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IDH 2013 Índice traz notícias animadoras sobre melhoria de vida das pessoas Como gráficos e tabelas não minoram dores e nem enchem barrigas, muito ainda há que ser feito para melhorar a vida de uma parcela expressiva da população, ainda pouco provida e muito mal assistida ANO 01 | EDIÇÃO 02 | SETEMBR O 2013

Via magazine | Ed 02 | Setembro 2013

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IDH 2013Índice traz notícias animadoras

sobre melhoria de vida das pessoas

Como gráficos e tabelas não minoram dores e nem enchem barrigas, muito ainda há que ser feito para melhorar a vida de uma parcela expressiva da população, ainda pouco provida e muito mal assistida

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CHEGAMOS! POEMAPOEMA

Mas a minha mulher está ao meu lado e nos apoiamos um no outro. Aos cinquenta anos, mais uma vez, bebês brincam no meu joelho,Mais uma vez, temos crianças a nossa volta, minha única amada e eu.Dias sombrios estão sobre mim, minha mulher agora está morta.Eu olho para o futuro e tremo de pavor.Meus fi lhos estão todos criados, e agora cuidam dos seus.E eu penso nos anos e no amor que eu conheci.Eu sou agora um velho homem e a natureza é cruel.É piada para fazer a velhice parecer uma tolice.O corpo se desintegra, graça e vigor partem.

Existe agora uma pedra onde uma vez eu ti ve um coração.Mas dentro desta velha carcaça um jovem ainda habita.E agora meu maltratado coração ainda recorda.Me lembro as alegrias e as dores.E eu estou amando e vivendo em pensamento, a vida outra vez.Agora eu acho que os anos foram poucos e passaram muito depressa.Eu aceito o fato gritante de que nada dura para sempre.

Então abram seus olhos, pessoas e vejam.Não um homem casmurro.Diante de vocês estou apenas EU. “

Nossa ati tude, nosso olhar e compaixão faz abissal diferença em prol dessas crianças crescidas.Muito em breve, todos cresceremos.

Após a morte de um velho homem na enfermaria de um lar de idosos, acreditava-se que ele não ti nha mais nada de qualquer valor.Surpresas, as enfermeiras encontraram em seus

pertences um poema, cuja qualidade e conteúdo tanto as impressionaram.Este foi o legado do velho homem, que conquistou a todos e tem sido publicado mundo a fora.E esse velho homem, que parecia nada mais oferecer ao mundo, tornou-se autor “anônimo” de um texto profundo e refl exivo. “VELHO RANZINZA...

O que vocês vêem enfermeiros?O que vocês vêem?O que pensam quando me olham?Um homem casmurro, não muito sábio, de hábitos Incertos e olhar distantes?

Um velho que cospe sua comida e não responde ao tentarem convencê-lo.Quando você diz em voz alta “Faz um esforço!”Que parece não perceber as coisas que vocês fazem e, sempre está perdendo uma meia ou sapato?

Que, resisti ndo ou não lhes permite fazer tudo como querem, com o banho e a alimentação, vendo o tempo passar?É nisso que vocês estão pensando? É isso o que vocês vêem?Abram seus olhos enfermeiros. Você não está olhando para mim.

Vou lhe contar quem sou eu, como conti nuo, ainda, sentado aqui,Atendendo todos os seus comandos.Eu sou uma pequena criança de dez anos, que tem pai e uma mãe,Irmãos e irmãs que se amam.Um rapaz de 16 anos com asas nos pés, sonhando que breve encontrará sua amada.

Sou um noivo aos vinte, meu coração se agita com a lembrança. dos votos que eu prometi manter até os fi m dos meus dias.Aos vinte e cinco, com vigor e juventude tenho meus próprios fi lhos. que precisam de mim para guia-los. Tenho um lar seguro feliz.

Aos trinta sou um homem e meus fi lhos agora crescem rápido, E estamos ligados um ao outro por laços que devem durar para sempre.Aos quarenta, meus fi lhos cresceram e se foram, viver suas vidas.

VELHO RANZINZA

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Sua busca por informação agora tem um norte!

Revista VIA MAGAZINE. Veja seu mundo!

CHEGAMOS!

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EDITORIAL

T ão importante quanto dá o primeiro passo é perseverar nas escolhas, fi rmar o ritmo e seguir adiante. Com essa 2ª edição a Via Magazine dá seu próximo e valoroso passo, zelando por fazer pequenos ajustes, mas preservando seu jeito elegante e leve de levar informação de qualidade e do seu cada vez mais diversifi cado holl de anunciantes, que formam um belíssimo shopping impresso, de serviços

e produtos para seus leitores.

Animados com as reações de quem recebeu a primeira edição, acreditamos ter passado no teste de chegada. Agradecemos a Deus, sempre, pela oportunidade, e a todos que manifestaram agrado e aceitação do projeto e pela recepção e acolhida, o que reforça em nós o compromisso de conti nuar fazendo o nosso melhor, através de um trabalho sério e comprometi do que resulta num veículo que verdadeiramente entregue o que se propõe.

É inegável que lançamos um projeto inovador e, para muitos, de qualidade inesperada e que causou em todos, agradável surpresa. Em cada entrega de exemplares, um comentário moti vador. Contudo, ainda não vimos brotar no empresariado local a percepção do alcance e penetração social que esse projeto contempla, uma vez que o mesmo exemplar é lido e relido, visto e revisto por diversos leitores, segundo os relatos colhidos durante sua distribuição. Essa percepção que esperamos ver brotar no entendimento do empresariado é a de que ele está diante de uma vitrine dinâmica e atraente, onde pode desfi lar seguidamente suas novidades e promoções, expor seus produtos e serviços, para serem vistos, acessados e desejados por seus potenciais clientes. Quando muitos se derem conta disso, poderemos oferecer um caderno de classifi cados novo a cada mês, variado em suas opções, colorido de novidades e atraente tal qual o desenhamos.

Nessa edição, trazemos luz ao tão falado IDH. O que é isso? No que nos serve e como entender seus números e projeções, que, ainda que apresentem performances consideráveis e animadoras, contrapõe a realidade cruel e por vezes desumana com que se debatem muitos dos nossos concidadãos.

Na Seção Cidades, fazemos justa reverência ao Colégio Ruben Nogueira em Serrinha, que é destaque entre os 10 fi nalistas do prêmio Escola Solidária, projeto de âmbito nacional, realizado pela rádio Bandeirantes, em parceria com a Fundação Itaú Social e que demonstra o empenho de pessoas de valor, atuando como “formi-guinhas” na superação de obstáculos sem fi m, para levar melhores condições de ensino aos nossos jovens. Parabéns a Direção e sua equipe!

Na hora de comprar seu carro a dica é pechinchar. Saiba por que na reportagem de Veículos. As maquininhas que nos encantam cada dia mais e mais, tablets e cia, desfi lam na matéria de Informáti ca. Em diversas outras matérias esmiuçamos os cuidados com a Meningite, novos testes sobre tratamentos contra o câncer e, Hi-droginásti ca, além de uma entrevista sobre Vegetarianismo que está envolvente. Para as mulheres trazemos dicas e renovadas informações de passarela, sobre cuidados especiais com a pela da face e com os cabelos. Para fechar e alimentar o conhecimento com novidades, trazemos o velho arroz de sempre, de roupa nova. Deliciem-se! Hermano Amador |Editor“As Verdadeiras Qualidades ao Alcance de qualquer Ser Humano. Ao avaliar o nosso progresso como indi-

víduos, tendemos a concentrar-nos nos factores externos como a nossa posição social, a infl uência e a popu-laridade, a riqueza e o nível de instrução. Como é evidente, são importantes para medir o nosso sucesso nas questões materiais, e é bem compreensível que muitas pessoas se esforcem principalmente por alcançar todos eles. Mas os factores internos podem ser ainda mais cruciais para determinar o nosso desenvolvimento como seres humanos. A honesti dade, a sinceridade, a simplicidade, a humildade, a pura generosidade, a ausência de vaidade, a pronti dão para servir os outros - qualidades que estão facilmente ao alcance de qualquer criatura -, formam a base da nossa vida espiritual.” Nelson Mandela, Carta a Winnie Mandela, 1 Fevereiro 1975

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Publicação de propriedade da VIA EDITA EDITORA LTDA. CNPJ 17.578.326/0001-01. Av. Antonio Rodri-gues Nogueira, 88 Centro 48.700-000 Serrinha Ba.

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REDAÇÃO:Responsável Técnico MARIA FARIA | 780 SRTE/TO

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Periódico informati vo e publicitário mensal que cir-cula, por critérios próprios, nas cidades de Feira de Santana, Serrinha e regiões circunvizinhas, de dis-tribuição gratuita em domicílios urbanos das cidades de circulação e pontos fi xos de distribuição previa-mente selecionados a exclusivo critério da Editora.

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Tiragem: 10.000 Exemplares

M urmurei todas as minhas queixas aos ouvidos de tuas folhas, na tentati va de compreenderes as angusti as do meu desgraçado peito.Escutastes silenciosa as minhas mágoas, como compreensiva amiga, que se acostumou a entender.

Supliquei-te expressões de afeto, para pensar com o bálsamo da tua amizade as feridas da minha solidão.Sorriste ao sopro suave do vento, e senti ndo meu drama, mandaste diminutas gotas do orvalho da madrugada para refrescar o calor da minha desesperança.Dias depois, voltei a falar-te, encostado ao teu tronco amigo e aconchegante.Procurei num murmúrio agonizante dizer-te novamente todas as minhas constantes ansiedades, e fi castes calada à minha dor.Porém, no sorriso de tuas fl ores senti a mensagem de tua compreensão, como, tempo depois, ao provar teus frutos, percebi que teu socorro chegava em forma de afeti va doação.Desde então, parti em busca do esquecimento da minha desdita!...Santa Luz, primavera de 1998.

Heráclito Amador Filho, é escritor e poeta que retrata

em seus textos suas vivências pessoais além das belezas e agruras do sertão.

EU E MINHA MANGUEIRA Por Heráclito Amador Filho

CRÔNICA

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REGISTROS & NOTASInegavelmente uma grande festa. Para alguns, a oportunidade de rememorar tempos idos em que a festa de

vaqueiro ou festa de gado lhes proporcionava o momento de rever, num palco menos agreste, os cenários coti dianos dos heróis da caati nga e da poeira que, cotejados por seu inseparável parceiro de lidas e jornadas sobre patas, escrevia longas trilhas em idas e vindas sem fi m, no vai vem das boiadas de outrora.Não fossem as roupas de hoje, coloridas e alegres, os cavalos de ancas impecáveis e de formas moduladas nas academias das baias, além dos bonés esvoaçantes e cravejados de propaganda, rever esses momentos de melancolia e saudade, fi cariam ainda mais vívidos, para estes. Para outros tantos, porém, bois? Cavalos? Qual nada. Vaquejada é festa de palco, muita luz, muita gente e ambiente grandioso, de música, festa e muita farra e folia. E que festa. De estrutura gigante, bem elaborada e ordeira. Que recebe, desde arti stas consagrados, a emergentes que atendem a todos os gostos.O mote é diverti r. E diversão não falta. Parabéns Parque Maria do Carmo por mais um evento de sucesso! A Revista Via Magazine, marcou presença nessa edição da festa, ainda que modesta, e fez questão de registrar alguns festi vos visitantes que encontrou por lá e os expõe abaixo. Muitos fi caram de fora desse mosaico, mas nas próximas oportunidades iremos nos esforçar para ampliar nosso alcance. Fiquem ligados no Clik da Via.Da Redação

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Vaquejada de Serrinha 2013

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MATÉRIA DE CAPA - IDH 2013

O conceito de desenvolvimento humano considera que apenas o crescimento econômico não é sufi ciente para medir o desen-

volvimento de uma nação.O conceito de desenvolvimento humano nasceu defi nido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportuni-dades para serem aquilo que desejam ser.Diferentemente da perspecti va do cresci-mento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recur-sos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pes-soas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fi m. É uma mudança de perspecti va: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano.O conceito de Desenvolvimento Humano também parte do pressuposto de que para aferir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além do viés puramente econômico e considerar outras característi cas sociais, culturais e políti cas que infl uenciam a qualidade da vida humana. Esse conceito é a base do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Relatório de Desenvolvimento Hu-mano (RDH), publicados anualmente pelo PNUD.

