COMPETÊNCIA DECLARATIVA DOS TRIBUNAIS COMUNS

  • Upload
    patia

  • View
    29

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

COMPETÊNCIA DECLARATIVA DOS TRIBUNAIS COMUNS. NOÇÕES GERAIS. COMPETÊNCIA. Noção : medida de jurisdição de um tribunal Para que serve : saber em que tribunal deve ser proposta determinada acção. COMPETÊNCIA. Duas LOFTJS em vigor: - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

  • COMPETNCIA DECLARATIVA DOS TRIBUNAIS COMUNS

  • NOES GERAIS

  • COMPETNCIANoo: medida de jurisdio de um tribunal

    Para que serve: saber em que tribunal deve ser proposta determinada aco

  • COMPETNCIADuas LOFTJS em vigor: Nova Lei n. 52/2008, de 28 de Agosto (comarcas piloto de Alentejo Litoral, Baixo Vouga e Grande Lisboa-Noroeste) Antiga Lei n. 3/99, de 13 de Janeiro

    Uma Lei a entrar em vigor em 2014: Lei de Organizao do Sistema Judicirio Lei 62/2013, de 26 de Agosto

  • Perpetuatio foriArtigo 38. LOSJA competncia aferida segundo determinados elementos tal como se apresentem no momento da propositura da aco.So irrelevantes quaisquer alteraes de facto (n.1) ou de direito (n.2).

  • Perpetuatio foriArtigo 38. n. 2 LOSJExcepes:Supresso do tribunalAtribuio ao tribunal de competncia para aquela aco sanao da incompetncia

  • ClassificaesQuanto ao mbito:Interna artigo 64.Internacional artigo 62.Quanto origem:LegalConvencional artigos 94. e 95.

  • Valor da deciso sobre competnciaAdquire fora de caso julgado formalMas no vincula restantes tribunaisConflitos de jurisdio e de competncia negativos e positivos artigo 109.

  • COMPETNCIA INTERNACIONAL

  • Competncia internacionalSempre que a aco contm algum elemento de conexo com uma ordem jurdica estrangeira, necessrio analisar se os tribunais portugueses so competentes.Para que os tribunais portugueses sejam competentes necessria uma conexo relevante.

  • Competncia internacionalRegulamento 1215/2012 - relativo competncia judiciria, ao reconhecimento e execuo de decises em matria civil e comercial (anterior Conveno de Bruxelas, anterior Regulamento 44/2001)Normas que definem a competncia dos tribunais dos estados comunitriosHarmonizao de normas de competncia internacional

  • Regulamento 1215/2012Lei especial perante as normas reguladoras da competncia internacional (artigos 62., 63., 94.)Regulamento prevalece sobre a regulamentao nacional.

  • Campo de aplicao materialMatria civil e comercialCom excluso artigo 1.:Estado e capacidade das pessoas singulares, os regimes matrimoniais, os testamentos e as sucesses;Falncias, concordatas e processos anlogos;Segurana social;Arbitragem.Critrio do domiclio do ru artigo 65. n.1)Artigo 65.-A e Reg. 44/2001

  • mbito subjectivoRegulamento aplica-se sempre que o demandado tenha domiclio ou sede num dos Estados-Membros.

    Irrelevncia da nacionalidade do demandado.

    Artigos 4. e 6.

  • Trs princpios fundamentais1. Ru com domiclio ou sede num Estado-Membro deve ser demandado nesse Estado artigo 4. n.1.

  • Trs princpios fundamentais2. S pode ser demandada noutro quando se aplicar algum dos critrios do Regulamento artigo 5. n.1.

    O autor pode optar pelo Estado em que demanda o ru.

  • 3. Se o ru no tiver domiclio num Estado-Membro, rege o direito interno artigo 6. n.1.

    Excepto no caso das competncias exclusivas previstas no artigo 24..

    Trs princpios fundamentais

  • Competncias exclusivasIrrelevncia do domiclio:Direitos reais sobre imveis e arrendamento Estado da situao do bem;Sociedades Estado da sede;Registos pblicos Estado dos registos;Marcas e direitos anlogos Estado do registo.

  • Competncias especiais Artigo 7.1. Matria contratual N.1:Tribunal do lugar do cumprimento da obrigao:Compra e venda lugar da entrega dos bens;Prestao de servios lugar da prestao do servio.

  • Competncias especiaisArtigo 7.3. Matria extracontratual N.2:Tribunal onde ocorreu o facto danoso.

    4. Explorao de surcursal N.5:Tribunal da situao do estabelecimento

  • Competncias especiaisArtigos 10. e 15.5. Em matria de seguros art. 10.:Tribunal do domiclio do tomador de seguro.6. Em matria de relaes de consumo art. 17.:Tribunal do domiclio do consumidor.

  • Pluralidade subjectivaHavendo vrios rus, como se determina a competncia?Artigo 8. n.1 do Regulamento:Listiconsrcio e coligao nexo estreitoInterveno de terceirosReconvenoCumulao de pedidos relativos a imveis.

