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COMO ADVOGAR NO DIREITO
IMOBILIARIO
PROF. DURVAL SALGE JR.
LEGALE EDUCACIONAL
LEGALE EDUCACIONAL
ADVOGADO
MERCADO
IMÓVEIS
LEGALE EDUCACIONAL
ADVOGADO
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e
aos juizados especiais;
II - as atividades de consultoria, assessoria e
direção jurídicas.
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MERCADO
Delimitação geográfica, virtual ou setorizada onde são realizados negócios específicos, relacionados a bens ou serviços.
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Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
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DIREITOS REAIS
Art. 1.225. São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as
servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente
comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese; XI - a concessão
de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso. XIII - a
laje.
Art. 1.227. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre
vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos
referidos títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código.
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PR
OP
RIE
DA
DE
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e
o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou
detenha.
§ 1o O direito de propriedade deve ser
exercido em consonância com as suas finalidades
econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de
conformidade com o estabelecido em lei
especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como
evitada a poluição do ar e das águas.
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Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o
registro do título translativo no Registro de
Imóveis.
§ 1o Enquanto não se registrar
o título translativo, o
alienante continua a ser havido como
dono do imóvel.
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PROPRIEDADE
NO BRASIL
POSIÇÃO
DOCUMENTAL
LEI
DE
REGISTROS
PÚBLICOS
DIREITO
REGISTRAL
LEGALE EDUCACIONAL
CONDOMINIO
QUANDO O PRÉDIO PERTENCE A MAIS DE UMA PESSOA
AO MESMO TEMPO
CONDOMINIO EDILICIO
JUSTAPOSIÇÃO DE COISAS PRIVATIVAS
COM COISAS FORÇARDAMENTE
COMUNS
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Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial:
I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns;
II - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns;
III - o fim a que as unidades se destinam.
Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.
Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
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Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art.
1.332 e das que os
interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará:
I - a quota proporcional e o modo de pagamento
das contribuições
dos condôminos para atender às despesas ordinárias e
extraordinárias do
condomínio;
II - sua forma de
administração;
III - a competência
das assembléias, forma de sua convocação e
quorumexigido para
as deliberações;
IV - as sanções a que estão sujeitos os
condôminos, ou
possuidores;
V - o regimento
interno.
§ 1o A convenção poderá ser
feita por escritura
pública ou por instrumento particular.
§ 2o São equiparados
aos proprietários, para os fins deste artigo,
salvo disposição em contrário, os promitentes
compradores e os cessionários
de direitos relativos às unidades
autônomas.
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Art. 1.335. São direitos do condômino:
I - usar, fruir e livremente dispor das
suas unidades;
II - usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a
utilização dos demais compossuidores;
III - votar nas deliberações
da assembléia e
delas participar,
estando quite.
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Art. 1.336. São deveres do condômino:
I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção;
II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;
III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.
§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.
§ 2o O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembléia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.
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Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre
reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio
poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente
até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das
faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se
apurem.
Parágrafo único. O condômino ou possuidor que,
por seu reiterado comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores,
poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído
à contribuição para as despesas condominiais, até
ulterior deliberação da assembléia.
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Art. 1.347. A assembléiaescolherá um síndico, que
poderá não ser condômino, para
administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá
renovar-se.
Síndico Profissional
Contrato de Trabalho
regido pela CLT
Contrato de Prestação de Serviços (personalíssimo)
Contrato de Assessoria
Especializada (indefinida a
pessoa)
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Art. 1.348. Compete ao síndico:
I - convocar a assembléia dos
condôminos;
II - representar, ativa e passivamente, o
condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os
atos necessários à defesa dos interesses
comuns;
III - dar imediato conhecimento à
assembléia da existência de procedimento judicial
ou administrativo, de interesse do condomínio;
IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as
determinações da assembléia;
V - diligenciar a conservação e a guarda
das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem
aos possuidores;
VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa
relativa a cada ano;
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Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio
edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais
e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares
de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.
Art. 1.341. A realização de obras no condomínio
depende:
I - se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos;
II - se úteis, de voto da maioria dos condôminos.
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Art. 1.349. A assembléia, especialmente convocada para o fim
estabelecido no § 2o do artigo antecedente, poderá, pelo voto da
maioria absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar
irregularidades, não prestar contas, ou não administrar
convenientemente o condomínio.