O QUE É IDH?O objeti vo da criação do Índice de Desen-volvimento Humano foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito uti -lizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. O IDH pretende ser uma medida geral, sintéti -ca, do desenvolvimento humano. Apesar de ampliar a perspecti va sobre o desen-volvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da “felicidade”

das pessoas, nem indica “o melhor lugar no mundo para se viver”. Democracia, parti cipação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do desen-volvimento humano que não são contem-plados no IDH. O IDH tem o grande mérito de sinteti zar a compreensão do tema e ampliar e fomentar o debate.Desde 2010, quando o Relatório de Desen-volvimento Humano completou 20 anos, novas metodologias foram incorporadas para o cálculo do IDH. Atualmente, os três pilares que consti tuem o IDH (saúde, educação e renda) são mensurados da seguinte forma:Uma vida longa e saudável (saúde) é me-dida pela expectati va de vida;O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: i) média de anos de edu-cação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a parti r de 25 anos; e ii) a expectati va de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, que é o número total de anos de escolari-dade que um criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar receber se os padrões prevalecentes de taxas de mat-rículas específi cas por idade permanecer-em os mesmos durante a vida da criança;E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita ex-pressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.Publicado pela primeira vez em 1990, o índice é calculado anualmente. Desde 2010, sua série histórica é recalculada devido ao movimento de entrada e saída de países e às adaptações metodológicas, o que possibilita uma análise de tendên-cias. Aos poucos, o IDH tornou-se refer-ência mundial. É um índice-chave dos Objeti vos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas e, no Brasil, tem sido uti lizado pelo governo federal e por ad-ministrações regionais através do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M).

Bahia ocupa 22º posição em IDH no paísA Bahia aparece na 22ª colocação no rank-ing nacional do Índice de Desenvolvimen-to Humano Municipal (IDHM). Apesar de ser considerado Médio, o índice baiano melhorou 71% nos últi mos 20 anos, su-perando a melhora observada no país, de 47,8%.Os números são do Atlas do Desen-volvimento Humano Brasil 2013, divulga-do ontem, em Brasília, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Insti tuto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e feito com base nos dados do Censo de 2010.Inspirado no IDH global, publicado anual-mente pelo Pnud, esse índice agrega as di-mensões longevidade, educação e renda, analisando mais de 180 indicadores socio-econômicos. O valor máximo é 1.O IDHM médio da Bahia saltou de 0,386 (Muito Baixo Índice de Desenvolvimento Humano), em 1991, para 0,660 (Médio Desenvolvimento). Mesmo com a mel-hora, o estado está abaixo da média na-cional, de 0,727 (Alto Desenvolvimento).

O que é Desenvolvimento Humano?

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A única unidade da federação com IDHM considerado Muito Alto é o Distrito Fed-eral: 0,824.O IDHM Bahia está composto por 0,663 do IDHM Renda; 0,783 do IDHM Longevi-dade e 0,555 do IDHM Educação. Os do Brasil são 0,739 (Renda), 0,816 (Longevi-dade) e 0,637 (Educação).Considerando a variável Educação, por exemplo, mais de 90% dos municípios do Norte e Nordeste estão nas faixas de clas-sifi cação ti das como Baixo e Muito Baixo. No Sul e no Sudeste, por outro lado, o cenário é bastante diferente: mais de 50% dos municípios apresentam IDHM dentro de margens consideradas Médio e Alto.

EducaçãoApesar de ser o subíndice que mais puxa para baixo o desempenho do país, foi na Educação que mais houve avanço em 20 anos. Em 1991, a Educação ti nha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de 2010. “Saímos de um patamar muito baixo e isso mostra o esforço que o país fez na área”, avaliou Marco Aurélio Costa, do Ipea.

Feira de SantanaFeira de Santana ocupa a 5º posição em IDH no estado da Bahia.Seu IDHM é 0,712, em 2010. Situa-se na faixa de Desenvolvimento Humano Alto. Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação, seguida por Longevidade e por Renda. Entre 2000 e 2010, sua popu-lação teve uma taxa média de crescimento anual de 1,46%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% no mesmo período. Nas últi mas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 6,68%.Destacamos aqui o quesito educação, em que a cidade teve melhor desempenho.Crianças e Jovens: No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 14,36%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos fi nais do ensino fundamental cresceu 57,74% entre 2000 e 2010. A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental com-pleto cresceu 65,03% no período de 2000 a 2010. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cres-ceu 87,11% entre 2000 e 2010.Em 2010, 56,26% dos alunos entre 6 e 14 anos de Feira de Santana estavam cursan-do o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 23,02% estavam cursando o

ensino médio regular sem atraso. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 11,01% estavam cursando o ensino superior em 2010. População Adulta: Em 2010, 57,59% da população de 18 anos ou mais de idade ti nha completado o ensino fundamental e 40,83% o ensino médio. Na Bahia, 46,07% e 31,32% respecti vamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais anti gas e de

menos escolaridade. A taxa de analfabet-ismo da população de 18 anos ou mais di-minuiu 12,43% nas últi mas duas décadas. SerrinhaSerrinha ocupa a 58 º posição em IDH no estado e a 4 º posição na região sisaleira.Seu IDHM é 0,634, em 2010. Situa-se na faixa de Desenvolvimento Humano Mé-dio. Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação, seguida por Longevidade e por Renda.Entre 2000 e 2010, a população de Ser-rinha teve uma taxa média de crescimen-to anual de 1,05%. No Estado, estas taxas

foram de 1,01% entre 2000 e 2010. Nas últi mas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 13,62%.Destacamos aqui o quesito edu-cação, em que a cidade teve mel-hor desempenho.Crianças e Jovens: No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola

O que é Desenvolvimento Humano?

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cresceu 14,58%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos fi nais do ensino fundamental cresceu 114,84% entre 2000 e 2010. A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 130,86% no período de 2000 a 2010. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino

médio completo cresceu 125,76% entre 2000 e 2010. Em 2010, 46,80% dos alu-nos entre 6 e 14 anos de Serrinha estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 19,03% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 5,72% estavam

Bahia Sisal Nome IDHM Renda Longevidade Educação49 º 1 º São Domingos (BA) 0.640 0.601 0.757 0.57552 º 2 º Valente (BA) 0.637 0.623 0.729 0.56855 º 3 º Retirolândia (BA) 0.636 0.579 0.773 0.57458 º 4 º Serrinha (BA) 0.634 0.615 0.778 0.53266 º 5 º Ichu (BA) 0.631 0.580 0.771 0.56269 º 6 º Riachão do Jacuípe (BA) 0.628 0.588 0.755 0.559

116 º 7 º Conceição do Coité (BA) 0.611 0.587 0.752 0.517120 º 8 º Barrocas (BA) 0.610 0.574 0.786 0.503155 º 9 º Capela do Alto Alegre (BA) 0.599 0.582 0.770 0.480155 º 10 º Gavião (BA) 0.599 0.566 0.747 0.508165 º 11 º Santaluz (BA) 0.598 0.559 0.764 0.500169 º 12 º Nova Fátima (BA) 0.597 0.575 0.738 0.501187 º 13 º Queimadas (BA) 0.592 0.550 0.764 0.493215 º 14 º Candeal (BA) 0.587 0.554 0.787 0.465215 º 15 º Pé de Serra (BA) 0.587 0.558 0.779 0.465253 º 16 º Tucano (BA) 0.579 0.596 0.712 0.458312 º 17 º Teofilândia (BA) 0.566 0.571 0.737 0.431334 º 18 º Nordestina (BA) 0.560 0.507 0.743 0.467347 º 19 º Cansanção (BA) 0.557 0.530 0.745 0.438385 º 20 º Itiúba (BA) 0.544 0.521 0.775 0.398385 º 21 º Quijingue (BA) 0.544 0.539 0.689 0.434399 º 22 º Biritinga (BA) 0.538 0.525 0.738 0.402402 º 23 º Araci (BA) 0.534 0.534 0.747 0.381410 º 24 º Lamarão (BA) 0.518 0.501 0.747 0.372415 º 25 º Monte Santo (BA) 0.506 0.515 0.699 0.359

IDHMREGIÃO SISALEIRA - BAHIA

Como referencial de grandezas sociais que pretende se revelar, no bojo de contraponto ao PIB das nações, traz noti cias anima-doras acerca de conquistas na evolução de renda das pessoas e de crescente melhora na saúde e na educação.Mas o fosso social, adversário combati vo, mostra-se resistente, e as inúmeras e urgentes necessidades da população pre-

scindem de uma velocidade nos resultados muití ssimo maior que a que se verifi ca nas mudanças apregoadas nesse relatório. A desigualdade ainda é desumana! As pessoas sempre esperaram demais por mudanças advindas das políti cas publicas e o que tem ganhado com isso? Décadas de paciência exercitada à exaustão e espetáculos de desvios e desmandos que deixaram muitos a mercê de conquistas importantes. O movimento “#vem pra rua”, e as manifestações que tem se noti ciado Brasil a fora, trouxe novo alento. Nascido na insati sfação das pessoas com a práti ca políti ca, de promessas quase nu’nca cumpridas, do foco nos abarrotados cofres públicos e do exercício de vaidades sem fi m, tem alimentado esperanças de que mudanças de peso possam de fato nos brindar o futuro próximo. Cabe a cada um, ressalte-se, a iniciati va de parti cipar das mudanças que queremos ver implantadas. Dispersos, nunca construiremos o Brasil que tanto desejamos e precisamos. Faça a sua parte!

Da Redação

Serrinha se destaca no Território do Sisal, que apresenta IDH médio de 0,60, abrange uma área de 21.256,50 Km² e é composto pelos municípios listados na planilha abaixo.

MATÉRIA DE CAPA - IDH 2013

cursando o ensino superior em 2010. Fonte: Pnud, Ipea

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L aptop já supera computador de mesa como máquina principal dos consumidores residenciais brasilei-ros .

Portáteis representam 56% dos equipa-mentos domésti cos no país, ante 42% dos PCs e 2% dos tablets, diz estudo.

Dois estudos mostram uma situação que, gradati vamente, pode colocar a espécie dos desktops em exti nção.

Divulgada pela IDC no fi nal de junho, uma projeção indica que as vendas de tablets vão superar as de computadores de mesa ainda neste ano - enquanto o primeiro grupo fi caria com 5,8 milhões de unidades

vendidas, o segundo teria 5,5 milhões.

Já outra pesquisa apontou um dado até então inédito no país: notebooks já supe-ram os desktops como o principal com-putador dos consumidores residenciais brasileiros, segundo estudo feito pela con-sultoria CVA Soluti ons e antecipado pela Folha em abril deste ano.

INFORMÁTICA

Especial laptops e tabletsBrasileiro prefere notebooks a desk-tops

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De acordo com os dados, os portáteis ago-ra representam 55,6% dos equipamentos domésti cos, ante 42,4% dos PCs e 2% dos tablets.

O número inverte a proporção calculada há apenas um ano, quando os computa-dores de mesa ainda eram maioria nos lares brasileiros.

Nas vendas, entretanto, a tendência re-versa já acontecia no país desde 2011, se-gundo a CVA Soluti ons.

