Complexo Hospitalar Universidade Federal do Rio de Janeiro Reestruturação dos HUs REHUF Comissão...
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Complexo Hospitalar Universidade Federal do Rio de Janeiro Reestruturação dos HUs REHUF Comissão de Implantação: Nelson Albuquerque de Souza e Silva – Presidente Alexandre Pinto Cardoso Marcelo Land
Complexo Hospitalar Universidade Federal do Rio de Janeiro Reestruturação dos HUs REHUF Comissão de Implantação: Nelson Albuquerque de Souza e Silva –
Complexo Hospitalar Universidade Federal do Rio de Janeiro
Reestruturao dos HUs REHUF Comisso de Implantao: Nelson Albuquerque
de Souza e Silva Presidente Alexandre Pinto Cardoso Marcelo
Land
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Tribunal de Contas da Unio (TCU) Acordos relativos aos HUs
Acrdo TCU 1.520/2006 Plenrio Acrdo TCU 2.731/2008 Plenrio Acrdo TCU
2813/2009 Plenrio
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Recomendar Casa Civil da Presidncia da Repblica e ao Ministrio
do Planejamento, Oramento e Gesto: 1. incluso, em projeto de lei de
reviso anual do Plano Plurianual 2008/2011, de dispositivo que
contemple criao de programas oramentrios prprios para os hospitais
universitrios; 2. criao e instalao, por meio de ato normativo que
garanta continuidade administrativa,de estrutura de coordenao de
iniciativas referentes aos hospitais universitrios,
preferencialmente de natureza interministerial, com competncia
regulamentar para: conduzir poltica de reestruturao daqueles
hospitais; elaborar, fazer cumprir e acompanhar plano ou programa
de reorganizao daquelas entidades; estabelecer cronograma,
responsveis e metas de cada etapa e responsabilidades dos
Ministrios da Educao, da Sade, da Cincia e Tecnologia e do
Planejamento, Oramento e Gesto na busca de solues integradas; criar
mecanismos de articulao entre aqueles hospitais, de divulgao de
boas prticas, de padronizao de rotinas, de capacitao de gestores e
de incentivos melhoria de eficincia; 3. realizao de estudos para
elaborao de anteprojeto de lei relativo criao do contrato de
desempenho institucional e avaliao da possibilidade de aplicao do
aludido instrumento aos hospitais universitrios; 9. 1
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Recomendar aos Ministrios da Educao, da Sade e da Cincia e
Tecnologia e ao rgo eventualmente responsvel pela poltica de
reestruturao dos hospitais universitrios a normatizao de projetos
de pesquisa realizados com recursos privados, de forma a prever, no
mnimo, ressarcimento pelo uso da infraestrutura dos hospitais e no
utilizao de recursos do Sistema nico de Sade para realizao de
consultas ou de outros procedimentos nos pacientes dos grupos de
pesquisa, que devero ser pagos pelo financiador, observadas, no que
couber, as disposies do acrdo TCU 2.731/2008 Plenrio; 9. 2
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Recomendar aos Ministrios da Educao, da Sade e da Cincia e
Tecnologia: 1.formulao de aes de incentivo pesquisa nos hospitais
universitrios, com condicionamento da liberao de recursos ao
cumprimento de metas estabelecidas em contrato a ser firmado entre
os hospitais e aqueles Ministrios; 2.avaliao da possibilidade de
dotar os hospitais universitrios de recursos especficos para
pesquisa; 3. instituio de aes permanentes de, de modo a orientar,
auxiliar e estimular uso da articulao entre hospitais universitrios
e organismos de fomento de pesquisas mecanismos existentes naqueles
entes de incentivo; 4.adoo de medidas, junto os organismos de
fomento de pesquisa, com vistas a possvel criao de linhas de
financiamento especficas, desde que os hospitais universitrios
elaborem metas, periodicamente acompanhadas e atestadas pela
respectiva universidade, e que a liberao de novos recursos seja
condicionada ao grau de alcance das metas propostas; 9. 3
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Recomendar ao Ministrio da Educao e ao rgo eventualmente
responsvel pela poltica de reestruturao dos hospitais
universitrios: 1.adoo de medidas para converso dos hospitais
universitrios em unidades gestoras plenas; 2. elaborao, em conjunto
com instituies federais de ensino superior e com hospitais
universitrios, de normativo que institua plano ou programa de
reestruturao dos HU, com indicao de diretrizes e critrios de
organizao mnima daqueles hospitais, que criem condies para sejam
