75
Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição) Pedro Diniz 1 COMPARAÇÃO ENTRE EDITAL E 2ª EDIÇÃO DO LIVRO I. Legislação tributária básica do Estado do Rio de Janeiro 01. Constituição Estadual (Título VI - Da Tributação e do Orçamento) Reprodução da CF 02. Código Tributário Estadual (Decreto-Lei estadual nº 05/75) Unidade V - Capítulos 8 e 9 03. Processo Administrativo Tributário–PAT (Decreto estadual nº 2.473/79) Capítulo 9 II. ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 01. Lei do ICMS (Lei estadual nº 2.657/96) Unidade I 02. Substituição tributária (Decretos estaduais nº 41.175/08 e 41.961/09, e Resolução SER nº 80/04) No Capítulo 4 temos a Lei do ICMS e os dois decretos contemplados no Livro II do RICMS Em anexo segue a Resolução SER 80/04 (consta da edição anterior) 03. RICMS - Regulamento do ICMS (Decreto estadual nº 27.427/00) Unidades I, II e III 04. Cadastro de contribuintes (Decreto estadual nº 42.191/09 e Resolução SEF nº 2.861/97) O Decreto trata de mera atualização do RICMS e a Resolução 2.861/97, pela sua extensão não será reproduzida - Download em: http://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=tributaria&file =/legislacao/tributaria/resolucao/1997/2861/2861.shtml 05. Parcelamento de créditos tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto estadual nº 25.228/99) O Decreto está disponível neste adendo (consta da edição anterior) III. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores 01. Lei do IPVA (Lei estadual nº 2.877/97) Capítulo 10 IV. ITD - Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e por Doação, de Quaisquer Bens ou Direitos 01. Lei do ITD (Lei estadual nº 1.427/89) Capítulo 11 02. Resolução Conjunta SEFAZ/PGE nº 03/2007 A Resolução está disponível neste adendo (consta da edição anterior) V. TSE - Taxa de Serviços Estaduais 01. Código Tributário Estadual (arts. 104 a 111) Capítulo 12

COMPARAÇÃO ENTRE EDITAL E 2ª EDIÇÃO DO LIVRO I. …atualizacoes.editoraferreira.com.br/admin/uploads/arquivos/adendo... · 01. Lei do ITD (Lei estadual nº 1.427/89) Capítulo

Embed Size (px)

Citation preview

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 1

COMPARAÇÃO ENTRE EDITAL E 2ª EDIÇÃO DO LIVRO I. Legislação tributária básica do Estado do Rio de Janeiro 01. Constituição Estadual (Título VI - Da Tributação e do Orçamento) Reprodução da CF 02. Código Tributário Estadual (Decreto-Lei estadual nº 05/75) Unidade V - Capítulos 8 e 9 03. Processo Administrativo Tributário–PAT (Decreto estadual nº 2.473/79) Capítulo 9 II. ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 01. Lei do ICMS (Lei estadual nº 2.657/96) Unidade I 02. Substituição tributária (Decretos estaduais nº 41.175/08 e 41.961/09, e Resolução SER nº 80/04) No Capítulo 4 temos a Lei do ICMS e os dois decretos contemplados no Livro II do RICMS Em anexo segue a Resolução SER 80/04 (consta da edição anterior) 03. RICMS - Regulamento do ICMS (Decreto estadual nº 27.427/00) Unidades I, II e III 04. Cadastro de contribuintes (Decreto estadual nº 42.191/09 e Resolução SEF nº 2.861/97) O Decreto trata de mera atualização do RICMS e a Resolução 2.861/97, pela sua extensão não será reproduzida - Download em: http://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=tributaria&file=/legislacao/tributaria/resolucao/1997/2861/2861.shtml 05. Parcelamento de créditos tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto estadual nº 25.228/99) O Decreto está disponível neste adendo (consta da edição anterior) III. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores 01. Lei do IPVA (Lei estadual nº 2.877/97) Capítulo 10 IV. ITD - Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e por Doação, de Quaisquer Bens ou Direitos 01. Lei do ITD (Lei estadual nº 1.427/89) Capítulo 11 02. Resolução Conjunta SEFAZ/PGE nº 03/2007 A Resolução está disponível neste adendo (consta da edição anterior) V. TSE - Taxa de Serviços Estaduais 01. Código Tributário Estadual (arts. 104 a 111) Capítulo 12

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 2

VI. Serviços de Transporte 01 Serviço de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros (Lei Estadual nº 2.778/97) 02. Serviço de Transporte Aquaviário de Passageiros, Cargas e Veículos (Lei estadual nº 2.804/97) 03. Serviço de Transporte Ferroviário e Metroviário e Serviço Público de Saneamento Básico (Lei estadual nº 2.869/97) 04. Serviço de Transporte Alternativo (Lei estadual nº 3.473/00) Incluídos no Capítulo V - Estimativas VII. Taxa Judiciária 01. Código Tributário Estadual (arts. 112 a 146) Capítulo 12 VIII. Legislação Tributária Federal 01. Lei Kandir (Lei Complementar federal nº 87/96) 02. Concessão ou revogação de benefícios e incentivos fiscais do ICMS (Lei Complementar federal nº 24/75) Unidade I 03. Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar federal nº 101/00) Download em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htm 04. Crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo (Lei federal nº 8.137/90) Download em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8137.htm 05. Serviços sujeitos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN (Lei Complementar federal nº 116/03) As disposições relevantes para o ICMS estão no Capítulo II 06. Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar federal nº 123/06 e Lei estadual nº 5.147/07) Capítulo 5 07. Lei do Índice de Participação dos Municípios – IPM (Lei Complementar federal nº 63/90) A Lei Complementar está disponível neste adendo (não consta da edição anterior) IX. Legislação diversa 01. Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais - FECP (Lei estadual nº 4.056/02) Capítulo III 02. Resolução Conjunta SER/PGJ 14/06 (fixa normas para o combate aos crimes contra a ordem tributária) A Resolução está disponível neste adendo (consta da edição anterior) 03. Lei estadual nº 5.351/08 (dispõe sobre medidas para incremento da cobrança de créditos inscritos em dívida ativa do Estado do Rio de Janeiro) A Lei está disponível neste adendo (não consta da edição anterior) 4. Arbitramento (Lei estadual nº 5.356/08, Decreto estadual nº 42191/2009 e Resolução SEFAZ nº 263/09) A lei e o decreto são mera atualizações da Lei do ICMS e do RICMS, respectivamente. A Resolução está disponível neste adendo (não consta da edição anterior)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 3

X. Normas concernentes à documentação fiscal 01. Convênio s/nº 70, de 15 de dezembro de 1970 Normas reproduzidas no Livro VI do RICMS (Capítulo VI) 02. Convênio SINIEF 06/89 Normas reproduzidas nos Livros IX e X do RICMS (Capítulo VI) 03. Elaboração e entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS) (Resolução SEF 6.410/2002) A Resolução está disponível neste adendo (consta da edição anterior) 04. Elaboração e entrega da Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária - GIA ST (Resolução SEF 6.351/2001) A Resolução está disponível neste adendo (não consta da edição anterior) 05. Nota Fiscal Eletrônica - NF-e (Ajuste SINIEF 7/05 e Resoluções SEFAZ nº 118/08 e 266/09) O Ajuste e as Resoluções estão disponíveis neste adendo (não constam da edição anterior) 06. Cupom Mania (Decreto Estadual nº 42.044/09 e Resolução SEFAZ nº 247/09) O Decreto e a Resolução estão disponíveis neste adendo (não constam da edição anterior) XI. Legislação das receitas não tributárias do Estado do Rio de Janeiro 01. Acompanhamento e fiscalização das compensações e das participações financeiras previstas no artigo 20, § 1º da Constituição da República Federativa do Brasil (Lei estadual 5.139/07) Capítulo 13

ÍNDICE DOS ADENDOS

1. RESOLUÇÃO SER 80/04 ............................................... 4 2. DECRETO ESTADUAL Nº 25.228/99............................... 9 3. RESOLUÇÃO CONJUNTA SEFAZ / PGE N.º 03.................. 11 4. LEI COMPLEMENTAR 63/90 .......................................... 13 5. RESOLUÇÃO CONJUNTA SER/PGJ 14/06 ........................ 19 6. LEI ESTADUAL 5.351/08 .............................................. 23 7. RESOLUÇÃO SEFAZ 263/09.......................................... 26 8. RESOLUÇÃO SEF 6.410/02........................................... 27 9. RESOLUÇÃO SEF 6.351/01........................................... 36 10. AJUSTE SINIEF 07/05 ................................................ 38 11. RESOLUÇÃO SEFAZ 118/08 ........................................ 55 12. RESOLUÇÃO SEFAZ 266/09 ........................................ 59 13. DECRETO ESTADUAL 42.044/09.................................. 63 14. RESOLUÇÃO SEFAZ 247/09 ........................................ 64

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 4

RESOLUÇÃO SER 80/04

Os procedimentos para o pagamento do ICMS devido por substituição tributária nas operações subsequentes, quando ocorrer operação interestadual (ou quando o remetente na operação interna não efetuar a retenção), são previstos nesta Resolução da SEFAZ. Partindo da sujeição originária dos substitutos, a Resolução prevê também as formas pelas quais os adquirentes de mercadoria sem retenção anterior devem efetuar o recolhimento.

Na remessa de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, nos termos dos respectivos convênios e protocolos, promovida por contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação com destino ao Estado do Rio de Janeiro, fica atribuída ao remetente a responsabilidade pela retenção e pagamento do ICMS em favor deste Estado, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente. (Art. 1º)

A responsabilidade original pela retenção é do remetente, nos casos em que exista convênio ou acordo entre o RJ e a unidade federada em que este esteja localizado.

O pagamento do imposto será efetuado: I - na forma do artigo 16 do Livro II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27.427, de 17 de novembro de 2000 - RICMS/00 e nos prazos estabelecidos nos respectivos convênios e protocolos, quando se tratar de contribuinte inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro - CADERJ, desde que a inscrição não se encontre na situação cadastral de paralisada, suspensa, baixada, impedida ou cancelada. II - no prazo e forma previstos nos §§ 2º e 3º, do artigo 21, do Livro II, do RICMS/00, quando se tratar de remetente não inscrito no CADERJ ou que, dispondo de inscrição, esta se encontre na situação cadastral de paralisada, suspensa, baixada, impedida ou cancelada. (§ 1º) O descumprimento do estabelecido neste artigo sujeita o substituto tributário às penalidades previstas na legislação vigente no Estado do Rio de Janeiro, além da cobrança do imposto que deixou de ser retido. (§ 2º)

Nos parágrafos temos as regras para o cumprimento da obrigação, no caso de estar ou não regularmente inscrito no CADERJ. Se inscrito no RJ, efetua o pagamento nas formas e prazos previstos nos Convênios e Protocolos, caso contrário fica obrigado a efetuar o pagamento na saída da mercadoria. Deixando de fazer a retenção se sujeita à aplicação de penalidades segundo a legislação do RJ.

É facultado ao contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação firmar "Termo de Acordo" com a Secretaria de Estado da Receita para a retenção do ICMS incidente nas operações subsequentes à remessa, com destino ao Estado do Rio de Janeiro, de mercadoria sujeita à substituição tributária, nos termos de: (Art. 2º) I - convênio ou protocolo de que não seja signatária ou tenha sido excluída a unidade da Federação onde o remetente esteja estabelecido, devendo o imposto ser pago, mediante Guia Nacional de Recolhimento

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 5

de Tributos Estaduais - GNRE, no prazo previsto no respectivo convênio ou protocolo; II - disposição expressa no Anexo I, do Livro II, do RICMS/00, devendo o imposto ser pago, mediante GNRE, no dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída da mercadoria.

Quando não houver acordo entre as UFs para regular a ST interestadual para a mercadoria (somente no RJ) ou no caso da UF do remetente não utilizar o Convênio respectivo (inciso I), nos termos do Artigo 2º, o contribuinte de outras UFs pode optar pela celebração de 'Termo de Acordo' com o fisco do RJ.

Fica facultado aos contribuintes especificados neste artigo, que não tenham firmado "Termo de Acordo" com a Secretaria de Estado da Receita, efetuar o pagamento do imposto na forma estabelecida nos §§ 2º e 3º, do artigo 21 do Livro II do RICMS/00. (§ 1º) Fica atribuída ao titular da Repartição Fiscal de vinculação dos contribuintes especificados neste artigo a competência para firmar o "Termo de Acordo". (§ 2º)

O termo celebrado garantirá o pagamento na forma adotada para os demais substitutos de outras UFs que possuam acordos regulares. No caso da inexistência de convênio ou termo de acordo, o pagamento deve ser feito antecipadamente, de forma individualizada, a cada remessa, por ocasião da saída da mercadoria.

SUBSTITUTO

P/ ACORDO

COM UF ORIGEM

SUBSTITUTO C/

TERMO ACORDO

COM SEFAZ

SUBSTITUÍDO

NO RJOUTRA UF

Efetua recolhimento

global do IR no dia

09 do mês

subseqüente ao da

remessa

SUBSTITUTO S/

ACORDO E S/

TERMO ACORDO

SUBSTITUÍDO

NO RJ

Efetua o recolhimento do IR

antecipadamente, por

operação, antes de cada

remessa de mercadoria

OUTRA UF

Na hipótese de não haver sido feita a retenção nos termos dos artigos anteriores, o imposto será cobrado na entrada da mercadoria no território fluminense. (Art. 3º) O pagamento será efetuado, nos termos da legislação vigente no Estado do Rio de Janeiro, no posto de fiscalização de fronteira, ou na falta

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 6

deste, no primeiro município fluminense por onde transitar a mercadoria. (Parágrafo único)

Se o imposto não houver sido retido pelo remetente de outra UF na forma dos artigos anteriores, o Art. 3º determina que pode ser exigida a retenção nas barreiras de divisa do RJ. Na falta de posto de fiscalização, cabe ao contribuinte procurar a repartição fazendária do primeiro município do RJ por onde transitar a mercadoria, para providenciar o recolhimento.

SUBSTITUTO S/

ACORDO E S/

TERMO ACORDO

SUBSTITUÍDO

NO RJ

SEM

RETENÇÃO

OUTRA UF

Cobrança na

entrada do RJ

(barreira ou

repartição)

No caso de não ser realizado o pagamento na forma prevista no artigo 3º, nem efetuada a retenção prevista no artigo 1º ou 2º, a responsabilidade pelo pagamento do imposto que deixou de ser pago ou retido caberá ao contribuinte que recebeu a mercadoria. (Art. 4º) O pagamento do imposto será feito mediante DARJ em separado, código de receita 023-0, nos seguintes prazos: I - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 1º e 10 do mês: até o dia 13 (treze) do mês; II - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 11 e 20 do mês: até o dia 23 (vinte e três) do mês; III - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 21 até o último dias do mês: até o dia 3 (três) do mês subsequente. (§ 1º) § 2º Revogado.

Na hipótese da retenção não ter sido efetuada, em qualquer uma das hipóteses dos artigos anteriores, cabe ao destinatário que receber a mercadoria efetuar a retenção e recolher o imposto de forma decendial nas datas previstas no § 1º (inclusive se for optante do Simples Nacional).

SUBSTITUTO S/

ACORDO E S/

TERMO ACORDO

SUBSTITUÍDO

NO RJ

SEM

RETENÇÃO

OUTRA UF

SEM

PAGAMENTO

NA ENTRADA

Substituído recolhe o

IR não retido sobre

as mercadorias a

cada dez dias

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 7

Quando se tratar de mercadoria recebida de dentro do Estado sem que tenha sido feita a retenção, a responsabilidade pelo pagamento do imposto correspondente caberá ao contribuinte destinatário, devendo o pagamento ser efetuado na forma e prazo estabelecidos no § 1º, do artigo 4º. (Art. 5º)

Quando receber estas mercadorias em operação interna sem retenção, o contribuinte do RJ também deverá efetuar o recolhimento de forma decendial, inclusive o enquadrado no regime simplificado.

Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos: (Art. 6º) I - imediatamente, em relação às operações com álcool para uso doméstico, farmacêutico ou industrial, da posição 2207 da NBM/SH; II - para as operações com as demais mercadorias sujeitas à substituição tributária, a partir de 1º de maio de 2004, data em que cessam os efeitos das Resoluções SEF nºs. 3.014, de 8 de março de 1999 e 6.464, de 18 de julho de 2002.

O Art. 6º trata da vigência da resolução. Originalmente prevista para viger em abril, foi postergada para maio de 2004.

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 8

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 9

DECRETO ESTADUAL Nº 25.228/99 Este decreto estadual dispõe sobre o parcelamento de créditos tributários. Deve ser analisado junto com a Lei estadual nº 5.351/08, que dispõe sobre medidas para incremento da cobrança de créditos inscritos em dívida ativa do Estado do Rio de Janeiro, inclusive por meio de parcelamento.

Os créditos tributários não beneficiados por anistia poderão ser quitados mediante parcelamento, na forma deste Decreto, exceto quando o contribuinte estiver sob ação fiscal. (Art. 1º) A concessão do parcelamento competirá ao Secretário de Estado de Fazenda até o encaminhamento do crédito tributário à inscrição como dívida ativa, e, a partir de então, ao Procurador-Geral do Estado. (Art. 2º) O parcelamento não excederá 60 (sessenta) parcelas, com os seguintes valores mínimos mensais de pagamento: (Art. 3º) I - quando o contribuinte ou responsável pelo crédito tributário for pessoa física, a parcela mínima será de 65 (sessenta e cinco) UFIRs; II - quando o contribuinte ou responsável pelo crédito tributário for pessoa jurídica, a parcela mínima será fixada de acordo com a seguinte tabela: a - empresas com receita bruta anual até 7.000 (sete mil) UFERJ’s: parcela mínima de 100 (cem) UFIR’s; b - empresas com receita bruta anual acima de 7.000 (sete mil), até 20.000 (vinte mil) UFERJ’s: parcela mínima mensal de 500 (quinhentas) UFIR’s; c - empresas com receita bruta anual acima de 20.000 (vinte mil), até 35.000 (trinta e cinco mil) UFERJ’s: parcela mínima mensal de 1.500 (um mil e quinhentas) UFIR’s; e, d - empresas com receita bruta anual acima de 35.000 (trinta e cinco mil) UFERJ’s: parcela mínima mensal de 5.000 (cinco mil) UFIR’S. Até a data do pedido de parcelamento o crédito tributário será atualizado monetariamente, acrescido de multa, mora e demais acréscimos legais, sendo o respectivo montante expresso em UFIR’s. (Art. 4º) Deferido o parcelamento de crédito tributário ajuizado, os encargos da sucumbência deverão ser pagos juntamente com a primeira parcela, suspendendo-se a execução fiscal, na forma do art. 792 do Código de Processo Civil. (Art. 5º) Quando o montante do crédito tributário e a situação econômico-fiscal do contribuinte ou responsável assim justificarem, a autoridade competente, em despacho fundamentado, poderá fixar a parcela inicial em valor de até, 50% (cinquenta por cento) do crédito total. (Art. 6º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 10

Os parcelamentos já deferidos, com as parcelas vencidas quitadas, poderão ter os respectivos saldos remanescentes reparcelados, observadas as condições deste Decreto. (Art. 7º) Os parcelamentos deferidos e não cumpridos poderão ser objeto de reparcelamento, por uma única vez, com a aplicação da multa de 10% (dez por cento) sobre o total a ser reparcelado, observado o disposto no artigo 4º do presente decreto. (Parágrafo único) A concessão do parcelamento não implicará moratória, novação ou transação. (Art. 8º) Quando exigível a apresentação da certidão de regularidade da situação fiscal, em relação ao débito objeto do parcelamento, o órgão competente poderá concedê-la, mencionando, obrigatoriamente, a existência do débito e de seu parcelamento. (§ 1º) A certidão de quitação fiscal, inclusive para as finalidades do artigo 1.137 do Código Civil, poderá ser concedida, com a ressalva da existência de parcelamento e indicação das parcelas pagas. (§ 2º) O pedido de parcelamento implicará reconhecimento da procedência do crédito, bem como de sua liquidez e certeza. (Art. 9º) O disposto no presente Decreto aplica-se igualmente aos pedidos de parcelamento de crédito fiscal em tramitação na data de sua publicação. (Art.10) Deferido o parcelamento, o não pagamento de 2 (duas) parcelas consecutivas, ou 3 (três) alternadas, ou a inércia do contribuinte em dar andamento ao processo por prazo superior a 10 (dez) dias úteis, acarretará: (Art. 11) I - para crédito em cobrança amigável, o imediato ajuizamento; II - para créditos já ajuizados, o prosseguimento da execução fiscal. Para fins de emissão das guias informatizadas de arrecadação, a Procuradoria Geral do Estado encaminhará a documentação respectiva à Secretaria de Estado de Fazenda. (Art. 12) Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Art. 13)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 11

RESOLUÇÃO CONJUNTA SEFAZ / PGE N.º 03 Esta Resolução conjunta entre a Fazenda e a Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro regulamenta a tramitação do processo de cobrança do ITD nos casos em que o inventário ou a separação são processados por meio de partilha registrada em escritura pública, sem abertura de processo judicial.

