Como funciona o Triângulo das Bermudas

8/7/2019 Como funciona o Tringulo das Bermudas

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Como funciona o Tringulo das Bermudas

Introduo

Ele no existe em nenhum mapa oficial e no temcomo saber como podemos chegar at ele. Mas, deacordo com alguns estudiosos, o Tringulo dasBermudas um lugar que realmente existe e ondedezenas de navios, avies e pessoas desapareceramsem qualquer tipo de explicao racional. Desde que

uma revista usou pela primeira vez a frase "Tringulodas Bermudas", em 1964, esse mistrio tem atrado aateno de todos. No entanto, ao pesquisar a maioriadas casos a fundo, eles se tornam muito menosmisteriosos. Geralmente os desaparecidos nuncaestiveram na rea do Tringulo, ou acabaram sendoencontrados ou h uma explicao razovel para odesaparecimento.

Isso quer dizer que no h nada de coerente nasalegaes de que tantas pessoas tiveram experinciasestranhas no Tringulo das Bermudas? Nonecessariamente. Os cientistas j documentaramdesvios de padro na rea e encontraram algumasformaes interessantes no leito ocenico dentro da

regio do Tringulo das Bermudas. O que significaque para aqueles que querem acreditar, h bastantelenha para a fogueira.


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Neste artigo, vamos olhar os fatos mais conhecidosdeste lugar e tambm algumas das histrias mais

contadas. Alm disso, vamos explorar as teoriasbizarras que falam de aliengenas e portais do espao,alm das explicaes mais mundanas.

Muitos pensam no Tringulo das Bermudas, tambmconhecido como Tringulo do Diabo, como uma rea"imaginria". O Board of Geographic Names(Comisso de Nomes Geogrficos) dos EUA noreconhece a existncia do Tringulo das Bermudas eno possui um arquivo oficial sobre ele. No entanto,dentro dessa rea imaginria, muitos navios deverdade e as pessoas que estavam a bordo delesparecem ter desaparecido sem deixar explicaes.

O Tringulo das Bermudas fica prximo costa do

Sudeste dos Estados Unidos, no Oceano Atlntico, esuas extremidades atingem as proximidades deBermuda, Miami, Flrida e San Juan, em Porto Rico.Ele cobre cerca de 1,295 milho de quilmetrosquadrados.


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A rea pode ter recebido esse nome por causa de suaextremidade que fica prxima Bermuda, que j foiconhecida como a "Ilha dos Demnios". Nasredondezas desse pas, h recifes traioeiros que

encalham barcos que navegam nas proximidades.

Imagem cedida NASAIlha Miyake, no Japo

O Mar do Diabo

O Mar do Diabo, tambm chamado de Tringulo deFormosa, localiza-se na costa do Japo, em uma

regio do Pacfico nas proximidades da Ilha Miyake, acerca de 177km ao sul de Tquio. Assim como oTringulo das Bermudas, o Mar do Diabo no apareceem nenhum mapa oficial, mas seu nome utilizadopor pescadores japoneses. Essa uma reaconhecida por desaparecimentos estranhos de naviose avies.

Outra lenda diz que, assim como o Tringulo dasBermudas, o Mar do Diabo a nica outra rea emque uma bssola aponta para o Norte real em vez doNorte magntico (vamos falar mais sobre issodepois).


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Uma teoria popular diz que a atividade vulcnica aoredor da rea, especialmente um vulco submarino,poderia ser a causa dos desaparecimentos.

Qual o mistrio?

Nos ltimos 100 anos, o Tringulo das Bermudas foi olocal onde aconteceu um nmero absurdo esignificativamente alto de desaparecimentosinexplicveis de avies, navios e pessoas. Algunsrelatrios dizem que at 100 navios e avies

desapareceram na rea, com mais de mil vidasperdidas. A guarda costeira dos EUA, no entanto,alega que a rea no tem um nmero incomum deincidentes.

Em 1975, Mary Margaret Fuller, editora da revista"Fate", entrou em contato com a Lloyd, de Londres,para saber as estatsticas de pagamentos de seguros

por incidentes que haviam ocorrido dentro dos limitesdo Tringulo. Ela descobriu que, de acordo com osregistros da Lloyd, 428 navios sumiram no mundotodo entre 1955 e 1975, no havendo nenhumaincidncia maior de eventos no Tringulo dasBermudas do que no resto do mundo.