eles, em prazo a ser definidos, dotados de autonomia administrativa
e gerencial plena, observados os seguintes parmetros: agrupamento
de hospitais vinculados a mesma instituio federal complexos
hospitalares administrao nica agrupamento de hospitais vinculados a
mesma instituio federal, com criao de complexos hospitalares com
administrao nica; garantia de estrutura necessria execuo financeira
e oramentria e ao exerccio de competncias tpicas de unidades
gestoras plenas; 9. 4
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reviso dos regimentos internos dos hospitais universitrios, com
previso de comits de tica em pesquisa prprios e de estruturas
administrativas para assistncia, ensino e pesquisa nos nveis de
direo mais elevados e com previso de competncia das diretorias do
hospital para tomada de decises e implementao de aes
administrativas sem interferncia das universidades ou das fundaes
de apoio; instituio de processo sistemtico de planejamento, com
detalhamento em planos de ao para unidades internas, com definio de
metas, indicadores e atribuio de responsabilidade por resultados;
gesto de recursos exclusivamente pelos hospitais, vedada a
transferncia de responsabilidade para fundaes de apoio; instituio
de padres mnimos de produo e qualidade e registro de indicadores
nos instrumentos de planejamento estratgico; previso de mecanismos
de avaliao peridica, inclusive pesquisas de satisfao, e de divulgao
de resultados; assincronia entre vigncia de planos estratgicos e
mandatos de diretores, a fim de manter continuidade de aes
estratgicas; 9. 4
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3. prestao de auxlio para estruturao de rea de tecnologia da
informao em hospitais que no contm com uma adequadamente
aparelhada; 4. definio, em conjunto com os hospitais, da poltica de
tecnologia da informao de cada entidade, com observncia de
necessidades especficas e de carter geral e padronizado, fixao de
prazo para implantao, previso de criao de sistema informatizado de
apoio gesto e previso de integrao de processos de trabalho
relevantes, em especial o pronturio eletrnico; 5. estudo, se
necessrio em articulao com o Ministrio do Planejamento, Oramento e
Gesto e com a Casa Civil da Presidncia da Repblica, de diretrizes
para transformao dos hospitais universitrios em unidades autnomas
na estrutura do Governo Federal, apenas vinculadas academicamente s
universidades; 6. implantao de sistema permanente de benchmarking
entre os hospitais universitrios; 9. 4
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Recomendar aos Ministrios da Educao e da Sade: 1.incluso, entre
as exigncias de certificao e de contratualizao, de metas anuais
para elaborao de protocolos clnicos com base em evidncias e que
levem em conta o custo/efetividade dos procedimentos, tratamentos e
medicamentos propostos; 2.pactuao com os hospitais universitrios,
luz de afinidades acadmicas e interesses comuns existentes, de
metas de ensino e pesquisa, a serem acompanhadas periodicamente e
consideradas por ocasio da dotao do oramento global; 3.fixao de
parmetros mnimos de produtividade para realizao de consultas
ambulatoriais e de outros procedimentos considerados convenientes,
com base na Portaria GM/MS 1.101/2002, nos parmetros preconizados
pela OMS e nas peculiaridades das especialidades e das atividades
de ensino; 4.auxlio implantao, nos hospitais universitrios, do
Programa de Capacitao Gerencial para o SUS desenvolvido pelo
Ministrio da Sade, por intermdio da Secretaria de Gesto do Trabalho
e da Educao em Sade, ou de outro programa equivalente; 9. 5
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oramento global 5. implantao, em conjunto com o Ministrio do
Planejamento, Oramento e Gesto, como medida a ser inserida no plano
ou programa de reestruturao dos hospitais universitrios e com
definio de prazo, responsveis, recursos necessrios, detalhamento de
aes e cronograma de discusses com atores que devem ser consultados,
da concepo de um oramento global para os hospitais universitrios,
com base no seguinte conjunto mnimo de diretrizes: regulamentao
clara da responsabilidade de cada Ministrio no custeio dos
hospitais universitrios; criao de programas oramentrios prprios
para os hospitais universitrios no PPA, com definio de pelo menos
um programa na funo Educao e um programa na funo Sade, nos quais
