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Como importar no Brasil Israel Araujo AKHI Comércio Exterior Dir. de Novos Negócios 29/abr/2015

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Como importar no Brasil

Israel AraujoAKHI Comércio ExteriorDir. de Novos Negócios

29/abr/2015

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Importação: Necessidade e oportunidadeMelhora nos processos produtivos (novos BKs)

Menor dependência de fornecedores locais

Diminuir a verticalização cadeia de fornecimento para aumentar a margem de lucro

Oferecer novas linhas de produtos sem necessidade de investir no parque fabril

Manter-se competitivo (meu vizinho está importando e estou perdendo clientes)

Descoberta de novas propostas, produtos e tecnologias (isso vai “arrebentar” no Brasil)

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Pré-requisitos para o importadorDomínio de idiomas estrangeiros

Conhecimento das regras de negócio internacionais

Acompanhamento das normas brasileiras

Disponibilidade

Humildade

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Gerir a importação é mitigar riscosQual foi a origem desse fornecedor? Quem o indicou?

O foco da negociação estava somente no preço?

Porque ninguém vistoriou a mercadoria na origem?

Porque a empresa não pagou por um certificado de análise independente?

Porque não gastar alguns milhares para garantir três milhões em investimento?

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Identificando e escolhendo o fornecedorInternet

Missões empresariais

Feiras internacionais

Visita a fábricas

Visitas à sua empresa

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IMPORTAÇÃO SIMPLIFICADA – Abaixo de USD.3000 (Valor aduaneiro)

Pessoas físicas – Embarques esporádicos e quantidades que não revele comércioPessoas jurídicas – Sem restrições quando a frequência de embarque e quantidade

Imposto de importação – 60% do valor CIF (FOB + Frete internacional + Seguro)ICMS – 18% + 1% (Estado do RJ)

IMPORTAÇÃO FORMAL - Exige o RADARAutorização para importar baseado na análise da capacidade econômica da empresa

Limitado - USD.150.000 a cada 6 meses, renovados mensalmente

Ilimitado – Sem limitação automática porém o importador pode ser questionado caso o volume importado seja muito maior à capacidade economica avaliada

Impostos serão definidos pelo NCM da mercadoria importada

Importação formal ou simplificada?

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Negociando com o fornecedorIncoterms

Criado em 1936, buscou definir dentro do contrato de compra e venda internacional os direitos, obrigações, custos e riscos existentes a serem assumidos pelo vendedor e comprador.

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Negociando com o fornecedorIncoterms (exemplos)

Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/incoterms_exw.htm

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Negociando com o fornecedorIncoterms (exemplos)

Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/incoterms_fob.htm

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Negociando com o fornecedorIncoterms (exemplos)

Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/incoterms_cfr.htm

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Negociando com o fornecedorIncoterms (exemplos)

Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/incoterms_ddp.htm

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Negociando com o fornecedorIncoterms

Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/incoterms_quadro.htm

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Negociando com o fornecedorModalidades de pagamento (Pagamento antecipado)

Fonte: Manual de importação da UNESP – Ed: 2003

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Negociando com o fornecedorModalidades de pagamento (Remessa sem saque)

Fonte: Manual de importação da UNESP – Ed: 2003

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Negociando com o fornecedorModalidades de pagamento (Cobrança à vista)

Fonte: Manual de importação da UNESP – Ed: 2003

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Negociando com o fornecedorModalidades de pagamento (Cobrança a prazo)

Fonte: Manual de importação da UNESP – Ed: 2003

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Negociando com o fornecedorModalidades de pagamento (Carta de crédito)

Fonte: Manual de importação da UNESP – Ed: 2003

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Negociando com o fornecedorFINIMP

Fonte: Internet no dia 24/abr/15

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Estudo de viabilidadeClassificação das mercadorias

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Estudo de viabilidadeTratamento administrativo

Fonte: http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/

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Estudo de viabilidadeEx Tarifário

A redução excepcional da alíquota do imposto de importação incidente sobre um produto estrangeiro específico que, comprovadamente, não tenha produção nacional.

A redução trazida pela concessão do Ex Tarifário pode levar a alíquota do II do patamar normal até 2% pelo prazo de até 2 anos, renovável.

A CAMEX, que é integrada por diversos Ministérios e órgãos destes, especialmente a SECEX, regulou o processo de concessão do ex tarifário pela Resolução CAMEX nº 35/2006, a qual estabelece como pressuposto de concessão dos “ex”, a classificação do produto objeto do pedido como bens de capital (bk) ou bens de informática e telecomunicações (bit) e comprovação de não existência de produção para os mesmos.

