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Soluções SAP SuccessFactors Como desenvolver uma força de trabalho mais diversificada e inclusiva Soluções SAP® SuccessFactors® para levar sua empresa além dos preconceitos 1 / 96 © 2017 SAP SE ou afiliada SAP. Todos os direitos reservados.

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Soluções SAP SuccessFactors

Como desenvolver uma força de trabalho mais

diversificada e inclusiva

Soluções SAP® SuccessFactors® para levar sua empresa além

dos preconceitos

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confiança indevida sobre essas declarações, que

expressam apenas o cenário corrente da data em que

foram elaboradas, e não devem ser consideradas na

tomada de decisões de compra.

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Sumário

4 Prefácio

5 Introdução

9 Bases da inclusão usando processos e sistemas

elementares de RH

20 Como gerar visões práticas a partir de

dados sobre diversidade

30 Como eliminar preconceitos associados a

candidatos e contratados: desenvolvendo uma

força de trabalho diversificada

43 Como eliminar preconceitos associados ao modo como as

pessoas são gerenciadas: administrando uma força de

trabalho diversificada

56 Como eliminar preconceitos associados a quem está em

desenvolvimento: envolvendo e retendo uma força de

trabalho diversificada

67 Como eliminar preconceitos associados à remuneração:

garantindo salários justos a uma força de trabalho

diversificada

77 Como eliminar preconceitos associados a quem é

promovido: selecionado e retendo líderes diversificados

85 Como usar a tecnologia de gestão de capital humano

para promover a inclusão

91 Lista de recursos de produtos para empresas

sem preconceitos

95 Índice da solução SAP SuccessFactors

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Prefácio

Como líder de negócios, acompanho em primeira mão

mudanças no modo como as empresas têm mantido

suas operações ao longo dos últimos anos. Há uma

pressão bem maior para que os líderes desenvolvam e

coloquem em prática não apenas uma estratégia

relacionada a pessoas, mas uma estratégia relacionada

às pessoas certas. Há algum consenso de que ter uma

força de trabalho uniforme que pense o mesmo, atue

da mesma maneira e fale as mesmas coisas não é a

abordagem ideal – oportunidades de crescimento

podem escapar dos líderes se a força de trabalho não

contar com um conjunto diversificado de experiências,

habilidades, perspectivas e paixões. Nada de inspirador

já surgiu do pensamento de grupo. E nada de

verdadeiramente inovador veio à tona a partir de uma

operação incompleta, com pessoal insuficiente – ainda

que esperemos que a inovação surja quando

impulsionamos nossas estratégias de negócios em um

período em que há escassez crítica de competências e

talentos. Com muita frequência, não temos as pessoas

de que precisamos. O que precisamos é de uma

mistura. E o que estamos descobrindo cada vez mais é

que o maior desafio para esse tipo de mudança

necessária não é a tecnologia nem os processos, mas

os preconceitos inconscientes que surgem no caminho

da promoção de uma cultura verdadeiramente

inclusiva, na qual todos os talentos podem prosperar.

Quando se trata da guerra por talentos, a SAP acredita

que encontrar as pessoas certas é mais do que

possível, porém não podemos fazer isso usando os

mesmos métodos que atraem e envolvem as mesmas

pessoas. Só podemos fazer isso quando adotarmos

uma abordagem diferente para Recursos Humanos, na

qual os preconceitos inconscientes sejam erradicados

para que todos os melhores talentos disponíveis

possam ser aproveitados.

Ao desenvolvermos as soluções SAP®

SuccessFactors®, nós nos empenhamos para fornecer

uma tecnologia de gestão de capital humano que

ajude a oferecer uma experiência envolvente e

holística aos funcionários. Reconhecemos que

atualmente um componente crítico dessa iniciativa é

remover os preconceitos do caminho para que líderes

e gerentes possam tomam decisões acertadas

relacionadas a pessoas que trabalham em seus

grupos de negócio. Abordando desde funções básicas

do RH até recrutamento, integração, gestão de

desempenho, formação, remuneração e análise,

estamos concentrados em eliminar todos os

preconceitos que prejudiquem a capacidade de atrair,

envolver e aproveitar todos os melhores profissionais

disponíveis – para assim acabar com a escassez de

talentos em sua empresa.

Amy Wilson

Vice-presidente sênior de produtos, SAP SuccessFactors (SAP)

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Introdução

Independentemente do local e do setor de atividade,

ocorreram mudanças significativas na última década

em termos de ambiente de trabalho e maneiras de

executar as tarefas. A tecnologia tem nos aproximado

como nunca antes visto, permitindo trabalhar com

pessoas do outro lado do mundo, de culturas

totalmente diferentes1. Forças econômicas mudaram a

dinâmica etária dos profissionais, com pessoas

trabalhando por mais tempo e contribuindo para uma

economia global em idades mais avançadas2.

Programas que reconhecem o impacto de talentos

diversificados sobre as organizações estão levando à

inclusão de novas comunidades no mercado de

trabalho, incluindo desde indivíduos portadores de

necessidades especiais3 até uma representação maior

das mulheres em cargos de diretoria4. E a tecnologia

também desempenha um papel aqui – o

desenvolvimento de tecnologias de acessibilidade deve

resultar na entrada de 350 milhões de indivíduos

portadores de necessidades especiais na força de

trabalho nas próximas décadas5. Nos Estados Unidos,

não haverá nenhuma categoria étnica dominante até

2055, o que vai gerar impactos na demografia de

etnias no mercado de trabalho6. Em níveis nacional e

global, a força de trabalho está se tornando mais

diversificada em todos os sentidos.

No entanto, a maneira de gerir pessoas não mudou

significativamente em décadas. Muitas empresas

ainda recrutam, contratam, administram,

desenvolvem e remuneram funcionários usando os

mesmos princípios básicos desenvolvidos

quando a força de trabalho era muito diferente – e

muito mais homogênea7. Adotamos processos para

promover consistência e equidade, mas

simultaneamente tratamos todos como se fossem

iguais. Nesse mundo de rápidas mudanças, os

profissionais definitivamente não são iguais. E, como

explorar perspectivas e habilidades diversificadas se

tornou crítico para o sucesso das organizações,

reconhecemos que temos de fazer as coisas de forma

diferente do que fizemos no passado.

Também sabemos que, quando isso é feito de maneira

eficaz, compensa. Uma pesquisa sugere que

organizações com diversidade de gênero são 15% mais

propensas a superar seus pares; já as chances de

organizações com diversidade étnica são 35%

maiores8. No Reino Unido, um aumento de 10% na

diversidade de gênero no nível executivo se

correlaciona com um crescimento de 3,5% nos lucros

das companhias8. Melhorar a paridade entre gêneros

pode acrescer US$ 12 trilhões na economia global8, e

elevar a taxa de empregabilidade de profissionais com

idade mais avançada pode adicionar US$ 2,6 trilhões

ao PIB total dos países OECD9. Indivíduos portadores

de necessidades especiais tendem a ser mais

dedicados, permanecer mais tempo em seus

empregos, ter desempenho e necessidades de

supervisão semelhantes e apresentar menos faltas do

que os indivíduos sem necessidades especiais –

benefícios que superam os custos de acomodação

para esses funcionários10. Empresas que incluem entre

seus funcionários lésbicas, gays, bissexuais e

1. Dunne, N. (2016). How technology will change the future of work. World Economic Forum. Disponível aqui. 2. Hannon, K. (2013). Why older workers can’t be ignored. Forbes. Disponível aqui. 3. Elias, J. (2017). Autistic employees: “We’re a good return on investment.” Silicon Valley Business Journal. Disponível aqui. 4. McGregor, J. (2016). Could legislation help boost women on boards? The Washington Post. Disponível aqui. 5. Pettey, C. (2016). From disability to superability. Gartner. Disponível aqui. 6. Cohn, D., and Caumont, A. (2016). 10 demographic trends that are shaping the U.S. and the world. Pew Research Center. Disponível aqui. 7. Aguilar, L. (2012). The myth of the ideal worker: New workforce, outdated workplace. The Clayman Institute for Gender Research.

Disponível aqui.

8. Hunt, V., Layton, D., and Prince, S. (2015). Why diversity matters. McKinsey & Company. Disponível aqui. 9. PwC. (2016). Keeping older workers in jobs for longer could increase OECD GDP by $2.6 trillion, says PwC. Disponível aqui. 10. DePaul University. (2007). Exploring the bottom line: A study of the costs and benefits of workers with disabilities. Disponível aqui.

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transexuais (LGBT) superam seus pares no mercado

acionário em 3%11, e 71% dos indivíduos LGBT, um

grupo com US$ 3,7 bilhões em poder aquisitivo

anual12, são mais propensos a comprar bens e

contratar serviços de organizações favoráveis à

comunidade LGBT13. De fato, uma grande vantagem

financeira das organizações proveniente da

diversidade é a maior capacidade para atender a uma

base de clientes cada vez mais diversificada14. A

perspectiva de negócios está bem clara. E com a

crescente diversidade da força de trabalho global, a

única solução para assegurar os talentos necessários

agora e no futuro é encontrar formas de atrair,

engajar, integrar e aproveitar o potencial de pessoas

diversificadas.

No entanto, diversidade e inclusão permanecem

sendo um desafio significativo para as organizações.

Líderes de negócios têm investido um capital

considerável na criação e na manutenção da

diversidade da força de trabalho15, porém esses

investimentos tendem a ir para programas e

treinamentos que podem elevar o nível de

conscientização entre os funcionários sobre a

importância da diversidade, mas não conseguem

muito em termos de mudanças duradouras16. Os

resultados dessa abordagem têm sido decepcionantes

e frustrantes. Disparidades salariais entre grupos

majoritários e minoritários continuam existindo em

muitas partes do mundo17. Certos setores de atividade

permanecem muito segregados em termos de gênero

e outras características demográficas18. E, apesar da

crescente diversidade da força de trabalho global, os

níveis hierárquicos mais altos da maioria das

empresas são muito semelhantes às equipes de

liderança predominantes masculinas do passado19.

11. Hughes, D. (2016). LGBT-inclusive company stocks outperform the market. Out Leadership. Disponível aqui. 12. Hudson, D. (2015). Global LGBT spending power estimated to be $3.7 trillion. Gay Star Business. Disponível aqui. 13. Harris Interactive. (2011). LGBT adults strongly prefer brands that support causes important to them and that also offer equal

workplace benefits. PR Newswire. Disponível aqui. 14. Abreu, K. (2014). The myriad benefits of diversity in the workplace. Entrepreneur. Disponível aqui. 15. Dobbin, F., and Kalev, A. (2016). Why diversity programs fail. Harvard Business Review. Disponível aqui. 16. Miller, D. (2015). Companies are spending millions on bias training that isn’t working. Business Insider. Disponível aqui. 17. World Economic Forum. (2016). The global gender gap report. Disponível aqui. 18. Hegewisch, A., and Hartmann, H. (2014). Occupational segregation and the gender wage gap: A job half done. U.S. Department of Labor

Women’s Bureau. Disponível aqui.

19. Clark, D. (2013). Why so few women and minorities at the top? Here’s the real reason. Forbes. Disponível aqui.

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Considerando que os líderes de negócios estão

reconhecendo cada vez mais o valor da diversidade, por

que essas tendências decepcionantes continuam

atormentando as organizações? Pode ser que as

soluções que estão recebendo atenção, entre elas os

treinamentos, não estão sendo suficientes para resolver

o problema. Em última análise, quem pode candidatar-

se para trabalhar na organização, quem se escolhe para

ser contratado ou gerenciado, quem é escolhido para

ter a carreira desenvolvida, para ser bem remunerado e

reconhecido, e quem se escolhe para ser promovido a

funções de liderança - tudo são escolhas. A diversidade,

ou a falta dela, é resultado direto de pessoas que

tomam decisões sobre

funcionários. Em uma escala maior, essas decisões

podem favorecer determinados grupos demográficos

mais do que outros. Muitas vezes, isso não é intencional

– nossos próprios preconceitos inconscientes nos levam

a ter ideias implícitas sobre como deve ser um líder ou

um funcionário ideal, e as nossas decisões são feitas

baseadas nesses preconceitos20. Contudo, treinamentos

sobre diversidade abordam esses preconceitos como se

fossem conscientes ou pudessem ser modificados por

meio da conscientização. O fato de a diversidade

continuar sendo um "problema" que ainda temos de

resolver indica que eles não o são.

Quem deixa a empresa e quando

Quem se candidata

Quem é promovido

Tecnologia de gestão de

capital humano

Quem é contratado

Quem é reconhecido e recompensado

Como as pessoas

são geridas

Quem se desenvolve

20. McCormick, H. (2016). The real effects of unconscious bias in the workplace. University of North Carolina Executive

Development. Disponível aqui.

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Dados e registros sobre força de trabalho

Com uma visão prática

Empresas Sem Preconceitos

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O que as organizações realmente precisam para

promover mudanças significativas nessa área

importante são de mecanismos, processos e

ferramentas que influenciem diretamente a maneira

como as pessoas tomam decisões. Os líderes de

negócios necessitam de ferramentas que forneçam

informações relevantes no ponto da decisão e

permitiam a eles confiar menos na intuição sobre se as

pessoas "parecem adequadas para uma função" e

mais em dados pertinentes ao trabalho, ideias e

inteligência. As empresas precisam de ferramentas

que permitam atrair, envolver e aproveitar o potencial

de todos os melhores talentos disponíveis em um

mercado cada vez mais diversificado. E, para adotar

essas ferramentas, é preciso que elas sejam intuitivas

e incorporadas nas operações rotineiras. Da mesma

forma que o Google substituiu a pesquisa de

informações21, essas ferramentas precisam substituir

os métodos tradicionais de tomada de decisão quando

se trata de resoluções que afetam a composição da

força de trabalho da organização.

Essa é a visão por trás da iniciativa 'Empresas Sem

Preconceitos' da SAP. As soluções SAP

SuccessFactors, que permitem uma gestão completa

do capital humano (HCM, em inglês), já viabilizam a

tomada de decisão envolvendo talentos nas

organizações – e faz isso diariamente em mais de 6 mil

companhias22. No entanto, para produzir maior

impacto nos negócios em um mundo cada vez mais

diversificado, devem ser usadas de forma a remover

os preconceitos dessas decisões e apoiar processos

que permitam ter uma força de trabalho diversificada e

inclusiva.

Este documento detalha todas as maneiras que podem

ser usadas pelas equipes de RH, gerentes e

funcionários para aproveitar os recursos das soluções

SAP SuccessFactors HCM a fim de prevenir, detectar e

eliminar preconceitos dos processos de tomada de

decisão relacionados a talentos. Cada seção abrange

uma parte de um cenário maior do RH. Cada seção

inclui pesquisas sobre como e por que os preconceitos

ocorrem nas abordagens e processos tradicionais,

recomendações sobre como esses processos podem

ser executados de maneira diferente e sugestões

concretas de como usar as soluções SAP

SuccessFactors para apoiar essas práticas menos

tendenciosas. Nos apêndices, podem ser encontrados

vários recursos para ajudar na implementação e na

execução dessas recomendações em seu cenário.

Embora o documento possa ser usado em sua

totalidade para orientar práticas mais equitativas e

inclusivas, cada seção também pode ser lida

separadamente. Este documento, assim como as

soluções SAP SuccessFactors, foi concebido para

orientar uma jornada a partir de qualquer ponto e que

possa ir a qualquer lugar.

No atual mundo do trabalho de rápida evolução, as

empresas já não podem mais continuar fazendo as

coisas da mesma maneira. Este é o momento de

explorar ferramentas, processos e práticas que vão

levar sua 'Empresa Sem Preconceitos'.

21. Nicholas, D. (2014). The Google generation, the mobile phone and the “library” of the future: Implications for society,

governments and libraries. CIBER Research. Disponível aqui.

22. SAP. (2017). Top three research firms name SAP SuccessFactors a leader in cloud HR. SAP News. Disponível aqui.

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Bases da inclusão usando processos e

sistemas elementares de RH

Ao desenvolver planos estratégicos para abordar a

diversidade da força de trabalho, os líderes de

Recursos Humanos geralmente não pensam em

iniciar por seus sistemas básicos de RH. Esses

sistemas foram historicamente criados como

registros estáticos com dados de funcionários,

destinados a facilitar o rastreamento e o acesso de

informações e não para promover mudanças na força

de trabalho1. No entanto, os sistemas básicos de RH

evoluíram e, com eles, sua função no êxito

organizacional. As empresas estão mais horizontais,

mais amplas e mais dinâmicas do que antes.

Consequentemente, os sistemas modernos de RH se

tornaram altamente flexíveis, projetados para apoiar

novas formas de trabalho2. Isso faz deles ferramentas

especiais e poderosas para ajudar a moldar e

desenvolver culturas mais inclusivas, pois sabemos

que, quando se trata de aproveitar a diversidade de

talentos, as velhas formas de trabalho simplesmente

não funcionam. Por quê?

Estruturas tradicionais de trabalho podem ser um fator

limitante da diversidade de talentos. Até muito

recentemente, "trabalho" era algo realizado nos

escritórios oito horas por dia. Agora temos recursos

que possibilitam trabalhar remotamente e de forma

flexível3. Muitos sistemas básicos de RH incluem dados

elementares, como requisitos e características da

função, entre eles local e horário de trabalho. Em geral,

têm uma estrutura padrão que espelha o que é

considerado "normal". Em

muitas organizações, o padrão continua sendo uma

semana de 40 horas de trabalho realizado localmente,

mesmo que isso não corresponda necessariamente à

maneira de realizar muitas funções hoje. Esse cenário

pode depender excessivamente da capacidade de

encontrar e manter pessoas que possam realizar o

trabalho da forma tradicionalmente concebida (ou

seja, tempo integral e em um local estipulado). Isso

pode fazer o trabalho parecer menos acessível a

determinados grupos de pessoas com obrigações

importantes além do trabalho, como pais que podem

relutar em assumir uma função de tempo integral4 ou

indivíduos com necessidades especiais que, em

alguns casos, ficariam mais confortáveis realizando o

trabalho de suas casas5.

Criar forças de trabalho inclusivas pode exigir ajustes

no modo como imaginamos uma função típica. Há

uma razão convincente para o profissional estar no

local de trabalho em tempo integral? Em alguns casos,

sim. Em outros casos, o trabalho pode ser realizado de

forma mais flexível. Mudanças na estrutura padrão de

trabalho dentro de um sistema básico de RH (por

exemplo, as funções podem ser realizadas

remotamente ou em tempo parcial, a menos que

especificadas de outra forma) podem reformular os

pressupostos fundamentais sobre os requisitos de

certa função.

1. Bersin, J. (2017). Viewpoint: HR systems of record have evolved considerably. SHRM. Disponível aqui. 2. Bersin, J. (2014). The top 10 disruptions in HR technology: Ignore them at your peril. JoshBersin.com. Disponível aqui. 3. Greenfield, R. (2016). It’s time to kill the 9-to-5. Bloomberg. Disponível aqui. 4. Slaughter, A. (2015). A toxic work world. The New York Times. Disponível aqui. 5. Noguchi, Y. (2016). Workplaces can be particularly stressful for disabled Americans, poll finds. NPR Oregon Public Broadcasting.

Disponível aqui.

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Grupos tradicionais de trabalho podem resultar em

dados segregados e decisões mal fundamentadas. Os

sistemas básicos de RH são o repositório central para

todos os dados relacionados à maneira como se

gerencia a força de trabalho. Inevitavelmente, esses

dados são agrupados em categorias, como famílias de

funções e níveis organizacionais. O que as empresas

raramente exploram é o desdobramento demográfico

dessas categorias. Considere a função de RH nos

Estados Unidos, formada predominantemente por

mulheres6. Se todas as funções de RH em uma

empresa norte-americana fossem agrupadas e os

salários individuais fossem, em seguida, definidos em

comparação com a média do grupo, essa função

dominada por mulheres poderia acabar tendo uma

remuneração menor do que a de outras funções na

organização, perpetuando as desigualdades na

empresa em termos salariais.

