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COMPARAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS
DE TRIBUTAÇÃO DE LUCRO REAL E
PRESUMIDO PELO MÉTODO AHP
Wellington Dias Pereira (fatec)
Este artigo tem como principal objetivo encontrar com o método AHP
um regime tributário mais adequado a ser utilizado tributário em
pequenas empresas e destacar as determinantes aplicadas pelo método
AHP que levam os gestores a optar pelo regime de tributação mais
adequado no seu plano de negócio, tendo em vista, as opções do lucro
real e do lucro presumido. A escolha da tributação tem fundamental
relevância em uma pequena empresa por ser um objetivo desafiador
para os gestores. Um planejamento tributário adequado deve obter
uma relevância na redução das cargas tributárias e aplicar métodos de
viabilidade sendo um deles o método AHP. Nesse contexto, um estudo
sobre planejamento tributário, visa promover a difusão de
procedimentos amparados por lei, que venham a auxiliar os
profissionais a ampliar suas possibilidades de redução no
recolhimento de seus impostos, através de informações teóricas
confiáveis e finalmente com um modelo aplicado em uma situação real,
o que irá nos garantir uma visão do todo, observando assim
possibilidades perfeitamente aplicáveis e que mostrarão os benefícios
oferecidos com base em cada regime, Lucro Real e Lucro Presumido
no método AHP.
Palavras-chave: Lucro Real; Lucro Presumido; AHP
XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.
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Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.
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1. Introdução
Um dos grandes desafios enfrentado pelas grandes empresas no Brasil é o Planejamento
Tributário. Muitos empresários, desconhecendo as conexões entre os diversos tributos
nacionais, entendem que apenas por terem um percentual de lucro maior que o previsto no
Regime de Lucro Presumido deve migrar para o mesmo.
Este artigo tem o objetivo de comparar as duas alternativas de tributação, (Lucro Real ou
Lucro Presumido) e mostrar como e quando é válido migrar de uma opção para a outra de
acordo com a aplicação no método AHP.
O AHP providencia uma forma de metodologia abrangente e coerente para modelar um
problema de decisão, simulando e quantificando as variáveis envolvidas em uma hierarquia de
critérios avaliados por preferências (pesos). O resultado é um exemplo que permite analisar
várias alternativas e as comparar rapidamente, por isso versado como um método de decisão e
para justificar a decisão.
É relevante ter o conhecimento das duas opções de tributação, considerando que muitos
empreendedores não conheçam estes meios de planejamento, e com isso acabam pagando
mais impostos, uma vez podendo pagar menos e sem nenhum tipo de sonegação.
Analisando que a inteligência humana não é capaz de avaliar ao mesmo tempo todos os
critérios e prioridades, o AHP permite a construção de um modelo hierárquico de pesos e
critérios para acessória na tomada de decisão. Além disso, em dificuldades complexas, por
haver um grande número de alternativas, não é humanamente aceitável analisar todas as
soluções particularmente nem as comparar. Uma vez modeladas às preferências, critérios e
pesos, o método AHP admite ponderar muitas alternativas.
A metodologia será através de pesquisas em sites, obras literárias e leis para estabelecer uma
visão bibliográfica do assunto sustentado em normas legais, econômicos e financeiros do
tema.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E SUA FINALIDADE
Costuma-se denominar de planejamento tributário a atividade empresarial que,
desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos
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com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais
disponíveis. (LATORRACA, 2000 p. 58)
Planejamento Tributário é como uma técnica gerencial que visa projetar as operações
industriais, os negócios mercantis e as prestações de serviços, visando conhecer as obrigações
e os encargos fiscais inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes
para, mediante meios e instrumentos legítimos, adotar aquela que possibilita a anulação,
redução ou adiantamento do ônus fiscal. (BORGES. 2002, p. 152)
O planejamento tributário consiste em um conjunto de sistemas legais que tem como objetivo
diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte possui o direito de estruturar seu
empreendimento como melhor lhe convém, ele tem a liberdade de estruturar de maneira que
esse acredite ser melhor, buscando a diminuição dos custos de seu negócio, como, da mesma
forma, visando a redução dos impostos. (ZANLUCA; 2008)
Antes de escolher a forma de tributação de uma empresa é importante que se faça uma análise
das opções em que a mesma pode se enquadrar a fim de se verificar qual gerará menor ônus
financeiro, porém, neste caso como a empresa já é optante pelo lucro presumido realizasse
uma analise da atual tributação para se verificar se esta continua sendo a mais viável. (
CARVALHO, 2011, p.5)
O planejamento tributário se refere a análise dos efeitos fiscais de duas ou mais alternativas
possíveis de sistema tributário e através desta análise definir qual a melhor opção. Este
processo implica na escolha de ação, anterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou
indiretamente reduzir os custos tributários da empresa (CHAVES, 2010).