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Estudo de viabilidadeCusto total de aquisição (TCO – Total Cost of Ownership) – 1/2

O custo total de aquisição dos produtos importados dividem-se em 5 categorias:

Custos TributáriosDesembolsos relativos a impostos cujo fato gerador seja a própria importação. Alguns desses impostos geram crédito tributário dependendo do regime de tributação da empresa

Custos OperacionaisCustos diretamente relacionados a importação como despachante aduaneiro, capatazia, liberação de B/L, etc.

Custos AdministrativosCustos relacionados à atividades administrativas da importação (ex: corretagem de câmbio, desconsolidação documental, coordenação de logística)

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Estudo de viabilidadeCusto total de aquisição (TCO – Total Cost of Ownership) – 2/2

Custo LogísticoBasicamente pagamento de frete e armazenagem

Custos relacionados a sanções ou operações indevidasSão gastos decorrentes de ação ou omissão do importador capaz de ocasionar aplicação de sanção ou multas (ex: Multa por importar um produto sem licença de importação, demurrage, etc)

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Executando o projetoLicenciamento de importação (baseado na portaria SECEX 23/2011) Modalidades de importação (art.12):

Dispensada de LI

Sujeita a LI Automática (art. 14) -- Poderá ser obtida após ao embarque, mas antes do despacho (art. 16). Seu prazo efetivação é de 10 dias úteis desde que os pedidos tenham sido efetuado de forma correta (art. 22).

Sujeita a LI não Automática -- Ocorrerá antes do embarque, respeitadas exceções normativas (art. 17 e §§). Seu prazo efetivação é de 60 dias corridos desde que os pedidos tenham sido efetuado de forma correta (art. 23). Validade da LI: 90 dias para o embarque (art.19) A LI pode ser alterada (substituída) pelo interessado até o desembaraço (art.21) e retificada após o desembaraço mediante solicitação (arts 22 e 23).

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Executando o projetoDocumentação relativa a importação Proforma InvoiceCommercial InvoicePacking ListConhecimento de Embarque (CRT, AWB ou B/L)Contrato de câmbio SWIFTApólice de seguro (caso tenha contratado)

A verificação e aprovação desses documentos por parte do importador reduz as chances de problemas durante o desembaraço aduaneiro.

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Executando o projetoEtapas do despacho aduaneiro de importação

Fonte: Receita Federal do Brasil - Manual de Despacho de Importação

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Evite sustos – Principais erros e suas multasMaterial diferente do mostrado na Commercial Invoice e Declaração de ImportaçãoMulta: 1% do valor CIF, mínimo de R$500

A origem da mercadoria indicada no produto diferente da mencionada na Commercial Invoice e Declaração de ImportaçãoMulta: 1% do valor CIF, mínimo de R$500

Mercadorias faltantes e embarques parciais sem a informação prévida do importadorMulta: 50% do imposto de importação dos produtos faltantes

Não apresentação da Commercial Invoice para aduana no momento do desembaraço aduaneiroMulta: 5% do valor CIF

Diferença de peso maior que 10% entre a mercadoria e o AWB ou B/LMulta: 1% do valor CIF, mínimo de R$500

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Evite sustos – Principais erros e suas multasEmbarque sem Licença de Importação (LI) emitidaMulta: 30% do valor CIF, mínimo de R$500 e máximo de R$5000

Importação de material usado sem a devida Licença de Importação (LI)Multa: Mercadoria retida na aduana e confiscada

Embarque de amostras ou partes e peças não mencionadas na Commercial Invoice e Declaração de ImportaçãoMulta: 1% do valor CIF, mínimo de R$500 e 37,5% sobre a diferença no imposto

Falta de documentação original (Commercial Invoice e Packing List)Commercial Invoice -- Multa: 5% do valor CIFPacking List -- Multa: R$500

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ConclusãoO comércio internacional vai além do simples enviar e receber mercadorias.

Toda a operação exige muito planejamento, mecanismos de controle, acompanhamento diário dos embarques, negociação de fretes e prazos.

Qualquer erro custa muito caro, expondo a empresa a sanções em questões aduaneiras, cambiais e fiscais.

PROATIVIDADE é a única opção para uma operação segura, devendo existir desde a busca dos parceiros internacionais à redução consciente dos custos logísticos.

Com networking, planejamento e persistência, inúmeras oportunidades surgirão e tornarão ainda mais lucrativas as empresas que souberem alinhar sua estratégia a outros empreendedores internacionais que tenham o mesmo perfil desbravador.

Desejamos enorme sucesso a todos vocês. Contem comigo e com a minha empresa.

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Muito obrigado

Israel Araujo(21) 98626-7847

[email protected]@AKHI_Rep AKHI.representacoes