As organizações podem explorar seus sistemas básicos

de RH para garantir que famílias de funções e grupos

sejam inclusivos e representativos do tipo de

diversidade que estão tentando promover. Criar e usar

diferentes categorias de trabalho nos sistemas básicos

de RH, como grupos por região geográfica, em vez de

funções de negócio ou nível organizacional, pode

diminuir o risco de perpetuar disparidades na força de

trabalho.

Identificação dos funcionários tende a ser do tipo

"tamanho único", sem ajustes. Os sistemas básicos de

RH são usados, em geral, para reunir informações

pessoais sobre os funcionários, como residência e data

de entrada na empresa. De alguma forma, o tipo de

informação que a empresa coleta em seu sistema

básico de RH expressa quais fatores acredita ser

importantes (considere uma

empresa que recolhe informações sobre o número de

filhos que cada funcionário tem e que mensagem isso

pode transmitir). No entanto, a maneira como os

dados são coletados e eventualmente reportados

pode, na verdade, indicar uma cultura inclusiva – ou

exclusiva. Por exemplo, se uma empresa global insere o

endereço do funcionário em um formato típico dos

Estados Unidos e faz comunicados sobre

remuneração utilizando exclusivamente dólares, está

transmitindo a mensagem para profissionais fora dos

Estados Unidos de que suas funções na cultura da

companhia têm pouca importância relativa. Com as

organizações crescendo e se tornando mais

complexas, os sistemas básicos de RH devem ser

usados com flexibilidade para garantir a coleta e o

armazenamento de dados de forma alinhada com as

preferências e expectativas dos funcionários.

Os sistemas básicos de HR também tendem a ser um

repositório central para dados relacionados à

diversidade, como características demográficas dos

funcionários (gênero, etnia, idade). No entanto,

construções ao redor do que significa "diversidade"

estão mudando. Considere o impacto que um sistema

básico de RH tem quando simplesmente rotula gênero

como "masculino" ou "feminino" ou a idade como

"Geração do Milênio" ou "não Geração do Milênio".

Esses rótulos carregam mensagens de exclusão,

particularmente para aqueles que não se encaixam

perfeitamente dentro dessas categorias. Os sistemas

básicos de RH de hoje precisam ser suficientemente

robustos e flexíveis para permitir coletar e reportar

dados de diversidade de maneira abrangente e

inclusiva.

6. Ramirez, J. C. (2012). The feminization of HR. Human Resource Executive Online. Disponível aqui.

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Dados incompletos fornecem uma visão incompleta.

Uma das tendências mais difundidas entre a força de

trabalho que as empresas estão enfrentando é a

ascensão do profissional de contingência7. Mais e mais

pessoas estão oferecendo conhecimento e competência

para as organizações para uma demanda ou projeto

específico. No entanto, os esforços para aumentar a

diversidade da força de trabalho tendem a ignorar

completamente esse grupo de profissionais porque as

organizações raramente coletam dados demográficos

sobre eles, mesmo que possam contribuir para o êxito e

a cultura organizacionais da mesma maneira que os.

funcionários de tempo integral8. Se um grupo de

profissionais de contingência da empresa é

demograficamente homogêneo, isso expressa algo

sobre as práticas de diversidade e cultura da

organização, mesmo se a homogeneidade não for

intencional.

Tendo em conta as mudanças na maneira como

trabalhamos, o sistema básico de RH de uma empresa

deve incorporar dados relacionados a todas as pessoas

que possam contribuir para a organização e não

apenas daqueles que trabalham para a empresa no

sentido tradicional.

7. Ettling, M. (2014). The rise of the contingent worker. Forbes. Disponível aqui. 8. Hoque, F. (2015). How the rising gig economy is reshaping businesses. Fast Company. Disponível aqui.

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COMO A TECNOLOGIA DE RH NAS SOLUÇÕES SAP SUCCESSFACTORS PROMOVE A DIVERSIDADE E A INCLUSÃO Mencionamos algumas maneiras que podem ser

usadas pelas organizações para que seus sistemas

básicos de RH apoiem uma cultura inclusiva. A

seguir, são descritos características e recursos

específicos encontrados nas soluções SAP

SuccessFactors que podem ser adotados para

promover a diversidade e a inclusão.

Serviços de localização para expressar a inclusão de

funcionários em todas as localidades geográficas.

Empresas usuárias do SAP SuccessFactors Employee

Central como solução básica de RH podem contar com

recursos de localização para ajudar a garantir que as

práticas locais estejam sendo seguidas ao inserir dados

dos funcionários. Na imagem abaixo, podem ser vistos

alguns desses recursos em ação. O formato do campo

de entrada de nomes, por exemplo, pode diferir de país

para país. No caso apresentado, o funcionário trabalha

no Brasil. Vemos também o formato específico para

endereços no país bem como a identificação do

funcionário que segue os requisitos brasileiros da

empresa. Esse formato transmite uma mensagem muito

mais inclusiva do que simplesmente adotar o modelo

dos Estados Unidos.

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Além disso, o SAP SuccessFactors Employee

Central oferece um recurso que permite ao

funcionário pronunciar seu próprio nome para

que outras pessoas possam ouvi-lo ao visitar

seu perfil. Isso garante que gerentes e colegas

de trabalho vão se referir ao funcionário de forma

correta e de acordo com preferências individuais.

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Os recursos de localização oferecem outras

vantagens. Além de permitir que a equipe de RH

verifique facilmente se os dados estão sendo

coletados de forma legalmente adequada e refletindo a

região em que o funcionário trabalha, essas

funcionalidades dão aos próprios funcionários algum

controle sobre a experiência no local de trabalho. Os

serviços de localização

permitem que os funcionários configurem sua

experiência com o sistema de RH de modo a atender às

suas preferências em termos de idioma, moeda, datas,

fuso horário e informações bancárias. Demonstrar

sensibilidade em relação às preferências individuais

expressa consideração pela diversidade da força de

trabalho.

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Coleta de dados sobre diversidade de forma alinhada com

o novo modo de pensar sobre esse conceito. As empresas

podem usar o SAP SuccessFactors Employee Central

para coletar dados críticos sobre diversidade

relacionados com funcionários, divulgando relatórios,

medidas e o desenvolvimento de estratégias baseadas

nesses dados. Há uma flexibilidade significativa no modo

como esses dados podem ser coletados e fornecidos ao

sistema.

Quando se trata do gênero do funcionário, por

exemplo, as categorias podem ir além do tradicional

"masculino" e "feminino", incluindo também termos

como "desconhecido", "não declarado" ou "outro". Os

funcionários podem escolher entre essas categorias e

determinar como querem que a informação seja

exibida, elevando o grau de inclusão percebida e de

controle sobre como são identificados no local de

trabalho.

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Garantia de que apenas componentes críticos para o

trabalho serão associados à função. Discutimos a

importância de um sistema básico de RH no sentido de

apoiar formas flexíveis de trabalho que vão além da

estrutura tradicional de 40 horas presentes nos

escritórios. A ferramenta de construção de perfis da

plataforma SAP SuccessFactors fornece vários

recursos para desenvolver as descrições e os

requisitos adequados ao trabalho. Essas informações

vão influenciar o modo como a função é apresentada,

como os profissionais são recrutados, o que uma

pessoa deve realizar nesse trabalho e quais

competências e capacidades vão torná-la ideal

para o cargo. Os elementos dessa estrutura de

trabalho podem ser registrados aqui, informando aos

gerentes de contratação e a outras partes

interessadas quais são as reais exigências da função

(por exemplo, listando determinadas competências e

capacidades como requisitos importantes para o

trabalho e assegurando que certos critérios de

contratação, como a localização física, não sejam

listados como qualificações necessárias, a menos que

sejam realmente fundamentais para o cargo).

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Visibilidade sobre dados relevantes para diversidade

que podem fundamentar melhor decisões relacionadas

a talentos. Como discutido anteriormente nesta seção,

sistemas básicos de RH contêm dados sobre famílias

de funções e grupos que são usados para fundamentar

decisões sobre indivíduos. Usando o SAP

SuccessFactors Employee Central, as empresas

podem determinar como querem agrupar pessoas de

acordo com dados fornecidos à ferramenta. Além

disso, podem determinar como tornar esses dados

visíveis e utilizáveis por pessoas que tomarão decisões

críticas sobre indivíduos.

Na imagem abaixo, os gestores podem ver uma

"imagem instantânea" de um funcionário com

informações críticas, que pode ser configurada pela

equipe de RH. As informações se referem a salário,

valor relativo à faixa salarial do grupo e dados

comparativos. Quando o grupo de referência tem uma

relativa diversidade demográfica e é representativo da

organização, esse tipo de percepção constitui a base

para que os gestores visualizem e, se necessário, ajam

para garantir uma remuneração justa ao indivíduo.

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Inclusão de profissionais de contingência na análise da força de trabalho. O organograma dentro da plataforma SAP SuccessFactors oferece uma maneira rápida e fácil para que profissionais de RH, gestores e funcionários possam ver a estrutura com relações e indivíduos que compõem a organização. Esse recurso se estende além dos funcionários da empresa para incluir também os profissionais de contingência e específicos de projetos, dando uma visão mais completa de quem contribui para a organização e como o faz. Na imagem abaixo, uma equipe é vista no organograma, com um profissional de contingência incluído na estrutura maior.

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CONCLUSÃO Decisões importantes de RH têm um impacto significativo sobre diversidade, inclusão e preconceitos em uma organização. Usar recursos de um sistema básico de RH para viabilizar a nova forma de pensar sobre identificação dos funcionários, estrutura do trabalho, visualização e acesso a dados é fundamental para incluir e envolver todos os melhores talentos disponíveis.

É possível medir o impacto das iniciativas de diversidade? Considere usar as seguintes métricas:

• Quadro de funcionários ao fim do período por grupo demográfico – Número de pessoas empregadas pela

organização ao final do período reportado analisado por grupos demográficos sobre os quais a organização

pretende gerar mais impactos; • Proporção da alocação de pessoal entre diversos grupos demográficos (relação entre diversificado e não

diversificado) – Relação de diversidade na força de trabalho, por exemplo, entre homens e mulheres ou

minorias e maiorias étnicas;

• Proporção de alocação de pessoal entre diversos grupos demográficos (relação entre diversificado e não

diversificado): gerencial – Relação de diversidade em cargos de gerência;

• Composição da força de trabalho considerando faixa etária ou geração – Número relativo de funcionários

dentro de cada categoria de idade ou grupo geracional;

• Composição da força de trabalho considerando faixa etária ou geração: gerencial – Número relativo de

gestores dentro de cada categoria de idade ou grupo geracional;

• Proporção da alocação de pessoal: tempo parcial por grupo demográfico – Número de funcionários de tempo

parcial como porcentagem do total da força de trabalho analisado por grupos demográficos sobre os quais a

organização pretende gerar mais impactos (por exemplo, mulheres em tempo parcial como porcentagem do

total da força de trabalho).

Essas métricas serão diferentes dependendo dos grupos demográficos sobre os quais a organização

pretende gerar mais impactos. "Diversificado" pode ter sentidos diferentes para cada empresa.

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Como gerar visões práticas a partir

de dados sobre diversidade

Um dos fatores individuais com mais influência sobre a

maneira como trabalhamos hoje é a tecnologia. Como

ela se tornou tão onipresente em todos os aspectos

das funções organizacionais, os líderes empresariais

têm agora uma riqueza de dados aos quais podem ter

acesso para determinar como otimizar e aprimorar os

negócios1. Quando se trata de força de trabalho, a

tecnologia tem permitido, mais do que nunca, obter

uma visão melhor e mais precisa das pessoas que

trabalham em uma organização. Isso tem implicações

óbvias para a diversidade. Se formos capazes de ver

quem trabalha para nós, então poderemos identificar

onde temos uma força de trabalho mais diversificada –

e onde temos algum trabalho ainda a fazer.

Muitas empresas já começaram a analisar e divulgar

relatórios com números relacionados à diversidade,

pelo menos internamente (embora, em função da

recente pressão da mídia, algumas também

começaram a divulgar externamente)2. No entanto,

mesmo com essa prática cada vez mais comum, a

diversidade da força de trabalho continua sendo um

desafio para as organizações. Sabemos que

simplesmente medir números não é suficiente para

promover mudanças reais. Por quê?

Dados sobre diversidade podem gerar

responsabilidade. As empresas podem procurar

entender melhor os números relacionados à

diversidade por meio de análises, tendo um quadro

preciso sobre mulheres, minorias e outros grupos sub-

representados em toda a organização. A questão é

que, em alguns países, nem sempre é recomendável

nem mesmo permitido legalmente questionar e

registrar informações demográficas sensíveis sobre

indivíduos. Gênero, na tradicional classificação

masculino-feminino, pode ser perguntado em quase

todas as regiões do mundo, mas categorias não

tradicionais não são tão claras3. Em algumas partes do

globo, o status LGBT é ilegal, o que impede as

empresas de buscar tal informação entre seus

funcionários e posteriormente armazená-la4. Mesmo

em regiões onde é legalmente permitido solicitar essa

informação aos funcionários, eles podem hesitar em

contribuir por medo de discriminação, mesmo sendo

esse tipo de informação instrumental para ajudar as

empresas a definir estratégias e desenvolver

elementos mais inclusivos no ambiente de trabalho,

tais como benefícios para parceiros5.

1. Newman, D. (2016). Top 10 trends for digital transformation in 2017. Forbes. Disponível aqui. 2. Donnelly, G. (2017). Only 3% of Fortune 500 companies share full diversity data. Fortune. Disponível aqui. 3. Duffy, C. M. (2011). Gender identify and expression in the workplace – A pragmatic guide for lawyers and human resource

professionals. Association of Corporate Counsel. Disponível aqui. 4. Kleiner, A. (2016). Pro-LGBT companies in anti-LGBT countries. Strategy+Business. Disponível aqui. 5. Catalyst. (2017). Lesbian, gay, bisexual, and transgender workplace issues. Catalyst Knowledge Center. Disponível aqui.

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Indivíduos com necessidades especiais enfrentam um

dilema semelhante ao decidir se devem ou não revelar

sua deficiência6, apesar da legislação em muitas partes

do mundo proibir a exclusão desse grupo7. Em algumas

regiões, é ilegal perguntar sobre etnia, e mesmo

quando é legalmente permitida, essa classificação

pode ser diferente de como as pessoas se identificam

culturalmente8. Também pode ser complicado

perguntar a idade do funcionário. Na maioria dos

países, é permitido questionar esse tipo de informação,

mas apesar de funcionários com idade mais avançada

serem uma classe legalmente protegida em muitas

nações, a discriminação etária ainda é evidente no

ambiente de trabalho9.

Líderes de negócios precisam estar muito

familiarizados com a legislação sobre coleta de dados

nas regiões em que atuam. Pode ser tentador levantar

dados relacionados à diversidade em um esforço para

fundamentar políticas, mas simplesmente solicitar e

obter essas informações pode gerar responsabilidade

legal bem como desconforto para os funcionários.

Também surge outra questão quando dados sobre

diversidade são usados para descobrir problemas em

todo o ciclo de vida do RH. Por exemplo, se um diretor

de RH produzir um relatório sugerindo que homens

recebem sistematicamente remuneração melhor do

que as mulheres, o problema ficaria, então,

documentado.

Uma coisa é ter um problema de equidade e estar

ciente disso; outra coisa completamente diferente é ter

evidências do problema e ser percebido como

negligente ao não tomar medidas para solucioná-lo. Em

suma, as organizações precisam ter certeza de que

terão um plano para abordar as questões relacionadas

à diversidade, que elas mesmas revelam.

Dados são difíceis de interpretar. É fácil ficar

sobrecarregado com dados sobre a força de trabalho.

Já saber em que se deve concentrar pode ser um

desafio. Extrair algum significado dos dados pode ser

difícil, especialmente se a empresa não tiver uma base

de comparação ou de referência para definir se seus

números são "bons" ou "ruins" em relação a outras

empresas similares. Interpretar dados

equivocadamente ou se concentrar em um conjunto de

números e ignorar outros pode produzir o risco de levar

os responsáveis por decisões a tomar a direção errada.

Números sobre diversidade podem ser enganosos,

especialmente quando a estratégia nessa área não

estiver definida. Se uma empresa emprega

relativamente poucas mulheres, mas também opera em

um setor em que há relativamente poucas profissionais

no mercado de trabalho, isso não indica

necessariamente preconceito. O contexto dos dados

precisa ser considerado ao tirar quaisquer conclusões

sobre seu significado.

6. Von Schrader, S., Malzer, V., and Bruyère, S. (2014). Perspectives on disability disclosure: The importance of employer practices and

workplace climate. Employee Responsibilities and Rights Journal, 26(4), 237–255. Resumo disponível aqui. 7. Disability Rights Education & Defense Fund. (2017). International laws. Disponível aqui. 8. Simon, P. (2011). Collecting ethnic statistics in Europe: A review. Ethnic and Racial Studies, 35(8), 1366–1391. Resumo

disponível aqui. 9. Ryan, L. (2014). The ugly truth about age discrimination. Forbes. Disponível aqui.

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Raramente, os dados estão disponíveis no momento

certo quando se trata de promover a diversidade.

Mesmo com os avanços tecnológicos para análise da

força de trabalho, os líderes de negócios ainda atuam

de forma um tanto simplista na área de relatórios10. Os

números relacionados à força de trabalho são

geralmente apresentados em relatórios durante

reuniões ou em processos separados das ações que

levam a esses números. Considere, por exemplo, uma

gerente que involuntariamente oferece bônus e

recompensas para membros da equipe de maneira a

resultar em uma remuneração menor para pessoas

com necessidades especiais. Ela pode reconhecer que

equidade é importante de modo geral. No entanto, a

menos que tenha dados durante os processos de

ajuste de recompensas que lhe permitam monitorar

como suas próprias decisões estão afetando os

membros da equipe, ela pode não ter ciência nem ser

capaz de mudar seu comportamento. Se contar com

um relatório sobre remuneração somente após o fato

(que é uma prática muito mais comum nas

organizações de hoje), poderá ser capaz de detectar

injustiças, mas os danos ao entusiasmo dos

funcionários e à capacidade de retê-los na empresa

provavelmente já terão ocorrido.

Talvez seja por isso que informação não muda

comportamento. Se mudasse, teríamos visto avanços

na diversidade de funcionários reproduzindo os

avanços que vimos na tecnologia e na prática de

análise da força de trabalho. Nas seções subsequentes

deste documento, abordamos as maneiras como

preconceitos inconscientes influenciam gestores e

líderes de negócios durante decisões relacionadas a

talentos, que estão enraizadas em conceituações

implícitas do que é êxito e são completamente

inconscientes11. Porém, para compreender a influência

específica dos dados sobre o comportamento, é

preciso ressaltar a existência de um grande problema:

os dados simplesmente não estão disponíveis no

momento certo, quando os gestores estão tomando

suas decisões. Pelo contrário, os dados são fornecidos

muito tempo depois de tomadas as decisões e de

provavelmente a força de trabalho já ter sido afetada.

10. Shacklett, M. (2016). HR analytics: An effective yet underused employee retention and recruiting tool. TechRepublic. Disponível aqui. 11. Ross, H. (2014). How unconscious bias affects everything you do. Fast Company. Disponível aqui.

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COMO O SAP SUCCESSFACTORS WORKFORCE ANALYTICS FORNECE VISÕES PRÁTICAS SOBRE DIVERSIDADE E INCLUSÃO Segue abaixo o modo como a tecnologia SAP

SuccessFactors pode ajudar a garantir que dados

sobre a força de trabalho gerem efetivamente

impactos positivos sobre decisões, planejamento e

estratégias de diversidade.

Visualização rápida dos dados sobre diversidade na

empresa, agora e no futuro. Uma das razões para que a

interpretação dos dados seja tão difícil vem do fato dos

relatórios de dados precisarem ser manipulados para

revelar claramente as principais conclusões e

tendências. As empresas podem usar a solução SAP

SuccessFactors Workforce Analytics para gerar esse

tipo de visão automaticamente, identificando com

agilidade as informações encontradas entre os

dados. A funcionalidade de "investigação", em

particular, permite que líderes de RH visualizem os

dados ao longo do tempo e até mesmo façam

previsões sobre como serão esses dados se as

tendências atuais permanecerem válidas. O exemplo a

seguir mostra uma empresa em que o número de

mulheres contratadas tem diminuído a cada trimestre.

