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Um SISMO é um fenômeno de vibração brusca da supercie da Terra, resul- tante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de avidade vulcâ- nica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, princi- palmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de gran- des quandades de energia sob a forma de ondas sísmicas. As ondas elás- cas geradas propagam-se por toda a Terra Os grandes sismos, quando ocorrem em zonas habitadas e têm efeitos ca- tastróficos, popularmente designados por terremoto. (português brasileiro) ou terramoto (português europeu) . Os pequenos sismos designam-se por abalo sísmico ou tremor de terra. A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectônicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. Os sismos causam acidentes em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a proliferação de doenças, fome, etc). SISMOS SISMOS O território de Portugal Continental tem sofrido, ao longo do tempo, as consequências de sismos de magnitude moderada a forte, que resultaram muitas vezes em danos importantes em várias cidades e vilas do país, como o comprovam os diversos relatos históricos. O último sismo catas- trófico que afetou o território do continente foi o sismo de 1 de Novembro de 1755, considera- do um dos maiores sismos de sempre (estimou -se a sua magnitude entre 8,5 e 9). Os seus efei- tos foram sentidos até ao norte da Europa e provo- cou grande destruição nas regiões costeiras de Portugal, Espanha e Marrocos. Devido ao fato de ter tido origem no mar, gerou-se também um forte maremoto (“tsunami”), que provocou também gran- des danos nas costas oeste e sul da Península Ibérica e no norte de África. Estima-se que em Lisboa, o número de mortos em Portugal tenha sido perto de 20.000). COMPORTAMENTOS A TOMAR APÓS UM SISMO: • Manter a calma e contar com a possível existência de várias réplicas; • Não acender fósforos nem isqueiros pois podem haver fugas de gás; • Cortar rapidamente a água, a eletricidade e o gás; • Se a sua casa ver sofrido danos graves, sair sem ulizar elevadores; • Ter cuidado com vidros pardos e cabos de eletricidade; • Observar se existem pequenos incêndios a fim de os exnguir; • Limpar rapidamente qualquer derrame de materiais inflamáveis; • Afastar-se das praias pois pode ocorrer um tsunami; • Soltar os animais pois estes tratam de si próprios; • Se esver na rua, não ir para casa; • Se houver feridos, ajudá-los, se souber. Mas cuidado, não tratar de remover feridos com fraturas, a não ser que haja perigo de incêndio

COMPORTAMENTOS A TOMAR APÓS UM SISMO: SISMOSagrupamontenegro.com/site/files/Sismo folheto 2013.pdf · 2014-02-15 · A PRVNÇÃO NOS SISMOS — M IAS PRVNTIVAS MEDIDAS GERAIS DE

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Um SISMO é um fenômeno de vibração brusca da superfície da Terra, resul-tante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcâ-nica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, princi-palmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de gran-des quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas. As ondas elásti-cas geradas propagam-se por toda a Terra

Os grandes sismos, quando ocorrem em zonas habitadas e têm efeitos ca-tastróficos, popularmente designados por terremoto. (português brasileiro) ou terramoto (português europeu) . Os pequenos sismos designam-se por abalo sísmico ou tremor de terra.

A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectônicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos.

Os sismos causam acidentes em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a proliferação de doenças, fome, etc).

SISMOSSISMOS

O território de Portugal Continental tem sofrido,

ao longo do tempo, as consequências de sismos

de magnitude moderada a forte, que resultaram

muitas vezes em danos importantes em várias

cidades e vilas do país, como o comprovam os

diversos relatos históricos. O último sismo catas-

trófico que afetou o território do continente foi

o sismo de 1 de Novembro de 1755, considera-

do um dos maiores sismos de sempre (estimou

-se a sua magnitude entre 8,5 e 9). Os seus efei-

tos foram sentidos até ao norte da Europa e provo-

cou grande destruição nas regiões costeiras de

Portugal, Espanha e Marrocos. Devido ao fato de

ter tido origem no mar, gerou-se também um forte

maremoto (“tsunami”), que provocou também gran-

des danos nas costas oeste e sul da Península

Ibérica e no norte de África. Estima-se que em

Lisboa, o número de mortos em Portugal tenha

sido perto de 20.000).

COMPORTAMENTOS A TOMAR APÓS UM SISMO:

• Manter a calma e contar com a possível existência de várias réplicas;

• Não acender fósforos nem isqueiros pois podem haver fugas de gás;

• Cortar rapidamente a água, a eletricidade e o gás;

• Se a sua casa tiver sofrido danos graves, sair sem utilizar elevadores;

• Ter cuidado com vidros partidos e cabos de eletricidade;

• Observar se existem pequenos incêndios a fim de os extinguir;

• Limpar rapidamente qualquer derrame de materiais inflamáveis;

• Afastar-se das praias pois pode ocorrer um tsunami;

• Soltar os animais pois estes tratam de si próprios;

• Se estiver na rua, não ir para casa;

• Se houver feridos, ajudá-los, se souber. Mas cuidado, não tratar de remover

feridos com fraturas, a não ser que haja perigo de incêndio

A PREVENÇÃO NOS SISMOS— MEDIDAS PREVENTIVAS

MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO DE RISCOS

SÍSMICOS EM HABITAÇÕES:

• Libertar as saídas e os corredores de móveis e outros objetos;

• Fixar as estantes ou móveis pesados, as botijas de gás, os vasos e floreiras às paredes da

casa;

• Colocar os objetos mais pesados nas prateleiras mais baixas das estantes;

• Não localizar as camas perto de janelas ou debaixo de candeeiros devido ao risco de caírem

vidros;

• Identificar os locais mais seguros – vãos de portas, de preferência em paredes-mestras;

cantos das salas e debaixo das mesas, camas ou outras superfícies resistentes - e os locais

mais perigosos – elevadores; juntas de paredes; espelhos e chaminés; no meio das salas e

saídas;

• Ter sempre um kit de segurança.

MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO DE RISCOS SÍSMICOS

Identificação de zonas de elevado risco sísmico;

• Identificação de falhas em atividade e monitorização (observação

continua) destas falhas em atividade;

• Levantamento das edificações (edifícios e outras construções huma-

nas) e avaliação do seu risco;

• Reabilitação/substituição das construções fragilizadas ou desprote-

gidas; Aplicação das normas de construção antissísmicas nos terre-

nos onde se pretende e onde se está a construir.

COMPORTAMENTOS A TOMAR NA PRESENÇA DE UM SISMO:

• Manter a calma;

• Se estiver em casa, dirigir-se para um canto da sala ou quar-

to, ou proteger-se debaixo das ombreiras das portas ou de al-

gum móvel sólido, como mesas ou camas. Ajoelhar-se e prote-

ger a cabeça e os olhos com as mãos;

• Manter-se afastado de janelas, espelhos, chaminés e outros

objetos que possam cair;

• Se estiver num grande edifício, não se precipitar para as saí-

das. As escadas podem ficar congestionadas;

• Nunca utilizar os elevadores;

• Se estiver na rua, manter-se afastado dos edifícios altos, pos-

tes de eletricidade e outros objetos que possam cair-lhe em

cima. Dirigir-se para um local aberto;

• Se for a conduzir, parar a viatura longe de edifícios, muros,

encostas, postos e cabos de alta tensão e permaneça dentro

dela.