Dentro da projeção mundial para este ano no Brasil, a IDC afi rma que as vendas de computadores (que incluem tanto note-books quanto ultrabooks e desktops) vão diminuir cerca de 8%. O número represen-ta um total calculado em 14,2 milhões de máquinas.

O número é próximo ao que a indústria re-gistrou há três anos.

IMPORTÂNCIA DA MARCA

A notí cia, entretanto, pode ser ruim para a indústria nacional, que tem um desem-penho sensivelmente melhor no mercado de computadores de mesa do que no de notebooks e tablets.

De acordo com uma pesquisa realizada em fevereiro pela consultoria CVA, a Po-siti vo é a marca de desktop mais presente nas casas do país, com 12,1% dos equipa-mentos existentes. A parti cipação soma-da das empresas brasileiras no segmento chega a quase 35%.

Já entre os notebooks, a Positi vo, de novo a mais bem colocada entre as fabricantes brasileiras, vai para a quinta posição, en-quanto a parti cipação total das marcas nacionais cai para 21,4%. Nesse ranking, a liderança fi ca com a americana Dell, que tem fábrica no Brasil.

“No desktop, o conceito de marca é fraco: o monitor, por exemplo, pode ser da Sam-sung e a CPU, não. No dispositi vo móvel a

marca dá status. Como as estrangeiras são mais fortes que as nacionais, levam van-tagem”, diz Sandro Cimatti , sócio-diretor da CVA.

“É mais legal exibir um Apple que um Posi-ti vo”, resume Cimatti .

Básicos

Saiba o que esperar dos modelos de note-book que custam menos de R$ 2.000.

Laptops nessa faixa de preço são para tarefas básicas como navegação na web, videoconferência, edição de documentos e reprodução de fi lmes. Games? Se não forem pesados, tudo bem

Ao procurar um notebook por menos de R$ 2.000, é importante saber os recursos e limitações de cada modelo.

Os melhores laptops nessa faixa de preço vêm com processador Intel Core i3 ou i5 e pelo menos 4 Gbytes de memória, combi-nação razoável para tarefas básicas como navegação na web, videoconferência, edição de documentos e reprodução de fi lmes. Mas tudo com moderação -fazer muita coisa ao mesmo tempo pode causar pequenos travamentos e lenti dão.

O desempenho também pode ser frus-trante ao editar fotos e vídeos, principal-mente arquivos grandes em programas voltados a profi ssionais.

Games? Se não forem pesados, tudo bem. Notebooks básicos não costumam ter pro-cessador gráfi co dedicado, recomendável para jogos com visual 3D sofi sti cado.

Outras característi cas comuns são a tela medíocre, com baixo ângulo de visão, e a construção frágil, com muito plásti co.

Mas é nesse últi mo quesito que se destaca o Lenovo ThinkPad Edge E430.

A linha ThinkPad sempre foi elogiada

por ter boa qualidade de construção e óti mo te-clado. Nos dois quesitos, o Edge E430 supera a maioria dos concorren-tes básicos.

O modelo, porém, está defasado -o E431, seu sucessor, já é vendido nos EUA. Para não fi car ainda mais para trás, deve-se evitar a opção com processador Intel Core i5-2520M, mais an-ti go.

Se você procura um laptop com visual me-nos corporati vo ou confi gurações mais va-riadas, considere o Dell Inspiron 14. Com design de linhas arredondadas, ele é ven-dido em diversas versões, a parti r de R$ 1.499.

A confi guração mais barata, com Core i3 e disco rígido de 750 Gbytes, é uma boa opção por menos de R$ 1.500. Se puder gastar mais, a oferta com Core i5 e disco rígido de 1 Tbyte, vendida por R$ 1.698, vale a pena.

O ponto fraco do Inspi-ron 14 é a construção, mais frágil que a dos con-correntes apresentados aqui.

O laptop da Dell ainda tem versões com tela sensível ao toque, inte-

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ressantes para quem usa os recursos da nova interface do Windows 8.

Nesse caso, outra boa opção é o Asus Vi-voBook X202E, indicado para quem procu-ra portabilidade -tem tela de 11,6 polega-das e pesa 1,40 kg.

Com visual semelhante ao do MacBook Air, da Apple, ele não tem drive para CD e DVD.

Sua construção é sólida -assim como o ThinkPad Edge, o VivoBook oferece mais resistência do que a maioria dos básicos. O ultraportáti l da Asus, porém, deixa a de-sejar no teclado -suas teclas frouxas atra-palham a digitação.

E quanto a notebooks ainda mais baratos, com preços por volta de R$ 1.000? Esses são difí ceis de recomendar -suas confi gu-rações tendem a oferecer uma experiên-cia frustrante, principalmente se a ideia é usar o laptop como seu computador prin-cipal.

Um caminho para pagar muito pouco é procurar modelos usados. Essa, aliás, é a única alternati va para quem é fã do OS X, sistema operacional da Apple -o MacBook novo mais barato por aqui custa R$ 4.199.

Intermediários

São notebooks pau para toda obra, com bom custo-benefí cio. Ou fi nos, leves e ca-ros

Acima de R$ 2.000, ganha-se em desem-penho, qualidade em componentes, cons-trução e acabamento

Ao ultrapassar a barreira dos R$ 2.000, o consumidor ganha uma boa variedade de laptops com mais desempenho e maior qualidade em componentes, construção e acabamento.

Os computadores aqui chamados de in-termediários oferecem óti mo desempe-nho para uso básico (navegação na web,

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edição de documentos) e podem aguentar algumas tarefas mais pesadas -de criação multi mídia e desenvolvimento de soft wa-re a games de últi ma geração e fi lmes em Blu-ray.

Mas tudo, claro, depende da confi gura-ção da máquina. Laptops de design mais tradicional em geral incluem um conjunto de hardware mais potente. Modelos fi nos e leves, como o MacBook Air e os ultra-books com Windows, priorizam a portabi-lidade e oferecem menos desempenho -e não têm drive para CD, DVD ou Blu-ray.

O Lenovo ThinkPad T430 e o Dell Inspiron 15R Special Editi on são as nossas reco-mendações para quem busca um note-book convencional.

O primeiro oferece construção resisten-te, bom acabamento e um dos melhores teclados do mercado. A bateria também é muito elogiada, com testes reportando autonomia de até 15 horas com a versão de nove células.

A confi guração recomendada não inclui câmera, mas tem óti mo custo-benefí cio. Com itens como SSD e bateria de nove cé-lulas, está à venda por R$ 3.299; nos EUA, custaria cerca de US$ 1.300 (R$ 2.920) -uma diferença relati vamente pequena.

O ponto fraco do T430 é a tela, que ofere-ce ângulo de visão limitado e poderia ter uma resolução mais alta. Os alto-falantes também não são grande coisa.

Se você prioriza esses quesitos, é melhor fi car com o Inspiron 15R SE, que tem áu-dio um pouco melhor e tela Full HD. Com leitor de Blu-ray e processador de vídeo dedicado, é um bom laptop para fi lmes em alta defi nição e games modernos (des-de que os gráfi cos não estejam no “máxi-mo”). Sua maior desvantagem é a bateria, que frequentemente não aguenta nem quatro horas.

As melhores opções de notebook fi no, leve e com processador razoável são o

Apple MacBook Air e o Samsung Ati v Book 9.

O primeiro é a recomendação mais segura deste caderno. Além de ter boa qualida-de, é um produto atual -já está à venda no Brasil com os recém-lançados chips Core i5/i7 de quarta geração (Haswell), que oferecem melhor desempenho gráfi co e menor consumo de energia.

Se o ThinkPad tem os melhores teclados, o MacBook tem os melhores touchpads -espaçosos e bastante precisos. E, assim como o modelo da Lenovo, o Air destaca-se por ter bom acabamento, bateria dura-doura (até cerca de 11 horas) e tela decep-cionante em resolução e ângulo de visão.

O Ati v Book 9 também tem bom aca-bamento e inclui uma tela bem melhor, mas sua bateria deixa muito a desejar -costuma durar menos que seis horas. De qualquer maneira, é a melhor opção para quem prefere o Windows.

Avançados

Modelos para quem procura muito poder de processamento

Os modelos avançados selecionados para esta edição têm processador Intel Core i7 com quatro núcleos, processador gráfi co dedicado, pelo menos 8 Gbytes de memó-ria RAM, armazenamento em SSD e tela com resolução Full HD ou superior.

Deles, o Apple MacBook Pro certamen-te é o que agradaria o maior número de usuários comuns. Ele oferece bom poder de processamento em um aparelho que, além de ser relati vamente leve e compac-to, apresenta design elegante e constru-ção sólida, com óti mo acabamento.

Seu grande destaque é a tela Reti na, de re-solução altí ssima, que deixa os pixels qua-se indisti nguíveis a olho nu. Assim como no iPad e no iPhone, as imagens são tão níti das que às vezes parecem até estarem impressas.

A mesma Reti na, porém, provoca um dos principais problemas do laptop: a queda de desempenho em tarefas que exigem processamento gráfi co intenso, como exe-cutar games com gráfi cos complexos ou mesmo rolar páginas da web mais pesa-das.

O HP EliteBook 8770w é uma alternati va com apelo bem mais restrito. Grande, pe-sado e com bateria de baixa duração (de duas a três horas), é recomendável para quem procura um substi tuto de desktop (computador de mesa) que possa ser eventualmente carregado para outros lu-gares.

Assim como outros modelos da linha Eli-teBook, o 8770w tem construção sólida, com óti mo acabamento, grande quanti da-de de conexões e teclado confortável. Ele pode ser confi gurado de inúmeras manei-ras.

O FullRange G1743 New, da brasileira Avell, é um dos melhores notebooks vol-tados a games no mercado, pelo menos quando o assunto é poder de processa-mento. A confi guração testada, com duas placas de vídeo, é capaz de oferecer bom desempenho para muitos games moder-nos -mesmo quando ajustados para o ní-vel máximo de detalhamento visual.

Grande e pesado, tem uma bateria que muitas vezes não chega a durar duas ho-ras.

Quem gosta de levar o notebook para jo-gar em diferentes lugares fi cará mais sati s-feito com o Titanium G1511 New, também da Avell. Seu processador gráfi co é menos poderoso, mas o aparelho é bem menor e mais leve. Além disso, pelo que oferece, seu preço é bem convidati vo -é um dos modelos de melhor custo-benefí cio entre os listados neste caderno.

Os dois notebooks da Avell já vêm equi-pados com chip Intel Core i7 de quarta geração (Haswell) e oferecem opções de hardware variadas para escolher antes da compra.

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Híbridos

Também chamados de ‘conversíveis’, mis-turam aspectos de notebooks e tablets, visando desempenho e mobilidade

Desde que a Microsoft lançou, em outu-bro passado, o Windows 8 -sistema que promete servir a notebooks tradicionais e tablets-, fabricantes têm experimentado um novo formato que reúne aspectos das duas categorias.

No Brasil, os mais curiosos já podem se aventurar pelo mundo dos híbridos, ain-da que a oferta de modelos não seja tão variada.

Para quem quiser fi car mais perto dos no-tebooks tradicionais, o Yoga 13, da Leno-vo, é a melhor opção. À primeira vista, ele é um tí pico ultrabook. A grande sacada do aparelho é a tela de 13,3 polegadas, que gira em 360 graus até que ele se torne um tablet gigante.

Claro, ele é a pior opção para quem busca mobilidade, pois é pesado demais (1,5 kg) para uma prancheta.

Mas, considerados o processador (i5, da Intel) e o armazenamento (SSD de 128 Gbytes), traz o melhor custo-benefí cio: sai por R$ 4.999.

Para quem quer fi car mais próximo de um tablet, a melhor opção é o Envy x2, da HP. Ele tem uma tela de 11,6 polegadas que se destaca do teclado. Dessa maneira, ele é a melhor opção para quem busca mais mobilidade.

