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Felicidade Grupo Espírita Guillon Ribeiro Escola de Evangelização de Pacientes Destinação de todas as criaturas

compreendendo dor humana palestra8 · Obrigado, por fim, pelo meu Lar. É tão maravilhoso ter um lar! Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera,

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Page 1: compreendendo dor humana palestra8 · Obrigado, por fim, pelo meu Lar. É tão maravilhoso ter um lar! Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera,

Felicidade

Grupo Espírita Guillon Ribeiro

Escola de Evangelização de Pacientes

Destinação de todas as criaturas

Page 2: compreendendo dor humana palestra8 · Obrigado, por fim, pelo meu Lar. É tão maravilhoso ter um lar! Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera,

Fontes de infelicidadeSão� fonte de infelicidade:

Materialismo� e as paixões;Perda� de pessoas amadas;Uniões� antipáticas;Temor� da morte;Desgosto� da vida;Vaidade,� ambição e cobiça.

“De� ordinário, o homem só é infeliz pelaimportância que liga às coisas deste mundo.”

(ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos, perg. 933)

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O homem e a felicidadePor� que são mais numerosas, na sociedade,as classes sofredoras do que as felizes?� ‘Nenhuma é perfeitamente feliz e o que julgais

ser a felicidade muitas vezes oculta pungentesaflições. O sofrimento está por toda parte.Entretanto, para responder ao teu pensamento,direi que as classes a que chamas sofredorassão mais numerosas, por ser a Terra lugar deexpiação. Quando a houver transformado emmorada do bem e de Espíritos bons, o homemdeixará de ser infeliz aí e ela lhe será o paraísoterrestre’.”

(ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos, perg. 931)

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Felicidade relativa“Pode� o homem gozar de completa felicida-de na Terra?

� ‘Não, por isso que avida lhe foi dadacomo prova ou expia-ção. Dele, porém,depende a suaviza-ção de seus males e oser tão feliz quantopossível na Terra’.”

(ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos, p. 920)

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Felicidade deve ser uma meta

“Em� tese geral pode afirmar-se que a felicidade éuma utopia a cuja conquista as gerações selançam sucessivamente, sem jamais lograremalcançá-la. [...]

Todavia,� não deduzaisdas minhas palavras quea Terra esteja destinadapara sempre a ser umapenitenciária. Não, certa-mente!”

(ALLAN KARDEC. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 5,

item 20)

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Como ser feliz na Terra?“Concebe� -se que o homem será feliz na Terra,quando a Humanidade estiver transformada. Mas,enquanto isso se não verifica, poderá conseguiruma felicidade relativa?

‘O� homem é quase sempre o obreiro da sua própriainfelicidade. Praticando a lei de Deus, a muitos malesse forrará e proporcionará a si mesmo felicidade tãogrande quanto o comporte a sua existênciagrosseira’.”

(ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos, p. 921)

� “... ‘ser feliz’ é a consequência natural de ‘serbom’...”

(RODOLFO CALLIGARIS. As Leis Morais, cap. 9)

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Pedra fundamental para a felicidade“Situando� no ‘amar aopróximo como a si mesmo’a pedra fundamental dafelicidade, o Cristo condi-ciona a existência humanaao supremo esforço dolabor do bem em todas asdireções e latitudes da vida,dirigido a tudo e todos, eelucida que cada um possuio que doa. A felicidade é obem que alguém propor-ciona ao seu próximo.”

(JOANNA DE ÂNGELIS. Estudos Espíritas, cap. 17)

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Felicidade e Jesus

“Estabelecendo,� conforme o Eclesiastes, quea verdadeira ‘felicidade não é deste mundo’,Jesus preconizou que o homem deve viver nomundo sem pertencer a ele, facultando-lhe oautodescobrimento para superar o instinto esublimá-lo com as conquistas da razão, a fimde planar nas asas da angelitude. Não é felizo homem em possuir ou deixar de possuir, maspela forma como possui ou como encara afalta de posse.”

(JOANNA DE ÂNGELIS. Estudos Espíritas, cap. 17)

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Felicidade e responsabilidade

“Concisa� e vigorosamente fundamentada noCristianismo, a Doutrina Espírita apresenta afelicidade e a desgraça como sendo aconsequência das atitudes que o homemassume na rota evolutiva pelo cadinho dasincessantes reencarnações.

� O espírito é a soma das suas vidaspregressas.”

(JOANNA DE ÂNGELIS. Estudos Espíritas, cap. 17)

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Poema da gratidãoAmélia Rodrigues

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Muito obrigado, Senhor!Muito obrigado pelo que me deste.Muito obrigado pelo que me dás.

Obrigado pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.Muito obrigado pela beleza que os meus olhos veem no altar da natureza.Olhos que fitam o céu, a terra e o marQue acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anilE se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.

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Muito obrigado Senhor!

Porque eu posso ver meu amor.

Mas diante da minha visão

Eu detecto cegos guiando na escuridão

Que tropeçam na multidão

Que choram na solidão.

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração

Porque eu sei que depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!

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Muito obrigado, Senhor!Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiroA melodia do vento nos ramos do olmeiroAs lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

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Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.A melodia dos imortais, que se houve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!

Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedirPorque eu seiQue depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a sentir!

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Obrigado pela minha vozMas também pela sua vozPela voz que cantaQue ama, que ensina, que alfabetiza,Que trauteia uma cançãoE que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodiaEu quero rogar pelos que sofrem de afazia.Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.Oro por elesPorque eu sei, que depois desta prova, na vida novaEles cantarão!

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Obrigado, Senhor!Pelas minhas mãosMas também pelas mãos que aramQue semeiam, que agasalham.Mãos de ternura que libertam da amarguraMãos que apertam mãosDe caridade, de solidariedadeMãos dos adeusesQue ficam feridasQue enxugam lágrimas e dores sofridas!

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Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!Pelas mãos que atendem a velhiceA dorO desamor!Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!

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Obrigado, Senhor!Porque me posso movimentar.Diante do meu corpo perfeitoEu te quero rogarPorque eu vejo na TerraAleijados, amputados, decepados, paralisados, que se não podem movimentar.

Eu oro por elesPorque eu sei, que depois desta expiaçãoNa outra reencarnaçãoEles também bailarão!

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Obrigado, por fim, pelo meu Lar.É tão maravilhoso ter um lar!Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera, um ninho, um grabato de dor, um bangalô, uma casa do caminho ou seja lá o que for.

Que dentro dele, exista a figurado amor de mãe, ou de paiDe mulher ou de maridoDe filho ou de irmãoA presença de um amigoA companhia de um cãoAlguém que nos dê a mão!

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Mas se eu a ninguém tiver para me amarNem um teto para me agasalhar,Nem uma cama para me deitarNem aí reclamarei.Pelo contrário, eu te direi

Obrigado, Senhor!Porque eu nasci!Obrigado porque creio em tiPelo teu amor obrigado, Senhor!