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Comparação de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal nos Códigos
Florestais de 1965 e 2012
Universidade Federal do AcreCentro de Ciências Biológicas e da Natureza
Curso de Engenharia FlorestalRecuperação de Áreas Degradadas
Discente: Clara Grazielly;
Comparação de Áreas de Preservação Permanente (APP) nos Códigos Florestais de 1965 e 2012 Código Florestal de 65 Lei nº 7.511, de 1986 Lei nº 7.803 de 18.7.1989
Código Florestal de 2012
Cursos d’água
Largura do
rio (m)
Largura da
APP (m)
Largura do
rio (m)
Largura da
APP (m)
Largura do
rio (m)
Largura da
APP (m)
Largura do
rio (m)
Largura da
APP (m)
< 10 5 < 10 30 < 10 30 < 10 30
10 - 200
igual à
metade da
largura dos
cursos
d’água
10 - 50 50 10 – 50 50 10 - 50 50
> 200 100 50 - 100 100 50 - 200 100 50 - 200 100
100 - 200 150 200 - 600 200 200 - 600 200
> 200
igual à
distância
entre as
margens
para os
cursos
d’água
> 600 500 > 600 500
Código Florestal de 1965 Lei nº 7.803 de 18.7.1989Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001
Código Florestal 2012
Art. 2. d) no topo de morros, montes, montanhas e serras
Art. 2. c) nas nascentes, ainda
que intermitentes e nos
chamados "olhos d'água",
qualquer que seja a sua
situação topográfica, num raio
mínimo de 50 m de largura
Art. 16. § 5° I - reduzir, para fins
de recomposição, a reserva
legal, na Amazônia Legal, para
até 50% da propriedade,
excluídas, em qualquer caso, as
APP, os ecótonos, os sítios e
ecossistemas especialmente
protegidos, os locais de
expressiva biodiversidade e os
corredores ecológicos;
II - ampliar as áreas de reserva
legal, em até cinqüenta por
cento dos índices previstos
neste Código, em todo o
território nacional.
Art. 4. IV- as áreas no entorno
das nascentes e dos olhos
d’água perenes, qualquer que
seja sua situação topográfica,
no raio mínimo de 50 m
Código Florestal de 1965 Lei nº 7.803 de 18.7.1989Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001
Código Florestal 2012
Art. 2. e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive.
Art.2. g) nas bordas dos
tabuleiros ou chapadas, a
partir da linha de ruptura do
relevo, em faixa nunca
inferior a 100m em projeções
horizontais.
Art.4. V- as encostas ou partes
destas com declividade
superior a 45°, equivalente a
100% na linha de maior declive.
Art. 2. f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues.
Art.2. g) em altitude superior
a 1.800 m qualquer que seja
a vegetação.
Art.4. VI- as restingas, como
fixadoras de dunas ou
estabilizadoras de mangues.
Art. 4. VII- os manguezais, em
toda a sua extensão
Art.4. VIII- as bordas dos
tabuleiros ou chapadas, até a
linha de ruptura do relevo, em
faixa nunca inferior a 100 m em
projeções horizontais.
Art. 4. IX- no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 m e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação
X- as áreas em altitude superior a 1.800 m,
qualquer que seja a vegetação.
XI- em veredas, a faixa marginal, em
projeção horizontal, com largura mínima de
50 m, a partir do espaço permanentemente
brejoso e encharcado
§ 6o Para os imóveis rurais que possuam áreas consolidadas em APP no entorno de lagos e lagoas naturais, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de:
I - 5m para imóveis rurais com área de até 1 módulo fiscal;
II - 8m para imóveis rurais com área > a 1 módulo fiscal e de até 2 módulos fiscais;
III - 15m para imóveis rurais com área > a 2 módulos fiscais e de até 4 módulos fiscais;
IV - 30m para imóveis rurais com área > a 4 módulos fiscais.
Código Florestal de 1965 Lei nº 7.803 de 18.7.1989Medida Provisória nº 2.166-67,
de 2001Código Florestal 2012
Art. 16. § 5° I - reduzir, para fins
de recomposição, a reserva legal,
na Amazônia Legal, para até 50%
da propriedade, excluídas, em
qualquer caso, as APP, os
ecótonos, os sítios e
ecossistemas especialmente
protegidos, os locais de
expressiva biodiversidade e os
corredores ecológicos;
II - ampliar as áreas de reserva
legal, em até cinqüenta por cento
dos índices previstos neste
Código, em todo o território
nacional.