sejam alocados recursos para manuteno e investimentos daquelas
unidades; definio de regra de rateio entre os Ministrios da Educao
e da Sade e, no que couber, da Cincia e da Tecnologia, com base em
critrios que permitam desenvolvimento harmnico do ensino, da
pesquisa e da assistncia; 9. 5
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definio conjunta da participao inicial de cada Ministrio no
oramento, avaliao da possibilidade de participao do Ministrio da
Cincia e Tecnologia, de comum acordo entre os rgos ministeriais;
incluso de recursos para reestruturao dos hospitais universitrios
no anteprojeto de Lei Oramentria Anual; previso de mecanismo de
ajuste do rateio, a mdio prazo, pela instituio de metas de custo,
com intuito de obter ganhos de eficincia, de racionalizar despesas,
e, em especial, de identificar e corrigir eventual desperdcio de
recursos; instituio inicial e transitria, enquanto no houver
condies de implementar sistemas de custos, de metas de gastos dos
hospitais universitrios; formulao de plano de avaliao das diferenas
entre os hospitais universitrios no tocante ao gasto mdio por
leito, a fim de identificar oportunidades de melhoria,
subaproveitamento da capacidade disponvel ou distores no processo
de contratualizao; 9. 5
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previso de vinculao do financiamento dos hospitais
universitrios a metas de reduo de custo, a serem definidas aps
implantao de sistemas de custos; 6. realizao, no prazo de 180 dias,
de levantamento de necessidade emergenciais de equipamentos nos
hospitais universitrios, para definio de investimentos prioritrios
em equipamentos; 7. implementao de medidas urgentes para, enquanto
no houver definio do oramento global, garantir alocao de recursos
especficos para investimentos para todos os hospitais
universitrios; 8. incluso, entre aes prioritrias do plano ou
programa de reestruturao dos hospitais universitrios, de proposta
de elaborao, com o auxlio daqueles hospitais e com apoio tcnico do
Programa Nacional de Gesto de Custos, vinculado ao Ncleo Nacional
de Economia da Sade, de metodologia padronizada de apurao dos
custos das atividades dos hospitais, que fornea informaes por
produto, inclusive de custo de procedimentos e da AIH, para
eventual reviso de tabelas do SUS; 9. 5
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Recomendar aos Ministrios da Educao e do Planejamento, Oramento
e Gesto: 1. avaliao da possibilidade de instituio, para mdicos que
exercem tal funo, de gratificao de preceptoria, vinculada
produtividade dos profissionais; 2. avaliao da possibilidade de
instituio, para docentes que prestam servios assistenciais e de
preceptoria, de adicional vinculado produtividade, medida de acordo
com os mesmos critrios aplicados a mdicos preceptores, mas que
tenha valor bsico superior deles, uma vez que contemplar tambm
servios de assistncia; 3. aps fixao de parmetros ideais de lotao
dos hospitais universitrios, a elaborao de anteprojeto de lei para
criar quadro de pessoal e plano de carreira especficos para aqueles
hospitais, com previso de servidores em atividades ligadas sade e
observncia das seguintes peculiaridades: contraprestao pelo
exerccio da preceptoria realizada em programas de residncia mdica;
9. 6
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horrios flexveis, adequados realizao de escalas de planto e que
permitam funcionamento ininterrupto dos hospitais nas reas
entendidas como necessrias; remunerao varivel, vinculada
produtividade e ajustada a caractersticas e valores de mercado,
inclusive no tocante a funes de direo; mecanismos de
responsabilizao e de demisso de servidores que no se ajustem aos
objetivos da instituio; 4. caso no seja possvel implementao da
medida recomendada no item anterior, a elaborao, alternativamente,
de anteprojeto de lei para criao das vagas necessrias ao
preenchimento da lotao ideal dos hospitais universitrios; 5. aps
fixao e implementao dos parmetros ideais de lotao dos hospitais
universitrios, criao da figura do tcnico-equivalente, semelhana do
professor-equivalente previsto na Portaria Interministerial
22/2007, com delegao de competncia ao diretor-geral do hospital
para desencadear concurso pblico sempre que for necessrio preencher
cargo vago, com base no pargrafo 2 do art. 10 do Decreto
6.944/2009; 9. 6
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Recomendar ao Ministrio da Educao e Comisso Nacional de