Art. 1.350. Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembléia dos condôminos, na forma prevista na convenção, a fim de aprovar o
orçamento das despesas, as contribuições dos condôminos e a
prestação de contas, e eventualmente eleger-lhe o
substituto e alterar o regimento interno.
§ 1o Se o síndico não convocar a assembléia, um quarto dos condôminos poderá fazê-lo.
§ 2o Se a assembléia não se reunir, o juiz decidirá, a requerimento de
qualquer condômino.
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Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos a alteração da convenção; a mudança da destinação do edifício, ou da unidade imobiliária, depende da aprovação pela unanimidade dos condôminos.
Art. 1.352. Salvo quando exigido quorum especial, as deliberações da assembléia serão tomadas, em primeira convocação, por maioria de votos dos condôminos presentes que representem pelo menos metade das frações ideais.
Parágrafo único. Os votos serão proporcionais às frações ideais no solo e nas outras partes comuns pertencentes a cada condômino, salvo disposição diversa da convenção de constituição do condomínio.
Art. 1.353. Em segunda convocação, a assembléia poderá deliberar por maioria dos votos dos presentes, salvo quando exigido quorum especial.
Art. 1.354. A assembléia não poderá deliberar se todos os condôminos não forem convocados para a reunião.
Art. 1.355. Assembléias extraordinárias poderão ser convocadas pelo síndico ou por um quarto dos condôminos.
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COMPRA
E VENDAPERMUTA DOAÇÃO
COMODATOSEGURO E
FIANÇA
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LEI DE LOCAÇÕES
QUEM PODE CONTRATAR
• Pessoa natural ou jurídica que tenha capacidade civil ou personalidade jurídico empresarial, e, quando, for o caso, legitimada por seu representante legal.
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OBJETO BÁSICO DO CONTRATO
IMÓVEL URBANO –AQUELE CUJO
SOLO SITUA-SE, JURIDICAMENTE,
EM ÁREA URBANA.
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O QUE NÃO PODE SER CONTRATA
DO POR ESSA LEI
(LOCAÇÕES)
Art. 1º A locação de
imóvel urbano
regula - se pelo
disposto nesta lei:
Parágrafo único.
Continuam regulados
pelo Código Civil e pelas
leis especiais:
a) as locações:
1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados e dos Municípios, de
suas autarquias e fundações
públicas;
2. de vagas autônomas de garagem
ou de espaços
para estacionam
ento de veículos;
3. de espaços
destinados à
publicidade;
4. em apart-hotéis, hotéis -residência ou equiparados,
assim considerados aqueles que
prestam serviços regulares a seus usuários e como
tais sejam autorizados a
funcionar;
b) o arrendamento mercantil, em qualquer
de suas modalidade
s.
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QUANTOS PODEM CONTRATAR LOCAÇÃO - EFEITOS
Art. 2º Havendo mais de um locador ou mais de um locatário, entende - se que são solidários se o contrário não se estipulou.
Parágrafo único. Os ocupantes de habitações coletivas multifamiliares presumem-se locatários ou sublocatários.
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TEMPO DA LOCAÇÃO
Art. 3º O contrato de locação pode ser ajustado por qualquer prazo, dependendo de
vênia conjugal, se igual ou superior a
dez anos.
Parágrafo único. Ausente a vênia
conjugal, o cônjuge não
estará obrigado a observar o prazo
excedente.
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DEVOLUÇÃO DO IMÓVEL PELO LOCATÁRIO
Art. 4o Durante o prazo estipulado para a duração do contrato, .......................................... o locatário, todavia, poderá devolvê-lo,
pagando a multa pactuada, proporcional ao período de cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente
estipulada.
Parágrafo único. O locatário ficará dispensado da multa se a devolução do imóvel decorrer de transferência, pelo seu empregador,
privado ou público, para prestar serviços em localidades diversas daquela do início do contrato, e se notificar, por escrito, o locador com
prazo de, no mínimo, trinta dias de antecedência.
Art. 6º O locatário poderá denunciar a locação por prazo indeterminado mediante aviso por escrito ao locador, com antecedência
mínima de trinta dias.
Parágrafo único. Na ausência do aviso, o locador poderá exigir quantia correspondente a um mês de aluguel e encargos, vigentes
quando da resilição.
Art. 54-A. ......
§ 2o Em caso de denúncia antecipada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se este a cumprir a multa convencionada, que
não excederá, porém, a soma dos valores dos aluguéis a receber até o termo final da locação.