Esses dados podem ser inseridos no mesmo gráfico

sobre dados de retenção, mostrando, neste caso, que

a empresa também está perdendo funcionárias,

trimestre após trimestre. Se essas tendências

permanecerem válidas, a organização será quase

inteiramente masculina após dois trimestres. Embora

isso não seja imediatamente óbvio a partir da imagem,

pois as tendências ainda estão em andamento, a

facilidade de interpretação fornece uma boa indicação

de onde a empresa precisa atuar rapidamente: em

práticas que lhe assegurem melhores condições de

contratar e reter mulheres.

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Uso de benchmarks com SAP SuccessFactors Workforce Analytics como base de comparação. A solução SAP SuccessFactors Workforce Analytics contém mais de 14 páginas de opções de relatórios de indicadores de desempenho que permitem determinar como estão as métricas da empresa em comparação com outras organizações. Esses relatórios padronizados facilitam o acompanhamento ágil e consistente do desempenho na área de diversidade em várias dimensões, fundamentando a definição das ações onde elas são mais necessárias.

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Uso dos recursos do SAP SuccessFactors Workforce

Analytics para analisar e reportar métricas que

importam. Existem várias maneiras por meio das quais

o SAP SuccessFactors Workforce Analytics pode

simplificar a análise da diversidade da força de

trabalho e gerar relatórios.

Primeiro, o modelo de diversidade pode ser

configurado para apresentar os dados mais

importantes para a estratégia da organização. É

possível atualizar o modelo facilmente ao longo do

tempo para exibir os números mais precisos e

recentes.

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Além disso, métricas sobre diversidade podem ser apresentadas no painel de controle do SAP SuccessFactors Workforce Analytics para que as tendências e dados atuais mais importantes possam ser vistos todas as vezes que um líder de RH entrar no sistema. A empresa pode configurar esses painéis para ajudar a garantir que as métricas mais relevantes serão apresentadas de forma a reforçar a estratégia e as metas de diversidade da organização.

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Utilização de recursos como métricas e manchetes

para enviar informações relevantes para aqueles que

precisam. Vários recursos do SAP SuccessFactors

Workforce Analytics tornam os dados prontamente

acessíveis para aqueles que podem influenciá-los

diretamente por meio de ações e decisões. Usando a

funcionalidade de manchetes, os líderes de RH podem

enviar dados

importantes a gerentes e outros responsáveis por

tomar decisões para que sejam diretamente exibidos

em suas páginas principais dentro do sistema. As

manchetes não só mostram os dados, como também

capturam pontos relevantes e tendências para

apresentá-los em um formato facilmente utilizável.

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Dados relevantes no ponto de decisão. O SAP

SuccessFactors Workforce Analytics pode ser

integrado a outras soluções SAP SuccessFactors para

fornecer dados diretamente aos responsáveis por

decisões relacionadas a pessoal, desempenho e

remuneração, como parte dos processos em curso

associados a talentos. Os gerentes podem ter acesso

a dados e relatórios relevantes enquanto usam

diferentes partes da

solução para fundamentar suas decisões em torno de

contratação, gestão de desempenho,

desenvolvimento, remuneração e promoção de

membros da equipe. O destaque é que os dados são

apresentados durante as decisões, podendo influenciá-

las enquanto são tomadas. Os administradores de

sistema podem determinar quais métricas serão

apresentadas e quem poderá acompanhá-las.

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CONCLUSÃO Dados sobre força de trabalho devem fundamentar as estratégias de diversidade das organizações. O desafio é garantir que os líderes de negócios tenham acesso e interpretem esses dados corretamente e possam agir baseados nessas informações. Relatórios trimestrais ou anuais são uma boa opção para acompanhar o impacto das decisões passadas, mas são ferramentas pobres para influenciar decisões futuras. Para realmente maximizar o valor da tecnologia de análise da força de trabalho, é fundamental que os dados sejam integrados aos processos mais usados para tomar decisões de forma a promover uma força de trabalho mais diversificada e inclusiva.

Uma grande vantagem de contar com uma solução sofisticada de análise da força de trabalho é poder ter

perspectivas não apenas sobre quem está trabalhando atualmente na organização, mas também sobre quem a

está deixando e quando está fazendo isso. A solução de análise de força de trabalho SAP® SuccessFactors®

possui métricas de rotatividade e rescisão de trabalho que as equipes de RH podem utilizar para determinar se

as práticas organizacionais estão resultando em perdas desproporcionais de talentos.

Alguns exemplos de métricas que podem ser acompanhadas nesse esforço são: • Taxa de rescisão voluntária por grupo demográfico – Taxa relativa de diferentes grupos demográficos que

deixam a organização;

• Permanência média por grupo demográfico – Período relativo durante o qual diferentes grupos demográficos

permanecem na organização;

• Engajamento dos funcionários por grupo demográfico – Pontuação média de engajamento entre diferentes

grupos demográficos.

Dentro da solução, essas métricas podem ser comparadas a outras análises de gestão de capital humano geradas

por processos que vamos discutir em seções subsequentes, como avaliações de desempenho, salários e taxas de

promoção, para determinar se preconceitos podem estar influenciando esses pontos de decisão e se isso está

fazendo com que certos grupos de pessoas deixem a organização.

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Como eliminar preconceitos associados a candidatos e contratados: desenvolvendo uma força de trabalho diversificada

Embora se concentrar unicamente na contratação

seja um método incompleto para promover a

diversidade da força de trabalho, é um primeiro

passo importante. A força de trabalho global está se

tornando mais diversificada a cada dia. Sem um

mecanismo para garantir que candidatos

diversificados não sejam apenas recrutados, mas

tenham uma chance justa de serem contratados, a

organização não conseguirá atrair os talentos de que

precisa. E, em um mundo de crescente escassez de

competências, isso não seria apenas prejudicial, mas

desastroso para o êxito da empresa1.

Infelizmente, o uso de práticas tradicionais de

recrutamento e contratação pode efetivamente

comprometer os esforços da organização para atrair

talentos diversificados. Por quê?

Sites e outras mensagens de recrutamento podem

comunicar exclusão. O mundo está cada vez mais

social, permitindo que os candidatos conheçam a

reputação e a cultura da organização mesmo antes de

se candidatarem a uma vaga2. A empresa que divulgar

sua cultura de diversidade e inclusão será mais bem-

sucedida ao atrair talentos diversificados. O oposto

também é verdadeiro – se o site de recrutamento de

uma empresa, imagens e outras informações

transmitirem que somente uma classe de pessoas

provavelmente terá sucesso, os

demais grupos serão desestimulados a se candidatar

às oportunidades apresentadas3. Considere a

mensagem implícita enviada por um site de

recrutamento que mostre imagens de homens na sala

da diretoria e mulheres atrás da mesa da recepção, ou

exiba exclusivamente jovens capacitados no local de

trabalho. O design dos sites de carreira também afeta

diretamente iniciativas de recrutamento de mulheres

líderes, profissionais de idade mais avançada e com

necessidades especiais e outros candidatos

diversificados. As organizações devem usar a primeira

impressão como oportunidade de recrutamento que

transmita a ideia de uma cultura inclusiva.

Empresas usam as mesmas fontes de recrutamento

testadas e aprovadas. Muitas vezes, as organizações

realizam contratações bem-sucedidas a partir de

determinadas fontes de recrutamento e continuam a

usá-las quando buscam novos talentos4. Essa é uma

boa prática baseada em dados, mas considerando a

rápida evolução do mercado de trabalho, ela pode

igualmente levar as organizações por um caminho de

recrutamento desproporcional em relação a certos

grupos demográficos4. Empresas que buscam

encontrar e atrair talentos diversificados podem

analisar fontes de recrutamento usadas regularmente e

utilizar essa informação para determinar se devem

considerar outras fontes diferentes de talentos.

1. SHRM. (2016). The new talent landscape: Recruiting difficulty and skills shortages. Disponível aqui. 2. Zappe, J. (2015). It pays for a company to have a good reputation. ERE Recruiting Intelligence. Disponível aqui. 3. Kelan, E. (2011). Employer branding and diversity: Foes or friends? In M. J. Brannan, E. Parsons, and V. Priola (eds.), Branded

lives: The production and consumption of meaning at work (pp. 168–181). Resumo disponível aqui. 4. Barry, L., Bohdal-Spiegelhoff, U., Erickson, R., and Lamoureux, K. (2014). Talent acquisition revisited: Deploy new approaches for the new

battlefield. Deloitte University Press. Disponível aqui.

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Descrições do trabalho são feitas usando terminologia

tendenciosa. Os recrutadores frequentemente

anunciam vagas de trabalho usando frases como

"Venha para nossa empresa e domine o mercado!",

"Prospere em um ambiente competitivo!" e

"Esmague a concorrência conosco!", pois essa

linguagem é empolgante e dá aos candidatos a

impressão de como o trabalho pode ser

interessante5. Infelizmente, uma importante pesquisa

revelou que algumas dessas frases podem

desestimular certos grupos demográficos a se

candidatar. Por exemplo, um estudo no setor de

engenharia demonstrou que os homens tendem a se

candidatar mais quando a descrição do trabalho

inclui termos como "competitivo" e "herói", enquanto

as mulheres são mais suscetíveis a se candidatar

quando encontram termos como "confiável" e

"apoio"6. Além disso, há palavras e frases que podem

comunicar exclusão de pessoas com necessidades

especiais ("energético", "em movimento")7, e

profissionais mais velhos ("recém-formado",

"jovem")8. Em suma, as palavras usadas em uma

descrição de trabalho importam. Organizações que

buscam atrair uma força de trabalho mais

diversificada precisam desenvolver conscientização

em torno dos tipos de palavras e frases que podem

ser um impeditivo e substituí-las por uma linguagem

mais inclusiva.

Candidatos são julgados injustamente por conta de

indicadores de diversidade. Gostaríamos de acreditar

que somos bons em identificar a melhor escolha para

vagas de trabalho ao olhar para as competências,

capacidades e experiências listadas em um currículo9,

mas infelizmente pesquisas sugerem que tendemos a

nos concentrar também em outras informações

irrelevantes. Muitos estudos têm mostrado que,

quando currículos idênticos são enviados às

organizações e diferem apenas nas informações

demográficas de identificação, como nome e afiliações

de grupo, a diversidade pode dificultar as chances para

uma vaga. Candidatos com nomes femininos10, nomes

que não pareçam ser de pessoas brancas11, deficiência

mencionada12 e relação com grupos LGBT13 têm

reduzidas significativamente suas possibilidades de ter

um retorno para entrevista. Na realidade, a simples

associação a uma rede de apoiadores do grupo LGBT

reduz as chances dos candidatos mesmo quando são

um pouco mais qualificados do que seus pares não

afiliados13.

5. Lang, M. (2016). Crushing it, dude? How job listings turn off diverse candidates. San Francisco Chronicle. Disponível aqui. 6. Gaucher, D., Friesen, J., and Kay, A. C. (2011). Evidence that gendered wording in job advertisements exists and sustains gender

inequality. Journal of Personality and Social Psychology, 101(1), 109–128. Resumo disponível aqui. 7. Perry, D. M. (2017). How academic jobs screen out disabled people. Pacific Standard. Disponível aqui. 8. Lyons, D. (2016). When it comes to age bias, tech companies don’t even bother to lie. Observer. Disponível aqui. 9. Porter, J. (2014). You’re more biased than you think. Fast Company. Disponível aqui. 10. Watts, A. W. (2014). Why does John get the STEM job rather than Jennifer? Stanford University. Disponível aqui. 11. Howard, J. (2015). New study confirms depressing truth about names and racial bias. Huffington Post. Disponível aqui. 12. Scheiber, N. (2015). Fake cover letters expose discrimination against disabled. The New York Times. Disponível aqui. 13. Terkel, A. (2014). LGBT applicants less likely to be called back for interviews with federal contractors, study shows. Huffington Post.

Disponível aqui.

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A influência de preconceitos inconscientes na

avaliação do candidato não está limitada aos

currículos. A análise dos perfis dos candidatos nas

mídias sociais, por meio de processos formais ou

informais, tornou-se uma prática dominante no espaço

do recrutamento14. Uma pesquisa realizada nos

Estados Unidos demonstrou que indicações nas mídias

sociais de que um candidato é muçulmano resultam

em uma chance 13% menor de ser chamado para

entrevista15. Essas conclusões reforçam achados da

Áustria que revelam que mulheres vestindo véus (em

fotos anexadas ao currículo) tinham chances

significativamente menores de serem chamadas,

mesmo quando as empresas tinham vagas abertas

adequadas para tais mulheres16.

O que as empresas podem fazer em relação a isso?

Muitos candidatos estão cientes de que revelar

informações pessoais verdadeiras no currículo pode

eliminar chances de serem considerados para uma

posição. É por isso que, às vezes, profissionais mais

velhos e experimentados omitem qualidades,

experiências e até mesmo nível de instrução em seus

currículos – eles não querem ser mostrados como

veteranos em culturas que valorizam talentos mais

jovens17. Então, uma opção seria incentivar os

candidatos a não revelar qualidades que os tornem

especiais, mas já falamos sobre as razões pelas quais

primeiras impressões e mensagens de exclusão no

recrutamento são prejudiciais para o êxito da

organização.

Outra opção seria fornecer ferramentas e métodos

que ocultem dos responsáveis pelas decisões de

contratação informações de identificação

demográficas. Essa prática é, algumas vezes, chamada

de "recrutamento anônimo" e tem mostrado alguma

eficácia na seleção de profissionais18, mas isso pode

ser completamente diferente das práticas existentes e

difícil de implementar nas organizações.

Uma terceira opção seria garantir que gerentes da

área de contratação, entrevistadores e outras

pessoas envolvidas na revisão de materiais de

recrutamento de candidatos estejam devidamente

treinados sobre o que realmente importa para o

preenchimento das vagas abertas, permitindo que

eles se concentrem nas habilidades, capacidades, e

competências indicativas de que certos profissionais

serão bem-sucedidos em uma determinada função.

Isso não é apenas uma boa prática do ponto de vista

da diversidade, mas também para garantir que os

líderes de negócios estejam tomando decisões de

contratação efetivas.

14. CareerBuilder Press Release. (2017). Number of employers using social media to screen candidates at all-time high, finds latest

CareerBuilder study. CareerBuilder Press Room. Disponível aqui.

15. Acquisti, A., and Fong, C. M. (2016). An experiment in hiring discrimination via online social networks. SSRN. Resumo disponível

aqui. 16. Carmichael, S. G. (2017). Study: Employers are less likely to hire a woman who wears a headscarf. Harvard Business Review.

Disponível aqui. 17. Johnston, K. (2016). Is the hot tech job market leaving its veterans behind? The Boston Globe. Disponível aqui. 18. Smith, F. (2016). Anonymous recruitment aims to stamp out bias, but can it prevent discrimination? The Guardian. Disponível aqui.

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Entrevistadores e gerentes da área de contratação são

inconscientemente tendenciosos assim como todas as

pessoas o são em certa medida. Carregamos

premissas internas sobre como deve ser uma pessoa

"típica" ou "ideal" para uma determinada função, e

isso pode influenciar as percepções a respeito de um

candidato, mesmo que de forma não intencional19.

Alguns desses pressupostos são desenvolvidos em

torno do status quo. Se certo tipo de pessoa foi

eficiente naquele papel no passado, os responsáveis

pela contratação de profissionais para esse cargo são

mais propensos a ver esse mesmo tipo de pessoa

como a melhor opção para preencher a posição no

futuro19. No entanto, se entrevistadores e gerentes da

área de contratação estiverem habilitados e

entenderem como se concentrar apenas nos

componentes críticos para o sucesso na função

durante o processo de contratação, serão mais

capazes de tomar uma decisão imparcial.

Decisões de contratação tendem a favorecer bons

entrevistadores, não bons candidatos. O propósito de

uma entrevista de trabalho é avaliar se um candidato é

adequado para uma função. Infelizmente, uma

pesquisa revelou que algumas

características de personalidade podem influenciar o

processo fortemente, e esses traços pessoais são, com

frequência, associados a grupos demográficos

específicos. Homens, por exemplo, tendem a se

vangloriar de seus feitos mais do que mulheres, o que

pode resultar em impressões mais positivas para o

entrevistador, mesmo se as qualificações para

candidatos homens e mulheres forem idênticas20. As

entrevistas de trabalho também podem ser difíceis

para indivíduos com necessidades especiais. Pessoas

portadoras de autismo, por exemplo, podem socializar-

se de forma diferente e, portanto, parecerem menos

sociáveis em uma entrevista, o que pode dificultar suas

chances de contratação, mesmo se forem bem

qualificadas para a função21. Embora a entrevista

continue sendo um componente importante do

processo de contratação, os entrevistadores devem ser

bem treinados para identificar habilidades e

competências que podem determinar o sucesso em

uma função e não se deixarem influenciar pela

extroversão e sociabilidade do candidato,

especialmente quando não são aspectos importantes

para a boa execução do trabalho.

19. Holroyd, J. (2015). Implicit bias, awareness and imperfect cognitions. Consciousness and Cognition, 33, 511–523. Resumo disponível

aqui.

20. Ferenstein, G. (2014). Study: Men and women twice as likely to hire a man for a math-based job. Tech Crunch. Disponível aqui. 21. Mozes, A. (2015). Adults with autism fare poorly in job interviews, study finds. Health Day. Disponível aqui.

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COMO SAP SUCCESSFACTORS WORKFORCE ANALYTICS AJUDA A ELIMINAR PRECONCEITOS NO RECRUTAMENTO E NA CONTRATAÇÃO Mencionamos algumas maneiras usadas pelas

empresas para garantir recrutamento e contratação

efetivos de talentos diversificados. Seguem agora

algumas formas por meio das quais a tecnologia SAP

SuccessFactors pode contribuir com tais esforços.

Uso do construtor de sites de carreira com mensagens

de recrutamento inclusivas. As empresas podem usar

a ferramenta de construção de sites de carreira da

solução SAP SuccessFactors Recruiting para

desenvolver sites de recrutamento que transmitam

mensagens de inclusão. Com essa ferramenta, podem

determinar quais imagens e textos devem ser

exibidos e como exibi-los. Com esse processo, líderes

de recrutamento podem ajudar a garantir a

apresentação de uma cultura inclusiva de maneira

visível para os candidatos que visitam o site.

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Relatórios de fontes de recrutamento para ajudar a garantir variedade. Na ferramenta de recrutamento, as empresas podem ter acesso a relatórios que indicam quais fontes produziram mais contratações, posicionados ao lado de outras métricas essenciais, como custo da utilização das fontes e custo por contratação. Essas informações podem ser usadas para fundamentar pesquisas em diferentes fontes de recrutamento adicionais que podem ser usadas pela empresa para atrair novos tipos de talento.

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Informações do construtor de perfis de trabalho para formar a base das descrições de funções. Discutimos na seção anterior o valor proporcionado pela ferramenta das soluções SAP SuccessFactors para construção de perfis de trabalho ao definir os aspectos críticos das funções. As informações dessa ferramenta podem dar aos recrutadores um ponto de partida para elaborar a descrição do trabalho, ajudando-os a garantir que não serão destacadas habilidades e capacidades que não sejam realmente necessárias para o êxito no cargo (uma prática que tem desencorajado talentos a se candidatar) e a descrever o trabalho usando termos adequados e relevantes.

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Identificação e eliminação de linguagem tendenciosa

nas descrições de trabalho.

Já discutimos como a linguagem usada nas descrições

pode ser poderosa. No segundo semestre de 2017, a

SAP planeja incluir o uso de aprendizagem de máquina

no SAP SuccessFactors Recruiting para detectar e

substituir termos tendenciosos relacionados a gênero

nas descrições de trabalho. Por meio da análise de

dados históricos sobre divisão de gênero em antigos

grupos de candidatos, a ferramenta pretende

destacar palavras e frases que possam ter

desencorajado homens ou mulheres a se candidatar.

Nas versões subsequentes, a SAP também planeja

dar às empresas a capacidade de selecionar termos

substitutos em uma lista de palavras neutras e,

eventualmente, marcar palavras que possam

transmitir ideia de preconceito contra outros grupos

sub-representados.