Residncia Mdica: 1.estudo de forma para dar preferncia a programas
de residncia em reas consideradas essenciais dentro do planejamento
do SUS e para oferecer bolsas de maior valor para programas de
residncia considerados prioritrios, para os quais no haja procura e
que estejam com dficit de profissionais, em especial para o
Programa Sade da Famlia; 2. avaliao da possibilidade de fazer dos
HU protagonistas no fortalecimento dos programas tratados no item
anterior; 3.avaliao da possibilidade de que parte da carga horria
semanal da residncia seja realizada nas unidades bsicas de sade, em
especial naquelas especialidades consideradas teis para qualificao
da rede SUS; 9. 7
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Recomendar ao MEC: 1.formulao de alerta s instituies federais
de ensino superior que possuem hospitais universitrios de que devem
incluir as demandas daqueles hospitais em suas propostas
oramentrias anuais, inclusive no tocante a necessidades de
investimentos, de forma a evitar alocao de recursos oramentrios
inexpressivos na Ao 4086; 2.implementao, na metodologia de
distribuio de recursos do Programa Interministerial, bem como na
eventual distribuio de outros recursos de custeio, de mecanismo
transitrio de compensao e de estmulo aos hospitais em condies mais
precrias, ao lado do critrio meritrio, para que os hospitais
universitrios alcancem nveis de qualidade mais uniformes, levando
em conta, entre os critrios adotados, o comprometimento dos
recursos do SUS para pagamento de contratados pelas fundaes de
apoio e de terceirizados, enquanto no for resolvida a questo de
pessoal, e a taxa de ocupao; 9. 8
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3. implementao no Rehuf de rotinas de extrao de dados primrios
disponveis no Datasus (quantitativos e valores da assistncia SIA e
SIH), no Siafi (execuo financeira e oramentria), no Siape (dados
quantitativos e financeiros sobre o quadro de estatutrios), no CNES
(estrutura assistencial disponvel para cada HU), no sistema da CNRM
(sobre bolsas de residncia), e outros, com maior integrao com os
processos de certificao e de contratualizao, de forma a validar, a
partir das visitas in loco para avaliao das condies dos hospitais,
eventuais dados ainda fornecidos pelos hospitais universitrios em
razo da inexistncia de fonte de dados primria; 4. formulao de
determinao aos hospitais universitrios para realizao de vistoria de
instalaes, com identificao de problemas de infraestrutura e de
desconformidades com normas da Agncia Nacional de Vigilncia
Sanitria Anvisa; 5. elaborao, com base no levantamento mencionado
no item anterior, de um plano de prioridades por hospital, de modo
a subsidiar a alocao de investimentos; 9. 8
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6. formulao de orientao aos hospitais universitrios para
elaborao de procedimentos operacionais padronizados nas reas de
enfermagem, administrativa e assistencial; 7. formulao de orientao
aos hospitais universitrios para estabelecimento de mecanismos de
avaliao da adeso dos profissionais aos procedimentos operacionais
padronizados e aos protocolos clnicos; 8. instituio de poltica de
qualificao de preceptores, independente de seus vnculos funcionais,
e estabelecimento de requisitos mnimos de produtividade na
assistncia e no ensino para exerccio da preceptoria; 9. avaliao das
inovaes pedaggicas e metodolgicas do modelo de Residncia
Multiprofissional implantado no Hospital Universitrio de Santa
Maria/RS; 10. desenvolvimento, em conjunto com os hospitais
universitrios, de indicadores de avaliao da pesquisa, com avaliao
da possibilidade de considerao, alm do nmero de publicaes em
revistas indexadas internacionais, como consta do Rehuf, de outros
como, por exemplo, o nmero de publicaes em revistas indexadas
nacionais classificadas no nvel A do Qualis, o impacto do artigo
(nmero de consultas) e outros sugeridos no relatrio consolidado da
auditoria; 9. 8
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11. formulao de determinao aos hospitais universitrios para
adoo de medidas de adequao ao art. 9, pargrafos 2 e 3, da Lei
10.973/2004 (apropriao dos resultados das pesquisas financiadas por
entes privados no que tange a patentes e royalties), em reiterao ao
disposto no item 9.2.31 do acrdo TCU 2.731/2008 Plenrio; 12.