No caso de escritura pública de inventário e partilha de bens, nos termos do artigo 982 e 1.124-A, do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei n.º 11.441, de 4 de janeiro de 2007, o ITD deverá ser pago antes da lavratura do ato notarial, nos termos das normas contidas nos artigos 18 e 26, da Lei Estadual n.º 1.427/89. (Art. 1º)

Para o processamento da guia de recolhimento do imposto é necessário que sejam apresentados à Secretaria de Estado de Fazenda, pelo interessado, os seguintes documentos, em cópia autenticada, que darão origem a procedimento administrativo específico: (Art. 2º) I - Plano de partilha, em duas vias, assinado por advogado, no qual constará a qualificação do autor da herança, a qualificação do cônjuge supérstite, se houver, a relação de bens, com as respectivas descrição e avaliação, a relação dos herdeiros devidamente qualificados, e a forma da partilha do acervo hereditário; II - Certidão de óbito do autor da herança; III - Certidão de casamento do autor da herança, e o pacto antenupcial, se houver; IV - Certidão de nascimento/casamento dos herdeiros; V - Certidão de registro de imóveis dos bens que compõem o monte e as guias de IPTU mais recentes; VI - Documentos que comprovem a titularidade dos direitos e o domínio dos bens móveis, e os respectivos valores, se houver; VII - O contrato social, inclusive a última alteração do quadro societário, e o último balanço, no caso de transmissão de cotas de sociedade. A autoridade administrativa poderá exigir a apresentação de quaisquer outros documentos que entenda necessários à apuração do valor real dos bens. (§ 1º) O disposto neste artigo aplicar-se-á à partilha de bens decorrente de separação ou divórcio, no que couber. (§ 2º)

O processamento nestes casos será efetuado por meio de pedido à SEFAZ contendo a documentação indicada.

O lançamento tributário terá por base os valores atribuídos aos bens pela autoridade fiscal, nos termos do artigo 14, caput e parágrafo único, da Lei Estadual n.º 1.427/89. (Art. 3º) Observado o disposto no caput deste artigo, havendo desigualdade nas meações ou entre os quinhões, sem compensação financeira compatível, incidirá o imposto estadual de doação. (Parágrafo único)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 12

A base de cálculo no caso de incidência do imposto obedecerá às regras que constam na legislação estadual sobre o ITD.

Expedidas as guias de recolhimento e pagos os tributos, os autos do procedimento administrativo, acompanhados dos documentos de pagamento dos impostos e correspondentes guias de controle, serão remetidos à Procuradoria Geral do Estado, a qual se pronunciará no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis. (Art. 4º)

Após o lançamento e o pagamento do ITD, a PGE se manifestará no sentido da regularidade ou não do processo.

Confirmada a regularidade do procedimento pela Procuradoria Geral do Estado, serão entregues aos interessados os documentos de arrecadação dos impostos e as respectivas guias de controle, além de uma das vias do plano de partilha que serviu de base para o lançamento, tudo devidamente rubricado pela autoridade fazendária, para serem apresentados ao Cartório de Notas responsável pela lavratura do ato, onde serão arquivados. (Art. 5º)

No caso de existirem bens situados em área de competência de mais de uma Delegacia Regional de Fiscalização, será formado um único procedimento administrativo. (Art. 6º) Caberá à Delegacia Regional de Fiscalização do local do domicílio do autor da herança, ou do casal, no caso de separação ou divórcio, onde o procedimento deverá tramitar por último, a cobrança do imposto incidente sobre os bens móveis, doação e cessões gratuitas de direitos hereditários. (Parágrafo único) O reconhecimento de isenção tributária, imunidade e não-incidência deverá ser certificado pela Autoridade Fazendária, no plano de partilha apresentado, conforme o art. 29, da Lei Estadual n.º 1.427/89. (Art. 7º) Esta Resolução Conjunta entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Art. 8º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 13

LEI COMPLEMENTAR 63/90

As regras de distribuição das parcelas do IPVA e do ICMS que cabem aos municípios estão previstas em outra lei complementar, que passou a ser exigida neste quarto concurso. A Constituição também faz a determinação, em seu art. 161, que esta tarefa será matéria disciplinada por Lei Complementar.

As parcelas pertencentes aos Municípios do produto da arrecadação de impostos de competência dos Estados e de transferência por estes recebidas, conforme os incisos III e IV do art. 158 e inciso II e § 3º do art. 159, da Constituição Federal, serão creditadas segundo os critérios e prazos previstos nesta Lei Complementar. (Art. 1º) As parcelas de que trata o caput deste artigo compreendem os juros, a multa moratória e a correção monetária, quando arrecadados como acréscimos dos impostos nele referidos. (Parágrafo único).

Além dos valores dos impostos de competência estadual, também faz parte do regramento a entrega das parcelas relativas ao repasse do IPI relacionado com o ressarcimento pela desoneração das exportações.

50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores licenciados no território de cada Município serão imediatamente creditados a este, através do próprio documento de arrecadação, no montante em que esta estiver sendo realizada. (Art. 2º)

No que se refere ao repasse do IPVA, o recolhimento é creditado ao município em que o veículo estiver licenciado. A rede arrecadadora separa metade do valor recolhido em cada documento e repassa automaticamente ao município beneficiário.

25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do ICMS serão creditados, pelos Estados, aos respectivos Municípios, conforme os seguintes critérios: (Art. 3º) I - 3/4 (três quartos), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios; II - até 1/4 (um quarto), de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos territórios, lei federal.

A distribuição do ICMS segue o comando do parágrafo único do art. 158 da CF. Em todo o país a regra de distribuição de 3/4 do repasse é a mesma – o valor adicionado fiscal. A distribuição do quarto restante será regrado por legislação de cada uma das unidades federadas. Os treze parágrafos explicitam com mais detalhe como será apurado o valor adicionado para fins de cálculo do índice de participação.

O valor adicionado corresponderá, para cada Município: (§ 1º) I – ao valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviços, no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil;

A apuração do valor adicionado considera a agregação de valor comparando as entradas e saídas de mercadorias e serviços que estejam no campo de incidência do

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 14

ICMS, por meio da soma de todas as operações e prestações relacionadas com os contribuintes no território do município.

II – nas hipóteses de tributação simplificada a que se refere o parágrafo único do art. 146 da Constituição Federal, e, em outras situações, em que se dispensem os controles de entrada, considerar-se-á como valor adicionado o percentual de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta.

No caso das empresas do Simples Nacional o valor adicionado será computado de forma mais simplificada, considerando-se o percentual de 32% da receita bruta do contribuinte.

Para efeito de cálculo do valor adicionado serão computadas: (§ 2º) I - as operações e prestações que constituam fato gerador do imposto, mesmo quando o pagamento for antecipado ou diferido, ou quando o crédito tributário for diferido, reduzido ou excluído em virtude de isenção ou outros benefícios, incentivos ou favores fiscais; II - as operações imunes do imposto, conforme as alíneas a e b do inciso X do § 2º do art. 155, e a alínea d do inciso VI do art. 150, da CF.

Para o cálculo do valor adicionado não interessa a forma de tributação que se aplica sobre a mercadoria ou serviço, mesmo quando houver imunidade.

O Estado apurará a relação percentual entre o valor adicionado em cada Município e o valor total do Estado, devendo este índice ser aplicado para a entrega das parcelas dos Municípios a partir do primeiro dia do ano imediatamente seguinte ao da apuração. (§ 3º) O índice referido no parágrafo anterior corresponderá à média dos índices apurados no dois anos civis imediatamente anteriores ao da apuração. (§ 4º)

Os Prefeitos Municipais, as associações de Municípios e seus representantes terão livre acesso às informações e documentos utilizados pelos Estados no cálculo do valor adicionado, sendo vedado, a estes, omitir quaisquer dados ou critérios, ou dificultar ou impedir aqueles no acompanhamento dos cálculos. (§ 5º) Para efeito de entrega das parcelas de um determinado ano, o Estado fará publicar, no seu órgão oficial, até o dia 30 de junho do ano da apuração, o valor adicionado em cada Município, além dos índices percentuais referidos nos §§ 3º e 4º deste artigo. (§ 6º)

Até junho de cada ano os estados fazem o cálculo do IPM do ano seguinte.

ÍNDICE DISTRIBUIÇÃO

2010

APURADO EM 2009

CONSIDERADOS VA 2008 e 2007

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 15

Os Prefeitos Municipais e as associações de Municípios, ou seus representantes, poderão impugnar, no prazo de 30 (trinta) dias corridos contados da sua publicação, os dados e os índices de que trata o parágrafo anterior, sem prejuízo das ações cíveis e criminais cabíveis. (§ 7º) No prazo de 60 (sessenta) dias corridos, contados da data da primeira publicação, os Estados deverão julgar e publicar as impugnações mencionadas no parágrafo anterior, bem como os índices definidos de cada Município. (§ 8º)

Quando decorrentes de ordem judicial, as correções de índices deverão ser publicadas até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da data do ato que as determinar. (§ 9º) Os Estados manterão um sistema de informações baseadas em documentos fiscais obrigatórios, capaz de apurar, com precisão, o valor adicionado de cada Município. (§ 10)

O Estado do RJ promove a apuração anual do IPM com base na DECLAN IPM, cujo cálculo acompanha a definição dada pela Resolução SEF n.º 2.670, de 12 de fevereiro de 1996.

O VA relativo a operações constatadas em ação fiscal será considerado no ano em que o resultado desta se tornar definitivo, em virtude da decisão administrativa irrecorrível. (§ 11) O valor adicionado relativo a operações ou prestações espontaneamente confessadas pelo contribuinte será considerado no período em que ocorrer a confissão. (§ 12)

Nestes dois casos o valor adicionado referente a operações ou prestações é apurado ou confessado posteriormente, fora da DECLAN do exercício. Será considerado para o cálculo do IPM em períodos diferentes do usual.

A lei estadual que criar, desmembrar, fundir ou incorporar Municípios levará em conta, no ano em que ocorrer, o valor adicionado de cada área abrangida. (§ 13) Do produto da arrecadação do imposto de que trata o artigo anterior, 25% (vinte e cinco por cento) serão depositados ou remetidos no momento em que a arrecadação estiver sendo realizada à "conta de participação dos Municípios no Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte

PUBLICAÇÃO ÍNDICE

PROVISÓRIO

RECURSO DOS MUNICÍPIOS

PUBLICAÇÃO ÍNDICE DEFINITIVO

30 dias 30 dias

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 16

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações", aberta em estabelecimento oficial de crédito e de que são titulares, conjuntos, todos os Municípios do Estado. (Art. 4º)

O repasse do ICMS será feito de imediato, à vista da arrecadação efetuada pela rede bancária. Entretanto, como o repasse não se dá com base no valor de cada documento, as importâncias são depositadas em uma conta conjunta dos municípios.

Na hipótese de ser o crédito relativo ao ICMS extinto por compensação ou transação, a repartição estadual deverá, no mesmo ato, efetuar o depósito ou a remessa dos 25% (vinte e cinco por cento) pertencentes aos Municípios na conta de que trata este artigo. (§ 1º)

Quando a unidade federada promover liquidação de débitos de ICMS por compensação ou transação deve efetuar o depósito da parcela do imposto que cabe aos municípios.

Os agentes arrecadadores farão os depósitos e remessas a que alude este artigo independente de ordem das autoridades superiores, sob pena de responsabilidade pessoal. (§ 2º) Até o segundo dia útil de cada semana, o estabelecimento oficial de crédito entregará, a cada Município, mediante crédito em conta individual ou pagamento em dinheiro, à conveniência do beneficiário, a parcela que a este pertencer, do valor dos depósitos ou remessas feitos, na semana imediatamente anterior, na conta a que se refere o artigo anterior. (Art. 5º)

As parcelas do ICMS serão distribuídas a cada semana, mediante repasse do valor arrecadado na semana anterior, considerando o IPM de cada município. O recurso sai da conta conjunta para a conta do município ou é entregue em espécie.

Os Municípios poderão verificar os documentos fiscais que, nos termos da lei federal ou estadual, devam acompanhar as mercadorias, em operações de que participem produtores, indústrias e comerciantes estabelecidos em seus territórios; apurada qualquer irregularidade, os agentes municipais deverão comunicá-la à repartição estadual incumbida do cálculo do índice de que tratam os §§ 3º e 4º do art. 3º desta Lei Complementar, assim como à autoridade competente. (Art. 6º)

A LC prevê a competência para que os municípios possam acompanhar a realização de operações ou prestações, verificando o seu regular registro. Encontrada

ARRECADAÇÃO TOTAL SEMANA 1

R$ 10.000,00

R$ 2.500,00 cabe aos municípios

Repasse = R$ 2.500,00 x

índice do município

semana seguinte

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 17

alguma irregularidade o município deve fazer a comunicação do fato ao Estado, para que o cálculo não seja prejudicado.

Sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações a que estiverem sujeitos por lei federal ou estadual, os produtores serão obrigados, quando solicitados, a informar, às autoridades municipais, o valor e o destino das mercadorias que tiverem produzido. (§ 1º) Fica vedado aos Municípios apreender mercadorias ou documentos, impor penalidade ou cobrar quaisquer taxas ou emolumentos em razão da verificação de que trata este artigo. (§ 2º) Sempre que solicitado pelos Municípios, ficam os Estados obrigados a autorizá-lo a promover a verificação de que tratam o caput e o § 1º deste artigo, em estabelecimentos situados fora de seus territórios. (§ 3º) O disposto no parágrafo anterior não prejudica a celebração, entre os Estados e seus Municípios e entre estes, de convênios para assistência mútua na fiscalização dos tributos e permuta de informações. (§ 4º) Dos recursos recebidos na forma do inciso II do art. 159 da CF, os Estados entregarão, imediatamente, 25% aos respectivos Municípios, observados os critérios e a forma estabelecidos nos arts. 3º e 4º desta LC. (Art. 7º)

Os valores relacionados com o ressarcimento das exportações desoneradas (10% IPI arrecadado) serão distribuídos na mesma forma que o ICMS.

Mensalmente, os Estados publicarão no seu órgão oficial a arrecadação total dos impostos a que se referem os arts. 2º e 3º desta LC e o valor total dos recursos de que trata o art. 7º, arrecadados ou transferidos no mês anterior, discriminadas as parcelas entregues a cada Município. (Art. 8º) A falta ou a incorreção da publicação de que trata este artigo implica a presunção da falta de entrega, aos Municípios, das receitas tributárias que lhes pertencem, salvo erro devidamente justificado e publicado até 15 (quinze) dias após a data da publicação incorreta. (Parágrafo único) O estabelecimento oficial de crédito que não entregar, no prazo, a qualquer Município, na forma desta Lei Complementar, as importâncias que lhes pertencem ficará sujeito ás sanções aplicáveis aos estabelecimentos bancários que deixam de cumprir saques de depositantes. (Art. 9º) Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, o estabelecimento oficial de crédito será, em qualquer hipótese, proibido de receber as remessas e os depósitos mencionados nos art. 4º desta Lei Complementar, por determinação do Banco Central do Brasil, a requerimento do Município. (§ 1º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 18

A proibição vigorará por prazo não inferior a 2 (dois) nem superior a 4 (quatro) anos, a critério do Banco Central do Brasil. (§ 2º) Enquanto durar a proibição, os depósitos e as remessas serão obrigatoriamente feitos ao Banco do Brasil S.A., para o qual deve ser imediatamente transferido saldo em poder do estabelecimento infrator. (§ 3º) O Banco do Brasil S.A. observará os prazos previstos nesta Lei Complementar, sob pena de responsabilidade de seus dirigentes. (§ 4º) Findo o prazo da proibição, o estabelecimento infrator poderá tornar a receber os depósitos e remessas, se escolhido pelo Poder Executivo Estadual, ao qual será facultado eleger qualquer outro estabelecimento oficial de crédito. (§ 5º)

De acordo com as regras presentes nos cinco parágrafos, o estabelecimento de crédito será proibido de receber as remessas e os depósitos, por determinação do BCB, a requerimento do Município. Tal proibição vigorará por prazo não inferior a 2 (dois) nem superior a 4 (quatro) anos. Enquanto durar a proibição, os depósitos e remessas serão obrigatoriamente feitos ao Banco do Brasil SA, para o qual deve ser imediatamente transferido saldo em poder do estabelecimento infrator. Findo o prazo da proibição, o estabelecimento infrator poderá tornar a receber os depósitos e remessas.

A falta de entrega, total ou parcial, aos Municípios, dos recursos que lhes pertencem na forma e nos prazos previstos nesta Lei Complementar, sujeita o Estado faltoso à intervenção, nos termos do disposto na alínea b do inciso V do art. 34 da Constituição Federal. (Art. 10) Independentemente da aplicação do disposto no caput deste artigo, o pagamento dos recursos pertencentes aos Municípios, fora dos prazos estabelecidos nesta Lei Complementar, ficará sujeito à atualização monetária de seu valor e a juros de mora de 1% (um por cento) por mês ou fração de atraso. (Parágrafo único)

A unidade federada que deixar de atender ao previsto na LC 63 poderá sofrer intervenção federal. A entrega dos valores fora das datas previstas implica na aplicação de juros de mora e correção monetária.

Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. (Art. 11) Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Decreto-Lei nº 1.216, de 9 de maio de 1972. (Art. 12)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 19

RESOLUÇÃO CONJUNTA SER/PGJ 14/06

Esta resolução conjunta fixa normas de cooperação técnica entre o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado da Fazenda no combate aos crimes contra a ordem tributária. Os objetivos da mesma são a fixação de critérios de atuação conjunta para a repressão a tais crimes, com o implemento de medidas eficazes de combate à evasão fiscal e a padronização de procedimentos para a formulação de representações criminais referentes a fatos que se enquadrem na tipologia dos crimes contra a ordem tributária.

1. ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA DE ESTADO DA RECEITA

O primeiro capítulo estabelece as atribuição que serão atendidas no âmbito da Secretaria de Fazenda.

Compete à Secretaria de Estado da Receita, quando constatar a ocorrência de crimes contra a ordem tributária: (Art. 1º) I - formular representação criminal e encaminhá-la ao Ministério Público, sempre que for constatado indício da prática de crime contra a ordem tributária; II - realizar, com brevidade, as diligências que forem requisitadas pelo Ministério Público; III - empreender esforços no sentido de priorizar e agilizar o julgamento, na Junta de Revisão Fiscal e no Conselho de Contribuintes, dos processos administrativo-tributários que contenham indícios da prática de crime contra a ordem tributária, buscando, outrossim, agrupar o julgamento dos autos de infração relativos a uma mesma ação fiscal. Os Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro, no exercício de suas atribuições de fiscalização, autuação, lançamento e cobrança de tributos, bem como no exame de processos administrativo-tributários em que atuem, devem encaminhar notícia ao titular de suas respectivas unidades fiscais sempre que encontrarem indícios da prática de ilícitos penais de natureza tributária e conexos, em especial das condutas previstas nos artigos 1.º e 2.º da Lei n.º 8.137/1990. (Art. 2º) O titular da Unidade Fiscal, de ofício ou mediante representação do Fiscal de Rendas da respectiva unidade, verificando a existência de indícios da prática dos ilícitos mencionados no caput, formalizará processo administrativo independente, que deverá ser instruído com os seguintes documentos: (§ 1º) I - cópia dos autos de infração; II - cópia reprográfica das peças do processo administrativo-tributário necessárias à comprovação da autoria e da materialidade da infração penal;

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 20

III - relatório sucinto da infração, contendo a exposição dos fatos e a relação completa de todos que tenham concorrido para a prática do crime, com a qualificação e a função que exercem na empresa, bem como a indicação dos períodos em que fizeram parte da administração da pessoa jurídica autuada; IV - cópia dos atos constitutivos e respectivas alterações, relativas ao período da prática da infração; V - valor do dano causado pelo contribuinte, com especificação do tributo, multas e juros; VI - informação sobre a existência de recurso do respectivo processo administrativo-tributário e sua tramitação.

O encaminhamento da denúncia ao MPO será formalizado em processo administrativo apartado, com as informações previstas neste parágrafo.

Procedimento idêntico ao descrito no caput deste artigo será adotado pelos membros da Junta de Revisão Fiscal e do Conselho de Contribuintes. (§ 2º) Na hipótese do parágrafo anterior, os membros da Junta de Revisão Fiscal e do Conselho de Contribuintes solicitarão aos Presidentes de seus respectivos órgãos, sem prejuízo da atuação de ofício, a formalização do procedimento administrativo descrito no § 1º . (§ 3º) A individualização dos sócios, gerentes e administradores será efetuada com base no contrato social e suas alterações, ou no estatuto e nas atas das assembléias gerais, das reuniões de diretoria e do conselho de administração, ou na declaração de firma individual, conforme se trate de pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, sociedade anônima ou firma individual. (§ 4º) Os documentos probatórios do ilícito tributário, que também constituam provas da materialidade do ilícito penal, serão fotocopiados, sendo os originais juntados ao processo administrativo-tributário e as fotocópias, devidamente autenticadas, destinadas a instruir os autos da representação criminal. (§ 5º) Após a formalização da representação criminal, os autos serão encaminhados à Subsecretaria Adjunta de Fiscalização, cabendo ao respectivo Subsecretário a remessa dos autos ao Ministério Público, no prazo de 60 dias, a contar da data de seu recebimento. (Art. 3º) Compete, ainda, à Secretaria de Estado da Receita: (Art. 4º) I - subsidiar tecnicamente o Ministério Público, mantendo-o informado das alterações na legislação tributária estadual e das decisões do Conselho Estadual de Contribuintes proferidas em processos fiscais; II - possibilitar aos membros do Ministério Público indicados pela Instituição e em atuação no combate à Sonegação Fiscal o acesso aos

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 21

bancos de dados fazendários, fornecendo-lhes as informações necessárias à instrução dos respectivos processos, as quais serão exclusivamente utilizadas no exercício de suas funções; III - atender, através de suas unidades regionais, as solicitações de presença de agente do fisco em operações realizadas pelo Ministério Público; IV - participar de reuniões promovidas pelo Ministério Público, visando ao aperfeiçoamento da cooperação técnica de que trata a presente Resolução; V - informar, mensalmente, à Coordenadoria do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais o número de notícias de crimes contra a ordem tributária acompanhados de referências básicas que permitam a sua organização estatística. A Secretaria de Estado da Receita disponibilizará funcionários para a realização das atribuições previstas no artigo 4º. (Art. 5º) 2. ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

As atribuições do MPE estão relacionadas no segundo capítulo. Compete ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro a expedição de recomendação aos órgãos de execução para que: (Art. 6º) I - na fase da suspensão condicional do processo (art. 89 da Lei n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995), estimulem o ressarcimento do dano tributário; II - na fase das alegações finais, quando ocorrer pedido de condenação, seja igualmente postulada a aplicação da pena de prestação pecuniária, prevista no artigo 43, I, c/c o artigo 45, §1º, do Código Penal, a ser destinada ao Fisco Estadual; III - requisitem diretamente aos agentes da Secretaria de Estado da Receita, especialmente ao Subsecretário Adjunto de Fiscalização e aos titulares das unidades de fiscalização, esclarecimentos, informações e documentos complementares ou qualquer outro elemento de convicção, sempre que necessários ao oferecimento de denúncia ou requerimentos de medidas cautelares; IV - requisitem ao Secretário de Estado da Receita o comparecimento de Fiscais de Rendas ao Ministério Público, para prestar esclarecimentos ou depoimentos junto ao Promotor de Justiça responsável pela investigação penal. Compete, ainda, ao Ministério Público: (Art. 7º) I - participar de reuniões promovidas pela Secretaria de Estado da Receita, visando ao aperfeiçoamento da cooperação técnica prevista na presente Resolução;

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 22

II - subsidiar tecnicamente a Secretaria de Estado da Receita, mantendo-a informada das alterações na legislação penal tributária; III - informar, mensalmente, à Secretaria de Estado da Receita o número de denúncias e arquivamentos formulados, bem como outros dados estatísticos relativos às notícias de crimes contra a ordem tributária remetidas a cada Promotoria de Justiça. O Ministério Público designará Promotores de Justiça para atuação no combate aos crimes contra a ordem tributária. (Art. 8.º) 3. COORDENAÇÃO E DISPOSIÇÕES FINAIS

Os dois últimos capítulos indicam os setores encarregados de coordenar as atividades e oferecem outras disposições.

O programa será coordenado, em conjunto, pela Subsecretaria Adjunta de Fiscalização da Secretaria de Estado da Receita e pela Coordenadoria do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais. (Art. 9º) Todos os órgãos e agentes de que trata a presente Resolução devem observar, quando do intercâmbio de informações, o sigilo imposto pelo artigo 198 do Código Tributário Nacional. (Art. 10) Havendo requisição do Ministério Público, os autos da representação criminal serão imediatamente encaminhados ao Promotor de Justiça com atribuição, qualquer que seja a fase em que se encontrem. (Art. 11) Havendo indícios da prática dos crimes tipificados no artigo 3º da Lei n.º 8.137/1990, por funcionário ou servidor público, a Subsecretaria Adjunta de Fiscalização e a Corregedoria Tributária do Controle Externo da Secretaria de Estado da Receita deverão comunicar ao Procurador-Geral de Justiça a abertura da respectiva sindicância administrativa, bem como o seu resultado final. (Art. 12) A presente Resolução Conjunta entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Art. 13)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 23

LEI ESTADUAL 5.351/08

Esta Lei estabelece normas para incremento da cobrança de créditos inscritos na Divida Ativa tributária e não tributária do Estado do Rio de Janeiro. A principal medida é a possibilidade de concessão de parcelamento especial, em até 120 meses.

Os créditos tributários e não tributários do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundações públicas, inscritos em dívida ativa, poderão ser parcelados em até 60 (sessenta) vezes, observados os limites e as condições estabelecidos nesta Lei e em regulamentação do Poder Executivo. (Art. 1º) Para os efeitos de parcelamento, será considerado o valor total do crédito englobando principal, penalidades e juros, tudo monetariamente atualizado, observada a legislação específica. (§ 1º) Sobre o valor de cada parcela incidirá, além da atualização monetária, acréscimo financeiro equivalente à taxa de juros moratórios prevista na legislação específica de cada natureza de crédito, tudo calculado a partir do mês subsequente à data de consolidação do débito parcelado até o mês de efetiva liquidação de cada parcela. (§ 2º) O pedido de parcelamento implica a confissão irretratável do débito e a expressa renúncia ou desistência de qualquer recurso, administrativo ou judicial, ou de ação judicial. (§ 3º) No caso de cancelamento de parcelamento, será apurado o valor remanescente do crédito do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundações públicas, nos termos desta Lei e da legislação específica, sendo ajuizada a execução fiscal ou retomado o curso daquela já ajuizada. (§ 4º) O parcelamento será cancelado, de pleno direito, no caso de falta de pagamento de 3 (três) prestações seguidas ou de 5 (cinco) intercaladas. (§ 5º) Observados os limites e condições que vierem a ser estabelecidos pelo Poder Executivo, poderá ser concedido parcelamento especial, em até 120 (cento e vinte) meses, para regularização dos créditos inscritos em dívida ativa, desde que o pedido de parcelamento compreenda a totalidade dos débitos tributários e não tributários do requerente para com o Estado do Rio de Janeiro, suas autarquias e fundações. (Art. 2º) São aplicáveis ao parcelamento especial as disposições dos parágrafos do artigo 1º desta Lei. (§ 1º) Poderão ser incluídos, no parcelamento especial, créditos que venham a ser inscritos após o seu deferimento, mantendo-se os números de parcelas que faltam para o término do parcelamento concedido. (§ 2º) O devedor somente poderá pleitear novo parcelamento especial após decorridos, pelo menos, oito anos do deferimento do parcelamento especial anterior. (§ 3º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 24

Poderão ser formalizados diferentes parcelamentos especiais, conforme a natureza e a origem dos créditos tributários e não tributários do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundações públicas, inscritos em dívida ativa. (§ 4º) No caso de cancelamento do parcelamento, a imputação dos pagamentos já realizados observará as seguintes regras, na ordem em que enumeradas: I - ordem decrescente dos prazos de constituição dos créditos; II - ordem decrescente dos montantes. (§ 5º) Fica o Poder Executivo autorizado a: (Art. 3º) I - efetuar, nos termos da Lei Federal nº 9.492, de 10 de setembro de 1997, o protesto extrajudicial dos créditos inscritos em dívida ativa; II - fornecer às instituições de proteção ao crédito informações a respeito dos créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa; III - contratar serviço de apoio à cobrança amigável efetivada pela Procuradoria Geral do Estado de créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa, a ser prestado por instituição financeira, mediante remuneração em percentual do valor que esta arrecadar, via licitação que considere o menor percentual de remuneração. Somente poderão ser inscritos em dívida ativa créditos tributários e não tributários, cujos devedores sejam perfeitamente identificados, inclusive com a necessária indicação do número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, ambos do Ministério de Fazenda. (Art. 4º) Os dados necessários para a inscrição em dívida ativa de créditos tributários e não tributários do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundações públicas, deverão ser encaminhados à Procuradoria Geral do Estado pelos órgãos competentes, tanto por via eletrônica como pela remessa de documentos, em até 120 (cento e vinte) dias após vencido o prazo para pagamento fixado em ato normativo ou decisão final proferida em processo regular, sob pena de responsabilidade funcional dos servidores que derem causa à demora. (Art. 5º) A remessa em prazo superior ao fixado no caput será realizada mediante justificativa dirigida ao Procurador-Geral do Estado pelo titular da pasta a qual pertence o órgão ou está vinculada a autarquia ou fundação pública, não devendo, em hipótese alguma, chegar à Procuradoria Geral do Estado a menos de 180 (cento e oitenta) dias do término do prazo de prescrição para a propositura da ação. (§ 1°) O prazo previsto no caput e no §1º deste artigo terá a sua contagem suspensa se houver alguma causa de suspensão da exigibilidade do

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 25

crédito do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias ou fundações públicas. (§ 2°) Os tabeliães de protesto de títulos fornecerão, gratuitamente, e sob a sua inteira responsabilidade, à entidade dos Tabelionatos de Protesto de Títulos Estadual, as relações de protesto lavrados e dos cancelamentos efetivados, na forma da Lei nº 9.492, de 10 de setembro de 1997, a qual, gratuitamente, poderá fornecer aos interessados, por qualquer meio, as informações constantes das relações, individualizadas, indicando somente a existência ou não de protesto e em qual cartório foi ele lavrado, cujos maiores detalhes deverão ser obtidos por certidão perante o tabelionato responsável. (Art. 6º) A Lei nº 1582, de 04 de dezembro de 1989, passa vigorar com os seguintes acréscimos: (Art. 7º) “Art. 1° (...) IV – a não inscrição em dívida ativa de créditos tributários ou não tributários do Estado e de suas autarquias e fundações públicas que, por seu valor, não justifiquem a cobrança, conforme regulamentação do Poder Executivo. Art. 1°-A VETADO ." As disposições da Lei nº 5117, de 07 de novembro de 2007, se aplicam às execuções fiscais promovidas pelo Estado do Rio de Janeiro em qualquer órgão do Poder Judiciário fluminense. (Art. 8°) O Art. 9° foi vetado. A pessoa jurídica, que comercializar seu veículo através da “Sequência de Propriedade” com a emissão de nota fiscal dentro do prazo previsto no Código Nacional de Trânsito de 30 (trinta) dias, não poderá ter seu nome incluso no rol de devedores da Dívida Ativa. (Art. 10) Nos casos de furto ou roubo de veículos automotores que o proprietário registrar o fato na Delegacia de Polícia, e esta não comunicar ao Banco de Dados do DETRAN, este proprietário não poderá ter seu nome incluso na Dívida Ativa do Estado. (Art. 11) O proprietário de veículo automotor que comunicar a venda, no prazo determinado pelo Código Nacional de Trânsito, ao DETRAN não poderá ter seu nome incluído na Dívida Ativa do Estado, em virtude do novo proprietário não ter efetuado a devida transferência. (Art. 12) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (Art. 13)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 26

RESOLUÇÃO SEFAZ 263/09

A resolução trata da regulamentação da atividade de arbitramento do valor das operações e prestações pela autoridade fiscal do estado do Rio de Janeiro, agora dependente de autorização prévia do titular da repartição fiscal.

O Fiscal de Rendas arbitrará o valor das operações ou das prestações nos seguintes casos: (Art. 1º) I - não possuir o contribuinte ou deixar de exibir elementos necessários à comprovação da exatidão do valor das operações ou prestações realizadas; II - existir fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o valor real das operações; III - serem omissos, ou não merecerem fé, esclarecimento, declaração ou outro elemento constante da escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou, ainda, documento emitido por ele ou por terceiro legalmente obrigado; IV - ser prestado serviço de transporte ou de comunicação, bem como ser feita a entrega, remessa, recebimento, transporte, guarda ou armazenamento de mercadoria sem documento fiscal ou com documento fiscal inidôneo; V- funcionar o contribuinte sem a devida inscrição na repartição fiscal competente; VI - na hipótese de inutilização ou extravio de livros ou documentos fiscais, observado o disposto nos arts. 111 a 114 do Livro VI do RICMS/00.

Reproduzida disposição que consta no art. 75 da Lei do ICMS. Destacamos apenas a disposição do inciso VI, presente no RICMS, referente ao extravio de documentação sem que se possa comprovar o valor das operações (desdobramento do inciso I).

Verificada alguma das hipóteses previstas nos incisos do artigo 1º desta Resolução, o Fiscal de Rendas solicitará autorização ao seu superior hierárquico para proceder ao arbitramento, mediante simples petição instruída com: (Art. 2º) I - a demonstração dos pressupostos de fato que levaram ao enquadramento em um dos incisos descritos no art. 1º desta Resolução; II - as opções de, pelo menos, 3 (três) critérios de apuração de base de cálculo, dentre aquelas previstas nos §§ 4º e 5º do art. 75 da Lei nº 2.657/96. Sendo deferida a autorização de arbitramento, inclusive quanto às opções de trata o inciso II do art. 2º, por parte do superior hierárquico do Fiscal de Rendas, este lavrará o respectivo auto de infração, que conterá obrigatoriamente: (Art. 3º) I - a descrição pormenorizada dos motivos que levaram ao arbitramento;

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 27

II - a demonstração de adoção de pelo menos 3 (três) procedimentos distintos de apuração de base de cálculo, elencados nos §§ 4º e 5º do art. 75 da Lei nº 2.657/96; III - a opção pela alternativa de apuração de base de cálculo que resultar no maior imposto devido, nos termos do inciso I do parágrafo 6º do art. 75 da Lei nº 2657/96. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Art. 4º)

RESOLUÇÃO SEF 6.410/02

Esta é a resolução que trata da obrigação de elaboração e entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS, instituída para receber as informações sobre as operações e prestações realizadas e adquiridas pelos contribuintes, além de outros dados relevantes para a administração tributária do Rio de Janeiro.

1. DISPOSIÇÕES GERAIS

O Capítulo I apresenta as disposições que devem ser seguidas pelos contribuintes por ocasião do preenchimento dos quadros gerais da GIA, relacionados com as operações e prestações regulares.

A Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS) é a declaração mensal que se destina à demonstração do imposto apurado pelo contribuinte em cada período e à apresentação de outras informações de interesse econômico-fiscal, devendo sua elaboração e entrega mensal observar o disposto nesta Resolução. (Art. 1º) A GIA-ICMS deverá ser apresentada pelos estabelecimentos inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS - CAD-ICMS, conforme forma e calendário estabelecidos nos artigos 3º e 4º desta Resolução. (Art. 2º) Estão desobrigados da entrega da GIA-ICMS: (§ 1º) 1) os estabelecimentos de empresa optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar federal nº 123/06, a partir da data de ingresso nesse regime; 2) as pessoas físicas contribuintes do ICMS inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD-ICMS); 3) os estabelecimentos de inscrição facultativa (faixa de inscrição estadual de n.º 10.000.000 a 14.999.999); 4) os estabelecimentos de inscrição especial (faixa de inscrição estadual de n.º 95.000.000 a 95.999.999); 5) os contribuintes substitutos tributários localizados em outras unidades da Federação (faixa de inscrição estadual de n.º 91.000.000 a

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 28

94.999.999) que estejam obrigados à apresentação da GIA-ST, conforme legislação específica; 6) os estabelecimentos prestadores de serviço de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, executado mediante concessão, permissão ou autorização por parte do Estado do Rio de Janeiro, e prestado exclusivamente em seu território, conforme previsto na Lei n.º 2.778/97, que não exerçam outras atividades sujeitas à inscrição obrigatória; 7) os estabelecimentos inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD-ICMS) com a atividade econômica de empresa seguradora, que não exerçam outras atividades sujeitas à inscrição obrigatória; 8) os produtores agropecuários, pessoas jurídicas, que não utilizem a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A em substituição à Nota Fiscal do Produtor modelo 4, observado o disposto no § 3º; 9) os estabelecimentos que realizarem exclusivamente operação com livro, revista ou periódico, imune ao ICMS, observado o disposto no § 3º. A declaração prevista neste artigo deverá ser apresentada ainda que, em caráter eventual, não tenham sido realizadas operações no período de apuração, inclusive no caso de o contribuinte encontrar-se com suas atividades paralisadas temporariamente. (§ 2º) Para utilizar da dispensa prevista no § 1.º, os contribuintes de que tratam os itens 9 e 10 deverão requerê-la à Superintendência de Cadastro e Informações Econômico-Fiscais (SUCIEF), observando-se o seguinte: (§ 3º) 1) a dispensa da entrega vigorará a partir da data em que o requerente passou a atender as condições especificadas nos supracitados dispositivos; 2) a petição deverá ser apresentada à repartição fiscal de sua vinculação cadastral que, antes de encaminhar o processo administrativo-tributário para decisão, deverá verificar, por meio de diligência, a data referida no item anterior. A GIA-ICMS deverá ser emitida por programa disponibilizado pela Secretaria de Estado da Receita (SER) em seu site "www.sef.rj.gov.br", ou por programa do próprio contribuinte, conforme dispuser o Superintendente de Cadastro e Informações Econômico-Fiscais, e entregue exclusivamente pela Internet, no mesmo endereço eletrônico retromencionado. (Art. 3º) Ao término do envio e validação da GIA-ICMS, será transmitido, em retorno, para impressão pelo contribuinte, comprovante de entrega da declaração, que conterá a identificação da empresa e respectivos estabelecimentos declarantes, o número de registro do protocolo, o resumo das informações prestadas e mensagem confirmando o recebimento da declaração. (§ 1º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 29

No caso de problema na impressão do comprovante de entrega da GIA-ICMS referido no parágrafo anterior, o contribuinte poderá confirmar o recebimento da declaração pela consulta específica disponibilizada no site da SEF na Internet. (§ 2º) No caso de recusa da entrega da GIA-ICMS por crítica do sistema, será transmitido, em retorno, para impressão pelo contribuinte, relatório indicando as causas da rejeição, devendo o contribuinte sanar as incorreções e providenciar nova transmissão. (§ 3º) Os contribuintes que não dispuserem de acesso próprio à Internet poderão, para gravação de cópia do programa gerador e/ou transmissão da GIA-ICMS, utilizar os terminais de auto-atendimento instalados nas Inspetorias da Fazenda Estadual e Inspetorias Seccionais ligadas à rede SEF, observando-se o seguinte: (§ 4º) 1) para gravação de cópia do programa, deverão ser levados quatro disquetes 3 1/2" formatados, sem conter arquivos, nos quais o programa será gravado; e 2) para transmissão da declaração, o contribuinte deverá levar um disquete contendo a GIA-ICMS já elaborada, que será transmitida normalmente pela Internet, não podendo o posto de atendimento reter o arquivo eletrônico para posterior envio. Estará disponível no site da SEF na Internet um módulo de esclarecimento de dúvidas sobre a elaboração e entrega da GIA-ICMS, podendo os contribuintes, ainda, para esclarecê-las, se dirigirem aos plantões fiscais das Inspetorias da Fazenda Estadual, independentemente de sua circunscrição. (§ 5º) A apresentação da GIA-ICMS deve ser feita de acordo com o número de inscrição da empresa no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, observando-se o seguinte calendário: (Art. 4º)

ÚLTIMO NÚMERO DA RAIZ DO CNPJ DO ESTABELECIMENTO

PRAZO LIMITE DE ENTREGA (DIA DO MÊS SEGUINTE

AO DE REFERÊNCIA)

1 11 2 12 3 13 4 14 5 15 6 16 7 17 8 18 9 19 0 20

NOTA: o último n.º da raiz do CNPJ é aquele imediatamente anterior à barra (exemplo: no CNPJ nº. 12.345.678/0001-00 é o algarismo "8").

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 30

Quando a data limite de entrega da GIA-ICMS recair em sábado, domingo ou feriado, o prazo fica prorrogado para o primeiro dia útil seguinte. (Parágrafo único) Os erros ou omissões em GIA-ICMS já entregue deverão ser corrigidos mediante apresentação de nova declaração para correção dos dados inexatos anteriormente declarados ou informação dos dados omitidos. (Art. 5º) A GIA-ICMS será identificada pelas seguintes naturezas: (§ 1º) 1) Normal: a primeira apresentada pelo contribuinte relativa a cada período; 2) Retificadora: as posteriores, relativas a cada período, que foram apresentadas pelo contribuinte para os fins previstos no caput deste artigo. A GIA-ICMS retificadora deverá ser apresentada no mesmo prazo de entrega da declaração normal. (§ 2º) A falta de apresentação da GIA-ICMS ou sua entrega após o prazo estabelecido, bem como a indicação de dados incorretos ou omissão de informações, sujeitará o contribuinte às penalidades previstas: (Art. 6º) I - no inciso XVIII do art. 59 da Lei n.º 2.657/96, com a redação da Lei n.º 3.525/2000, relativamente a cada GIA-ICMS mencionada no caput não entregue ou apresentada após o prazo, ou a cada intimação para sua apresentação não cumprida; II - no § 9º do art. 59 da Lei n.º 2.657/96, com a redação da Lei n.º 3.040/98, no caso do inciso I, se inexistirem operações ou prestações no período; e III - no inciso XXXIII do art. 59 da Lei n.º 2.657/96, com a redação da Lei n.º 3.040/98, pela indicação de dados incorretos ou omissão de informações. Em todas ações fiscais que envolverem exame de livros e documentos fiscais, o Fiscal de Rendas designado deverá verificar se as GIA-ICMS do contribuinte foram devidamente preenchidas e entregues, lavrando o auto de infração competente se apurada qualquer irregularidade. (§ 1º) Consoante disposto no § 3º do artigo 54 da Lei n.º 2.657/96, na redação dada pela Lei n.º 3.525/2000, a inscrição estadual do contribuinte será cancelada de ofício caso, depois de intimado e autuado por cinco vezes consecutivas, persistir na omissão de entrega da GIA-ICMS. (§ 2º) A aplicação das penalidades e sanções de que trata este artigo não exime o contribuinte infrator de apresentar a declaração omissa ou retificadora cabível, no prazo determinado pelo Fiscal de Rendas

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 31

autuante ou, na ausência de determinação expressa nesse sentido, em até 10 (dez) dias da ciência da autuação. (§ 3º) Independentemente da aplicação das penalidades previstas neste artigo, a reiterada apresentação da GIA-ICMS com incorreções e/ou com atraso sujeitará o contribuinte, por proposta do titular da repartição fiscal de sua circunscrição, a enquadramento no Sistema Especial de Controle, Fiscalização e Pagamento do Imposto, previsto no artigo 76 da Lei nº 2.657, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução SEF n.º 2.603, de 18 de julho de 1995. (§ 4º) A Superintendência Estadual de Cadastro e Informações Econômico-Fiscais (SUCIEF), por intermédio da Coordenação de Informações Econômico-Fiscais (CIEF), manterá o gerenciamento das rotinas de recebimento, processamento e controle da GIA-ICMS. Caberá à Assessoria de Informática (ASSINF) da SEF a manutenção e aperfeiçoamento do sistema informatizado próprio, das bases de dados pertinentes e o constante acompanhamento da utilização do serviço pela Internet, visando permitir a utilização do serviço da forma mais eficiente possível. (Parágrafo único) 2. DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

No segundo capítulo são apresentadas as disposições sobre o preenchimento de informações relacionadas com operações e prestações que possuem especial interesse para a administração tributária, tais como as operações desoneradas e as sujeitas ao regime de substituição tributária.

Serão apresentadas na GIA-ICMS, nas fichas e sub-fichas pertinentes, as seguintes informações: (Art. 8º) I - operações relativas à apuração do ICMS devido pelo próprio estabelecimento (Ficha "Operações Próprias") e à apuração do ICMS devido pela retenção do imposto por substituição tributária (Ficha "Substituição Tributária Interna"), por Código Fiscal de Operações (CFOP) e de Ocorrência; II - recolhimentos do ICMS devidos no período, referentes a outras naturezas que não o saldo do confronto mensal ou importação (Ficha "Outros ICMS Devidos"); III - operações e prestações interestaduais, por unidade da Federação (UF) de origem e destino (Ficha "Operações Interestaduais"); V - operações de remessa de mercadorias para a Zona Franca de Manaus (ZFM) e municípios/Áreas de Livre Comércio (ALC) a ela equiparados, com isenção do ICMS e sujeitas à comprovação de internamento, por documento fiscal de remessa (Quando "Zona Franca e ALC").

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 32

V - transferências, recebimentos e compensações de saldos credores acumulados decorrentes de exportação (Ficha "Saldo Credor de Exportação"). A Ficha "Operações Próprias" deverá ser preenchida por todos os contribuintes obrigados à entrega da GIA-ICMS para apresentar as informações relativas à apuração do imposto devido pelas operações próprias do estabelecimento, compreendendo as relativas à entrada/saída de bens e mercadorias e à aquisição/prestação de serviços onerosos de comunicação e de transporte interestadual ou intermunicipal, e, bem assim, os demais valores que devem ser escriturados no livro Registro de Apuração do ICMS ou equivalente. (Art. 9.º) Os valores serão informados nos CFOP de cada operação e prestação e na codificação de ocorrência específica, devendo ser complementados os dados exigidos conforme o tipo de evento declarado. (§ 1º) O contribuinte deverá utilizar a ocorrência de código "9999" somente quando não encontrar, na tabela específica do programa gerador, o enquadramento pertinente à informação à apresentar. (§ 2º) Não havendo operações, prestações e valores a declarar no período, deverá ser indicada a opção "Sem Movimento" disponível na Ficha, sendo a declaração considerada como "GIA-ICMS Sem Movimento de Operações Próprias" ainda que exista saldo credor a transferir para o período seguinte. (§ 3º) Os contribuintes autorizados a efetuar compensação do imposto com base na Lei n.º 2.823/97 e no Decreto n.º 25.980/2000 (FUNDES) deverão lançar as informações pertinentes na sub-ficha "Deduções" da GIA-ICMS. (Art. 10) Os contribuintes detentores de prazo especial de pagamento do ICMS deverão preencher a declaração indicando, na sub-ficha "ICMS/Prazo Especial", a ocorrência legal específica, o valor total a deduzir do imposto a recolher e outras informações obrigatórias exigidas para a ocorrência. (Art. 11) Os contribuintes que calculam o valor do ICMS com base na receita bruta, conforme previsto nos Títulos IV, V e VI, do Livro V, do Regulamento aprovado pelo Decreto n.º 27.427/2000, preencherão a declaração da seguinte forma: (Art. 12) I - nas sub-fichas "Entradas" e "Saídas", informar os valores pertinentes, em cada CFOP, nas colunas "Valores Contábeis"; II - nas sub-fichas "Estornos de Crédito", "Outros Créditos" e "Estornos de Débito" e na sub-ficha "Saldo Credor do Período Anterior", não informar quaisquer valores;

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 33

III - na sub-ficha "Outros Débitos", informar, exclusivamente, o montante do imposto devido no período, calculado nos termos do Regulamento referido no caput, na codificação de ocorrência própria. O contribuinte que possuía saldo credor no mês imediatamente anterior ao do ingresso em um dos regimes de que trata o caput deve apresentar GIA-ICMS Retificadora relativa àquele mês, lançando na sub-ficha "Estorno de Crédito" o valor do saldo credor estornado para a respectiva ocorrência. (Parágrafo único) A Ficha "Substituição Tributária Interna" deverá ser preenchida, pelos contribuintes substitutos tributários em caráter permanente, localizados neste Estado, para informação da retenção do ICMS em favor do Estado do Rio de Janeiro, decorrente de operações internas sujeitas ao regime de substituição tributária, compreendendo os valores que devem ser registrados no Livro Registro de Apuração do ICMS em folha subsequente à destinada à apuração do ICMS das operações próprias do estabelecimento, consoante disposto na cláusula sétima do Ajuste SINIEF 4/93. (Art. 13) Os valores serão registrados nos CFOP de cada operação e prestação e na codificação de ocorrência específica, devendo ser complementadas as informações exigidas conforme o tipo de evento declarado, aplicando-se, no que couber, as rotinas de preenchimento da Ficha "Operações Próprias". (§ 1º) Os contribuintes substitutos tributários em caráter permanente deverão informar a Ficha "Substituição Tributária Interna" ainda que, em caráter eventual, não tenham realizado operações sujeitas à substituição tributária no período de apuração, indicando, neste caso, a opção "sem movimento" da referida Ficha. (§ 2º) A Ficha "Outros ICMS Devidos" deverá ser preenchida, pelos contribuintes obrigados à entrega da GIA-ICMS e que efetuaram operações sujeitas ao débito do imposto no período de apuração referente a: I - diferencial de alíquotas na entrada, no estabelecimento, de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação, destinada a consumo ou ativo fixos e na utilização, pelo contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra UF e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto; II - recebimento de mercadorias sujeitas à substituição tributária sem que a retenção ou pagamento do ICMS tenha sido efetuado pelo remetente ou transportador; III - operações de importação, cujo desembaraço aduaneiro tenha ocorrido no período; IV - FECP referente às operações e prestações internas, à importação, à substituição tributária interna e ao diferencial de alíquotas. (Art. 14)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 34

A Ficha "Operações Interestaduais" deverá ser preenchida, a partir do mês de referência janeiro/2002, pelos contribuintes obrigados à entrega da GIA-ICMS e que realizaram, no período de apuração, operações de circulação de mercadorias e/ou aquisições ou prestações de serviços interestaduais, visando ao seu detalhamento por UF de origem e destino. (Art. 15) As informações apresentadas mensalmente pelos contribuintes do ICMS na Ficha "Operações Interestaduais" serão consolidadas anualmente pela Secretaria de Estado de Fazenda para apurar a Balança Comercial Interestadual, ficando dispensada, a partir do ano-base 2002, a elaboração e entrega da Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais - GI/ICMS, de que trata o artigo 81 do Convênio SINIEF s/n.º, de 15 de dezembro de 1970, com a redação dada pelo Ajuste SINIEF n.º 01/96, nos termos do § 3º, item 1, do referido dispositivo. (Art. 16) As informações relativas à GI/ICMS do ano-base 2001 e anteriores deverão ser apresentadas conforme disposto em resolução própria. (Parágrafo único) A Ficha "Zona Franca e ALC" deverá ser preenchida pelos contribuintes que realizaram, no período de apuração, remessa de produtos industrializados de origem nacional, com isenção do ICMS e sujeitas à comprovação de internamento, para comercialização ou industrialização na Zona Franca de Manaus e municípios/Áreas de Livre Comércio (ALC) a ela equiparados, consoante estabelecido nos artigos 144 e 145, do Livro VI, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n.º 27.427, de 17 de novembro de 2000, visando ao detalhamento de cada operação por documento fiscal de remessa. (Art. 17) A Ficha "Zona Franca e ALC" será informada a partir do mês de referência abril/2002, sendo os dados declarados pelos contribuintes utilizados pela Secretaria de Estado de Fazenda para cotejamento com as informações prestadas pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e/ou Secretarias de Fazenda das UF de localização das Áreas de Livre Comércio, ficando dispensado, a partir do primeiro dia do referido mês, o visto prévio pela repartição fiscal na nota fiscal de remessa das mercadorias. (Art. 18) A Ficha "Saldo Credor de Exportação" deverá ser preenchida, a partir do mês de referência abril/2002, pelos contribuintes detentores de saldos credores acumulados decorrentes de exportação e pelos estabelecimentos que os receberem por transferência, nos termos do disposto no Título II, do Livro III, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n.º 27.427, de 17 de novembro de 2000. (Art. 19)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 35

O estabelecimento detentor de saldos credores acumulados a que se refere o caput deste artigo deverá informar os dados pertinentes na sub-ficha "Demonstrativo de Saldo Acumulado", ainda que no mês de referência não tenha ocorrido modificação de dados em relação ao período anterior. (§ 1º) O estabelecimento que receber saldos credores acumulados decorrentes de exportação deverá informar os dados pertinentes na sub-ficha "Declaração de Saldos Recebidos". (§ 2º) 3. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS O prazo final de entrega da GIA-ICMS, corresponde aos meses de referência janeiro, fevereiro, março e abril de 2002, fica prorrogado para 30 de junho de 2002, independentemente do algarismo final da raiz de CNPJ da empresa. (Art. 20) A entrega extemporânea de GIA-ICMS relativa a períodos anteriores deverá ser feita no modelo de declaração instituído por esta resolução, preenchendo-se suas fichas e subfichas relativamente ao ICMS declarado no período com a aplicação da legislação vigente à época da respectiva obrigação principal. (Art. 21) Para o preenchimento da declaração na situação referida no caput, devem ser observadas as instruções disponibilizadas no site www.sef.rj.gov.br da Secretaria de Estado da Receita (SER). (§ 1º) O disposto no neste artigo também se aplica para a apresentação de GIA-ICMS Retificadora de declaração entregue nos antigos modelos. (§ 2º) A Subsecretaria-Adjunta de Administração Tributária comunicará à SUFRAMA e às Secretarias de Fazenda das UF de localização dos municípios e ALC equiparados à Zona Franca de Manaus a dispensa do visto prévio nas remessas de mercadorias com isenção do ICMS, nos termos do disposto no § 5º do artigo 49 do Convênio SINIEF s/n.º, de 15 de dezembro de 1970. (Art. 22) Fica o Subsecretário-Adjunto de Administração Tributária autorizado a baixar os atos que se fizerem necessários para cumprimento das normas estabelecidas por esta Resolução, e, bem assim, a resolver os casos omissos. (Art. 23) Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução SEFCON n.º 5.694, de 12 de janeiro de 2001. (Art. 24)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 36

RESOLUÇÃO SEF 6.351/01

Os contribuintes do ICMS localizados em outras unidades federadas que possuam a condição de substitutos devem providenciar a sua inscrição no Caderj, além de entregar mensalmente uma Guia Informativa, nos termos desta Resolução.

