Como Estudar a Bíblia - James Braga

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C:\\Documents and Settings\\Administrador\\Meus documentos\\Minhas digitalizaes\\Como Estudar a Bblia - James Braga.pdfISBN 0-8297-1707-2Categoria: Estudos bblicosTraduzido do original em ingls:How To Study the BibleCopyright 1.982 by Multnomah PressCopyright 1989 by Editora VidaTodos os direitos reservados na lngua portugue sa por Editora Vida , Deerfield Florida 33442-83134- E.U.A.Capa: He ctr LozanoNDICE'Introduo................................ ......... .... .............71. Tratamento Sinttico: Descobrir as Divis-es .............9Tratamento Sinttico: Descobriras E" nfases Principais23Tratamento Geogrfico314. Tratamento Cultural415. Tratamento Histrico49Tratamento Biogrfico59Tratamento Sinttico de um Livro Maior73Tratamento Doutrinrio85Tratamento Tpico9510. Tratamento Prtico10511. Tratamento Tipolgico113Exerccios129Introduo-Um dos maiores privilgios que Deus concedeu a seus filhos a oportunidade de estudar a sua Palavra . A maioria dos cristos concordar que esta afirmao , deveras, verdadeira. Mas, muitos no se entregam com afinco ao verdadeiro estudo da Bblia; con tentam-se em receber alimento de criancinhas, alimento espiritual de segunda mo. Pouco conhecem da experincia do profeta que escreveu: "Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o corao, pois pelo teu nome sou chamado, 6 Senhor, Deus dos Exrcitos" (Jeremias 15:16).- Talvez uma das razes de tantas pessoas no tirarem proveito do estudo bblico seja simplesmente por no saberem como pro ceder. Busguei apresentar diretrizes e tcnicas simples neste livro. Cada captulo 'apresenta o estudo de um livro tpico da Bblia de mpdo fcil e compreensivo. Seja um livro maior ou menor , seja uma narrativa ou uma carta, os mtodos apresentados levaro oleitor a descobrir verdades vitais e vivificantes.H, entretanto, um requisito preliminar para tudo o que j disse. Qualquer livro da Bblia tem de ser lido numerosas vezes, com orao e sob a orientao do Esprito Santo, para que o entendi mento das Escrituras seja um sucesso. Essas duas coisas so ab-, solutamente necessrias. Observe a chamada de Josu 1:8: ''No cesses de falar deste livro da lei: antes medita nele dia eJ1Qite, para que tenhas cuidado de fazer sesundo a tudo quanto nele est escrito; ento fars prosperar o teu caminho e sers bem suce dido ." Jesus Cristo disse: "O Esprito da verdade ... vos guiar a toda a verdade" (Joo 16:13). E em orao confiante podemos. sperar, como o salmista, grande proveito do estudo: "Desvenda os meus olhos, 'Qara que eu contemple as maravilhas da tua lei" (Salmo 119:18).Antes de comear o estudo, apresento duas sugestes. Primeira , cada captulo termina com um exerccio que deve ser feito pelo leitor. A finalidade destes exerccios habilit-lo a aprender fa-8 Como Estudar a Bblia8 Como Estudar a Bbliazendo aquilo que lhe foi ensinado.Terminado o exerccio, o leitor poder conferir as respostas que se encontram na parte final do livro.A segunda sugesto diz respeito s tradues bblicas e aos livros de referncia. A Bblia Sagrada- Edio Revista e Atua lizada no Brasil - uma boa traduo ; alm desta, o estudioso deve ter tambm pelo menos um exemplar de uma traduo mo derna. Evite, porm, o uso de parfrase da Bblia no estudo bblico, pois ela transmite o pensamento, ao passo que um estudo cui dadoso da Bblia focaliza cada palavra do texto. Entre os livros de referncia, seria interessante incluir um bom dicionrio bblico ou uma enciclopdia bblica. Caneta, papel, e um caderno de folhas soltas completam a lista do que preciso para o estudo dos livros da Bblia. este um livro simples, mas til ao leitor interessado em en tender as profundas verdades dos Livros bblicos. conciso, mas na sua apresentao de item por item jamais afirmo que os de talhes no sejam importantes e necessrios para o perfeito enten dimento dos mtodos de estudo bblico. Na realidade, o que afirmo que todos podem aprender a estudar um livro da Bblia.1Tratamento Sinttico:Descobrir as DivisesAtravs dos sculos, muitos dos maiores pensadores e eruditosdo mundo tm lutado com as verdades da Bblia. Entretanto,.durante esse mesmo tempo. pessoas com muito pouco estudo ou treinamento tm extrado enorme benefcio do estudo das suas,pginas.Eruditos religiosos tm procurado, por todos os meios possveis, desvendar os tesouros da Bblia e arquitetar meios de descobrirosseussegredos. Noimportaquaistenhamsido osmtodos usados no estudo dos sessenta e seis livros que compem a biblioteca divina, o fato gue jamais algum conseguiu sond-los em profundidade ou exaurir o seu contedo. Portanto hoje,coma. sempre, este livro sobrenatural desafia a todo o crente fer yoroso a pesquisar o seu contedo e a descobrir uma vez mais as , suas eternas verdades .Pela graa de Deus, possvel conseguir bom conhecimento dasua Palavra, e para tal existem certos procedimentos bem definidos.Este livro procura apresentar diversos procedimentos usadosno estudo de um livro da Bblia, os quais sero de grande utilidadeao leitor. Vejamos como obter uma viso geral de um livro usando o tratamento sinttico.Definio do Mtodo SintticoA palavra "sntese" significa "reunir" partes ou elementos afim de formar um todo. Ser este o nosso objetivo ao fazermosum estudo sinttico de um livro da Bblia, isto , apresentarmoso conjunto grfico do livro como resultado da identificao de suas partes principais e do relacionamento das partes entre si e em relao ao todo. Ao estudarmos o livro de maneira sinttica, aprenderemos a seguir a linha mestra do pensamento do princpio ao fim, e, desse modo, a compreender o livro.10 Como Estudar a Bblia10 Como Estudar a BbliaPara o estudo sinttico escolhi o livro de Jonas, cujos quatro captulos devem ser lidos diversas vezes. Para a boa compreenso do livro, do seu contedo e da sua mensagem, mister que as vrias leituras dos quatro captulos sejam feitas com muita orao.Qualidades de um Quadro Sinttico EficazO primeiro passo construir um quadro sinttico que projete uma viso geral, pois este o objetivo do tratamento sinttico do estudo da Bblia. Os seguintes itens tornaro o quadro mais eficaz:1. ClarezaO quadro deve ser compreensvel num relance.2. ConcisoNo deve conter sentena_s ou idias longas. Cada pensamento deve ser expresso com o menor nmero possvel de palavras. A maioria dos itens pode ser representada por meio de uma frase simples ou mesmo com uma nica palavra.3. PertinnciaTodo o material do quadro deve ser oriundo do livro estudado. Por exemplo, estudando "xodo", no coloque no quadro algo do Evangelho de Joo; ou, estudando a "Epstola aos _Efsios", no faa referncia ao Apocalipse. 4. CompreensoO quadro deve ser to claro que a pessoa possa entend-lo facilmente no caso de examin-lo um ou dois anos mais tarde.SimplicidadeNo deve ser complicado ou atravancado de idias. A tendncia encher o quadro com muitas palavras em vez de torn-lo sim ples, claro e pertinente. A prolixidade erro muito comum.ResumoO objetivo deve ser sintetizar o contedo do livro, embora haja, claro, numerosos detalhes at mesmo nos menores livros da Bblia. Devemos evitar mincias, e colocar apenas itens impor tantes.NitidezUm quadro "limpo" ser mais fcil seguir do que um com borres, rasuras e correes.Tratamento Sinttico11Etapas Bsicas da Construo de um Quadro Sinttico de umLivro da BbliaEstamos agora prontos para iniciar a construo de um quadrosinttico do livro de Jonas. Abra a Bblia nesse livro e leia o textoindicado. Somente depois de ler o texto voc ver a necessidadede cada etapa.Etapa 1-Quadro com Linhas DiagonaisPreparar um nmero adequado de linhas diagonais a fim deanotar o resumo de cada pargrafo ou capitulo do livro.Coloque uma folha de papel tamanho ofcio horizontalmentena mesa. Trace uma linha horizontal no meio da pgina. Partindo da linha horizontal, num ngulo de mais ou menos 75 graus, trace uma srie de linhas diagonais paralelas com espao aproximado de 2,5 em. Na parte superior do papel escreva o nome do livro aser estudado.O espao entre as linhas diagonais ser suficiente para o resumode um pargrafo ou de um captulo do livro. Quanto maior for o nmero de captulos ou pargrafos, tanto maior ser o nmero de espaos diagonais. De acordo com o nosso esquema, o livro de Jonas contm onze pargrafos. Tracemos, portanto, doze linhas diagonais. (Veja a Figura 1.)Etapa 2 - Resumir os PargrafosDeve-se resumir numa frase curta o contedo de cada pargrafoou captulo do livro, usando o espao entre as linhas diagonais. No canto inferior esquerdo de cada espao diagonal, colocar a referncia (captulo e versculo) do comeo de cada pargrafo ou versculo.Considere cuidadosamente Jonas 1:1-3. Os versculos devemser resumidos numa frase de oito palavras ou menos:Escreva o resumo no primeiro espao diagonal. No canto inferior esquerdo escreva 1:1. Isto indica que o primeiro pargrafo do quadro co mea no captulo 1, versculo 1.O leitor tem agora o seu prprio resumo do primeiro pargrafo,que poderia ser: Desobedincia misso de Jonas. A redao podeser diferente, mas deve indicar a idia principal do pargrafo.Vejamos mais alguns detalhes da Etapa 2.Acrscimo Etapa 2 -Pensamentos Paralelos para o Resumodos PargrafosOs resumos dos diferentes pargrafos ou captulos devem possuir estrutura paralela, isto , devem combinar-se ou equilibrar- Como Estudar a Bblia Como Estudar a BbliaFigura 1Tratamento Sinttico 13-se entre si. Por exemplo, se o resumo do primeiro pargrafo for de trs ou quatro palavras, o do segundo no deve conter nove ou dez. Se o resumo do primeiro pargrafo comeou com um substantivo, os outros devem tambm comear com um substan tivo ou com uma palavra substantivada. Se necessrio, pode-se usar adjetivo ou artigo a fim de qualificar o substantivo.Alm disso, o tempo verbal deve ser sempre o mesmo em todos os resumos. Se o primeiro resumo estiver no presente, todos os outros tambm devero ser expressos no presente.Passemos agora ao segundo pargrafo , Jonas 1:4-9. Devem-seler estes versculos com todo o cuidado e escrever o resumo do respectivo pargrafo no segundo espao diagonal. No canto in ferior esquerdo escreva 1:4. Isto indica que o segundo pargrafo comea no versculo 4 do captulo 1. Isso tambm quer dizer que o primeiro pargrafo termina no versculo anterior, isto , no 3. Por causa do pequeno espao entre as linhas diagonais, preferimos escrever 1:1, em vez de 1:1-3.Complete o resumo dos pargrafos seguintes: 1:10-14; 1:15-16;1:17-2:9; 2:10; 3:1-4; 3:5-9; 3:10-4:4; 4:5-8, e 4:9-11.Os captulos da Bblia nem sempre demarcam a mudan a do pensamento do autor. Portanto, nem sempre devem ser tomados como base na elaborao de um quadro. Haja vista o quinto pa rgrafo do livro de Jonas. Este pargrafo no comea no primeiro versculo do capitulo 2, mas no versculo 17 do captulo primeiro . O pensamento expresso em 4:1-4 comea em 3:10. Repare na Figura 2 o resumo de cada pargrafo de Jonas. Observe tambm como h equilbrio entre os resumos, isto , so todos breves, comeando sempre com substantivos. possvel que algum pergunte como estudar um livro co1nno apenas cinco ou seis captulos, mas vinte e cinco, trinta ou quarenta pargrafos , ou um nmero ainda maior de pargrafos ou captulos. Como fazer o quadro resumindo cada captulo ou