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Sistema de gestão de aprendizagem como ferramenta para treinar entrevistadores e gerentes de contratação. Embora preconceitos inconscientes não possam ser inteiramente eliminados com treinamento, ter entrevistadores bem treinados pode reduzir seu impacto em decisões de contratação, garantindo que saberão identificar competências, habilidades e experiências relevantes para o trabalho entre diferentes candidatos. Esse tipo de treinamento pode ser feito por meio da solução SAP SuccessFactors Learning.

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Garantia do uso de avaliações validadas de contratação. Uma maneira de reduzir a influência da intuição dos gerentes de contratação e de possíveis preconceitos nas decisões é utilizar avaliações validadas de contratação testadas empiricamente que podem prever o desempenho em uma determinada função22. O SAP SuccessFactors Recruiting pode ser configurado para incorporar o uso de instrumentos de avaliação em processos de contratação. Pontuações de avaliação podem ser levadas para dentro da solução e utilizadas com notas da entrevista e outros dados relacionados à contratação para elevar a precisão e diminuir os riscos de preconceito no processo.

22. Martin, W. (2014). The problem with using personality tests for hiring. Harvard Business Review. Disponível aqui.

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Funcionalidade "Central de Entrevistas" para criar um guia. Uma pesquisa mostrou que entrevistas estruturadas nas quais as mesmas perguntas relevantes para o trabalho são feitas para todos os candidatos tendem a ser mais válidas em termos de previsão de desempenho na função23. A funcionalidade Central de Entrevistas dentro do SAP SuccessFactors Recruiting facilita esse processo, destacando as competências relevantes para a função, comportamentos, experiências e respostas específicos que devem ser observados durante a entrevista. Isso garante aos entrevistadores todas as informações de que precisam para realizar entrevistas consistentes e estruturadas com todos os candidatos ao cargo.

23. Macan, T. (2009). The employment interview: A review of current studies and directions for future research. Human Resource

Management Review, 19, 203-218. Disponível aqui.

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Funcionalidade 'Central de Entrevistas' para formar um painel de entrevistadores. Uma maneira de reduzir a influência de possíveis preconceitos de um único entrevistador é ter várias pessoas entrevistando um candidato24. A funcionalidade Central de Entrevistas do SAP SuccessFactors Recruiting pode ser usada para criar um painel de entrevistadores. Também pode ser utilizada para apresentar informações relevantes sobre o trabalho, como descrição e guia de entrevista, diretamente aos entrevistadores, ajudando a garantir que todos tenham uma compreensão comum dos elementos indicativos de bom desempenho na função.

24. Bohnet, I. (2016). How to take the bias out of interviews. Harvard Business Review. Disponível aqui.

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CONCLUSÃO Para desenvolver e manter uma força de trabalho diversificada, as empresas precisam primeiramente atrair e contratar talentos diversificados. Ao usar a tecnologia para transmitir a importância da inclusão no processo de recrutamento, ter fontes de candidatos de diferentes lugares e descrições de trabalho feitas intencionalmente para reduzir o preconceito, além de contar com entrevistadores e responsáveis por decisões de recrutamento com posturas menos tendenciosas, as organizações podem assegurar que serão palco para o acesso equitativo a grandes oportunidades de trabalho.

Como medir o impacto das práticas de recrutamento e contratação? Considere acompanhar as

seguintes métricas:

• Taxa líquida de contratação por grupo demográfico – Número total de contratações externas que

substituíram contratos rescindidos por grupo demográfico;

• Taxa de contratação externa por grupo demográfico – Porcentagem da atual força de trabalho

contratada a partir de fontes externas por grupo demográfico;

• Taxa de conversão de candidatos de grupos de diversidade analisada por fase de recrutamento –

Número de candidatos do grupo de diversidade que avançaram dentro de cada fase de

recrutamento;

• Número de funcionários do grupo de diversidade contratados por gerente de contratação –

Número médio de funcionários do grupo de diversidade (por exemplo, mulheres) contratados por

gerente da empresa;

• Porcentagem de candidatos do grupo de diversidade selecionados por fonte de recrutamento –

Porcentagem de funcionários do grupo de diversidade contratados por fonte de recrutamento,

ajudando a identificar quais canais de recrutamento oferecem as melhores oportunidades para que

talentos diversificados possam se juntar à força de trabalho.

Essas métricas serão diferentes dependendo dos grupos demográficos sobre os quais a organização

pretende gerar mais impactos. "Diversificado" pode ter sentidos diferentes para cada empresa.

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Como eliminar preconceitos associados ao modo como as pessoas são gerenciadas: administrando uma força de trabalho diversificada

Uma pesquisa sugere que o gerente de um

funcionário é o fator com mais influência sobre sua

experiência de trabalho1. O ditado que afirma que

"pessoas não deixam empresas, deixam seus

gerentes" parece ser verdadeiro. Na realidade, em

estruturas organizacionais tradicionais, o gerente

imediato tende a ser o guardião das oportunidades

de desenvolvimento profissional, aumentos salariais

e eventuais promoções2, mas o que acontece quando

esse guardião não atua de forma razoável nem

consistente diante de diferentes grupos

demográficos?

Isso acontece com frequência nas organizações,

mesmo de maneira não intencional. Uma pesquisa

mostrou que talentos diversificados são mais

propensos a ter experiências diferentes das

vivenciadas por talentos não diversificados, quando se

trata de gerência de equipes, o que pode afetar

prejudicialmente o tempo de permanência nas

empresas e os esforços para desenvolver uma

diversidade duradoura na força de trabalho. Por que

isso acontece?

Desempenho é um quesito multidimensional, mas que,

em geral, se concentra em um aspecto e ignora outros.

Pesquisas recentes têm sugerido que o desempenho

de homens e mulheres tende a ser descrito de forma

diferente - mulheres recebem feedback mais

intimamente ligado a "apoio" e "ajuda" para que a

equipe possa ser bem-sucedida, enquanto homens

recebem feedback mais associados a conquistas

individuais relacionadas a negócios3. Quando

traduzimos esse feedback

em uma avaliação de desempenho, os homens

tendem a ter resultados melhores4. Conforme vamos

discutir a seguir, parte disso se deve a preconceitos

associados a como os gerentes percebem as

contribuições individuais. Vamos supor por um momento

que, como as pessoas são diferentes, suas contribuições

na força de trabalho também são um pouco diferentes,

como ficou demonstrado em estudos que avaliam

diferenças entre líderes homes e mulheres5. Levando em

conta especialmente que as organizações estão se

tornando mais horizontais e mais baseadas em equipes, o

que seria mais valioso para essas organizações: que as

pessoas realizassem suas conquistas por conta própria

ou que as equipes também fossem incentivadas?

Da mesma forma, os profissionais mais velhos têm

comprovadamente superado seus pares mais jovens em

importantes aspectos de desempenho, incluindo

segurança e comportamento em cidadania

organizacional (por exemplo, assumindo funções que

promovem o êxito da organização que não são

necessariamente parte da descrição de seu trabalho

formal)6. Mesmo assim, espera-se que seu desempenho

no trabalho seja pior do que seus pares mais jovens ou

então seja percebido como tal.

É extremamente importante que os funcionários

tenham conquistas relacionadas com os objetivos da

organização, mas outros aspectos de desempenho

também estão se tornando cada vez mais críticos – e

um processo equitativo de gestão de desempenho que

reconheça as diversas contribuições dos funcionários é

essencial.

1. Beck, R., and Harter, J. (2015). Managers account for 70% of variance in employee engagement. Gallup. Disponível aqui. 2. Valcour, M. (2014). If you’re not helping people develop, you’re not management material. Harvard Business Review. Disponível aqui. 3. Silverman, R. E. (2015). Gender bias at work turns up in feedback. The Wall Street Journal. Disponível aqui. 4. Hearn, S. (2016). Tackling gender bias in performance reviews. HR C-Suite. Disponível aqui. 5. Dishman, L. (2014). The gender divide and the traits of effective leadership: Who comes out on top? Fast Company. Disponível aqui. 6. Ng, T. W., and Feldman, D. C. (2008). The relationship of age to ten dimensions of job performance. Journal of Applied

Psychology, 93(2) 392–423. Resumo disponível aqui.

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Certos grupos demográficos são mais propensos a

receber feedback vago sobre desempenho. Feedback

sobre desempenho é uma importante forma para

que os gerentes comuniquem expectativas,

certifiquem-se de que os funcionários compreendem

suas funções e possam melhorar e crescer em suas

carreiras. Apesar disso, uma pesquisa sugere que o

feedback de desempenho pode não ser enriquecedor

para determinados grupos demográficos. Por

exemplo, as mulheres tendem a receber mais

feedback vago como "Bom trabalho!" ou "É preciso

melhorar" e a não receber instruções específicas e

práticas que possam não apenas ajudá-las a

melhorar, mas também contribuir para elevar a

satisfação e o envolvimento com o trabalho7.

A idade do funcionário também tem uma relação

interessante com feedback de desempenho. Líderes de

negócios pensam normalmente que funcionários mais

jovens, da geração do Milênio, precisam de feedback

positivo constante, mas não é bem assim. O que os

funcionários mais jovens desejam, na verdade, é

receber feedback com conteúdo rico que os ajude

especificamente a melhorar e aprender, seja ele

positivo ou negativo8.

Claramente, feedback de alta qualidade é importante e,

quando grupos inteiros de funcionários não podem contar

com ele, isso pode ser um elemento prejudicial para a

inclusão e a diversidade da força de trabalho. Os gerentes

precisam de instrução e orientação sobre como oferecer

feedback eficaz, específico para todos os funcionários.

Preconceitos inconscientes dos gerentes determinam

como eles avaliam os funcionários. Uma pesquisa mostrou

que as pessoas tendem a fazer melhor avaliação do

desempenho dos funcionários quando eles "correspondem"

a conceituações implícitas do perfil ideal, ou típico, para a

função (por exemplo, os gerentes podem classificar

mulheres mais favoravelmente do que homens em posições

de enfermagem, e homens podem ser classificados mais

favoravelmente do que mulheres em funções policiais ou

papéis de liderança) 9. Há evidências de que características

demográficas diferentes das de gênero têm influência sobre

isso. Funcionários afro-americanos, por exemplo, têm sido

submetidos a um controle mais minucioso de seus gerentes,

precisando demonstrar melhor desempenho apenas para

receber a mesma avaliação de seus pares brancos10 (e,

mesmo quando recebem a mesma avaliação, mulheres e

minorias tendem a receber aumento salarial menor)11. Além

disso, a expectativa é que funcionários mais velhos tenham

desempenho pior do que o de seus pares mais jovens,

embora uma pesquisa não tenha validado isso6. Essas

expectativas influenciam o modo como os gerentes

percebem e avaliam o desempenho dos funcionários,

mesmo que a influência seja inconsciente. E os funcionários

percebem quando as expectativas influenciam injustamente

a maneira como são avaliados no trabalho. Aproximadamente

28% dos funcionários do grupo LGBT acreditam receber uma

avaliação negativa de desempenho devido ao seu status12, e

menos mulheres LGBT acreditam que seus gerentes têm

capacidade de fazer avaliações justas do que seus pares do

grupo feminino não LGBT13.

7. Correll, S., and Simard, C. (2016). Research: Vague feedback is holding women back. Harvard Business Review. Disponível aqui. 8. Wang, M., Burlacu, G., Truxillo, D., James, K., and Yao, X. (2015). Age differences in feedback reactions: The roles of employee feedback

orientation on social awareness and utility. Journal of Applied Psychology, 100(4), 1296–1308. Resumo disponível aqui.

9. Heilman, M. E., Wallen, A. S., Fuchs, D., and Tamkins, M. M. (2004). Penalties for success: Reactions to women who succeed at male

gender-typed tasks. Journal of Applied Psychology, 89(3), 416–427. Resumo disponível aqui. 10. White, G. B. (2015). Black workers really do need to be twice as good. The Atlantic. Disponível aqui. 11. Cooper, M. (2015). The false promise of meritocracy. The Atlantic. Disponível aqui. 12. Burns, C., and Krehely, J. (2011). Gay and transgender people face high rates of workplace discrimination and harassment.

Center for American Progress. Disponível aqui. 13. Catalyst News and Announcements. (2009). New Catalyst research reveals workplace barriers for LGBT employees limit

advancement opportunities and contributions to organizations. Catalyst. Disponível aqui.

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Como nossos ideais implícitos têm grande influência

sobre a forma como vemos o desempenho dos outros,

pode não fazer sentido basear as oportunidades de

carreira dos funcionários inteiramente na avaliação do

indivíduo em um momento no tempo. Práticas de

gestão de desempenho que incluam múltiplos

avaliadores e avaliação mais contínua podem ajudar a

tratar e minimizar o impacto de possíveis preconceitos

individuais.

Supervisão sem apoio pode afetar de forma

desproporcional determinados grupos. Historicamente,

os gerentes existiam apenas para liderar equipes e

garantir resultados para os negócios. Com a mudança

na natureza do trabalho, os gerentes são cada vez mais

reconhecidos como líderes que promovem o êxito de

seus seguidores. É por isso que vemos tantos

programas de treinamento de liderança e se buscam

gestores que sejam amáveis e transformadores. No

entanto, nem todos podem fornecer a orientação, a

liderança e o apoio de que os funcionários precisam

para permanecerem engajados e darem o seu melhor14.

Muitos de nós trabalhamos com gerentes que não nos

apoiam em nossas carreiras. São gestores com quem

não nos sentimos confortáveis para contar tudo que

desejamos e que não demonstram compreender muito

quando nossas obrigações não relacionadas ao trabalho

precisam ocasionalmente vir em primeiro lugar. Uma

pesquisa mostrou que gerentes desse tipo são ruins para

promover o engajamento, o ânimo e o bom desempenho

de todos os funcionários15, mas também há evidências

que sugerem que alguns grupos de funcionários sofrem

mais com essa gestão que oferece pouco apoio.

Muitos gerentes eficazes demonstram

comportamentos de supervisão que apoiam a família

ou compreendem quando as obrigações familiares dos

funcionários, como consultas médicas de crianças ou

pais idosos, ocasionalmente têm precedência sobre o

trabalho. Esses comportamentos têm sido associados

com melhores níveis de satisfação, engajamento e

compromisso dos funcionários16. No entanto, quando

esse apoio não está presente, o grupo de cuidadores

primários fica especialmente desfavorecido e, em

muitas partes do mundo, é formado por mulheres17 e

funcionários dentro de certa faixa etária18.

14. Pirouz, A. (2015). The impact of leadership on business success. Huffington Post. Disponível aqui. 15. Zenger, J., and Folkman, J. (2012). How damaging is a bad boss, exactly? Harvard Business Review. Disponível aqui. 16. Odle-Dusseau, H. N., Hammer, L. B., Crain, T. L., and Bodner, T. E. (2016). The influence of family-supportive supervisor training on

employee job performance and attitudes: An organizational work-family intervention. Journal of Occupational Health Psychology,

21(3). Resumo disponível aqui.

17. Parker, K. (2015). Women more than men adjust their careers for family life. Pew Research Center. Disponível aqui. 18. Parker, K., and Patten, E. (2013). The sandwich generation: Rising financial burdens for middle-aged Americans. Pew Research

Center. Disponível aqui.

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O apoio não precisa estar associado a algo tão

específico quanto as obrigações familiares.

Impressões gerais sobre o apoio de um gerente

podem influenciar o modo como os funcionários LGBT

se sentem no trabalho. Uma em cada 10 pessoas do

grupo LGBT ainda deixa o ambiente de trabalho

especificamente porque era pouco acolhedor19, e 90%

dos transgêneros relataram ter enfrentado maus-

tratos no trabalho20. Vemos um efeito semelhante

com funcionários portadores de necessidades

especiais. Uma gestão que não garanta apoio é

considerada um grande entrave para revelar uma

deficiência no local de trabalho. Deixar de divulgar

esse fato pode e geralmente resulta na ausência de

acomodações adequadas de que o funcionário

realmente precisa para ser bem-sucedido21.

O nível de apoio presente nas interações entre gerente

e funcionários pode variar também com base nas

características demográficas dos gestores. Por

exemplo, uma pesquisa mostrou um "preconceito de

etnia" quando se trata do par gerente-funcionário,

sendo que um funcionário branco trabalhando com um

gerente não branco tem duas vezes mais chance de

deixar o trabalho devido à insatisfação com seu

gestor22.

O papel do gerente na vida profissional do funcionário não

é apenas avaliar o desempenho, mas também orientar,

treinar e envolvê-lo no trabalho. Os gerentes precisam ser

capazes de fazer isso com todo o conjunto de funcionários

supervisionados.

Sessões de aferição são consideradas em muitas

organizações como a "última palavra" sobre o

desempenho do funcionário, mas também podem ser

influenciadas por preconceitos. Uma sessão de

aferição ou análise de talento reúne vários gestores

para discutir o desempenho dos indivíduos em suas

equipes23. Muitas vezes, essa discussão é auxiliada

pela chamada "nine box" ou algo semelhante, na qual

o funcionário é avaliado em um gráfico com base em

seu desempenho e potencial. A localização no gráfico

determina uma série de resultados profissionais,

como aumento salarial baseado em mérito,

promoções e ações disciplinares. Entre os gerentes

participantes, as sessões de aferição promovem uma

compreensão compartilhada do que significa realizar

bem as funções na organização. Em suma, essa

prática ajuda a trazer outras perspectivas para o

processo de avaliação e maior precisão para o modo

como os funcionários são avaliados e quais são seus

resultados profissionais24.

Infelizmente, essas perspectivas nem sempre estão

livres de preconceitos. Há uma série de ações

tendenciosas que podem influenciar a sessão de

aferição, que variam desde pensamento de grupo até

simplesmente má compreensão por parte dos

gerentes sobre o que se entende por desempenho e

potencial25. Uma sessão de aferição eficaz é aquela

em que esses preconceitos e interpretações

equivocadas são detectados, discutidos e eliminados.

19. Baksh, K. (2016). Workplace discrimination: The LGBT workforce. Huffington Post. Disponível aqui. 20. Burns, C., and Krehely, J. (2011). Gay and transgender people face high rates of workplace discrimination and harassment.

Center for American Progress. Disponível aqui. 21. von Schrader, S., Malzer, V., and Bruyère, S. (2014). Perspectives on disability disclosure: The importance of employer practices

and workplace climate. Employee Responsibilities and Rights Journal, 26(4), 237–255. Resumo disponível aqui.

22. Giuliano, L., Levine, D. I., and Leonard, J. (2011). Racial bias in the manager-employee relationship: An analysis of quits,

dismissals, and promotions at a large retail firm. Journal of Human Resources, 46, 26–2. Disponível aqui.

23. Pytel, L., and Hunt, S. (2017). Total workforce performance management: Using talent calibration. SAP white paper. Disponível aqui para

membros da comunidade de clientes SAP SuccessFactors.

24. Albert, L. (2017). More companies using calibration to assess talent. TLNT. Disponível aqui. 25. Bersin by Deloitte. (2017). Biases. Disponível aqui.

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COMO AS SOLUÇÕES SAP SUCCESSFACTORS AJUDAM A ELIMINAR PRECONCEITOS EM COMO AS PESSOAS SÃO GERENCIADAS Mencionamos algumas maneiras que podem ser

usadas pelas organizações para garantir a gestão

eficiente de toda a força de trabalho. Como a

tecnologia pode auxiliar esses esforços?

Garantia de que as metas dos funcionários são

apresentadas a partir do topo e formam a base para

avaliação de desempenho. Com a funcionalidade de

gestão de metas da solução SAP SuccessFactors

Performance & Goals, as empresas são capazes de

apresentar metas em cascata a partir dos níveis

hierárquicos mais altos até os mais baixos. De modo

similar, as metas podem ficar visíveis ao longo dos níveis

organizacionais até os escalões mais altos. Assim, ao

definir seus próprios objetivos, os funcionários podem

considerar como seu trabalho deve se relacionar com o

sucesso da organização.