Art. 1º Os contribuintes substitutos tributários localizados em outra unidade federada devem, a partir do período de referência outubro de 2001, elaborar e apresentar a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS – Substituição Tributária - GIA-ST, de que trata a cláusula décima, do Ajuste SINIEF nº 04, de 9 de dezembro de 1993, observando o disposto nesta Resolução. Parágrafo único A apresentação da GIA-ST, relativa a período subsequente contado a partir do estabelecido no caput, não será válida se estiver em desacordo com o disposto nesta Resolução, ficando sem efeito qualquer comprovante de entrega que não aquele emitido na forma do § 1º, do artigo 3º. Art. 2º A GIA-ST deve ser emitida pelo módulo de digitação do programa nacional aprovado pelo Ato COTEPE/ICMS nº 45, de 25 de julho de 2000, disponibilizado no site da Secretaria de Estado de Fazenda – SEF (www.sef.rj.gov.br), na seção “Declarações Eletrônicas”, item “GIA-ST”. Parágrafo único Opcionalmente à forma de elaboração prevista no caput, o contribuinte substituto localizado em outra unidade da Federação pode gerar a GIA-ST por programa próprio, desde que observado o mesmo layout da declaração gerada pelo programa nacional aprovado pelo Ato COTEPE/ICMS 45/00. Art. 3º A GIA-ST deve ser apresentada pelo contribuinte substituto localizado fora do Estado do Rio de Janeiro, via Internet, até o dia 10 do mês seguinte ao das operações realizadas, pelo site mencionado no artigo anterior, mediante utilização da função de transmissão disponível na seção “Declarações Eletrônicas”, item “GIA-ST”. § 1º Ao término do envio e da validação da GIA-ST, será transmitido, em retorno, comprovante atestando o recebimento da declaração, que deve ser impresso e guardado pelo declarante, ou, no caso de recusa da recepção por crítica do sistema, relatório indicando as causas da rejeição. § 2º A GIA-ST deve ser remetida pelo sujeito passivo por substituição tributária, ainda que no período não tenham ocorrido operações sujeitas à substituição tributária em favor do Estado do Rio de Janeiro, hipótese em que será assinalado o campo correspondente à opção “GIA-ST SEM MOVIMENTO”. § 3º O contribuinte pode, no prazo previsto no parágrafo anterior, apresentar GIA-ST retificadora, para a correção de informações consignadas em declaração já entregue.

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 37

Art. 4º A apresentação de GIA-ST após a entrada em vigor desta Resolução, relativa a períodos de referência anteriores a outubro de 2001, deve observar o seguinte: I - se relativa a períodos de referência julho/2000 a setembro/2001, deve ser entregue exclusivamente pela Internet, consoante disposto nos artigos anteriores; II - se relativa a períodos de referência anteriores a julho/2000, deve ser encaminhada à IFE 99.03 – Contribuintes Externos, Fronteiras e Divisas, na Rua Visconde de Rio Branco, 55 – 6º e 7º andares – Centro – Rio de Janeiro – CEP 20060-080. Art. 5º Os contribuintes obrigados à entrega da GIA-ST podem obter esclarecimentos e dirimir dúvidas sobre a utilização do programa nacional da GIA-ST, bem assim sobre a transmissão da declaração, na seção “Declarações Eletrônicas”, item “GIA-ST”, do site “www.sef.rj.gov.br”. Art. 6º Cabe à Superintendência Estadual de Cadastro e Informações Econômico-Fiscais (SUCIEF) manter a administração e o controle da GIA-ST. Art. 7º Fica o Subsecretário-Adjunto de Administração Tributária autorizado a baixar os atos que se fizerem necessários para cumprimento das normas estabelecidas por esta Resolução, bem como a resolver os casos omissos. Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 38

AJUSTE SINIEF 07/05

A Emenda Constitucional nº 42/03, com o objetivo de promover a racionalização e a modernização da administração tributária brasileira, introduziu o inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal, para determinar que as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios passem a atuar de forma integrada, com o compartilhamento de cadastros e das informações fiscais. Com a introdução das disposições sobre a emissão e escrituração por meio de sistemas de processamento de dados (SEPD) os fiscos passaram a avançar no sentido de reduzir os custos dos contribuintes com as obrigações acessórias, ao mesmo tempo em que se asseguram novas formas de controle. Agora, com a administração digitalizada dos documentos fiscais, se objetiva a redução de custos burocráticos, a diminuição do uso de papel o fortalecimento da troca de informações. O passo seguinte será a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Por meio do Ajuste SINIEF 07/05 de 30.09.2005, com as alterações dos Ajustes SINIEF 11/05, 02/06, 04/06, 05/07, 08/07, 11/08, 01/09, 08/09, 09/09, 10/09, 12/09, e 15/09, foi instituída a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.

1. INSTITUIÇÃO

No artigo que trata de sua instituição se fala em faculdade, mas os Estados e o DF, em conjunto com a União, podem exigir a utilização da NF-e para diversos tipos de contribuintes e setores de atividades.

Fica instituída a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e que poderá ser utilizada em substituição a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ou Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS. (cláusula primeira)

Considera-se Nota Fiscal Eletrônica - NF-e o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela administração tributária da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrência do fato gerador. (§ 1º)

A autenticidade da NF digital é assegurada por certificação do seu emitente e o fisco fica sabendo da operação antes mesmo de efetuada a operação ou a prestação do serviço.

Ficam as unidades federadas autorizadas a estabelecer a obrigatoriedade da utilização da NF-e, a qual será fixada por intermédio de Protocolo ICMS, o qual será dispensado:

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 39

I - na hipótese de contribuinte inscrito no cadastro do ICMS de uma única unidade federada; II - a partir de 1º de dezembro de 2010. (§ 2º) Para fixação da obrigatoriedade de que trata o protocolo previsto no § 2º, as unidades federadas poderão utilizar critérios relacionados à receita de vendas e serviços dos contribuintes, atividade econômica ou natureza da operação por eles exercida. (§ 3º)

Cada UF determinará, em acordo com as demais quando de tratar de empresa com estabelecimentos em UFs diversas, quais contribuintes ficam obrigados ao uso do novo documento. Neste momento inicial, a NF-e será emitida apenas por grandes contribuintes e substituirá os modelos, em papel, tipo 1 e 1-A.

2. REQUISITOS DA NF-e Para emissão da NF-e, o contribuinte deverá solicitar, previamente, seu credenciamento na unidade federada em cujo cadastro de contribuinte do ICMS estiver inscrito. (cláusula segunda)

A utilização do documento depende da autorização do fisco, por meio de credenciamento, que dependerá da sistemática definida por cada UF.

O contribuinte credenciado para emissão de NF-e deverá observar, no que couber, as disposições relativas à emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, constantes dos Convênios 57/95 e 58/95, ambos de 28 de junho de 1995 e legislação superveniente. (§ 1º) O § 2º foi revogado pelo Ajuste 11/08. É vedada a emissão de nota fiscal modelo 1 ou 1-A por contribuinte credenciado à emissão de NF-e, exceto quando a legislação estadual assim permitir. (§ 3º)

Segundo o regramento previsto nos dois parágrafos, salvo em casos especiais, o contribuinte fica impedido de emitir os documentos fiscais convencionais.

Ato COTEPE publicará o ‘Manual de Integração - Contribuinte’, disciplinando a definição das especificações e critérios técnicos necessários para a integração entre os Portais das Secretarias de Fazendas dos Estados e os sistemas de informações das empresas emissoras de NF-e. (cláusula segunda-A) Nota técnica publicada no Portal Nacional da NF-e poderá esclarecer questões referentes ao ‘Manual de Integração - Contribuinte’. (Parágrafo único)

A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido no “Manual de Integração - Contribuinte”, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária, observadas as seguintes formalidades: (cláusula terceira) I - o arquivo digital da NF-e deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language);

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 40

II - a numeração da NF-e será sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite; III - a NF-e deverá conter um “código numérico”, gerado pelo emitente, que comporá a “chave de acesso” de identificação da NF-e, juntamente com o CNPJ do emitente, número e série da NF-e; IV - a NF-e deverá ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital; V - a identificação das mercadorias comercializadas com a utilização da NF-e deverá conter, também, o seu correspondente código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, nas operações: a) realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação federal; b) de comércio exterior.

As séries serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, a partir de 1, vedada a utilização do algarismo zero e de subsérie. (§ 1º) O Fisco poderá restringir a quantidade de séries. (§ 2º) Para efeitos da geração do código numérico a que se refere o inciso III, na hipótese de a NF-e não possuir série, o campo correspondente deverá ser preenchido com zeros. (§ 3º) Nas operações não alcançadas pelo disposto no inciso V do caput, será obrigatória somente a indicação do correspondente capítulo da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM. (§ 4º)

3. AUTORIZAÇÃO

As cláusulas quarta a sétima indicam a forma pela qual a emissão da NF-e será autorizada, substituindo o usual mecanismo de solicitação por meio de AIDF por um pedido eletrônico, com protocolo de segurança para garantir a identificação do solicitante.

O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado como documento fiscal, após: (cláusula quarta) I - ser transmitido eletronicamente à administração tributária, nos termos da cláusula quinta; II - ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso da NF-e, nos termos da cláusula sexta.

A emissão só se considera efetuada após a transmissão e a posterior autorização da fazenda da UF do emitente.

Ainda que formalmente regular, não será considerado documento fiscal idôneo a NF-e que tiver sido emitida ou utilizada com dolo, fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo que a terceiro, o não-pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida. (§ 1º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 41

Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o § 1º atingem também o respectivo DANFE, impresso nos termos da cláusula nona ou décima primeira, que também não será considerado documento fiscal idôneo. (§ 2º) A autorização de uso da NF-e concedida pela administração tributária não implica validação das informações nela contidas. (§ 3º)

A autorização da NF-e não implica na homologação da operação ou prestação, podendo ser declarada a sua inidoneidade.

A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária. (cláusula quinta)

A empresa efetuará a geração de um arquivo digital contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deverá ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a sua autoria.

A transmissão referida no "caput" implica solicitação de concessão de Autorização de Uso da NF-e. (parágrafo único)

Toda a sistemática de emissão da NF-e ocorrerá por meio da internet e será considerada como um pedido de autorização de emissão de documentação fiscal.

Previamente à concessão da Autorização de Uso da NF-e, a administração tributária da unidade federada do contribuinte analisará, no mínimo, os seguintes elementos: (cláusula sexta) I - a regularidade fiscal do emitente; II - o credenciamento do emitente, para emissão de NF-e; III - a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e; IV - a integridade do arquivo digital da NF-e; V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’; VI - a numeração do documento.

Esta fase prévia, que funciona como pré-validação do documento fiscal, garante a regularidade dos requisitos previstos neste artigo.

A autorização de uso poderá ser concedida pela administração tributária da unidade federada emitente através da infra-estrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil ou de outra unidade federada, na condição de contingência prevista no inciso I da cláusula décima primeira. (§ 1º) A unidade federada que tiver interesse poderá, mediante protocolo, estabelecer que a autorização de uso será concedida pela mesma, mediante a utilização da infra-estrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil ou de outra unidade federada. (§ 2º) Nas situações constantes dos §§ 1º e 2º, a administração tributária que autorizar o uso da NF-e deverá observar as disposições constantes deste Ajuste estabelecidas para a administração tributária da unidade federada do contribuinte emitente. (§ 3º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 42

Do resultado da análise referida na cláusula sexta, a administração tributária cientificará o emitente: (cláusula sétima) I - da rejeição do arquivo da NF-e, em virtude de: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c) remetente não credenciado para emissão da NF-e; d) duplicidade de número da NF-e; e) falha na leitura do número da NF-e; f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF-e; II - da denegação da Autorização de Uso da NF-e, em virtude da irregularidade fiscal do emitente; III - da concessão da Autorização de Uso da NF-e.

Sendo autorizado o uso da NF-e o contribuinte poderá efetuar a movimentação da mercadoria ou a prestação do serviço.

Resultado da Análise do Pedido

Rejeição do Arquivo

Problemas na validação de recepção

NF-e não será armazenada na base da SEFAZ, o contribuinte corrige o problema e envia novamente o

arquivo

Denegação de Autorização

Problemas com a regularidade fiscal do

emissor

NF-e é armazenada na base de dados da SEFAZ com este status, não podendo o mesmo número de

NF-e ser utilizado novamente

Concessão de Autorização Sem problemas

NF-e é armazenada na base de dados da SEFAZ com este status,

sendo comunicada a RFB e a UF do destinatário

Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, a NF-e não poderá ser alterada. (§ 1º) Em caso de rejeição do arquivo digital, o mesmo não será arquivado na administração tributária para consulta, sendo permitido ao interessado nova transmissão do arquivo da NF-e nas hipóteses das alíneas “a”, “b” e “e” do inciso I do “caput”. (§ 2º) Em caso de denegação da Autorização de Uso da NF-e, o arquivo digital transmitido ficará arquivado na administração tributária para consulta, nos termos da cláusula décima quinta, identificado como “Denegada a Autorização de Uso”. (§ 3º) No caso do § 3º, não será possível sanar a irregularidade e solicitar nova Autorização de Uso da NF-e que contenha a mesma numeração. (§ 4º) A cientificação de que trata o "caput" será efetuada mediante protocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro autorizado pelo emitente, via internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 43

tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. (§ 5º) Nos casos dos incisos I ou II do "caput", o protocolo de que trata o § 5º conterá informações que justifiquem de forma clara e precisa o motivo pelo qual a Autorização de Uso não foi concedida. (§ 6º) O emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente, encaminhar ou disponibilizar download do arquivo da NF-e e seu respectivo Protocolo de Autorização de Uso ao destinatário, imediatamente após o recebimento da autorização de uso da NF-e. (§ 7º) As empresas destinatárias podem informar o seu endereço de correio eletrônico no Portal Nacional da NF-e, conforme padrões técnicos a serem estabelecidos no ‘Manual de Integração - Contribuinte’. (§ 8º)

O emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente, encaminhar ou disponibilizar download do arquivo eletrônico da NF-e e seu respectivo protocolo de autorização ao destinatário, observado leiaute e padrões técnicos definidos em Ato COTEPE.

4. COMUNICAÇÃO

Concedida a Autorização de Uso da NF-e, a administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir a NF-e para a Receita Federal do Brasil. (cláusula oitava)

A NF-e concedida pela UF deverá ser transmitida para a Receita Federal, que será repositório nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operação interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e para a Suframa, no caso de mercadorias destinadas às áreas incentivadas (ZF Manaus e Áreas de Livre Comércio).

A administração tributária da unidade federada do emitente também deverá transmitir a NF-e para: I - a unidade federada de destino das mercadorias, no caso de operação interestadual; II - a unidade federada onde deva se processar o embarque de mercadoria na saída para o exterior; III - a unidade federada de desembaraço aduaneiro, tratando-se de operação de importação de mercadoria ou bem do exterior; IV - a Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, quando a NF-e tiver como destinatário pessoa localizada nas áreas incentivadas. (§ 1º) A administração tributária da unidade federada do emitente ou a Receita Federal do Brasil também poderão transmitir a NF-e ou fornecer informações parciais para: I - administrações tributárias municipais, nos casos em que a NF-e envolva serviços sujeitos ao ISSQN, mediante prévio convênio ou protocolo; II - outros órgãos da administração direta, indireta, fundações e autarquias, que necessitem de informações da NF-e para desempenho

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 44

de suas atividades, mediante prévio convênio ou protocolo de cooperação, respeitado o sigilo fiscal. (§ 2º) Na hipótese da administração tributária da unidade federada do emitente realizar a transmissão prevista no caput por intermédio de WebService, ficará a Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento de que trata o § 1º ou pela disponibilização do acesso a NF-e para as administrações tributárias que adotarem esta tecnologia. (§ 3º)

5. ACOBERTAMENTO

Para acompanhar o trânsito das mercadorias e serviços está prevista uma interface impressa, como representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, denominada DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica). Este documento auxiliar, em via única, deve conter em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de barras bi-dimensional para facilitar a sua captura e permitir a confirmação das informações da NF-e pelas unidades fiscais nas quais venha a ocorrer o trânsito.

Fica instituído o Documento Auxiliar da NF-e - DANFE, conforme leiaute estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, para uso no trânsito das mercadorias ou para facilitar a consulta da NF-e, prevista na cláusula décima quinta (cláusula nona)

O DANFE somente poderá ser utilizado para transitar com as mercadorias após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III da cláusula sétima, ou na hipótese prevista na cláusula décima primeira. (§ 1º) A concessão da Autorização de Uso será formalizada através do fornecimento do correspondente número de Protocolo, o qual deverá ser impresso no DANFE, conforme definido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, ressalvadas as hipóteses previstas na cláusula décima primeira. (§ 1º-A) No caso de destinatário não credenciado para emitir NF-e, a escrituração da NF-e poderá ser efetuada com base nas informações contidas no DANFE, observado o disposto na cláusula décima. (§ 2º) Quando a legislação tributária exigir a utilização específica de vias adicionais para as notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e deverá imprimir o DANFE com o número de cópias necessárias para cumprir a respectiva norma. (§ 3º) O DANFE deverá ser impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanho mínimo A4 (210 x 297 mm) e máximo ofício 2 (230 x 330 mm), podendo ser utilizadas folhas soltas, formulário de segurança, Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), formulário contínuo ou formulário pré-impresso. (§ 4º) O DANFE deverá conter código de barras, conforme padrão estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’. (§ 5º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 45

Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poderá ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado”, devendo ser observadas as definições constantes do ‘Manual de Integração - Contribuinte’. (§ 5º-A) O DANFE poderá conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico. (§ 6º) Os contribuintes, mediante autorização de cada unidade da Federação, poderão solicitar alteração do leiaute do DANFE, previsto no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, para adequá-lo às suas operações, desde que mantidos os campos obrigatórios da NF-e constantes do DANFE. (§ 7º) Os títulos e informações dos campos constantes no DANFE devem ser grafados de modo que seus dizeres e indicações estejam bem legíveis. (§ 8º) A aposição de carimbos no DANFE, quando do trânsito da mercadoria, deve ser feita em seu verso. (§ 9º) É permitida a indicação de informações complementares de interesse do emitente, impressas no verso do DANFE, hipótese em que sempre será reservado espaço, com a dimensão mínima de 10x15 cm, em qualquer sentido, para atendimento ao disposto no § 9º. (§ 10)

0 emitente e o destinatário das mercadorias deverão manter em arquivo digital as NF-es pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais, devendo ser apresentadas à administração tributária, quando solicitado. (cláusula décima)

Após a autorização, o emitente encaminha a NF-e para o destinatário, por qualquer meio (disquete, email, rede de dados etc), que verifica a sua validade e autenticidade e, da mesma forma que o primeiro, promove a sua guarda, para eventual solicitação do fisco.

O destinatário deverá verificar a validade e autenticidade da NF-e e a existência de Autorização de Uso da NF-e. (§ 1º) Caso o destinatário não seja contribuinte credenciado para a emissão de NF-e, alternativamente ao disposto no “caput”, o destinatário deverá manter em arquivo o DANFE relativo a NF-e da operação, devendo ser apresentado à administração tributária, quando solicitado. (§ 2º)

O contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, deve escriturar os dados contidos no DANFE, promovendo o seu arquivamento, sendo que sua validade ficará vinculada à regular existência da NF-e.

O emitente de NF-e deverá guardar pelo prazo estabelecido na legislação tributária o DANFE que acompanhou o retorno de mercadoria não recebida pelo destinatário e que contenha o motivo da recusa em seu verso. (§ 3º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 46

6. EMISSÃO EM CONTINGÊNCIA

Quando em decorrência de problemas técnicos não for possível transmitir a NF-e para a unidade federada do emitente, ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso da NF-e, o contribuinte deverá gerar novo arquivo, conforme definições constantes no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, informando que a respectiva NF-e foi emitida em contingência e adotar uma das seguintes alternativas: (cláusula décima primeira) I - transmitir a NF-e para o Sistema de Contingência do Ambiente Nacional (SCAN) - Receita Federal do Brasil, nos termos das cláusulas quarta, quinta e sexta deste Ajuste; II - transmitir Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC (NF-e), para a Receita Federal do Brasil, nos termos da cláusula décima sétima-D; III - imprimir o DANFE em Formulário de Segurança (FS), observado o disposto na Cláusula décima sétima-A; IV - imprimir o DANFE em Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), observado o disposto em Convênio ICMS.