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PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DO IMÓVEL PELO LOCADOR
Art. 4o Durante o prazo estipulado para a duração do
contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado.
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CLÁUSULA DE VIGÊNCIA
Art. 8º Se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denunciar o
contrato, com o prazo de noventa dias para a desocupação, salvo se a locação for por tempo determinado e o contrato
contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à
matrícula do imóvel.
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DO VALOR DO ALUGUEL
Art. 17. É livre a convenção do aluguel, vedada a sua estipulação em moeda
estrangeira e a sua vinculação à variação cambial ou ao salário
mínimo.
Parágrafo único. Nas locações residenciais serão observadas os critérios de
reajustes previstos na legislação específica.
Art. 18. É lícito às partes fixar, de comum acordo,
novo valor para o aluguel, bem como inserir ou modificar cláusula de
reajuste.
Art. 21. O aluguel da sublocação não poderá
exceder o da locação; nas habitações coletivas
multifamiliares, a soma dos aluguéis não poderá ser
superior ao dobro do valor da locação.
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OBRIGAÇÕES DO LOCADOR E DO LOCATÁRIO
Direitos disponíveis
Direitos indisponíveis
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DIREITO DE PREFERÊNCIA
Do direito de preferência
Art. 27. No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento,
o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, em igualdade de condições com terceiros, devendo o
locador dar-lhe conhecimento do negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência
inequívoca.
Parágrafo único. A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em especial, o preço, a forma de
pagamento, a existência de ônus reais, bem como o local e horário em que pode ser examinada a documentação
pertinente.
Art. 33. O locatário preterido no seu direito de preferência poderá reclamar do alienante as perdas e danos ou,
depositando o preço e demais despesas do ato de transferência, haver para si o imóvel locado, se o requerer no
prazo de seis meses, a contar do registro do ato no cartório de imóveis, desde que o contrato de locação esteja
averbado pelo menos trinta dias antes da alienação junto à matrícula do imóvel.
Parágrafo único. A averbação far-se-á à vista de qualquer das vias do contrato de locação desde que subscrito
também por duas testemunhas.
Art. 34. Havendo condomínio no imóvel, a preferência do condômino terá prioridade sobre a do locatário.
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BENFEITORIAS
Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.
Art. 36. As benfeitorias voluptuárias não serão indenizáveis, podendo ser levantadas pelo locatário, finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a substância do imóvel.
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GARANTIAS
Art. 37. No contrato de locação, pode o locador exigir do
locatário as seguintes modalidades de
garantia:
I - caução;
II - fiança;III - seguro de fiança
locatícia.
IV - cessão fiduciária de quotas de fundo de
investimento.
Parágrafo único. É vedada, sob pena de
nulidade, mais de uma das modalidades de garantia num mesmo contrato de locação.
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CLÁUSULAS NULAS
Art. 45. São nulas de pleno direito as cláusulas do contrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente lei, notadamente as que proíbam a prorrogação prevista no art. 47, ou que afastem o direito à renovação, na hipótese do art. 51, ou que imponham obrigações pecuniárias para tanto.
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LOCAÇÃO RESIDENCIAL - Assim considerada aquela utilizada
pelos locatários e sublocatários, para fins de moradia.
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DENUNCIA CHEIA
Art. 46. Nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a
trinta meses, a resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado,
independentemente de notificação ou aviso.
§ 1º Findo o prazo ajustado, se o locatário continuar na posse do imóvel
alugado por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir - se - á
prorrogada a locação por prazo indeterminado, mantidas as demais cláusulas
e condições do contrato.
§ 2º Ocorrendo a prorrogação, o locador poderá denunciar o contrato a
qualquer tempo, concedido o prazo de trinta dias para desocupação.
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DENUNCIA -VAZIA
Art. 47. Quando ajustada verbalmente ou por escrito e como prazo inferior a trinta meses, findo o prazo estabelecido, a locação
prorroga - se automaticamente, por prazo indeterminado, somente podendo ser retomado o imóvel:
I - Nos casos do art. 9º;
II - em decorrência de extinção do contrato de trabalho, se a ocupação do imóvel pelo locatário relacionada com o seu emprego;
III - se for pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para uso residencial de ascendente ou descendente que
não disponha, assim como seu cônjuge ou companheiro, de imóvel residencial próprio;
IV - se for pedido para demolição e edificação licenciada ou para a realização de obras aprovadas pelo Poder Público, que
aumentem a área construída, em, no mínimo, vinte por cento ou, se o imóvel for destinado a exploração de hotel ou pensão, em
cinqüenta por cento;
V - se a vigência ininterrupta da locação ultrapassar cinco anos.
