. 08

Communicare Setembro Ed. 1

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Informativo Pastoral Paroquial

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Page 1: Communicare Setembro Ed. 1

Retrospectiva Soveral: a paróquia

em movimentoAcompanhe tudo o que já acon-teceu na paróquia em 2015

Pastorais: comunidade que serve ao Senhor.

Você sabe o que é uma pasto-ral?

Dízimo e Bíblia

Setembro: o mês do dízimo e da bíblia

www.paroquiadosoveral.com.br

Ano 1 - Edição 1 - Setembro de 2015 - Parnamirim/RN

Informativo da Paróquia Beato André de Soveral

Comunicare: a nova comuni-cação da Paróquia do Beato André de Soveral Pág 02

Pag. 04 Pag. 06 Pag. 08

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Por Camila Chacon

Beato André de Soveral

Fiat Voluntas Tuas - “Senhor, seja feita a tua vontade”

APOIO:

02 Paróquia Beato André de Soveral Parnamirim, Setembro de 2015

Palavra do Pároco

SURGIMENTO16 de julho de 1645. Os holandeses que

ocupavam o Brasil chegavam a Cunhaú, no Rio Grande do Norte. Era um domingo, hora da Santa Missa. Cerca de 70 pessoas se reuniam na capela de Nossa Senhora das Candeias. A capela foi cercada e invadida; to-dos os fiéis que ali estavam foram executados sem nenhuma piedade, entre eles o Pároco Pe. André de Soveral, que sem oferecer ne-nhuma resistência, entregou bravamente sua vida ao Criador. Mais tarde, nos anos 2000, mais precisamente em 5 de março de 2000, estes fiéis tiveram seu martírio reconhecido e exaltado, quando foram beatificados pelo Papa João Paulo II, entre eles o, agora, Beato André de Soveral.

Este homem, servo de Deus, que ofere-ceu sua vida em sacrifício a todos aqueles que creem em Jesus Cristo, dá nome a nossa paróquia. Fundada em outubro de 2003, a Paróquia do Beato André de Soveral conta com quatro comunidades: Emaús com a igreja Virgem dos Pobres; Parque Industrial com a igreja do Imaculado Coração de Ma-ria; Parque das Orquídeas com a capela do Sagrado Coração de Jesus e, por fim, Jardim Aeroporto com a igreja Matriz que leva o nome do nosso padroeiro, Igreja Beato André de Soveral.

Foi justamente para fazer a comunicação

e integração entre as comunidades e trazer a todos maior conhecimento sobre a paróquia que o informativo mensal Communicare foi idealizado pelo nosso pároco, Pe. Abelardo. Segundo ele, o jornal, que já é hábito em muitas paróquias da nossa arquidiocese, possibilita que os fiéis relembrem em casa aquilo que foi avisado nas missas. São in-formações que estarão sempre à mão para tirar qualquer dúvida que possa surgir, além

de contemplar aqueles que não são adeptos das redes sociais e de consultas à internet. É uma nova ferramenta que chega para fazer uma melhor e mais abrangente comunicação entre a população e a paróquia.

“O jornal deve ter a cara do fiel. Algo que diga para quem está lendo: Você é parte desta igreja! ”, afirmou o nosso pároco, muito feliz com a concretização deste projeto que vem sendo estudado e trabalhado com a colaboração da PASCOM. Segundo Pe. Abe-lardo, não faltarão artigos interessantes e enriquecedores, para que todos aguardem com grande expectativa a edição seguinte do informativo que será mensal e distribuído gratuitamente.

Além de artigos com informações espe-ciais e calendários das atividades, o jornal deve contar também com a prestação de contas mensal, o que repassa aos fiéis toda a receita e despesas, a fim de que o uso dos valores arrecadados pela paróquia seja demonstrado de forma minuciosa e trans-parente.

Então, o que podemos garantir é que não dá para perder um exemplar! Aguardem muitas novidades e informações interessan-tes para que possamos, juntos, crescermos como cristãos e como cidadãos.

Até a próxima, se Deus quiser!

EDITORIAL

Com este lema entreguei minha vida e meu coração a Cristo e a sua Igreja. Nestas pa-lavras do próprio Jesus, descobri a marca do ministério que Deus estava me conce-dendo. É essa consciência que anima minha vida a cada dia, consciência de que não fui feito sacerdote para fazer a minha vontade, para divulgar a mim mesmo, para fazer de mim a medida e referencia, mas para fazer a vontade daquele que me chamou e me en-viou. Assim tem sido nestes 8 anos em que o Senhor me concedeu a graça do sacerdócio ministerial, já tendo me agraciado desde o batismo, participando do sacerdócio co-mum de seu Filho.Neste itinerário em buscar fazer a vontade d’Ele, vivi momentos de muita alegria e sa-tisfação, mas também de muitas provações, quedas e noites escuras.