Nessa cláusula fica prevista a emissão da NF-e, por quatro formas alternativas, nos casos de impossibilidade de transmissão do pedido de autorização (contingência), por problemas do contribuinte ou de sua própria UF. Além do uso do ambiente nacional (SCAN) e da impressão do DANFE em formulário de segurança, agora são previstas a Declaração Prévia de Emissão em Contingência e a impressão do DANFE em Documento Auxiliar de Documento Eletrônico (FS-DE).

Na hipótese prevista no inciso I do “caput”, a administração tributária da unidade federada emitente poderá autorizar a NF-e utilizando-se da infra-estrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil ou de outra unidade federada. (§ 1º) Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, conforme disposto no § 1º, a Receita Federal do Brasil deverá transmitir a NF-e para a unidade federada do emitente, sem prejuízo do disposto no § 3º da cláusula sexta. (§ 2º) Na hipótese do inciso II do caput, o DANFE deverá ser impresso em no mínimo duas vias, constando no corpo a expressão “DANFE impresso em contingência - DPEC regularmente recebido pela Receita Federal do Brasil”, tendo as vias à seguinte destinação: I - uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em arquivo pelo destinatário pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais; II - outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais. (§ 3º) Presume-se inábil o DANFE impresso nos termos do § 3º, quando não houver a regular recepção da DPEC pela Receita Federal do Brasil, nos termos da Cláusula Décima sétima-D. (§ 4º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 47

Na hipótese dos incisos III ou IV do caput, o Formulário de Segurança ou Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA) deverá ser utilizado para impressão de no mínimo duas vias do DANFE, constando no corpo a expressão “DANFE em Contingência - impresso em decorrência de problemas técnicos”, tendo as vias a seguinte destinação: I - uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em arquivo pelo destinatário pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais; II - outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais. (§ 5º) Na hipótese dos incisos III ou IV do caput, existindo a necessidade de impressão de vias adicionais do DANFE previstas no § 3º da cláusula nona, dispensa-se a exigência do uso do Formulário de Segurança ou Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA). (§ 6º) Na hipótese dos incisos II, III e IV do caput, imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção do retorno da autorização da NF-e, e até o prazo limite definido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, contado a partir da emissão da NF-e de que trata o § 12, o emitente deverá transmitir à administração tributária de sua jurisdição as NF-e geradas em contingência. (§ 7º) Se a NF-e transmitida nos termos do § 7º vier a ser rejeitada pela administração tributária, o contribuinte deverá: I - gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade desde que não se altere: a) as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; b) a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário; c) a data de emissão ou de saída; II - solicitar Autorização de Uso da NF-e; III - imprimir o DANFE correspondente à NF-e autorizada, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o DANFE original; IV - providenciar, junto ao destinatário, a entrega da NF-e autorizada bem como do novo DANFE impresso nos termos do inciso III, caso a geração saneadora da irregularidade da NF-e tenha promovido alguma alteração no DANFE. (§ 8º) O destinatário deverá manter em arquivo pelo prazo decadencial estabelecido pela legislação tributária junto à via mencionada no inciso I do § 3º ou no inciso I do § 5º, a via do DANFE recebida nos termos do inciso IV do § 8º. (§ 9º) Se após decorrido o prazo limite previsto no § 7º, o destinatário não puder confirmar a existência da Autorização de Uso da NF-e

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 48

correspondente, deverá comunicar imediatamente o fato à unidade fazendária do seu domicílio. (§ 10) As seguintes informações farão parte do arquivo da NF-e, devendo ser impressas no DANFE: I - o motivo da entrada em contingência; II - a data, hora com minutos e segundos do seu início.. (§ 11) Considera-se emitida a NF-e: I - na hipótese do inciso II do caput, no momento da regular recepção da DPEC pela Receita Federal do Brasil, conforme previsto na cláusula décima sétima - D; II - na hipótese dos incisos III e IV do caput, no momento da impressão do respectivo DANFE em contingência. (§ 12) Na hipótese do § 5º-A da cláusula nona, havendo problemas técnicos de que trata o caput, o contribuinte deverá emitir, em no mínimo duas vias, o DANFE Simplificado em contingência, com a expressão “DANFE Simplificado em Contingência”, sendo dispensada a utilização de formulário de segurança, devendo ser observadas as destinações da cada via conforme o disposto nos incisos I e II do § 5º. (§ 13)

7. CANCELAMENTO E INUTILIZAÇÃO DA NF-e

Em relação às NF-e que foram transmitidas antes da contingência e ficaram pendentes de retorno, o emitente deverá, após a cessação das falhas: (cláusula décima primeira-A) I - solicitar o cancelamento, nos termos da cláusula décima segunda, das NF-e que retornaram com Autorização de Uso e cujas operações não se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em contingência; II - solicitar a inutilização, nos termos da cláusula décima quarta, da numeração das NF-e que não foram autorizadas nem denegadas.

Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III da cláusula sétima, o emitente poderá solicitar o cancelamento da NF-e, em prazo não superior ao máximo definido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço e observadas às normas constantes na cláusula décima terceira. (cláusula décima segunda)

Após ter sido recebida pela SEFAZ, uma NF-e não poderá sofrer qualquer alteração, podendo, no caso de não circulação da mercadoria, ser apenas objeto de cancelamento por pedido do emitente.

O cancelamento de que trata a cláusula décima segunda somente poderá ser efetuado mediante Pedido de Cancelamento de NF-e, transmitido pelo emitente, à administração tributária que a autorizou. (cláusula décima terceira)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 49

O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá atender ao leiaute estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’. (§ 1º) A transmissão do Pedido de Cancelamento de NF-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia. (§ 2º) O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. (§ 3º) A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária. (§ 4º) A cientificação do resultado do Pedido de Cancelamento de NF-e será feita mediante protocolo de que trata o § 2º disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a "chave de acesso", o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. (§ 5º) A administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir para as administrações tributárias e entidades previstas na cláusula oitava, os Cancelamentos de NF-e. (§ 6º) O contribuinte deverá solicitar, mediante Pedido de Inutilização de Número da NF-e, até o 10 (décimo) dia do mês subsequente, a inutilização de números de NF-e não utilizados, na eventualidade de quebra de sequência da numeração da NF-e. (cláusula décima quarta)

O Pedido de Inutilização de Número da NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. (§ 1º) A transmissão do Pedido de Inutilização de Número da NF-e, será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia. (§ 2º) A cientificação do resultado do Pedido de Inutilização de Número da NF-e será feita mediante protocolo de que trata o § 2º disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, os números das NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária da unidade federada do emitente e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. (§ 3º) A administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir para a Receita Federal do Brasil as inutilizações de número de NF-e. (§ 4º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 50

Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, de que trata a cláusula sétima, o emitente poderá sanar erros em campos específicos da NF-e, observado o disposto no §1º- A do art. 7º do Convênio SINIEF s/nº de 1970, por meio de Carta de Correção Eletrônica – CC-e, transmitida à administração tributária da unidade federada do emitente. (cláusula décima quarta-A)

A correção dos elementos constantes da NF-e deverá ser feita por meio de Carta de Correção Eletrônica, obedecendo aos termos desta cláusula.

A Carta de Correção Eletrônica - CC-e deverá atender ao leiaute estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, e ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. (§ 1º) A transmissão da CC-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia. (§ 2º) A cientificação da recepção da CC-e será feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária da unidade federada do contribuinte e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. (§ 3º) Havendo mais de uma CC-e para a mesma NF-e, o emitente deverá consolidar na última todas as informações anteriormente retificadas. (§ 4º) A administração tributária que recebeu a CC-e deverá transmití-la às administrações tributárias e entidades previstas na cláusula oitava. (§ 5º) O protocolo de que trata o § 3º não implica validação das informações contidas na CC-e. (§ 6º)

8. CONSULTA DA NF-e

Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, de que trata a cláusula sétima, a administração tributária da unidade federada do emitente disponibilizará consulta relativa à NF-e. (cláusula décima quinta)

As Secretarias Estaduais e a Receita Federal (ambiente nacional) disponibilizarão consulta, na Internet, para os destinatários e quaisquer outros legítimos interessados, desde que estes detenham a chave de acesso do documento eletrônico.

A consulta à NF-e será disponibilizada, em “site” na internet pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias. (§ 1º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 51

Após o prazo previsto no § 1º, a consulta à NF-e poderá ser substituída pela prestação de informações parciais que identifiquem a NF-e (número, data de emissão, CNPJ do emitente e do destinatário, valor e sua situação), que ficarão disponíveis pelo prazo decadencial. (§ 2º) A consulta à NF-e, prevista no “caput”, poderá ser efetuada pelo interessado, mediante informação da “chave de acesso” da NF-e. (§ 3º) A consulta prevista no “caput” poderá ser efetuada também, subsidiariamente, no ambiente nacional disponibilizado pela Receita Federal do Brasil. (§ 4º)

9. CONTROLE

As unidades federadas envolvidas na operação ou prestação poderão, observados padrões estabelecidos no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, exigir Informações do destinatário, do Recebimento das mercadorias e serviços constantes da NF-e, a saber: (cláusula décima sexta) I - Confirmação do recebimento da mercadoria documentada por NF-e; II - Confirmação de recebimento da NF-e, nos casos em que não houver mercadoria documentada; III - Declaração do não recebimento da mercadoria documentada por NF-e; IV - Declaração de devolução total ou parcial da mercadoria documentada por NF-e.

Para fins de controle da real movimentação das mercadorias, fica autorizado que as UFs envolvidas possam solicitar informações dos destinatários (contribuintes ou não) a respeito dos efetivos recebimento, não recebimentos ou devoluções de mercadorias enviadas com acobertamento por meio de NF-e.

A Informação de Recebimento, quando exigida, deverá observar o prazo máximo estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’. (§ 1º) A Informação de Recebimento será efetivada via Internet. (§ 2º) A cientificação do resultado da Informação de Recebimento será feita mediante arquivo, contendo, no mínimo, as Chaves de Acesso das NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária da unidade federada do destinatário, a confirmação ou declaração realizada, conforme o caso, e o número do recibo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo que garanta a sua recepção. (§ 3º) A administração tributária da unidade federada do destinatário deverá transmitir para a Receita Federal do Brasil as Informações de Recebimento das NF-e. (§ 4º) A Receita Federal do Brasil disponibilizará acesso às Unidades Federadas do emitente e do destinatário, e para Superintendência da Zona Franca de Manaus, quando for o caso, os arquivos de Informações de Recebimento. (§ 5º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 52

A cláusula décima sétima foi revogada pelo Ajuste SINIEF 04/06, efeitos a partir de 12.07.06.

Nas hipóteses de utilização de formulário de segurança para a impressão de DANFE previstas neste Ajuste: (cláusula décima sétima-A) I – as características do formulário de segurança deverão atender ao disposto da cláusula segunda do Convênio ICMS 58/95; II – deverão ser observados os parágrafos 3º, 4º, 6º, 7º e 8º da cláusula quinta do Convênio ICMS 58/95, para a aquisição do formulário de segurança, dispensando-se a exigência da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF e a exigência de Regime Especial. III - não poderá ser impressa a expressão “Nota Fiscal”, devendo, em seu lugar, constar a expressão “DANFE”.

Nessa cláusula ficam determinadas as condições para impressão de DANFE em formulário de segurança, por impossibilidade técnica de autorização da NF-e.

Fica vedada a utilização de formulário de segurança adquirido na forma desta cláusula para outra destinação que não a prevista no “caput”. (§ 1º) O fabricante do formulário de segurança de que trata o “caput” deverá observar as disposições das cláusulas quarta e quinta do Convênio 58/95. (§ 2º) Até 30 de junho de 2010 a Administração Tributária das unidades federadas poderá autorizar o Pedido de Aquisição de Formulário de Segurança - PAFS - de que trata a cláusula quinta do Convênio ICMS 58/95, de 30 de junho de 1995, quando os formulários se destinarem à impressão de DANFE, sendo permitido aos contribuintes utilizarem os formulários autorizados até o final do estoque. (§ 3º)

A administração tributária das unidades federadas autorizadoras de NF-e disponibilizarão, às empresas autorizadas à sua emissão, consulta eletrônica referente à situação cadastral dos contribuintes do ICMS de seu Estado, conforme padrão estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’. (cláusula décima sétima-B) Toda NF-e que acobertar operação interestadual de mercadoria ou relativa ao comércio exterior estará sujeita ao registro de passagem eletrônico em sistema instituído por meio do Protocolo ICMS 10/03. (cláusula décima sétima-C) Esses registros serão disponibilizados para a unidade federada de origem e destino das mercadorias bem como para a unidade federada de passagem que os requisitarem. (parágrafo único)

Além do controle por meio do DANFE, as UFs federadas nas quais a mercadoria simplesmente transitar poderão exigir que as NFe sejam controladas por meio de passe fiscal eletrônico.

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 53

Detalhamento das Etapas do Modelo Operacional

Etapa 1 Habilitação do contribuinte como emissor

de NF-e

Etapa 2 Emissão e Transmissão da NF-e

Etapa 3 Consulta da NF

Etapa 4 Envio da NF-e a Receita Federal e a Secretaria de Fazenda do destino

Etapa 5 Confirmação de Recebimento da NF-e

pelo destinatário

10. DECLARAÇÃO PRÉVIA DE CONTINGÊNCIA

A Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC (NF-e) deverá ser gerada com base em leiaute estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’, observadas as seguintes formalidades: (cláusula décima sétima-D) I - o arquivo digital da DPEC deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language); II - a transmissão do arquivo digital da DPEC deverá ser efetuada via Internet; III - a DPEC deverá ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

A partir de outubro de 2008 passou a ser admitida a emissão de NF-e sem a transmissão das mesmas, de forma individualizada, para a RFB. A regularidade das emissões será efetivada na forma prevista nesta cláusula.

O arquivo da DPEC conterá informações sobre NF-e e conterá, no mínimo: I - a identificação do emitente; II - informações das NF-e emitidas, contendo, no mínimo, para cada NF-e:a) chave de Acesso; b) CNPJ ou CPF do destinatário; c) unidade Federada de localização do destinatário; d) valor da NF-e; e) valor do ICMS; f) valor do ICMS retido por substituição tributária. (§ 1º) Recebida a transmissão do arquivo da DPEC, a Receita Federal do Brasil analisará: I - a regularidade fiscal do emitente; II - o credenciamento do emitente, para emissão de NF-e; III - a autoria da assinatura do arquivo digital da DPEC; IV - a integridade do arquivo digital da DPEC;

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 54

IV - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’; V - outras validações previstas no ‘Manual de Integração - Contribuinte’. (§ 2º) Do resultado da análise, a Receita Federal do Brasil cientificará o emitente: I - da rejeição do arquivo da DPEC, em virtude de: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c) remetente não credenciado para emissão da NF-e; d) duplicidade de número da NF-e; e) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da DPEC; II - da regular recepção do arquivo da DPEC. (§ 3º) A cientificação de que trata o § 3º será efetuada via internet, contendo o motivo da rejeição na hipótese do inciso I do 3º ou o arquivo da DPEC, número do recibo, data, hora e minuto da recepção, bem como assinatura digital da Receita Federal do Brasil, na hipótese do inciso II do § 3º. (§ 4º) Presumem-se emitidas as NF-e referidas na DPEC, quando de sua regular recepção pela Receita Federal do Brasil, observado o disposto no §1º da cláusula quarta. (§ 5º) A Receita Federal do Brasil disponibilizará acesso às Unidades Federadas e Superintendência da Zona Franca de Manaus aos arquivos da DPEC recebidas. (§ 6º) Em caso de rejeição do arquivo digital, o mesmo não será arquivado na Receita Federal do Brasil para consulta. (§ 7º)

11. DISPOSIÇÕES FINAIS

Aplicam-se à NF-e, no que couber, as normas do Convênio SINIEF S/Nº, de 15 de dezembro de 1970. (cláusula décima oitava)

As demais cláusulas previstas no Convênio SINIEF S/Nº, válidas para os documentos fiscais em geral, são aplicadas igualmente à NF-e.

As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente. (§ 1º) Nos casos em que o remetente esteja obrigado à emissão da NF-e, é vedada ao destinatário a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição, exceto nos casos previstos na legislação estadual. (§ 2º) O disposto na cláusula segunda se aplica, a partir de 1º de janeiro de 2006, aos Estados do Amapá, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Roraima e ao Distrito Federal. (cláusula décima nona) O disposto na cláusula segunda deste Ajuste SINIEF aplica-se aos Estados do Amapá, Espírito Santo, Paraíba e Pernambuco e ao Distrito Federal a partir de 1º de janeiro de 2007. (parágrafo único) Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. (cláusula vigésima)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 55

RESOLUÇÃO SEFAZ 118/08

A Resolução 118, de 23 de janeiro de 2008, é o primeiro instrumento que dispõe sobre a obrigatoriedade de uso da nota fiscal eletrônica no Estado do Rio de Janeiro e dá outras determinações sobre a utilização de tal documento.

Ficam obrigados à utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), os contribuintes: (art. 1º)

As definições sobre os setores de atividade nos quais a emissão da NF-e pelos contribuintes já é obrigatória foram redefinidos pela Resolução 266/09, que também dispõe sobre este tema no RJ. O § 1º, que trata do início da obrigatoriedade teve os seus prazos redefinidos pela Resolução 266/09.