pa rgrafo? Vejamos a seguir':Acrscimo Etapa 2- Muitos Pargrafos, Muitos Captu losSe se tratar de livro pequeno com pargrafos em demasia,agrupe pargrafos sucessivos, cujos conceitos estejam relaciona dos entre si ou cujo contedo seja to semelhante que permita trat-lo como uma s unidade . Podem-se resumir num pargrafo dois ou mais pargrafos consecutivos. Se o livro tiver captulos em demasia, faa a mesma coisa reunindo sucessivos captulos interligados. Como Estudar a Bblia Como Estudar a BbliaNo livro de Jonas, cada pargrafo geralmente contm um nico tema. Mas isso nem sempre acontece . Vejamos o segundo par grafo: A tempestade e a descoberta da causa dessa tempestade. Se fosse necessrio, poderamos aumentar o quadro com dois espaos diagonais separados, a fim de expressar esses dois itens. Evitamos, porm,. tal procedimento a fim de seguir as nossas di vises de pargrafos. (Figura 2.)Etapa 3- Selecionando as Divises PrincipaisObserve os pargrafos ou capitulas consecutivos que possuam tema comum ou estejam interligados, e rena-os a fim de formar as divises principais do livro. D ttulo apropriado a cada di viso e indique os respectivos capitulas e versculos. Essas di vises demonstram o esboo ou a estrutura bsica do livro.Coloque essas divises principais logo abaixo dos espaos diagonais do quadro. Os ttulos das divises devem possuir estruturaparalela, isto , combinar-se e equilibrar-se entre si.Ao refletirmos sobre os quatro captulos de Jonas, percebemos que o primeiro relata a sua primeira misso em Nnive e as con seqncias da sua desobedincia. De 1:17 at 2:9lemos acerca da experincia do profeta no interior do peixe e a sua notvel orao. Em 3:1, notamos que "veio a palavra de Deus segunda vez a Jonas". Segue-se o relato da obedincia de Jonas e os resultados assombrosos do seu ministrio em Nnive. H, ento, um claro intervalo na narrativa . evidente que todos os pargrafos anteriores a 3:1 referem-se primeira misso dada a Jonas, e de 3:1 at ao final do livro todos os pargrafos referem-se sua segunda misso . Portanto, agrupe os primeiros seis pargrafos (1:1 a 2:10) sob o ttulo "PrimeiraMisso de Jonas", e os restantes (3:1 at o final do livro), sob o ttulo "Segunda Misso de Jonas". Coloque esses ttulos com os respectivos nmeros dos captulos sob as respectivas linhas dia gonais. (Figura 3.)Temos agora uma viso mais clara do livro inteiro e podemosanalis-lo com facilidade atravs do seu contedo, pois a sua estrutura evidente.Com referncia Etapa 3, necessrio acrescentar as seguintesinstrues:Acrscimo Etapa 3 -TtulosO titulo de cada diviso principal deve ser to genrico queTratamento Sinttico 15Figura 2t 16 Como Estudar a Bbliaabranja todos os pargrafos, mas tambm to especifico que fo calize o contedo dessa parte.Aplique ao livro de Jonas a instruo do "ttulo especfico".Como o ttulo "Misso" seria muito genrico s duas divises principais do livro, escolhemos os ttulos "Primeira Misso deJonas" e "Segunda Misso de Jonas". Mesmo ao leitor ocasional das Escrituras evidente que nem todos os livros da Bblia tm a mesma estrutura; e que o esboo de alguns livros no soto facilmente identificveis con1o o de Jonas. De fato, muitas e mui tas vezes necessrio um exame bastante acurado a fim de des cobrir quais partes do livro podem reunir-se num todo. Que outros indcios podero haver num livro quando o esboono est muito evidente? s vezes podemos reconhecer a estrutura atravs da repetio de certa palavra, frase ou idia_ impor tante . Um exemplo clssico desse caso est em 1Corntios , onde o apstolo Paulo usa a expresso "com referncia", ou os seus sinnimos, em 7:1; 7:25; 8:1; 8:4; 12:1; 16:1, e 16:12. Do mesmo modo, o ministrio de Jesus .apresentado em cinco. diferentes partes do Evangelho Segundo Mateus pela repetio de ''quando Jesus acabo de proferir estas palavras" (ou palavras .equivalentes) em 7:28; 11:1; 13:53; 19:1 e. 26:1. H outro exemplo na Primeira Epstola de Pedro, de 2:13 a 3:7, onde as palavras "sujeitai-vos", "sede submissos" e "igualmente" so usadas a fim de. indicar a separao dos assuntos.Outras vezes a mudana de assunto, ou de pessoa, pode indicar a mudana da estrutura de um texto. Por exemplo, depois de o apstolo Paulo tratar da doutrina em Efsios 1a 3, ele passa no captulo 4 a falar do aspeCto prtico da vida crist. At quase ao fim do captulo 5 ele l.lSa vrias vezes a pala\rra "andar" referindo-se conduta crist de um indivduo. Em seguida, de 5:22 a 6:9, nota-se a mudana de pargrafo mediante as palavras "mulheres", . "maridos", "filhos", "pais", "servos" e "senhores".Notemos tambm que o nmero de divises principais de um livro.no depende da sua extenso, mas do seu contedo. s vezes um livro curto pode conter cinco ou seis divises principais, ao passo que um muito extenso pode ter apenas duas ou trs. Essa diferena depende da maneira pela qual o livro foi organizadoou do mtodo pelo qual o autor desenvolveu o assunto. Mas,mesmo quando no houver indcios, como os j mencionados, o resumo de pargrafos ou captulos num quadro sinttico ajuda muito a descobrir as divises principais do livro. Esses resumos!"s:.l Primei111 MiBao de Jonas Segunda Misso de JonasCapftulos 1-2 Captulos 3---4wo.....so::sCb.....-o(.f.)-::s.....no,....:.'l18 Como Estudar a Bbliageralmente mostram como certos pargrafos ou captulos conse cutivos possuem contedo semelhante ou esto to interligados que podem ser colocados sob um s item, formando a diviso principal. Uma das melhores maneiras de identificar a estrutura de um livro maior tambm resumi-lo pargrafo por pargrafo , embora esse processo possa tornar-se impraticvel , exigindo um quadro com sessenta, setenta ou mais pargrafos!Etapa 4 -Procurar SubdivisesTorne bem claro o contedo de cada diviso principal. Essa clareza obtm-se mediante subdivises com ttulos apropriados, ou por meio da descrio do contedo de cada diviso, usando outra perspectiva. Coloque esses ttulos esclarecedores sob as divises principais do quadro, diretamente alinhados com os pa rgrafos correspondentes (indicados pelas linhas diagonais).O objetivo das subdivises permitir que o estudante percebao contedo de cada diviso principal com maior clareza. preciso lembrar que todas as partes do quadro devem ser concisas, claras e exatas. Portanto, sob a primeira diviso principal do quadro de Jonas, encontram-se as seguintes subdivises: Desobedincia, Castigo, Orao . Sob a segunda diviso principal: Obedincia, Bno, Orao. (Figura 4.)Se tivssemos tratado da elucidao das duas divises princi pais de Jonas usando outra perspectiva que no a da subdiviso, poderamos ter escrito sob a primeira diviso principal: Deso bedincia de Jonas e sua extraordinria conseqncia; e sob a segunda diviso principal: Obedincia de Jonas e sua extraordi nria conseqncia.t Estado Emocional de JonasUma das vantagens do quadro sinttico que, no processo de resumir cada pargrafo, somos levados a ler o texto com muita ateno. E, ao lermos atentamente, fazemos maior nmero de reflexes de outra forma impossvel. Observemos alguns fatos importantes deste livro.Quando o Senhor comissionou a Jonas para ir a Nnive, o pro feta, na realidade, foi constitudo embaixador de Deus a umanao estrangeira, com uma mensagem de Deus para esse povo . Jonas foi o primeiro missionrio estrangeiro do Antigo Testa mento , o primeiro homem chamado por Deus a fim de levar a mensagem divina a um pas estranho. Entretanto, Jonas desobe deceu .Tratamento Sinttico 19Ao invs de obedecer s instrues de Deus, ele embarcou em direo a Trsis, fugindo (assim pensava ele) da presena de Deus. Grande tempestade desabou e os marinheiros se assustaram ao ponto de clamaram aos seus deuses. Entretanto, o nico homem que naquele navio conhecia o Deus vivo e verdadeiro, o nico indivduo que realmente sabia orar, dormia profundamente, in!-iensvel necessidade dos que o rodeavam. O capito do navioacordou a Jonas e suplicou-lhe que orasse ao seu Deus. Mesmo diante dessa splica de um pago naquela hora de desespero, no lemos que Jonas tenha atendido. Podemos tirar desse fato alguma lio prtica?Segundo relata a Bblia, Jonas disse aos marinheiros que se eles o atirassem ao mar, este se acalmaria . Como sabemos , Jonas era profeta do Senhor. Embora, para todos os efeitos ele desejasse abandonar o seu cargo como profeta ao tomar o navio em direo a Trsis, o Senhor conservou-o como seu servo. Talvez sem com preender muito bem naquela hora, Jonas profetizou que o mar se acalmaria se o jogassem na gua. Os homens, porm, tentaram por todos os meios salvar a vida de Jonas. Somente depois de falharem todas as tentativas de chegar terra, que o arremes saram ao mar. Quo deplorvel que s vezes pessoas no-crent es demonstrem mais bondade e considerao do que ns, o povo de Deus!Passando do captulo 1 para o 3, lemos que o ministrio de Jonas em Nnive foi cumprido e sabemos do efeito produzido no rei e no povo . Uma cidade inteira voltou-se para Deus! Se, con forme lemos em 4:11, havia cento e vinte mil pessoas que no sabiam discernir entre a mo direita e a esquerda (presumiv el mente crianas), ento, a populao de crianas, joven s e adultos deve ter sido de, no mnimo, 600 mil pessoas. No de admirar que o livro de Jonas fale mais de uma vez de Nnive como grande cidade. Que acontecimento sem precedentes, esse de uma cidade inteira deixar as suas veredas pecaminosas e acertar o seu rela cionamento com Deus! O que pensaramos se uma grande cidade moderna se voltasse inteiramente para Deus em apenas alguns dias?Era de esperar que Jonas regozijasse de todo o corao pelo fatode, por seu ministrio, Deus haver realizado o maravilhoso trabalho de arrependimento de Nnive. Por isso nos surpreendemos com a orao de Jonas: "Ah! Senhor! No foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso me adiantei, fugindo para'"lj1-"OQp_)........ Nos(jo tlj C/.)..-+c0...