Como essas metas em cascata esclarecem a maneira

como as realizações dos funcionários se relacionam

com as conquistas dos negócios, são uma excelente

fonte de informação para avaliação de desempenho e

constituem a base para que os gerentes possam dar

feedback sobre eventos relevantes para o trabalho. As

empresas que usam a funcionalidade de gestão de

metas e desempenho da solução SAP SuccessFactors

podem levar esses dados diretamente para o

formulário de avaliação de desempenho, ajudando a

garantir que os gerentes terão as metas em mãos

durante a avaliação de todos os funcionários.

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Garantia de que todos os tipos de desempenho sejam considerados durante a avaliação. Da mesma forma, com a funcionalidade de gestão de desempenho do SAP SuccessFactors Performance & Goals, as empresas podem automaticamente levar outras fontes de informação para o formulário de avaliação de desempenho, por exemplo, as de competências. Elas podem ser avaliadas juntamente com as metas do funcionário e consideradas em uma pontuação de desempenho mais ampla. As competências podem ser usadas em toda a organização ou aplicadas mais especificamente em determinadas equipes ou níveis organizacionais26. Independentemente de como sejam usadas, competências bem definidas, baseadas em comportamento, permitem a avaliação de aspectos do desempenho no trabalho que não são necessariamente associados às metas do funcionário, mas que são importantes para que sejam incorporados à cultura e aos valores da organização e, portanto, também são elementos críticos de desempenho.

26. Campion, M. A., Fink, A. A., Ruggerberg, B. J., Carr, L., Phillips, G. M., and Odman, R. B. (2011). Doing competencies well: Best practices

in competency modeling. Personnel Psychology, 64, 225–262. Disponívei aqui.

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Assistente de redação/ ferramenta de orientação para ajudar os gerentes a dar feedback específico e prático. Dar feedback de alta qualidade pode ser muito desafiador para os gerentes. O assistente de redação/ ferramenta de orientação do SAP SuccessFactors Performance & Goals foi desenvolvido para ajudar os gestores a fornecer feedback mais eficaz sobre todos os aspectos de desempenho. Esse recurso pode ajudá-los ao incluir informações de feedback no formulário de avaliação de desempenho, orientando-os na formulação da estrutura adequada das sentenças e no nível de informação que devem fornecer. Isso pode ajudar a garantir clareza e relevância aos comentários sobre diversos fatores relacionados a desempenho. Dar feedback claro e com conteúdo rico é positivo para todos os funcionários, mas especialmente para aqueles que tendem a receber feedback vago e pouco esclarecedor simplesmente por causa do grupo demográfico a que pertencem.

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Avaliações 360 para reduzir a influência de preconceitos dos gerentes. Como os preconceitos inconscientes dos gerentes podem influenciar a maneira como avaliam os funcionários, outras perspectivas podem ser benéficas para a construção de uma visão precisa e bem equilibrada do desempenho. As empresas podem usar a ferramenta 360 da plataforma SAP SuccessFactors para contar com vários avaliadores de um funcionário, entre eles colegas de trabalho, subordinados e até mesmo o próprio indivíduo.

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Avaliações 360 para ajudar a garantir que os gerentes estejam oferecendo apoio. A ferramenta 360 pode ser usada para avaliar a extensão do apoio oferecido pelos gerentes, o que é importante para o envolvimento e a satisfação de todos os funcionários no trabalho, mas especialmente de determinados grupos demográficos. Quando os gerentes não apresentam comportamentos de apoio, a ferramenta 360 pode detectar isso, e soluções como o SAP SuccessFactors Learning podem ser usadas para fornecer treinamento aos gerentes e assim corrigir o problema.

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Gestão contínua de desempenho para ajudar a

assegurar a realização da avaliação. Preconceitos

inconscientes não só influenciam o modo como os

gerentes avaliam um funcionário, mas também o que

lembram sobre seu desempenho. Avaliações anuais

são conduzidas pontualmente no tempo e dependem

enormemente da memória do gerente27. Isso aumenta

o risco de preconceitos influenciarem a memória sobre

o desempenho e consequentemente suas avaliações.

A ferramenta CPM do SAP SuccessFactors

Performance & Goals pode reduzir esse risco ao

tornar a avaliação de desempenho um processo

contínuo de conversação entre gerentes e

funcionários. Isso dá aos gestores várias

oportunidades ao longo do ano de avaliar

objetivamente como o funcionário está realizando seu

trabalho. Caso a empresa também deseje realizar

avaliações anuais mais formais, os gerentes usuários

da ferramenta CPM terão um conjunto de dados de

desempenho relativo a um ano para utilizar em sua

avaliação final.

27. Social Psychology Online. (2016). Gender stereotypes can bias our memories. Disponível aqui.

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Detectar e eliminar preconceitos na aferição. Sessões

de aferição, em que várias pessoas se encontram para

discutir o desempenho do funcionário, estão entre as

maneiras mais eficazes de reduzir os preconceitos nas

avaliações, pois são conduzidas adequadamente e

livres de comentários tendenciosos. Desde 2017, há

uma série de recursos dentro da ferramenta de

aferição no SAP SuccessFactors Performance & Goals

que ajuda a detectar e eliminar possíveis preconceitos

durante a sessão de aferição. Primeiro, ao usar a ferramenta de aferição, as

empresas podem fazer anotações ou escrever textos

definindo cada uma das caixas utilizadas para avaliar e

classificar os funcionários. Com uma descrição clara do

que se entende por desempenho

e potencial dentro de cada caixa, os gerentes podem

trabalhar a partir de uma compreensão comum do que

significa verdadeiramente realizar determinado

trabalho na organização. A visão resumida sobre gêneros na ferramenta de

aferição pode fornecer aos gerentes uma imagem

instantânea da divisão entre gêneros em cada

categoria de avaliação para ajudar a determinar se essa

característica do funcionário está influenciando

inadvertidamente os resultados da avaliação. No

exemplo abaixo, um grupo de gestores ativou a visão

resumida sobre gêneros para revelar que toda a linha

superior dos funcionários de "alto potencial" é

composta de homens. De posse dessa informação, eles

podem rever suas decisões de avaliação para

determinar se essa é uma visão exata ou tendenciosa

da organização.

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Ao final de 2017, a SAP pretende tornar disponível um

recurso de alerta na ferramenta de aferição. Essa

funcionalidade pesquisará dados históricos no sistema

de gestão de capital humano e avisará os gerentes

quando identificar determinadas condições que

possam indicar a presença de preconceitos. No

exemplo abaixo, uma funcionária que recebeu

historicamente notas de alto desempenho solicitou

uma licença, e agora seu gerente a avaliou com baixo

desempenho. Essa condição representa um possível

preconceito, pois uma pesquisa sugere que licenças

podem ser prejudiciais para a carreira das mulheres28,

assim como também pode ser

danosa uma avaliação imprecisa mostrando que seu

desempenho caiu. Como determinado critério foi

atendido, a solução emite um alerta, convidando o

gerente a rever a decisão. Condições que geram alertas

são configuráveis e podem ser aplicadas em toda a

organização ou em grupos demográficos específicos. *Nota: Uma marca d'água de prova de conceito

denota uma funcionalidade futura planejada,

coberta pelo aviso de isenção legal da SAP

encontrado aqui.

28. Smith, J. L. (2013). Warning: Maternity leave can damage your career. The Telegraph. Disponível aqui.

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CONCLUSÃO O gerente de um funcionário tem enorme influência na determinação de sua experiência e envolvimento no trabalho e em sua permanência na empresa. Muitas vezes, o gerente age como um guardião de novas oportunidades na carreira, entre elas desenvolvimento, recompensas e promoções. Quando essas oportunidades são concedidas com base na avaliação e em práticas que favorecem determinados grupos demográficos, muitos talentos podem se sentir desmotivados e deixar a empresa rapidamente. As empresas podem usar a tecnologia para fazer avaliações abrangentes, dar feedback de alta qualidade, garantir apoio e realizar aferições justas, ajudando a assegurar o bom desempenho e a retenção de todos os melhores talentos.

Como medir o impacto dos processos de gestão de desempenho? Considere acompanhar as seguintes

métricas:

• Diferença entre a autoavaliação de desempenho e a avaliação de outras pessoas analisada por grupo

demográfico – Diferença na percepção de desempenho, comparando a autoavaliação e a avaliação de pares com

a classificação dada pelo gerente para cada grupo demográfico, identificando possíveis preconceitos;

• Avaliação média de desempenho por grupo demográfico – Nota média de desempenho para todas as avaliações

por grupo demográfico;

• Desempenho por tempo de contato do gerente analisado por grupo demográfico – Avaliação de desempenho

dos funcionários pela quantidade de "tempo de contato" com seus gerentes na ferramenta de gestão contínua de

desempenho por grupo demográfico;

• Número de reuniões individuais analisado por grupo demográfico – Número de sessões de orientação realizadas

pelo gerente por grupo demográfico;

• Porcentagem de metas classificada como "alta prioridade" por grupo demográfico – Porcentagem de metas de

alta prioridade atribuída a cada grupo demográfico, ajudando a determinar se o trabalho está sendo igualmente

distribuído por diferentes grupos demográficos;

• Envolvimento do funcionário por grupo demográfico – Medida do envolvimento dos funcionários com base na

experiência diária e no ambiente de trabalho analisada por grupo demográfico.

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Como eliminar preconceitos associados a quem está em desenvolvimento: envolvendo e retendo uma força de trabalho diversificada

As oportunidades de desenvolvimento e aprimoramento

profissionais são essenciais na construção de

competências e habilidades do funcionário. Pessoas em

posições de liderança simplesmente não chegam onde

estão por acaso; elas foram desenvolvidas como líderes.

No entanto, a relativa falta de diversidade nos cargos de

liderança da maioria dos setores de atividade nos dá uma

indicação de como os processos tradicionais de

desenvolvimento de carreira podem ser tendenciosos.

Uma pesquisa mostrou que funcionários de certos grupos

são mais propensos a deixarem suas empresas antes de

atingirem níveis mais elevados de liderança1. E aqueles

que permanecem têm menos chances de se

desenvolverem e serem promovidos2. Por que isso

acontece?

Ideias implícitas sobre como devem ser os "futuros líderes"

determinam quem receberá oportunidades de

desenvolvimento. Inconscientemente, tendemos a

associar certas características demográficas a líderes

"típicos" ou "ideais". Achamos que os futuros melhores

líderes são aqueles que se parecem com líderes de

sucesso anteriores, e abrimos caminho de

desenvolvimento a eles3. Para muitas organizações,

mulheres, minorias e pessoas com necessidades

especiais não caem nessa categoria de parecer "típico" ou

ter semelhanças com líderes anteriores e, como

resultado, são muitas vezes negligenciadas quando se

trata de oportunidades de desenvolvimento profissional4.

Da mesma forma, funcionários mais velhos são

frequentemente negligenciados por causa da ideia

implícita de que não permanecerão na equipe por tempo

suficiente para se beneficiarem da oportunidade de

desenvolvimento da carreira5. No

entanto, essas crenças implícitas são frequentemente

falsas e injustificadas.

As empresas precisam garantir que seus gestores

serão capazes de avaliar quem é o mais adequado

para contar com oportunidades e experiências de

desenvolvimento, com base no mérito e nos

interesses, e não em fatores não relevantes, como

grupo demográfico. Além disso, assegurar um

mecanismo para que os funcionários indiquem

interesse em desenvolvimento por conta própria

também pode ajudar a reduzir preconceitos no modo

como são selecionados para oportunidades de

desenvolvimento profissional.

Semelhanças demográficas levam a relações de

mentoria, e não deveriam. Uma pesquisa sugere que

mulheres e minorias podem enfrentar dificuldades para

encontrar mentores no trabalho, muitas vezes

buscando orientadores que sejam demograficamente

semelhantes6. Muitos funcionários e organizações

sustentam a ideia de que pares demograficamente

semelhantes podem manter uma melhor relação de

mentoria e apoio. Mentoria é um processo valioso de

desenvolvimento de carreira cujo objetivo é expor o

funcionário a competências, habilidades e

experiências. O acesso a esse processo não deve

depender de características demográficas das pessoas

envolvidas. Porém, como há uma diversidade

relativamente baixa entre líderes que possam servir

como mentores, funcionários de grupos de diversidade

muitas vezes não recebem mentoria6.

1. Joseph, J. (2016). What are the top factors that prevent women and racial/ethnic minority employees from leaving engineering

professions or the tech industry? Cornell University ILR Collection. Disponível aqui. 2. Waller, N., and Lublin, J. S. (2015). What’s holding women back in the workplace? The Wall Street Journal. Disponível aqui. 3. Anderssen, E. (2014). How “unconscious bias” could stand in the way of your promotion. The Globe and Mail. Disponível aqui. 4. Jones, S. (2017). White men account for 72% of corporate leadership at 16 of the Fortune 500 companies. Fortune. Disponível aqui. 5. James, J. B., McKechnie, S., Swanberg, J., and Besen, E. (2013). Exploring the workplace impact of intentional/unintentional age

discrimination. Journal of Managerial Psychology, 28, 907–927. Resumo disponível aqui.

6. Drexler, P. (2014). Can women succeed without a mentor? Forbes. Disponível aqui.

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Um efeito similar pode ser visto com grupos

demograficamente homogêneos especialmente

desenvolvidos, como redes de mulheres. Esses grupos

podem ser excelentes para oferecer apoio,

compartilhar experiências e estabelecer contatos, mas

se o objetivo for adquirir competências e habilidades

específicas para o trabalho, então se concentrar em

similaridades demográficas não será necessariamente

útil e pode ser limitador7. As organizações precisam

certificar-se de que relações de mentoria, como as

estabelecidas com mentores e em grupos de

funcionários, sejam voltadas para resultados

importantes independentemente das características

demográfica das pessoas envolvidas.

Programas e cursos de desenvolvimento profissional

tendem a favorecer pessoas com menos obrigações

fora do trabalho. A maioria das atribuições de

desenvolvimento exige que as pessoas assumam

responsabilidades extras, muito além de seu papel

atual. Uma pesquisa mostrou que percepções em

torno da capacidade das pessoas para dedicar mais

tempo e esforços influenciam a chance de serem

designadas para tarefas de desenvolvimento.

Mulheres, por exemplo, são selecionadas com muito

menos frequência para oportunidades fora do país,

porque se acredita que não queiram mudar

drasticamente suas vidas e de suas famílias (seja isso

verdade ou não)8. Para que líderes de negócios possam

avaliar objetivamente

quem está mais bem posicionado ou interessado em

para ter experiências de desenvolvimento profissional, é

necessário superar esse preconceito. Além disso, no

mundo de hoje cada vez mais flexível, obrigações fora do

trabalho não deveriam afetar tão fortemente a

capacidade do funcionário de participar de atividades de

desenvolvimento. Fornecer oportunidades de

desenvolvimento e aprendizagem remotos é

fundamental para acompanhar o ritmo das mudanças no

modo como o trabalho pode ser realizado.

Cursos de aprendizagem e desenvolvimento podem ser

inadvertidamente projetados de forma que sejam

inacessíveis. Nem todo mundo aprende da mesma

maneira ou no mesmo ritmo, mas os cursos de

aprendizagem são muitas vezes elaborados de uma

única forma, o que dificilmente atenderá às

necessidades de um uma força de trabalho

diversificada9. Funcionários mais velhos, por exemplo,

têm demonstrado beneficiar-se mais de atividades de

aprendizagem autogeridas do que seus pares mais

jovens10. Também tendem a mostrar preferência por

atividades de aprendizagem em grupo nas quais

podem colaborar e conversar11. Além de tornar a

aprendizagem e o desenvolvimento acessíveis,

fornecendo cursos remotos, a tecnologia usada deve

ser flexível o suficiente para acomodar diferentes

preferências e estilos de aprendizagem.

7. Jay, J. K. (2014). Why most leadership development programs for women fail and how to change that. Fast Company. Disponível aqui. 8. PwC Center for Ethical Leadership. (2015). Developing female leaders: Addressing gender bias in global mobility. Relatório

disponível aqui. 9. Ferrazi, K. (2015). 7 ways to improve employee development programs. Harvard Business Review. Disponível aqui. 10. Beier, M. E., Teachout, M. S., and Cox, C. B. (2012). The training and development of an aging workforce. In J. W. Hedge and W. C.

Borman (eds.), The Oxford Handbook of Work and Aging. Livro disponível para compra aqui.

11. Derksen, B. J., Duff, M. C., Weldon, K., Zhang, J., Tranel, D., and Denburg, N. L. (2015). Older adults catch up to younger adults on a learning

and memory task that involves collaborative social interaction. Memory, 23(4), 612–624. Resumo disponível aqui.

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Pessoas se excluem de oportunidades de

desenvolvimento profissional que não pareçam

relevantes para elas. Atividades de desenvolvimento de

carreira podem ser inadvertidamente criadas de forma

a ser mais ou menos atraentes para determinados

grupos de funcionários. Como um exemplo simples,

considere a mensagem implícita transmitida quando

uma atividade de desenvolvimento ocorre em um

campo de golfe. Isso pode ser interessante para alguns,

mas provavelmente fará com que outros percebam as

atividades de desenvolvimento como não sendo

indicadas a eles. O conteúdo dos cursos de

aprendizagem e de experiências de desenvolvimento

deve ser apresentado de forma que seja atraente,

interessante e relevante para todos os funcionários.

As organizações não conseguem fazer uma integração

eficaz de novos funcionários, gerando lacunas de

desenvolvimento logo de início. Uma pesquisa mostrou

que a experiência de integração dos novos funcionários

dá indícios

de como eles serão engajados e eficazes em seus

trabalhos no longo prazo12. A integração é

extremamente importante para socializar um novo

funcionário com a cultura e os valores organizacionais

e com os relacionamentos de que precisará para ser

bem-sucedido. No entanto, a integração formal é

frequentemente negligenciada13. Um processo pobre

de integração pode ser prejudicial para qualquer um,

mas talentos do grupo de diversidade podem ser

especialmente impactados de forma negativa. A falta

de compreensão de como a organização funciona e de

conhecimento de quem são os principais contatos

pode iniciar um processo de desengajamento precoce.

Agregar valor a uma nova função requer confiança e

apoio e, sem um programa de integração eficaz para

ajudar a incutir essa ideia, talentos do grupo de

diversidade podem não encontrar esse suporte,

particularmente em organizações em que preconceitos

inconscientes sejam generalizados e não

administrados14.

12. Bauer, T. N. (2010). Onboarding new employees: Maximizing success. SHRM Foundation’s Effective Practice Guidelines Series.

Disponível aqui.

13. Taylor, T. (2017). Why do 28% of employees quit in their first 90 days? Poor onboarding practices. HR Dive. Disponível aqui. 14. Marcus, B. (2012). The lack of diversity in tech is a cultural issue. Forbes. Disponível aqui.

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COMO AS SOLUÇÕES SAP SUCCESSFACTORS

AJUDAM A ELIMINAR PRECONCEITOS ASSOCIADOS A

QUEM ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO

Discutimos algumas maneiras por meio das quais as

organizações podem reduzir preconceitos nas

decisões em torno de quem recebe oportunidades de

aprendizagem e desenvolvimento profissional. Como a

tecnologia pode ajudar?

Um sistema de gestão de aprendizagem pode ser usado

para desafiar preconceitos de gerentes em relação a

treinamento. Para que um gerente determine quem é o

mais adequado para ter a carreira desenvolvida, tem de

ser capaz de identificar efetivamente características

como o potencial do funcionário. Empresas podem

usar o SAP SuccessFactors Learning para dar aos

gerentes treinamento sobre como identificar e avaliar o

potencial dos funcionários.

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Uso da tecnologia para desenvolver comunidades de aprendizagem demograficamente equilibradas. Criar grupos de funcionários com base em uma característica demográfica específica é uma prática organizacional generalizada. No entanto, se o objetivo desses grupos girar mais em torno do fornecimento de informações relevantes para o trabalho (por exemplo, "um discurso de vendas eficaz") do que de apoio e rede de contatos, a segregação demográfica pode não fazer sentido. A plataforma de colaboração SAP Jam™ conecta funcionários para que possam colaborar e interagir. Os administradores podem avaliar a adesão a grupos relevantes para o trabalho e determinar se a participação está diversificada ou se medidas precisam ser tomadas para que os grupos sejam mais inclusivos.