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Gian J. Quasar, autor de "Into the Bermuda Triangle:pursuing the truth behind the world's greatestmystery" (Dentro do Tringulo das Bermudas: em

busca da verdade por trs do maior mistrio domundo) e diretor do Bermuda-triangle.org, alega queesse relatrio " completamente falso". Ele diz quedevido ao fato da Lloyd no segurar veculospequenos como iates e normalmente no oferecerseguros para pequenos barcos alugados ou aviesparticulares, seus registros no podem ser levadostotalmente em considerao. Alm disso, ele tambm

diz que os registros da guarda costeira, publicadosanualmente, no incluem "navios desaparecidos". Elesolicitou os dados sobre "veculos martimos que noretornaram" e recebeu (aps 12 anos solicitando)registros de 300 barcos desaparecidos/atrasados nosdois anos anteriores. E no se sabe se estesembarcaes acabaram retornando. Sua pgina na

internet possui a lista destas embarcaes (emingls).

O banco de dados da NTSB (Comisso Nacional deTransportes e Segurana) indica (de acordo com GianJ. Quasar) que somente umas poucas aeronaves


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desapareceram sobre a costa da Nova Inglaterra nosltimos 10 anos, enquanto mais de 30 casos dessesocorreram no Tringulo das Bermudas.

O mistrio do Tringulo provavelmente comeou como primeiro desaparecimento a tomar um bom espaona mdia, em 1945, quando cinco avies Avengers damarinha norte-americana desapareceram na rea.Embora o motivo do desaparecimento originalmentetenha sido definido como "erro do piloto", osfamiliares do piloto que liderava a misso no

aceitaram que ele havia cometido aquele tipo de erroe acabaram convencendo a marinha a mudar overedito para "causas ou razes desconhecidas".

Mas o mito do Tringulo ganhou evidncia aps oreprter E. V. W. Jones ter compilado uma lista de"desaparecimentos misteriosos" de navios e avies naregio que se estende entre a costa da Flrida e de

Bermuda. Dois anos depois, George X. Sand escreveuum artigo para a revista "Fate" com o ttulo "Mistriomartimo na porta do nosso quintal". O artigo falavasobre uma "srie de estranhos desaparecimentosmartimos, os quais no deixavam qualquer tipo derastro, que ocorreram nos ltimos anos" em um"tringulo sobre o mar cujas fronteiras so as

proximidades da Flrida, Bermuda e Porto Rico".

Conforme mais incidentes iam ocorrendo, a reputaodo lugar aumentava e eventos antigos eramanalisados novamente e somados lenda. Em 1964,a revista "Argosy" batizou o tringulo em um artigo


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com o nome de "O letal Tringulo das Bermudas", deVincent Gaddis. O slogan da revista que dizia ser"sobre fico", no impediu que o mito se espalhasse.E, ento criaram-se mais artigos, livros e filmes, cada

um sugerindo uma nova teoria que ia de abduesaliengenas a polvos gigantes.

A seguir, vamos dar uma olhada em alguns dosprimeiros incidentes famosos atribudos quela rea.

O preo do seguro maior no Tringulo das

Bermudas?

De acordo com Norman Hooke, que conduziu osestudos de vtimas de acidentes marinhos para osServios de Informaes Martimos da Lloyd (emingls), com sede em Londres, "o Tringulo dasBermudas no existe". Em vez disso, ele diz que osdesaparecimentos na rea foram diretamente

relacionados s condies climticas. Por isso, apesardas teorias sobre o motivo de navios e aviesdesaparecerem na rea, as aplices no so maiscaras do que as aplices feitas para qualquer outrolugar do oceano.

Desaparecimentos famosos

Muitas pginas da internet sobre o Tringulo dasBermudas incluem grandes listas de navios e aviesdesaparecidos. Mas a verdade que muitos deles noestavam nem um pouco prximos ao Tringulo


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quando desapareceram, ou reapareceramposteriormente com explicaes perfeitamenteracionais para os seus desaparecimentos. Porexemplo, o Mary Celeste, encontrado flutuando em

1872 sem nenhuma pessoa bordo e com tudoexatamente da maneira como as pessoas tinhamdeixado, est em todas as listas de desaparecimentosatribudos ao Tringulo das Bermudas. Mas a verdade que esse incidente ocorreu a centenas dequilmetros do Tringulo.

Aqui vai uma amostra de alguns dos incidentes maisnotveis. Como voc vai poder comprovar, algunsdeles tm explicaes razoveis, mas ainda assimcontinuam sendo atribudos aos poderes ocultos eestranhos da rea.