-Q0:1O"'"""'......Primeira Misso de Jonas Gap.itulos 1-2Segunda Misso de JonasCaptulos 3-4Desobe dinciaCastigoOraoObedinciaFavorDivinoOraoQTratamento Sinttico 21Trsis, pois sabia que s Deus clemente, e misericordioso, tardio em irar-se e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peo-te, pois, Senhor, tira-me a vida, porque melhor me morrer do que viver.Jt Ao invs de se regozijar com a ao maravilhosa do Esprito de Deus, com a compaixo de Deus em no destruir a cidade, Jonas desgostou-se profundamente . claro que o seu corao no se conformava com Deus, mas note-se quo terna mente o Senhor lidou com seu servo rebelde.Deus ressalta a Jonas que este se interessava mais pelo seuprprio conforto e interesse do que pela enorme cidade, deses peradamente necessitada de ser salva da destruio certa e ter rvel, a qual aconteceria se os seus habitantes no se voltassem para Deus.Que excelente e penetrante mensagem para ns!Exerccio 1A fim de aplicar as tcnicas apresentadas neste captulo, pro t:ure construir um quadro sinttico sobre a Primeira Epstola aos Tessalonicenses. Seguindo as etapas das pginas anteriores, voc no ter dificuldade. No leia nenhum livro ou comentrio sobre a epstola. Crie o seu prprio instrumento de estudo! Voc se surpreender com o quanto ir aprender. Aqui esto alguma s su gestes para a diviso em pargrafos: 1:1; 1:2-10; 2:1-12; 2:13-16;2:17-20; 3:1-10; 3:11-13; 4:1-8; 4:9-12 ; 4:13-18; 5:1-11; 5:12-22;5:23-24; 5:25; 5:26-27, e 5:28.Ao terminar o estudo, veja no final do livro, sob o ttulo "EXERCCIO 1,, o comentrio e o quadro de 1Tessalonicenses.2ATratamentoSinttico:Descobrir as Enfases PrincipaisNo captulo anterior aprendemos o procedimento bsico para construir um quadro sinttico de um livro da Bblia. Com esse processo descobre-se que essa abordagem de estudo bblico pode ser de grande auxlio para o entendimento e a apreciao da es trutura global de certo livro, e para o aprendizado de como di ferentes partes do livro se completam, formando um todo.Mas a tarefa ainda no est terminada. Como veremos nestecaptulo, o quadro sinttico pode ser realado pelo acrscimo de caractersticas ou itens proeminentes mais enfticos do livro em estudo.A descoberta dessas caractersticas proporcionar melhor perspectiva do livro e poder dar idia da razo ou das razes que motivaram a sua elaborao; ou poder, ainda, apresentar uma mensagem do livro para ns hoje.Descobrir as nfases Principais do LivroH pelo menos duas maneiras de determinar as nfases ou ca ractersticas de um livro. Vamos estud-las observando o seu uso nos livros de xodo, Lucas e Hebreus.Palavras ou Idias RepetidasPrimeiro, necessrio ver que palavra , frase, idia ou conceito importante se repete no livro, e como essa palavra ou conceito-chave desenvolve a estrutura ou o tema desse livro.Por exemplo, a palavra "superior", ou seu sinnimo, repetidaem todo o livro de Hebreus. Essa repetio ocorre porque um dosobjetivos principais do autor provar a superioridade de Cristo sobre os anjos, sobre os profetas, sobre Moiss, sobre Josu e sobre os sacerdotes arnicos e levticos. Portanto, o livro contm di versas caractersticas proeminentes. D o contraste entre a Antiga e a Nova Aliana, mostrando que a Nova superior Antiga. Contrasta os sacrifcios do Antigo Testamento com o de Cristo a24 Como Estudar a Bbliafim de mostrar a s perioridade do sacrifcio de Cristo. Contrasta o descanso de Cana com o descanso muito superior do crente em Cristo. Revela o contraste entre o sacerdcio arnico e o de Melquisedeque a fim de percebermos ser este ltimo tpico do Senhor Jesus Cristo e, pc;>rtanto, muito melhor que o primeiro.Outro livro com caractersticas interessantes o Evangelho deLucas. Este Evangelho usa o ttulo "Filho do Homern'-t com maisfreqncia que os outros trs. medida que lemos,. percebemosque, sem prejuzo da divindade de Cristo, o autor chama a atenodo leitor repetidas vezes para a humanidade do Filho de Deus.Lucas apresenta mais detalhes sobre o nascimento de Jesus doque qualquer outro Evangelho. Entretanto, o autor tem o cuidado de afirmar que o nascimento de Cristo foi miraculoso, demons trando ser ele divino. Mais tarde, Lucas fala da infncia de Cristo, revelando sua singularidade ao relatar que os doutores da lei faziam-lhe perguntas . H tambm numerosas referncias ao fato de Cristo alimentar-se, demonstrando a realidade da sua natureza humana (7 :36, 11:37, 14:1, 24:30 e 24:42-43).Lucas tambm descreve as freqentes oraes de Cristo. Ele ora por ocasio do seu batismo (3:21), depois de efetuar milagres (5:16), antes de escolher os doze apstolos (6:12), pouco antes da transfigurao (9:28-29), pelos seus assassinos (23:34), e tambm com o seu ltimo flego na cruz (23:46). Como homem, Jesus dependeu do seu Pai e conta-se mais da sua vida de orao neste Evangelho do que em qualquer dos outros trs. Mais para o fim do Evangelho, Lucas inclui a afirmao de dois indivduos que declararam a natureza humana de Cristo: o ladro arrependido na cruz -"Este [homem] nenhum mal fez"; e o centurio -"Ver dadeiramente este homem era justo" (23:41, 47).Portanto, um dos claros objetivos do escritor do terceiro Evangelho era revelar Cristo em sua natureza humana. Lucas tambmse refere constantemente a assuntos de interesse humano. Por exemplo, destaca os pobres e os desamparados, e mostra como o Senhor Jesus os recebe e os ama. Tambm d s mulheres mais destaque do que os outros Evangelhos, e at menciona o nome de vrias delas. De vez eni quando este Evangelho fala de inte resses e preocupaes comuns ao gnero humano, bem como do relacionamento de Cristo com homens, mulheres e crianas nos afazeres dirios.Uma terceira caracterstica do Evangelho de Lucas a incluso de cnticos sagrados: a anunciao (1:28-33), o "Magnificat" ouTratamento Sinttico: Descobrir as ... Tratamento Sinttico: Descobrir as ... cntico da Virgem Maria (1:46-55), o "Benedictus" ou cntico de Zacarias (1:68-79), o "Gloria in Excelsis" ou cntico dos anjo s (2:14), e o "Nunc Dimittis" ou cntico de Simeo (2:29-32) . O Evangelho relaciona a todos eles com o nascimento de Cristo.Esses exemplos de Hebreus e de Lucas mostram como a repe tio de palavras, frases, idias ou conceitos importantes indica caractersticas proeminentes que, por sua vez, do a razo pela qual o livro foi escrito.Espao Destinado a Assuntos EspecficosUma segunda maneira de determinar as nfases ou caracters ticas importantes de um livro observar o espao dedicado a certo assunto.Vemos que grande parte do livro de Lucas descreve a paixo e a ressurreio de Cristo. Embora este Evangelho contenha qua renta e duas pginas (Edio Revista e Atualizada), ele usa cinco para descrever estes acontecimentos. O motivo de tal propor o claro, pois a vida perfeita do Filho do Homem no proporcio naria a nossa salvao sem o seu sofrimento, sua morte e ressur reio. Pelo mesmo motivo, os outros trs Evangelhos dedicam grande parte da sua narrativa descrio dos ltimos dias de Cristo na terra.Outro notvel exemplo de como o Esprito Santo emprega es pao maior a fim de enfatizar um conceito encontra-se no livro de xodo. Neste livro de quarenta captulos, os primeiro s dezoito descrevem as condies do povo de Deus no Egito e sua libertao do cativeiro. Os seis captulos seguintes (19-24) tratam da lei. Os dezesseis restantes (25-40) ocupam-se principalmente do taber nculo, com detalhes minuciosos sobr a sua construo, e tam bm com o sacerdcio. Uma das razes para tal quantidade de material sobre o tabernculo certamente impressionar -nos com a importncia que Deus d adorao. Ele no se satisfez em apenas salv-los do cativeiro e dar-lhes leis pelas quais deviam viver em conformidade com a santidade divina. Ele desejou re lacionar-se com o seu povo, um relacionamento somente esta belecido e mantido na base do sacrifcio de sangue.Ao resumirmos o contedo dos pargrafos ou captulos numquadro sinttico, podemos calcular num relance o espao desti nado a certo assunto ou conceito, e descobrir os objetivos do autor ao escrever.A afirmativa seguinte nos ajudar a expandir o quadro sinttico26 Como Estudar a Bbliamediante a incluso das principais nfases do livro. Etapa 5 -Enquadrar as nfases PrincipaisConsidere cuidadosamente o contedo do livro e anote no quadro as nfases ou caractersticas principais.Classifique ou agrupe essas caractersticas, descrevendo-as com palavras ou frases sucintas. Mantenha cada grupo de idias em estrutura paralela. Combine ou compare os grupos entre si quanto a nmero , ordem e seleo das palavras .As nfases Principais do Livro de JonasRetornando ao livro de Jonas, procuremos descobrir os itens deespecial importncia em seus quatro curtos captulos.Um dos conceitos interessantes do livro de Jonas a orao. No captulo um lemos que os marinheiros oraram ao lhes sobrevir a tempestade; instaram com Jonas a que orasse e oraram antes de lan-lo ao mar . O captulo 2 quase todo a orao de Jonas no interior do peixe. O captulo 3 contm o decreto do rei incitando o povo a "clamar fortemente a Deus". E o captulo 4 principia com Jonas suplicando sua morte a Deus, porque este no havia destrudo a Nnive, cidade qual o profeta pregara, porm se1n compaixo. Embora relativamente pequeno, o livro d enorme espao orao. Cada captulo contm referncia especfica a esse assunto.O leitor atento notar outro conceito notvel no livro: milagres.A tempestade do primeiro captulo tanto comeou como cedeu milagrosamente. O peixe designado pelo Senhor para engolir aJonas foi um milagre: era do tamanho certo, estava no lugar certo e abriu a boca na hora certa, isto , ao ser o profeta desobediente lanado ao mar. A preservao de Jonas no interior do peixe e a sua devoluo terra so outros exemplos de milagre.No se esquea da planta que Deus providenciou fora de Nnive,nem tampouco do verme que a destruiu. T2mbm foram milagres.O resultado extraordinrio do ministrio de Jonas- uma ci dade inteira, no mnimo 600 mil pessoas, todas com o firme propsito de se voltarem para Deus -tambm se encaixa nacategoria de milagre.Um terceiro conceito importante do livro de Jonas o arrepen dimento. A necessidade de arrependimento est claramente implcita na admoestao de Jonas a Nnive em 1:1-2. Jonas interpretou corretamente a admoestao de Deus a Nnive como uma oportunidade para a cidade se arrepender (4:2). Finalmente,Tratamento Sinttico: Descobrir as ... Tratamento Sinttico: Descobrir as ... o relato do arrependimento de Nnive (captulo 3), bem como a explicao final que o Senhor d do por qu de a cidade ter sido poupada (4:10-11) salienta a importncia do arrependimento neste livro.Mas h outras caractersticas, alm destas trs primeiras.A palavra ' 'Senhor" ocorre no menos que vinte e seis vezes neste livro de apenas quarenta e oito versculos. bvio, pois,que o Esprito Santo deseja que percebamos neste nome outra caracterstica de especial importncia. Ao seguirmos o nome do Senhor por todo o livro, observamos que ele revelado de trs maneiras especficas: o Senhor visto no controle de todos osacontecimentos, isto , em soberania, em misericrdia, e em justia. (Seria bom se, a esta altura, o leitor examinasse estes temas.) Outra observao singular sobre o livro de Jonas. Ao contrrio da maioria dos livros da Bblia, este contm importantes itens de contraste. Por serem to bvios, evidente que o Esprito de Deus colocou-os a especificamente para a nossa observao e instruo.O primeiro contraste est entre a desobedincia e a obedincia de Jonas. Os captulos 1e 2 apresentam sua desobedincia com todas as trgicas conseqncias, ao passo que os captulos 3 e 4 relatam sua obedincia com resultados notveis. surpreendente como Jonas jamais se arrependeu. verdadeque depois da sua experincia no mar ele foi a Nnive, mas estclaro, conforme relata o captulo 4, que o corao de Jonas no havia sido quebrantado . .Quando se voltou para Deus, no foi em arrependimento pela sua desobedincia.Notamos, finalmente, o contraste entre a primeira orao de Jonas no captulo 2 e a sua segunda orao na primeira parte do capitulo 4. Que diferena entre as duas oraes!Estas so, portanto, as caractersticas do livro de Jonas: orao,milagres e arrependimento; o Senhor visto em soberania , misericrdia e justia, e os contrastes entre a desobedincia e a obe dincia de Jonas, entre o no-arrependimento do profeta e o arrependimento dos gentios, e entre a primeira e a segunda ora es de Jonas.Depois de identificar estas caractersticas, necessrio coloc-las no quadro sinttico abaixo das subdivises. (Figura 5.) Noteque todas estas importantes particularidades so expressas emapenas uma palavra ou frase curta, e vm em grupos separados. Agora podemos ver com clareza essas feies principais como distintivas do livro.