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Relações de aprendizagem baseadas no que importa.

Uma ferramenta dentro da solução Succession &

Development pode ser usada para administrar um

programa de mentoria inclusivo. Aprendizes podem

buscar mentores apropriados, indicando habilidades,

competências, capacidades e experiências que

desejam desenvolver. Eles receberão uma lista dos

mentores que podem associá-los a essas

oportunidades e apoiá-los na busca de

relacionamentos baseados em aspectos que realmente

interessam e não em similaridades demográficas.

Uso da funcionalidade presente no perfil do funcionário

para escolha das próprias oportunidades de

desenvolvimento. Tradicionalmente, o gerente imediato

do funcionário

atuava como guardião das oportunidades de

desenvolvimento, selecionando aquele que acreditava

ser o mais beneficiado com a experiência. Já

discutimos algumas das razões que podem levar esse

processo de seleção a ser tendencioso. Para abordar

essa questão, as empresas podem usar o perfil do

funcionário nas soluções SAP SuccessFactors para

permitir que ele indique diretamente seu nível de

interesse em certas oportunidades. No SAP

SuccessFactors Succession & Development, o

funcionário pode identificar as aspirações de carreira

bem como competências e habilidades que gostaria de

desenvolver. Da mesma forma, pode tornar visíveis as

capacidades e experiências que possui, melhorando

sua elegibilidade quando essas características forem

usadas como critério para determinar quem deve

receber oportunidades de desenvolvimento.

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Uma maior visibilidade sobre os interesses de

desenvolvimento pode ser dada no perfil do

funcionário, onde podem ser fornecidas informações

relacionadas a competências, capacidades e

preferências de mobilidade geográfica a serem

consideradas durante a seleção para experiências de

desenvolvimento.

Segue abaixo um exemplo de como um funcionário

pode usar o SAP SuccessFactors Succession &

Development para identificar oportunidades de

desenvolvimento e apresentar experiências que já teve.

Também é um exemplo das competências e interesses

registrados no perfil do funcionário.

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Uso da tecnologia para apoiar experiências de

aprendizagem e desenvolvimento. As empresas podem

usar o SAP SuccessFactors Learning para criar e

fornecer conteúdo de forma dinâmica. Podem definir

cursos de aprendizagem autogeridos ou com prazo

estipulado e podem avaliar os resultados da

aprendizagem usando várias métricas. Em conjunto

com o SAP Jam, profissionais da área de aprendizagem

podem usar essa ferramenta para criar comunidades

para as quais serão atribuídas atividades específicas

de desenvolvimento. Como

ferramenta de colaboração social e de

compartilhamento, o SAP Jam também pode ser usado

para aprender com os funcionários quais tipos de

treinamento são mais interessantes, auxiliando a

criação de cursos e programas que agradarão a

muitos. Além disso, os recursos do SAP Jam podem

ser utilizados para apoiar a aprendizagem colaborativa

e social, permitindo que pessoas com diferentes estilos

de aprendizagem tenham acesso às mesmas

informações apresentadas de diferentes maneiras.

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Acesso remoto a oportunidades de aprendizagem por meio de soluções de mobilidade. As soluções SAP SuccessFactors com recursos de mobilidade ajudam as empresas a garantir que seus funcionários terão acesso a oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento remotamente, removendo barreiras para profissionais de contingência, remotos e de outras modalidades não tradicionais de trabalho bem como para pessoas cujas obrigações fora do trabalho as impeçam de participar de oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento oferecidas em certo local físico.

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Recursos de integração, de gestão de aprendizagem e

do SAP Jam para ajudar a garantir que o

desenvolvimento aconteça onde mais importa – quando

alguém entra para a organização. As empresas podem

usar a solução SAP SuccessFactors Onboarding para

gerenciar experiências de integração de novos

funcionários. Além de ajudar a assegurar que novos

contratados estejam estabelecendo relações sociais na

empresa, as organizações podem usar a solução em

conjunto com o SAP SuccessFactors Learning e o SAP

Jam para ajudar a garantir que os novos funcionários

estejam contando com o apoio, o

treinamento e as oportunidades de desenvolvimento de

que precisam para começar a agregar valor aos seus

papéis. Segue abaixo um exemplo de um grupo no SAP

Jam que serve como central para que novos

funcionários tenham acesso a documentos

importantes, treinamento e elementos críticos para o

desenvolvimento inicial. Isso será benéfico para todos

os novos contratados, mas especialmente para

permitir a socialização de integrantes do grupo de

diversidade.

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CONCLUSÃO Há muitas razões que fazem funcionários do grupo de diversidade serem negligenciados quando se trata de decisões em torno de quem deve receber oportunidades valiosas de desenvolvimento de carreira e aprendizagem. Ao utilizar a tecnologia para desafiar preconceitos de gerentes, para se certificar de que relações de aprendizagem e comunidades estejam demograficamente equilibradas, para permitir que os interesses e as capacidades dos funcionários determinem as oportunidades de desenvolvimento a que terão acesso, para criar conteúdo de aprendizagem e desenvolvimento que inclua apropriadamente todos os estilos de aprendiz e aprendizagem e para garantir acesso inicial e remoto a oportunidades de aprendizagem fundamentais, as organizações podem reduzir significativamente a influência de preconceitos nessas decisões.

Como medir o impacto dos processos de desenvolvimento da empresa? Considere acompanhar as seguintes

métricas:

• Número de metas de desenvolvimento por grupo demográfico – Número médio de metas de desenvolvimento

analisado por grupo demográfico;

• Cumprimento de metas por grupo demográfico – Número médio de metas cumpridas dentro de um período

reportado analisado por grupo demográfico;

• Cobertura de mentores por grupo demográfico – Número de funcionários com mentor ativo no local de

trabalho por grupo demográfico;

• Número médio de horas de treinamento anual por grupo demográfico – Número de horas de treinamento anual

por funcionário analisado por grupo demográfico;

• Taxa de conclusão de atividades de aprendizagem por grupo demográfico – Porcentagem de todas as

atividades de aprendizagem concluídas dentro de um período reportado analisada por grupo demográfico;

• Mix de canal de treinamento por grupo demográfico – Mix e divisão dos diferentes cursos oferecidos aos

funcionários por meio de vários canais analisados por grupo demográfico. Essa informação ajuda a identificar os

resultados de aprendizagem de diferentes grupos por canal de oferta (tais como salas de aula, cursos à distância

e outros);

• Taxa de abandono dos cursos por grupo demográfico – Número de cursos iniciados, mas não concluídos

analisado por grupo demográfico;

• Funcionários de alto potencial por grupo demográfico – Número de funcionários de alto potencial na

organização analisado por grupo demográfico.

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Como eliminar preconceitos associados à remuneração: garantindo salários justos a uma força de trabalho diversificada

Ainda que o engajamento e o senso de propósito sejam

aspectos importantes da satisfação no trabalho, um

dos principais motivos pelos quais os funcionários vão

trabalhar é o salário1. A recompensa financeira e o

reconhecimento são importantes motivadores para

que os funcionários realizem bem suas funções e

mantenham um bom desempenho ao longo do tempo.

Recompensas também têm um papel relevante na

retenção de funcionários, sendo a oportunidade de

melhores salários a principal razão para que as

pessoas mudem de trabalho2. Então, quando se trata

de assegurar talentos diversificados em sua

organização, recompensa e reconhecimento são

elementos fundamentais.

Infelizmente, uma pesquisa sugere que remuneração

e bônus não são distribuídas equitativamente com

frequência entre funcionários de diferentes grupos

demográficos. Por que isso acontece?

Diferenças de salário com base em fatores

demográficos persistem mesmo quando outros fatores

são levados em conta. A desigualdade salarial baseada

em gênero é bem documentada em uma escala global,

com as mulheres recebendo valores menores do que os

dos homens, em média. Nos Estados Unidos, por

exemplo, estima-se que as

mulheres recebam cerca de 79 centavos para cada

dólar recebido pelos homens3. Em nível mundial, esse

número chega perto de 59 centavos, e relata-se que, à

taxa atual de avanço, serão necessários 170 anos para

atingir a igualdade salarial entre homens e mulheres4. A

precisão desses números tem sido motivo de debates

acalorados, porque é uma média que não considera

diferentes setores, número de horas trabalhadas e

especialidades que homens e mulheres buscam. Com

efeito, quando esses fatores são considerados, a

disparidade salarial, muitas vezes, diminui, mas ainda

está presente – quando todos os fatores de

empregabilidade são contabilizados, as mulheres ainda

ganham uma média de 95 centavos para cada dólar

recebido pelos homens5. E isso não pode ser justificado

por diferenças de desempenho ou contribuições

relativas. Uma pesquisa mostrou que as decisões de

remuneração são influenciadas por preconceito de

gênero 14 vezes mais do que as decisões de avaliação

de desempenho, uma discrepância que é ainda maior

em setores que tendem a ser dominados por homens e

em trabalhos altamente especializados em termos de

competências e experiências6.

1. Gurchiek, K. (2016). What motivates your workers? It depends on their generation. SHRM. Disponível aqui. 2. Spraggins, C. (2015). Yes, people really do quit jobs for more money. PayScale. Disponível aqui. 3. Sahadi, J., and Yellin, T. (2016). For every dollar a man earns, a woman earns . . . CNN Money. Disponível aqui. 4. Treanor, J. (2016). Gender pay gap could take 170 years to close, says World Economic Forum. The Guardian. Disponível aqui. 5. Sahadi, J. (2016). Yes, men earn more than women. Except in these jobs. CNN Money. Disponível aqui. 6. Joshi, A., Son, J., and Roh, H. (2015). When can women close the gap? A meta-analytic test of sex differences in performance and

rewards. Academy of Management Journal, 58(5), 1516–1545. Resumo disponível aqui.

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Esse tipo de diferença salarial se estende a outras

características além do gênero. Há evidências em

pesquisas de disparidades raciais que, na verdade, são

maiores que as de gênero, embora isso seja

parcialmente explicado por diferenças no nível

educacional e de participação no setor7. As

discrepâncias de remuneração entre negros e brancos

nos Estados Unidos são maiores agora do que há 40

anos, mesmo em relação ao valor pago por hora8. Em

média, os indivíduos com necessidades especiais

recebem 36% menos do que seus pares sem

deficiência, e essa diferença está se alargando, tanto

porque indivíduos com necessidades especiais são

mais propensos a trabalham em empregos com

salários abaixo do mínimo quanto porque essa

disparidade começa no patamar básico e aumenta de

acordo com o nível educacional9. As discrepâncias

salariais entre grupos LGBT e não LGBT também

podem ser evidenciadas, com homens gays recebendo

de 10% a 32% menos do que homens heterossexuais10

e com homens e mulheres bissexuais também

ganhando menos11. Estudos mostram que a

remuneração é raramente distribuída de forma

equitativa entre grupos demográficos, mesmo se a

extensão do preconceito possa variar entre setores,

níveis organizacionais e tipos de trabalho.

Diferenças salariais começam na data da contratação

e persistem ao longo do tempo. Mas por que isso

acontece? Uma pesquisa sugere que dois fatores

tendem a perpetuar a diferença de remineração. Em

primeiro lugar, certos grupos de pessoas podem

começar com um salário inferior quando entram em

uma empresa. Em segundo lugar, as empresas

podem não dar aumentos salariais igualmente depois

da contratação. Há extensas evidências em pesquisas que indicam que

as diferenças salariais surgem já quando as pessoas

são contratadas. Indivíduos do grupo LGBT no setor de

tecnologia, por exemplo, recebem ofertas de salário

que são, em média, US$ 3.000 menores do que as de

seus pares não LGBT12. Mulheres no mesmo setor

recebem salários iniciais mais baixos do que os dos

homens quase dois terços do tempo13, o que explica

parcialmente por que as mulheres com menos de 25

anos no setor de tecnologia ganham 81% do valor

recebido por seus pares do gênero masculino14.

7. Patten, E. (2016). Racial, gender wage gaps persist in U.S. despite some progress. Pew Research Center. Disponível aqui. 8. Redden, M., and Kasperkevic, J. (2016). Wage gap between white and black Americans is worse today than in 1979. The

Guardian. Disponível aqui.

9. Bhattacharya, A., and Long, H. (2015). America still leaves the disabled behind. CNN Money. Disponível aqui. 10. Badgett, M. V. L., Lau, H., Sears, B., and Ho, D. (2007). Bias in the workplace: Consistent evidence of sexual orientation and gender

identity discrimination. The Williams Institute. Relatório disponível aqui.

11. Gutierrez-Morfin, N., and Sopelsa, B. (2016). Bisexual workers earn less than straight, gay counterparts: Study. NBC News. Disponível

aqui. 12. Bollinger, A. (2017). LGBT tech workers get paid considerably less than straight workers. LGBTQ Nation. Disponível aqui. 13. O’Conner, C. (2016). Men offered higher pay than women for same job 69% of time, study shows. Forbes. Disponível aqui. 14. Morris, D. Z. (2017). Tech’s gender pay gap hits younger women hardest. Fortune. Disponível aqui.

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Além da oferta inicial, certas práticas organizacionais

perpetuam diferenças salariais ao longo do tempo.

Considere a prática comum de concessão de bônus e

aumento por mérito como porcentagem dos atuais

salários15. Mesmo quando as pessoas recebem

bonificação pelo mesmo desempenho, aquela que

começou com um salário menor ganhará uma

recompensa menor – e uma pesquisa indica que essa

pessoa será provavelmente do grupo de diversidade.

Idade curiosamente também tem relação com

remuneração. Ainda que funcionários mais velhos

sejam propensos a produzir mais por fazer parte da

força de trabalho por mais tempo, a idade também

pode exacerbar outras disparidades salariais baseadas

em fatores demográficos. Mulheres mais velhas, por

exemplo, ganham 90 centavos em comparação com

homens mais velhos, mesmo quando todos os outros

fatores de empregabilidade são considerados – uma

diferença que é duas vezes maior que a média geral16.

Conforme discutido em uma seção anterior, diferenças

demográficas entre famílias de trabalho também

podem perpetuar disparidades salariais porque

decisões sobre remuneração, muitas vezes, são

tomadas com base em comparações de funcionários

nos mesmos postos de trabalho. Se uma família de

trabalho é formada principalmente por mulheres, os

índices salariais para as funcionárias nesses cargos

serão provavelmente menores do que os de uma

família de trabalho composta principalmente por

homens17.

Isso significa que as organizações têm duas áreas de

foco principais para garantir recompensas equitativas:

processos que permitam remunerar recém-

contratados igualmente e processos que corrijam

disparidades salariais dos atuais funcionários ao longo

do tempo. Certos grupos de funcionários são menos propensos a

falar sobre remuneração, fazendo com que se

distanciem de outros grupos em termos salariais. Outro

elemento relacionado a discrepâncias salariais

baseadas em gênero e outros fatores demográficos é a

disponibilidade de certas pessoas para pedir aumento,

que pode ser diferente entre grupos demográficos.

Uma pesquisa mostrou, por exemplo, que homens são

mais propensos a negociar aumentos salariais do que

mulheres18. Há uma variedade de razões para que isso

aconteça, desde receio da reação até falta de

confiança e de conhecimento sobre como o processo

funciona19. No entanto, quando gerentes e líderes de

negócios recompensam funcionários com base na

disponibilidade de discutir o tema e não no

desempenho, podem criar disparidades de

remuneração que não favorecem necessariamente

aqueles que realmente estão contribuindo mais para a

organização. A fim de criar uma cultura em que todos

se sintam confortáveis para discutir remuneração, os

funcionários devem ser tratados de forma igualitária

em relação ao que influencia os salários e à

participação em discussões sobre o tema.

15. McGregor, J. (2014). Bonuses are making up a bigger and bigger percentage of companies’ payrolls. The Washington Post. Disponível

aqui.

16. Miller, S. (2016). Gender pay gap widest among older workers. SHRM. Disponível aqui. 17. Baxter, E. (2015). What occupational data show about the causes of the gender wage gap. Center for American Progress. Disponível

aqui.

18. Belli, G. (2015). Millennials and women don’t negotiate salary: Here’s why that’s important. PayScale. Disponível aqui. 19. Exley, C., Niederle, M., and Vesterlund, L. (2016). New research: Women who don’t negotiate might have a good reason.

Harvard Business Review. Disponível aqui.

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COMO AS SOLUÇÕES SAP SUCCESSFACTORS

AJUDAM A ELIMINATAR PRECONONCEITOS

ASSOCIADOS A QUEM É REMUNERADO Recompensas não são importantes apenas para

retenção de talentos, mas também é um ponto

crítico para as organizações quando se trata de

diversidade e inclusão. Muitos processos judiciais

resultam da realidade ou percepções de que as

organizações não oferecem remuneração

equitativa20. Por isso, é imperativo eliminar

preconceitos, mesmo quando não são intencionais,

dos processos de remuneração. Como a tecnologia

pode ajudar?

Processos de recrutamento e promoção que garantam

a talentos do grupo de diversidade acesso a posições

com níveis salariais mais altos. Algumas disparidades

salariais baseadas em fatores demográficos são

resultado da diferença entre postos de trabalho e

níveis organizacionais ocupados por certos grupos de

indivíduos. Indivíduos com necessidades especiais, por

exemplo, tendem a trabalhar em níveis básicos21.

Indivíduos transgêneros costumam trabalhar em

funções com níveis salariais inferiores22. Postos

dominados por mulheres não só tendem a pagar

menos e, quando certos trabalhos se tornam

dominados pelo gênero feminino, os salários relativos

para essa função realmente caem23. Das perspectivas

nacional, global e social, conseguir remunerar

igualmente todos os grupos demográficos significa

remover barreiras que impedem determinados grupos

de fazer parte de trabalhos, cargos e setores de

atividade que ofereçam uma remuneração mais alta. Em uma seção anterior, discutimos como processos de

recrutamento devem ser estruturados para

proporcionar acesso equitativo às oportunidades na

organização, garantindo que entrevistadores e

gerentes de contratação sejam capazes de selecionar

os melhores candidatos para uma função. Na próxima

seção, vamos abordar processes de promoção e como

as empresas podem assegurar que estão sendo justas

e precisas na seleção de seus próximos grandes

líderes.

20. Glaser, A., and Molla, R. (2017). A (not-so) brief history of gender discrimination lawsuits in Silicon Valley. Recode. Disponível aqui. 21. Kaye, H. S. (2009). Stuck at the bottom rung: Occupational characteristics of workers with disabilities. Journal of

Occupational Rehabilitation, 19(2), 115–128. Resumo disponível aqui.

22. HRC Staff. (2013). Transgender workers at greater risk for unemployment and poverty. Human Rights Campaign. Disponível aqui. 23. Miller, C. C. (2016). As women take over a male-dominated field, the pay drops. The New York Times. Disponível aqui.

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Remuneração baseada na média da empresa, não em

salário anteriores. Quando determinados grupos

demográficos começam recebendo um salário mais

baixo devido a alguns dos problemas sistêmicos que

descrevemos, seguir baseando as decisões salariais

nesses dados vai exacerbar as disparidades entre

grupos sub-representados e os mais bem

representados. A prática de solicitar que novos

contratados informem seus salários anteriores tem

grande influência na perpetuação das disparidades

salariais e que já foi proibida em vários estados norte-

americanos24. Em vez de se basear em níveis salariais

anteriores, a remuneração dos candidatos deve ser

definida com base em índices

independentes idealmente reunidos a partir de uma

população diversificada de funcionários. Dentro da

solução SAP SuccessFactors Compensation, gerentes

de contratação e profissionais da área de remuneração

podem gerar relatórios que permitem usar dados da

empresa para determinar a remuneração de novos

contratados. Por exemplo, o salário médio pode ser

calculado para determinadas funções, e esse valor

pode ser ajustado com base em fatores como anos de

experiência e valor percebido futuro para a empresa,

fornecendo um sistema baseado em dados para

determinar como as pessoas devem ser remuneradas.