Sozinho, ele pesa 700 gramas (o iPad pesa 662 gramas). Com o teclado, o número pula para 1,4 kg. A mobilidade também é verifi cada no desempenho da bateria: são cerca de sete horas sem o teclado e cinco horas com ele, o que é muito superior, por exemplo, ao Yoga 13 e sua autonomia de duas horas.

Para ati ngir tal desempenho, o Envy x2

adota um processador mais modesto, o Intel Atom Z2760, que sacrifi ca perfor-mance por autonomia. Dessa forma, ele consegue realizar sem engasgos apenas as tarefas básicas.

O preço de R$ 3.999 é muito alto para pouca performance -nem a belíssima car-caça de alumínio justi fi ca o valor.

No meio do caminho, está o Vaio Duo 11, da Sony. Ele tem um teclado que fi ca sob a tela e pode ser revelado deslizando-o. A tela de 11,6 polegadas é Full HD (1.920 pixels x 1.080 pixels) e o teclado é confor-tável para o tamanho. No meio das teclas, há uma ballpad, espécie de joysti ck mi-núsculo com função de mouse.

No seu interior, o Duo 11 tem um pro-cessador i7, da Intel, o mais potente dos dispositi vos testados, e 6 Gbytes de RAM. Mas isso é refl eti do na pobreza da bateria (menos de duas horas) e no alto preço: sai por R$ 5.499.

Ele também oferece mobilidade aquém da esperada para um tablet. Além de pesar 1,2 kg, seu teclado -quando recolhido- faz protuberar uma borda que torna o manu-seio desconfortável.

Tablets

Os melhores modelos do mercado brasi-leiro são das duas maiores fabricantes do mundo, Apple e Samsung

O Ipad 4 tem a tela de alta defi nição como maior atrati vo. Já o Galaxy note 10.1 tem uma Stylus que permite transformá-lo em uma ferramenta de criação

A disputa de tablets no Brasil reprisa a ri-validade entre Apple e Samsung. Os apa-relhos que valem a pena ser comprados por aqui estão restritos aos dois gigantes.

Do lado da Apple, aparecem a quarta ge-ração do iPad e o iPad mini. Já a Samsung tem a linha Note como seu carro-chefe. O Note 10.1 concorre no fronte das telas

grandes, enquanto o Note 8 é a aposta no das pequenas.

A quarta geração do iPad tem a tela como maior atrati vo -são 2.048 pixels x 1.536 pi-xels de resolução. Isso torna maravilhosa a ti pografi a de livros digitais e sites, pois você não vê os pixels na tela.

O painel apresenta brilho e contraste in-comparáveis. As cores fi cam mais vivas e defi nidas. Claro, fotos e vídeos em alta de-fi nição se benefi ciam muito de tudo isso.

Com a alta qualidade da tela e um óti mo poder de processamento, o iPad é uma máquina poderosa de games portáteis. Tí-tulos pesados como “Fifa” e “Real Racing 3” rodam muito bem. Para quem quer jo-gar, é a melhor opção.

Coloque ainda na fórmula uma loja com 375 mil aplicati vos dedicados a ele. Mes-mo que alguns desses apps e jogos tam-bém ganhem versões para Android, há boas chances de que apareçam primeiro para o tablet da Apple.

CANETINHA

Já o Galaxy Note 10.1 é o desdobramen-to de uma aposta da Samsung: o uso das stylus (canetas que funcionam com telas sensíveis ao toque). Assim, ele se posicio-na de maneira antagônica ao iPad, com aplicati vos e funções que o concorrente não se mostra disposto a oferecer.

Desenvolvido especialmente para a S Pen (nome de bati smo da stylus), o app S Note é o destaque. À primeira vista, parece ape-nas mais um programa para desenhos e rascunhos, mas vai além.

Ele transforma letra cursiva em textos, compreende e soluciona fórmulas mate-máti cas e converte retângulos e círculos feitos à mão em perfeitas formas geomé-tricas.

Ou seja, o Note 10.1 pode ser mais do que um dispositi vo para consumir conteúdo.

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Ele pode se tornar uma ferramenta de criação.

Outra coisa bem interessante: o tablet permite usar aplicati vos lado a lado, coisa que nem o iPad ou o Android original fazem. É pos-sível, por exemplo, dividir a tela usando o Gmail e o Chrome.

Entre os tablets menores, a aposta é na ultramobilidade, com modelos de medidas enxutí ssimas. O primeiro contato com o iPad mini faz pensar: que belezura!

A versão menor da prancheta da Apple, com tela de 7,9 polegadas, chama a atenção pela leveza: são 312 gramas.

A tela, porém, não empolga. Ela tem resolução de 1.024 pixels x 768 pixels, a mesma dos dois primeiros iPads. Nesse quesito, o Note 8 ganha. A tela é muito boa, com cores vivas e a boa resolução de 1.280 pixels x 800 pixels.

Mas ele perde nas medidas. O Note 8 tem bordas grandes demais. A largura fi nal é igual à do iPad mini, mas ele poderia ser mais magro, tornando seu uso mais confortável.

A espessura é um pouco maior do que poderia e a câmera produz um calombo na traseira. O aparelho é pesado demais para uma proposta de ultramobilidade.

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R osangela é Educadora de Saúde pelo “The Insti tute For Healthy Living”,em Quincy, MA, USA. Mora nos Estados Unidos há

mais de 20 anos e tornou-se vegan há mais de seis anos por moti vos de saúde e preservação ambiental. Juntamente com o “Raw Food’s Chef” Davi O’Brien desenvolveu um programa de dieta para desintoxicação, perda de peso e ganho de massa muscular. Tudo isso a base de pró-bióti cos naturais, “Wheat Grass”, grãos e brotos, dentre outros. Adora preparar pratos vegetarianos e vegan’s, sempre se reunindo com a comunidade para debate de assuntos que englobam saúde, nutrição e desintoxicação. Orienta as pessoas sobre o que comprar, o que preparar e comer em casa e restaurantes. Tais ações estão se tornando sucesso com as comunidades norte-americana e brasileira nos Estados Unidos.

Rosangela nos revela aqui os principais mitos e as vantagens de ser um adepto do vegetarianismo e de como se tornar um vegan ou comumente chamado vegetariano.

- Rosangela, afi nal, o que é ser um vegan?

RP —Ser vegan não tem nada a ver com religião, apesar de que acredito que eles estão num patamar bem superior no nível espiritual. É hilário quando nos chamamos de cristãos e decoramos nossas mesas com pernas, coxas, pés, troncos, pescoços, orelhas e outras partes de animais assados e ensopados, parando horas e mais horas para ver as receitas na TV, desossando, defumando, congelando e preparando os animais (risos). Para mim, que estou aprendendo e estudando a ser vegan, é super importante e interessante ir conhecendo essas verdades, das quais eu já deixei para trás, e claro, respeitando as escolhas pessoais de cada um.

- Alguém que come carne de vez em quando, pode ser considerado um vegetariano ou semi-vegetariano?

RP — Não. Ele ou ela pode ser considerado(a) uma pessoa que está tentando e trabalhando na sua melhora fí sica e mental. É uma pessoa, que como qualquer outra pessoa cristã, está tentando

amar o próximo e, por conseguinte, está começando a ter compaixão pelos nossos irmãozinhos menores que são os animais. Daí alguém pode dizer: “mas que história é essa?”. Carne vermelha é rica em proteína, carne branca é saudável e não engorda. Está certí ssimo quem pensa assim, só que quem pensa assim se esquece de que todo alimento, mesmo os vegetais, quando cozidos perdem suas qualidades, vão embora as enzimas e proteínas. A parti r disso, o meio mais correto é comer carne crua. Ao matar a galinha que coma-a crua e quenti nha, naquele momento, e que seja caipira de preferência. Ao matar o

boi ou vaca que o(a) coma fresquinho, ali, na hora, e de preferência que se coma as vísceras primeiro, como fazem os animais carnívoros. Isso porque há auxílio no processo de digestão, uma vez que é neste momento que se encontra uma maior concentração de enzimas. Um leão não come um animal morto depois de algumas horas, pois sabe que o animal já está em

estado de decomposição, não lhe dando assim, substâncias químicas necessárias para sua sobrevivência. Não somos carnívoros, só conseguimos comer carnes com um salzinho, assadas ou cozidas e, nossa anatomia, comparada com a dos carnívoros, é totalmente diferente. Fica mais do que claro que não fomos feitos para comer carne.

- Os alimentos de um vegetariano são cozidos?

RP —Sim. Mas, existe um grupo de vegan’s que só comem a comida no

VIVA BEM

Mitos, dúvidas e vantagens sobre o VegetarianismoVegetarianismo. Um tema tão rico e curioso, nos leva a publicar aqui, uma reportagem especial com a Educadora de Saúde Rosangela Parsons.

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processo cru “raw food”. Aqui, existem receitas maravilhosas! No processo cru existe um consumo enorme de brotos de grãos riquíssimos em cálcio, vitaminas, proteínas, enzimas e sais minerais, que são, em maioria, responsáveis pela facilitação da digestão e principalmente da oxigenação das células. Por exemplo: o broto de alfafa, feijão de vários ti pos, ervilhas, e o girassol, são riquíssimos em cálcio, proteínas e enzimas. Esses brotos são chamados de “sprouts”. Encontrados nos supermercados, podem ser adicionados em saladas, arroz, sopas, sanduíches, etc. Não são caros, principalmente o broto de alfafa.

- Um vegetariano usa azeite?

RP — Sim, mas também usa manteiga, o que não acontece com o vegan. Existe aqui uma diferença muito grande em ser um e outro. O vegetariano come derivados de leite, já o vegan não.

- Açúcar compõe a base alimentar de um vegetariano? E o sal?

RP — Não. O açúcar comum não compõe a base alimentar de um vegan e vegetariano, mas alguns usam o açúcar marrom, que contém menos químico. O

que é mais usado é o “Agave” que é um mel de cactos feito no México. Existe também o “medjool dates” — passas que são excelentes para usar nas sobremesas. Os vegan’s adoçam seus alimentos com derivados de frutas e não derivados químicos, como o açúcar comum. O sal consumido é o “sea salt”, que é mais puro do que o comum em termos de concentração de iodo. Além disso, há um grande consumo de algas marinhas, que já vêm prontas para servir e até mesmo salgar o alimento (sopa, etc.), inclusive, adicionando-as em saladas. Essas algas que têm um sabor acentuado de peixe, salgadinhas e gostosas, são riquíssimas

em vitaminas B12, B6, potássio, zinco, fósforo, magnésio, ferro, cálcio, proteína, fi bra, e têm taxas zero de açúcar e colesterol. Dentre as existentes, podemos citar: dulse, alaria, kelp, pacifi c arame, etc. São encontradas no “Whole Foods” ou nos “Health Stores” (Supermercados e Lojas nos E.U.).

- Quais os ti pos de doces que um vegetariano pode ou se permite comer?

RP — Todos. Suas receitas são adoçadas basicamente com “Dates Medjool, Açúcar do Coco, Agave etc. Não se usa mel de

abelhas, ou seja, derivados animais não estão presentes em suas receitas. Usamos muito o leite de coco, o leite de amêndoas, o leite de castanhas de caju, castanhas do Brasil e cacau para preparamos nossos doces e tortas cruas. Adoçamo-los com o “Dates Medjool”, o qual além do açúcar, contém uma variedade de nutrientes essenciais para o nosso corpo, apresentando elevados níveis de potássio, selênio, magnésio, manganês, fl úor, zinco, proteínas, fi bras, dentre outros.

- Para fi nalizar: o que você gostaria de deixar registrado sobre o vegetarianismo?