Agradeço ao Senhor porque sei que nenhu-ma recompensa virá neste mundo, mas um dia, na páscoa eterna, serei todo inteiro na Sua divina presença.Agradeço por tudo que tem me concedido ao longo desses anos de vida sacerdotal, agradeço por tudo, porque sei que em tudo me conduz à felicidade plena. E sou feliz desde já, porque me dá essa sabedoria e en-tendimento em buscar fazer sua vontade. Como Maria, serva boa e fiel, quero estar sempre em atitude de escuta e obediência, e com ela dizer sempre: que seja feito con-forme a palavra, o mandato e a vontade do Senhor. Obediencia a Cristo e a sua Igreja por amor!Eis me aqui, Senhor, para fazer a tua vontade! Pe. Abelardo de Freitas Barros Neto

Paroco

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Ser cristão é ser outro Cristo, seguir Deus em obediência, levando sua palavra a todas as nações

O termo vocação vem do verbo em latim “vocare” que significa chamar. Dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus, atendendo ao cha-mado independente de ser clero ou leigo.

Vivenciamos no dia-a-dia esse desejo de proclamar e a certeza de sermos sucesso-res de Cristo, como nos lembra o apóstolo Paulo ao definir-se na carta aos Romanos: “Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o evangelho de Deus” (Rom,1,1). Aos sermos escolhidos, nem sempre nos sentimos aptos à missão, mas, seguindo a Jesus, capacitando-nos, transformamos nossa vida em uma cons-tante oração e canal de graça.

O mês de agosto foi instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na sua 19ª Assembléia Geral de 1981 como o mês vocacional. No mês de agosto, a Igreja celebra a vocação sacerdo-tal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. É um mês voltado para a reflexão, a oração pelas vocações e os ministérios de forma a pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pas-tores, sinais de comunhão e unidade no seio da Igreja. Convidando-nos a refletir sobre a importância do nosso papel vocacionador e do compromisso, com a Igreja e sociedade. “Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi…” (Jo 15,16).

Durante o mês, cada domingo é reser-vado para a reflexão e celebração de uma determinada vocação:

Primeiro Domingo – Vocações Sacer-dotais – Dia do Padre

Dedicado ao ministério ordenado (bis-pos, padres e diáconos), essa comemoração se deve ao fato de celebrarmos o dia do Santo Cura d’Ars, São João Maria Vianney, no dia 04, patrono dos padres, e o dia de São Lourenço (10), diácono e mártir, patrono dos diáconos.

A expressão “in persona Christi” quer dizer, literalmente, na pessoa de Cristo e só pode ser atribuída aos sacerdotes e ministros ordenados. Ela significa que quan-do o sacerdote age, ele o faz na pessoa de Cristo, ou seja, não é ele quem está agindo, mas Cristo.

Existe um abismo entre Deus e os seres humanos. È preciso uma ponte que uma os dois lados desse abismo, para isso é neces-sário um pontífice. Ao padre, compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e con-tribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho.

Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais

No segundo domingo, celebramos o dia dos Pais, a vocação matrimonial. Junto

MÊS VOCACIONAL

com a esposa, o pai tem a missão de levar os filhos a Deus por meio de oração, ensi-namento e vivência do Evangelho. Vivemos nesse período a Semana Nacional da Família.

A união entre homem e mulher é dos mais belos projetos do Criador. Filhos são bênçãos que trazem em seus preceitos os sinais da fidelidade, da fecundidade e da eternidade. Esse amor, abençoado por Deus, é destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum de preservação da criação: “Deus os abençoou e disse: sede fecundos multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gn 1,28)”. O Santo Papa João Paulo II chama a família de “santuário da vida”.

Terceiro Domingo – Vocações Religio-sas – Dia da Vida Religiosa

No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação, brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho.

Um exemplo da vida religiosa que oferece o testemunho de vida no carisma contemplativo (enclausurado) é o Carmelo Nossa Senhora do Sorriso e Santa Teresinha, fundado no dia 16 de julho de 2009, na Ar-quidiocese de Natal, um projeto idealizado de Dom Helder.

