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Como as orações substantivas influenciam a produção de textos (Daniel Glaydson e colaboradores. ) Com o objetivo de aumentar e consolidar nossos conhecimentos acerca da sintaxe, apre-sentamos, neste artigo, o resultado de nossas pesquisas sobre as orações subordinadas substan-tivas, destacando seus seis tipos: subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa e apositiva, tendo como base os conceitos das Gramáticas Normativas e exemplos extraídos de obras literárias, os quais nos ajudaram a compreender como as orações subordinadas substantivas desempenham suas relativas funções na oração principal a que se ligam. Pretende-mos, como este estudo, apresentar como as orações subordinadas substantivas influenciam a pro-dução de textos. 1. INTRODUÇÃO Na sintaxe estudamos as relações que as palavras estabelecem entre si nas orações e as relações que as orações da língua estabelecem entre si nos períodos. Ao estudarmos o período composto, observamos que ele é formado por duas ou mais orações que podem se relacionar por meio de dois processos sintáticos diferentes: a subordinação e a coordenação. Em um período composto por subordinação, as orações estabelecem uma relação de de-pendência sintática. Estruturalmente um período composto por subordinação pode ser assim re-presentado: oração principal + oração subordinada. Sendo assim, existe uma oração principal e uma ou mais orações subordinadas que desempenham uma função sintática em relação a princi-pal como podemos observar nos exemplos abaixo extraídos da gramática Curso de Gramática aplicada aos textos, de INFANTE (1996, p.248). a ) A menina pediu que lhe comprassem um belo vestido Or. Principal Or. Subord.: função de obj. direto b ) A menina, que é elegante, foi a princesa do baile. Or.principal Or. Subord: Or. Principal função de adj. adnominal c ) O baile parou quando a menina chegou. Or. Principal Or. Subord: função de adj. adverbial Analisando os exemplos acima, percebemos que, dependendo da função sintática que as orações subordinadas desempenham, podem ser classificadas em: a) Substantivas: exercem função sintática de um substantivo. b) Adjetivas: exercem função sintática de adjunto adnominal. c) Adverbiais: exercem função sintática de adjunto adverbial. Entretanto, no presente artigo, nossas pesquisas delimitar-se-ão ao estudo aprofundado sobre as orações subordinadas substantivas e suas funções em relação à oração principal. 2. AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem função própria de subs-tantivo e, geralmente, são introduzidas pelas conjunções subordinadas que ou se. Elas podem apresentar-se sob duas diferentes formas: desenvolvidas ou reduzidas. Na forma desenvolvida, a oração é iniciada por conjunção integrante e o verbo é flexionado (conjugado). Exemplos: a) O guia afirmou que conhecia bem a região. (FERREIRA, 2003. p. 417)

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Como as orações substantivas influenciam a produção de textos

(Daniel Glaydson e colaboradores. )

Com o objetivo de aumentar e consolidar nossos conhecimentos acerca da sintaxe, apre-sentamos, neste artigo, o resultado de nossas pesquisas sobre as orações subordinadas substan-tivas, destacando seus seis tipos: subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa e apositiva, tendo como base os conceitos das Gramáticas Normativas e exemplos extraídos de obras literárias, os quais nos ajudaram a compreender como as orações subordinadas substantivas desempenham suas relativas funções na oração principal a que se ligam. Pretende-mos, como este estudo, apresentar como as orações subordinadas substantivas influenciam a pro-dução de textos.

1. INTRODUÇÃO

Na sintaxe estudamos as relações que as palavras estabelecem entre si nas orações e as relações que as orações da língua estabelecem entre si nos períodos.Ao estudarmos o período composto, observamos que ele é formado por duas ou mais orações que podem se relacionar por meio de dois processos sintáticos diferentes: a subordinação e a coordenação.Em um período composto por subordinação, as orações estabelecem uma relação de de-pendência sintática. Estruturalmente um período composto por subordinação pode ser assim re-presentado: oração principal + oração subordinada. Sendo assim, existe uma oração principal e uma ou mais orações subordinadas que desempenham uma função sintática em relação a princi-pal como podemos observar nos exemplos abaixo extraídos da gramática Curso de Gramática aplicada aos textos, de INFANTE (1996, p.248).a ) A menina pediu que lhe comprassem um belo vestidoOr. Principal Or. Subord.: função de obj. diretob ) A menina, que é elegante, foi a princesa do baile.Or.principal Or. Subord: Or. Principalfunção de adj.adnominal c ) O baile parou quando a menina chegou.Or. Principal Or. Subord: função de adj. adverbialAnalisando os exemplos acima, percebemos que, dependendo da função sintática que as orações subordinadas desempenham, podem ser classificadas em:a) Substantivas: exercem função sintática de um substantivo.b) Adjetivas: exercem função sintática de adjunto adnominal.c) Adverbiais: exercem função sintática de adjunto adverbial.Entretanto, no presente artigo, nossas pesquisas delimitar-se-ão ao estudo aprofundado sobre as orações subordinadas substantivas e suas funções em relação à oração principal.

2. AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem função própria de subs-tantivo e, geralmente, são introduzidas pelas conjunções subordinadas que ou se. Elas podem apresentar-se sob duas diferentes formas: desenvolvidas ou reduzidas. Na forma desenvolvida, a oração é iniciada por conjunção integrante e o verbo é flexionado (conjugado). Exemplos: a) O guia afirmou que conhecia bem a região. (FERREIRA, 2003. p. 417)b) Suponho que seja ele o homem ideal. (BARRETO, 1998. p. 59)Podemos observar que na forma reduzida não há conjunção e o verbo pode vir no infini-tivo, gerúndio ou particípio. Exemplos:a ) O guia afirmou conhecer bem a região. (FERREIRA, 2003. p. 417)b ) Suponho ser ele o homem ideal.A função sintática dessas orações depende da estrutura da oração principal. Se essa es-trutura sintática mudar, a função da oração subordinada também muda. Por exemplo:*Vamos provar que dá pra investir bem. (MESQUITA, 1994. p. 439)VTD Obj. DiretoComo podemos ver nesse exemplo, temos a oração principal construída com um sujeito e um verbo transitivo direto a qual se segue uma oração objetiva direta. Observe agora:*Vamos ter a prova de que dá pra investir bem. (IDEM, 1994)Nome Obj. Direto

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A construção da oração principal mudou: a ela acrescentou-se, na função de objeto dire-to, um nome que exige complemento, o qual é dado pela oração subordinada substantiva comple-tiva nominal. Outra possibilidade:*Provar-se-á que dá para investir bem. (IDEM, 1994)Verbo na voz SujeitopassivaNotamos assim que, de acordo com a função que elas exercem em relação à oração principal, as orações subordinadas substantivas podem ser classificadas em diversos tipos.

3. CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

3.1) SUBJETIVASAs orações subordinadas substantivas subjetivas são aquelas que atuam como sujeito do verbo da oração principal. Quando ela ocorre, o verbo da oração principal sempre fica na ter-ceira pessoa do singular. A maneira prática de encontrar a oração subjetiva é perguntar, antes do verbo da principal, o que...?. Observe:a ) Seria desejável(o que seria desejável?)Seria desejável que ela participasse. (MAZZAROTTO, 2005. p. 343)b ) Será necessário(o que será necessário?)Será necessário que vos vades para o deserto, além dos mares congelados. (Pe. Ma-nuel Bernardes)Às estruturas típicas da oração principal são: a ) verbo de ligação + predicativo: é bom...; é conveniente...; é melhor...; é claro...; está comprovado...; parece certo...; fica evidente...Observe os exemplos: • É preciso que se adotem providencias eficazes. (BARRETO, 1997. p. 131)• Qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. (BÍBLIA SAGRADA, I Cor. 11:27) • Parece que a inflação voltou com toda a força. (SACCONI, 1994. p. 333)b ) Verbo na voz passiva sintética ou analítica: sabe-se...; soube-se...; comenta-se...; dir-se-ia...; foi anunciado...; foi dito...; constata-se...Exemplos:• Foi dito que tudo seria resolvido por ele. (AZEVEDO, 1997. p. 126)• Anunciou-se ontem que o preço dos combustíveis aumentará.(FERREIRA, 2003. p. 413)c ) Verbos como convir, cumprir, acontecer, importar, ocorrer, suceder, parecer, cons-tar, urgir, conjugados na terceira pessoa do singular. Exemplos:• Convém que você fique. (COELHO, 1998. p. 68)• Parece que nenhuma das acusações podem ser comprovadas.(BARRETO, 1997. p. 132)

3.2) OBJETIVAS DIRETASA oração subordinada objetiva direta é aquela que funciona como objeto direto da o-ração principal. Em sua estrutura básica, ela é formada por sujeito + VTD + oração subordina-da substantiva objetiva direta. É uma maneira prática para encontrá-la perguntar, depois do verbo da principal, o que...?. Vale ressaltar que o verbo da oração principal deve ser sempre tran-sitivo direto. Observemos os exemplos abaixo:• Sei que uma praça e uma casa são belas quando me comovem. (Otto Lara Re-sende)• E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. (BÍBLIA SAGRADA, Rm 8:28)• Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. (I-DEM, Tg 2:24)• Sonho que meu pai me vem matar. (SARAMAGO, 2005. p. 239)• Pediu-lhes com lágrimas nos olhos que dessem remédio ao mal. (Camões)• Talvez penses que teu pai não queria que tivesses nascido.(SARAMAGO, 2005. p. 239)• Nenhum homem pode domar a língua. (BÍBLIA SAGRADA, Tg 3:8) • Muitos economistas previram que o desemprego aumentaria. (FERREIRA, 2003. p. 414)As orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem vir encabeçadas pela conjunção subordinativa integrante se e por pronomes interrogativos, nas frases interrogativas indiretas. Analisemos os exemplos da Gramática Aplicada aos Textos, de INFANTE (1996):se ela virá a festacomo você chegou aquionde você esteveQuero saber... quanto foi gasto

