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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Individuais Exercício de 2006 ÓRGÃOS SOCIAIS ASSEMBLEIA GERAL Prof. Doutor Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete Presidente Eng.º Luís Alves Monteiro Vice -presidente Dr. Manuel Jorge Pombo Cruchinho Secretário CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Dr. Armindo Lourenço Monteiro Presidente Dr. José Eugénio Soares Vinagre Administrador Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Administrador Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador CONSELHO FISCAL Dr. Álvaro Cordeiro Dâmaso Presidente Dr. António José Caeiro da Motta Veiga Vogal Dr. Jorge Bento Martins Ledo, em representação de Moreira, Valente & Associados, S.R.O.C. Vogal Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho, R.O.C. Suplente

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Contas Individuais Exercício de 2006

ÓRGÃOS SOCIAIS

ASSEMBLEIA GERAL

Prof. Doutor Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete Presidente

Eng.º Luís Alves Monteiro Vice -presidente

Dr. Manuel Jorge Pombo Cruchinho Secretário

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dr. Armindo Lourenço Monteiro Presidente

Dr. José Eugénio Soares Vinagre Administrador

Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Administrador

Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador

CONSELHO FISCAL

Dr. Álvaro Cordeiro Dâmaso Presidente

Dr. António José Caeiro da Motta Veiga Vogal

Dr. Jorge Bento Martins Ledo, em representação de Moreira, Valente & Associados, S.R.O.C. Vogal

Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho, R.O.C. Suplente

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Relatório do Conselho de Administração

Anexo ao Relatóriodo C.A. - Relatório Sobre Práticas de Governo da Sociedade

Contas Individuais Exercício de 2006

2007

COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. Sociedade Aberta, com sede em Algés – Av. José Gomes Ferreira, nº 13,

com o número de matrícula na C.R.C. de Cascais e de pessoa colectiva 500069891,

com o capital: € 5.550.000, realizado e capital próprio - € 7.021.222,51.

EXERCÍCIO DE 2006

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Senhores Accionistas,

Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, presta-se aqui informação clara e completa da actividade da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S. A. e submetemos à apreciação de V. Exas. o Relatório, Balanço e Contas individuais, relativas ao exercício de 2006.

1. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

A economia portuguesa apresentou no ano de 2006 sinais de tendência no sentido da recuperação, como parece mostrar o crescimento do PIB de 1,2% contra os 0,4% verificados no ano imediatamente anterior. Contudo, essa expansão ter-se-á apoiado, fundamentalmente, na evolução favorável das exportações.

Entre as principais componentes do PIB apontam-se o consumo privado em desaceleração, de 1,7% em 2005 para 1,2% em 2006 e um desempenho negativo na vertente do investimento, cuja queda se estima na ordem dos 3%.

Também o sector público, espartilhado pela necessidade de cumprimento de objectivos orçamentais muito estreitos, retraiu-se nos seus gastos em mais de 1%. Terão sido, precisamente, o crescimento da economia e a contenção nos gastos que criaram as condições para uma efectiva consolidação orçamental, com o défice a cair dos 6% para os 4,6%.

Este ambiente representa, naturalmente, condições de mercado desfavoráveis à actividade da COMPTA, dependente, como está, do mercado externo a montante e do mercado interno a jusante, isto é, em sentidos inversos aos dos movimentos evolutivos da economia portuguesa neste ano de 2006.

2. ACTIVIDADE E ESTRATÉGIA COMERCIAL

Após diagnóstico efectuado à situação, nas várias frentes, encarou-se primordial enfrentar as fragilidades existentes com os cuidados convenientes, no sentido de ser evitado o agravamento dum clima sócio laboral caracterizado pelo desânimo e desmotivação peculiares às situações económicas e financeiras difíceis.

Julga-se que presentemente, fruto dum processo de reestruturação iniciado e em curso, estão reunidas as condições mínimas indispensáveis à revitalização da COMPTA, suportada na reconquista da confiança dos mercados, a jusante – Clientes – e a montante – Fornecedores – garante da recuperação almejada a atingir, passo a passo, com avanços e recuos quando aconselháveis.

Com uma situação financeira em fase tendencial de estabilização a empresa está a entrar agora num período de retoma da posição que tradicionalmente ocupava no seu principal mercado. Complementarmente, desenvolvem-se esforços em termos de pesquisa de novos produtos e serviços, especialmente aqueles que apresentem características de se poderem enquadrar em nichos de mercado. Espera-se, por esta via, atingir acréscimos significativos de facturação e, o que será quiçá mais importante, maiores margens e, consequentemente, melhores resultados.

A estabilização financeira favoreceu, também, o ultrapassar dos constrangimentos que se vinham defrontando em termos de atempada resposta às solicitações do mercado, decorrentes de dificuldades da compatibilização dos interesses ajustados às exigências temporais. Assim, o prazo entre a preparação das propostas a apresentar aos nossos Clientes e a escolha e negociação de condições de compra – técnicas e financeiras – com os nossos Fornecedores, conheceu encurtamentos significativos, rumo à normalidade.

Durante o exercício iniciou-se o processo de reestruturação do sector comercial da Empresa, através duma política dos ajustamentos convenientes em termos qualitativos. Os condicionalismos que envolveram a Empresa nos últimos anos ocasionaram profundas alterações no conjunto dos seus colaboradores, especialmente nas vertentes técnica e comercial. Pretende-se, agora, refazer o conjunto, naturalmente com a dimensão que o momento, o mercado e os meios disponíveis aconselham.

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Anexo ao Relatóriodo C.A. - Relatório Sobre Práticas de Governo da Sociedade

Contas Individuais Exercício de 2006

2007

Manter a política de contenção dos custos e de racionalização dos meios contribuirá, assim se acredita, para fazer face aos acréscimos de custos decorrentes das medidas referidas em primeiro lugar e, naturalmente, dos esperados incrementos da actividade e inerentes proveitos.

Não obstante o lançamento destas medidas, perduraram os factores negativos exógenos, tais como a retracção que caracteriza a economia em geral, geradores do clima desfavorável, em termos de novos investimentos e mesmo de manutenção. Há projectos em curso cujas fases de decisão se vão protelando para além do que, ainda não há muito tempo, era considerado normal no mercado onde a Compta se insere.

O nosso mercado continua a caracterizar-se por uma concorrência acrescidamente exacerbada, o que permite à procura, legitimamente, ditar as suas regras e atingir desfavoravelmente a rentabilidade do sector.

Todas estas circunstâncias, fortemente negativas não permitiram ainda, neste exercício, inverter o sentido descendente da actividade da Compta. No exercício de 2006 não foram, porém, alcançados os objectivos que se haviam fixado, em termos de volume de negócios, quer na componente de produtos quer na dos serviços. A margem média relativa à comercialização dos produtos situou-se, na prática, ao mesmo nível de 2005. Contudo, dada a quebra da actividade a sua contribuição absoluta para o resultado situou-se aquém da atingida no exercício anterior em cerca de 645 mil euros.

3. INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E DESINVESTIMENTOS

No exercício de 2003 foi efectuada a avaliação da totalidade do parque imobiliário afecto ao funcionamento da empresa, tendo presente o tempo decorrido desde as respectivas aquisições, compreendendo os edifícios da sede, da sucursal do Porto e do armazém de Benfica. As indicações do mercado imobiliário são no sentido da manutenção, senão mesmo da valorização relativamente às adoptadas nas reavaliações ao tempo contabilizadas, especialmente no que respeita ao imóvel da sede, em Miraflores.

No exercício de 2006, os desinvestimentos ultrapassaram ligeiramente 116 milhares de euros, correspondentes a abates ao imobilizado corpóreo, de bens alienados ou obsoletos. Procedeu-se ao abate dos activos incorpóreos registados em anos anteriores a 2003, no valor de 1,2 milhão de euros.

As amortizações contabilizadas ascenderam a 896 milhares de euros, englobando os imobilizados corpóreos e incorpóreos.

4. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

Consequência dos motivos acima descritos, que conduziram ao decréscimo do volume de actividade, na ordem dos 25%, os resultados, quer do exercício quer operacional, agravaram-se relativamente aos do ano anterior.

Para estes resultados contribuíram, fundamentalmente, a retracção das margens (relativamente à evolução das margens vale a pena aqui fazer menção ao que se diz adiante, na parte final deste ponto 4.), o peso dos Perdas em Empresas do Grupo e os Custos e Perdas Extraordinários.

O aumento na rubrica dos Fornecimentos e Serviços Externos foi compensado pela contração nos Custos com Pessoal, apresentando, no conjunto, uma redução de mais de 200 mil euros; estas duas rubricas são comparadas conjuntamente dado o recurso a subcontratações ou a trabalhadores independentes, peculiares ao tipo de actividade em causa.

As Amortizações do Imobilizado contabilizadas no exercício mostram regressão, de resto em consonância com a própria evolução do imobilizado da Empresa. A componente Ajustamentos reflecte o reforço de provisões que foi decidido efectuar, procurando acautelar eventuais ocorrências, especialmente no que diz respeito a créditos de cobrança duvidosa.

O conjunto de Juros e Custos Similares sofreu um pequeno acréscimo, na ordem dos 95 mil euros, a reflectir, entre outras coisas, os juros e outros custos similares por dívidas ao Estado e Outros Entes Públicos, para além das subidas das próprias taxas de juro que se têm feito sentir.

Em termos de contas de balanço assinala-se, no lado do Activo, a evolução decrescente do Imobilizado e dos Circulantes onde as Existências continuam a apresentar um valor despiciendo face ao volume de actividade. Na vertente Passivo registe-se o crescimento das Dívidas a Instituições de Crédito e ao Estado e outros entes públicos, reflectindo-se aqui, o reconhecimento de toda a dívida por impostos, contribuições, coimas e juros englobados no Procedimento Extra Judicial de Conciliação (PEC). O valor das responsabilidades perante Fornecedores regrediu, a reflectir a recuperação de situações que transitavam do passado e, naturalmente, a própria contração da actividade.

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Contas Individuais Exercício de 2006

2007

No que às Associadas diz respeito é feita descrição das suas actividades nas contas consolidadas, mas julgamos caber aqui realçar que foram constituídas todas as provisões indicadas a uma gestão prudencial e, com esse mesmo cuidado, não acompanhadas da contrapartida respeitante a potenciais mais-valias em relação a algumas delas.

Continuam a correr seus termos, já em fases de julgamento, os processos instaurados contra terceiros, processos esses que potencialmente representarão cerca de 9,5 milhões de euros e relativamente aos quais as informações actualizadas dos nossos assessores jurídicos para esta área nos permitem manter expectativas favoráveis. São processos que se arrastam há já alguns anos mas que, pela sua complexidade e valores envolvidos, ainda mais fortemente se mostram vulneráveis à morosidade da nossa justiça. Cerca de 90% do valor referido não se encontra reflectido nas contas, constituindo, portanto, aspectos potencialmente positivos.

O quadro de colaboradores regista evolução que traduz os ajustamentos acima citados, passando de 129 pessoas no início do ano para 137 no seu final.

Em 31 de Dezembro, a sociedade detinha em carteira acções próprias, cujo valor de aquisição se encontra abatido aos capitais próprios no balanço.

A Sociedade tinha, em 31 de Dezembro, dívidas em mora ao Estado e a outros entes públicos, muito embora com a situação regularizada, no âmbito do acordo (PEC) a seguir referido.

Face à situação dos Capitais Próprios negativos tinha sido oportunamente decidido o recurso ao instrumento criado pelo Decreto-Lei n.º 316/98, de 20 de Outubro, o Procedimento Extra Judicial de Conciliação, vulgo PEC, processo este que continuou a correr os seus termos ao longo de quase todo o ano de 2006, acabando por ser finalizado em Dezembro desse ano altura em que foi assinado por todos os intervenientes (Estado, Segurança Social e Instituições Financeiras). Foi, assim, dado um importante passo no sentido da estabilização financeira, cujas esperadas consequências foram já acima descritas.

Contudo, e por força dos resultados do exercício, a situação líquida em 31 de Dezembro último continua a mostrar-se negativa, mantendo-se a sociedade sob a alçada do artigo 35.º do C.S.C., situação que deste modo se realça perante os Senhores Accionistas.

É convicção firme deste Conselho que, conjugados que sejam diversos factores, recursos humanos, organizacionais, financeiros e outros, estarão criadas condições indispensáveis conducentes ao crescimento da empresa. Nesse sentido foi submetida aos Senhores Accionistas, na anterior Assembleia Geral Ordinária,uma operação de capital, através da qual um daqueles objectivos estaria resolvido. Porque alguns dos restantes factores (v.g. a celebração do PEC), demoraram mais do que o esperado e se entendeu que se tratava de condições que deveriam anteceder aquela outra, só recentemente se encontraram estabelecidas as condições que permitiram o lançamento do processo das referidas operações de capital. Espera-se que possam, agora, estar concluídas num curto espaço de tempo e, assim, atingir em pleno o conjunto dos factores considerados indispensáveis.

O comportamento favorável no primeiro trimestre de 2007, em termos de margem de contribuição relativa gerada pela actividade – mercadorias e serviços – comparativamente com o ocorrido no período homólogo de 2006, constitui bom augúrio de que se está no caminho certo, com volume de actividade reticente mas com fortes perspectivas de progressão baseadas na maior frequência das consultas, bom indicador da crescente confiança a garantir a continuidade da actividade da Empresa.

5. ALTERAÇÕES MAIS SIGNIFICATIVAS DO UNIVERSO ACCIONISTA

No decurso do exercício os accionistas Exmos. Senhores Dr.ª Ana Mafalda Bussaco Pereira de Magalhães Assunção, Comandante Pedro José Bussaco Pereira de Magalhães Assunção e Dr. Vitor José Magalhães Assunção reduziram as suas posições no capital da sociedade de modo que, a 31 de Dezembro de 2006, as suas participações eram de, respectivamente, 1,48% (44.408 acções), 0.93% (27.852 acções) e 19,9% (593.451 acções), conforme comunicações que oportunamente fizeram chegar à sociedade e foram, então, divulgadas ao mercado, de acordo com a lei. Estes Senhores Accionistas detinham em 31 de Dezembro de 2005 acções representativas de, respectivamente, 7,55% (226.596 acções), 7,55% (226.596 acções) e 20,25% (607.368 acções) do capital social.