O navio U.S.S. Cyclops, 1918

Durante a Primeira Guerra Mundial, o U.S.S. Cyclopsservia na costa Leste dos EUA at 9 de janeiro de1918. Ele havia sido designado para o Servio deTransporte Naval. O Cyclops teria de viajar at oBrasil para reabastecer navios britnicos no Sul dooceano Atlntico. Ele partiu do Rio de Janeiro em 16de fevereiro e, aps uma rpida parada em Barbados,

entre 3 e 4 de maro, nunca mais foi visto. Todos as306 pessoas, entre passageiros e tripulao,desapareceram sem deixar rastro.


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Imagem cedida New York Navy Yard/Navy Historical

CenterO USS Cyclops ancorado no rio Hudson em3 de outubro de 1911

Funcionrios do Ministrio da Marinha ficaramperdidos, j que nenhuma tempestade foi registradana rea do desaparecimento. E tambm no houve

destroos encontrados ou pedidos de socorrotransmitidos pelo equipamento potente do Cyclops.De acordo com Marshall Smith, que escreveu umartigo publicado na "Cosmopolitan", em setembro de1973, as "teorias variavam de um mar revolto atcoisas como uma exploso na caldeira que destruiu oequipamento de rdio e impediu qualquer pedido de

socorro". Mas a teoria mais bizarra a de que umpolvo gigante prendeu o navio com seus tentculos eo arrastou para o fundo do oceano.

Avies Avengers da Marinha Americana, vo 19,

em 1945


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A histria mais famosa do Tringulo das Bermudas,sem dvida, o mistrio que cerca odesaparecimento de cinco avies Avengers da

marinha em 1945. A histria do vo 19 costuma serresumida assim: uma patrulha de rotina partiu emum dia ensolarado com cinco pilotos muitoexperientes. De repente, a torre comeou a recebertransmisses do lder do vo alegando que estavamperdidos, que as bssolas no funcionavam e que"tudo parecia errado". Depois disso, eles nunca mais

foram vistos e investigaes posteriores da marinhano tiveram nenhum sucesso em explicar o incidente.

Imagem cedidaU.S. Naval Historical CenterUm Grumman TBF Avenger da marinha americana

O Tenente Charles C. Taylor era quem liderava amisso, que inclua vrias mudanas de rotaplanejadas. Os avies partiram s 13h15 do dia 5 dedezembro de 1945. s 15h, o tenente Robert F. Coxestava sobrevoando a cidade de Fort Lauderdale, naFlrida, quando ouviu um sinal que pensou vir de um


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barco ou avio em perigo. Ento, ele chamou oservio de operaes da Estao Area da Marinhapara contar o que tinha acabado de ouvir. Coxmandou Taylor viajar com o sol em direo sua asa

esquerda pela costa at que atingisse Miami. Taylorrespondeu que seu grupo estava sobrevoando umapequena ilha e que s viam mar por todos os lados.No entanto, se ele estivesse sobre os recifes daFlrida, como havia dito

Com menos de duas horas de vo at que acabasse ocombustvel, Taylor descreveu uma grande ilha para oservio de operaes da marinha. Se presumirmosque se tratava da Ilha de Andros, a maior nasBahamas, o servio de operaes enviou diretrizesque o levariam diretamente para Fort Lauderdale. Eaparentemente estas diretrizes estavam corretas, jque aps terem tomado o novo rumo, a voz de Taylorcomeou a ficar mais forte no rdio. Mas o problemafoi que Taylor no acreditou que esse rumo estivessecorreto e, aps alguns minutos, disse que eles no se


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afastaram muito do Leste. Contornaram novamente eseguiram para o Leste. Com essa manobra, astransmisses comearam a perder fora comoresultado de voarem na direo errada e sarem do

alcance do rdio. Por razes ainda desconhecidas,Taylor ignorou o procedimento padro de vo quemandava para Oeste quando estivessem sobre a guae para o Leste quando estivessem sobre o solo.

Dois hidroplanos PBM-5 dos fuzileiros navais foramfazer buscas na rea, mas um explodiu logo aps a

decolagem. O outro no conseguiu localizar o vo 19.Ex-pilotos interrogados por Michael McDonnel paraum artigo da "Naval Aviation News", em junho de1973, disseram que um Avenger tentando efetuar umpouso forado sobre o mar aberto durante a noite,muito provavelmente no resistiria ao impacto. Oavio provavelmente se despedaou com o impacto equaisquer tripulantes que tivessem sobrevivido

coliso no durariam muito na gua gelada, sobfortes ventos.