orientao aos hospitais universitrios, em carter complementar adoo
de parmetros mnimos de produtividade, para controle da freqncia e
do absentesmo de todos os seus servidores e para eventual aplicao
das penalidades legais; 13. criao de campo no Rehuf para lanamento
do total de horas de capacitao por hospital universitrio; 14.
estipulao de requisitos de qualificao profissional para exerccio de
funes de direo nos hospitais universitrios, de acordo com o porte
do hospital, a exemplo dos institudos pela Portaria GM/MS
2.225/2002; 9. 8
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15. exigncia de apresentao de plano anual de capacitao pelos
hospitais universitrios, inclusive na rea gerencial, com
detalhamento do quantitativo de horas de treinamento, dos recursos
necessrios, do nmero de servidores a serem capacitados e da
modalidade de avaliao de alunos e eventos, a fim de ser feita
proviso da respectiva dotao oramentria; 16. implantao de mecanismos
de incentivo e de responsabilizao de servidores dos hospitais
universitrios por resultados, como medida a ser inserida no plano
ou programa de reestruturao daqueles hospitais, de acordo com a
viabilidade jurdica determinada pelo sucesso da adoo de outras
medidas de reestruturao; 17. estmulo aos hospitais universitrios a
participarem de processos de acreditao hospitalar; 9. 8
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Recomendar ao Ministrio da Sade: 1.modificao da regulamentao do
processo de contratualizao, com estabelecimento de clusula de
reviso automtica do valor do contrato vinculado produo de mdia
complexidade (parcela pr- fixada), sem necessidade de celebrao de
termo aditivo entre o gestor local de sade e o hospital
universitrio, quando houver reajuste nos valores das tabelas do
SUS, no montante correspondente ao impacto produzido, de forma
compatvel com a repercusso sobre o teto municipal ou estadual;
2.estudo da possibilidade de alterao no fluxo de repasse, para os
hospitais universitrios, de recursos da contratualizao, a fim de
que aqueles relativos parcela pr fixada sejam repassados no incio
do ms de competncia da prestao dos respectivos servios de mdia
complexidade, uma vez que no esto, teoricamente, segundo a concepo
da contratualizao, vinculados tabela do SUS, o que minimizaria o
descompasso entre despesas e ingresso de recursos; 9. 9
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3. alm do auxlio elaborao de metodologia para apurao de custos
de procedimentos nos hospitais universitrios, o estudo da
necessidade de atualizao imediata das tabelas do SUS, em especial
dos procedimentos de mdia complexidade; 4. atualizao dos valores do
Programa Interministerial de sua responsabilidade; 5. avaliao da
viabilidade de aumento da insero dos hospitais universitrios na
Rede de Pesquisa proposta pelo Decit por meio de incentivos
especficos, tais como maior divulgao de editais naqueles hospitais
ou aumento de oferta de bolsas para pesquisadores daquelas
instituies; 6. ajuste do processo de contratualizao para retirar
dos gestores locais responsabilidade pelo estabelecimento,
acompanhamento e atestao de metas de ensino e pesquisa; 9. 9
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7. adoo de medidas para agilizao do processo de revalidao da
certificao dos hospitais de ensino; 8. formulao de orientao para
que, no processo de contratualizao, sejam consideradas real
capacidade instalada e efetiva possibilidade de prestao de servios
dos hospitais universitrios; 9. enquanto no for adotado oramento
global para os hospitais universitrios, a implementao de condies
para negociao e repactuao de limites de remunerao daqueles
hospitais quando ultrapassada a meta de mdia complexidade; 10.
expedio de orientao aos hospitais universitrios para que, quando da
pactuao, negociem pleno uso da capacidade para atendimentos de alta
complexidade; 11. implementao de campanha publicitria destinada a
conscientizar usurios e gestores do SUS acerca da importncia de
comparecerem aos procedimentos agendados; 9. 9
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12. elaborao de estratgia de sensibilizao dos gestores locais
do SUS para a importncia de acompanhamento sistemtico dos contratos
firmados com os hospitais e de ajustes das metas de assistncia; 13.