§ 13. A recomposição de que trata este artigo poderá ser
feita:I- condução de regeneração natural de espécies nativas;
II - plantio de espécies nativas;
III - plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração
natural de espécies nativas;IV - plantio intercalado de
espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas com
nativas de ocorrência regional, em até 50% da área
total a ser recomposta.
Comparação de Reserva Legal nos Códigos Florestais de 1965 e 2012Código Florestal de
1965Lei nº 7.803 de 18.7.1989
Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001
Código Florestal 2012
Art. 16. § 1º Nas propriedades rurais, compreendidas na alínea a deste artigo, com área 20 - 50 ha computar-se-ão, para efeito de fixação do limite percentual, além da cobertura florestal de qualquer natureza, os maciços de porte arbóreo, sejam frutícolas, ornamentais ou industriais.
Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativasão suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo: 80% da área situada em área de
floresta localizada na Amazônia Legal;
35% na da área situada em área de cerrado (sendo no mínimo 20% na propriedade e 15% na forma de compensação em outra área, desde que esteja localizada na mesma microbacia).
20%, da área situada em área de floresta ou outras formas de vegetação nativa localizada nas demais regiões do País
20% da área campos gerais localizada em qualquer região do País
I - localizado na Amazônia Legal:
a) 80% no imóvel situado em área de florestas;
b) 35% no imóvel situado em área de cerrado;
c) 20% no imóvel situado em área de campos gerais;
II - localizado nas demais regiões do País: 20%.
Comparação de Reserva Legal nos Códigos Florestais de 1965 e 2012
Código Florestal de 1965
Lei nº 7.803 de 18.7.1989Medida Provisória nº 2.166-67,
de 2001Código Florestal 2012
Art. 16. § 2º A reserva legal, assim entendida a área de, no
mínimo, 20% de cada propriedade, onde não é
permitido o corte raso, deverá ser averbada à margem da inscrição
de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente,
sendo vedada, a alteração de sua destinação, nos casos de
transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento da área
Art. 16. § 6o Será admitido, pelo órgão ambiental competente, o cômputo das áreas relativas à
vegetação nativa existente em APP no cálculo do percentual de reserva legal, desde que não implique em conversão de novas áreas para o
uso alternativo do solo, e quando a soma da vegetação nativa em área
de preservação permanente e reserva legal exceder a:
80% da área localizada na Amazônia Legal;
50% da área localizada nas demais regiões do País
25% da área definida pelas alíneas "b" e "c" do inciso I do §
2o do art. 1º
Art. 15. Será admitido o cômputo das Áreas de
Preservação Permanente no cálculo do percentual da
Reserva Legal do imóvel, desde que:
I - o benefício previsto neste artigo não implique a
conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo;
II - a área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação, conforme comprovação do
proprietário ao órgão estadual integrante do Sisnama;
III - o proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do
imóvel no Cadastro Ambiental Rural - CAR, nos termos desta
Lei.
Comparação de Reserva Legal nos Códigos Florestais de 1965 e 2012Código Florestal de
1965Lei nº 7.803 de 18.7.1989
Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001
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§ 3º Aplica-se às áreas de cerrado a reserva legal de 20% para todos os efeitos legais.
Art. 44. I - recompor a reserva legal de sua propriedade mediante o plantio, a cada três anos, de no mínimo 1/10 da área total necessária à sua complementação, com espécies nativas, de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão ambiental estadual competente.
II - conduzir a regeneração natural da reserva legal;
III - compensar a reserva legal por outra área equivalente em importância ecológica e extensão, desde que pertença ao mesmo ecossistema e esteja localizada na mesma microbacia, conforme critérios estabelecidos em regulamento.
Art. 44. § 3o A recomposição de que trata o inciso I do caput poderá ser realizada mediante o plantio intercalado de espécies nativas com exóticas ou frutíferas, em sistema agroflorestal, observados os seguintes parâmetros:I - o plantio de espécies exóticas deverá ser combinado com as espécies nativas de ocorrência regional;
II - a área recomposta com espécies exóticas não poderá exceder a 50% da área total a ser recuperada.
Comparação de Reserva Legal nos Códigos Florestais de 1965 e 2012Código Florestal de
1965Lei nº 7.803 de 18.7.1989
Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001
Código Florestal 2012
Art. 16. § 8o A área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, de desmembramento ou de retificação da área, com as exceções previstas neste Código.
Art.66. § 2o A recomposição de
que trata o inciso I
do caput deverá atender os
critérios estipulados pelo órgão
competente do Sisnama e ser
concluída em até 20 (vinte) anos,
abrangendo, a cada 2 (dois) anos,
no mínimo 1/10 (um décimo) da
área total necessária à sua
complementação.