6. PRÁTICAS DO GOVERNO SOCIETÁRIO

Em anexo é apresentado um relatório sobre o assunto em epígrafe.

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Contas Individuais Exercício de 2006

2007

7. COLABORAÇÃO

O Conselho de Administração reconhece e agradece o apoio, interesse e dedicação demonstrados pelo Conselho Fiscal no desempenho das suas importantes funções.

Igualmente realça, enaltece e agradece o elevado espírito de profissionalismo, sentido do dever e dedicação de todo o Pessoal ao serviço da Empresa.

Aos nossos Clientes, Parceiros, Fornecedores e Instituições de Crédito, manifesta-se o nosso obrigado pela confiança que têm depositado na Empresa e pelo que representa de apoio ao crescimento da COMPTA.

Aos Accionistas os agradecimentos pelo acreditar no futuro da COMPTA e pelo que constitui de estímulo a sua aposta.

Já em princípios de 2007 o Sr. Dr. Rui Jorge Henriques Delgado apresentou renúncia ao cargo de Vogal do Conselho de Administração. É de justiça, e com todo o gosto é feito, registar aqui o apreço pelo modo como desempenhou estas funções e agradecer-lhe toda a colaboração que prestou ao Conselho e à Sociedade. Felizmente, é possível continuar a contar com a colaboração do Sr. Dr. Rui Delgado, agora na importante área comercial da Empresa.

8. RESULTADOS E SUA DISTRIBUIÇÃO

Propõe-se a seguinte aplicação do resultado obtido no exercício:

Para resultados transitados .............. € -5.450.860,14

Miraflores, 20 de Abril de 2007

O Conselho de Administração da COMPTA, S.A.

Armindo Lourenço Monteiro, Presidente

José Eugénio Soares Vinagre, Administrador

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, Administrador

João Arnaldo Rodrigues de Sousa, Administrador

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Exercício de 2006

Relatório sobre práticas de governo da sociedade

Capítulo O. Práticas do Governo das Sociedades

1. A Sociedade adopta, na sua generalidade, as recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedades;

Capítulo I. Divulgação da Informação

1. Face à evolução do mercado e ao seu reflexo na actividade da Empresa, continuou esta a proceder a ajustes na organização, nomeadamente através duma recomposição e requalificação do quadro de colaboradores. O organograma apresentado no final do presente relatório traduz o resultado do conjunto de medidas que se introduzidas na organização, como fora já anunciado no relatório anterior. Está em fase de actualização um esquema de descrição de funções, adaptado à nova estrutura, bem como um sistema APP (análise do perfil pessoal); existe na Empresa um Manual do Colaborador.

A Empresa, no âmbito do seu Sistema de Qualidade está certificada de acordo com a Norma NP ISSO 9001.2000.

2. No final é mostrado um resumo da evolução da cotação das acções. A divulgação das deliberações tomadas na última Assembleia Geral, realizada em Maio de 2005, sobre as operações relativas ao capital da sociedade, não deixou, naturalmente, de se reflectir na cotação das acções. Não obstante, o papel continua a ser transacciona-do a cotações acima do valor nominal anunciado (0,25€) no âmbito das operações acima citadas.

3. No presente exercício, face ao prejuízo registado, não é possível considerar qualquer remuneração ao capital.

4. Não existem, nem estão previstos, quaisquer planos de atribuição de opções ou de aquisição de acções.

5. A sociedade tem disponível uma página na Internet – www.compta.pt – onde põe à consulta do mercado informações de vária natureza – financeiras, comerciais, parcerias, factos mais significativos na vida da socie-dade, etc. – que reputa de suficiente interesse para divulgação.

6. Não existe gabinete de apoio ao investidor. O representante para as relações com o mercado é o Administra-dor, Sr. Dr. José Eugénio Soares Vinagre.

Capítulo II. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas

1. Não existem regras estatutárias que afastem o direito de voto por correspondência, não estando, no entanto, definido qualquer modelo para o efeito. Não está previsto o exercício do direito de voto por meios electróni-cos.

2. O Contrato de Sociedade estipula que a representação de accionistas nas reuniões da assembleia-geral apenas poderá ser feita pelo seu cônjuge, ascendente ou descendente, por outro accionista ou por membro do conse-lho de administração. A à legislação ora em vigor contraria esta limitação; assim, nesta Assembleia Geral é posposta uma alteração do Contrato com vista a adequá-lo ao normativo actualmente em vigor.

3. Os instrumentos de representação voluntária, tanto de pessoas colectivas como singulares, deverão ser entre-gues ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral até ao terceiro dia útil antes da data prevista para a reunião.

4. A cada grupo de 200 acções corresponde um voto. Não serão contados votos emitidos por um accionista que, em nome próprio ou em representação de outro, excedam 10% dos votos correspondentes ao capital.

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Exercício de 2006

Capítulo III. Regras Societárias

1. Não existem códigos de conduta próprios da sociedade.

2. A sociedade dispõe de sistema interno de controlo para detecção dos riscos inerentes à actividade da empresa, baseado em auditorias efectuadas, pelo menos, 2 vezes por ano.

3. Não existem limitações ao exercício do direito de voto para além dos fixados no contrato de sociedade – arti-go 11.º, n.º 2: “Não serão contados os votos emitidos por um accionista que, em nome próprio ou em repre-sentação de outros, excedam dez por cento dos votos correspondentes ao capital.” Não são conhecidos acor-dos parassociais.

4. Não existem na Sociedade Comissões Específicas que possam ser enquadradas no nº 2 do Capítulo I do Anexo do Regulamento n.º 11/2003 da CMVM;

Capítulo IV. Órgão de Administração

1. Entre os administradores da sociedade, dois deles são independentes em relação aos accionistas dominantes. Daqueles um exerce uma orientação permanente em relação à gestão da sociedade e os restantes são não exe-cutivos. No final deste relatório é apresentado um quadro detalhado.

2. Os administradores executivos e não executivos reúnem-se com regularidade, pelo menos mensalmente, para análise da actividade e dos resultados decorrentes da orientação imprimida à sociedade. Os administradores executivos trocam impressões diariamente.

3. O Conselho de Administração reúne-se quinzenalmente com os Assessores da Administração, passando em revista a actividade desenvolvida na quinzena, analisando as perspectivas e equacionando as medidas que se imponham.

4. Não existem comissões de controlo internas.

5. Os membros da administração não têm as suas remunerações dependentes directamente dos resultados da sociedade.

6. As condições remuneratórias são fixadas por uma Comissão de Vencimentos, eleita pelos accionistas. Nunca foi proposto qualquer plano de atribuição de acções ou de opções de sua aquisição e não está previsto para um futuro próximo.