A obrigatoriedade a que se refere o § 1º deste artigo se aplica às operações efetuadas em todos os estabelecimentos dos contribuintes referidos neste artigo, que estejam localizados neste Estado, ficando vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelos mesmos, observado o disposto no § 6º deste artigo. (§ 2º) O contribuinte deverá inutilizar o estoque remanescente de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, até a data de início da obrigatoriedade de emissão de NF-e, devendo ser feita anotação no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6. (§ 3º) Nos casos em que o remetente esteja obrigado à emissão da NF-e, é vedada ao destinatário a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição, exceto nos casos previstos na legislação estadual. (§ 4º) Será considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o documento que for emitido ou recebido em desacordo com esta Resolução, conforme o disposto nos incisos II e III do artigo 24 do Livro VI do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 27.427, de 17 de novembro de 2000 (RICMS/00). (§ 5º) A obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, em substituição a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, prevista no caput deste artigo não se aplica: I - ao estabelecimento do contribuinte que não pratique, nem tenha praticado as atividades previstas no caput deste artigo há pelo menos 12 (doze) meses, ainda que a atividade seja realizada em outros estabelecimentos do mesmo titular;

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 56

II - nas operações realizadas fora do estabelecimento, relativas às saídas de mercadorias remetidas sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e; III - nas hipóteses dos incisos II, XXXI e XXXII do caput deste artigo, às operações praticadas por contribuinte que tenha como atividade preponderante o comércio atacadista, desde que o valor das operações com cigarros ou bebida não tenha ultrapassado 5% (cinco por cento) do valor total das saídas do exercício anterior; IV - na hipótese do item X do caput deste artigo, ao fabricante de aguardente (cachaça) e vinho que aufira receita bruta, no exercício anterior, inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil) reais; V - na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 Kg (duzentos quilogramas), adquirida de particulares, inclusive catadores, desde que, ao fim do dia, seja emitida NF-e englobando o total das entradas ocorridas. (§ 6º) A obrigatoriedade da emissão de NF-e pelos importadores mencionados nos incisos do caput deste artigo, que não se enquadrem em outra hipótese de obrigatoriedade, ficará restrita a operação de importação. (§ 7º) O contribuinte que esteja obrigado a emitir NF-e exclusivamente por força do disposto no § 7.º deste artigo fica desobrigado de manter em arquivo digital as NF-e, podendo alternativamente, manter, em arquivo, os DANFE relativos às operações com NF-e, devendo ser apresentados à fiscalização, quando solicitado. (§ 8º) O inciso III do § 6º deste artigo produzirá efeitos até o dia 31/03/2009. (§ 9º) Os contribuintes que utilizarem a NF-e ficam obrigados ao uso do Sistema Eletrônico de Processamento de Dados (SEPD) previsto no Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de 1995, e na Resolução SER n° 205, de 06 de setembro de 2005 , para emissão da NF-e, modelo 55, devendo observar o seguinte: (art. 2º) I - se usuário de SEPD, solicitar o pedido de alteração de uso; II - se não usuário de SEPD, solicitar o pedido de uso. Os contribuintes enquadrados exclusivamente no disposto no § 7º do art. 1.º desta Resolução ficam desobrigados do previsto no caput deste artigo. (Parágrafo único)

A utilização da NF-e obriga o contribuinte (desde que não seja mero importador) a fazer a escrituração dos documentos e livros por meio de processamento de dados (Convênio 57/95).

A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via Internet, com protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou do software

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 57

disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ) no seguinte endereço eletrônico: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (art. 3º) A relação contendo os contribuintes credenciados para utilização das NF-e e a data a partir da qual poderão emiti-las constará no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (art. 4º) Os contribuintes que exerçam as atividades descritas no artigo 1º desta Resolução serão credenciados, de ofício, por ato expedido pelo Subsecretário-Adjunto de Fiscalização. (§ 1º) Os contribuintes que exerçam as atividades descritas no artigo 1º desta Resolução e não estejam incluídos na relação, deverão: I - promover a atualização dos seus dados cadastrais; e II - requerer o seu credenciamento. (§ 2º) Os contribuintes que não exerçam as atividades descritas no artigo 1º desta Resolução e estejam incluídos na relação, deverão: I - promover a atualização dos seus dados cadastrais; II - requerer o seu descredenciamento na repartição fiscal que esteja vinculado, que atestará esta condição; e III - o requerimento descrito no inciso II deste parágrafo somente se aplica àqueles que não desejarem utilizar NF-e. (§ 3º) Os contribuintes que não exerçam as atividades descritas no artigo 1º poderão requerer seu credenciamento voluntariamente. (§ 4º) Até a data em que esteja obrigado a emitir NF-e, o estabelecimento credenciado a utilizar NF-e deverá emiti-la, preferencialmente, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A. (art. 5º) Somente será credenciado o estabelecimento que esteja com sua situação cadastral de habilitado. (art. 6º) No caso do estabelecimento não estar na condição de habilitado este será imediatamente descredenciado. (§ 1º) O contribuinte a que se refere o § 1º deste artigo deverá, se for o caso, solicitar novo credenciamento desde que sanadas as causas que determinaram o seu descredenciamento. (§ 2º) O credenciamento voluntário deverá ser feito por meio do formulário "SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO" disponível no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (art. 7º) O credenciamento efetuado nos termos desta Resolução poderá ser alterado, cassado ou revogado, a qualquer tempo, no interesse da Administração Tributária, pelo Subsecretário-Adjunto de Fiscalização. (art. 8º) Os contribuintes credenciados ou não, que utilizem ou não o software disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda, poderão efetuar testes mediante o preenchimento do formulário "SOLICITAÇÃO DE

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 58

ACESSO AO AMBIENTE DE TESTES" disponível no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (art. 9º) Os requerimentos referidos nos artigos 7º e 9º desta Resolução deverão conter assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, com o CNPJ do estabelecimento emitente ou da matriz. (art. 10) Relativamente ao formulário de segurança usado para a impressão do Documento Auxiliar da NF-e (DANFE), quando a respectiva NF-e for emitida em contingência decorrente de problemas técnicos, serão observadas: (art. 11) I - a dispensa da exigência de: a) Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF; e b) regime especial; II - a proibição da utilização do formulário adquirido com a dispensa dos requisitos previstos no inciso I deste artigo em outra destinação. Os formulários de segurança de que trata este artigo deverão atender às demais disposições previstas na legislação tributária. (parágrafo único) Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, poderá ser feita consulta a NF-e, na Internet, mediante informação de sua chave de acesso: (art. 12) I - no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br; e II - no seguinte endereço eletrônico da Secretaria da Receita Federal do Brasil: www.nfe.fazenda.gov.br. Fica o Subsecretário-Adjunto de Fiscalização autorizado a baixar os atos que se fizerem necessários para aplicação do disposto nesta Resolução, bem como a resolver os casos omissos. (art. 13) Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (art. 14)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 59

RESOLUÇÃO SEFAZ 266/09

A Resolução 266, de 23 de dezembro de 2009, também dispõe sobre a obrigatoriedade de uso da nota fiscal eletrônica no Estado do Rio de Janeiro e dá outras determinações sobre a utilização de tal documento.

Ficam obrigados à utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), os contribuintes enquadrados nos códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE descritos no Anexo Único, a partir da data indicada no referido anexo. (Art. 1º)

A definição atual a respeito da obrigatoriedade de emissão dos documentos eletrônicos está determinada pelos códigos de atividade previstos na classificação oficial. O anexo que indica as atividades tem 14 páginas e não será reproduzido neste material.

O contribuinte deverá adotar a menor data especificada dentre as CNAE que possuir. (§ 1º) Para fins do disposto neste artigo, deve-se considerar o código da CNAE principal do contribuinte, bem como os secundários, conforme conste ou, por exercer a atividade, deva constar em seus atos constitutivos ou em seus cadastros, junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da Receita Federal do Brasil (RFB) e no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro - CADERJ. (§ 2º) Caso o contribuinte exerça alguma atividade relacionada no Protocolo ICMS 10/2007 , ainda que esta conste do Anexo Único desta Resolução, está obrigado à emissão de NF-e desde a data estabelecida no Protocolo ICMS 10/2007 . (§ 3º) A obrigatoriedade aplica-se a todas as operações efetuadas em todos os estabelecimentos dos contribuintes referidos neste artigo, que estejam localizados neste Estado, ficando vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelos mesmos, observado o disposto no § 8º deste artigo. (§ 4º) O contribuinte deverá inutilizar o estoque remanescente de formulários destinados a emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, até a data de início da obrigatoriedade de emissão de NF-e, ressalvadas as hipóteses de obrigatoriedade parcial da NF-e, devendo ser feita anotação no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6. (§ 5º) Nos casos em que o remetente esteja obrigado à emissão da NF-e, é vedada ao destinatário a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição, exceto nos casos previstos na legislação estadual. (§ 6º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 60

Será considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o documento que for emitido ou recebido em desacordo com esta Resolução, conforme o disposto nos incisos II e III do artigo 24 do Livro VI do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27.427, de 17 de novembro de 2000 (RICMS/00). (§ 7º) A obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, em substituição a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, prevista no caput deste artigo não se aplica: I - nas operações realizadas fora do estabelecimento, relativas às saídas de mercadorias remetidas sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e; II - ao fabricante de aguardente (cachaça) e vinho, enquadrado nos códigos das CNAE 1111-9/01, 1111-9/02 ou 1112-7/00, que tenha auferido receita bruta, no exercício anterior, inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). III - na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 kg (duzentos quilogramas), adquirida de particulares, inclusive catadores, desde que, ao fim do dia, seja emitida NF-e englobando o total das entradas ocorridas. IV - ao Microempreendedor Individual - MEI, de que trata o artigo 18-A da Lei Complementar nº 123/2006. (§ 8º) Ficam obrigados a emitir Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, a partir de 1º de dezembro de 2010, os contribuintes que, independentemente da atividade econômica exercida, realizem operações destinadas a: (Art. 2º) I - Administração Pública direta ou indireta, inclusive empresa pública e sociedade de economia mista, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - destinatário localizado em unidade da Federação diferente desta, exceto, se o contribuinte emitente for enquadrado exclusivamente nos códigos da CNAE relativos às atividades de varejo não relacionadas no Anexo Único.

Além dos contribuintes que exercerem determinadas atividades, as condições previstas neste artigo também implicam na obrigatoriedade de emissão de NF-e.

Caso o contribuinte não se enquadre em outra hipótese de obrigatoriedade de emissão da NF-e, a obrigatoriedade de seu uso em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1A, ficará restrita às operações dirigidas aos destinatários previstos neste artigo. (§ 1º) O contribuinte que esteja enquadrado no disposto no § 1º deste artigo fica desobrigado de manter em arquivo digital as NF-e, podendo alternativamente, manter, em arquivo, os respectivos DANFE, devendo ser apresentados à fiscalização, quando solicitado. (§ 2º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 61

Os contribuintes que utilizarem a NF-e ficam obrigados ao uso do Sistema Eletrônico de Processamento de Dados (SEPD) previsto no Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de 1995, e na Resolução SER n° 205, de 6 de setembro de 2005, para emissão da NF-e, modelo 55, devendo observar o seguinte: (Art. 3º) I - se usuário de SEPD, solicitar o pedido de alteração de uso; II - se não usuário de SEPD, solicitar o pedido de uso. Os contribuintes enquadrados exclusivamente no disposto do artigo 2º desta Resolução ficam desobrigados do previsto no caput deste artigo. (Parágrafo único) A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via Internet, com protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou do software disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ) no seguinte endereço eletrônico: http://nfe.fazenda.rj.gov.br . (Art. 4º) A relação contendo os contribuintes credenciados para utilização das NF-e e a data a partir da qual poderão emiti-las constará no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (Art. 5º) Os contribuintes enquadrados no artigo 1º desta Resolução serão credenciados, de ofício, por ato expedido pelo Subsecretário-Adjunto de Fiscalização. (§ 1º) Os contribuintes enquadrados no artigo 1º desta Resolução e que não estejam incluídos na relação, deverão: I - promover a atualização dos seus dados cadastrais; e II - requerer o seu credenciamento. (§ 2º) Os contribuintes não enquadrados no artigo 1º desta Resolução e que estejam incluídos na relação, deverão: I - promover a atualização dos seus dados cadastrais; II - requerer o seu descredenciamento na repartição fiscal que esteja vinculado, que atestará esta condição; e III - o requerimento descrito no inciso II deste parágrafo somente se aplica àqueles que não desejarem utilizar NF-e. (§ 3º) Os contribuintes não descritos no artigo 1º poderão requerer seu credenciamento voluntariamente. (§ 4º) Até a data em que esteja obrigado a emitir NF-e, o estabelecimento credenciado a utilizar NF-e deverá emiti-la, preferencialmente, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A. (Art. 6º) Somente será credenciado o estabelecimento que esteja com sua situação cadastral de habilitado. (Art. 7º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 62

No caso do estabelecimento não estar na condição de habilitado este será imediatamente descredenciado. (§ 1º) O contribuinte a que se refere o § 1º deste artigo deverá, se for o caso, solicitar novo credenciamento desde que sanadas as causas que determinaram o seu descredenciamento. (§ 2º) O credenciamento voluntário deverá ser feito por meio do formulário "SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO" disponível no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br . (Art. 8º) O credenciamento é a permissão para que o estabelecimento utilize o ambiente de PRODUÇÃO, sem qualquer outra formalidade. (§ 1º) A NF-e com Autorização de Uso no ambiente de produção tem validade jurídica e substitui a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A. (§ 1º) O credenciamento efetuado nos termos desta Resolução poderá ser alterado, cassado ou revogado, a qualquer tempo, no interesse da Administração Tributária, pelo Subsecretário-Adjunto de Fiscalização. (Art. 9º) Os contribuintes credenciados ou não, que utilizem ou não o software disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda, poderão efetuar testes mediante o preenchimento do formulário "SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO AMBIENTE DE TESTES" disponível no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br . (Art. 10) A NF-e com Autorização de Uso no ambiente de teste não tem validade jurídica e não substitui a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A. (Parágrafo único) Os requerimentos referidos nos artigos 8º e 10 desta Resolução deverão conter assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o número do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte. (Art. 11) Relativamente ao Formulário de Segurança - Documento Auxiliar (FS-DA) usado para a impressão do Documento Auxiliar da NF-e (DANFE), serão observadas: (Art. 12) I - a dispensa da exigência de: a) Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF; e b) regime especial; II - a proibição da utilização do formulário adquirido com a dispensa dos requisitos previstos no inciso I deste artigo em outra destinação. Os formulários de segurança de que trata este artigo deverão atender às demais disposições previstas na legislação tributária. (Parágrafo único)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 63

Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, poderá ser feita consulta a NF-e, na Internet, mediante informação de sua chave de acesso, nos seguintes endereços eletrônicos: (Art. 13) I - da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br ; e II - da Secretaria da Receita Federal do Brasil: www.nfe.fazenda.gov.br. Fica o Subsecretário-Adjunto de Fiscalização autorizado a baixar os atos que se fizerem necessários para aplicação do disposto nesta Resolução, bem como a resolver os casos omissos. (Art. 14) Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Art. 15)

DECRETO ESTADUAL 42.044/09

Por meio deste Decreto o Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro instituiu um sistema de sorteio público de prêmios, denominado " CUPOM MANIA", para o incremento da atividade arrecadatória do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS e estimular que os estabelecimentos comerciais possuidores de Emissor de Cupom Fiscal - ECF façam o registro eletrônico de sua escrituração, com vistas à implementação futura da nota fiscal eletrônica, e também com o objetivo de diminuição da sonegação fiscal.

Fica instituído, nos termos do presente Decreto, sistema de sorteio público de prêmios, denominado "CUPOM MANIA", destinado a incentivar a arrecadação, sobre a circulação de mercadorias, do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e Comunicação - ICMS. (Art. 1º) Poderão participar do sistema de sorteio as pessoas físicas que adquirirem mercadorias, sujeitas ao ICMS, como consumidores finais, de contribuintes estabelecidos no Estado do Rio de Janeiro, conforme disposto no regulamento. (Art. 2º) A participação do contribuinte se dará por meio do envio de dados fiscais a serem especificados no regulamento, através de serviços de mensagem curta, enviada de telefone móvel, ou pela utilização da internet. (Art. 3º) Os atos materiais relativos ao sistema de sorteios serão promovidos por entidade privada, em nome do Estado, sem custos para este, que demonstrar ser habilitada para manejar a tecnologia necessária para a realização do sorteio, através de Convênio a ser firmado com a interveniência da Secretaria de Estado de Fazenda. (Art. 4º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 64

Os convênios celebrados para fins de delegação de atos materiais de execução do programa criado por este Decreto serão objeto de fiscalização por parte da Secretaria de Estado de Fazenda. (Parágrafo Único) Poderá ser delegada à Loteria do Estado do Rio de Janeiro-LOTERJ, mediante assinatura de termo de cooperação a ser firmado entre esta e o Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da Secretaria de Fazenda, a atribuição relativa à aquisição dos bens a serem distribuídos entre os contemplados nos sorteios. (Art. 5º) A origem dos recursos para a aquisição de bens será disciplinada pelo termo de cooperação mencionado no caput do presente artigo. (Parágrafo Único) O presente Decreto será regulamento em Resolução do Secretário de Estado de Fazenda. (Art. 6º) O presente Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Art. 7º)

RESOLUÇÃO SEFAZ 247/09

A regulamentação do concurso "CUPOM MANIA" é o objeto da resolução, publicada no D.O.E. de 30.10.2009.

I - DO OBJETIVO Fica aprovado, por meio desta Resolução, o regulamento do sistema de sorteio público de prêmios, doravante denominado CUPOM MANIA, com validade de 01 (um) ano, podendo ser prorrogado por Resolução do Secretário de Estado de Fazenda. (Art. 1º) O CUPOM MANIA possui como objetivo, através da distribuição de prêmios mediante sorteio, estimular o apoio voluntário e direto do consumidor, a fim de alcançar o incremento da atividade de arrecadação do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação - ICMS. (Art. 2º) II - CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO Poderá participar do CUPOM MANIA pessoa física maior de 18 (dezoito) anos, no gozo pleno de suas capacidades civis, doravante denominada CONSUMIDOR, que: (Art. 3º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 65

I - tenha adquirido mercadoria, sujeita à tributação pelo ICMS, como consumidor final; II - tenha enviado os dados de CUPOM FISCAL válido, segundo as regras descritas neste regulamento; e III - tenha manifestado concordância com o presente regulamento, nos termos do art. 4º. Não poderão participar do concurso, servidores da Secretaria de Estado de Fazenda, doravante denominada SEFAZ e da Loteria do Estado do Rio de Janeiro, doravante denominada LOTERJ, assim como servidores de quaisquer pessoas jurídicas participantes da execução do programa. (Parágrafo Único) É considerado válido para participar dos sorteios o CUPOM FISCAL impresso por Emissor de Cupom Fiscal (ECF), autorizado e numerado por Contador de Ordem de Operação (COO), decorrente de operação de circulação de mercadoria, por contribuinte estabelecido no Estado do Rio de Janeiro, devidamente validado, conforme descrito no item VI deste Regulamento, e emitido: (Art. 4º) I - a partir de 1º de novembro de 2009: a) por estabelecimento, inclusive de empresas optantes pelo Simples Nacional, usuárias de emissor de Cupom fiscal - ECF com Memória de Fita Detalhe - MFD; b) estabelecimento, inclusive de empresas optantes pelo Simples Nacional, não enquadradas na alínea "a" e que sejam usuárias do sistema Eletrônico de Processamento de Dados - SEPD; II - a partir de 1º de janeiro de 2010, por estabelecimentos de empresas não optantes pelo Simples Nacional e não enquadrados no inciso I. Não serão considerados válidos os cupons fiscais decorrentes de operações de fornecimento de energia elétrica e gás canalizado ou de prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação. (§ 1º) Não serão considerados válidos, os cupons fiscais emitidos por estabelecimentos optantes pelo Simples Nacional e não enquadradas no inciso I do Art. 4 º. (§ 2º) O CONSUMIDOR, no momento em que enviar os dados do cupom fiscal, estará manifestando o seu conhecimento e sua concordância com todos os termos deste Regulamento. (Art. 5º) O CONSUMIDOR reconhecerá e aceitará expressamente que o Estado do Rio de Janeiro, seus órgãos ou entidades, não poderão ser responsabilizados por qualquer dano ou prejuízo oriundo da sua participação no CUPOM MANIA ou de eventual aceitação do prêmio. (Parágrafo Único)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 66