§ 1º Na hipótese do inciso III, a necessidade deverá ser judicialmente demonstrada, se:
a) o retomante, alegando necessidade de usar o imóvel, estiver ocupando, com a mesma finalidade, outro de sua propriedade
situado nas mesma localidade ou, residindo ou utilizando imóvel alheio, já tiver retomado o imóvel anteriormente;
b) o ascendente ou descendente, beneficiário da retomada, residir em imóvel próprio.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos III e IV, o retomante deverá comprovar ser proprietário, promissário comprador ou promissário
cessionário, em caráter irrevogável, com imissão na posse do imóvel e título registrado junto à matrícula do mesmo.
Art. 79. No que for omissa esta lei aplicam-se as normas do Código Civil e do Código de Processo Civil.
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LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL - Assim considerada aquela
utilizada pelos locatários e sublocatários, para fins de exploração
de atividade empresarial.
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EM COMPLEMENTO AO CONCEITO
Art. 55. Considera - se locação não residencial quando o locatário for pessoa jurídica e o imóvel, destinar- se ao uso de seus titulares, diretores, sócios, gerentes, executivos ou empregados.
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Art. 53 - Nas locações de imóveis utilizados por hospitais, unidades sanitárias oficiais, asilos, estabelecimentos de saúde e de ensino
autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, bem como por entidades religiosas devidamente registradas, o contrato somente poderá
ser rescindido.
I - nas hipóteses do art. 9º;
II - se o proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, em caráter irrevogável e imitido na posse, com título
registrado, que haja quitado o preço da promessa ou que, não o tendo feito, seja autorizado pelo proprietário, pedir o imóvel para
demolição, edificação, licenciada ou reforma que venha a resultar em aumento mínimo de cinquenta por cento da área útil.
Art. 54. Nas relações entre lojistas e empreendedores de shopping center , prevalecerão as condições livremente pactuadas nos
contratos de locação respectivos e as disposições procedimentais previstas nesta lei.
1º O empreendedor não poderá cobrar do locatário em shopping center :
a) as despesas referidas nas alíneas a , b e d do parágrafo único do art. 22; e
b) as despesas com obras ou substituições de equipamentos, que impliquem modificar o projeto ou o memorial descritivo da data do
habite - se e obras de paisagismo nas partes de uso comum.
2º As despesas cobradas do locatário devem ser previstas em orçamento, salvo casos de urgência ou força maior, devidamente
demonstradas, podendo o locatário, a cada sessenta dias, por si ou entidade de classe exigir a comprovação das mesmas.
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Art. 54-A. Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à prévia aquisição, construção ou
substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de
que seja a este locado por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato
respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei.
§ 1o Poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do
contrato de locação.
§ 2o Em caso de denúncia antecipada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se este a cumprir a multa
convencionada, que não excederá, porém, a soma dos valores dos aluguéis a receber até o termo final da
locação.
Art. 56. Nos demais casos de locação não residencial, o contrato por prazo determinado cessa, de pleno direito, findo
o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso.
Parágrafo único. Findo o prazo estipulado, se o locatário permanecer no imóvel por mais de trinta dias sem oposição
do locador, presumir - se - á prorrogada a locação nas condições ajustadas, mas sem prazo determinado.
Art. 57. O contrato de locação por prazo indeterminado pode ser denunciado por escrito, pelo locador, concedidos ao
locatário trinta dias para a desocupação.
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DIREITO IMOBILIÁRIO
PROCESSUALINTERDITOS USUCAPIÃO
AÇÕES LOCATÍCIAS
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1.9 Elaboração de convenção de condomínio e regimento interno,
por unidade autônoma R$ .............
1.11 Elaboração de minutas de contrato, distrato, alteração,
estatuto, testamento, escritura ou documento
R$.................................
1.12 Parecer ou memorial
R$......................
1.13 Participação e assessoria em assembleia R$
....................................
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Ações Possessórias
4.15 Imóvel: interdito proibitório –manutenção – reintegração R$
..........................
4.16 Nunciação de obra nova R$ ..............
4.17 Usucapião R$ ........................
4.18 Divisão e demarcação R$ .................
4.19 Embargos de terceiro R$ ....................