-' ""' I$s1't)f"b" Livro de Jonas: O Ministrio de Jonas em Ninive.;-;fb-&q Nex:>CoJ9-ot'rjC/)s:::0..(JI.:..;,i! Q.Afbt:!J1:1 ./!i"f-.,t'Primeira Misso de Jonas Capltulos 1-2Segunda Misso de JonasCapitulas 3-4Desobe dinciaCastigoOraoObe-IdinciaFavor DivinoOraoOraoMilagresAzrependimentoO SENHOR (26 vezes)Sua Soberan.il!-Sua MisericrdiaSua JustiaContrastesDesobedincia de JonasObedincia de JonasNo-anependimento de JonasArrependimento dos GentiosPrimeira 9r&o de JonasSegunda Orao de Jonas1:1o 1:17 _.tb q3:5 Q--,.r.:.::.::.:.T".Q'TJ1"(11Tratamento Sinttico: Descobrir as . . . 29Tratamento Sinttico: Descobrir as . . . 29Mas a incorporao de todos estes conceitos num quadro sin- t tico deixa-nos com fatos ridos e frios. E necessrio perguntar-nus a ns mesmos qual o alcance dessas nfases para ns hoje.I neste ponto que dependemos da orientao do Esprito Santo.Un1a das razes por que o livro de Jonas existe inculcar emns que Deus pode fazer muito mais do que lhe pedimos, que ele:spera que acreditemos nele, que confiemos no seu poder de fazer grandes coisas por ns. Mas, de acordo com outro conceito im portante do livro de Jonas e tendo em vista afirmao de outras partes da Escritura Sagrada, este Deus de milagres faz coisas po derosas em resposta orao.Vejamos agora a etapa final do quadro sinttico.Etapa 6Resuma em uma nica fra se o contedo do livro inteiro. E ssafrw;e torna-se o ttulo do livro.No caso de Jonas, o ttulo : "O Ministrio de Jonas em Nnive".( Figura 6.)Ao observarmos o quadro sinttico completo, podemos ver o livro como um todo, bem como o relacionamento entre as suas partes. Como evitamos detalhes em demasia, podemos observar com clareza as caractersticas do livro. este o objetivo do tra Iomento sinttico.Exerccio 2Com base apenas no exame do seu prprio quadro e do meu sobre 1Tessalonicenses, e meditando em esprito de orao sobre o texto da epstola, examine as nfases princip ais do livro. Clas sif ique esses conceitos, agrupando os que esto interligados. Ex f.Jl'esse as suas idias de modo conciso, sem sacrificar a clareza. Resuma o conted o de 1Tessalonicenses numa frase curta e co loque-a acima do quadro como ttulo.A pgina 137, juntamente con1 um quadro completo, encontra-se a segunda anlise de 1Tessalonicenses.Livro de Jonas: O Ministrio de Jonas em Nrl.ve. wosoCJo....t."!j cn s::0..Q...,Q-t_J,jO'"QPrimeira Misso de Jonas Captulos 1-2Segunda Misso de JonasCaptulos 3---4DesobedinciaCastigoOraoObe-IdinciaFavorDivinoOraoOraoMilagresArrependimentoO SENHOR (26 vezes)Sua Sobera.niSua MisericrdiaSua JustiaContrastasDesobedincia de JonasObedincia de JonasNo-arrependimento de JonasArrependimento dos GentiosPrimeira Orao de JonasSegunda Orao de Jonas"xj1"O)3TratamentoGeogrficoDefinio de Geografia BblicaPessoa alguma, desejosa de conhecer a Bblia, pode aspirar a um conhecimento razovel do seu contedo sem se familiarizar com a geografia das terras bblicas . Neste estudo incluem-se no mes, locais, configuraes e altitudes, montanhas, rios, mares e lagos, clima e recursos naturais, e distribuio dos habitantes nessas reas, incluindo a localizao das cidades.Frtil CrescenteA massa terrestre do mundo do Antigo Testamento abrange reanais ou menos equivalente tera parte do Brasil. Mais da metad e dessa rea era deserto inabitvel. A maioria das pessoas do mundo antigo vivia ou na regio do rio Nilo, ou na regio conhecida como o "Frtil Crescente". Esta regio consiste de terra cultivvel estendendo-se a oeste do rio Jordo e do mar Morto , ao norte atravs da Sria, a leste em direo aos rios Eufrates e Tigre, e a sudeste atravs do vasto vale da Mesopotmia, formado por aque les rios quando se lanAo contrrio de muitas biografias que geralmente ocultam os piores fatos e exaltam os melhores, as histrias das Escrituras descrevem as pessoas como o foram . Muitos demonstraram ver dadeira nobreza e dignidade, mas outros revelaram falhas e im perfeies de toda a espcie. Em alguns casos, a mesma pessoaapresentada como modelo de f e virtude, comete aes chocan tes -ao ponto de olharmos para o nosso prprio corao e per ( :ebermos que o mesmo pode acontecer a qualquer de ns. Portanto, ao passo que as virtudes dos santos so apresentadas para a nossa edificao e nimo, o relato das aes ms de homens e 1nulheres pecaminosos destina-se nossa admoestao, a fim de no sucumbirmo s s mesmas tentaes.Em virtude de essas biografias serem de homens e mulheresreais, que tiveram os mesmos desejos e necessidades, os mesmosobjetivos e tentae s, as mesmas esperanas e temores que a hu manida de dos nossos dias, o seu estudo pode ser muito interes ante e prtico . Ao examinarmos essas vidas, veremos nossa prpria vida espelhada em algumas delas. Descobriremos tanto afinidades no que se refere a problem as e tentaes, como razes para o sucesso ou o fracasso.Definio de Biografia BblicaQual o significado exato do termo "biografia bblica"? simplesmen te a histria de uma pessoa conforme registrada na Bblia.60 Como Estudar a BbliaTratamento Biogrfi co 63Inclui todos os acontecimentos relacionados com essa pessoa,bem como quaisquer indcios sobre a sua personalidade encontrados no texto.As Escrituras mencionam quase trs mil indivduos. Ao fazermos um estudo biogrfico, devemos tomar duas precau es:Primeira , no confundir pessoas com o mesmo no e, porm de personalidades inteiramente diferentes . O Novo Testamento, por exemplo, apresenta cinco mulheres com o nome de Maria, cinco homens com o nome de Tiago, e cinco com o nome de Joo. E, em toda a Bblia, h umas vinte pessoas com o nome de Nat.Segunda, no devemos confundir pessoas que aparecem emnarrativas semelhantes. O incidente descrito em Lucas 7:36-40, em que uma mulher ungiu os ps de Jesus com ung ento dis pendioso, muito semelhante histria de Maria de Betnia, narrada em Marcos 14:3-9 e em Joo 12:1-8. Entretanto, esta se melhana no quer dizer que a mulher do relato de Lucas seja Maria .Pode-se s vezes descobrir que referncias a indivduos obs curos na Bblia contm abundncia de informa es que compen saro uma pesquisa cuidadosa. Como Saf, por exemplo, filho de Azalia s, o qual aparece principalmente no captulo 22 de 2 Reis e no 34 de 2 Crnicas, com referncias no captulo 25 de 2 Reis, em sete captulos de Jeremias e uma vez em Ezequiel.As referncia s no so apenas a Saf, mas tambm a alguns dosseus parentes. O seu av Mesulo mencionado uma vez, e o seu pai, Azalias, duas. Seus quatro filhos so mencionados vr ias vezes. O nome de um deles, Aico, mencionado dezenove vezes.Gemarias quatro vezes, Eleas uma vez e Jaazanias un1a vez. Fa zem-se tambm referncia s a dois netos, duas vezes a Micaas e vinte e sete vezes a Gedalias.As referncia s ao pai e ao av de Saf no apresentan1 inf ormao importante, mas um exame cuidadoso de outras passagens e seu respectivo contexto mais proveitoso .Em 2 Reis 22 e em 2 Crnicas 34 lemos que Saf foi secretrio de Josias, o piedoso rei de Jud cujo pai, Amom , e o av Manasss levaram a nao aos mais profundos abismos da depravao e idolatria. Sob o comando de Josias, Saf tomou parte ativa na reparao do templo do Senhor em Jerusalm. Quando o sumo sacerdote Hilquias descobriu o Livro do Senhor no templo, Saf leu-o perante o rei. Junto com. outros homens piedosos , Saf tam bm desempenhou papel importante encorajan do o rei nos seusns foros para efetuar uma reforma espiritual no reino.Aico mencionado em 2 Reis 22:12 e 2 Crnicas 34:20 como"u filho de Saf". Juntamente com seu pai e mais trs outras pessoas, Aico recebeu de Josias a ordem de consultar o Senhor acerca do pecado de Jud. Depois da morte de Josias, quando Jeoaquim -o inquo rei de Jud -estava no trono, Jeremias pro fetizou contra Jerusalm e predisse a destruio dessa cidade. A s ua profecia enfureceu o rei e o povo a tal ponto que desejaram mat-lo , mas "Aico, filho de Saf, protegeu a Jeremias, para que o no entregassem nas mos do povo, para ser morto" Oeremias: fi:24).Jeremias 36:10-11 faz referncia especfica a "Gemarias, filho dn Saf", como uma pessoa a quem pertencia a casa da qual Baruque, o escriba, "leu o livro diante do povo", as palavras de J c:remias escritas no rolo. Este mesmo Gemarias, juntamente com, mtros dois, tentou sem sucesso fazer que Jeoaquim, o perversol'ei de Jud, no queimasse o rolo escrito por Baruque, o qualc :ontinha as palavras do profeta Jeremias.Em Jeremias 29:3 lemos que "Eleas, filho de Saf" um dos dois 4omens a quem Jeremias confiou uma carta escrita aos exi lados de Jud levados para Babilnia por Nabucodonosor.Em Jeremias 36:11, encontramos referncia a um dos netos de Saf, "Micaas , filho de Gemarias, filho de Saf". O contexto reve la que foi esse neto quem anunciou aos ancios, inclusive ao seu pai Gemarias, todas as palavras do Senhor transmitida s atravs de Jeremias, as quais Baruque tinha lido do rolo para o povo. Ucsta maneira, parece que Micaas ajudou Jeremias no seu nli nistrio durante os negros dias do declnio espiritual de Jud.Tambm nos captulo 39,40 e 41 de Jeremias, lemos com muita freqncia de "Gedalias, filho de Aico, filho de Saf". Os ba bilnios, ao levarem a maioria dos judeus para o cativeiro, no mearam Gedalias governador do restante do povo deixado em sua prpria terra. Os babilnios tambm entregaram Jeremias aos cui dados de Gedalias que, por sua vez, parece ter encoraj ado o mi nistrio do profeta do Senhor. Entretanto, Gedalias foi assassinado logo depois.Finalmente , lemos em Ezequiel 8:11 que "Jazanias, filho de Saf", foi visto por Ezequiel numa viso como um dos setenta idlatras no templo de Jerusalm. Fontes no-bblica s indicam que Jaazanias era nome comum nos tempos bblicos, mas a in-62 Como Estudar a Bblia formao "filho de Saf" indica que ele pertencia mesma famliaque temos estudado.Apresentamos a biografia de Saf com bastante porm enores afim de demonstrar que aquilo que, primeira vista , parece insignificante, pode levar a descobertas valiosas. Descobrim os que Saf, homem piedoso, viveu numa poca importante da histria de Jud. Alm de seus trs filhos, que se tornaram lderes espi rituais da nao numa poca ainda mais sombria do que a do seu pai, dois de seus netos tambm apoiaram a causa da ju stia e a obra de Deus. So trs geraes consecutivas de homens que exer ceram influncia religiosa positiva numa poca em que esta se fez realmente necessria .Infelizmente, um filho escolheu o mau caminho. Fosse esta umahistria profana, todos gostariam de ler que os filhos de Saf foram homens retos , mas a Palavra de Deus expe fatos verdicos. No h dvida de que esse filho sofreu a mesma influncia piedosa dos seus trs irmos. Entretanto, por motivos que a Bblia no relata, ele se. desviou. Por certo, podemos colher muita s outras verdades importantes nesta biografia de um santo pouco conhe cido do Antigo Testamento, verdades estas reunida s de apenas algumas ref erncias espalhadas.Tipos de Estudo BiogrficoH cinco maneiras bsicas de desenvolver um estudo biogrfico.Tratamento NarrativoNo tratamento narrativo, estudamos a histria da pessoa naordem em que relatada na Bblia . Neste tipo de estudo, as caractersticas da pessoa so geralmente mencionadas na narrativa . A vida de Sanso, por exemplo. Podemos delinear a ordem cro nolgica da seguinte forma, conforme Juzes 13-16:Seus piedoso.s paisSeu