Outros desaparecimentos

Aeronave DC-3, vo NC-16002, em 1948

Em 28 de dezembro de 1948, o capito RobertLindquist, do vo NC-16002, pilotava um DC-3 emum vo comercial de San Juan, em Porto Rico, comdestino a Miami, na Flrida. Ele entrou em contatocom Miami por rdio quando estava a 80 quilmetrosde distncia e pediu instrues de pouso. Miami


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respondeu passando as instrues, mas no houvemais respostas vindas do capito Lindquist. O avionunca chegou e nunca mais foi visto. Embora muitosrelatrios afirmem que no houve problemas no rdio

e que as condies climticas eram muito boas, orelatrio de investigao do acidente, feito pela CivilAeronautics Board (Comisso de Aeronutica Civil,)no concordou com essas informaes.

De acordo com o relatrio, o avio teve problemaseltricos desde o incio e suas baterias precisavam ser

recarregadas para que pudesse se comunicar com atorre. Mas, em vez de carregar as baterias antes dadecolagem, Lindquist instruiu a equipe de terra aencher a gua das baterias e substitu-las no avio.Primeiro, ele havia cancelado o vo por causa dessesproblemas com a bateria e recebeu ordens para ficarem San Juan at que pudesse estabelecer contato porrdio com a torre e reconfirmar seu plano de vo.

Mas 11 minutos aps a decolagem, ele entrou emcontato com a torre para informar que continuaria ocurso at Miami. A torre nunca recebeu essatransmisso, mas a CAA Communications em SanJuan, sim. Nenhuma tentativa de entrar em contatocom o vo teve sucesso. Na ltima comunicao porrdio enviada pelo vo, Lindquist disse que estavam a

80 quilmetros ao Sul de Miami.


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Imagem cedida U.S. Library of CongressUm Douglas DC-3, o mesmo modelo do avio quedesapareceu sobre o Tringulo das Bermudas em1948

O relatrio de anlise da Civil Aeronautics Board incluia hiptese de que alguma falha no sistema eltricofez com que o rdio e a bssola da aeronaveparassem de funcionar aps a ltima comunicao.Ela tambm acredita que devido ao fato do capitoLindquist no ter se comunicado com a torre, ele notinha como saber das mudanas no clima. A direodo vento havia mudado, o que teria feito seu aviosair cerca de 80 quilmetros da rota. E como alocalizao do capito era estimada baseando-se no

seu tempo de vo, velocidade e condies climticas,ele poderia ter sado do curso facilmente. Outro pontoque vale a pena ressaltar que o avio tinhacombustvel suficiente para sete horas e meia de voe j tinha voado por pouco mais de seis horas quandoo ltimo contato foi feito, o que poderia ter causado


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sua queda no Golfo do Mxico depois de ter ficadosem combustvel. No foram encontrados destroos,mas isso explicado pelo fato de que o avio podeter cado em uma rea muito profunda e as

evidncias do acidente desapareceram rapidamente.

O S.S. Marine Sulphur Queen

O S.S. Marine Sulphur Queen era um navio-tanqueque rumava para Norfolk, na Virgnia, vindo deBeaumont, no Texas, e carregava 15 mil toneladas de

enxofre derretido em tanques aquecidos. Sua ltimacomunicao aconteceu em 3 de fevereiro de 1963,quando o capito enviou um relatrio de rotina porrdio informando sua posio. Essa mensagem diziaque eles estavam prximos de Key West, no Estreitoda Flrida, mas eles nunca chegaram Virgnia.

Trs dias aps o relatrio indicando a posio, as

equipes de busca da guarda costeira encontraram umnico colete salva-vidas flutuando 64 km a sudoesteda ltima posio conhecida do navio. muitoprovvel que um vazamento de enxofre tenhacausado uma exploso. E o gs de enxofre poderia terenvenenado a tripulao e impedido que elesenviassem um sinal de alerta. Os tripulantes de um

barco de bananas hondurenho relataram guardacosteira que seu navio de carga entrou em uma reacom um odor forte e cido a 24 km do Cabo SanAntonia, na extremidade Oeste de Cuba, pouco antesdo amanhecer de 3 de fevereiro.


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Imagem cedida Waypoint U.S. Coast Guard DigitalArchiveDestroos do S.S. Marine Sulpher Queen

A rea era conhecida por ser infestada por tubares ebarracudas, o que explicaria o fato dos corpos nuncaterem sido encontrados. O U.S. Coast Guard HistoryArchive (Arquivo histrico da guarda costeiraamericana) tem a seguinte lista dos itens encontradosque estavam no Sulphur Queen: dois pedaos demadeira com o nome do navio, oito coletes salva-vidas (alguns com rasgos que acreditam ter sidocausados por dentes de tubares), cinco bias, umacamisa, um pedao de remo, uma lata de leo, uma

lata de gasolina, uma bia em forma de cone e umasirene de neblina.