Administradores Remunerações auferidas (€)

Parte fixa Parte variável Total

Executivos 458.900 - 458.900

Não executivos 71.650 - 71.650

Totais 530.550 - 530.550

Miraflores, 20 de Abril de 2007

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Capítulo I – 1.

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Exercício de 2006

Capítulo I – 2.

Dat

a

(€)

Dat

a

(€)

Dat

a

(€)

JAN 22 158 118.466 186.440,49 31/01 1,56 23/01 1,52 02/01 1,70

FEV 20 124 116.464 177.943,67 27/02 1,54 22/02 1,49 09/02 1,59

MAR 23 117 104.466 160.215,69 31/03 1,55 29/03 1,51 17/03 1,58

ABR 18 77 76.050 107.898,08 28/04 1,38 27/04 1,36 05/04 1,54

MAI 22 64 27.584 35.143,64 31/05 1,20 31/05 1,20 02/05 1,39

JUN 22 89 57.891 60.886,41 30/06 1,02 28/06 1,00 01/01 1,32

JUL 21 84 76.652 77.799,90 31/07 0,95 31/07 0,95 04/07 1,09

AGO 23 89 75.995 75.730,02 31/08 1,05 07/08 0,94 31/08 1,05

SET 21 155 222.225 242.888,50 27/09 1,08 25/09 1,04 06/09 1,13

OUT 22 54 47.686 48.966,60 30/10 1,02 24/10 0,99 10/10 1,07

NOV 22 48 37.963 37.357,51 30/11 1,00 22/11 0,96 03/11 1,03

DEZ 19 189 491.367 433.768,67 29/12 0,86 21/12 0,85 04/12 0,97

Totais 255 1.248 1.452.809 1.645.039,18

Cotações

Últimas Mínimas Máximas2006

Mês

Valores

(€)

Número de

sess

ões

oper

açõe

s Quanti -

dades

Nestes últimos quatro exercícios os resultados alcançados não permitiram a atribuição de dividendos, contrariamente à política adoptada anteriormente pois, desde que foi possível, distribuíram-se dividendos e procedeu-se a diversos aumentos de capital por incorporação de reservas.

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Exercício de 2006

Capítulo IV – 1

Armindo Lourenço Monteiro Presidente D/E

Presidente do C.A. da SPECTACOLOR Portugal – Publicidade Informatizada, S.A. Gerente da SOFTLINE – Software Consulting, Lda. Administrador da BROADLOOP - SGPS, S.A. Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda

José Eugénio Soares Vinagre Administrador I/NE

Administrador da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A. Administrador da E-TEMPUS SGPS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da Fábrica Lusitana – Produtos Alimentares, S.A

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Administrador D/NE

Administrador da IMPRESA – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Presidente do C.A. da SIC IN DOOR – Gestão de Suportes Publicitários, S.A. Administrador da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A. Administrador da IMPRESA JORNAIS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da SOJORNAL – Sociedade Jornalística e Editorial, S.A. Administrador da SOLO – Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A. Administrador da PTDP – Plataforma de Televisão Digital Portuguesa, S.A. Gerente da IMPRESA CLASSIFICADOS – Publicidade, Lda. Gerente da MEDIA ZOOM – Serviços Técnicos e Produção Multimédia, Lda. Gerente da N.M.D.C. – New Media Digital Contents – Gestão de Conteúdos, Lda. Gerente da SIC ON LINE – Comunicação e Internet – Sociedade Unipessoal, Lda. Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda

João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador I/NE

Administrador de VA – Consultores de Gestão, S.A. Administrador de VA2 – Gestão Imobiliária, S.A. Administrador de VA5 – Imobiliária, S.A.

D – Accionistas dominantes; E – Executivos; I – Accionistas Independentes; NE – Não executivos

Ao Auditor foi atribuída no exercício de 2006 a verba de 32.000 euros, a título de remuneração pela prestação de servi-ços de auditoria e revisão legal das contas.

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BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em euros)2006 2005

ACTIVO Activo bruto Amortizações e ajustamentos Activo líquido CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

IMOBILIZADO CAPITAL PRÓPRIOImobilizações incorpóreas Capital 36 e 40 5.550.000,00 5.550.000,00

Despesas de investigação e desenvolvimento 8 e 10 1.680.338,95 817.164,79 863.174,16 1.240.644,89 Acções próprias 401.680.338,95 817.164,79 863.174,16 1.240.644,89 Valor nominal 40 (13.619,70) (13.619,70)

Imobilizações corpóreas Prémios e descontos 40 (62.594,64) (62.594,64) Terrenos e recursos naturais 10 2.583.120,27 2.583.120,27 2.583.120,27 Ajustamentos de partes de capital em filiais 40 (4.397.470,71) (4.432.571,12) Edifícios e outras construções 10 7.915.226,35 809.327,61 7.105.898,74 7.264.203,26 ReservasEquipamento básico 10 12.591.427,23 11.524.689,73 1.066.737,50 1.128.452,98 Reservas de reavaliação 40 1.309.354,92 1.327.997,64 Equipamento de transporte 10 30.494,18 30.494,02 0,16 2.343,88 Reserva legal 40 1.174.181,07 1.174.181,07 Ferramentas e utensílios 10 53.838,35 50.338,12 3.500,23 5.540,58 Reservas livres 40 1.541.293,67 1.541.293,67 Equipamento administrativo 10 1.064.476,98 977.579,32 86.897,66 122.051,09 Resultados transitados 40 (12.087.266,71) (8.275.949,00)

24.238.583,36 13.392.428,80 10.846.154,56 11.105.712,06 Resultado líquido do exercício 40 (5.450.860,14) (3.829.960,43) (12.436.982,24) (7.021.222,51)

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 - - 1.093.747,84 Títulos e outras aplicações financeiras 10 e 16 10.916,45 10.916,45 10.916,45 DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo

10.916,45 - 10.916,45 1.104.664,29 Dívidas a instituições de crédito 51 8.099.000,00 8.099.000,00 CIRCULANTE Fornecedores de imobilizado, c/c 15 4.979.281,86 5.362.396,99

Existências 13.078.281,86 13.461.396,99 Mercadorias 41 345.327,22 345.327,22 305.503,68 DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo

Dívidas de terceiros - Curto prazo Dívidas a instituições de crédito 51 11.684.813,78 8.147.511,61 Clientes, c/c 6.473.820,67 2.550.866,72 3.922.953,95 4.904.538,72 Adiantamentos por conta de vendas 505.763,79 761.885,96 Clientes de cobrança duvidosa 1.617.547,54 1.617.547,54 - - Fornecedores, c/c 3.189.870,20 4.410.801,12 Adiantamentos a fornecedores 103.800,77 103.800,77 747.462,36 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 203.384,43 178.425,15 Accionistas 853.953,16 853.953,16 92.628,51 Fornecedores de imobilizado, c/c 15 437.423,66 428.553,48 Estado e outros entes públicos 48 137.342,68 137.342,68 62.720,20 Estado e outros entes públicos 48 2.460.155,96 1.472.305,39 Outros devedores 49 1.080.721,57 254.135,31 826.586,26 1.299.393,95 Outros credores 49 186.993,61 190.524,41