nascimento e primeiros anos de vida Suas disputas com os filisteusSeu envolvimento com uma prostituta e com DalilaSeu cativeiro e sua morteA maioria das biografias da Bblia podem receber esse tratamento.Algumas biografias abrangem muitos captulos e at mesmolivros inteiros. A vida de Moiss, por exemplo, comea no ca-Tratamento Biogrfi co Tratamento Biogrfi co ptulo primeiro de xodo e vai at ao final de Deuteronmio. ( >utros livros tambm o mencionam, inclusive no Novo Testa mento, onde ele aparece com Jesus no monte da Transfigurao.Outro personagem cuja biografia abrange grande poro das l:scrituras Davi. Para conhecermos toda a sua histria necessi taremos ler 1Samuel, todo o livro de 2 Samuel, o primeiro captu lo de 1Reis e boa parte de 1Crnicas, sem mencionar os Salmos escritos por ele. H ainda muitas outras referncias es- 1Htrsas a Davi por todas as Escrituras.H na Bblia muitas outras pessoas com biografias extensas. Of;lo de essas pessoas possurem registro pormenorizado torna c Iifcil descer a muitos detalhes num estudo biogrfico. Talvez s< :ja melhor o leitor satisf azer-se com o estudo de certos perodos da vida destes homens, e com o estudo das suas caractersticos 111ais importante s.Muitas das biografia s, entretanto, encontram-se em um s li vro. f\ histria de Naam , por exemplo , est em 2 Reis 5, com breve referncia a ele em Lucas 4 :27. Podemos resumir os primeiros q uinze versculos desse captulo fixando a ateno nos segu int es l'ittos:A descrio de NaamEra homem de valor (v. 1)Era tambm leproso (v. 1). O testemunho a NaamFoi dado no momento certo (vv. 2-4)Foi mal compreendido pelo seu superior (vv. 5-7)A cura oferecida a NaamSua declarao {vv. 8-10)Sua rejeio (vv. 11-12)A cura de NaamPassou pela experincia (vv. 13-14)h) Tomou conhecimento (v. 15)Como as Escrituras permitem uma variedade infinita de aprec :i aes biogrficas, podemos tratar estes mesmos quinze versculos de maneiras diferentes, discutindo-os do ponto de vista dos instrumentos usados por Deus para fazer com que Naam conhe< :esse ao Senhor.A lepra, sem a qual Naam jamais teria procurado ohomem de Deus (v. 1)A menina cativa levada de Israel (vv. 2-4)64 Como Estudar a Bblia O rei pago da Sria (v. 5)O inquo rei de Israel (vv. 6-7)Eliseu, o homem de Deus (vv. 8-9)O mensageiro annimo que trouxe a mensagem deEliseu a Naam (vv. 10-12)Os oficiais de Naam que aceitaram a mensagem deEliseu (vv. 13-15)Outro tratamento relacionar os vrios papis que o indivduotenha desempenhado. Por exemplo, podemos examinar a vida de. Davi do ponto de vista dos seguintes papis:De pastor De fugitivo De reiDe homem de guerraDe penitente com o corao quebrantado De doe cantor de IsraelOu podemos usar a biografia de Epafras, registrada com breves palavras em Colossenses 1:6-8; 4:12-13, e Filemom 23. Leia esses versculos e ento observe as seguintes caractersticas deste cris to da igreja de Colossos:Ele foi conservo.Ele foi obreiro estimado.Ele foi fiel ministro de Cristo.Ele foi eficiente professor da Bblia.Ele foi grande batalhador na orao.Ele foi companheiro de priso do apstolo Paulo.Muito podemos aprender com um estudo cuidadoso das brevesreferncias feitas a esse santo do Novo Testamento.Estudo do CarterNo estudo do carter necessrio observar os dados que formam a personalidade do indivduo. O estudo pode tambm ser desen volvido na mesma ordem da narrativa , destacando-se os dados medida em que aparecem no texto. Ou, tambm, pode-se fazer uma lista das qualidades dominantes, bem como das influncias determinantes dos traos de carter de uma pessoa, e seus bons ou maus efeitos. Neste caso, a ordem das caractersticas depen deria da nfase da narrativa. Ou, ainda, poder-se-ia preferir aTratamento Biogrfico 65c:( ) locao das caractersticas boas em primeiro lugar e depois dasnafis , ou vice-versa.Sendo a f a caracterstica dominante de Abrao, pod emos relacionar esta qualidade sua biografia (conforme Gnesis 12-: :i) desta maneira:Sua chamada para uma vida de f (Gnesis 12-13)As provas de sua f (Gnesis 14-21)O aperfeioamento da sua f (Gnesis 22-23)( :ombinao do Estudo do Carter com o Estudo da NarrativaPodemos, s vezes, combinar ambos os estudos no mesmo es- 1u ) o ou tratado . Como o leitor j tem familiaridade com a biografia clt Naam, observe o seguinte esboo biogrfico , no qual combi na mos os acontecimento s de sua vida e o seu carter:O grande homem, porm sofrido (2 Reis 5:1). Era grande aosolhos do rei e do povo da Sria, mas afligido pela lepra.O paciente ansioso, mas altivo (2 Reis 5:2-12). Apressou-se a seguir as palavras da pequena serva indo at Israel com o propsito de obter a cura , mas foi altivo demais para aceitar o simples, porm divino tratamento.:i. O crente humilde agradecido (vv. 13-15). Tornou-se suficientemente humilde para descer ao barrento rio Jordo, e agora agradecido por estar curado e por conhecer o Deus de Israel. Outro meio de combinar numa biografia os estudos narrativo o do carter seguir a cronologia da vida em questo com uma uv uliao do carter. Desse modo, os acontecimentos da vida de um homem tornam-se o cenrio no qual consideramos as quali dades do seu carter. Poderamos usar este tratamento na histria dt !Jonas da seguinte maneira:A formao de Jonas (2 Reis 15)Lugar do seu ministrioh) Tipo do seu ministrioMinistrio de Jonas em NniveSua primeira missoSua segunda misso .Carter de JonasSuas caractersticas positivash) Suas caractersticas negativaslwlivduos LigadosCertas pessoas nas Escrituras parecem ligadas de modo indissolvel como resultado de algum incidente, e parece quase im-66 Como Estudar a Bbliapossvelconsiderarumadelas de maneiraisolada. Podemosexaminar Boaz sem considerar Rute? Ou Dalila sem Sanso? OuMaria sem Marta?Observe o notvel contraste entre Maria e Marta. Maria man tinha com Jesus uma comunho pessoal calma, submissa e tran qila. Por outro lado, Marta, agitada, preocupada, ressentida e egocntrica, ocupava-se em servir a Jesus com a ateno desviada dele por causa dos seus muitos afazeres.Tornando a Biografia RelevanteEm vez de relacionar acontecimentos ou caractersticas , este tipo de biografia salienta nas vrias ocorrncias da vida de uma pessoa, ou nos seus traos de carter, certas aplicaes importan tes para os nossos dias.Tomemos um acontecimento da vida de Abrao como exemplo. Em Gnesis 18:22-23 e 19:27-29, lemos da intercesso de Abrao por Sodoma. Tomando esses dois trechos como base de um estudo biogrfico, aprendemos trs coisas que os crentes necessitam sa ber acerca da intercesso:A necessidade de intercederem pelos outrosA maneira como devem intercederOs resultados maravilhosos da intercesso dos crentesComo outro exemplo, trs vezes na Bblia(2 Crnicas 20:7,Isaas 41:8, Tiago 2:23) Abrao chamado amigo de Deus. Podamos fazer um estudo das caractersticas que tornam a axnizade com Deus real e possvel.Voltando a 2 Reis 5:1-4, usemos esses breves versculos sobre Naam e a pequena escrava a fim de mostrar como Deus s vezes usa meios no muito comuns para nos abenoar :Deus usa, s vezes, a adversidade ou a aflio a fim detrazer bnos a uma pessoa (v. 1).A adversidade pode ocorrer quando menos se espera .h)A adversidade pode parecer grande tragdia.Deus, s vezes, usa uma pessoa insignificante como instrumento de bno (vv. 2-4) .Essa pessoa pode ter passado por uma experinciatrgica.h)Essa pessoa tem uma atitude correta.c) Essa pessoa tem um testemunho a dar .Tratamento Biogrfico67Como Proceder no Estudo Biogrfico de um Livro da Bblia1. Leia o TextoComo nosso propsito fazer o estudo de um carter bblico, o primeiro passo deve ser, depois de escolhido o indivduo cuja vida ser pesquisada , irmos diretamente Bblia e lermos tudo o que ela diz sobre o personagem.Como vimos anteriormente, algumas biografias da Bblia so bem extensas. Portanto, aconselhamos aos principiantes que co mecem o estudo biogrfico escolhendo algum cuja histria esteja , lla sua quase totalidade, em um nico livro. Colija desse livro todas as informaes possveis acerca dessa pessoa, e, a fim de obter nova viso dela, use uma traduo com a qual no !3steja familiarizado e leia o livro todo do comeo ao fim, sem parar. ( :om o auxlio de uma concordncia bblica , anote todas as re ft rncias pessoa em questo que se encontrem em outras partes das Escrituras. Ao estudar um personagem do Antigo Testamento,1 neste ateno especial a quaisquer referncias ao Novo Testamento. Muitas e muitas vezes essas referncias elucidam a vidac: o trabalho de uma pessoa do Antigo Testamento .:!. Anote Todos os Fatos Biogrficos ImportantesDepois de ler todas as passagens referentes ao assunto esco lhido, lei-as de novo! Ao reler, anote todos os acontecimentosirnportantes. necessrio prestar ateno a certos itens, como: n!Sponsabilidades, oportunidades, reaes, acontecimentos im portantes na vida da pessoa, problemas ou dificuldades, sucessos ou fracassos, pontos fortes ou fracos do seu carter, relaciona luento con1 Deus e com o prximo, influncias boas ou ms exer cidas sobre outros.Vamos reler o livro de Jonas com a inteno de observar uacontecimentos importantes da vida do profeta. Como j a examinamos, limitaremos nosso estudo aos traos de carter:Desobedincia (1:1-3). A primeira coisa que notamos em Jonas t: a sua obstinada desobedincia . Tendo recebido rnisso espe ':ffica de Deus para ir a Nnive com uma mensagem solene e irnportante, P.lt= deliberadamente se recu sou a cumprir a ordem divina.Orgulho (1:3) . A arrogncia de Jonas acompanhou a sua deso bedincia. Numa rebeldia arrogante, insistiu em seu prprio ca r ninho em vez de seguir o caminho de Deus.68 Como Estudar a Bblia#Insensibilidade necessidade humana (1:5-6). O capito donavio suplicou a Jonas que orasse ao Senhor a fim de salv-los do naufrgio . Entretanto, o texto no indica que o profeta tenha correspondido a esse pedido, apesar do perigo em que todos se achavam .Honesta confisso de culpa (1:8-10). Jonas escondeu dos marinheiros a sua culpa, e s a confessou quando eles descobriram ser ele a causa do que lhes acontecia. Infelizmente, ele confessou aos homen s e no a Deus, e assim mesmo somente depois de obrigado a faz-lo.Obstinao (1:12-15). Jonas, ao dizer aos marinheiros que oatirassem ao mar, indicou o seu prprio merecido castigo. Con tudo, proferiu aquelas palavras sem demonstrar o menor sinal de arrependimento, mesmo quando tudo indicava que ele morreria.F (2:4, 8-9). Embora achando-se no ventre do peixe sob dis ciplina do Senhor, Jonas no demonstrou arrependimento . Apesar do seu estado impenitente, revelou possuir f extraordinria. Disse que ainda tornaria a ver o santo templo e a pagar os seus votos ao Senhor.Ira (4:1). Jonas irou-se porque Deus poupou a Nnive. Ele pre feria ter visto a cidade destruda.F novamente (4:2). Em sua orao, Jonas expressa a crena de que, tivesse ele obedecido ao Senhor da primeira vez, Deus teria tido misericrdia dos arrependidos habitantes de Nnive , de con formidade com a sua palavra.Patriotismo (4:2). O dio de Jonas por Nnive originava-se nofato de aquela cidade ser inimiga de Israel.Petulncia (4:3). Porque as coisas no aconteceram como Jonas queria, ele pediu a Deus que lhe tirasse a vida.Obstinao novamente (4:5). Em vez de aceitar a maneira de Deus lidar com Nnive, na sua arrogncia