440 Esquadro de Milwaukee, Avio 680, em

1965


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Em uma noite clara de 1965, uma experientetripulao de vo que pertencia a 440 Esquadro docomando da reserva da aeronutica dos EUA voavamde Milwaukee, usando uma rota muito percorrida, em

direo ilha de Grand Turk, nas Bahamas. Elespousaram conforme o cronograma na base area deHomestead, na Flrida, s 17h04 e permaneceramduas horas e 43 minutos no solo. A seguir, decolarams 19h47 rumando para o Sul em direo sBahamas, mas nunca atingiram seu destino.

Imagem cedida Air Force Reserve CommandO 440 Esquadro voava no Fairchild C-119 "FlyingBoxcar", que recebeu esse nome por causa de seugrande compartimento de carga

No havia nenhuma indicao de problemas e todas

as comunicaes de rdio aconteciam normalmente.Quando eles no pousaram, os controladores de votentaram contatar o Avio 680, mas no obtiveramresposta. Somente uns poucos destroos foramencontrados e eles poderiam ter sido jogados para


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fora do avio de carga intencionalmente. E o estranho que entre a tripulao havia uma equipe demanuteno experiente, o que significa que sehouvesse algum problema mecnico no vo, haveria

muitas pessoas para resolv-lo. No houve explicaopara o desaparecimento do Avio 680.

Casos recentes

Nos dias de hoje, em que a orientao por GPS

muito utilizada, difcil imaginar que um navio ouavio possam realmente desaparecer. Mas isso noquer dizer que no houve alguns desaparecimentosrecentes atribudos ao Tringulo das Bermudas:

DC-3 N407D, sumiu em 21 de setembro de 1978 Fighting Tiger 524, sumiu em 22 de fevereiro de1978

Beechcraft N9027Q, desaparecido em 11 defevereiro de 1980 Ercoupe N3808H, sumiu em 28 de junho de 1980 Beech Bonanza, sumiu em 5 de janeiro de 1981 Piper Cherokee N3527E, desaparecido em 26 demaro de 1986 Grumman Cougar Jet, ltimo contato realizado em

31 de outubro de 1991 o barco a motor Jamanic K, desaparecido quando iade Cape Haitian para Miami, em 20 de maro de1995 o barco a motor Genesis, que sumiu no caminho dePort of Spain, em Trinidad, para St. Vincent, em 21


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de abril de 1999 Cessna 210, desapareceu do radar quando ia deFreeport a Nassau, em 14 de junho de 1999

Teorias bizarras

Aliengenas e Atlntida

Por se tratar de uma das reas com a maiorincidncia de aparies de OVNIs, no se admira que

as abdues aliengenas tenham se tornado umaexplicao popular para os desaparecimentosocorridos no Tringulo das Bermudas. Mas elas noso a nica teoria, h quem j tenha teorizado que olocal um portal para outros planetas. Mas por queessa rea especfica?

Muitos acreditam que a rea do Tringulo das

Bermudas o local da cidade perdida de Atlntida edos restos de suas avanadas tecnologias. O famosoparanormal Edgar Cayce disse que a Atlntida jpossua muitas das tecnologias que julgamosmodernas, incluindo uma arma letal de raios que teriadestrudo a cidade, ainda de acordo com Edgar. Hat os que dizem que os habitantes de l eram uma

raa aliengena proveniente do aglomerado estelardas Pliades.

Cayce previu que pesquisadores descobririam o limiteocidental da Atlntida perto da costa de Bimini, nasBahamas, e eles realmente encontraram uma


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"estrada" de pedras no local em 1968. Mas osprimeiros pesquisadores e arquelogos queestudaram o local, conhecido como "Estrada deBimini", logo o consideraram como uma ocorrncia

natural. No entanto, investigaes recentesdescobriram evidncias que parecem sustentar a idiade que as pedras foram moldadas e colocadas l paraformar uma parede. E essa descoberta de umapossvel cidade submersa prxima de Cuba s vaiaumentar o mpeto dos que apiam a teoria daAtlntida.