O objetivo principal identificado no planejamento tributário é o de gerar economia de
impostos por parte do contribuinte. Isso já que através desse planejamento é possível antever
as diversas situações jurídicas que podem ter ligação a um determinado ato ou negócio dessa
forma o empresário pode procurar a forma menos onerosa do ponto de vista fiscal, o que o
auxilia em suas tomadas de decisão administrativa. (ALVES; 2003)
Do ponto de vista jurídico (efeitos fiscais no tempo), o planejamento pode ser preventivo,
desenvolve-se por intermédio de orientações, manuais de procedimentos e reuniões, e abrange
atividades de cumprimento da legislação tributária nas obrigações principais e acessórias;
corretivo, detectada qualquer anormalidade, procede-se ao estudo e alternativas de correção
da anomalia são indicadas; especial: pesquisa do fato objeto do planejamento, articulação das
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questões fiscais oriundas do fato pesquisado, estudo dos aspectos jurídico-fiscais relacionadas
com as questões decorrentes do fato pesquisado, conclusão e formalização do planejamento
em um expediente técnico-jurídico. (OLIVEIRA, 2005, p.06)
2.2 LUCRO REAL
Lucro Real é o lucro líquido do período, apurado com observância das normas das legislações
comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas pela
legislação do Imposto de Renda. (SILVA. 2006, p.01)
Os impostos Federais incidentes nas empresas que apuram o Lucro Real são basicamente os
mesmos do Lucro Presumido: PIS, COFINS, IRPJ e CSLL, sendo também os dois primeiros
apurados mensalmente sobre o faturamento e os dois últimos anualmente ou trimestralmente,
tendo como base o Lucro Líquido contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações
permitidas ou autorizadas pelo Regulamento do Imposto de Renda. Uma das vantagens da
opção pelo lucro real é que ele é o único regime de tributação que permite o gozo dos diversos
incentivos fiscais estabelecidos pela legislação do Imposto de Renda. (SOUZA; PAVÃO,
2012, p.6)
O planejamento tributário é uma atividade de fundamental importância para as empresas, pois
possibilita a redução do ônus fiscal.( JUNIOR, 2004, p.15)
No lucro real trimestral, o lucro do trimestre anterior não pode ser compensado com o
prejuízo fiscal de trimestres seguintes, ainda que dentro do mesmo ano-calendário. O prejuízo
fiscal de um trimestre só poderá reduzir até o limite de 30% do lucro real dos trimestres
seguintes. (HIGUCHI, 2001, p. 23)
A legislação estabelece uma sistemática de apuração do imposto de renda da pessoa física que
compreende a tributação no curso do ano-calendário e um ajuste anual, concluído o referido
ano. (CASTRO, 2014, p.29)
Os rendimentos recebidos pelo contribuinte no decorrer do ano, sujeitos à tributação na
declaração, devem ser totalizados para a determinação do imposto anual efetivamente devido.
(CASTRO, 2014, p. 29)
Lucro Real é o lucro líquido do período, apurado com observância das normas das legislações
comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas pela
legislação do Imposto de Renda. (SILVA, 2006, p.01).
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2.2 LUCRO PRESUMIDO
A expressão lucro presumido é ambígua, isto é, designa mais de uma coisa. Ela serve para
fazer referência a um regime de tributação ao qual algumas pessoas podem aderir como
sujeitos passivos do Imposto de Renda e serve também para designar a base de cálculo do
Imposto de Renda devido pelas pessoas que vierem a aderir a essa sistemática de tributação.