  • Competncia internacionalNo se aplicando o Regulamento 1215/2012, por no ter o demandado domiclio em nenhum Estado-Membro, a competncia internacional dos tribunais portugueses determinada pelo nosso direito interno.

  • Competncia internacional Direito internoArt. 62. n.1 - So trs os critrios de atribuio da competncia:Coincidncia a)Causalidade b)Necessidade c)

    Cada um deles tem carcter autnomo

  • Critrio da coincidnciaArtigo 62. n.1 a)A aco pode ser proposta em Portugal quando os tribunais portugueses sejam territorialmente competentes para a apreciao da causa.Coincidncia com as regras de competncia territorial aplicveis ao caso concreto.

  • Critrio da coincidnciaNo so elegveis critrios gerais artigo 80..

    Aplicam-se s os critrios especiais.

  • Critrio da causalidadeArtigo 62. n.1 b)A ao pode ser proposta em Portugal quando a causa de pedir tenha ocorrido em Portugal

    Suficiente um facto principal em Portugal

  • Critrio da necessidadeArtigo 62. c)Direito invocado apenas se pode efectivar por meio de aco proposta em PortugalOu constituir para o autor dificuldade aprecivel a sua propositura no estrangeiroDesde que entre a ordem jurdica nacional e o objecto do litgio haja algum elemento ponderoso de conexo, pessoal ou real.

  • Critrio da necessidadeArtigo 65. d)Ponderoso elemento de conexo entre ordem jurdica nacional e objecto do litgio:Fim: evitar altrusmo judicirio.Elementos de conexo considerados ponderosos: nacionalidade, situao dos bens em causa.

  • Competncia exclusivaReserva de jurisdio.Normas que visam evitar que um tribunal estrangeiro tenha competncia para apreciar uma determinada situao jurdica.Nenhuma deciso proferida numa jurisdio estrangeira preenche as condies para ser eficaz na ordem jurdica portuguesa cfr. 980. c).

  • Competncia exclusivaArtigo 63.Direitos reais a)Sociedades b)Registos pblicos c)Execues sobre imveis d)Insolvncia e)

  • Artigo 62. e Reg. 1215/2012Competncia exclusiva do artigo 62. s tem aplicao nos casos que no puderem ser abrangidos pelo artigo 24. do Reg. 1215/2012. que esta competncia independente do domiclio do ru.

    *Competncia um pressuposto processual, o que significa que uma competncia para apreciao do mrito da causa.*Competncia um pressuposto processual, o que significa que uma competncia para apreciao do mrito da causa.*Ratio:No desperdiar o trabalho do tribunalDefesa dos interesses do autor se o ru muda de domiclio a meio de aco, o autor teria de propor nova aco* necessrio que o tribunal deixe de existir no suficiente que deixe de ter competncia.*Interna questes que, na perspectiva do Estado do foro, no tm nenhum elemento de conexo com uma ordem jurdica estrangeiraInternacional o objecto processual tem alguma conexo com uma ordem jurdica estrangeira por exemplo, o acidente ocorreu em Espanha, o autor francs, o contrato foi celebrado em Angola.Legal aquela que resulta da leiConvencional aquela que provm da vontade das partes artigo 99. (internacional) e 100. (interna). No primeiro caso, o acordo das partes chamado pacto de jurisdio, no segundo pacto de competncia.*No confundir com aplicao do direito material para uma determinada aco podem ser competentes os tribunais portugueses, mas estes tm de aplicar direito estrangeiro.**Alm das matrias fiscais, aduaneiras e administrativas artigo 1. parte final.*Irrelevncia do domiclio: mesmo que o ru tenha domiclio num Estado que no membro dessas convenes.Ateno que o arrendamento para habitao s para mais de 6 meses s tem interesse porque a competncia exclusiva do 65.-A no tem esta limitao, pelo que mais abrangente.**MTS critica esta duplicidade, entendendo que duplica inutilmente o modo de aferio da competncia internacional. Afirma tratar-se de uma regra intil. Nestes casos a aco j accionou a previso de uma norma de competnciaJ Lebre de Freitas entende que a determinao da competncia internacional dos tribunais portugueses prvia determinao da competncia interna do especfico tribunal portugus, pelo que entende ser justificada a existncia deste critrio.*MTS critica esta duplicidade, entendendo que duplica inutilmente o modo de aferio da competncia internacional. Afirma tratar-se de uma regra intil. Nestes casos a aco j accionou a previso de uma norma de competnciaJ Lebre de Freitas entende que a determinao da competncia internacional dos tribunais portugueses prvia determinao da competncia interna do especfico tribunal portugus, pelo que entende ser justificada a existncia deste critrio.**MTS normas de reteno*Excluso dos direitos reais de garantia LF entende que uma interpretao racional do preceito e em consonncia com o Reg. 44/2001 implica a incluso dos direitos reais de garantia e de aquisio.- MTS entende que alguns casos no faz sentido aco de reduo de hipoteca de um imvel sito no Algarve propriedade de um ingls contra um banco ingls