A "Estrada de Bimini", ou "Pedras de Atlntida", umaformao rochosa na costa da Ilha de Bimini, nasBahamas

Diz a lenda (e especulaes) que a cidade deAtlntida dependia do poder de cristais de energiaespeciais que eram extremamente poderosos. Cayceapoiava essa idia e a descoberta de uma grande

pirmide submersa e de um cristal, realizada pelo dr.Ray Brown, em 1970, fortalecem ainda mais essateoria. O Dr. Brown estava mergulhando comequipamentos nas Bahamas quando, alega ele,encontrou uma grande pirmide feita de pedras com


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caractersticas de espelho. Continuando sua busca,entrou na pirmide e viu um basto metlico comuma gema vermelha de vrias faces pendurada noponto mais alto da sala. E diretamente abaixo do

basto estava uma bancada onde mos de bronzeseguravam uma esfera de cristal de 10 cm dedimetro. Ele removeu o cristal e o guardousecretamente at 1975, quando o exibiu em umseminrio paranormal sediado em Phoenix, noArizona. Ele relatou que ao olhar dentro do cristal, possvel ver trs imagens de pirmides, uma em

frente a outra e com tamanhos decrescentes, e h atos que viram uma quarta pirmide na frente dasoutras trs aps terem entrado em estados demeditao profunda.

Brown diz acreditar que as linhas partidas vistas aoobservar a lateral da esfera do cristal podem ternatureza eltrica, como se fossem uma espcie de

circuito microscpico. Especula-se que esses cristaisde energia estejam em algum tipo de estado alteradoque os capacite a enviar raios de energia queconfundam instrumentos de navegao ousimplesmente desintegrem os veculos.

Anomalias magnticas e a neblina


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"The Fog: A Never Before Published Theory of theBermuda Triangle Phenomenon" (A Neblina: umateoria jamais publicada sobre o fenmeno doTringulo das Bermudas), de autoria de RobMacGregor e Bruce Gernon, traz relatos de uma"neblina eletrnica" que ambos viram ao voar sobre o

Tringulo. A histria a seguinte: em 4 de dezembrode 1970, Gernon e seu pai voavam para Bimini emum cu claro quando viram uma nuvem estranha comextremidades quase que perfeitamente arredondadaspairando sobre a costa da Flrida. E conforme voaramsobre ela, a nuvem comeou a se espalhar, igualandoou at ultrapassando a velocidade deles. A 3.505metros de altura, acharam que haviam escapado da"nuvem", mas acabaram descobrindo que ela haviaformado um tnel, e a nica possibilidade de fugaparecia ser passar por esse tnel. E quando estavaml dentro, viram linhas nas paredes que giravam nosentido anti-horrio, os instrumentos de navegao


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ficaram descontrolados e a bssola tambm passou agirar no sentido anti-horrio.

Gernon disse que havia "percebido a ocorrncia de

algo muito estranho. Em vez do cu azul e limpo queespervamos no final do tnel, tudo parecia branco-acinzentado. Alm disso, a visibilidade parecia ser de3 quilmetros, mas no havia absolutamente nadapara ver. " No havia oceano, horizonte ou mesmocu, somente um nevoeiro cinza", disse ele.

Quando Gernon entrou em contato com o controle detrfego areo de Miami para obter uma identificaode radar, o controlador disse no haver aviesaparecendo no radar entre as regies de Miami,Bimini e Andros. Aps vrios minutos, Gernon ouviu ocontrolador dizer que um avio havia acabado deaparecer diretamente sobre Miami. Gernon no achouque poderia estar sobre Miami Beach, j que o tempo

normal de viagem de 75 minutos para chegar at le s tinham passado 47 minutos desde o incio doincidente. Mas nesse mesmo momento, o tnelcomeou a se desfazer no que ele descreveu comotiras de neblina. E mais, os instrumentos comearama operar normalmente e viram Miami Beach logoabaixo deles. E foi essa passagem de tempo,

confirmada por seus relgios e pelo relgio do avio,que levou Gernon a acreditar que a neblina eletrnicapossua caractersticas relativas a viagens no tempo.


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Bruce Gernon, Don Pelz e outros pilotos j disseramter sado de um estranho tnel formado por nuvens

quando voavam sobre o Tringulo das Bermudas

O interessante que Gernon passou por essaexperincia mais uma vez enquanto voava com suamulher e, muitos outros pilotos tambm tiveramexperincias semelhantes ao sobrevoar a rea.Gernon diz acreditar que as potentes tempestadeseletromagnticas que ocorrem no interior da Terrapassam atravs da superfcie e atingem a atmosfera,onde logo desaparecem, deixando essa neblinaeletrica. E ainda de acordo com Gernon, um cientistasuo descobriu que o magnetismo mais fraco notringulo do que em qualquer outro lugar da Terra,uma possvel explicao para essa neblina ocorrermais l do que em qualquer outro lugar.