24. Davidson, P. (2017). “What’s your salary?” becomes a no-no in job interviews. USA Today. Disponível aqui.

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Ajuste salarial com base em "compa-ratios", quando

apropriado. "Compa-ratios" fornecem uma visão dos

níveis salariais em relação à média para diferentes

categorias de trabalho. Usando o SAP SuccessFactors

Compensation, as empresas podem ver facilmente

onde os salários estão abaixo do garantido ao restante

da família ou grupo de trabalho. Discutimos em uma

seção anterior a importância de garantir que esses

grupos sejam demograficamente diversificados. Depois

disso, recursos como a codificação de cores podem ser

usados para indicar em que ponto o funcionário

se encontra em relação à média salarial do grupo. Isso

permite que profissionais da área de remuneração

visualizem facilmente onde podem estar ocorrendo

problemas baseados em fatores demográficos. Se

certos grupos de funcionários estiverem regularmente

abaixo do ponto médio por razões não relacionadas ao

desempenho ou outros elementos associados à

remuneração, esses dados podem fundamentar

decisões de ajuste salarial e assim reduzir

discrepâncias demográficas na área de remuneração.

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Associação do salário ao desempenho. Encontrar

maneiras de associar salário ao desempenho

continua sendo um componente fundamental dos

programas de remuneração equitativa. Pessoas

devem ser recompensadas por suas contribuições.

As empresas podem usar a ferramenta de aferição

do SAP SuccessFactors Performance & Goals para

ajudar a orientar a discussão entre gerentes sobre

quem deve ter melhor remuneração com base nos

níveis de desempenho. Essa ferramenta fornece uma

indicação visual de onde os funcionários se

encontram em termos de desempenho bem como a

forma como são remunerados, informando o salário

vinculado ao nível relativo de contribuições.

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Cálculo do aumento salarial usando valores

absolutos em vez de porcentagens. Uma prática

muito comum nas organizações é conceder

aumento salarial e bônus com base em

porcentagens do valor atual. Isso se alinha bem

com o modo como os orçamentos são

normalmente calculados, mas contribui pouco

para aliviar as discrepâncias salariais entre

diferentes grupos demográficos. Se taxas de alto

desempenho estiverem relacionadas com um

aumento de 5% por toda a empresa, uma mulher

recebendo menos do que um homem ainda será

tecnicamente menos recompensada – e essa

disparidade seguirá crescendo ao longo do tempo,

com os subsequentes aumentos de 5%. Em vez disso,

profissionais da área de remuneração devem

considerar a concessão de aumento e bônus em

valores absolutos. Ainda que isso não vá aliviar as

diferenças de remuneração inicial, não as perpetuará

nem aumentará da forma como acontece com os

aumentos percentuais. Na planilha de orientações de

mérito dentro de SAP SuccessFactors Compensation,

alterar de bonificação "porcentual" para "absoluta" é

tão fácil quanto apertar um botão.

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Incentivo para que gerentes e funcionários discutam salário. Ter discussões relacionadas a salário e bônus pode não ser confortável e, por essa razão,muitas pessoas optam por não fazê-lo. No entanto, a ausência de discussões tem sido um fator contribuinte para discrepâncias salariais baseadas em aspectos demográficos. Uma maneira para abordar isso é fornecer treinamento e capacitação que orientem tanto gerentes quanto funcionários sobre como e quando ter discussões salariais produtivas. As empresas podem usar o SAP Jam ou o SAP SuccessFactors Learning para oferecer esse tipo de conteúdo, associado diretamente com o SAP SuccessFactors Compensation. Esse tipo de informação expressa para os funcionários que a cultura da empresa os apoia na busca de informações transparentes sobre como são tomadas as decisões de remuneração.

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CONCLUSÃO Disparidades salariais e de outras bonificações baseadas em fatores demográficos são definitivamente perpetuadas pelo modo como as decisões sobre remunerações inicial e posterior são tomadas. Ao usar a tecnologia de maneira efetiva para garantir que os salários de novos contratados e dos atuais funcionários sejam baseados em critérios justos e equitativos, as organizações podem eliminar preconceitos nos processos que definem como os funcionários em toda a organização são remunerados, garantindo a retenção e a satisfação de uma força de trabalho diversificada.

Como medir o impacto das práticas de remuneração da empresa? Considere acompanhar as

seguintes métricas

• Salário médio anual por grupo demográfico – Salário-base médio de cada grupo demográfico;

• Diferenças de remuneração baseada em desempenho por grupo demográfico – Remuneração-

base média dos profissionais com melhor desempenho para cada centavo pago a profissionais de

desempenho médio e baixo analisada por grupo demográfico;

• Bônus médio anual por grupo demográfico – Valor médio anual das bonificações por grupo

demográfico;

• Proporção de propriedade de ações entre funcionários do grupo de diversidade e funcionários

fora do grupo de diversidade – Número de ações de propriedade de funcionários do grupo de

diversidade (por exemplo, com necessidades especiais) por ação de propriedade de funcionários

de fora do grupo de diversidade;

• Bônus médio pontual por grupo demográfico – Número de funcionários que recebem bônus

pontual e o valor médio do bônus analisados por grupo demográfico;

• "Compa-ratios" por grupo demográfico – Comparação do salário-base real do funcionário e a

média da estrutura salarial analisada por grupo demográfico;

• Taxa de aumento salarial por grupo demográfico – Porcentagem dos funcionários que recebem

aumento salarial analisada por grupo demográfico.

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Como eliminar preconceitos associados a quem é promovido: selecionando e retendo líderes diversificados

A equipe de liderança é fundamental na definição da

cultura e das expectativas da empresa1. Uma visita ao

site Web de qualquer grande organização revela que

os líderes também estão sob grande visibilidade. Peter

Howes, vice-presidente de Análise e Planejamento da

Força de Trabalho na SAP SuccessFactors (SAP),

disse uma vez que "pode-se dizer muito sobre a

cultura de uma organização com base naqueles que

são escolhidos para serem promovidos". De fato, nada

reflete mais o comportamento, o desempenho e os

recursos valorizados por uma organização do que as

pessoas selecionadas para liderar as demais.

Sabemos, no entanto, que o grupo de líderes tende a

ser o menos diversificado. Menos de 6% das empresas

S&P 5002 e 7% das empresas Fortune 500 são

liderados por mulheres – embora essa seja a maior

representação na história do grupo3. São apenas 15

CEOs negros na história da Fortune 5004, mesmo

sendo essas empresas responsáveis por

aproximadamente 17% da força de trabalho nos

Estados Unidos5. O conselho das empresas também

tende a ser tão homogêneo que algumas regiões do

mundo aprovaram leis exigindo maior diversidade

nesse grupo de diretores6. A realidade é que, na

maioria dos setores de atividade, quanto mais alto o

nível hierárquico na organização, menor é a

diversidade7. O que faz com que os processos de

promoção nas empresas resultem em grupos de

gestores e líderes relativamente homogêneos?

Acreditamos implicitamente que os futuros líderes

devem ser escolhidos para serem parecidos com os

líderes anteriores. Discutimos em outra seção como

selecionamos inconscientemente uma pessoa para

uma função com base na semelhança com outros

indivíduos que já foram eficazes no cargo. Esse mesmo

fenômeno afeta a maneira como as empresas

selecionam líderes. Tendemos a ver as pessoas que

estão de acordo com nossas conceituações implícitas

sobre líderes "ideais" como sendo as mais

competentes e preparadas para serem eventualmente

promovidas8. Porém, essas decisões muitas vezes

resultam em equipes de liderança que não

representam demograficamente os níveis hierárquicos

inferiores da organização.

1. Say, M. (2013). How to build a great company culture. Forbes. Disponível aqui. 2. Catalyst Knowledge Center. (2017). Women CEOs of the S&P 500. Catalyst. Disponível aqui. 3. McGregor, J. (2017). The number of women CEOs in the Fortune 500 is at an all-time high – of 32. The Washington Post. Disponível

aqui.

4. McGirt, E. (2016). Why race and culture matter in the c-suite. Fortune. Disponível aqui. 5. Donnelly, G. (2017). Only 3% of Fortune 500 companies share full diversity data. Fortune. Disponível aqui. 6. McGregor, J. (2016). Could legislation help boost women on boards? The Washington Post. Disponível aqui. 7. Ames, E. (2016). The leaky pipeline: Why we must eliminate bias when advancing tech talent. Huffington Post. Disponível aqui. 8. Brands, R. (2015). “Think manager, think man” stops us seeing women as leaders. The Guardian. Disponível aqui.

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Esse efeito foi demonstrado em uma pesquisa com

grupos sub-representados. Mulheres, por exemplo,

tendem a ser menos promovidas9, assim como

funcionários não brancos10. Profissionais mais velhos

também costumam contar com menos chances de

promoção11. Ter necessidades diferentes é um ponto

tão negativo para chances de promoção que mais de

61% dos indivíduos com demandas especiais

afirmaram não ter divulgado tal característica por

essa razão12. E outra pesquisa mostrou que, quando

os participantes ouviam uma voz que parecia ser de

gays, eram mais propensos a afirmar que a pessoa

estava pouco preparada para uma função de

liderança13.

Para abordar essa questão e garantir que as pessoas

mais capazes sejam promovidas, os líderes de

negócios precisam de ferramentas e processos que

lhes permitam superar suas conceituações implícitas

sobre como os líderes devem parecer e se concentrar

nas qualificações, competências e habilidades que

realmente importam para grandes lideranças.

Fenômenos como "teto de vidro" estão presentes em

níveis hierárquicos mais abaixo do que se imagina. Em

muitos setores de atividade, quanto maior o nível

hierárquico na organização, menor é a diversidade

demográfica que se vê. No entanto, isso não é uma

relação linear ou gradual. Há um ponto em que a

diversidade de talentos cai drasticamente, e ele está

próximo ou abaixo do nível de gerência média14. Por

vezes, isso é citado como efeito "teto de vidro",

indicando que há uma barreira invisível que limita as

oportunidades de promoção a grupos acima de certo

nível hierárquico. Uma pesquisa sugere que, como

gerentes no nível hierárquico médio tomam muitas

decisões que afetam diretamente a carreira dos

funcionários, eles são alguns dos que têm mais

influência sobre a equidade da força de trabalho, na

diversidade e na inclusão por meio de seus

comportamentos15. Porém, por várias razões, entre

elas cultura pouco acolhedora e características

inflexíveis de trabalho, a gerência média é também o

ponto em que talentos do grupo de diversidade tendem

a deixar as empresas16. As organizações devem estudar

cuidadosamente suas características culturais e

práticas de gestão que podem estar afetando

negativamente a diversidade no nível hierárquico

médio de gerência e também munir os gerentes com as

ferramentas de que precisam para superar seus

próprios preconceitos inconscientes e tomar decisões

justas e equitativas em todos os grupos de

funcionários.

9. Lebowitz, S. (2015). A new study from Lean In and McKinsey finds exactly how much more likely men are to get promoted than

women. Business Insider. Disponível aqui. 10. Lees, K. (2014). Minority individuals less likely to be promoted. Science World Report. Disponível aqui. 11. Rupp, D. E., Vodanovich, S. J., and Crede, M. (2006). Age bias in the workplace: The impact of ageism and causal attributions. Journal of

Applied Social Psychology, 36(6), 1337–1364. Resumo disponível aqui.

12. von Schrader, S., Malzer, V., and Bruyère, S. (2014). Perspectives on disability disclosure: The importance of employer practices

and workplace climate. Employee Responsibilities and Rights Journal, 26(4), 237–255. Resumo disponível aqui.

13. Fasoli, F., Maass, A., Paladino, M. P., and Sulpizio, S. (2017). Gay- and lesbian-sounding auditory cues elicit stereotyping and

discrimination. Archives of Sexual Behavior, 46(5), 1261–1277. Resumo disponível aqui. 14. Bolton, S. C. (2015). Why there are so many female managers but so few CEOs. The Washington Post. Disponível aqui. 15. Kelan, E. (2015). Gender inclusivity for middle managers. HR Magazine. Disponível aqui. 16. McKinsey & Company (2015). Women in the workplace. Relatório disponível aqui.

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Promoções são baseadas em outros processos

tendenciosos. As organizações devem idealmente

basear as decisões de promoção em avaliações de

desempenho, competências e experiências necessárias

para o êxito em funções de liderança. No entanto, já

discutimos em seções anteriores como as decisões em

torno da avaliação e seleção de funcionários para

oportunidades de desenvolvimento podem

involuntariamente ser influenciadas por preconceitos.

Tem-se mostrado, por exemplo, que mulheres trilham

caminhos de promoção muito diferentes dos

percorridos por

homens, muitas vezes precisando demonstrar melhor

desempenho sustentado e se basear menos em redes

de contato pessoal e profissional17. Isso sugere que, em

algum ponto no processo de avaliação de desempenho,

está havendo uma associação entre oportunidades de

promoção para homens que não está sendo feita para

mulheres da mesma forma. Para resolver esse

problema, os líderes de negócios precisam garantir que

os processos usados para definir promoções sejam

equitativos e inclusivos.

17. Lyness, K. S., and Heilman, M. E. (2006). When fit is fundamental: Performance evaluations and promotions of upper-level female and

male managers. Journal of Applied Psychology, 91(4), 777–785. Resumo disponível aqui.

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COMO AS SOLUÇÕES SAP SUCCESSFACTORS

AJUDAM A ELIMINAR PRECONCEITOS ASSOCIADOS A

QUEM É PROMOVIDO Discutimos algumas maneiras por meio das quais as

empresas podem eliminar preconceitos de seus

processos de promoção, garantindo que as práticas de

seleção de líderes sejam equitativas entre todos os

grupos de funcionários. Como a tecnologia pode

ajudar?

Uso da aferição para avaliar potencial. Além dos modos

de exibição que permitem aos gerentes

visualizar rapidamente e tomar decisões de

remuneração baseadas no desempenho, a aferição

também pode ser usada para classificar os

funcionários de acordo com desempenho e potencial,

auxiliando assim as decisões de sucessão e promoção.

Essa ferramenta ajuda a facilitar discussões sobre

potencial entre gerentes e, em última análise, orientar

as decisões em torno de quem deve ter acesso às

funções de nível hierárquico superior. Outras

funcionalidades de aferição, tais como notas alinhadas,

permitem que os gerentes tomem decisões de

sucessão e promoção com uma compreensão

compartilhada sobre o potencial dos funcionários entre

todos os qualificados.

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Indicadores de preconceitos associados a potencial.

Mesmo que a ferramenta de aferição facilite a

discussão em torno de como definir potencial, os

gerentes ainda podem exibir preconceitos não

intencionais associados a como avaliar potencial,

vendo mais características positivas em pessoas

parecidas com seus ideais implícitos de liderança. Há

indicadores dentro das soluções SAP SuccessFactors

que podem destacar que isso está ocorrendo. Por

exemplo, pode ser atribuída uma classificação de

"risco de perda" a grandes talentos que a empresa

deseja reter, mas que podem ser perdidos para outras

oportunidades.

Esse tipo de classificação pode ser visto na

ferramenta de aferição, como mostrado abaixo.

Também pode ser inserido em relatórios para que

líderes de negócios vejam se o risco elevado de perda

tende a ocorrer mais em determinados grupos

demográficos. Se esse for o caso, a informação pode

fundamentar uma investigação sobre se aqueles

funcionários apresentam risco de abandono

verdadeiramente maior do que outros ou se há

apenas uma crença implícita de que têm valor mais

alto para a organização devido a suas características

demográficas.

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Garantia de visibilidade para grandes talentos. Mesmo

que as habilidades, capacidades e competências

necessárias para o êxito em um papel de liderança não

devam ser associadas a características demográficas,

preconceitos inconscientes podem fazer com que

talentos do grupo de diversidade sejam

negligenciados. Os responsáveis pelas decisões

precisam contar com ferramentas e processos que

lhes permitam "ver" todos os talentos qualificados na

organização.

Existem várias maneiras por meios das quais as

soluções SAP SuccessFactors podem ajudar nesse

sentido. Primeiro, a funcionalidade de busca de

talentos permite que líderes de negócios identifiquem

funcionários com determinadas competências e

qualificações. Essas informações podem ser

pesquisadas diretamente a partir do perfil do

funcionário, onde é possível fazer uma autodescrição,

garantindo assim algum grau de influência sobre se o

funcionário deve ser considerado para promoção.

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Estão previstos para o último trimestre de 2017

aprimoramentos na ferramenta de aferição que

também elevarão o nível de visibilidade de talentos

mais bem capacitados para funções de liderança. A

funcionalidade de "alerta" vai avaliar dados históricos e

emitir um aviso quando determinadas condições forem

preenchidas. No exemplo abaixo, um funcionário foi

colocado na caixa de "alto desempenho, alto potencial"

por três anos seguidos, mas não recebeu nenhuma

promoção. Esse alerta incentiva os gerentes a rever

decisões, eliminando

quaisquer pontos cegos em relação ao potencial que

possam ter surgido para esse funcionário em

particular e elevando a visibilidade para grandes

talentos adequados para uma função de nível

hierárquico superior. *Nota: Uma marca d'água de prova de conceito

denota uma funcionalidade futura planejada, coberta

pelo aviso de isenção legal da SAP encontrado aqui.

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CONCLUSÃO O processo de promoção é um ponto fundamental no qual podemos influenciar para impulsionar a diversidade da força de trabalho e a inclusão no longo prazo. Ter modelos de função semelhantes no alto nível hierárquico incentiva talentos do grupo de diversidade a se candidatar a esses cargos nas organizações e nos variados setores de atividade em que acreditam que também poderão ser bem-sucedidos18. E como as equipes de liderança são muito críticas na definição de estratégias, mais líderes integrantes do grupo de diversidade podem ajudar a garantir que a cultura das organizações se torne e permaneça mais inclusiva19. Usando a tecnologia para garantir que as decisões de promoção – e todas as outras que as antecedem – sejam tomadas equitativamente, as empresas podem assegurar que preconceitos não determinarão quais pessoas serão selecionadas para serem promovidas.

Como medir o impacto dos processos de promoção da empresa? Considere acompanhar as seguintes

métricas:

• Ritmo das promoções por grupo demográfico – Ocupação média da posição antes da

promoção analisada por grupo demográfico;

• Número de funcionários do grupo de diversidade promovidos pelo gerente – Número médio

de funcionários do grupo de diversidade (por exemplo, mulheres) promovidos pelo gerente;

• Número de sucessores do grupo de diversidade por gerente – Número médio do grupo de

diversidade que são identificados como sucessores pelo gerente;

• Funcionários de alto potencial por grupo demográfico – Número de funcionários

considerados como de alto potencial na organização analisado por grupo demográfico;

• Taxa de preparação de sucessores por grupo demográfico – Porcentagem dos sucessores

avaliada de acordo com o nível de preparação analisada por grupo demográfico. Essa métrica

identifica a proporção de diferentes grupos demográficos em cada nível de preparação de

sucessores;

• Tempo no grupo de sucessores por grupo demográfico – Número médio de dias que um

sucessor permanece nesse grupo analisado por grupo demográfico.

18. Sheehy, K. (2012). Minorities need STEM role models too. U.S. News. Disponível aqui. 19. Groysberg, B., and Connolly, K. (2013). Great leaders who make the mix work. Harvard Business Review. Disponível aqui.

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Como usar a tecnologia de gestão de capital humano para promover a inclusão

As seções anteriores abordaram as formas como as

organizações podem reduzir a influência dos preconceitos

e oferecer mais oportunidades para que talentos do grupo

de diversidade sejam bem-sucedidos em todos os

estágios do ciclo de vida dos Recursos Humanos. No

entanto, sabe-se que a diversidade não é tudo – ela pode

apresentar números, mas a inclusão é o que faz

perspectivas, experiências e dinâmicas funcionarem1. Sem

inclusão, as organizações não são capazes de

verdadeiramente capitalizar os benefícios da diversidade.

E sem mecanismos para garantir que ideias e

contribuições de todos sejam valorizadas, a inclusão

rapidamente desaparece.

Mesmo quando as organizações são capazes de reunir

talentos diversificados e mantê-los por algum tempo,

podem estar inadvertidamente excluindo-os de maneiras

visíveis e perceptíveis – e que vão além da desigualdade

nas práticas tradicionais de Recursos Humanos. Como?