estudo, em colaborao com as Comisses Bi e Tripartite e os Conselhos
dos Secretrios Estaduais e Municipais de Sade (Conass e Conasems),
de forma de conscientizao e incentivo dos gestores locais sobre a
importncia de instituio, melhoria ou aperfeioamento da rede de
ateno bsica nas localidades em que h hospitais universitrios, de
modo a que referncias e contrareferncias para atendimentos de menor
complexidade se tornem resolutivos e desonerem aqueles hospitais, e
sobre vantagens da formao de redes de assistncia com municpios
vizinhos, tambm chamadas de consrcios, a exemplo da que vem sendo
constituda na cidade de Santa Maria/RS, de modo a potencializar os
hospitais universitrios como referncia para alta complexidade, bem
como para realizao de pesquisas e de programas de ps-graduao; 9.
9
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Recomendar ao Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto
limitao, ao prazo de um ano, das contrataes emergenciais para os
hospitais universitrios propostas pelo MEC, caso sejam autorizadas,
com renovao, se necessrio, somente aps fixao, pelo MEC, de
parmetros ideais para lotao de servidores naqueles hospitais; 9.
10
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Recomendar Advocacia-Geral da Unio estudo da possibilidade de
instalao de Procuradorias especficas para os hospitais
universitrios; 9. 11
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Recomendar Comisso Nacional de Residncia Mdica: 1.realizao de
pesquisa peridica com residentes para verificar em que instituies e
em quais especialidades o art. 16 da Resoluo CNRM 04/2003 no vem
sendo cumprido, com alerta acerca da possibilidade de
descredenciamento pela ausncia de preceptoria permanente;
2.instituio da obrigatoriedade da implantao, nos hospitais
universitrios, de avaliao institucionalizada da preceptoria pelos
residentes, 9. 12
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3. expedio de orientao s Comisses Estaduais de Residncia Mdica
para registrarem, nos relatrios de vistorias em hospitais
universitrios, a opinio de residentes sobre as preceptorias; 4.
realizao de pesquisa peridica com residentes para verificar em que
instituies e em quais especialidades o 2 do artigo 5 da Lei
6.932/81 no vem sendo obedecido, e expedio de orientao s Coremes
para registrarem, nos relatrios de vistorias em hospitais
universitrios, a opinio de residentes sobre cumprimento ou no da
carga horria semanal destinada a atividades terico-complementares;
9. 12
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Determinar ao MEC: 1.identificao de hospitais universitrios
cuja gesto de recursos financeiros dependente da atuao de fundaes
de apoio e adoo de medidas, em conjunto com esses hospitais,para
solucionar tais casos; 2.incluso, nas medidas em andamento para
reestruturao dos hospitais universitrios, de mecanismos para
solucionar e evitar dependncia de fundaes de apoio, em vista do
disposto no acrdo TCU 2.731/2008 Plenrio; 9. 13
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3. reformulao da metodologia de distribuio de recursos do
Programa Interministerial, de forma a: garantir utilizao de
parmetros fidedignos no clculo da pontuao; realizar clculos
estatsticos dos indicadores para cada grupo estratificado de
hospital universitrio (porte e tipo); considerar, no caso do
Hospital de Clnicas de Porto Alegre/RS e de outros hospitais
universitrios que realizam atendimentos no-SUS, o total de leitos
para cmputo do indicador de funcionrios por leito; computar o total
de funcionrios em atividade no hospital, inclusive terceirizados e
oriundos de outros rgos, no ndice de funcionrios por leito;
eliminar a ponderao efetuada por porte e perfil, de maneira a
evitar as distores constatadas e por considerar que j h ponderao no
clculo final, relativamente ao nmero de leitos; 4. estudo e
implementao de medidas para equacionamento das dvidas dos hospitais
universitrios, com previso da possibilidade de renegociao, de
eventuais aes de ressarcimento e instaurao de tomadas de contas
especiais, aps o trmino das auditorias determinadas neste acrdo; 9.