Para saber mais sobre essa teoria, oua (em ingls)essa Paranormal Podcast interview (Podcast deentrevista paranormal) feito com Bruce Gernon.Quando Don Pels, de Indiana, ouviu a experincia deGernon, ele entrou em contato para contar sua


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prpria experincia. Ele no s havia visto as mesmasnuvens com forma de rosquinhas h 10 anos comotambm conseguiu obter imagens de radar daquiloque Gernon chamou de "tempestade do tempo". Se

quiser v-las, acesse a pgina de Pelz na internet (emingls).

Problemas nas bssolas

Em quase todos os relatos de mistrio que cercam oTringulo das Bermudas, voc vai ouvir algum tipo de

meno ao fato de que ele um dos dois lugares daTerra (o outro o Mar do Diabo, na costa do Japo)em que os ponteiros da bssola apontam para oNorte real em vez do Norte magntico. E h teoriasque dizem que este o motivo das bssolas nofuncionarem e avies e navios sarem de seus rumosnesses lugares.

Uma bssola funciona porque sua agulha magntica atrada pelo magnetismo da Terra, fazendo a agulhaapontar para o Plo Norte Magntico, que est emconstante movimento. O Plo Norte Geogrfico, poroutro lado, permanente e localiza-se a cerca de1.931 quilmetros ao Norte do Plo Magntico. Essavariao entre as duas leituras conhecida como

declinao magntica, que pode mudar em at 20conforme voc se movimenta pelo globo terrestre.


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Imagem cedida National Geophysical Data CenterNeste mapa da declinao magntica de 2004, a linhaagnica (preta) passa pelo Meio-Oeste e pelo Golfo do

Mxico

A linha agnica uma linha imaginria na qual oNorte real e o Norte magntico esto alinhadosperfeitamente, sem que haja declinao magntica.Nos pontos a Oeste da linha agnica, uma agulhamagntica ir apontar para o Leste do Norte

verdadeiro (declinao positiva). J nos pontos aLeste da linha agnica, uma agulha magntica irapontar para o Oeste do Norte verdadeiro (declinaonegativa). As linhas que marcam a declinaomagntica constante que ocorre fora da linha agnicaso chamadas de linhas isognicas.

No comeo do sculo XVIII, Edmund Halley, percebeu

que a linha agnica estava se movendo lentamentepara o Oeste. E, desde ento, os cientistas notaramque existe uma movimentao da linha agnica emdireo ao Oeste com uma velocidade de cerca de0,2 por ano. Mas essa movimentao no igual emtodos os lugares. Ela mais forte no hemisfrio do


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Oceano Atlntico do que no do Pacfico. Osnavegadores devem sempre levar a declinaomagntica em considerao ao mapear suas rotas.

Embora a linha agnica j tenha passado peloTringulo das Bermudas, ela atualmente passa peloGolfo do Mxico, fazendo com que as alegaes deque ela pode contribuir com os desaparecimentos noTringulo no sejam precisas. A verdade que errosde clculos que levem a desvios de rota podemacontecer em qualquer local. Alm do mais, esta

teoria tambm presume que pilotos e capitesexperientes que passam pela rea desconhecem adeclinao magntica, o que muito improvvel.

Buracos azuis

Os buracos azuis so cavernas e cavidades azuladascheias de gua. Estas cavernas podem ser

simplesmente buracos no solo em ilhas (buracos azuisterrestres) ou buracos em guas rasas sobre bancos(buracos azuis marinhos ou ocenicos). Omergulhador britnico Rob Palmer dirigiu um centrode pesquisas sobre buracos azuis nas Bahamasdurante vrios anos. Em julho de 1997, ele novoltou superfcie aps um mergulho no Mar

Vermelho e foi declarado morto. Algumas pessoaspensam que os buracos azuis podem ter relao com(ou mesmo ser formados por) pontes de Einstein-Rosen (buracos de minhoca) que acreditam existir narea. Acredita-se at mesmo que eles sejam pontosde transporte para OVNIs vindos de outras


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dimenses.

Imagem cedida Aqua Cat Cruises/ Rick FrehseeUm dos muitos buracos azuis nas proximidades dasBahamas

Teorias plausveis

A maioria das explicaes racionais para os incidentesno Tringulo das Bermudas, incluindo as fornecidaspela marinha e guarda costeira americanas, estrelacionada a erros humanos e efeitos ambientais.Como a rea uma das mais usadas por pilotos emarinheiros amadores, h uma probabilidade maior

de ocorrerem acidentes e desaparecimentos.