23 e 34 10.267.186,39 4.422.549,57 5.844.636,82 7.106.743,74 18.668.405,43 15.590.007,12 Depósitos bancários e caixa ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Depósitos bancários 154.695,53 154.695,53 316.105,80 Acréscimo de custos 50 1.926.624,60 1.541.778,78 Caixa 14.695,07 14.695,07 14.712,11 Impostos diferidos 50 443.706,31 450.777,69

169.390,60 169.390,60 330.817,91 2.370.330,91 1.992.556,47 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Custos diferidos 50 88.190,43 88.190,43 253.071,40 Total do passivo 34.117.018,20 31.043.960,58 Impostos diferidos 50 3.512.245,72 3.512.245,72 2.575.580,10

3.600.436,15 3.600.436,15 2.828.651,50 Total de amortizações 14.209.593,59 Total de ajustamentos 4.422.549,57

Total do activo 40.312.179,12 18.632.143,16 21.680.035,96 24.022.738,07 Total do capital próprio e passivo 21.680.035,96 24.022.738,07

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2006

Notas Notas 2006 2005

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005(Montantes expressos em euros)

CUSTOS E PERDASNo-tas 2006 2005 PROVEITOS E GANHOS

No-tas 2006 2005

Custo das mercadorias vendidas 41 4.066.589,48 6.132.894,71 Vendas de mercadorias 5.047.228,54 7.761.947,76 Fornecimentos e serviços externos 3.476.517,67 3.043.972,74 Prestações de serviços 6.724.336,30 11.771.564,84 8.019.571,58 15.781.519,34 Custos com pessoal Outros proveitos operacionais 20.540,40 24.889,44 Remunerações 3.981.004,83 4.398.382,37 Reversões de amortizações e ajustamentos 192.592,45 213.132,85 313.379,36 338.268,80 Encargos sociais (B) 11.984.697,69 16.119.788,14 Prémios para pensões 18.620,61 56.675,38 Outros 865.354,75 4.864.980,19 1.043.614,38 5.498.672,13 Outros juros e proveitos similares Amortizações do imobilizado 10 896.448,93 1.302.457,11 Outros juros e proveitos similares - Outros 45 45.281,34 45.281,34 44.287,71 44.287,71 Ajustamentos 34 937.143,45 1.833.592,38 804.881,49 2.107.338,60 (D) 12.029.979,03 16.164.075,85 Impostos 121.334,26 150.052,63 Outros custos operacionais 9.258,61 130.592,87 4.740,92 154.793,55 Proveitos e ganhos extraordinários 46 195.537,25 213.596,28

14.372.272,59 16.937.671,73 Perdas em empresas do grupo 1.029.835,65 1.845.883,90 Juros e custos similares

Juros e custos similares - Outros 45 1.489.765,01 2.519.600,66 1.394.542,97 3.240.426,87 16.891.873,25 20.178.098,60

Custos e perdas extraordinários 46 1.692.218,64 500.837,44 (E) 18.584.091,89 20.678.936,04

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 (907.715,47) (471.303,48) (G) 17.676.376,42 20.207.632,56

Resultado líquido do exercício (5.450.860,14) (3.829.960,43) 12.225.516,28 16.377.672,13 (F) 12.225.516,28 16.377.672,13

Resultados operacionais: (B)-(A)= (2.387.574,90) (817.883,59) Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)= (2.474.319,32) (3.196.139,16)

Resultados correntes: (D)-(C)= (4.861.894,22) (4.014.022,75) Resultados antes de impostos: (F)-(E)= (6.358.575,61) (4.301.263,91)

Resultado líquido do exercício: (F)-(G)= (5.450.860,14) (3.829.960,43)

O anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006

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(Montantes expressos em €)

2006 2005Rédito das vendas e dos serviços prestados 11.771.565 15.781.519Custo das vendas e dos serviços prestados (9.125.894) (11.988.525)

Resultado bruto 2.645.671 3.792.994

Outros rendimentos operacionais 408.670 551.865Gastos de distribuição (111.764) (114.625)Gastos administrativos (5.134.615) (4.699.522)Outros gastos operacionais (1.692.219) (635.837)

Resultado operacional (3.884.256) (1.105.125)

Gastos de financiamento (líquidos) (1.446.831) (1.304.118)Resultados imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos (1.029.836) (1.845.884)Ganhos (perdas) cambiais 2.347 (46.137)

Resultado corrente antes de impostos (6.358.576) (4.301.264)

Imposto sobre o resultado corrente (907.715) (471.303)

Resultado corrente após impostos (5.450.860) (3.829.960)

Resultados antes da consideração dos interesses minoritários (5.450.860) (3.829.960)

Resultado líquido do período (5.450.860) (3.829.960)

Resultado por acção (1,82) (1,28)

Demonstração dos Resultados por Funções dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

Rubricas Notas Períodos

O anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006

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DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em euros)

2006 2005

ACTIVIDADES OPERACIONAISRecebimentos de clientes + 7.483.963,04 9.678.938,26 Pagamentos a fornecedores - 8.808.142,35 11.388.079,85 Pagamentos ao pessoal - 3.689.746,03 3.320.031,13 Fluxo gerado pelas operações (5.013.925,34) (5.029.172,72) Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento -/+ (107.334,86) (70.869,72) Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional -/+ 3.044.889,25 6.074.977,11 Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (2.076.370,95) 974.934,67 Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias + 9,02 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias - 14.403,56 30.294,50 Fluxos das actividades operacionais (1) (2.090.774,51) 944.649,19

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Imobilizações corpóreas + 5.709,41 32.424,05 Juros e proveitos similares + 18.767,32 13.327,79 Pagamentos respeitantes a: Imobilizações corpóreas - 259.420,70 150.412,28 Imobilizações incorpóreas - - Fluxos das actividades de investimento (2) (234.943,97) (104.660,44)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos + 6.062.248,68 10.602.538,81 Venda de acções (quotas) próprias + 43.444,59 Outros recebimentos provenientes de act. de financiamento + 1.477.527,66 1.692.781,33 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos - 2.743.699,43 10.025.000,00 Amortização de contratos de locação financeira - 365.769,20 480.565,30 Juros e custos similares - 573.235,21 617.552,97 Aquisição de acções (quotas) próprias - Outros pagamentos provenientes de act. de financiamento - 1.692.781,33 2.946.598,57 Fluxos das actividades de financiamento (3) 2.164.291,17 (1.730.952,11) Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) (161.427,31) (890.963,36) Efeito das diferenças de câmbio - - Caixa e seus equivalentes no início do período 330.817,91 1.221.781,27 Caixa e seus equivalentes no fim do período 169.390,60 330.817,91

(161.427,31) (890.963,36)

O anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Contas Individuais Exercício de 2006

2007

1/

10

COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO 2006

(Montantes expressos em euros - €)

NOTA INTRODUTÓRIA

A Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. é uma sociedade anónima, constituída em 16 de Maio de 1972, que tem como actividade principal a comercialização de produtos de informática e prestação de serviços conexos.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis.