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quando você chegouqual foi o problemaHá também um tipo de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzidas de in-finitivo, como podemos ver nos exemplos abaixo:a ) Deixe-me descansarb ) Mandei-os entrarc ) Ouvi-o gritarPercebemos que nesses casos os pronomes oblíquos atuam como sujeitos dos infiniti-vos verbais. Para percebermos melhor, vamos observar agora as orações reduzidas transformadas em orações desenvolvidas: a ) Deixe que eu descanseb ) Mandei que eles entrassemc ) Ouvi que ele gritavaComo podemos notar, os pronomes oblíquos, nas orações desenvolvidas, foram subs-tituídas pelas formas correspondentes, e assim fica-nos claro que se trata dos sujeitos das formas verbais.

3.3) OBJETIVA INDIRETAA oração subordinada substantiva objetiva indireta é a que completa a principal, exer-cendo nela a função de objeto indireto.A preposição que introduz a objetiva indireta é exigida pelo verbo da principal (verbo transitivo indireto). Sua estrutura básica é: sujeito+VTI+oração subordinada substantiva objetiva indireta. Vejamos os exemplos:a) Alguém me convencera de que eu devia jejuar. (Graciliano Ramos)b) O agente convenceu-o de que não é nem camelô, nem policial, nem cobrador de impostos. (Carlos Drummond de Andrade)Em alguns casos, da mesma forma que o objeto indireto, a oração objetiva indireta também se inicia com preposição, que pode, às vezes, estar subentendida. Exemplos:a) Ninguém discorda (de) que a proteção à natureza é essencial à vida. (FERREIRA, 2003. p. 415)b) Duvido (de) que esse prefeito dê prioridade às questões sociais. (PASQUALE & ULISSES, 2003. p. 407)

3.4) PREDICATIVAÉ a que completa a principal, exercendo nela a função de predicativo. A oração predi-cativa sempre supõe, na principal, o verbo ser acompanhado de sujeito. Não há, na língua culta, oração predicativa com os outros verbos de ligação. Sua estrutura pode ser assim observada: su-jeito+verbo de ligação+oração subordinada substantiva predicativa. Analisemos os exem-plos:a)Eu não sou quem você pensa. (MESQUITA, 1994. p. 440)b)A verdade é que eles não trabalham.(IDEM, 1994)c)Isto parece que vai longe. (IDEM, 1994)d)Um dos privilégios da tirania é justamente dizer e fazer o que quiser. (SÓFO-CLES, 2003. p. 97)e)A língua é um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. (BÍ-BLIA SAGRADA, Tg 3:8).f)A sabedoria que vem do alto é pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de miseri-córdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.(IDEM, Tg 3:17)

3.5) COMPLETIVA NOMINALA oração subordinada substantiva completiva nominal é a que completa a principal, exercendo nela a função de complemento nominal. A preposição que introduz a completiva no-minal é exigida pelo nome que, na principal, pede complemento. A estrutura típica da oração completiva nominal é: sujeito+verbo+nome incompleto+ oração subordinada substantiva completiva nominal.Exemplos de orações substantivas completivas nominais:a)Tenho medo de que me traias.(BARRETO, 1998. P. 138)b)Ficava-me a certeza de que havia ali vários trabalhos. (Graciliano Ramos)c)Estevão ficou ainda algum tempo encostado à cerca na esperança de que ela olhas-se. (ASSIS, 1994.)Algo que podemos observar é que as objetivas indiretas integram o sentido de um verbo, enquanto as completivas nominais integram o sentido de um nome. Para distinguir uma da outra, é necessário levar em conta o termo complementado. Vejamos outros exemplos de comple-tivas nominais:a)Estou certo de que nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus. (BÍBLIA SAGRADA, Rm 8:38-39)

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b)Todos estamos concordes em que a boa educação falta quase em absoluto entre nós. (Mário Barreto)