Padres climticos e topografia

A rea est sujeita a tempestades e mudanasclimticas violentas e inesperadas. Essas tempestades


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curtas e intensas podem se desenvolver e dissipar torapidamente que nem chegam a ser detectadas pelossatlites. Alm disso, trombas d'gua capazes dedestruir facilmente um avio ou navio passando pela

rea so bastante comuns. Uma tromba d'gua nadamais do que um tornado que ocorre no mar e puxaa gua da superfcie do oceano at milhares demetros de altura. Outro fator ambiental possvel soos terremotos submarinos, j que cientistasencontraram bastante atividade ssmica na rea. Emais, os cientistas tambm j observaram ondas de

at 30 metros de altura.

A topografia submarina da rea tambm pode ser umfator importante, j que varia de uma plataformacontinental levemente inclinada para uma quedaextremamente profunda. Na verdade, alguns dosfossos mais profundos do mundo se encontram nessarea. E se um navio ou avio afundar em um desses

fossos, a probabilidade de que nunca seja encontrado muito grande.


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Imagem cedida por Jacques Descloitres, da Equipe deResposta Rpida MODIS, NASA/GSFCEfeito da irregularidade da superfcie do mar naCorrente do Golfo, captado pelo satlite Terra, daNASA, em 8 de abril de 2004

A Corrente do Golfo, onde o Tringulo se localiza,

extremamente rpida e turbulenta, podendo criarcondies extremamente difceis para a navegao,especialmente para navegadores inexperientes. J foirelatado que essa corrente pode se mover avelocidades superiores a 8 km/h em algumas reas, oque suficiente para desviar o curso de barcos emvrias centenas de quilmetros se os tripulantes nofizerem a compensao correta. Outra coisa que essavelocidade de corrente pode fazer limparrapidamente qualquer evidncia de um desastre.

Hidratos de metano


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Esta teoria parece ser muito promissora para explicarao menos alguns dos desaparecimentos no Tringulodas Bermudas. Cientistas da Cardiff Universitydescobriram a presena de grandes concentraes de

gs metano presas no leito do oceano. Esse gs criado devido a organismos martimos emdecomposio, j que o leito possui bactrias queproduzem metano, que pode se acumular como gelode metano superconcentrado, chamado de hidratosde metano. E essa camada de gelo acaba poraprisionar o gs metano (os cientistas esto

estudando isso como uma possvel fonte de energia).

Imagem cedida Office of Naval ResearchDepsitos de cristais de hidrato de metano

possvel que essas concentraes de metanoexistam em partes do leito do oceano dentro do


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Tringulo das Bermudas, embora algumas pessoasainda questionem quais seriam essas quantidades.Desmoronamentos que costumam ocorrer naplataforma continental norte-americana, ao Norte do

Tringulo das Bermudas poderiam levar pedras eoutros escombros, rompendo a camada de hidrato demetano abaixo do leito ocenico e liberando o gscontido nela.

Poucos segundos aps o rompimento do bolso degs, esse gs se eleva e causa uma erupo

inesperada na superfcie. Caso haja algum navio narea da exploso, a gua debaixo dele ficaria menosdensa em questo de segundos, fazendo com que onavio ou barco afundasse. E para completar, ossedimentos retornando ao leito poderiam cobrir essenavio rapidamente. Mesmo os avies na reapoderiam pegar fogo durante uma dessas exploses.Embora Bill Dillon, um gelogo do US Geological

Survey (Centro de Pesquisas Geolgicas dos EUA,)no concorde com o uso da teoria do hidrato demetano para explicar o Tringulo das Bermudas, eledisse que, "em vrias ocasies, plataformas deperfurao de petrleo j afundaram devido fuga degs metano".

Piratas

Muito embora os piratas histricos, como BarbaNegra, ou os fictcios, como o Capito Jack Sparrow(do filme Piratas do Caribe), no sejam os provveisculpados pelos desaparecimentos, o mesmo no pode


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ser dito sobre os piratas modernos. Nas dcadas de1970 e 1980, traficantes de drogas costumavamabordar barcos para transportar as drogas. E essateoria tambm pode ter se tornado realidade durante

os tempos de guerra. Confira Como funcionam ospiratas para obter mais informaes sobre a piratariae os piratas da vida real.

Imagem feita pelo suboficial da marinha norte-americana, Kenneth Andersoncedida pelo U.S. Department of DefenseO U.S.S. Winston S. Churchill persegue uma supostaembarcao pirata, em 2006

Mesmo que algumas destas teorias provavelmente

sejam as explicaes para os desaparecimentos narea conhecida como Tringulo das Bermudas, hvrias pessoas que ainda preferem acreditar quealiengenas, neblinas eletricas ou outros fenmenossubrenaturais estejam envolvidos. E enquanto essas


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teorias existirem, o Tringulo das Bermudas vaicontinuar sendo uma fonte de fascinao e mistrio.

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Como funciona o Triângulo das Bermudas