Jonas exigiu que a ci dade fosse destruda .Indiferena (4:5) . No preocupou a Jonas o fato de a destruiode Nnive significar a morte de milhares de pessoas. .Presuno (4:6-9) . Mesmo sabendo que o Senhor, na sua san tidade , trata com rigor o pecado e a malcia, de maneir a insolente Jonas ousou dirigir-se a Deus, como se este fosse obrigado a ser condescendente com o seu profeta.Egosmo (4:10-11). Deus, nas suas palavras finais a Jonas, mos trou que o profeta se preocupava muito mais com o seu prprio conforto e com os seus prprios desejos do que com a vida deTratamento Biogrfi co 69to grande nmero de pessoas, inclusive mulheres e crianas.Compare a Sua Pesquisa com Outras FontesOutras fontes de pesquisa, como dicionrios bblicos, enciclo pdias bblicas e outros livros de consulta podem fornecer mai s informaes teis sobre o assunto. Alm disso, diversas biografia s excelentes tm aparecido nas livrarias evanglicas nos ltimos anos.Organize Seu MaterialSeu material pode ser organizado de diversos modos, depen dendo do volume do mesmo e do objetivo que voc tem em mente. Um mtodo a simples disposio cronolgica. Outro, a nfase de certas caractersticas da vida da pessoa em questo. Dispuse mos as caractersticas de Jonas da seguinte maneira :Caractersticas Negativasdesobedincia (1:1-3)arrogncia (1:3)insensibilidade necessi dade humana (1:5-6)obstinao (1:12-15)ira (4:1)petulncia (4:3)voluntariedade (4:5)indiferena (4:5)presuno (4:6-9)egosmo (4:10-11) Caractersticas Positivashonesta confisso deculpa (1:8-10)f (2:4, 8-9; 4:2)patriotismo (4:2)Aplique as LiesUma das razes pelas quais o Esprito Santo registrou tantas histrias de pessoas diferentes na Bblia ensinar o povo pelos seus exemplos. O registro dessas vidas revela a natureza humana. Mostra, tambm, os erros a serem evitados, os fracassos a que estamos sujeitos, e os sucessos que podemos obter com a graa de Deus._ Antes de aplicarmos as lies dessas biografias, necessriofazermos uma avaliao cuidadosa, em esprito de orao, dos fatos coligidos. Em muitos casos no ser possvel formular todas as aplicaes da biografia de uma pessoa, e ento devemos con siderar as mais importantes.Ao examinarmos o carter de Jonas, no podemos deixar de observar que as suas faltas sobrepujam suas admirveis quali-70 Como Estudar a Bblia dades. A princpio podemos ficar perplexos ao perguntarmoscomo pode um homem de orao e de f, como Jonas, ao mesmo. tempo ser to arrogante e mal-humorado. Mas quantos de nstemos de admitir que boa parte das falhas de Jonas so exatamenteas nossas?Podemos ver tambm que Jonas persistiu em sua desobedincia, pois., tendo decidido seguir suas prprias veredas em vez de as veredas de Deus, ele continuou na sua obstinao. Talvez a sua reao segunda ordem de Deus de ir a Nnive tenha sido o resultado, no de um corao disposto, mas simplesmente de medo de mais castigo. A conduta de Jonas na execuo do seuministrio em Nnive demonstra que ele continuou impenitente,desejando seguir o seu prprio caminho at ao fim. Assim, este estudo do carter de Jonas ensina que a teimosia persi stente e pecaminosa na vida do crente pode lev-lo a obstinao tal que o seu corao se torne endurecido. No de admirar que o Senhor nos admoeste contra nos tornarmos "endurecido pelo engano do pecado" (Heb,reus 3:13).Outra lio importante que, quando nos tornamos egostas eegocntricos, como Jonas , nosso prprio conforto e interesse as sumiro importncia maior que a salvao dos homens . Jonas demonstrou maior interesse pela planta que o abrigou do sol do que pela salvao da grande cidade de Nnive . A raiz da sua irritao e mau-humor era um esprito desarnoroso. Tivesse ele considerado o exemplo dos marinheiros que tudo fizeram para no jog-lo ao mar, a sua atitude poderia ter sido diferente.Como triste que um homem com uma f to extraordinria como a dele fosse to desprovido de amor. As palavras de Pauloso bem apropriadas neste caso: "Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conhea todos os mistrios e toda a cincia; ainda que eu tenha tamanha f ao ponto de transportar montes, se no tiver amor, nada serei" (1 Corntios 13:2).Finalmente, porque Jonas no estava em comunho com Deus ,ele interpretou mal o propsito da misso que o Senhor lhe con fiara. Havia, entre muitos judeus dos dias de Jonas, um sentimento de orgulho e de exclusivismo. Sendo a raa escolhida, achavam que a salvao era no somente dos judeus, mas tambm somente para os judeus. Em outras palavras, ningum podia ter esperana de ir para o cu, a menos que fosse judeu ou se tornasse judeu.Parece que a atitude de Jonas era exatamente essa, apesar de seus dois grandes antecessores, Elias e Eliseu, terem bondosa-Tratamento Biogrfico71mente ministrado a gentios.Talvez essa atitude expliqu e a razo deJonas recu sar-se a obedecer ao Senhor ao receber a ordem pela prim eira vez. Conforme podemos deduzir da sua orao (4:2), ele se conven ceu d e que, se prega sse a Nn.ive conforme a ordem do Senho a cidade se arrepend er e o Senhor lhes pouparia da destruio. Jonas no queria que a cidade se arrependesse. Cheio de patriotismo ,ele esperava que o Senhor d estru sse a Nnive e, como conseqncia,removesse a terrvel ameaa que a A ssria representava .Para Israel. Mas Jonas cometeu terrvel erro. A grande ameaa para isracl noera a Assria, rnas a impenitncia do prprio Israel. Se Israel se ti vesse arrependido, con1o Nnive, o Senhor teria poupad o a nao da hor rvel destruio a que estava destinada.Apliquemos a lio aprendida com Jonas, considerando as imen s;1necessid adesdestepas. Estaremos ns, como Jonas,ocupadoscom coisas sem valor nesta hor a de desespero? Estaremos ns, como Jona s, mais preocupados com os nossos interesses e com o nosso conf orto do qu cco1no mundo que se encaminha para a destruio? Se assim for, possa o Senhor levar-nos ao arrependimento, ao total quebrantamento perante ele.Exerccio 6Prepare um esboo do carter do apstolo Paulo, tendo por ba se l Tessalonicenses. Cada caracterstica deve apoiar-se numa r f rn cia bblica.Anote trs dos traos caractersticos de Paulo que tivcram grand e influncia sobre os crentes de Tessalnica . Examinando a sua lista em atitude de orao,marque as reasen1que voc tenha falhado c proponha pelo menos trs passos prticos para melhorar.7TratamentoSintticode um Livro MaiorNo preparo de um quadro sinttico, quer de um livro extensq quer de um curto, as normas utilizadas so essencialmente as mesmas. Por serem essas normas as mesmas usadas nos captulos 1e 2, faremos apenas uma reviso medida que construirmos o quadro de um livro bblico maior.Escolhemos o livro de Josu, que possui vinte e quatro cap tulos. A fim de acompanhar nosso estudo de maneira eficiente, leia o livro todo, de preferncia de uma s vez.Etapas na Construo do Quadro Sintticode um Livro MaiorEtapa 1-Quadro com Linhas DiagonaisColoque uma folha de papel horizontalmente sobre a mesa e trace uma linha horizontal no centro da folha. A seguir, faa diversas linhas diagonais partindo da linha horizontal, num dn gu lo de aproximadamente 75 graus.Como o texto de Josu 8:30-35 trata de assunto inteiramente diferente de todos os versculos anteriores daquele captulo, esses seis versculos sero considerados como um captulo separado, e tero uma seo diagonal. Com vinte e quatro captulos alm de 8:30-35, sero necessrios vinte e cinco espaos diagonais ao todo. Por necessitarmos de muitos espaos diagonais para esse quadro, faremos cada espao bem mais estreito do que aqueles usados no primeiro captulo desta obra para o livro de Jonas.Etapa 2 -Resumir os CaptulosExaminar cada captulo com cuidado e resumir o seu contedo numa frase breve de sete ou oito palavras. Colocar o resumo de cada captulo no espao diagonal correspondente.74 Como Estudar a BbliaFigura 9Tratamento Sinttico de um Livro Maior Tratamento Sinttico de um Livro Maior Na realidade, o captulo 5 de Josu encerra-se no versculo 12. Da mesma maneira, o captulo 6, referente tomada de Jeric, comea de fato com Josu tendo a viso do prncipe do exrcito do Senhor, descrita em 5:13-15. Portanto, o trecho 5:1-12 estar numa seo e o trecho 5:13-6:27 estar na seo seguinte. Agora, o leitor tentar resumir, por si mesmo, cada um dos cinco pri meiros captulos, escrevendo o resumo nos devidos espaos dia gonais. No se esquea de que cada resumo deve combinar com os outros de maneira adequada.Ao continuar o resumo dos outros captulos, no se esquea de que 8:30-35 deve ser resumido como um capitulo parte.Somente depois de completado o resumo de cada captulo de Josu que se deve compar-lo com a Figura 10.Pelo fato de Josu possuir muitos captulos, cada seo do qua dro est indicada apenas pelo nmero do captulo, e no pelos versculos . Note-se que o sumrio do capitulo 4 igual ao do 3. primeira vista, o captulo 4 parece tratar das pedras memoriais que a mandado de Josu os representantes de cada tribo tiraram do rio, mas na realidade o captulo a continuao da histria da travessia do rio Jordo. Este quadro pode tornar-se mais sim ples se agruparmos os captulos 3 e 4 numa s seo diagonal.Etapa 3 -Selecionando as Divises PrincipaisAgrupe captulos consecutivos afins para formar as divises principais do livro. Indique os captulos e versculos que abran gem cada diviso principal. Cada diviso deve receber um ttulo apropriado.Nesta etapa, cada diviso representa uma das divises princi pais do livro. Alguns livros, como Jonas, tm apenas duas divises principais, mas outros podem ter muito mais.O ttulo de cada diviso principal deve ser claro, mas breve, e deve ter estrutura paralela s outras divises. Estes ttulos, bem como os nmeros dos captulos e versculos , podem ser indicados ou acima ou abaixo das sees diagonais do quadro. Estes ttulos, com os captulos e versculos especificados, so o esboo bsico do livro.Ao examinar o resumo de cada captulo no incio do livro de Josu', o leitor notar que os primeiros cinco diferem dos captulos seguintes, que formam a primeira diviso principal. Em face da"'1\11"....o O Livro de Josu: A Ocupao da_Terra de Cana por Josu e pelo povo de Israel 'IO)s(j...ot'11c;t)c..oob:j:"Q""Tratamento Sinttico de um Livro Maior Tratamento Sinttico de um Livro Maior narrativa que vem a seguir sobre a posse de Cana por Israel, qualseria o ttulo desta primeira diviso?Ao examinar o resumo dos captulos restantes, descubra onde est a mudana natural do pensamento do autor de Josu. Isso tambm fcil. D ttulo ao segundo grupo de captulos. Este processo deve continuar at completar-se o esboo. Compare, agora, o esboo obtido com o da Figura 11.Etapa 4 -Resumindo o Contedo das Divises PrincipaisFaa um resumo do contedo de cada diviso principal. Coloque cada resumo diretamente abaixo da respectiva divisoprincipal.Quando foi feito o quadro sobre Jonas no captulo um, as divises principais foram subdivididas. Nem sempre necessrio agir dessa forma. possvel, algumas vezes, resumir cada diviso principa l procurando apenas observar o texto bblico de uma pers pectiva diferente.Quando h pouco voc examinou a Figura 11, notou que a primeira diviso principal recebeu o ttulo: Preparativos para a Conquista da Terra. O contedo desses mesmos captulos podeser resumido com as palavras: Vitria Antecipada . Poder-se-ia, tambm, usar a expresso: Obstculos Vencidos.Tente completar o resumo de cada uma das outras divises principais, lembrando-se de sempre usar estruturas paralelas. De pois do estudo terminado , compare-o com a Figura 12.Etapa 5 -nfases PrincipaisDescubra as nfases ou caractersticas principais do livro ecoloque cada grupo na parte inferior do quadro.Conforme foi ensinado no captulo dois, h duas maneir as b sicas de se encontrar as caractersticas principais de um livro. Em primeiro lugar, anote palavras, frases ou conceitos importantes que apaream repetidas vezes. Em segundo lugar, considere o espao dedicado a um assunto ou conceito.Pode voc se lembrar de algumas palavras ou frases importantes que aparecem diversas vezes em Josu'? Volte ao primeiro captulo de Josu e leia-o todo. L esto duas frases importantes que se repetem muitas e muitas vezes no captulo e, tambm, na maioria dos outros vinte e trs captulos de Josu. So "o Senhor" e "a terra". A primeira aparece mais de cem vezes em todo o livro.o Senhor" portanto um dos conceitos mais proeminentes dolivro.O Livro de Jqsu: A Ocupao da Terra de Cana por Josu e pelo povo de Israel C""C"C":)o3otrltilI: 0.. QQe:....,......Q... Preparativos paraa Conquistada Terra Conflito e Vitria Diviso e Posse da Terra Exortao para aPermanncia na TerraO Livro de }osu: A Ocupao da Terra de Cana por }osu e pelo povo de Israel1.N""" QsCl)::s Co""'o c...n..Preparativos paraa Conquistada TerraConflito e VitriaDiviso e Posse da TerraExortao para a Pel'Dlllil.n cia na TerraVitria AntecipadaObteno deVrios SucessosPosse da HeranaSolenes Admoestaes::s(1).C""'oC.."