2. COMPARABILIDADE

As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas de acordo com o novo normativo contabilístico, de forma a permitir a comparabilidade na leitura das mesmas.

3. PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Estas demonstrações financeiras reflectem apenas as contas individuais da Empresa, preparadas nos termos legais para aprovação em Assembleia de Accionistas e publicação. A Empresa preparou também contas consolidadas, as quais reflectem em 31 de Dezembro de 2006, relativamente às contas individuais, as seguintes diferenças:

Aumento/DiminuiçãoTotal do activo líquido 2.247.508 Total do passivo (excluíndo interesses minoritários) 3.788.646 Capital próprio (1.541.138) Resultado do exercício 1.559.730 Proveitos totais 3.595.028

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas que compreendem essencialmente despesas de investigação e desenvolvimento em produtos e sistemas geradores de proveitos, estão contabilizadas ao custo de aquisição. Em 2003 procedeu-se à alteração do critério de amortização ao utilizar as taxas mínimas para os bens adquiridos no exercício. O período de amortização do imobilizado incorpóreo passou de 3 anos para 5 anos (Nota 8).

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliadas de acordo com as disposições legais do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro. As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.

Em 2004 procedeu-se à alteração do critério de amortização ao utilizar as taxas mínimas para os bens adquiridos no exercício, com excepção da rubrica edifícios e outras construções. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis estimadas:

Anos médios de vida útil

Edifícios e outras construções ........................... 50 Equipamento básico ........................................... 8 Equipamento de transporte ............................... 8 Ferramentas e utensílios .................................... 8 Equipamento administrativo .............................. 16

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Contas Individuais Exercício de 2006

2007

2/

10

c) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas em 31 de Dezembro de 2006 encontravam-se registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido do valor proporcional à participação da Empresa nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial.

De acordo com o método de equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

d) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na Nota 3.b), são registados como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

e) Inventários

As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio.

f) Especialização de exercícios

A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o regime contabilístico do acréscimo, pelo qual as transacções e acontecimentos são reconhecidos à medida em que ocorrem, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

g) Reconhecimento do rédito

Os réditos da venda de produtos são reconhecidos na demonstração de resultados quando a posse dos bens é transferida para o Cliente, enquanto que da prestação de serviços, é reconhecida com a execução dos mesmos.

h) Definição de segmentos de negócio

Do ponto de vista de gestão e operacionalidade a Compta está organizada em duas unidades de negócio que, para além de trabalharem gamas de produtos diferentes, estão direccionadas para mercados distintos, o de telecomunicações e o de sistemas e aplicações. Muito embora se verifiquem interligações e penetrações entre estes dois mercados, é a única caracterização que se considera significativa e com suficiente interesse para justificar a apresentação de informação segmentada. É, então, com base nestas unidades que se relata a informação por segmentos.

Dada a existências de designações/marcas comerciais próprias para cada uma das unidades de negócio, opta-se por também aqui identificar os segmentos dessa mesma forma, isto é, o segmento de Telecomunicações é identificado por CNS (Compta Network Solutions) e o segmento de sistemas e aplicações por CBS (Compta Business Solutions).

A actividade desenvolvida em 2006 foi quase que integralmente dirigida ao mercado nacional. Neste mercado, não se encontra segmentação que sob o ponto de vista geográfico seja assinalável e mereça qualquer referência especial.

i) Ajustamentos para cobrança duvidosa

Os ajustamentos para cobrança duvidosa são determinados com base no risco de cobrança no final de cada exercício.

4. ACTIVOS E PASSIVOS EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes em 31 de Dezembro de cada ano. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados.

6. IMPOSTOS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos para os exercícios de 1998 e seguintes. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2003 a 2006 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. A Segurança Social pode ser revista durante cinco anos.

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Contas Individuais Exercício de 2006

2007

3/

10

A Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2006 e 2005.

De acordo com a legislação fiscal vigente, os ganhos ou perdas registados por via da aplicação do método da equivalência patrimonial não são relevantes para efeitos fiscais, mantendo-se a tributação dos dividendos quando distribuídos.

A Empresa registou impostos diferidos resultantes de diferenças temporais entre o momento em que os custos e proveitos são reconhecidos contabilisticamente e o momento em que são reconhecidos para efeito de apuramento da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) relativos a reavaliações de edifícios efectuadas em 2003 (Nota 3 b)), bem como os resultantes de prejuízos fiscais reportáveis.

2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005

Diferenças temporárias que originaram

Activos por impostos diferidos

Prejuízos fiscais 9.324.608 5.918.551 3.406.057 5.918.551 - - - -

Provisões não tributáveis 1.844.410 1.844.410 - 1.844.410 - - - -

Reconhecimento inicial de activos e passivos 1.602.785 1.602.785 - - - - 1.602.785

Total I 12.771.803 9.365.746 3.406.057 7.762.961 - - - 1.602.785

Diferenças temporárias que originaram

Passivos por impostos diferidos

Reavaliação de activos imobilizados 1.613.477 1.639.192 - - (25.714) 1.639.192 - -

Total II 1.613.477 1.639.192 - - (25.714) 1.639.192 - -

Valores reflectidos no balanço

Activos p/Impostos Diferidos (Total I x Taxa) 3.512.246 2.575.580 936.666 2.134.814 - - - 440.766

Passivos p/Impostos Diferidos (Total I x Taxa) 443.706 450.778 - - (7.071) 450.778 - -

Decomposição dos Activos e Passivos por impostos diferidos por tipo de diferença à data do Balanço:

Reavaliação Outras

Total Operações na D.R.

Movimentações noutras rubricas

Capital Próprio

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante o primeiro semestre do exercício de 2006 e 2005, o número médio de pessoal foi de 137 e 129 respectivamente.

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8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A rubrica despesas de investigação e desenvolvimento engloba as despesas com o lançamento de novos produtos, formação técnica do pessoal da Empresa nos mesmos e, ainda, desenvolvimento de produtos próprios. Estas despesas são amortizadas em 3 anos se registadas até 2002 e em 5 anos se investidas no s exercícios seguintes (Nota 3 a)).

10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

ACTIVO BRUTOSaldo

inicialAumentos

Alie-

nações

Transfer.,

abates e

ajustam.