RP — É necessário saber se alimentar, ter o conhecimento, tanto para os vegan’s quanto para os vegetarianos, pois existem muitos vegetarianos sem energia e sem saúde por aí. Acredito na alimentação como parte primordial para sobrevivermos no dia-a-dia, estando sempre “de bem com a vida”. A comida vegan é um mundo novo e maravilhoso de frutas, vegetais e grãos de toda espécie. Todos os dias nos diverti mos com novas receitas e sabores em nossa cozinha. Minha pele e cabelos são saudáveis, tenho bastante energia e sempre estou de bom humor! Se você quer estar bem em qualquer posição na vida é preciso dedicação e estudo, e é isso que prati camos em casa todos os dias. Além de zelar pela sua saúde, temos respeito e consideração pelos nossos irmãos menores “animais irracionais”... Além de outras causas como estresses, vícios de todas as formas nossas doenças começam nos intesti nos e não foi atoa que o grande sábio da medicina nos deixou a seguinte frase:

“Let Food Be your medicine and medicine Be your Food”. — Hippocrates.

“Deixe que o alimento seja seu remédio e o remédio seu alimento.”Se quer saber mais sobre esse tema, entre em contato com Rosangela Parsons:

“Green Light – Juice & Smothies-Detox & Cleanser”808 Washington-St, Suite 8, Pembroke/ MA – EUA. Phone: 508 802 2941 E-mail: [email protected]

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H o ra d e P e c h i n c h a r

O preço sugerido do veículo está nas tabelas, mas deve ser enca-rado apenas como o ponto de parti da da negociação. Ainda

mais neste momento, quando os fabri-cantes começam a preocupar-se com a desaceleração nas vendas. É hora de pe-chinchar.

“O dinheiro é curto, vale pesquisar e pedir

desconto. E se você não é bem atendido antes da compra, também não será quan-do precisar de um serviço”, diz o motorista Luiz Augusto Rodrigues, 61, que conseguiu um abati mento de R$ 2 mil na compra de um Volkswagen Fox zero-quilômetro após travar um “embate saudável” com o ven-dedor.

Comprador deve manter sangue-frio e gastar sapato

Cliente deve sempre se lembrar de que vendedor é treinado para obter vanta-gem nas negociações

para R$ 70 mil”, afi rma.

As experiências de Rodrigues e Werner mostram que ser fi el a uma loja ou a um vendedor não é recomendável, pois uma boa negociação feita no passado não ga-rante uma compra vantajosa no presente.

“O ideal é negociar com várias lojas. Há vendedores que reduzem um pouco o preço e falam para o cliente voltar à loja se encontrar oferta melhor. Isso mostra que ele ainda pode baixar mais”, diz o pro-fessor da FGV e colunista da Folha Samy Dana.

E acrescenta: “A pechincha tem de ser objeti va. O cliente deve perguntar qual o mínimo preço que ele faz”.

Outra dica é desconfi ar do argumento de que aquela oferta só vale até “a noite”, por exemplo. Se não há nenhuma sinali-zação clara de alta iminente nos preços, normalmente o prazo é apenas um blefe do vendedor.

Embora a pesquisa seja importante, o gerente de vendas da concessionária VW Amazon, Marcos Leite, ressalta que o pre-ço mais baixo não pode ser o único fator determinante: “Já vi clientes comprando um carro na cor que não queria para eco-nomizar apenas R$ 100”.

Mas para quem pensa em desvalorização futura, aspectos como a tonalidade da carroceria devem ser levados em conta. Um preço inferior pedido por uma cor de baixa aceitação no mercado --como roxo ou laranja-- pode não compensar as difi -culdades na hora de revender o carro por um preço melhor.

INFORME-SE

O ideal é que o interessado esteja bem informado sobre o veículo: “Quanto mais informada a pessoa esti ver, menos ela vai pagar”, diz Dana. “O vendedor é um pro-fi ssional. Por isso, ele tende a ganhar na

VEÍCULOS

Com os estoques em alta, fabricantes e lojistas estão mais dispostos a dar descontosO trabalho de pesquisa do motorista Luiz Antonio Rodrigues começou com ligações e visitas a autorizadas. Ele estava disposto a comprar um VW Fox 1.0 completo, que custa cerca de R$ 37,9 mil.

Após ouvir propostas na faixa de R$ 37 mil para a confi guração desejada, conse-guiu fechar por R$ 35 mil em uma loja na Mooca (zona leste de São Paulo), e ainda

recebeu o carro com IPVA pago, jogo de tapetes e protetor de cárter. “A táti ca é ir pessoalmente às concessionárias”, diz Ro-drigues.

O contador Carlos Werner, 36, é outro exemplo de persistência. Após pesquisar durante uma semana na internet e ligar para várias autorizadas, decidiu-se por uma concessionária localizada na zona sul de São Paulo para comprar a picape Che-vrolet S10 LT fl ex cabine dupla que procu-rava.

“Vi em mais ou menos oito lugares e con-segui baixar o preço inicial de R$ 74 mil

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negociação. Mas, com algumas técni-cas, pode-se perder menos”, orienta.

Outra dica é ser o mais frio possível e evitar o senti mentalismo: “Se o carro é para a esposa, o vendedor pode di-zer, ah, mas ela merece’. O casal tem de ser maduro para separar as coisas, já que não se está discuti ndo mereci-mento, e sim preço”.

MERCADO ESPERA POR BOAS VENDAS NO FIM DO ANO

O primeiro semestre registrou cres-cimento na venda e na produção de automóveis no Brasil, mas as expec-tati vas para a segunda metade do ano são menos animadoras. Essa é a opinião de representantes da Fe-nabrave (Federação Nacional da Dis-tribuição de Veículos Automotores), que confi am em uma recuperação nos últi mos dois meses.

“Acredito que ocorrerá uma forte ele-vação nas vendas no últi mo bimestre, que serão os últi mos meses da redu-

ção do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados]. Os consumidores deverão ir às lojas para comprar an-tes da mudança na tarifa”, diz Flávio Meneghetti ,presidente da enti dade que representa os revendedores.

A alíquota vigente hoje deveria ter passado por uma elevação em abril, mas o governo prorrogou os descon-tos até dezembro para manter o mer-cado aquecido.

A taxa permanece em 2% para veícu-los fl ex e a gasolina com motor até 1.0. No caso dos modelos bicombus-tí veis acima de 1.0 e até 2.0, a alíquo-ta é de 7% até dezembro. Para carros dessa faixa de motorização movidos a gasolina, a tarifa corresponde a 8%.

Ainda não foram anunciadas quais serão as taxas aplicadas a parti r de janeiro de 2014.

No acumulado de janeiro a julho de 2013, foram emplacados cerca de 2,03 milhões de veículos, alta de 2,5% em relação a igual período em 2012.

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Prestação não deve superar 15% da renda, diz consultor

O consumidor conseguiu economizar e pretende aproveitar as ofertas do meio do ano para adquirir um automóvel zero-qui-lômetro. Mas, para fazer uma compra sem correr o risco de passar difi culdades no futuro, alguns fatores devem ser avaliados antes da aquisição.

Segundo o educador fi nanceiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira, o primeiro passo é defi nir qual a fi nalidade principal do veículo.

“O carro escolhido deve atender às neces-sidades do comprador. Se for para o traba-lho, o ideal é que seja mais econômico e tenha manutenção barata. Caso a função do veículo seja atender à família em dias de folga, poderá ser necessário um mode-lo maior, para levar até sete pessoas, por exemplo, o que demandará investi mento

maior”, diz o especialista.

PAGAMENTO

Defi nido o ti po de carro, o passo seguinte é saber se o valor disponível será sufi cien-te para comprar à vista ou se haverá ne-cessidade de fazer um fi nanciamento. No segundo caso, é importante ter certeza de que o fi nanciamento caberá no seu bolso.

“A prestação tem de consumir, no máximo, 15% do orçamento”, aconselha Domingos. Segundo ele, muitos consumidores não têm noção dos gastos com manutenção.

“Normalmente, cerca de 2% do valor do automóvel são gastos por mês com a ma-nutenção do bem, o que inclui estaciona-mento, combustí vel, seguro, IPVA, lava-gem, inspeção veicular, peças de reposi-ção, licenciamento, seguro obrigatório e até a depreciação”, explica o educador fi nanceiro.

Assim que o carro sai da concessionária já desvaloriza, na média, 10%, e perde ou-tros 10% a cada ano. “Imagine que o carro será trocado em cinco anos. Nesse caso, a desvalorização será de 50%, em média. O ideal é já guardar esse valor para a reposi-ção do bem.”

DESPESAS MAIORES

Domingos lembra que, para quem antes vivia a pé, a chegada do carro faz com que haja um aumento no custo de vida.

“Quem não ti nha automóvel antes ia ao mercado e levava para casa o que podia carregar. Com o carro, o consumidor ga-nha um porta-malas para carregar as com-pras e acaba gastando mais, isso sem con-tar que passa a ir a lugares mais distantes, sair mais à noite e viajar. Tudo isso precisa entrar na conta.” (SUELI OSÓRIO)

VEÍCULOS

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O Colégio Estadual Rubem Nogueira, localizado no município baiano de Serrinha, é um dos fi nalistas da 13ª

edição do Prêmio Escola Voluntária, uma iniciati va da rádio Bandeirantes, em parceria com a Fundação Itaú Social. Concorrem na iniciati va estudantes do 3º ano do curso técnico em informáti ca com o projeto Escola e Sociedade uma parceria necessária, sob a orientação do professor César Ramos. Mais de 500 insti tuições de ensino de todo o País se inscreveram, sendo que dez alcançaram a etapa fi nal. Os vencedores serão conhecidos em 12 de novembro.

“Estamos muito orgulhosos e felizes por nosso colégio ter sido selecionado pela comissão julgadora para a fase fi nal desse prêmio nacional, que é muito importante porque traz o senti mento da solidariedade social. Chegar até aqui dá uma sensação de dever cumprido e reforça a conotação humanista que o Governo do Estado implantou nos cursos técnicos oferecidos pela rede estadual de ensino” afi rma a diretora do Colégio Estadual Rubem Nogueira, Judite SantAnna Lima.

O projeto, segundo o professor César Ramos, busca fomentar a interação escola-sociedade, promover a responsabilidade social e complementar a formação técnica dos alunos, por meio de ati vidades práti cas, resultando no desenvolvimento das habilidades adquiridas no curso técnico de informáti ca. Os alunos voluntários benefi ciam a comunidade com reparos e manutenção de computadores e implantação de rede explica, ressaltando que o trabalho desenvolve nos alunos a responsabilidade social. “Todos nós somos responsáveis pela transformação

da nossa sociedade” diz.

Qualifi cação

O estudante Weslon Silva de Oliveira, 17 anos, é um dos mais empolgados com a vitória de chegar à fi nal do Prêmio Escola Voluntária. “Fiquei surpreso de sermos fi nalistas entre tantas escolas inscritas. Mas o senti mento maior é de muita felicidade e de ter cumprido bem a tarefa. É uma experiência óti ma porque é uma oportunidade de desenvolvermos a solidariedade, como também de trazer qualifi cação profi ssional” considera.

Agora, os estudantes do 3º ano do Rubem Nogueira vão enfrentar, nos meses de agosto e setembro, uma nova etapa do processo seleti vo. Nesse período, eles receberão a visita de uma equipe da rádio Bandeirantes, que irá orientá-los a produzir uma reportagem sobre o projeto social que desenvolvem. Esse material será veiculado na programação da emissora entre os dias 21 de outubro e 1º de novembro. O encontro das dez escolas fi nalistas será em São Paulo,

entre 7 e 13 de novembro.