."'.o.oCl)c:E3.....o-s:o'"'fco'.J80 Como Estudar a BfbliaNeste ponto, leia rapidamente todo o livro de Josu outra vez e observe como "O Senhor" empregado no livro. Anote ore sultado numa folha de papel.Importantes afirmaes como as seguintes foram feitas peloSenhor a Josu no primeiro captulo: "serei contigo; no te dei xarei nem te desampararei" (v. 5), "o Senhor teu Deus contigo, por onde quer que andares" (v. 9), "como fui com Moiss, assim serei contigo" (3:7) , "o Deus vivo est no meio de vs" (3:10), "era o Senhor com Josu" (6:27). Essas citaes so mais que suficientes para indicar que a nfase est na presena do Senhor com Josu e Israel.Mas h outro conceito em relao ao Senhor que se destaca to fortemente quanto a presena do Senhor. Que sugerem afirmaescomo as seguintes em relao ao Senhor? ''Ningum te poder resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moiss, assim serei contigo" (1:5). "Porque temos ouvido que o Senhor secou as guas do mar Vermelho diante de vs, quando saeis do Egito; e tambm o que fizestes aos dois reis dos amorreus, a Seom e a Ogue, que estavam alm do Jordo, os quais destrustes. Ouvindo isto, desmaiou-nos o corao, e em ningum mais h nimo al gum, por causa da vossa presena; porque o Senhor vosso Deus Deus em cima nos cus e em baixo na terra" (2:10-11). Leia tambm 3:10-13, 17; 4:21-24; 6:2, e 8:1-2. Essas referncias de monstram a nfase no poder de Deus.Mas aind h outro conceito importante relativo ao Senhor. Observe as palavras do Senhor a Josu: "No te deixarei nem te desampararei. S forte e corajoso, porque fars a este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais" (1:5-6). Leia tambm 1:15 e 3:11-13 comparando com 3:14-17; 6:2 comparandocom 6:20-21; 8:1-2 comparando com 8:24-29. H outras referncias semelhantes em Josu, mas bastam essas para provar que a nfase est na fidelidade de Deus. A fim de que este pensamento se fixasse profundamente na mente dos oficiais de Israel, o lder do povo de Deus declarou-lhes antes da sua morte: "Eis que j hoje sigo pelo caminho de todos os da terra; e vs bem sabeis de todo o vosso corao, e de toda a vossa alma, que nem uma s promessa caiu de todas as boas palavras que falou de vs o Senhor vossoDeus : todas vossobrevieram,nemumadelas falhou"(23:14).Estes trs conceitos em relao ao Senhor devem ser colocados no final do quadro sinttico, como foi feito com o primeiro con-'\Tratamento Sinttico de um Livro Maior 81junto de caractersticas achadas em Josu.A segunda frase importante encontrada no livro de Josu "a terra . Examine as sees diagonais em busca de informaessobre "a terra ". Compare suas concluses com a Figura 13.Como se chegou s outras caractersticas demonstradas na Fi gura 13? Conforme j foi observado, a frase "a terra" ocorre in meras vezes em Josu. No primeiro c ptulo, h trs referncias (vv. 2, 3 e 11) ao fato de que a terra era ddiva do Senhor ao seu povo, Israel. Essa terra, o presente de Deus ao seu povo, tornou-se o lugar de bno para Israel.O livro enfatiza trs bnos especiais que Israel recebeu deDeus na terra. Examinando as sees diagonais do quadro, nota-se que, em um livro de vinte e quatro captulos, cinco delesa maioria bem extensos -so dedicados exclusivamente con quista ou vitria.Dez captulos detalham informaes sobre a herana das dozetribos. Neste ponto nota-se que so mencionados muitos e muitos lugares em relao herana. No captulo 16 quase uma centena de cidades, grandes e pequenas, so arroladas como herana s da tribo de Jud. Esses dez captulos falam da abundncia ou da riqueza do povo de Deus na terra.O conceito seguinte, por no ser to claro quanto os outros, no to fcil de ser detectado. Podem-se , porm, encontrar diversas referncias no livro ao descanso dado por Deus ao seu povo na terra de Cana. Essa idia aparece repetidas vezes no livro (1:15, 11:23, 14:15 e 21:44), e to importante que o autor de Hebreus a menciona nos captulos 3 e 4 de sua epstola.Mas havia duas condies bsicas para o povo de Israel receber as bnos descritas em Josu. Tinham de crer em Deus e tinham tambm de obedecer a ele. Considere-se, por exemplo, a travessia do Jordo no captulo 3: "porque h de acontecer que, assim que as plantas dos ps dos sacerdotes que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra, pousem nas guas do Jordo, soro elas cortadas, a saber, as que vm de cima, e se amontoaro" (v. 13). Nos quatro versculos seguintes observa-se que, embora a palavraf no aparea no texto, a reao do povo e dos sacerdotes foiuma prova de f e de obedincia. O mesmo aconteceu na conquistade Jeric, no captulo 6, em que o exrcito de Israel, ao conquistara cidade de um modo que parecia absurdo , dependeu inteira mente de Deus e obedeceu s suas ordens especficas . Hebreus 11:30 faz o seguinte comen rio maravilhoso sobre o texto: "Pela,....O'ClPreparativos para a Conquistada TerraConflito e VitriaDiviso e Posse da TerraExortao para a Permanncia na TerraVitriaAntecipadaObteno de Vrios SucessosPosse da HeranaSolenes AdmoestaesSua PresenaO Senhor Seu PoderSua FidelidadeVitriaPela FA TerraAbundncia. Pela ObedinciaDescanso'"1Q,)w O Livro de Josu: A Ocupao da Terra de Cana por Josu e pelo povo de Israel 00NCoJsotljC..t.)..r::Q..Q-t-J.:.jo....-.QTratamento Sinttico de um Livro Mai or 83f ruram as muralhas de Jeric, depois de rodeadas por sete dias."Aplicao PrticaA aplicao prtica de tudo isso evidente . O Deus, cuja presena esteve com o seu povo quando se deu a posse da terra de Cana, est conosco nos dias atuais. L-se em Hebreus 13:5: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei." E nas palavras finais da Grande Comisso, o prprio Senhor Jesus disse aos seus discpulos : "E eis que estou convosco todos os dias at consumao do sculo" (Mateus 28:20).O livro de Josu ressalta ainda que Deus no somente o Deus que est sempre com os seus, mas tambm que ele o Deus onipotente e todo-poderoso. Pode ser que estejamos enfrentando obstculos intransponveis e dificuldades grandes demais, como aconteceu com Josu e o seu povo. Mas o Senhor, que secou as guas do rio Jordo e realizou milagres a favor do seu povo na queles tempos antigos, perfeitamente capaz de realizar coisas grandes e poderosas para ns hoje.E o Deus de Israel, que cumpriu a sua promessa ao seu povoquando este entrou na terra da promisso, tambm o Deus fielque cumpre a sua promessa para conosco. O Senhor Jesus decla rou: "Passar o cu e a terra, porm as minhas palavras no pas saro" (Mateus 24:35).Assim como Deus levou o povo de Israel a experimentar bu os temporais por causa da sua f e obedincia, somente gozamos bnos espirituais quando acreditamos nas palavras de Deus oandamos em obedincia diante dele. Certamente que uma dtu; mais importantes lies do livro de Josu a de que no h bufio para o crente desobediente. Por outro lado, para o filho do Dout: que confia nele e lhe obedece sem questionar , h vitria glot'iosn ,e abundante descanso.Etapa FinalComo etapa final, preciso dar ao quadro um ttulo que rosun1atodo o contedo do livro numa simples frase: A Ocupu, o ani mal deve ser sem def eito para ser aceitvel; nele no haver de feito nenhum. O cego , ou aleijado, ou mutilado, ou ulceroso, ou sarnoso, ou cheio de impigens, no os oferecereis ao Senhor, e deles no pareis oferta queimada ao Senhor sobre o altar."A nfase do Antigo Testamento ao sacrifcio perfeito, pois somente o sacrifcio perfeito podia ir ao encontro das exigncias de um Deus santo. Apenas uma nica pessoa podia ser o anttipo do cordeiro pascal : o perfeito Filho de Deus. Em Mateus 3:17 o Pai, referindo-se a Jesus, disse: Este o meu Filho amado, em quem me comprazo." E em Lucas 3:22: "Tu s o meu Filho amado, t !m ti me comprazo ." 3. A morte . xodo 12:6 declara : "... E todo o ajuntamento da congregao de Israel o imolar no crepsculo da tarde." Um perf eito cordeiro vivo no podia livrar o povo do julgamento de Deus no Egito. Somente depois de morto tornar-se-ia meio de118 Como Estudar a Bblia118 Como Estudar a Bbliaproteo. Do mesmo modo, apesar de o Senhor Jesus Cristo, nosso cordeiro pascal, ter levado vida perfeita, sua vida sem pecado no foi o instrumento da salvao do homem. Para se tornar o Salvador ele teve de enfrentar a morte. O prprio Cristo referiu-se a isso antes da sua morte : " necessrio que o Filho do homem sofra muitas Coisas, seja rejeitado pelos ancios, pelos principais sa cerdotes e pelos escribas; seja morto e . .." (Lucas 9:22).As seguintes citaes de Apocalipse 5 enfatizam a mesma ver dade: "Ento vi no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os ancios, de p, um Cordeiro como tendo sido morto" (v. 6). "E entoavam novo cntico, dizendo: Digno s de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, lngua, povo e nao" (v. 9). "... proclamando em grande voz: Digno o Cor deiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e fora, e honra, e glria, e louvor" (v. 12).Tambm importante a instruo dada ao povo de Israel em xodo 1;2:46: "Nem lhe quebrareis osso nenhum." Isso repetido no Salmo 34:20, como clara referncia ao Messias: "Preserva-lhe todos os ossos, nem um deles sequer ser quebrado." Ao exa minarmos Joo 19:32-33, vemos que os soldados, depois de que brarem as pernas dos dois homens crucificados com Cristo, "chegando-se, porm, a Jesus, como vissem que j estava morto, no lhe quebraram as pernas." Com referncia a isso) Joo comenta em 19:36: "E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos ser quebrado."Poder Redentor. Depois de sacrificado o cordeiro pascal, oseu sangue proveu proteo do julgamento a todos quantos oaplicaram s ombreiras e vergas da porta de suas casas. (xodo12:7, 12-13; 21-23, 28-29.)O mesmo acontece hoje com referncia