(ANDRADE FILHO, 2012, p. 584)
O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para resolução da base de cálculo
do imposto de renda e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) das pessoas
jurídicas que não estiverem sujeitas, no ano-calendário, à apuração do lucro real. O imposto
de renda é devido trimestralmente. ( MAIA; SOUZA; ALMEIDA; APARECIDA, 2009, p.13)
Podemos dizer que o lucro presumido é uma presunção por parte do fisco, do que seria o lucro
de uma empresa caso não existisse a contabilidade. Porém, notamos que algumas empresas
possuem uma escrituração contábil completa, com os rigores das normas e princípios
fundamentais da contabilidade, e mesmo assim acabam por optar pela tributação baseada no
lucro presumido. ( SANTOS; OLIVEIRA, 2007, p.12)
A tributação com base no lucro presumido é, sempre, uma opção. O contribuinte, nos casos
em que a lei faculta o seu acesso a esse regime, pode ingressar a qualquer momento e pode
sair se desejar e se for obrigado. De fato, existem duas espécies de normas que restringem o
acesso a esse regime a certas pessoas jurídicas. Algumas pessoas jurídicas estão impedidas de
optar por esse regime em virtude da atividade que desempenham como é o caso típico das
instituições financeiras. (ANDRADE FILHO, 2012, p. 586)
2.3 AHP
Os elementos principais do método AHP são: atributos e propriedades (o conjunto de
alternativas é comparado ao conjunto de propriedades); correlação binária (os elementos são
comparados par a par para cada determinada propriedade); escala fundamental (valor de
propriedade sobre os outros elementos proposto por Saaty); e hierarquia (conjunto de
elementos ordenados por preferência). (GOMES; ARAYA; CARIGNANO, 2004).
Na prática, a análise de multicritério à decisão consiste em um conjunto de métodos e técnicas
para auxiliar ou apoiar pessoas e organizações a tomarem decisões, sob a influência de uma
multiplicidade de critérios. A aplicação de qualquer método de análise multicritério pressupõe
a necessidade de especificação anterior sobre qual objetivo o decisor pretende alcançar,
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quando se propõe comparar entre si, várias alternativas de decisão, recorrendo ao uso de
múltiplos critérios (GOMES, 2002)
A seguir são apresentadas as principais etapas de análise de decisão envolvendo múltiplos
critérios no desenvolvimento de uma função de valor multi atributo (GOMES, 2004): -
Identificar os tomadores de decisão; - Definir as alternativas; - Estruturar em níveis
hierárquicos; - Avaliar as alternativas em relação aos critérios (denominado pontuação,
scoring), quantificar o valor de cada alternativa; - Verificar a consistência dos critérios; -
Determinar a avaliação Global de cada alternativa;
Segundo Cavassin (2004), não existe, na prática, um procedimento consolidado para gerar os
objetivos, critérios e alternativas e, assim, construir uma hierarquia. Isso depende dos
objetivos escolhidos para decompor a complexidade daquele sistema. Isto é, a aplicação do
AHP, por ser flexível e se aplicar a diferentes situações, e, portanto, cada caso apresenta suas
particularidades.
Para que a modelagem seja bem feita, na construção das hierarquias devem ser incluídos
todos os detalhes relevantes para a representação do problema, considerando o ambiente que
envolve o problema e envolvendo todos os tomadores de decisão. Caso haja um aumento das
informações disponíveis ou mudança ambiental significativa, pode-se tornar necessário
reestruturar a árvore hierárquica, para conter os novos elementos (CRUZ JUNIOR e
CARVALHO, 2003).
Segundo Saaty (2008), os modelos têm de incluir e medir todos os fatores importantes,
qualitativa e quantitativamente mensuráveis, sejam eles tangíveis ou intangíveis. É o que se
propõe na aplicação do método de análise hierárquica.
Figura 1: Escala Fundamental de Saaty (2008)
Valor Definição Explicação
1 Igual importância Contribuição idêntica
3 Fraca importância Julgamento levemente superior
5 Forte importância Julgamento fortemente a favor
7 Muito forte importância Dominância reconhecida
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9 Importância absoluta Dominância comprovada
2, 4, 6, 8 Valores intermediários Dúvida
Fonte: Adaptado de Saaty,1990 e Gomes et. al, 2009.