Munidos de equipamentos, como kit profi ssional de ferramentas para computador, pincéis para limpeza interna do computador, pasta térmica, pulseiras anti estáti cas, alicate de crimpar, cabos de rede e conectores, os estudantes do Colégio Rubem Nogueira executam os procedimentos técnicos adquiridos em sala de aula, dando suporte e prestando serviços a diversos setores da sociedade, como escolas estaduais e municipais, fundações, enti dades e organizações não governamentais que desejem parti cipar do projeto iniciado em 2010.

Até o momento, conta o professor, cerca de 70 computadores escolares já ti veram manutenção, sendo benefi ciadas as escolas estaduais Jairo Azi (Cidade de Lamarão) e Josevaldo Lima (povoado do Saco do Correio Serrinha), além das municipais do Subaé (zona rural), Ana Oliveira (Serrinha), José Ramos Menezes (Serrinha) e do Canti nho (zona rural de Serrinha).

CIDADE

Prêmio Escola SolidáriaColégio Estadual Ruben

Nogueira é um dos 10 � nalistas do Prêmio Escola

Solidária

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Fonte: Escola.Educação.gov.br

PRÊMIO ESCOLA SOLIDÁRIA

Tem por objeti vo divulgar, incenti var e premiar insti tuições de ensino, públicas e privadas, responsáveis por projetos sociais que promovam o trabalho voluntário entre os seus alunos. O trabalho voluntário deve ser em prol de uma comunidade com a parti cipação de

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alunos do 9º ano do Ensino Fundamental (ou 8ª série) e/ou em qualquer série do Ensino Médio.

A unidade de ensino vencedora levará um prêmio de R$ 20 mil, o segundo lugar, fi cará com 15 mil, enquanto que a terceira, com 10 mil. As escolas vencedoras deverão aplicar o prêmio nos projetos. Já o Educador Destaque, será premiado com um notebook.

ALCANCE

É organizado pela Rádio Bandeirantes e pela Fundação Itaú Social e chega a sua 13ª edição com novidades.

Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa

Catarina e o Distrito Federal esse ano o prêmio foi ampliado e Espírito Santo e Pará passaram a fazer parte dos estados parti cipantes.

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A troca de experiências entre as escolas fi nalistas moti va os jovens alunos que se benefi ciam e enriquecem os projetos, que acreditam na responsabilidade social, a conti nuarem neste caminho.

Incenti var escolas voluntárias, que têm consciência do seu papel na formação de cidadãos conscientes, a ensinar que cidadania e solidariedade começam na sala de aula, é um dos objeti vos desta iniciati va.

As três melhores escolas, segundo a classifi cação desse concurso, receberão uma premiação em dinheiro, de acordo com a posição alcançada e ao educador destaque será oferecido um notebook.

Exemplos de mobilização das escolas em prol de suas comunidades são mostrados aos estados parti cipantes por meio de reportagens de rádio produzidas pelos alunos.

A ESCOLA

É esperado que a escola tenha como proposta o desenvolvimento de projeto de voluntariado educati vo que:

Expresse seu compromisso com a formação integral de seus alunos promovendo a construção de conhecimentos fundamentais e o preparo dos alunos para a vida;

Adote estratégias educati vas planejadas que privilegiem a integração das aprendizagens curriculares escolares às práti cas sociais;

Ofereça oportunidade aos alunos de aprender, por meio da vivência, - cidadania, solidariedade, respeito, dignidade - valores que fazem parte do currículo da educação brasileira e que são fundamentais para a formação dos indivíduos;

Esti mule a comunidade escolar - alunos, professores, coordenadores, direção, vigias, merendeiras, pais etc;

Valorize o voluntariado educati vo como forma de parti cipação social;

Contribua ao intervir em uma dada realidade, a parti r de uma necessidade constatada, com objeti vo de transformação social.

SLOGAN INSPIRADOR

Prêmio Escola Voluntária. A união das suas boas ideias com a sua vontade de mudar o mundo.

Fonte: Escolasolidária.com.br

CIDADE

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L avar as mãos com frequência, evi-tar aglomerações e tomar vacina ajudam a prevenir a doença

A queda das temperaturas, que nos leva a optar por ambientes fecha-dos e aglomerações, eleva o risco de contágio de doenças transmiti das pe-las vias respiratórias, como a meningite.‘As pessoas se aglomeram mais, o ar fi ca mais poluído, a bactéria circula mais, as mucosas das vias respiratórias fi cam mais irritadas’, diz o infectologista Artur Timer-man, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, para explicar por que essas doenças são mais comuns nesta época do ano.Pequenos cuidados que devemos ter diariamente, mas que às vezes passam despercebidos, podem ajudar a evitar o contágio. Na medida do possível, evi-te aglomerações. Após usar o transpor-te público, lave bem as mãos. ‘Às vezes a pessoa espirra, passa a mão no nariz e depois segura na barra do metrô. Se você pegar no mesmo lugar depois, já existe um risco de contágio’, explica Timerman.Outra dica é tomar bastante líquido (es-pecialistas recomendam dois litros por

dia) para hidratar as mucosas das vias respiratórias. ‘A mu-cosa seca é mais favorável à infecção, por estar irritada.’É importante também manter uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, para evitar a queda da imunidade do organismo.E existem vacinas, indicadas

a qualquer pessoa acima de dois anos de idade que está exposta a aglomerações (como creche e escola) ou propensão por causa de doenças, como as do coração, diabetes ou insufi ciência renal. Elas prote-

SAÚDE

Risco de pegar meningite no frio e em ambiente fechado é maior

gem por cinco anos, mas não estão dispo-níveis na rede pública.

Saiba os sinais

Febre, mal-estar no corpo, dor de cabeça forte, vômito e pescoço rígido. Algumas pessoas não conseguem fazer o movimen-to de olhar o umbigo. ‹Na dúvida ou sus-peita, deve-se procurar o médico o mais rápido possível. É muito importante fazer o diagnósti co precocemente, porque a demora para o início do tratamento pode ter consequências graves, como sequelas e até a morte’, diz Timerman. (Bárbara Souza)

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Trabalho liderado por pesquisador da Unifesp foi um dos vencedores do Prêmio Octavio Frias de Olivei-ra

Um teste molecular feito a parti r da saliva de pacientes que passaram por tratamen-to do câncer de cabeça e pescoço é capaz de prever a recidiva do tumor antes mes-mo de surgirem os sinais clínicos.

O estudo que levou ao desenvolvimento do teste ganhou o Prêmio Octavio Frias de Oliveira na categoria Pesquisa em Oncolo-gia. O trabalho reuniu a Universidade Fe-deral de São Paulo, o A.C. Camargo Cancer Center e o Hospital do Câncer de Barretos.

A premiação, uma iniciati va do Icesp (Ins-ti tuto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), em parceria com o Grupo Folha, aconteceu em 05 de Agosto, últi mo. A láurea leva o nome do publisher da Folha, morto em 2007.

Neste ano, entrou na premiação uma nova categoria--Inovação em Oncologia--, voltada a trabalhos cientí fi cos e patentes de brasileiros com potencial aplicação no tratamento do câncer.

O trabalho vencedor revelou que uma mo-lécula criada a parti r de um fungo pode ajudar no combate ao câncer de bexiga e à tuberculose. O estudo foi feito pela rede de pesquisa Farmabrasilis em colaboração com a Unicamp e a Universidade Federal do ABC.

Na categoria Personalidade em Desta-que, a vencedora é a médica Silvia Regina Brandalise, 70, por sua atuação no Centro

Boldrini, unidade de tratamento do câncer infanti l ligada à Unicamp.

Para cada categoria, a premiação é de R$ 16 mil. Representantes da Fapesp (Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e das academias de medicina e de ciências integraram a comissão julga-dora do prêmio.

Segundo Paulo Hoff , diretor do Icesp, ape-sar de o total de trabalhos inscritos ter caí-do em relação ao ano anterior (de 27 para 10), a qualidade melhorou: “Vivemos um momento de pujança da produção cientí -fi ca nacional. Queremos esti mular mais a parti cipação de pesquisadores de fora do Estado de São Paulo”.

PESQUISAS VENCEDORAS

O câncer de cabeça e pescoço é um dos dez mais frequentes nos homens, mas o tratamento pouco evoluiu nas últi mas dé-cadas. A taxa de sobrevida é baixa: 50% em cinco anos. Parte disso é atribuída ao alto índice de recidiva do tumor, de 30% até dois anos após o tratamento.

Daí a importância do teste que detecta al-terações celulares que vão levar ao desen-volvimento do tumor. “O olho molecular enxerga antes do olho clínico”, diz o líder da pesquisa, o biólogo André Vett ore, 43, da Unifesp.

Após tratar o câncer, o paciente é acom-panhado de seis em seis meses. “O médi-co olha e não vê o tumor, mas as células tumorais podem já estar presentes.” Se-gundo ele, pacientes com alterações no teste ti veram cinco vezes mais risco de ter recaída em relação aos sem alterações. O exame é experimental.

A pesquisa que venceu em inovação mos-trou os mecanismos de ação da molécula P-MAPA. Testes com células humanas e roedores revelaram que ela ati va recepto-res na célula, capazes de auxiliar na redu-ção do tumor.

Segundo o coordenador da pesquisa, Wagner José Fávaro, 33, do Insti tuto de Biologia da Unicamp, o inediti smo do tra-balho foi mostrar que existe uma via co-mum para a doença infecciosa e o câncer: “A imunoterapia pode levar ao tratamento de ambas”.

O efeito da P-MAPA foi comparado com o da vacina BCG, usada na prevenção da tu-berculose e contra o câncer de bexiga. Nos ratos tratados com a BCG, houve redução de 20% a 30% do tumor. No grupo que re-cebeu a P-MAPA, a diminuição foi de 90% a 95%. (CLÁUDIA COLLUCCI)

CIÊNCIA

Teste molecular que prevê risco de tumor voltar recebe prêmio

Exame procura alterações genéti cas analisando a saliva de pacientes com câncer de cabeça e pescoço

Médica liderou defi nições de tratamento

Há três décadas à frente do Centro Infanti l Boldrini, de Campinas (SP), a médica Silvia Regina Brandalise, laureada na categoria Personalidade em Destaque do Prêmio Octavio Frias de Oliveira, viu nesse perío-do as chances de cura de alguns ti pos de câncer da criança pular de menos de 5% para até 80%.

“O câncer sempre foi tema de adultos. A oportunidade de montar um hospital pe-diátrico foi importante para mudar o curso da doença.”

Mas, para ela, ainda é preciso investi r mais na capacitação dos profi ssionais de saúde para o diagnósti co precoce dos tu-mores infanti s.

“O câncer da criança tem uma evolução muito mais rápida do que o do adulto.

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Os primeiros voluntários para realizar uma viagem sem volta a Marte se reuniram no sábado em Washington para assisti r a uma apresentação da missão privada que visa a colonizar o planeta daqui a alguns anos. Quarenta pessoas vindas de várias partes dos EUA e do Canadá parti ciparam, na Universidade George Washington, a apre-sentação do cienti sta holandês Bas Lans-dorp, presidente e cofundador da empre-

Viagem estelar sa Mars-One. Essa iniciati va privada sem fi ns lucrati vos foi lançada em abril passado e pretende enviar uma equipe de desbravadores a Marte em 2022. “Estabelecer uma colônia permanente em Marte implica ir sem voltar. Isso parece impressionante, mas não se pode esque-cer que na história de nosso planeta, as pessoas que parti ram em viagens de ex-ploração deixaram para trás suas famílias”, explicou Lansdorp. A Mars-One disse que os quatro primei-ros voluntários chegarão a Marte depois de uma viagem de sete meses, em 2023. A colônia deve ser abastecida a cada dois

anos. A primeira missão terá um custo de 6 bi-lhões de dólares, que a empresa ainda não conseguiu arrecadar. Doações estão sendo feitas para o projeto, mas Lansdorp não indicou o montante atual. «A primeira missão terá como objeti vo trabalhar no sistema de suporte de vida», afi rmou ainda o responsável, admiti ndo que o meio ambiente em Marte é muito hosti l, carece de oxigênio e tem tempera-tura média de 63ºC. Cerca de 78 mil voluntários se candidata-ram para a aventura, que dará origem a novos processos de seleção. ( DA FRANCE PRESSE)

Mas responde rapidamente à quimiotera-pia. O diagnósti co precoce é fundamental para aumentar as chances de cura”, afi rma Silvia.