3.6) APOSITIVAÉ a oração que completa a principal, exercendo nela a função de aposto de um subs-tantivo ou pronome. A oração apositiva ocorre após dois pontos ou entre vírgula (neste último caso ficará no meio da principal). A estrutura típica das apositivas é: sujei-to+verbo+nome+oração subordinada substantiva apositiva. É o que podemos verificar nos exemplos abaixo:a)Desejo apenas isto: que pensem. (MAZZAROTTO, 2005. p. 344)b)Desejava realizar um grande sonho: que todos os homens vivessem pacificamente. (Cecília Meireles)c)Felipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés es-creveu na lei.(BÍBLIA SAGRADA, Jô 1:45)d)Jesus disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. .(BÍBLIA SAGRADA, Mt 9:12)e)Ouvistes que foi dito aos antigos: não matarás.(BÍBLIA SAGRADA, Mt 5:21)f)Ouvi, meus amados irmãos: porventura não escolheu Deus aos pobres deste mun-do para serem ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que amam? .(BÍBLIA SA-GRADA, Tg 2:5)Entre as orações subordinadas substantivas, poderíamos incluir as que exercem a fun-ção de agente da passiva, sempre justapostas, iniciadas por de ou por e pronome indefinido. Vejamos os exemplos da Gramática Teoria e Prática, de SACCONI (1994):a)O rapaz era amado de quantas o namoravam. ? Quantas namoravam o rapaz amavam-no.b)Seremos julgados por quem nos criou. ? Quem nos criou nos julgará.Após termos analisado as classificações das orações subordinadas substantivas, obser-vando seus exemplos e como reconhecê-las dentro das orações, podemos também citar como se dá a pontuação nos períodos compostos por tais orações.

4. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS E A PONTUAÇÃO

A pontuação dos períodos compostos em que surgem orações subordinadas substanti-vas, segue os mesmos princípios que se adotam no período simples para as funções sintáticas a que essas orações equivalem, ou seja:* A virgula não deve separar da oração principal, as orações subjetivas, objetivas dire-tas, objetivas indiretas, completivas nominais e predicativas – afinal, sujeito, complementos ver-bais e nominais não são separados dos termos a que se ligam. O mesmo critério se aplica para o predicativo nos predicados nominais. Observe:a)Entretanto, era difícil que a verdade não se lhe metesse pelos olhos. (Machado de Assis)b)Parece incrível, mas eu conheço de quanto é capaz a vaidade da mulher. (Alencar)c)Não é fácil lembrar-me de como e por que escrevi um conto ou um romance. (Cla-rice Linspector)d)O fato é que o poeta versejou em nossa terra. (Rubem Braga)e)Tenho a impressão de estarmos andando em círculos. (INFANTE, 1996. p. 405)* A oração subordinada substantiva apositiva deve ser separada da oração principal por vírgula ou dois pontos, exatamente como ocorre com o aposto. Exemplo:a) O boato, de que o presidente renunciaria, espalhou-se rapidamente (PASQUALE & ULISSES, 2003. p. 409)Portanto, é necessário usarmos a vírgula, uma vez que, se não o fizermos, a oração mudará de função sintática.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao desenvolvermos o presente artigo, sempre seguindo os conceitos teóricos da Gramá-tica Normativa, assim como seus exemplos ou exemplos de obras literárias, pudemos aprender bastante sobre as orações subordinadas substantivas, suas classificações e um pouco sobre sua pontuação.Aprendemos que para classificá-las, faz-se necessário analisarmos a estrutura da oração principal e verificar que termos faltam nela, dando, então, à oração subordinada substantiva, o nome do termo faltante na oração.Concluímos, portanto, este estudo, exaltando a grande importância que teve para nós e para nosso conhecimento acerca da sintaxe e, principalmente, acerca das orações subordinadas substantivas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Scipione, 1994.AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. 31. ed. São Paulo: Ática, 1997.BARRETO, Lima. Histórias e sonhos. São Paulo: Afiliada, 1998.________ .Clara dos anjos. 9. ed. São Paulo: Ática, 1997.COELHO, Paulo. Verônica decide morrer. Rio de Janeiro: Klick, 1998_______. O Alquimista. Rio de Janeiro: Klick, 1998.FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. Ed. Renovada, São Paulo: FTD, 2003.INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. 5. ed., São Paulo: Scipione, 1996.MAZZAROTTO, Luís Fernando. Manual de Gramática.. São Paulo: DCL, 2005.MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 1994.PASCOALE & ULISSES. Gramática da língua portuguesa. Ed. Renovada. São Paulo: Scipio-ne, 2003.RAMOS, Graciliano. Angústia. 48. ed. São Paulo: Record, 1998.SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática: teoria e prática. 20. ed. São Paulo: Atual Editora, 1994.

BÍBLIA SAGRADA. 31. ed. Petrópolis: Vozes, 1982.SARAMAGO, José. O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1. ed. São Paulo: Companhia das Le-tras, 2005.SÓFOCLES. Édipo Rei – Antígona. São Paulo: Martin Claret, 2003. Ana Lúcia Sales, Andrea Cunha, Audyla Adriana e Daniel Glaydson fazem parte do Grupo de Estudos lingüísticos e Sociais(GELSO), coordenado pelo professor Vicente Martins, da Univer-sidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Ceará, Brasil.E-mail: [email protected]