Em visita ao Carmelo, conversamos com a Reverendíssima Irmã Ana de Jesus, onde mencionou seu enamorar-se constante por Cristo e amor a sua vocação: “Nosso Senhor é o amado de minha alma, centro de meu viver”. Acredita em plenitude que a oração da carmelita alcança o mundo inteiro e ultra-passa as grades que muitos, de maneira er-rônea, pensam aprisioná-las. Para as irmãs, ser livre é ter o sorriso verdadeiro, a alegria de dentro e a certeza de quem está conosco já venceu. Levam, através de suas incansá-veis intercessões, a paz a humanidade, um despojasse de si em prol da Santa Igreja e a todos que precisam de orações. Uma vida de oração e entrega; que encantam os olhos e nos enchem de esperança num mundo

dilacerado pelo egoísmo.Quarto Domingo – Vocações Leigas –

Dia dos Ministérios LeigosO quarto domingo de agosto é o dia que

se comemora a vocação do cristão leigo na igreja, tanto na sua presença interna na igreja, como também em seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas, tais como catequista, ministro da Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes. São chamados também a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando dos conselhos pastorais e econômicos. Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a par-ticipar ativamente da Igreja e do Reino, con-tribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste. Assumir esta vocação é estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção. Na família, no trabalho, na escola, no mundo da política, nos movimentos populares, nos meios de comunicação, eles são chamados a testemunhar, pela Palavra e pela vida a mensagem de Jesus Cristo.

Quinto Domingo – Dia do CatequistaNo quinto domingo, todos nós recorda-

mos com gratidão os nossos catequistas. O vocacionado é a ponte no processo de iniciação à vida de fé. Inclui o crescimento na santidade pessoal e a inserção na comu-nidade à luz da palavra de Jesus. Coincide, assim, com a conversão para Deus na cons-tante superação do pecado e na vida da graça. Neste processo, vamos interiorizando os sacramentos de iniciação: o batismo, a eucaristia e a crisma, que nos capacitam a enfrentarmos a realidade da vida humana como filhos e filhas de Deus, na força do Espírito e na prática da caridade fraterna.

Diante de um mundo humano cheio de injustiças, há vezes que nos sentimos sem rumo e até descartáveis, mas o amor de Deus, que nos ama incondicionalmente, não pode passar despercebido. Ele nos chama à vida. Eis aí nossa primeira vocação e a razão para não perdermos a esperança. Viver a vocação é consagrar a nossa vida a um ideal. A nossa realização pessoal reside em entender qual é a nossa vocação e agir de acordo com os ditames de Deus que fala ao nosso coração. Jesus nos chamou a ser “sal da terra e luz do mundo” (Mt. 5, 13). Não obstante nossa falta de esperança e de amor, somos chamados a iluminar e a dar sabor ao ambiente em que vivemos. Ouçamos sempre a voz de Jesus, o humano por excelência. O Papa Leão Magno dizia: “Jesus foi tão humano, mas tão humano, como só Deus pode ser humano!” Seguindo a Jesus, encontramos nossa vocação, nosso chamado de amor e doação.

Por Charla Mara

03Paróquia Beato André de Soveral Parnamirim, Setembro de 2015

Carmelo Nossa Senhora do Sorriso e Santa Teresinha Foto: Erick Dennel

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3ª PASTOREAR-TECarnaval da igreja06/02 à 07/02

Semanário de Vida no Espírito SantoEncontros semanais de oração, pregação e partilha

12/03 à 14/05

09/06 à 13/06Festejo do Sagrado Coração de Jesus

Festa do padroeiro da capela do P. das Orquídeas

11/07Festa junina da igreja matriz

Arraiá do Soveral

Festa do SabugoFesta junina da capela de Emaús

01/08

I ACAMP JovemAcampamento das juventudes

17/07 à 19/07

04 Paróquia Beato André de Soveral Parnamirim, Setembro de 2015

RETROSPECTIVA SOVERAL

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Via Sacra - Paixão de CristoEncenação da Via Sacra em procissão de Emaús até a Matriz

03/04

PentecostesVia Sacra da Luz, vigilia com pregação e oração e carreata

23/05 à 24/05

04/06Procissões e tapetes pelas ruas

Corpus Christi

CommunicareLançamento da revista pastoral da paróquia

16/09

14/06Manifestação pacífica em prol da vida

Caminhada pela vida e pela paz

Festa do padroeiro da capela do P. IndustrialFestejo do Imaculado Coração de Maria