Saldo

final

Imobilizações incorpóreas'Despesas de investigação e desenv. 2.887.505 - - 1.207.166 1.680.339

2.887.505 - - 1.207.166 1.680.339Imobilizações corpóreasTerrenos e recursos naturais 2.583.120 - - - 2.583.120Edifícios e outras construções 7.915.226 - - - 7.915.226Equipamento básico 12.337.247 254.181 - 12.591.427Equipamento de transporte 147.188 - - 116.694 30.494Ferramentas e utensílios 53.838 - - - 53.838Equipamento administrativo 1.059.237 5.240 - - 1.064.477

24.095.857 259.421 - 116.694 24.238.583Investimentos financeirosPartes de capital em empr.do grupo 1.093.748 - - 1.093.748 - Títulos e outras aplic.financeiras 10.916 - - 10.916

1.104.664 - - 1.093.748 10.91628.088.027 259.421 - 2.417.608 25.929.839

AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOSSaldo

inicialReforço

Alie-

nações

Transfer.,

e abates

Saldo

finalImobilizações incorpóreasDespesas de investigação e desenv. 1.646.860 377.471 - 1.207.166 817.165

1.646.860 377.471 - 1.207.166 817.165Imobilizações corpóreasEdifícios e outras construções 651.023 158.305 - - 809.328Equipamento básico 11.208.794 315.896 - - 11.524.690Equipamento de transporte 144.845 2.344 116.694 - 30.494Ferramentas e utensílios 48.298 2.040 - - 50.338Equipamento administrativo 937.186 40.393 - - 977.579

12.990.145 518.978 116.694 - 13.392.429

14.637.005 896.449 116.694 1.207.166 14.209.594

O montante de € 1.093.748, registado na rubrica de Investimentos financeiros – partes de capital em empresas do grupo corresponde à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo no mesmo valor, registado por contrapartida de perdas do exercício (Nota 45).

12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)

Em anos anteriores a 2006, a Empresa procedeu à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da seguinte legislação: Decreto-Lei nº 430/78 de 27 de Dezembro, Decreto-Lei nº 219/82 de 2 de Junho, Decreto-Lei nº 399-G/84 de 28 de Dezembro, Decreto-Lei nº 118-B/86 de 27 de Maio, Decreto-Lei nº 111/88 de 2 de Abril, Decreto-Lei nº 49/91 de 25 de Janeiro, Decreto-Lei nº 264/92 de 24 de Novembro e Decreto-Lei nº31/98 de 11 de Fevereiro.

Como resultado das reavaliações efectuadas as amortizações dos exercícios de 2006 e 2005 foram aumentadas por € 2.104 e € 956, respectivamente. Destes montantes, uma parte (40%) não é aceite para efeitos da determinação da matéria colectável em imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas.

No ano de 2003 a Empresa reavaliou os edifícios do seu imobilizado com base no valor corrente de mercado. Desta reavaliação resultou um aumento de € 1.692.763 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções. Relativamente às amortizações do exercício de 2006 estas foram aumentadas no valor de € 25.714, não sendo este montante aceite para efeitos da determinação da matéria colectável em imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas.

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14. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 existiam imobilizações corpóreas em poder de terceiros no montante de € 2.446.592.

15. LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 31 de Dezembro de 2006, a Empresa mantinha responsabilidades, como locatária, relativas a rendas não vencidas no montante de € 5.416.706 registadas na rubrica “Fornecedores de Imobilizado”. Aquelas rendas vencem-se nos próximos exercícios como segue:

Curto prazo Médio prazo

2007 437.424

2008 456.023

2009 475.940

2010 e seguintes 4.047.318

437.424 4.979.282

16. EMPRESAS DO GRUPO E PARTICIPADAS

Em 31 de Dezembro de 2006, as empresas do grupo e participadas eram como segue:

% montante

Participações financeiras pelo método de equivalência patrimonial

E-Tempus SGPS, S.A. 4.584.741 (512.992) 1.527.191 (1.542.833) 100,0% -

Compta B2B, SA 103.931 (246.566) 508.158 (152.844) 99,8% -

-

Participações financeiras pelo método de custo

Sodera 5.667

Opex 5.000

Unesul 249

10.916

2000

ParticipaçãoEmpresa

Activo

líquido

Capital

próprio

Proveitos

totais

Resultado

líquido

21. MOVIMENTO OCORRIDO NOS AJUSTAMENTOS DE DÍVIDAS A RECEBER

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de ajustamentos:

Saldo inicialReforço/

/reclassific.Reversão Saldo final

Clientes c/c 1.856.612 694.255 - 2.550.867

Clientes de cobrança duvidosa 1.674.709 114.343 171.505 1.617.547

0utros devedores 441.045 128.545 315.455 254.135

3.972.366 937.143 486.960 4.422.549

Não foi constituído ajustamento para uma dívida de anos anteriores no montante de 1.189 mil euros, por se considerar que este valor é recuperável. Esta dívida teve origem na venda de material de suporte à manutenção que havia sido adquirido para fazer face a uma distribuição que passou para a representada quando esta passou a operar directamente no mercado nacional. Conforme relatório do Conselho de Administração, a assessoria classifica como favorável a cobrança desta dívida.

22. EXISTÊNCIAS À GUARDA DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a Empresa possuía fora das suas instalações, à guarda de terceiros, bens no valor global de € 11.225 e € 17.055 respectivamente.

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23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Dezembro de 2006 existiam dívidas de cobrança duvidosa, no montante de aproximadamente € 1.617.547 totalmente provisionadas.

25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a Empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas com o pessoal:

2006 2005

Saldos devedores 267.829 254.553

Saldos credores 186.290 169.281

28. DÍVIDAS EM MORA COM O ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Na Empresa, em 31 de Dezembro de 2006 não existiam dívidas em mora ao Estado ou a outros entes públicos que não estivessem incluídas no acordo PEC (Procedimento Extra Judicial de Conciliação).

Foram incluídas no âmbito do PEC as obrigações fiscais e parafiscais em mora referentes a meses anteriores a Abril de 2006. Esta dívida será regularizada em 90 prestações mensais para com a segurança Social e em 60 prestações mensais para com a Administração fiscal. As obrigações referentes aos meses seguintes foram integralmente cumpridas.

31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO

A Empresa tinha em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, responsabilidades por extractos de facturas e letras descontadas no valor de, respectivamente:

2006 2005

Factoring 2.061.044 2.788.638

Letras descontadas - 6.636

2.061.044 2.795.274

32. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a Empresa tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas de bom fornecimento e pagamento como segue:

2006 2005

Garantias bancárias 1.424.294 1.070.923

Seguros de caução 187.729 204.494

1.612.023 1.275.417

36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2006 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 3.000.000 acções ao portador com o valor nominal de um euro e oitenta e cinco cêntimos cada.

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39. VARIAÇÃO DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

As reservas de reavaliação tiveram os seguintes movimentos durante o exercício:

DescriçãoSaldo

inicialAumentos

Transfe-

rências

Saldo

final

Decreto-Lei n.º 31/98, de 11 Fevereiro 133.848 133.848

Outras Reservas 1.194.150 18.642 1.175.508

1.327.998 18.642 1.309.355

A transferência efectuada no valor de € 18.642 teve origem na realização da reavaliação dos edifícios (efectuada em 2003), por via da amortização do exercício e tendo como contrapartida resultados transitados.