13
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5. formulao de recomendao aos hospitais universitrios para
avaliao da qualidade, da abrangncia e da adeso lista de
medicamentos padronizados, sugerindo como indicador uma taxa de
prescrio de medicamentos no-padronizados (quantidade de itens no-
padronizados prescritos, dividido pela quantidade total de itens
prescritos), at o limite estabelecido pelo MEC; 6. expedio de
orientao aos hospitais universitrios acerca da obrigatoriedade de
acompanhamento permanente de residentes mdicos por preceptores,
conforme determina o art. 16 da Resoluo CNRM 04/2003, inclusive
durante os plantes; 7. expedio de orientao s instituies federais de
ensino superior para que Comisses de Residncia fiquem vinculadas e
funcionem nas dependncias dos hospitais universitrios, bem como
para que procedam s alteraes das normas internas que se fizerem
necessrias adoo dessa medida, em face do que dispem as Resolues
CNRM 09/81, 15/82, 01/98 e 02/2005; 9. 13
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8. fixao de parmetros ideais para lotao de servidores em
hospitais universitrios, levando em considerao natureza, perfil e
vocao do hospital, grau de complexidade e produtividade, diferentes
jornadas de trabalho dos profissionais, quantitativo de leitos e
respectiva taxa de ocupao, antes da adoo de qualquer medida
destinada recomposio permanente da fora de trabalho; 9. expedio de
orientao aos hospitais universitrios para adoo de planejamento
estratgico, com desdobramento para todos os setores da unidade;
definindo, com auxlio dos sistemas informatizados, parmetros mnimos
de produo e de qualidade, indicadores por setor, que possam
auxiliar as chefias imediatas e a alta administrao na medio da
produtividade e qualidade do servio prestado, e que normatizem a
periodicidade ao longo do ano em que ser feita a apurao do
cumprimento das metas dos planos de ao das unidades, fazendo com
que a situao de cada ao seja documentada, juntamente com as medidas
propostas para aquelas em que h risco de no cumprimento, bem como
para que efetuem a divulgao dos resultados alcanados como estratgia
de incentivo; 9. 13
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10. expedio de orientao aos hospitais universitrios para
realizao rotineira, nos principais setores, de pesquisa de satisfao
de clientes internos e externos, com uso de amostra representativa
e com periodicidade mxima de, no mximo, um ano; 11. estmulo aos
hospitais universitrios para implantao de Ouvidoria; 12. expedio de
orientao aos hospitais universitrios para no efetuarem pagamento de
bolsas por contraprestao de servios, sistemtica considerada
irregular pelo subitem 9.2.22 do acrdo TCU 2.731/2008 Plenrio; 9.
13
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Determinar ao Ministrio da Educao e ao Conselho Gestor
institudo pela Portaria MEC 878/2009, elaborao, caso ainda no tenha
sido feita, no prazo de 90 dias, de um plano inicial de
desenvolvimento e implantao do sistema AGHU, a ser anualmente
atualizado e comunicado ao rgo de coordenao dos hospitais
universitrios, que contenha, entre outros requisitos: definio dos
hospitais em que sero implantados, no primeiro ano, os mdulos do
sistema, de acordo com a previso de concluso de cada um; equipe de
TI que ser responsvel pela implantao em cada HU; medidas de
capacitao dessa equipe e dos usurios do sistema e definio da
estratgia para reorganizao dos processos de trabalho; 9. 14
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Determinar ao Ministrio da Sade reavaliao, independente da
implementao do oramento global proposto neste acrdo, do valor
destinado aos hospitais universitrios do MEC, com anlise da
possibilidade de alocao de recursos para custeio e investimento alm
do valor repassado pelo Fundo Nacional de Sade; 9. 15
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Determinar Controladoria-Geral da Unio: 1.definio de programa
especfico de auditorias nos hospitais universitrios vinculados ao
MEC, a serem concludas no prazo de 180 dias, para apurar efetivo
valor atualizado das dvidas daqueles hospitais, origem das parcelas
que a compem e eventuais responsabilidades por irregularidades que
tenham levado a seu incremento, alm de sugerir propostas para
equacionamento do problema; 2.verificao da legalidade do aumento de
terceirizados nos hospitais universitrios vinculados ao MEC entre
2005 e 2008, excludas contrataes efetuadas por fundaes de apoio,
tratadas no acrdo 1.520/2006 Plenrio, ante possvel descumprimento
do Decreto 2.271/1997 e da IN MPOG 18/1997, substituda pela IN MPOG
2/2008 ; 9. 16
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Determinar Comisso Nacional de Residncia Mdica expedio de
orientao s Coremes acerca da obrigatoriedade de acompanhamento
permanente de residentes mdicos por preceptores, inclusive durante
plantes, nos termos do art. 16 da Resoluo CNRM 04/2003; 9. 17
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Encaminhar cpia dos itens 6.13 a 6.45 do relatrio consolidado
da auditoria s unidades responsveis pelas contas do Ministrio do
Planejamento, Oramento e Gesto e pelo monitoramento do acrdo
1.520/2006 Plenrio, para medidas consideradas necessrias; 9.