Talentos diversificados não contam com as ferramentas de

que precisam para desenvolver relações sociais. No mundo

de hoje cada vez mais colaborativo, manter relações

produtivas de trabalho com colaboradores relevantes na

organização é fundamental para ter êxito2. No entanto, pode

ser difícil para esses talentos construir tais relações,

particularmente quando são minoria. Em uma cultura

organizacional de exclusão, funcionários do grupo de

diversidade tendem a formar redes sociais restritivas com

outros indivíduos do mesmo conjunto3. Conhecida como

"dinâmica dentro/fora do grupo", essa barreira

está relacionada com a dificuldade que pessoas de

diferentes origens e experiências têm no desenvolvimento

de laços fortes com os grupos existentes e intactos de

pessoas que compartilham histórias semelhantes4. No

entanto, a classificação dentro/fora do grupo é, em grande

parte, uma construção mental criada com base em

diferenças e similaridades percebidas5. As empresas podem

e devem permitir que funcionários criem grupos de inclusão

que girem em torno de interesses e objetivos semelhantes

não relacionados com características demográficas.

Talentos do grupo de diversidade podem achar

desconfortável compartilhar ideias. Pessoas que se

consideram parte de minorias ou "diferentes" de outros

indivíduos na organização podem relutar em compartilhar

ideias e perspectivas que sejam discrepantes das normas

generalizados do grupo, especialmente quando a cultura

organizacional não as apoia para fazê-lo6. Essa é uma

questão importante porque a vantagem da diversidade no

trabalho é ajudar a criar variadas perspectivas e

abordagens, estimulando a inovação e novas maneiras de

resolver problemas. Se a cultura de uma empresa não for

propícia para que os funcionários se sintam à vontade e

com competência para compartilhar ideias, ela deixará de

aproveitar essa importante vantagem que a diversidade

pode proporcionar, não importando quantos funcionários

façam parte do grupo de diversidade. É por isso que as

organizações devem fornecer ferramentas e processos que

permitam que todos os talentos se expressem e

compartilhem ideias, apoiando uma cultura em que todos

sejam valorizados.

1. Steele, R., and Derven, M. (2015). Diversity and inclusion and innovation: A virtuous cycle. Industrial and Commercial Training, 47(1), 1–7.

Resumo disponível aqui.

2. Nixon, N. (2014). 5 reasons why collaboration is essential in today’s business environment. Inc. Disponível aqui. 3. Patrick, H. A., and Kumar, V. R. (2012). Managing workplace diversity. SAGE Journals. Disponível aqui. 4. Webber, S. S., and Donahue, L. M. (2001). Impact of highly and less job-related diversity on work group cohesion and performance: A

meta-analysis. Journal of Management, 27(2), 141–163. Resumo disponível aqui.

5. Harrison, D. A., Price, K. H., and Bell, M. P. (1998). Beyond relational demography: Time and the effects of surface- and deep-level

diversity on work group cohesion. Academy of Management Journal, 41(1), 96–107. Resumo disponível aqui. 6. McGregor, J. (2015). Who really gets heard at work? The Washington Post. Disponível aqui.

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Determinados recursos podem não ser relevantes ou úteis para a diversidade de talentos. Empresas desenvolvem e administram políticas, práticas e benefícios em um esforço para ajudar os funcionários a realizar seus trabalhos da melhor forma possível. No entanto, em uma força de trabalho cada vez mais diversificada, fornecer recursos da mesma forma para toda a base de funcionários tem poucas chances de atender a todas as demandas7. Algumas empresas abordam essa questão provendo recursos específicos para certos grupos demográficos, o que pode ajudar a valorizá-los, mas pouco faz para promover a inclusão e a unidade entre todos os funcionários8. Outro método é criar grupos de recursos direcionados a funcionários de certas categorias demográficas ou origens, mas que sejam abertos a todos que apoiam a diversidade e a inclusão e gostariam de saber mais sobre o tema e contribuir para as experiências desses funcionários9.

7. DiversityInc Staff. (2012). The business benefits of resource groups. DiversityInc. Disponível aqui. 8. Strother, E., Sparrow, A., and Klein, L. K. (2017). Will Deloitte’s new D&I strategy increase participation from allies? CEB. Disponível

aqui.

9. Goode, S., and Dixon, I. (2016). Are employee resource groups good for business? SHRM. Disponível aqui.

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COMO AS SOLUÇÕES SAP SUCCESSFACTORS

PROMOVEM UMA CULTURA DE INCLUSÃO Existem várias maneiras de utilizar a tecnologia para

que as empresas possam promover um senso de

inclusão entre todos os funcionários.

Integração de novos funcionários no grupo de inclusão

mais importante: a própria empresa. A solução SAP

SuccessFactors Onboarding possui vários recursos que

podem ajudar a socializar novos funcionários na

empresa de uma maneira rápida e

envolvente, que pode ser especialmente benéfica para

talentos do grupo de diversidade. Usando essa

ferramenta, líderes de negócios podem atribuir um

"colega do novo funcionário" de forma a integrá-lo e

garantir que será construída pelo menos uma relação

social forte imediatamente após a entrada na

organização. A solução também faz a apresentação de

novos contratados a "pessoas que eles devam

conhecer" para desenvolver relações sociais relevantes

para o trabalho.

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Uso do SAP Jam para impulsionar a colaboração e a

discussão social. A mudança na natureza do trabalho

está fazendo com que a "discussão em equipe" seja

muito diferente do que foi no passado. Reuniões e

trabalhos colaborativos costumavam envolver

interação face a face, mas isso já não é

necessariamente verdade10. Quando se trata da

inclusão de perspectivas diversificadas, o trabalho

remoto pode ser algo positivo. Funcionários do grupo

de diversidade que poderiam hesitar em falar ou ser

comumente

interrompidos em reuniões presencias agora podem

ser encorajados a contribuir on-line com ideias e

perspectivas. Isso pode não eliminar completamente a

relutância de talentos do grupo de diversidade em

compartilhar ideias, mas fornece mais uma maneira

para que as ideias sejam ouvidas. O SAP Jam também

oferece recursos como enquetes que permitem aos

funcionários votar e contribuir com suas perspectivas

de uma forma que não sejam colocados

indesejadamente no centro das atenções.

10. Biro, M. M. (2014). Telecommuting is the future of work. Forbes. Disponível aqui.

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Uso do SAP Jam para gerenciar recursos dos

funcionários e grupos de interesse. O SAP Jam permite

que os funcionários criem grupos que podem variar em

termos de tema, foco e acesso. Muitas empresas

começaram a desenvolver grupos de recurso para

funcionários dentro do SAP Jam para compartilhar

experiências e interesses, discutir desafios em comum

e demonstrar apoio mútuo.

Nesses grupos, os administradores podem divulgar

documentos e recursos relevantes bem como

promover discussões e colaboração entre seus

membros. A associação ao grupo também pode ser

definida como pública ou irrestrita para que

funcionários que não sejam necessariamente parte do

grupo sub-representado, mas sejam "aliados", também

posam ser incluídos.

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Mobilidade para que todos tenham acesso às

informações de Recursos Humanos. As soluções SAP

SuccessFactors que citamos nessas seções são

acessíveis de fora dos escritórios por meio de

dispositivos móveis. Ao considerar a estruturação dos

postos de trabalho de forma que permita às pessoas

trabalhar quando e como podem, as empresas

algumas vezes ignoram o fato de que as ferramentas

necessárias para realizar as funções estão amarradas

ao local de trabalho. O aplicativo SAP SuccessFactors

Mobile permite que os funcionários estejam em

trânsito, quando necessário, mas nunca deixem de

contar com algo que possa ser fundamental, ajudando-

os a ter acesso a mais oportunidades no trabalho. Isso

é benéfico para todos os funcionários e especialmente

para talentos emergentes do grupo de diversidade,

o que está gerando nas empresas a necessidade de

fornecem maneiras de trabalhar mais flexíveis e

inclusivas. CONCLUSÃO As empresas podem ter excelentes maneiras de

atrair talentos diversificados, mas se não

conseguirem criar uma cultura de inclusão vão

prejudicar sua capacidade de aproveitar totalmente

as diversas perspectivas e a inovação

proporcionadas por esses talentos. Ao dar à força de

trabalho ferramentas que reúnam os talentos na

estrutura social da organização, incentivem as

contribuições e o compartilhamento de ideias e

garantam acesso de qualquer lugar, as empresas

podem apoiar uma cultura de inclusão e assim

desenvolver um engajamento da força de trabalho

duradouro para todos.

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APÊNDICE A

Lista de recursos de produtos para

Empresas Sem Preconceitos

Essa lista foi desenvolvida para ajudar a determinar se

a organização está usando as soluções SAP

SuccessFactors em plena capacidade para prevenir,

detectar e eliminar preconceitos dos processos de

Recursos Humanos.

Para implantar as recomendações que fizemos neste

documento, consulte o Guia de Implementação de

Empresas Sem Preconceitos junto ao seu gerente de

conta na SAP.

Você está usando as soluções SAP SuccessFactors

para criar as bases de inclusão?

Soluções e ferramentas relevantes: SAP

SuccessFactors Employee Central, recursos de

localização, construtor de perfis de trabalho,

organograma.

Sua empresa faz o seguinte: Tem e usa a solução SAP SuccessFactors Employee

Central? Explora os recursos de localização do SAP

Employee Central para ajudar a garantir a inclusão de funcionários nas diferentes regiões e culturas?

Usa a funcionalidade de pronúncia de nomes do SAP SuccessFactors Employee Central?

Utiliza as classificações demográficas flexíveis do SAP SuccessFactors Employee Central para ampliar as opções de termos que os funcionários podem usar para "autosseleção"?

Usa a ferramenta de construção de perfis de trabalho para identificar elementos críticos da função que moldam os requisitos para que esse trabalho seja realizado?

Torna os dados relevantes sobre diversidade e equidade visíveis para os responsáveis pelas decisões por meio de imagens instantâneas?

Inclui profissionais de contingência e de trabalho não tradicional no organograma e na estrutura da empresa?

Você está usando as soluções SAP SuccessFactors

para explorar dados e perspectivas sobre a força de

trabalho e planejar uma equipe diversificada e

inclusiva?

Soluções e ferramentas relevantes: SAP

SuccessFactors Workforce Analytics, SAP

SuccessFactors Workforce Planning.

Sua empresa faz o seguinte: Tem e usa a solução SAP

Explora os recursos de "investigação" do

SAP SuccessFactors Workforce Analytics para facilmente visualizar e prever tendências de diversidade?

Utiliza comparativos de dados internos sobre

Usa modelos de diversidade para gerar de forma mais simples relatórios com as métricas mais importantes?

Inclui métricas importantes sobre diversidade no painel do SAP SuccessFactors Workforce Analytics?

Use recursos como manchetes para apresentar dados relevantes sobre diversidade nas páginas dos gerentes?

Explora recursos analíticos internos para incluir dados relevantes para os processos no ponto de decisão?

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Você está usando as soluções SAP SuccessFactors

para eliminar os preconceitos associados a quem se

candidata e a quem é contratado?

Soluções e ferramentas relevantes: SAP

SuccessFactors Recruiting, SAP SuccessFactors

Recruiting Marketing, SAP SuccessFactors Recruiting

Posting, construtor de perfis de trabalho, sistema de

gestão de aprendizagem, construtor de sites de

carreira, central de entrevistas.

Sua empresa faz o seguinte: Tem e usa a solução SAP

SuccessFactors Recruiting? Apresenta mensagens e imagens inclusivas usando

o construtor de sites de carreira? Explora os relatórios de fontes de recrutamento

para ter um panorama de onde se está recrutando – e onde se pode tentar recrutar posteriormente?

Usa informações do construtor de perfis de trabalho como base para redigir a descrição das funções?

Administra treinamentos para entrevistadores e gerentes de contratação usando sistemas de gestão de aprendizagem?

Aplica pontuações de avaliação validadas às decisões de recrutamento?

Explora funcionalidades da central de entrevistas para ajudar a garantir que os entrevistadores tenham todas as informações relevantes de que precisam sobre o trabalho, como o guia de entrevistas baseado em componentes críticos da função?

Usa funcionalidades da central de entrevistas para formar painéis de entrevistadores em vez de depender de decisões individuais?

Você deve considerar o uso do verificador de

linguagem tendenciosa que deve estar disponível ainda

em 2017 para ajudar a garantir que suas descrições de

trabalho atraiam um conjunto equilibrado de gêneros?

Você está usando as soluções SAP SuccessFactors

para eliminar preconceitos do modo como as

pessoas são gerenciadas?

Soluções e ferramentas relevantes: SAP

SuccessFactors Performance & Goals, gestão contínua

de desempenho, ferramenta 360, aferição, sistema de

gestão de aprendizagem. Sua empresa faz o seguinte: Tem e usa a funcionalidade de gestão de

desempenho da solução SAP SuccessFactors Performance & Goals?

Tem e usa a funcionalidade de gestão de metas? Explora a funcionalidade de metas em cascata e

alinhadas da solução SAP SuccessFactors Performance & Goals?

Integra metas com desempenho de modo que os objetivos em cascata ou alinhados sejam trazidos diretamente para o formulário de avaliação de desempenho, ajudando a garantir que os gerentes avaliem os funcionários usando métricas relevantes para a função e para a empresa-?

Incorpora outros aspectos do desempenho, como competências, no formulário de avaliação?

Incentiva os gerentes a usar o assistente de redação/ferramenta de orientação do SAP SuccessFactors Performance & Goals?

Tem e usa a ferramenta 360 para ajudar a garantir que o desempenho do funcionário seja avaliado por várias pessoas?

Tem e usa a ferramenta 360 para permitir que o funcionário faça a revisão dos recursos de supervisão de apoio dos gerentes?

Fornece treinamento aos gerentes sobre supervisão de apoio e avaliação precisa de desempenho por meio de um sistema de gestão de aprendizagem?

Tem e usa a função de gestão contínua para ajudar a garantir que o desempenho seja avaliado e discutido de forma permanente?

Explora os recursos de resumo de gênero sem fotos da ferramenta de aferição para ajudar a garantir que a avaliação de desempenho e de potencial seja feita livre de preconceitos?

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Você está usando as soluções SAP SuccessFactors

para eliminar os preconceitos associados a quem está

em desenvolvimento?

Soluções e ferramentas relevantes: Sistema de

gestão de aprendizagem, SAP Jam, SAP

SuccessFactors Onboarding, ferramentas de

desenvolvimento de carreira, mentoria e criação de

perfis de funcionário.

Sua empresa faz o seguinte: Questiona os preconceitos dos gerentes em torno do

conceito de alto potencial mediante treinamentos aplicados usando um sistema de gestão de

Tem e usa a plataforma de colaboração SAP Jam para

desenvolver comunidades de aprendizagem demograficamente equilibradas?

Explora recursos de mentoria para desenvolvimento de carreira com a finalidade de ajudar a garantir que mentores e aprendizes estejam de acordo em torno das competências, capacidades e experiências desejadas e não nas similaridades demográficas?

Tem e usa recursos de desenvolvimento de carreira e criação de perfis de funcionários para permitir que eles indiquem interesses, realizações e metas de desenvolvimento e, em última análise, possam eles mesmos selecionar oportunidades de desenvolvimento?

Explora um sistema de gestão de aprendizagem e o SAP Jam para criar experiências de aprendizagem e desenvolvimento que envolvam todos?

Explora recursos de mobilidade para fornecer acesso remoto a

Tem e usa o SAP SuccessFactors Onboarding em conjunto com um sistema de gestão de aprendizagem e o SAP Jam para ajudar a garantir que o desenvolvimento da carreira esteja acontecendo desde o primeiro ponto de entrada da organização?

Você está usando as soluções SAP SuccessFactors

para eliminar os preconceitos associados a quem é

remunerado? Soluções e ferramentas relevantes: SAP

SuccessFactors Compensation, recursos de

remuneração variável, aferição, sistema de gestão de

aprendizagem.

Sua empresa faz o seguinte: Usa a solução SAP SuccessFactors Compensation

Usa a funcionalidade de relatórios de remuneração

para ajudar a garantir que o salário de novos contratados seja baseado em dados da empresa e não em valores anteriores?

Usa "compa-ratios" para determinar ajustes salariais?

Explora a ferramenta de aferição para ajudar a garantir que os aumentos salariais sejam associados ao desempenho?

Concede aumentos e bônus em valores absolutos e não em porcentagens?

Usa ferramentas como o sistema de gestão de aprendizagem para ajudar a garantir que gerentes e funcionários possam manter discussões produtivas sobre salário?

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Você está usando as soluções SAP SuccessFactors

para eliminar os preconceitos associados a quem é

promovido?

Soluções e ferramentas relevantes: SAP

SuccessFactors Succession & Development, aferição

e pesquisa de talentos.

Sua empresa faz o seguinte:

Development? Tem e usa a ferramenta de aferição para ajudar a

garantir que a avaliação de potencial seja justa? Explora recursos de pesquisa para identificar

talentos internos? Analisa dados como classificação de risco de perda

para questionar a visão da empresa sobre quem é verdadeiramente fundamental?

Você deve considerar a implantação de melhorias na

ferramenta de aferição que devem estar disponíveis

ainda em 2017 para ajudar a garantir que resultados

e decisões tomadas por meio desse processo

determinem apropriadamente promoções livres de

preconceitos?

Você está usando as soluções SAP

SuccessFactors para promover a inclusão da

força de trabalho? Soluções e ferramentas relevantes: SAP

SuccessFactors Onboarding, SAP Jam, SAP

SuccessFactors Mobile.

Sua empresa faz o seguinte: Tem e usa os recursos do SAP SuccessFactors

Onboarding como "colega de um novo funcionário" e "pessoas que devam conhecer" para ajudar a garantir aos novos contratados as conexões de que precisam para serem bem-sucedidos?

Tem e usa SAP Jam para conectar pessoas em toda a empresa?

Tem e usa SAP Jam para apoiar grupos de recursos de funcionários?

Explora o aplicativo SAP SuccessFactors Mobile para ajudar a garantir que todos tenham acesso a uma experiência de gestão de capital humano abrangente?

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APÊNDICE B

Índice da solução SAP SuccessFactors

Quais recomendações são as mais relevantes para

sua empresa com base nas soluções SAP

SuccessFactors que você possui? Veja abaixo o

número das páginas que indicam onde você pode

encontrar orientações sobre como usar os recursos

de cada módulo individual para prevenir, detectar e

eliminar preconceitos. Se não tiver certeza se sua

empresa possui qualquer uma das soluções e

ferramentas, entre em contato seu gerente de conta

na SAP.

Básico de Recursos Humanos SAP SuccessFactors Employee Central Páginas 12, 13, 14, 15 e 17

Recursos analíticos Ferramentas de relatório do SAP SuccessFactors Workforce Analytics Páginas 23, 24, 25, 26, 27 e 28 Páginas 35 e 71

Talento SAP SuccessFactors Recruiting Páginas 34, 37, 39, 40 e 41 SAP SuccessFactors Onboarding Páginas 65 e 87 SAP SuccessFactors Performance & Goals Páginas 47, 48, 49, 53, 54 e 73

Gestão contínua de desempenho Páginas 52 Ferramenta 360 Páginas 50 e 51 Ferramenta de orientação Página 61 SAP SuccessFactors Compensation Páginas 72, 74 e 75 SAP SuccessFactors Succession & Development Páginas 61, 62, 80, 81 e 83

Colaboração e Aprendizagem Social SAP SuccessFactors Learning Páginas 38, 51, 59, 63, 64, 65 e 75 SAP Jam Páginas 60, 63, 65, 75, 88 e 89

Plataforma Ferramenta de construção de perfis de trabalho Páginas 16 e 36 Ferramenta de pesquisa de talentos Página 82 Ferramenta de organograma Página 18

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Este documento é oferecido pelas equipes de Gerenciamento de Pesquisa e Soluções de Gestão de

Capital Humano da SAP. Se tiver perguntas sobre os recursos para Empresas Sem Preconceitos

apoiados pelas soluções SAP SuccessFactors, entre em contato com:

Gabriela (Gabby) Burlacu, PhD [email protected]

Patricia (Patti) Fletcher, PhD [email protected]

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