3. APLICAÇÃO E ANÁLISE DEMONSTRATIVA
A aplicação e a análise será realizada em um conjunto de decisões utilizando-se modelo
Analytic Hierarchy Process (AHP), visando obter o resultado da melhor carga tributária a ser
empregada, visando melhorias após a estruturação.
Com o auxilio de ferramenta formal de tomada de decisão será avaliada a eficácia de mudança
de um plano tributário ( Lucro REAL para o Lucro PRESUMIDO ou Vice versa).
Para a elaboração da metodologia foi necessário seguir algumas etapas para a aplicação no
método AHP. Na primeira etapa foi necessário montar uma representação hierárquica do
problema.
Estabeleceram se os fatores que são primordiais para tomada de decisão, em uma composição
de hierarquia descendente de uma meta global de critérios, subcritérios e alternativas em
níveis sucessivos, conforme mostra a Figura 1.
Figura 1: Representação da estrutura hierárquica do problema encontrado em qual tributação utilizar.
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Fonte: Elaborado pelo autor.
Na segunda etapa, foi elaborado os pesos relativos para cada fator, de acordo com as
orientações de SAATY (2008).
Segundo Saaty (2008), tudo o que se faz de forma consciente ou inconsciente, é o resultado de
uma decisão, onde as informações coletadas irão ajudar a compreender as ocorrências, a fim
de desenvolver um bom julgamento na tomada de decisão.
Nesta parte foi definido por meio de comparação paritária entre os elementos de um nível da
hierarquia de cada um dos elementos. Sendo assim, primeiramente, foram avaliados par a par
os critérios, determinando a importância relativa entre eles em relação ao objetivo principal.
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Quadro 1: Comparativo de peso relativos
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Fonte: Elaborada pelo autor
Depois de delineado o quadro comparativo será aplicado os pesos para cada atributo no caso
têm o Lucro Presumido e o Lucro Real.
A hierarquia de critérios e pesos da AHP é determinada pelos gestores à medida que se
estabelece o modelo. Os critérios são confrontados entre si dois a dois, o que introduz um
elemento subjetivo no modelo. Isto é, os critérios e pesos são resultados de avaliações
humanos, não simplesmente informações matemáticas.
Para maior compreensão vamos considerar que:
C1 - Tributação simplificada / composta
C2 – Apuração das informações trimestral / Mensal
C3 - Detalhamento da Informação maior/ menor.
Sendo assim vamos colocar os critérios juntamente com os pesos conforme determinado
anteriormente.
Quadro 2: Cenário complexo por matrizes
Matriz comparação
Lucro presumido Lucro real
C1 1 1
C2 5 7
C3 5 5
Na matriz comparativa, os critérios Lucro Real possui conceito 7.0 em relação ao critério
Lucro presumido no setor de importância de apuração das informações. Isto significa,
segundo a escala de Saaty (2001), que os critérios Lucro Real, na hora da escolha têm
preponderância em relação aos conceitos tributários. Ressaltando que este sistema foi
escolhido para um instituto de escolha de melhor forma de tributação para pequenas
empresas, com ressalvas das leis existentes em cada critério.
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Quadro 3: Diferentes Critérios
Diferentes critérios
Lucro Presumido
Lucro Real
C1 C2 C3
C1 C2 C3
C1 1,00 0,20 5,00
C1 1,00 7,00 5,00
C2 5,00 1,00 1,00
C2 7,00 1,00 0,71
C3 5,00 1,00 1,00
C3 5,00 1,40 1,00
Totais 11,00 2,20 7,00
13,00 9,40 6,71
Como é possível notar a matriz foi montada a partir das orientações de SAATY (1991), onde
cada critério quando sendo por ele mesmo é igual a 1.
Quadro 4: Normalização dos critérios e calculo das prioridades
Normalização
Lucro Presumido
Lucro Real
C1 C2 C3 Prioridade
C1 C2 C3 Prioridade
C1 0,0909 0,0909 0,7143 0,41991
C1 0,0769 0,7447 0,7447 1,070
C2 0,4545 0,4545 0,1429 0,95671
C2 0,5385 0,1064 0,1064 0,680
C3 0,4545 0,4545 0,1429 0,95671
C3 0,3846 0,1489 0,1489 0,583
Normalizam-se os vetores da matriz, dividindo cada elemento pela soma da coluna a que
pertence e calculando a média da linha.