ao cordeiro pascal de Deus. Por causa do sangue de Cristo derramado na cruz do Cal vrio, Deus tornou possvel a redeno de todos os pecadores mediante o livramento da culpa do pecado. Conforme Glatas 3:13, "Cristo nos resgatou da maldio da lei, fazendo-se ele pr prio maldio em nosso lugar, porque est escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro." Em Efsios 1:7, Paulo escreveu acerca de Cristo: "no qual temos a redeno, pelo seu sangue, a remisso dos pecados, segundo a riqueza da sua graa.'' E em Colossenses 1:14: "no qual temos a redeno, a remisso dos pecados."Tratamento Tipolgico119Observe, entretanto, que, mesmo tendo o cordeiro pascal sido sacrificado , o seu sangue tinha de ser aplicado pelas famlias, cada uma delas, se o povo de Israel quisesse livrar-se do julg a mento prestes a sobrevir ao Egito. Do mesmo modo, apesar de Cristo, o Cordeiro de Deus, ter morrido na cruz a fim de redimir a humanidade, o pecador, por estar sob justa sentena de morte espiritual, precisa apropriar-se do sangue de Jesus se quiser livrar-se da ira de Deus contra o pecado.Esta aplicao do sangue feita pela f. Quer dizer que cadapessoa, que deseja ser salva do pecado , precisa colocar a sua inteira confiana, toda a sua f, naquilo que Cristo fez na cruz. Observe Joo 3:36: "Quem cr no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantm rebelde contra o Filho no ver a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.''Pod er Sustentador. O mesmo cordeiro sacrificado para prover proteo a Israel tornou-se o alimento do povo ao sarem doEgito em peregrinao para Cana. O cordeiro pascal, ao ser apro priado como alimento, deu-lhes foras para a longa jornada que tinham pela frente (xodo 12:8-11, 43-50).Do mesmo modo, Cristo, que deu a sua vida para redimir a humanidade do pecado, tambm d a sua vida para o sustento dos que crem nele: "Tambm quem de mim se alimenta, por mim viver " Ooo 6:57). Em outras palavras, a pessoa precisa alimentar -se de Cristo, que a vida do crente, a fim de ser sus tentada durante a sua peregrinao na terra .ManUm segundo exemplo de tipo o man, registrado em xodo16:4-36, o qual alimentou os peregrinos durante a sua jornadapelo deserto. a figura do alimento espiritual do povo de Deus em sua peregrinao na terra. Compare as seguintes cinco ver dades sobre o man com o alimento espiritual do crente nos dias atuais.1. Origem do Man. xodo 16:4 cita uma afirmao de Deus a Moiss: "Farei chover do cu po. " No versculo 15 do mesmo captulo, depois de o man ter descido terra, Moiss declarou : "Isto o po que o Senhor vos d para vosso alimento."Com referncia ao mesmo acontecimento, o Salmista escreveu:"Ordenou s alturas, e abriu as portas dos cus; fez chover man sobre eles, para aliment-los, e lhes deu cereal do cu. Comeu cada qual o po dos anjos; enviou-lhes ele comida a fartar" (Salmo78:23-25).120 Como Estudar a Bblia120 Como Estudar a BbliaNo seu grande discurso sobre o Po da Vida em Joo 6:22-58,o Senhor Jesus declarou quatro vezes ser ele o Po da Vida quedesceu dos cus (v. 33, 38, 50 e 51). Cristo para a humanidade hoje o que o man foi para Israel e muito mais. Alimentando-se dele atravs da sua Palavra, cada pessoa ser saciada com o po do cu. O man alimentou o corpo dos israelitas; Cristo alimenta a alma. O man satisfez fome fsica; Cristo satisfaz fome es piritual. O man manteve as pessoas vivas no deserto; Cristo d a vida eterna.2. Carter Sobrenatural do Man. Alegam alguns que o manno foi de todo um milagre. Para esses, ele era encontrado em rvores daquela regio, como o espinheiro "alhagi" (s vezes cha mado de "man do Sinai") ou o Htamarisk", que solta uma resina viscosa.Mas o man que desceu sobre o acampamento dos israelitastinha certas caractersticas incontestavelmente miraculosas. Caa com regularidade nos seis dias da semana, mas jamais no stimo; jamais se conservava fresco de um dia para o outro, exceto no sexto dia. 'Durante todo o stimo dia, o dia de descanso dos he breus o man permanecia fresco . Ele sustentou fartamente grande quantidade de pessoas (talvez dois milhes) no deserto -no por um dia ou por uma semana, ou ainda por um ms inteiro, mas durante quarenta anos.O man no cessou de cair at o dia em que os israelitas co meram pela primeira vez a comida da terra de Cana Oosu 5:11- 12), quando no rnai precisavam do man para sobreviver. Com todas estas provas, quem pode duvidar da natureza miraculosa do man?A proviso espiritual do Senhor para o seu povo na peregrinao terrena no menos miraculosa . Como o man, Cristo o alimento espiritual do seu povo. E o nascimento, a vida, a morte e a ressurreio de Jesus Cristo foram todos sobrenaturais . Mateus cita a profecia de Isaas, escrita centenas de anos antes do nas cimento de Jesus: "Eis que a virgem conceber e dar luz um filho, e ele ser chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)" (Mateus 1:23).Da mesma forma a Bblia, a Palavra escrita que revela a PalavraViva, tambm miraculosa tanto na sua origem como nos seus efeitos sobre os homens. Lemos: "Toda Escritura inspirada por Deus e til para o ensino, para a repreenso, para a correo, para a educao na justia, a fim de que o homem de Deus seja perfeitoTratamento Tipol6gico 121e perfeitamente habilitado para toda boa obra,. (2 Timteo 3:16- 17). "Porque a palavra de Deus viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra at ao ponto de dividir alma e esprito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propsitos do corao" (Hebreus 4:12). E, em Joo 6:63, o Senhor Jesus disse: "As palavras que eu vos tenho dito, so esprito e so vida."Sabor do Man. xodo 16:31 afirma que o sabor era "comobolos de mel". Era doce. Isto lembra as palavras do salmista ao descrever a Palavra de Deus como sendo "mais doce que mel ... que o destilar dos favos, (Salmo 19:10).Muitos anos mais tarde, Jeremias escreveu: "Achadas as tuaspalavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegriapara o corao.. ."Ueremias 15:16).Colheita do Man. Observe estes fatos com relao colheitado man: Tinha de ser colhido pela pessoa que dele precisava (xodo 16:16, 18, 21). Tinha de ser colhido diariament e (v. 21). Tinha de ser colhido de acordo com a necessidade individual (vv.17, 18, 21).Essas instrues correspondem perfeitamente maneira pela qual o crente deve alimentar-se das Escrituras. O Senhor Jesus disse: "No s de po viver o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4:4). E acerca do crente fru tfero, disse: "Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vs, pedireis o que quiserdes, e vos ser feito" Uoo 15:7). E ainda: "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim e eu nele" Uoo 6:56).6. Propsito do Man. xodo 16:35 diz que ''Comeram os filhos de Israel man quarenta anos, at que entraram em terra habitada; comeram man at que chegaram aos termos da terra de Cana." Em outras palavras, o man foi a proviso divina para os israelitas durante toda a sua peregrinao no deserto; alm das codornizes mandaqas pelo Senhor, o man foi o seu alimento. Assim acontece com a Bblia. Deus n-la d como sua n"ica forma de sustento espiritual durante a nossa .peregrinao na terra. Em 2 Timteo 3:16-17, Paulo escreveu: "Toda Escritura inspirada por Deus e til para o ensino, para a repreenso, para a correo, para a educao na justia, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra."Mas houve uma ocasio em que o povo de Israel desprezou acomida vinda do cu. Lemos em Nmeros 21:5 que o povo "falou Como Estudar a Bblia Como Estudar a Bbliacontra Deus e Moiss: Por que nos fizestes subir do Egito, paraque morramos neste deserto, onde no h po nem gua? E a nossa alma tem fastio deste po vil." Por rejeitarem a proviso divina, numa atitude perversa, o Senhor enviou serpentes vene nosas no meio dos israelitas, as quais causaram muitas mortes.Pode tambm ocorrer aos cristos desprezarem a santa Palavrade Deus, negligenciarem a sua leitura e deixarem de se alimentar do po vivo. Se isso acontecer, eles podem estar certos de que serpentes venenosas viro, na forma de pecado ou de outra ma neira, com seu terrvel aguilho de angstia, perda, pesar e re morso. Algum disse, referindo-se Bblia: "O pecado o afastar deste livro, ou este livro o afastar do pecado."Nos dois exe nplos de tipos- a pscoa e o man- analisamos apenas as analogias mais importantes entre tipo e anttipo. To davia, esses dois exemplos provam que a semelhana entre tipo e anttipo, longe de ser acidental, foi registrada para nosso ensino, a fim de apreciarmos mais profundamente a pessoa e o trabalho de Cristo, e mantermos um relacionamento pessoal com a Palavra do Senhor.Regras para o Estudo de Tipos1. Somente considere algo como tipo mediante confirmaes de finidas no Novo Testamento.Por haver muitas afirmaes definidas no Novo Testamento quanto presena de tipos no Antigo, alguns vo ao extremo de procurar significado tpico ou figurativo em quase tudo nas Escrituras, at mesmo nos mnimos detalhes, dando interpretao alegrica ou fantasiosa a grande parte da Bblia. Foi este o erro de dirigentes da igreja em tempos passados. Para eles pratica mente tudo na Bblia tinha significado espiritual oculto e mais profundo do que o significado literal bvio do texto.Por exemplo, na opinio de Clemente de Alexandria, que viveu no final do segundo sculo, a melhor roupa que o pai deu ao filho prdigo, quando este voltou casa paterna, representava a imor talidade, ao passo que as sandlias indicavam a direo ascen dente da alma, e o novilho cevado simbolizava a Cristo como sustento espiritual dos que se alimentam dele.H intrpretes modernos da Bblia que tambm so extremistas. Em Josu 15:8, na descrio dos limites do territrio da tribo de Jud, l-se: crsobe este termo at o cume do monte que est diantedo vale de Hinom para o ocidente, que est no f im do vale dosTratamento Tipolgico123refains da banda do norte ." Certo escritor explica que os refains (povo de grande estatura) so um tipo do poder dos inimigos. Estes podem ser considerados seres sobre-humanos capazes de destruir qualquer indivduo que apenas olhe para eles. O cume da montanha fala de separao . mais o julgamento do pecado do que o efeito do poder sobre-humano do inimigo.Ainda outro escritor interpreta as duas lminas da espada mencionada em Hebreus 4:12 e Apocalipse 1:16 como sendo, uma o Antigo Testamento, e a outra o Novo.Mas, no caso de Jonas, tem-se a evidncia de que ele foi designado para tipo da verdade do Novo Testamento por ser o nicoindivduo do Antigo com o qual o Senhor Jesus se comparou . Na realidade , ao analisarmos o que Cristo disse (Mateus 12:38-41; 16:4; Lucas 11:29-32), parece claro que ele considerou a expe rincia e o ministrio de Jonas como possuindo significado tpicoespecial.Apenas uma nica exceo pode ser feita a esta regra. Apesarde no haver no Novo Testamento nenhuma referncia a Jos como tipo de Cristo, a analogia entre ambos to extraordinria que temos de concluir ter sido inteno divina que Jos fosse figura de nosso Salvador.2. Se possvel, pesquise todas as referncias nas Escrituras comrelao ao tipo.Quando o tipo descrito na Bblia com apenas uma palavra oufrase, uma boa concordncia bblica ser de grande auxlio paralocalizar vrias ocorrncias. Se, entretanto, o tip