18
Slide 39
Alertar as comisses tcnicas do Senado Federal e da Cmara dos
Deputados afetas s reas de sade, educao e seguridade social, acerca
do impacto sobre assistncia sade, educao e pesquisa o
descumprimento do acrdo TCU 1.520/2006 Plenrio, que prorrogou, at
31/10/2010, prazos fixados por deliberaes anteriores deste Tribunal
que determinaram a rgos e entidades da administrao direta,
autrquica e fundacional a substituio, por servidores concursados,
de terceirizados que no executam atividades previstas no Decreto
2.271/1997; 9. 19
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Comunicar ao Ministrio da Educao que a definio da
constitucionalidade da Emenda Constitucional 19/1998 extremamente
relevante para desfecho da questo de pessoal nos hospitais
universitrios, que precisam ser dotados de quadro de pessoal prprio
e de plano de carreira de servidores compatvel com as
peculiaridades das atividades de assistncia sade; 9. 20
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Determinar ao Ministrio da Educao elaborao, no prazo de 180
(cento e oitenta) dias, em conjunto com os Ministrios da Sade, do
Planejamento, Oramento e Gesto e da Cincia e Tecnologia, e remessa
Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da Unio no
Estado do Rio Grande do Sul Secex/RS, para fins de monitoramento a
iniciar-se no prazo de um ano a contar deste acrdo, de plano de ao
para cumprimento das determinaes e recomendaes feitas neste acrdo,
com indicao de medidas, prazos e responsveis; 9. 21
Slide 42
Encaminhar cpia deste acrdo e do relatrio e do voto que o
fundamentam s seguintes autoridade, rgos e instituies: (12
listados)...; Encaminhar ao Hospital de Clnicas de Porto Alegre/RS,
ao Ministrio da Educao e ao Ministrio da Sade, tambm, cpia do
estudo de caso realizado no aludido hospital (fls. 118/169); 9. 22
e 23
Slide 43
Determinar Secretaria Adjunta de Planejamento e Procedimentos
Adplan e Secretaria de Tecnologia da Informao Setec: 1.avaliao da
possibilidade de desenvolvimento, com a finalidade de permitir, em
fiscalizaes de maior porte, a realizao de pesquisas de opinio
mediante uso da Internet, de ferramenta automatizada que
possibilite elaborao de formulrios com diversos tipos de questes,
possua facilidade de publicao na rede mundial de computadores,
garanta disponibilidade de acesso em tempo integral e possua
mecanismos de acesso e tratamento dos dados informados; ou,
2.alternativamente, avaliao da viabilidade de uso da soluo
disponvel no Google e de sua disseminao para as unidades tcnicas;
9. 24
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Determinar Secretaria de Planejamento e Gesto Seplan a avaliao,
no prximo estudo para composio das listas de unidades
jurisdicionadas, da possibilidade de incluso, em um nica lista, de
todas as unidades primordialmente relacionadas funo Sade. 9.
25
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ACRDO N 2813/2009 TCU Plenrio ATA N 50, DE 25 DE NOVEMBRO DE
2009 - SESSO ORDINRIA - PLENRIO Aprovada em 26 de novembro de 2009
(Publicada em 27 de novembro de 2009)
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Consequencias do Acordo: Decreto n 7.082, de 27 de Janeiro de
2010. Institui o Programa Nacional de Reestruturao dos Hospitais
Universitrios Federais - REHUF, dispe sobre o financiamento
compartilhado dos hospitais universitrios federais entre as reas da
educao e da sade e disciplina o regime da pactuao global com esses
hospitais.