Desde 1978, a médica esteve na liderança dos principais protocolos que defi niram os tratamentos da leucemia linfoide, o ti po de câncer infanti l mais frequente.

Ela coordena o Serviço de Hematologia-Oncologia Pediátrica da Unicamp e já presidiu as sociedades brasileira e lati no-americana da área.

Outro desafi o, segundo a médica, é a com-preensão dos fatores ambientais relacio-nados ao câncer, como o uso de pesti cidas e hormônios.

“A exposição ao benzeno está associada

à leucemia do lactente e a tumores cere-brais. O impacto é antes, durante e depois da gestação.”

O Boldrini faz parte um projeto interna-cional que mapeia os fatores de risco para o câncer infanti l. O centro vai acompanhar 100 mil crianças nascidas na re-gião, desde o pré-natal até os 18 anos.

Voluntários de viagem sem volta para colonizar Marte se reúnem nos

EUA

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S e feita diariamente, técnica fun-ciona no rosto como se fosse uma musculação, evitando a fl acidez.Cremes, tratamentos com os

mais variados aparelhos e alimen tação equilibrada ajudam _e muito_ a retardar ou amenizar os efeitos do envelhecimento no rosto. Mas você também pode contri-buir para manter a fi rmeza da pele dedi-cando alguns minutos à ginásti ca facial.

A cirurgiã plásti ca Suzy Vieira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plásti ca e da Sociedade Brasileira de Laser, explica que a técnica foi desenvolvida para tratar paralisia facial, em que ocorre diminuição do tônus muscular no lado paralisado por falta de movimentação. E aí descobriu-se que ela pode ajudar a melhorar a pele das pessoas em geral.

‘As técnicas para exercitar músculos espe-cífi cos da face e pescoço visam a melhorar o seu tônus e a circulação local, diminuin-do, assim, a sua fl acidez. Seria uma espé-cie de “musculação facial’’, diz.

Mas os resultados só aparecem se a ‘mus-culação’ for feita diariamente, segundo o dermatologista Adriano Almeida, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina Esté-

ti ca de São Paulo.

‘Os resultados são visíveis, porém, deman-dam algum tempo de dedicação aos trata-mentos, de pelo menos quatro semanas, para obter resultados mais signifi cati vos’, afi rma Almeida.

Movimentos repeti ti vos

Mas movimentos repeti ti vos, que fazemos muitas vezes sem nem perceber, também contribuem para as rugas aparecerem.

Dessa forma, quem tem costume de fran-zir a testa, elevando as sobrancelhas, ten-de a apresentar aquela série de rugas ho-rizontais nessa região do rosto.

Em fumantes, pelo movimento frequente de formar ‘bico’, normalmente aparecem pequenas rugas no lábio superior, que são conhecidas como ‘código de barras’.

Os especialistas ressaltam também que o aspecto da pele em si pode ser extre-mamente prejudicado por hábitos ruins, como a exposição solar excessiva e sem proteção, o tabagismo, alterações hormo-nais, como as causadas pela menopausa, e a má hidratação.(Bárbara Souza)

BELEZA & ESTÉTICA

Ginásti ca facial ajuda a manter a fi rmeza da pele e evitar rugas

CARETAS DA JUVENTUDE

Cienti stas alemães apresentaram uma nova tecnologia de tratamento dentário a base de jatos de plasma, que, segundo

eles, cortará signifi cati vamente a dor e o desconforto causados pelos tratamentos convencionais com broca.

O estudo, realizado pela Universidade de Saarland e relatados na revista especializada Journal of Medical Microbiology, descobriu que o plasma destruiu as bactérias em dentes infectados.

Stefan Rupf, que liderou o estudo, afi rmou que a baixa temperatura do plasma matou os micróbios e preservou o dente.

A broca é uma experiência que gera muito desconforto e, em algumas vezes, dor. Por outro lado, o plasma frio é um método completamente sem contato (com o dente) que é muito efi caz, afi rmou.

Atualmente há muito progresso no campo da medicina com uso de plasma e o tratamento clínico para cavidades dentais pode ser esperado para dentro de três a cinco anos. A equipe de pesquisadores da Universidade Saarland usou o jato de plasma com o mesmo propósito e constatou que o novo procedimento é capaz de destruir a bactéria de forma rápida e efi caz, mesmo quando a ela estava alojada na denti na, a principal parte do dente, abaixo do esmalte.

Luzes fl uorescentes

A matéria pode se apresentar em vários estados: sólido, líquido, gasoso e um quarto estado, plasma, que é na verdade o estado mais comum no Universo.

Existem muitas formas naturais de plasma, na matéria que forma o Sol e nos raios que caem durante tempestades, e o uso de plasma arti fi cial é bastante comum na tecnologia moderna, por exemplo em luzes fl uorescentes e na fabricação de semicondutores.

O plasma arti fi cial pode ser criado quando se adiciona energia a um gás, usando

Técnica indolor com jatos de plasma pode substi tuir broca de denti sta

Inovador tratamento dentário

um campo elétrico ou laser. A matéria resultante pode se comportar de forma diferente quando entra em contato com outras partí culas.

Muitos plasmas arti fi ciais podem ser extremamente quentes. Mas o progresso alcançado nos últi mos anos permiti u a criação do plasma frio.

Com isso, os cienti stas conseguiram desenvolver técnicas que permitem o uso deste plasma para tratar áreas minúsculas específi cas no corpo humano. O jato de plasma é capaz de ati ngir e eliminar bactérias sem afetar o tecido ao redor.

O professor Bill Graham, fí sico da Universidade Queens, de Belfast, afi rmou

que a medicina com uso de plasma tem o potencial para ati ngir alvos minúsculos, talvez até uma única célula.

Graham afi rma que bisturis de plasma já estão sendo usados na medicina esporti va e também há interesse no uso deste instrumento em pacientes com queimaduras.

Obviamente, assim como com qualquer outro tratamento, precisamos verifi car se pode ser usado com segurança, mas não há provas no momento de que existam problemas, afi rmou.

Fonte: BBC Brasil

CIËNCIA

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Nem sempre as mulheres têm tempo de ir ao salão de bele-za e fazer um penteado para ir a uma reunião de trabalho im-

portante ou até a uma festa mais chique. Para lidar com esse problema, existem acessórios que ajudam a arrumar os fi os sem sair de casa e deixam o penteado com jeito de ter sido feito por um pro-fi ssional.

Entre eles, estão o ‘donut bun’, o ‘bump it’ e o ‘spin pin’ (veja mais na página ao lado).

‘Os dois primeiros dão volume a áreas do cabelo, criando um preenchimento que,

no salão, seria feito desfi ando os fi os e colocando bastante spray, bem mais tra-balhoso. Já o “spin’ dá um efeito despo-jado no coque’ explica Nice Cavalcante, cabeleireira do salão Maria Beleza.

Para a profi ssional, o único acessório que deve ser usado apenas em ocasiões mais formais é o ‘donut’. ‘Ele faz um coque clássico, então, combina com eventos mais sérios, como casamentos. Diferente do “spin pin’, que forma um coque des-penteado e mais moderno e vai bem com qualquer roupa, inclusive jeans’, conti -nua.

Dos três, o mais versáti l é o ‘bump it’. Ele

forma um topete no topo da cabeça, dei-xando o resto do cabelo solto. Assim, os fi os podem ser presos em um coque nor-mal ou lateral, em um rabo de cavalo ou ainda na lateral da cabeça.

Também é possível incrementar os pen-teados feitos com os acessórios para oca-siões especiais. ‘Vários badulaques, como grampos com pedras, strass e ponto de luz, dão um toque de glamour ao visual’, ensina Kati a Pacheco Barbosa, cabelei-reira e diretora do salão Menta Pimenta. (Camila Gomes)

MODA

Conheça e aprenda a utilizar acessórios que ajudam a montar em casa penteados que parecem ter sido feitos em salões de beleza

FORÇA NO PENTEADO

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A s pontas duplas aparecem devido ao ressecamento causado por uso de secador, prancha ou química.

A vendedora Josiane Alves da Silva usa silicone reparador de pontas para proteger os fi os.

A vendedora Josiane Alves da Silva, 25 anos, passa pelo mesmo problema que a maioria das mulheres. Por causa do uso constante de secador e prancha nos cabelos, ela precisa cuidar bem dos fi os, senão as pontas duplas aparecem. ‘Eu fi z luzes, e o meu cabelo fi cou bastante ressecado. Uso silicone sempre que faço escova ou chapinha. Também tento cortar os fi os de quatro em quatro meses para ti rar as pontas duplas’, conta ela.

Segundo Nice Cavalcante, cabeleireira do salão Maria Beleza, a vendedora está correta. ‘As pontas duplas surgem por conta do ressecamento, principalmente pelo excesso de química. Para eliminá-las, só a tesoura resolve. O ideal é cortar a cada três ou quatro meses’, instrui. Ela ainda explica por que existe o mito de que cabelo com pontas duplas não cresce. ‘Ele cresce, mas não tem força para se desenvolver, pois quebra embaixo. Aí, a sensação é a de que não está maior’, diz.

Vivian Zarantoneli, cabeleireira e sócia do Go Hair Beauty Center, aconselha o uso de alguns produtos que amenizam o problema. ‘Reparadores de silicone e óleos não resolvem totalmente, mas disfarçam, porque grudam as pontas. Além disso, servem para hidratar o cabelo’, avisa.

O ideal é cortar as madeixas e, depois, usar o reparador de pontas, que forma uma película protetora e mantém os fi os bem cuidados, evitando as pontas duplas.

“Também aconselho sempre o uso do produto antes do secador e da prancha” completa Nice.(Camila Gomes)

De olho nas pontas BELEZA & ESTÉTICA

Aprenda a se livrar delas

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A hidroginásti ca melhora a circu-lação, porque a água faz pressão de baixo para cima no corpoPor ser uma ati vidade fí sica

de baixo impacto, a hidroginásti ca é recomendada especialmente para grávidas, obesos e idosos.

Fazer exercícios dentro da água traz diversos benefí cios ao corpo, principalmente por conta do baixo impacto que causa nos ossos, músculos e arti culações, mas também devido à melhora na circulação, consequência da pressão inversa (de baixo para cima) exercida pela água.

‘A hidroginásti ca é considerada uma ati vidade fí sica completa por associar essas característi cas ao exercício aeróbio, que é essencial para a saúde dos sistemas respiratório e cardiovascular’, explica Paulo Zogaib, médico do esporte e fi siologista do exercício da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

‘O movimento contra a força da água ajuda a fortalecer a musculatura e os ossos, prati camente sem perigo de causar alguma lesão’, completa Ester Souza

Morais, professora de hidroginásti ca da Bioritmo.

A ati vidade, então, é indicada a qualquer um, inclusive a quem tem problemas de coluna, como escoliose e hérnia de disco, ou até mesmo a quem está acima do peso. ‘Ao começar a se exercitar, a pessoa com sobrepeso pode senti r dores na planta do pé, no joelho ou nas costas. A água ameniza isso e ajuda a realizar o exercício com mais desenvoltura, o que o incenti va a conti nuar’, diz o profi ssional da Unifesp.