12/08 à 16/08

05Paróquia Beato André de Soveral Parnamirim, Setembro de 2015

RETROSPECTIVA SOVERAL

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APOIO:

06 Paróquia Beato André de Soveral Parnamirim, Setembro de 2015

PASTORAL, O QUE É? O trabalho pastoral é toda

a tarefa vocacional específica de serviço desenvolvida pela comunidade local, a fim de contribuir no processo de evangelização. Nenhuma tarefa pastoral pode ser confundida com a totalidade da ação da Igreja, pois esta será sempre composta de um conjunto de pastorais sempre interligadas umas às outras. Assim, teremos ações voltadas para dentro e para fora da comunidade já existente. Todo trabalho pastoral requer de nós a continuidade da missão de Jesus. É serviço e ação, é o desenvolvimento de um trabalho a favor da vida; é a opção pelos pobres, é a promoção da dignidade humana

renovando a comunidade ao formar um só povo de Deus com o objetivo de construir uma sociedade justa e solidária.

A palavra “pastoral” deriva de pastor e o seu significado está estreitamente ligado à alegoria do “Bom Pastor”; Jesus intitulou-se pastor das ovelhas, pois Ele é quem cuida de cada um de nós. O serviço dentro das pastorais é essencialmente comunitário, logo, o pastor nunca age sozinho, mas em unidade com a Igreja de Cristo. É toda a Igreja, hierarquia e leigos que são responsáveis pelas pastorais; cada um, porém, conforme seus dons e carismas, isto é, tudo segundo à vontade do Espírito Santo de Deus.

O engajamento nas

pastorais nos leva a todos os tipos de desafios dentro das comunidades. Por isso, a passagem para uma nova forma de pertença a Cristo exigirá do agente uma constante atitude de conversão. O fiel passará a ser mais do que católico, ele será convidado a descobrir a “alegria de ser Igreja”.

Em nossa área pastoral que é composta pelas comunidades do Jardim Aeroporto, Parque Industrial, Parque das Orquídeas e Emaús, temos em funcionamento 9 pastorais que você pode conhecer seus trabalhos realizados, basta entrar em contato com os respectivos coordenadores abaixo:

PASTORAL DOS COROINHAS

PASTORAL DA CATEQUESE

Por Joselio Lopes

Carlão mesas e cadeiras

3643-2897

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07Paróquia Beato André de Soveral Parnamirim, Setembro de 2015

DESTACAR

DIZIMISTA

PASTORAL DO DÍZIMO PASTORAL DA CRIANÇA

PASTORAL FAMILIAR SETOR DAS JUVENTUDES

PASTORAL DA SOBRIEDADE PASTORAL DA COMUNICAÇÃO

PASTORAL DA LITURGIA

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08 Paróquia Beato André de Soveral Parnamirim, Setembro de 2015

Ficha de inscrição: preencha e entregue a um agente do dízimo

Paróquia: ___________________________________________ Comunidade: ____________________________Nome: ________________________________________________________________ Aniversário: ___/___/___Endereço: ____________________________________________________________________________ Nº: ___Nome esposo(a): _____________________________________________ Aniversário de casamento: ___/___/___

Assinatura: _______________________________________

DIZIMISTA

EXPEDIENTE PASCOMDIREÇÃO

Pe. Abelardo Freitas

COORDENAÇÃOErick Dennel

DIAGRAMAÇÃOKarenyne Vasconcelos

EDITORESEisenhower Souza, Joselio Lopes, Flávio Ariston, Camila Chacon, Camila Baracho, Alanne Moura,

Charla Mara, Idi Araújo

REVISÃOCamila Baracho, Alanne Moura

IMPRESSÃOEdu Gráfica

TIRAGEM800 unidades

BÍBLIA

DÍZIMO: Reconhecimento da ação de Deus

É o livro sagrado para os cristãos de todo o mundo, também pode ser conhecida como Sagra-das escrituras, ao contrário do que parece ser, a Bíblia não é um livro único e independente, mas uma coletânea de 73 livros, escritos em períodos diferentes e por autores diferentes. A Bíblia por ser uma coletânea descreve diversos as-suntos, tais como: orações, rituais, história, sabedoria, exortações e até mesmo poesia... a Bíblia é o livro inspirado por Deus, feita para os homens, ensinando a doutrina da salvação para a humanidade.