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Quadro 5: Teste de consistência das prioridades
Lucro Presumido Lucro Real
Valor
pesos
Valor
consistência
Valor
pesos Valor consistência
C1 0,8961 2,1340 1,5663 1,4640
C2 1,0519 1,0995 0,7512 1,1043
C3 1,0519 1,0995 0,6825 1,1703
ACI é tabelado em função do número de critérios de decisão de acordo com Saaty(2001).
n 3 4 5 6 7 8
ACI 0,58 0,90 1,12 1,24 1,32 1,41
Para ter consistência e saber qual tributo a ser utilizado é necessário que o resultado seja
< 0,10.
Valor Máximo 3,6001 2,9584
Índice de Consistência 0,300041983 -0,020808327
Taxa de Consistência - 0,517313765 -0,035876426
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CR
Inconsistente Consistente
< 0,10 > 0,10
É necessário ressaltar que nas matrizes de comparação foram obtidos graus de inconsistência
menores de 0,10, isso quer dizer, que os julgamentos feitos foram consistentes e coerentes.
É aconselhável que antes de mudar de tributação seja feita uma analise minuciosa tanto na
forma de tributação como nos gastos, pois não é qualquer pessoa que esta apta a fazer os
cálculos e definir a melhor forma de tributação, se faz necessário profissional da área a qual
esta preparado e conhece as leis, pois algo irregular pode comprometer a empresa. Assim
sendo toda ferramenta e analise devera ser feita de acordo com cada caso e cada empresa.
Neste caso o ideal seria o Lucro Real ao invés do presumido tendo em vista que o presumido
é a presunção da vida financeira da empresa e o Lucro Real deverá ser calculado mensalmente
dando mais trabalho, mas chegando ao resultado exato de acordo com as leis a serem pagas,
pois o presumido é o governo que estipula uma taxa sobre o faturamento da empresa.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível concluir após a aplicação através do método multicritério para o auxilio da
decisão, o método conhecido como AHP, na resolução de um problema específico em dois
diferentes tipos de tributação sendo eles: Lucro Presumido e Lucro Real.
O AHP, assim sendo, não é um modelo de analise da realidade. É um modelo que transforma
as preferencias, ou julgamentos humanos, em valores numéricos para elaborar um modelo de
tomada de decisão. Os pesos concebem a prioridade dada a cada elemento ou critério, que
podem ser estabelecidos em hierarquias.
Dessa forma, foi necessário analisar exatamente qual opção compensa mais, com uma analise
minuciosa entre as leis de cada tipo de tributos, suas vantagens e desvantagens para fazer a
comparação e delinear uma estrutura hierárquica priorizando as necessidades, uma vez que,
quanto maior o valor da despesa mais vantajoso é o Lucro Real, pois ao final acaba se
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pagando menos de PIS e Confins. Por outro lado, para uma empresa com margens maiores o
Lucro Presumido passa a ser uma melhor opção.
No Lucro Presumido, o Lucro é adquirido de forma presumida, ou seja, pelo meio de um
cálculo matemático é adotada sua porcentagem de lucro. No caso, a Receita Federal decide
qual é o percentual de lucro sobre cada atividade.
No Lucro Real, onde esse Lucro é localizado mediante cálculo do resultado financeiro real.
Para isso, as empresas necessitam registrar todas as suas despesas e custos para deduzi-las de
sua receita e localizar de fato o valor do lucro gerado na operação.
Conclui-se que no caso em que foi aplicado o método AHP, chegou se ao resultado que o
tributo mais adequado a ser utilizado é o Lucro Real, o qual é calculado e não presumido
valores. Mas é necessário alertar que o cálculo de impostos da sua empresa, deve se ter na
equipe um profissional qualificado para estudar e definir qual é o melhor regime tributário
para sua empresa logo no inicio do ano.
Com o método AHP, foi possível notar que com a elaboração de hierarquias, comparação de
ambos os tributos, facilitou se a delineação de pesos para cada item, tornando se mais fácil e
aplicável o método. Foi possível notar que o método se faz aplicável em diferentes situações
de maneira prática e rápida.
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