O exercício ainda é altamente recomendado a idosos e grávidas, pois quase não oferece possibilidade de queda, e o contato com a água diminui o inchaço. ‘A água faz uma drenagem linfáti ca no corpo e melhora a sensação de inchaço, além de ser óti ma para diminuir celulite’, explica Ester.

É claro que, além de todos esses benefí cios, a hidroginásti ca ajuda a emagrecer. São queimadas entre 400 a 500 calorias por aula.(Camila Gomes)

COMPORTAMENTO

Exércicio completo

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L INHA FINA: Não é em vão que os grãos branquinhos fazem parte das principais refeições dos brasileiros.

O arroz, acompanhado do feijão, quase nunca falta na mesa da família brasileira. Não é à toa. Nas tarefas do dia a dia, é vital ter vigor, e, na composição do famoso arroz com feijão, os grãos pequenos e brancos são um grande fornecedor de energia. ‘O arroz é uma importante fonte de carboidratos, que devem representar de 45 a 65% do valor calórico total ingerido em um dia. Portanto, esse alimento colabora para prover parte desses nutrientes’, explica Roberta Stella, nutricionista chefe do site Dieta e Saúde.

A profi ssional explica que o carboidrato, principal propriedade do arroz, dá energia para que o corpo possa realizar ati vidades vitais, como bati mentos cardíacos, respiração e contração muscular. ‘Uma alimentação com baixa quanti dade do nutriente pode trazer a sensação de sonolência, difi culdade de concentração, baixo rendimento’, acrescenta Roberta.

A versão integral oferece ainda mais benefí cios. ‘Já que passa por um menor processo de refi namento, o alimento integral contém mais fi bras, vitaminas e minerais’, afi rma a nutricionista.

Para quem foge dos carboidratos temendo o ganho de peso, Roberta ressalta que o arroz não é prejudicial à saúde. ‘Entretanto, de acordo com o modo de preparo, é possível aumentar consideravelmente a quanti dade de calorias, além de adicionar gorduras e colesterol ao alimento. Isso acontece, por exemplo, quando há o acréscimo de bacon, linguiças, queijo, presunto.’

O ideal é consumir o arroz cozido e preparado com o mínimo possível de óleo. ‘Acrescentar legumes como brócolis ou leguminosas [ervilha e grão de bico] aumenta a qualidade e o valor nutricional’, diz Roberta.

Abaixo, a Revista da Hora traz quatro receitas com o ingrediente. Confi ra. (Jaqueline Mendes)

Crepe de arroz negro com cogumelos

Ingredientes

Para a massa:

1 xícara (chá) de farinha de arroz negro1 xícara (chá) de leite1 ovo inteiro1 pitada de sal1 colher (sopa) de manteiga clarifi cada (do ti po ‹ghee› ou de garrafa)

Para o recheio:

3 laranjas (cascas raladas em ti ras e suco extraído)600 g de cogumelos (de preferência, mescle três ti pos. Pode ser shiitake, champinhom e shimeje)2 colheres (sopa) de manteiga clarifi cada1 colher (sopa) de azeite2 colheres (sopa) de cebola picada1/2 colher (sopa) de salsinha picada1/2 colher (sopa) de cebolinha picada1/2 colher (sopa) de estragão picado1 pitada de sal

Modo de preparo:

Para a massa, misture a farinha, o leite, o ovo e o sal. Dica: caso não encontre a farinha de arroz negro, passe os grãos em um processador. Pincele uma frigideira anti aderente com a manteiga clarifi cada.

Festa do ArrozGASTRONOMIA

O alimento rico em carboidratos dá energia

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Quando esti ver aquecida, derrame a massa formando uma camada fi na. Faça discos em fogo médio ou baixo. Assim que se formarem pequenas bolhas, vire o crepe com cuidado. Reserve, separando cada massa com folhas de papel-manteiga. Para o recheio, reduza no

fogo o suco das laranjas pela metade. Em uma frigideira grande, aqueça a manteiga e o azeite. Salteie os cogumelos picados, acrescente o suco e os temperos. Acerte o sal. Recheie os crepes e dobre uma borda sobre a outra. Decore com raspas de casca de laranja e ervas frescas. Purê de beterraba ou de cenoura podem ser acompanhamentos interessantes

Receita: chef Eliana Lenz, restaurante Lenz Gourmet (www.lenz.com.br)

Arroz de forno

Ingredientes

300 g de arroz cozido80 g de presunto cortado em cubi-nhos80 g de milho verde80 g de ervilha

1 ovo80 g de parmesão80 ml de creme de leite80 g de mozarelaSal grosso moído na horaPimenta-do-reino moída na hora

Modo de preparo:

Em uma ti gela de inox, misture o arroz, o presunto, o milho verde, a ervilha, o creme de leite e a mozarela. Em seguida, adicione o ovo. Misture. Coloque em um refratário, salpique o parmesão por cima e leve ao forno preaquecido a 170ºC por meia hora até dourar

Receita: chef Paulo G. Neves, Ghee Restaurante e Ghee Banqueteria (www.ghee.com.br)

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Arroz biro-biro

Ingredientes

2 xícaras (chá) de arroz cozido1 cebola média picada2 xícaras (chá) de linguiça toscana4 colheres (sopa) de óleo de milho3 ovos1 xícara (chá) de batata palhaSalsinha e sal a gosto

Modo de preparo:

Pique a linguiça e distribua-a em uma assadeira. Leve ao forno com a cebola já refogada em duas colheres de óleo e deixe que fi quem bem sequinhas. Mexa de vez em quando. Em uma panela, coloque duas colheres de óleo e faça os ovos bem mexidos. Se necessário, bata-os depois com uma colher para diminuir seu tamanho. Misture no arroz cozido a linguiça e os ovos. Coloque a batata palha e a salsa na fi nalização

eceita: restaurante Pobre Juan (htt p://www.pobrejuan.com.br/)

GASTRONOMIA

Zuppa di Tina

Ingredientes

Para o caldo:

400 ml de água 1/3 de uma cenoura1/4 de uma cebola

25 g de salsão 15 g ou uma xícara (chá) de salsinhaSal a gosto

Para a sopa

300 g ou uma xícara (chá) e meia de arroz arbóreo

400 ml do caldo preparado anteriormente1 maço de espinafre picado

Modo de preparo:

Para fazer o caldo, coloque todos os ingredientes na panela e deixe ferver por 40 minutos. Após esse período, reti re a cenoura e a cebola da mistura. Comece a sopa lavando bem as folhas de espinafre. Corte-as em tamanho mediano e reserve-as. Separadamente, cozinhe o arroz de acordo com a sua preferência. Antes de fi nalizar o preparo, acrescente o espinafre e acerte o sal. Junte o caldo à mistura para não deixar o arroz e o espinafre queimarem. Acrescente o líquido até ati ngir o tempo exato de cozimento. Se desejar, a sopa pode ser servida com queijo parmesão e três colheres de azeite. Ambos podem ser usados no próprio prato, individualmente

Receita: Canti na do Piero (htt p://canti nadopiero.com.br/)

Fotos Daniel Cancini

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VENDO CASA4 ������� (1 �����), ���� ����-

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������� �� 770�2. S�������. (71) 92914539

COMÉRCIO.......................................39 GASTRONOMIA E LAZER..............................41SERVIÇOS.........................................40 AUTO E CIA..................................................42SAÚDE E BEM ESTAR........................41 TRIBUNA DO LEITOR...................................43

ÁGUA

FESTA MÓVEIS

PISCINAS VENDA / ALUGUEL

CONFECÇÃO

C lass i f icados e-e-

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AR CONDICIONADO

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ODONTOLOGIA

BAR E RESTAURANTE CHURRASCARIA

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Espaço Familiar

Peixe

Bar d

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Galinha Caipira, Peixe Frito, Churrasco, Tira Gosto, Tripa de Porco, Etc.

Estrada Serrinha a Barrocas - Cajueiro de ErnestoTel. (75) 9167-5888 - Serrinha-BA

Estrada Serrinha a Barrocas - Cajueiro de ErnestoTel. (75) 9167-5888 - Serrinha-BA

Ambiente

Atendimento

Comida

Variedade do Cardápio

Tempo de atendimento

Preço

Pesquisa

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TRIBUNA DO LEITOR

Todos nós temos opiniões ou vivemos situações que nos incomodam e que dependem da ação dos órgãos responsáveis para soluções que façam com que nosso coti diano em sociedade seja vivido com dignidade.Sempre nos ocorrem ideias, que se perdem quando não as dividimos. Quem sabe, uma delas não seria a mola propulsora de algum projeto que traga alento e um viver melhor para muitos? Não guarde suas opiniões, suas ideias e sugestões. Não guarde também suas críti cas e reclamações. Exponha aqui. E ainda poderá agenciar simpati as de outros cidadãos que certamente farão coro ao seu lado. Daí para ser atendido pelos órgãos responsáveis será um pulo.E, se seus pleitos são justos e ainda assim não forem atendidos ou pelo menos recebidos para análise, talvez seja a hora de rever sua forma de escolha dos agentes públicos que você tem elegido para representa-lo.

Sua ati tude pode mudar o mundo a sua volta!

? Veículo usando o espaço público como estacionamento permanente

Ruas, calçadas e jardins abusivamente usadas como lixão de entulhos e esta-cionamento de veículos.

Pensar, senti r, expressar e agir. Você pode. Você deve. Esse espaço é seu. Use-o!O direito de cada um termina quando começa o direito do outro.Lembrar essa condição e, viver assim, faz da convivência humana algo especial .

E então? Que tal lembrar que A CIDADE É DO CIDADÃO? - Acha que há necessidades da cidade mais importantes para serem atendidas do que as que são realizadas? Sugira!- Acha que falta segurança na cidade? Diga como você acha que isso pode melhorar!- Acha que a construção de uma ciclovia é um projeto de alcance e valor? Exponha!- Você assiste as seções da Câmara dos Vereadores? Acompanha as ações do seu eleito? Se não, como acha que pode assim ver cumpridas suas expectati vas? Parti cipe e faça de sua cidade um lugar melhor.- Você acha correto o uso de calçadas em

benefí cio parti cular ou comercial? Tem consciência que ela é um bem público onde todos tem o mesmo direito de uso comum? O que pensa dessa questão e de muitas outras semelhantes? Veículos, escadas, fachadas, varandas, letreiros, jardins, mesas e cadeiras, toldos invadem o tempo todo esse espaço. Diga aqui o que pensa a respeito. Mas sugira mudanças também!- Faltam campanhas voltadas para o manuseio do lixo e a conscienti zação de quem os produz? Sugira projetos e envolva sua rua, seu bairro. Conte aqui o que pensa!- Acha que as ações contra a dengue tem sido sufi cientes e até efi cientes? Como você pode contribuir nesse esforço? Todos querem saber. Diga aqui!- O entulho nas ruas é um problema? Como você pensa que poderia melhor essa questão? Conte-nos!- Você acha que as entrada das escolas deveriam ter redutores de velocidade de maior impacto, para proteger nossas crianças? Que tal sugerir ao seu vereador essa ideia? Pode ser por aqui. Sugira!- Quais ações de serviços públicos você acha ou sente que são equivocadas ou deveriam ser melhores? Diga aqui!- Quais outras situações e ideias você gostaria de expor? Aqui é o lugar. Exponha!

Sua parti cipação pode mudar o mundo a sua volta e quando notar, poderá infl uenciar mudanças maiores e para muitos.Comece dando o exemplo.Pense nisso! Da Redação

A rua da sua casa está toda esburacada.A coleta de lixo está sempre atrasada.As luzes dos postes estão apagadas há dias. O posto de saúde está sempre lotado e não há médicos sufi cientes para o atendimento.O bar da esquina ocupa a calçada com suas mesas e cadeiras e você tem que andar no meio da rua.A vizinhança abarrota a esquina da rua com entulhos, que fi cam semanas decorando o lugar.

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