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mo proceder à terapia larval: arcar em hidrocolóide o contorno da ferida; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA MÉDICA FLORIANÓPOLIS (SC) BRASIL

Como proceder à terapia larval: 1- marcar em hidrocolóide o contorno da ferida; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA

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Como proceder à terapia larval:

1- marcar em hidrocolóide o contorno da ferida;

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2- Adicionar solução fisiológica ao frasco com (200) larvas de 1o instar de Lucilia sericata e agitar

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Porcentagem da lesão coberta com pus Tamanho máximo da lesão (cm) 20% 40% 60% 80% 100%

até 2x2 5x5

5x10 10x10 10x15 15x15 15x20 20x20 20x25 25x25 30x30

Número de frascos- cores:

1/2 1 2 3 4 5

Cálculo da quantidade de frascos com 200 larvas de 1o instar:

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3- Derramar o material sobre tela de dacron ou náilon posta sobre gaze

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4- Aplicar a tela com as larvas sobre a ferida, prendendo ao hidrocolóide

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larvas

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5- Aplicar gaze úmida, deixando espaço com ar para as larvas

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7- Verificar se não tem líquido demais e, se necessário, substituir a atadura

8- Retirar e descartar tudo após 48-72 horas

6- Cobrir com atadura, deixando espaço com ar, para as larvas

9- Se necessário, aplicar novamente

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Aplicação em biossacos:- Evita fuga de larvas;

- Mais fácil de manusear;

- Evita efeito “eca”.

-Menor efeito: comem menos material (crescem 7x vs. 23X), não rompem crostas. Custam mais.

Limitações:

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Vantagens da terapia larval:

- promove desbridamento rápido;

- facilita a remoção de bactérias patogênicas;

- reduz o odor e em geral a dor;

- acelera a cura das lesões;

- tem custo menor.

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Desvantagens da terapia larval:

- as larvas têm curta vida útil (24-48 horas);

-nojo de pacientes e de profissionais (efeito “eca”);

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-é desconhecida no Brasil – lobby e má vontade

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Limitações da terapia larval:

- pode causar dor, principalmente em casos com isquemia; é controlável com analgésicos;

- não resolve a estase venosa;

- não resolve a má irrigação em casos de diabetes;

- mesmo limpando lesões neoplásicas, não cura câncer.

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Contra-indicações:

- em cavidades do corpo;

- em fístulas;

- próximo a grandes vasos, já que os enzimas das larvas podem lesar suas paredes;

- em lesões necróticas secas.

- próximo a vísceras (nem sempre!);

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Conclusões:

- a terapia larval é útil para desbridamento e cura de feridas, principalmente em diabéticos;

- pela eficiência, pode salvar membros de amputação e até vidas;

- pode ser desenvolvida com poucos recursos financeiros e de pessoal

- pelo baixo custo e por não depender de itens importados, pode economizar divisas;

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Last but not least (por último mas não menos importante):

Se países desenvolvidos utilizam a Terapia Larval com sucesso, porque não a utilizaremos?

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Carlos Brisola Marcondes

Florianópolis: Editora da UFSC, 2006

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- Divulgar a técnica no Brasil e em outros países da América Latina;

- Incentivar a sua utilização, especialmente para pacientes diabéticos;

- Contribuir para a saúde da população;

- Economizar divisas, pela produção local;

- Contribuir para o desenvolvimento da entomologia médica.

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TERAPIA LARVAL- HISTÓRIA E UTILIDADE NA MEDICINA

Breve histórico; Estudos anteriores; Por que e para que casos é utilizada a terapia larval.

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COMO SÃO E COMO VIVEM AS MOSCAS

Informações sucintas sobre as moscas e a sua biologia.

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COMO COLETAR E CRIAR AS MOSCAS PARA TERAPIA LARVAL

Como coletar as moscas;

Como criar as moscas;

Como montar as moscas para identificá-las.

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COMO PROCESSAR E UTILIZAR AS MOSCAS PARA TERAPIA LARVAL

Como escolher as moscas;

Como tratar as lesões;

Como conversar com o paciente;

Como avaliar os resultados;

Futuro da técnica no Brasil.

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COMO IDENTIFICAR AS MOSCAS

Descreve de forma sucinta, mas completa e clara, como identificar as moscas.

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Inclui cerca de 50 referências básicas à terapia larval, dentre as centenas disponíveis;

Várias referências a sítios de internet;

Tenho ampla bibliografia, à disposição dos interessados.