A simples participação no sorteio implica em autorização (opt-in) para que sejam enviadas mensagens referentes aos sorteios, pela SEFAZ, ao seu dispositivo móvel de comunicação (aparelho celular). (Art. 6º) III - FORMA DE PARTICIPAÇÃO Para participar do CUPOM MANIA, o CONSUMIDOR deverá enviar à SEFAZ, os seguintes dados, referentes a CUPONS FISCAIS válidos, conforme descrito no Art 4.º: (Art. 7º) a) Data de emissão do cupom fiscal; b) Número de CNPJ do estabelecimento emissor do cupom fiscal; c) Número do cupom fiscal de acordo com o Contador de Ordem de Numeração (COO); d) Valor do cupom fiscal expresso em reais; e e) Número de Ordem do Emissor de Cupom Fiscal (ECF). Cada Cupom Fiscal somente poderá ser enviado uma única vez. (§ 1º) O CONSUMIDOR poderá enviar quantos cupons fiscais diferentes desejar, sendo o envio dos dados de sua exclusiva responsabilidade. (§ 2º) O envio dos dados do Cupom Fiscal poderá ser efetuado através de dispositivo móvel de comunicação (aparelho celular), cuja operadora esteja devidamente habilitada a participar do CUPOM MANIA, por meio do envio de mensagem curta de texto (SMS), ao custo de R$ 0,31 (trinta e um centavos de reais) acrescidos dos tributos incidentes, conforme descrito no item IV, ou através da internet, pelo endereço eletrônico www.cupommania.rj.gov.br, conforme descrito no item V deste Regulamento. (Art. 8º) Os dados do cupom fiscal enviados via mensagem curta de texto (SMS) ou através da internet corresponderão a 01 (um) ou mais bilhetes eletrônicos para os sorteios, conforme quadro abaixo: (Art. 9º)

Valor do Cupom Fiscal

Formatação do Valor a ser Informado via SMS

Quantidade de Bilhetes No(s) Sorteio(s)

De R$1,00 a R$49,99 De 100 a 4999 1 De R$50,00 a R$99,99 De 5000 a 9999 2

De R$100,00 a R$199,99 De 10000 a 19999 3 De R$200,00 a R$299,99 De 20000 a 29999 4

Acima de R$300,00 Acima de 30000 5

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 67

O CONSUMIDOR somente estará apto a participar dos diferentes sorteios após receber mensagem de confirmação, por parte da SEFAZ, com a numeração dos bilhetes com os quais participará dos sorteios. (Art. 10) O CONSUMIDOR poderá consultar os bilhetes eletrônicos com os quais está concorrendo, através do envio de mensagem curta de texto (SMS), com a palavra "BILHETES", para o número 6789, sendo que o CONSUMIDOR receberá em seu dispositivo móvel de comunicação (aparelho celular) que tenha sido cadastrado através da internet ou utilizado para enviar os dados dos cupons fiscais através de mensagem curta de texto (SMS), a numeração do último bilhete eletrônico gerado e apto para participação. (Art. 11) Caso deseje consultar o número de todos bilhetes eletrônicos aptos a participar, o CONSUMIDOR deverá digitar o número do último bilhete eletrônico, fornecido via SMS, pela internet, no endereço eletrônico www.cupommania.rj.gov.br. (§ 1º) O envio de SMS a que se refere este artigo não será tarifado pelas operadoras. (§ 2º) Serão aceitos somente os dados do cupom fiscal enviados até o penúltimo dia do quarto mês subsequente ao mês de emissão do cupom fiscal que lhe deu origem. (Art. 12) IV - PARTICIPAÇÃO POR MENSAGEM CURTA DE TEXTO (SMS) Os dados do cupom fiscal poderão ser enviados diretamente via mensagem curta de texto (SMS), para o número 6789, com as seguintes informações: (Art. 13) I - a data de emissão do cupom fiscal, no formato DDMMAAAA, com exatos 08 (oito) dígitos numéricos; II - o número do CNPJ do estabelecimento emissor do cupom fiscal, com exatos 14 (quatorze) dígitos numéricos; III - o número do cupom fiscal (COO), com até 06 (seis) dígitos numéricos; IV - o valor do cupom fiscal, expresso em real, desprezando-se a vírgula e incluindo-se os centavos, com até 08 (oito) dígitos numéricos; V - o número de ordem do Emissor de Cupom Fiscal (ECF), com até 04 (quatro) dígitos numéricos. Os dados de cada inciso deste artigo deverão ser inseridos no campo de envio de mensagem curta de texto (SMS), separados por espaço ou qualquer outro caracter não numérico. (§ 1º) Os dados de cada cupom fiscal deverão ser enviados por mensagem curta de texto (SMS) própria e individual. (§ 2º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 68

Não serão aceitos dados com caracteres não numéricos. (§ 3º) O envio dos dados referidos no Art. 13 poderá ser feito também via mensagem curta de texto (SMS), através de máscara específica do menu do dispositivo móvel de comunicação (aparelho celular), de acordo com o formato e opção apresentado pela operadora habilitada a participar do CUPOM MANIA, ao custo de R$ 0,31 (trinta e um centavos de reais), acrescidos dos tributos incidentes. (Art. 14) V - PARTICIPAÇÃO PELA INTERNET A participação pela internet deverá ser feita através do endereço eletrônico www.cupommania.rj.gov.br, com observância da ordem e do formato descritos no próprio site. (Art. 15) Após o envio dos dados pela internet, o CONSUMIDOR enviará, exclusivamente por dispositivo móvel de comunicação (aparelho celular), cuja operadora esteja devidamente habilitada a participar do CUPOM MANIA, pelo número 6789, uma mensagem curta de texto (SMS), para cada CUPOM FISCAL registrado, contendo o número do COO do respectivo cupom, como confirmação do envio pela internet, ao custo de R$ 0,31 (trinta e um centavos de reais), por SMS, acrescidos dos tributos incidentes. (Art. 16) O valor da tarifa somente será cobrado caso haja a confirmação dos dados. (§ 1º) A confirmação dos dados de cada cupom fiscal será feita por mensagem de texto (SMS) própria e individual. (§ 2º) O CONSUMIDOR terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas a partir do envio dos dados pela internet para confirmar os dados do cadastro do Cupom Fiscal. (§ 3º) Caso, ultrapassado o prazo, não haja a referida ratificação, o envio correspondente será automaticamente cancelado. (§ 4º) O disposto no § 4.º não impede que os dados daquele cupom fiscal sejam novamente enviados. (§ 5º) VI - VALIDAÇÃO DOS DADOS DOS CUPONS FISCAIS Não terão validade os cupons fiscais que tenham sido emitidos pelos contribuintes ou enviados e apresentados pelos CONSUMIDORES com defeitos ou vícios que impossibilitem a verificação de sua autenticidade, integridade e veracidade das informações neles contidas. (Art. 17) O resgate dos prêmios está condicionado à validação do documento fiscal submetido pelo CONSUMIDOR sorteado, assim como à aferição de sua autenticidade, integridade e veracidade das informações nele

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 69

contidas, sem prejuízo da aplicação das sanções cíveis, penais e administrativas cabíveis. (Art. 18) A emissão do bilhete eletrônico para a participação nos sorteios diários está condicionada à VALIDAÇÃO, por parte da SEFAZ, do NÚMERO de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) do estabelecimento emissor do cupom fiscal, sendo somente considerados elegíveis os cupons fiscais emitidos por estabelecimento com CNPJ devidamente habilitado pela SEFAZ. (Art. 19) Caso o CNPJ não seja validado, não será emitido bilhete eletrônico e não haverá a cobrança da tarifa por envio de mensagem curta de texto (SMS). (Parágrafo Único) A participação do bilhete eletrônico nos sorteios semanais, mensais e semestrais está condicionada à VALIDAÇÃO, por parte da SEFAZ, da DATA de EMISSÃO, do NÚMERO de CNPJ, do NÚMERO do CUPOM FISCAL (COO), do VALOR em REAIS e do NÚMERO de ORDEM do EMISSOR de CUPOM FISCAL (ECF), constantes no cupom fiscal e enviados pelo CONSUMIDOR, através da verificação dos mesmos dados fiscais, informados à SEFAZ pelo estabelecimento emissor do referido cupom fiscal. (Art. 20) O bilhete eletrônico somente estará apto a participar dos sorteios mencionados no caput caso os dados enviados sejam os mesmos daqueles informados pelo estabelecimento emissor do cupom fiscal. (§ 1º) Enquanto o estabelecimento emissor do cupom fiscal não enviar para a SEFAZ os dados fiscais necessários à verificação, o bilhete eletrônico não poderá participar dos sorteios mencionados no caput. (§ 2º) Enquanto a validade do cupom fiscal não for aferida pela SEFAZ, os bilhetes eletrônicos assumirão o status de "PENDENTE DE CONFIRMAÇÃO", que poderá ser visualizado na página eletrônica do CUPOM MANIA, até que seja confirmada a existência das informações do cupom fiscal, junto aos dados enviados pelos estabelecimentos. (§ 3º) O Bilhete eletrônico com status de PENDENTE DE CONFIRMAÇÃO não poderá participar dos sorteios referidos no caput . (§ 4º) VII - SORTEIOS Os sorteios serão diários, por adesão e acumulado, semanais, mensais e semestrais, sendo obrigatória a realização de, no mínimo, 01 (um) sorteio diário por adesão, 01 (um) sorteio diário acumulado, 01 (um) sorteio semanal, 02 (dois) sorteios mensais e 01 (um) sorteio semestral, durante o prazo de validade do CUPOM MANIA mencionado

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 70

no Art. 1 .º , podendo, a critério discricionário da SEFAZ, serem realizados sorteios extraordinários. (Art. 21) As cerimônias dos sorteios serão realizadas sempre em dias úteis e a partir das 14 horas, horário de Brasília, ficando prorrogada a sua realização para o dia útil subsequente se a data inicialmente prevista pelos arts. 29, 32 e 35 cair em final de semana ou feriado. (Art. 22) Os sorteios semestrais terão início a partir de janeiro de 2010; os sorteios mensais terão início em dezembro de 2009; os sorteios semanais terão início na terceira semana de dezembro de 2009; e os sorteios diários terão início no dia 04 do mês de novembro de 2009. (Art. 23) Todos os sorteios serão efetuados pela LOTERJ, de forma eletrônica, com a utilização de algoritmo de criptografia, para manipulação dos arquivos de dados referentes aos sorteios, devidamente chancelados por auditoria externa independente. (Art. 24) Os sorteios serão realizados na sede da LOTERJ, situada na Rua Sete de Setembro, n.º 170, Centro, Rio de Janeiro, RJ, com a presença da Auditoria Interna da LOTERJ e de um representante da Auditoria Geral do Estado, em cerimônia aberta ao público. (Art. 25) A periodicidade, as datas, o local e os horários dos sorteios poderão ser revistos a qualquer tempo, unilateralmente pela SEFAZ, com prévia publicidade e desde que respeitado o número mínimo de sorteios definido no Art. 21. (Art. 26) VII.1 - SORTEIOS DIÁRIOS POR ADESÃO E ACUMULADO Serão realizados 2 (dois) tipos de sorteios diários: (Art. 27) I - sorteio diário por adesão, podendo participar somente os bilhetes eletrônicos gerados entre 00:00h e 23:59h do dia anterior, no horário de Brasília, decorrentes dos cupons fiscais enviados no dia anterior; II - sorteio diário acumulado, podendo participar os bilhetes eletrônicos acumulados, desde que ainda válidos, a partir do dia seguinte à data de sua geração. Os bilhetes eletrônicos somente poderão participar do sorteio diário por adesão uma única vez. (§ 1º) Os bilhetes eletrônicos poderão participar do sorteio diário acumulado, a partir do dia seguinte à data de sua geração, até o último dia do quarto mês subsequente ao mês de emissão do cupom fiscal que lhe deu origem. (§ 2º)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 71

Os bilhetes premiados em quaisquer dos sorteios diários serão excluídos somente dos demais sorteios diários, sejam eles por adesão ou acumulado. (Art. 28) VII.2 - SORTEIOS SEMANAIS Os sorteios semanais serão realizados sempre às sextas-feiras, a partir das 14 horas, horário de Brasília. (Art. 29) Os bilhetes eletrônicos poderão participar dos sorteios semanais, a partir do dia seguinte à data de sua validação, conforme disposto no art. 20, até o último dia do quarto mês subsequente ao mês de emissão do cupom fiscal que lhe deu origem. (Art. 30) Os bilhetes premiados nos sorteios semanais serão excluídos de todos os sorteios subsequentes, sejam eles diários (por adesão ou acumulado), semanais, mensais, semestrais ou extraordinários. (Art. 31) VII.3 - SORTEIOS MENSAIS Os sorteios mensais serão realizados no último dia útil de cada mês, sempre a partir das 14 horas, horário de Brasília. (Art. 32) Os bilhetes eletrônicos poderão participar dos sorteios mensais, a partir do dia seguinte à data de sua validação, conforme disposto no artigo 20, até o último dia do quarto mês subsequente ao mês de emissão do cupom fiscal que lhe deu origem. (Art. 33) Os bilhetes premiados nos sorteios mensais serão excluídos de todos os demais sorteios subsequentes, sejam eles diários (por adesão ou acumulado), semanais, mensais, semestrais ou extraordinários. (Art. 34) VII.4 - SORTEIOS SEMESTRAIS Os sorteios semestrais serão realizados em data a ser estabelecida pela SEFAZ, por Resolução. (Art. 35) Os bilhetes eletrônicos poderão participar apenas do primeiro sorteio semestral, após a data de sua validação. (Art. 36) Os bilhetes premiados nos sorteios semestrais serão excluídos de todos os demais sorteios subsequentes, sejam eles diários (por adesão ou

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 72

acumulado), semanais, mensais, semestrais ou extraordinários. (Art. 37) VII.5 - SORTEIOS EXTRAORDINÁRIOS Poderão ser realizados, a critério da SEFAZ, sorteios extraordinários, com periodicidade, condições, premiação, data, horário e local a serem definidos em Resolução e divulgados no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, pela SEFAZ. (Art. 38) VIII - PRÊMIOS Serão distribuídos os seguintes prêmios: (Art. 39) I - Sorteio diário por adesão: um aparelho televisor de LCD ou Plasma; II - Sorteio diário acumulado: um dispositivo móvel de comunicação (aparelho celular); III - Sorteio semanal: um automóvel zero quilômetro; IV - Sorteio mensal: a quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais), em dinheiro; V - Sorteio semestral: a quantia de R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais). Nas hipóteses de impossibilidade de entrega in natura dos bens objeto de premiação, estes serão convertidos em dinheiro, de acordo com a seguinte tabela de valores, que serão atualizados pela SEFAZ através de Resolução, com base em proposta da LOTERJ: (Art. 40) I - Sorteio diário por adesão: R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais); II - Sorteio diário acumulado: R$ 400,00 (quatrocentos reais); III - Sorteio semanal: R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais). O disposto no caput não dá o direito ao CONSUMIDOR contemplado de optar pelo recebimento dos prêmios em dinheiro. (Parágrafo Único) IX - COMUNICAÇÃO DOS CONTEMPLADOS Os participantes contemplados pelos sorteios serão comunicados, em até 10 (dez) dias úteis após encerramento de cada mês, por intermédio de: (Art. 41) I - mensagem curta de texto (SMS); II - página eletrônica (site) do "Cupom Mania" no endereço www.cupommania.rj.gov.br ; III - Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro; IV - outros meios de comunicação, na forma definida pela LOTERJ.

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 73

X - RESGATE DOS PRÊMIOS O resgate dos prêmios está condicionado à apresentação pelo CONSUMIDOR contemplado de: I - ORIGINAL do CUPOM FISCAL, íntegro, legível e sem rasura; II - Documento de IDENTIDADE. (Art. 42) O original do cupom fiscal será submetido à aferição de sua autenticidade, integridade e veracidade das informações neles contidas pela Auditoria Interna da LOTERJ. (§ 1º) O original do cupom fiscal contemplado ficará retido pela LOTERJ, no momento do regate do prêmio. (§ 2º) Os prêmios concedidos em dinheiro serão creditados em conta corrente ou poupança, mantida em instituição do Sistema Financeiro Nacional, cujo titular seja o próprio contemplado, ou serão resgatados através de saque realizado em agência bancária indicada pela LOTERJ. (Art. 43) Os prêmios in natura serão entregues em perfeitas condições de uso, não assumindo a LOTERJ ou o Governo do Estado qualquer responsabilidade por vícios ou defeitos técnicos apresentados por estes, após a sua entrega. (Art. 44) No ato do recebimento do prêmio, o CONSUMIDOR contemplado deverá assinar um termo de recebimento dando a plena quitação das obrigações decorrentes do presente sistema de sorteio. (Art. 45) O prazo para entrega dos prêmios dos sorteios será de, no máximo, 30 (trinta) dias corridos a partir do momento em que os mesmos forem reclamados pelos CONSUMIDORES contemplados. (Art. 46) O direito de reclamar os prêmios caducará em 180 (cento e oitenta) dias corridos, contados a partir da data de cada sorteio. (Art. 47) Os prêmios que não forem entregues, por motivo alheio à vontade da LOTERJ, serão doados ao Rio Solidário, na forma da legislação estadual pertinente. (Art. 48) XI - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS O envio dos dados pela internet, conforme disposto no Art. 8.º e no item V deste Regulamento e a consulta aos números dos bilhetes eletrônicos pela internet e por SMS, conforme disposto no Art. 11 deste Regulamento, somente estarão disponíveis a partir do primeiro dia útil de dezembro de 2009. (Art. 49)

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 74

XII - DISPOSIÇÕES GERAIS A divulgação do CUPOM MANIA será realizada pela internet através da página eletrônica ( site ) www.cupommania.rj.gov.br, pelo Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, ou, quando aplicável, por outros meios de comunicação como: televisão, rádio, cinema, outdoor, backbus, material de ponto de venda e outros meios digitais e impressos. (Art. 50) As situações relativas ao CUPOM MANIA não previstas no presente regulamento serão resolvidas pela SEFAZ. (Art. 51)

ERRATA

A publicação de novos diplomas previstos no edital durante o final de 2009 e o início de 2010 implica na correção de algumas partes do livro. Pg. 262 - incluir inciso XV ao § 5º-B XV - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais. Pg. 263 - alterar comentário § 5º-D As Leis Complementares 128/08 e 133/09 revogaram os incisos VII, VIII, X e XI deste parágrafo. Pg. 397 Incluir item 8 no § 3º do art. 2º 8 - às prestações de serviços de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros, quando o bilhete de passagem for emitido por sistema eletrônico de processamento de dados. Pg. 502 - alterar comentário do § 16 nova ufir 2010 - R$ 2,0183 Pg. 630 Incluir nova alíquota pela Lei 5.635/10 II-A - 3% (três por cento) para automóveis de passeio e camionetas bi-combustíveis, movidos a álcool e/ou gasolina;

Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2ª. Edição)

Pedro Diniz 75

Pg. 654 Foi introduzido um novo tipo de tratamento que permite a redução da BC caso o contribuinte aceite o lançamento do tributo abdicando do direito de fazer impugnação ao valor lançado pelo fisco. O valor a ser abatido, pela aplicação da UFIR de 2010, chega a R$ 28.400,00 (considerando a UFIR de R$ 2,0183). Acaba funcionando como uma forma adicional de isenção. Pg. 664 A nova lei dispensa o pagamento do ITD quando o valor do imposto apurado sobre cada bem individualmente não atinja o total de R$ 100,91 (considerando a UFIR-RJ de R$ 2,0183).