A Bíblia começou a ser escrita por volta do século XV a.c. e somente se encerrou no final do século I d.c. Como nesta época não existia o papel, então a bíblia foi escrita a mão, e em diversos materiais tais como: cerâmica, pa-piro e pergaminho, ela só começou a ser escrita em papel, na forma de imprensa a partir do século XV d.c.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar e para convencer, para corrigir e para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e prepa-rado para as boas obras”

(2 Tm 3, 16-17)

“ É a a ç ã o d e D e u s , movendo e dir ig indo o

autor na produção do livro, preservando-o de erros, de forma que é Deus o autor e o homem mero instrumento u s a d o p a ra e s c re v e r “

(2Quodlibetales, VII,14,5)

Apesar de ter sido escrita a milhares de anos, é um livro atemporal. Devido a esta carac-terística a Bíblia não pode ser lida de qualquer forma, como qualquer outro livro, é um livro que nos traz a sabedoria divi-na, e é preciso que tenhamos a consciência desta característica. Para podermos obter um melhor aproveitamento na leitura da Bíblia, sugerimos algumas dicas: • D e d i qu e u m t e mp o d i á -r io para estudar e meditar•Antes de ler a Bíblia dedique uma oração ao Espírito Santo;•Selecione a leitura. Há várias formas de seleção, desde a litur-gia diária, até a leitura sequen-cial, o importante é voçe desco-brir o que mais lhe agrada e ler.•Leia com atenção e medita-tivamente, sem pressa, procu-re se identificar com os perso-nagens em cada cena, se en-volva no contexto da história.•Termine também com uma or a ç ã o a o E spí r i to S anto. Fiquem com Deus e boa leitura.

O milagre da bênção é a gra-tidão. O dizimo é bênção en-quanto expressão de gratidão e reconhecimento da ação de Deus na própria vida. O dízimo não é uma dívida que se deve pagar; é, antes de tudo, a parte que perten-ce a Deus, na medida em que re-conhecemos, em primeiro lugar, a sua bênção que nos concedeu tudo o que temos e o que somos.

A origem da palavra dízimo está ligada às letras sr do verbo

árabe ashara, que significa formar uma comunidade ou construir um grupo de pessoas no qual os indivíduos pertencentes a essa coletividade devem conviver e partilhar os seus dons uns com os outros. O dizimo é a expressão mais concreta da oferta de nosso trabalho que, assim como o pão e o vinho, são oferendas repletas de amor que serão transformadas em Cristo - como vida para o seu povo reunido.

É na Igreja que reúnem-se os cristãos que têm fé e que bus-cam viver a caridade em Cris-to, cheios de esperança na vida plena que o Senhor prometeu. Nossa comunidade é um lugar aconchegante, chega a ser uma segunda casa, um porto seguro para toda a nossa família ouvir a Palavra. Nela, nos encontra-mos como irmãos na casa do pai e partilhamos a nossa fé com aqueles que creem. Como nos anima perceber que nossa comu-nidade se prepara para ser a casa que acolhe e educa nossos filhos! Principalmente aos domingos, a graça de Deus nos alcança nas celebrações eucarísticas em que rezamos ativamente.

A atitude da maioria dos fi-éis é de indiferença em relação ao dízimo. Existem agentes de pastorais que trabalham na co-munidade e não são dizimistas. É comum ouvir de alguns agentes a seguinte expressão: “Já sirvo na pastoral, não preciso ser dizimis-ta”. É questionável se existe amor pelo serviço de evangelização ou

é apenas um hábito de trabalhar na Igreja. Existe clareza da fé? Servem com amor à comunida-de? Leem a Bíblia diariamente? Oram com o coração? Se o agen-te de pastoral não for dizimista, como poderá pregar sobre a co-munhão, a partilha e a fraterni-dade?

Dessa maneira, é urgente consolidar o dízimo em todas as comunidades. A conscienti-zação das pessoas em torno de uma oferta mensal para suprir as necessidades da comunidade e a responsabilidade com a ma-nutenção da casa de Deus é fun-damental. Toda a comunidade é responsável por suas necessida-des e pelo cumprimento de sua missão.

Setembro é o mês do dízimo! Todos nós somos convidados a meditar a nossa responsabilida-de e participação na comunidade através da devolução do dízimo.

Procure a Pastoral do Dízi-mo em sua Comunidade e as-suma esse compromisso com o anúncio da Palavra de Deus.

Por Flávio Ariston

Por Eisenhower Souza