40. VARIAÇÃO DAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

Estas contas tiveram os seguintes movimentos durante o exercício:

DescriçãoSaldo

inicialAumentos

Diminui-

ções

Transfe-

rências

Saldo

final

Capital 5.550.000 - - - 5.550.000

Acções próprias

Valor nominal (13.620) - - (13.620)

Prémios e descontos (62.595) - - (62.595)

Ajustamentos de partes de

capital em filiais(4.432.571) 35.100

- - (4.397.471)

Reservas de reavaliação 1.327.998 - 18.643 - 1.309.355

Reserva legal 1.174.181 - - - 1.174.181

Reservas livres 1.541.294 - - - 1.541.294

Resultados transitados (8.275.949) 18.643 - (3.829.960) (12.087.267)

Resultado líquido do exercício (3.829.960) (5.450.860) - 3.829.960 (5.450.860)

(7.021.223) (5.397.117) 18.643 - (12.436.983)

Ajustamento de partes de capital em filiais: O montante de € 4.397.471 registado nesta rubrica, resulta da diferença entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas associadas e o valor proporcional à participação da Empresa no capital próprio das associadas reportado à data da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial e à proporção da Empresa em ajustamentos efectuados por empresas associadas directamente nos seus capitais próprios (Nota 10).

Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável e da reavaliação pelo valor corrente de mercado dos edifícios (Nota 3 b)). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da Empresa.

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

41. INVENTÁRIOS CONSUMIDOS E VENDIDOS

O custo das mercadorias vendidas nos exercícios de 2006 e 2005 foi determinado como segue:

2006 2005

Existências iniciais 305.504 404.006

Compras 4.402.183 5.922.455

Regularização de existências (295.770) 111.937

Existências finais (345.327) (305.504)

Custo do exercício 4.066.589 6.132.895

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43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais, no exercício de 2006 e de 2005, foram de € 530.550 e € 499.506, respectivamente. De acordo com os seus estatutos, a Empresa é responsável pelo pagamento de pensões de reforma aos Administradores que tenham desempenhado funções na Empresa durante um mínimo de quinze anos, podendo a Assembleia Geral, em casos excepcionais, deliberar a atribuição deste benefício se não se encontrarem satisfeitas aquelas condições. No decurso de 2006 e 2005 não se verificaram pagamentos por não existir nenhum órgão de gestão nestas condições.

44. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Do ponto de vista de gestão e operacionalidade a Compta está organizada em duas unidades de negócio que, para além de trabalharem gamas de produtos diferentes, estão direccionadas para mercados distintos, o de telecomunicações e o de sistemas e aplicações (Nota 3. h)).

Os réditos, gastos, activos e passivos segmentados são os resultantes da actividade segmentada directamente imputável bem como os resultantes de critérios de imputação. Estes tiveram por base a participação de cada unidade no volume total de negócios da empresa.

CNS CBS Consolidado

RÉDITOS

Vendas externas

Vendas de mercadorias 4.160.025 887.204 5.047.229

Prestação de serviços 4.348.650 2.085.263 6.724.336

Vendas inter-segmentais

Réditos Totais 8.508.675 2.972.467 11.771.565

RESULTADOS

Resultados segmentais (2.881.957) (1.098.221) (3.884.256)

Gastos da empresa não imputados

Resultados operacionais (3.884.256)

Gastos de juros (2.089) (129) (1.489.765)

Proveitos de juros 45.281

Parte de lucros líquidos em associadas (1.029.836)

Impostos s/ lucros (907.715)

Resultados de actividades ordinárias (5.450.860)

Perdas extraordinárias

Resultado Líquido (5.450.860)

OUTRAS INFORMAÇÕES

Activos do segmento 11.186.167 3.907.837 15.475.818

Investimento em Associadas 10.916

Activos da empresa não imputáveis 6.193.302

Activos totais consolidados 21.680.036

Passivos do segmento 10.360.268 3.619.313 14.333.204

Passivos da empresa não imputados 19.783.814

Passivos totais consolidados 34.117.018

Dispêndios de capital fixo 129.493 10.334

Depreciações 682.239 189.145

Outros gastos não desembolsados diferentes da operação

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45. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2006 2005

Custos e perdas:

Juros suportados 1.323.095 1.095.639

Perdas em empresas do grupo (Nota 10) 1.029.836 1.845.884

Diferenças de câmbio desfavoráveis 40.621 89.079

Descontos de pronto pagamento concedidos 10.803 135

Outros custos e perdas financeiras 115.246 209.690

2.519.601 3.240.427

Resultados financeiros (2.474.319) (3.196.139)

45.281 44.288

Proveitos e ganhos:

Juros obtidos 2.007 1.118

Diferenças de câmbio favoráveis 42.967 42.942

Outros proveitos e ganhos financeiros 307 227

45.281 44.288

46. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

2006 2005

Custos e perdas:

Donativos - 2.968

Dívidas incobráveis 186.682 -

Perdas em existências 172.522

Perdas em imobilizações 99.013 8.748

Multas e penalidades 372.447 31.611

Correcções relativas a exercícios anteriores 569.483 377.086

Outros custos e perdas extraordinárias 292.072 80.425

1.692.219 500.838

Resultados extraordinários (1.496.681) (287.241)

195.537 213.597

Proveitos e ganhos:

Ganhos em existências 34.721

Ganhos em imobilizações (Nota 10) 6.387 43.781

Correcções relativas e exercícios anteriores 189.012 134.312

Outros proveitos e ganhos extraordinários 138 783

195.537 213.597

48. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:

Saldos

devedores

Saldos

credores

Saldos

devedores

Saldos

credores

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Singulares - IRS retenção na fonte9.347 496.699 - 336.251

Imposto sobre o Valor Acrescentado - IVA 4.139 1.205.293 - 637.779

Contribuição para a Segurança Social 25.951 722.098 - 467.235

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Colectivas - IRC97.905 36.022 62.720 28.951

Outros 45 - 2.088

137.343 2.460.156 62.720 1.472.305

2006 2005

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/1

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49. OUTROS DEVEDORES E CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Saldos

devedores

Saldos

credores

Saldos

devedores

Saldos

credores

Pessoal (Nota 25) 267.829 186.290 254.553 169.281

Outros 812.893 703 1.044.841 21.243

1.080.722 186.994 1.299.394 190.524

2006 2005

50. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2006, os saldos desta rubrica tinha a seguinte composição:

Custos diferidos: Acréscimo de custos:

Contratos de suporte técnico 24.116 Remunerações a liquidar 1.205.282

Seguros 55.507 Juros a liquidar 539.944

Outros 8.567 Outros custos 181.399

88.190 1.926.625

Impostos Diferidos Impostos Diferidos

Activos por Impostos Diferidos 3.512.246 Passivos por Impostos Diferidos 443.706

3.512.246 443.706

O valor registado em activos e passivos por impostos diferidos, encontra-se detalhado na nota 6.

51. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2006, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Empréstimos de médio e longo prazo 8.099.000

8.099.000

Empréstimos de curto prazo 10.168.301

Descobertos bancários 1.516.513

11.684.814

Em 31 de Dezembro de 2006, os empréstimos e os descobertos bancários venciam juros a taxas que variavam entre 4% e 8%.

Lisboa, 16 de Abril de 2007

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Contas Individuais Exercício de 2006

2007

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:

2006 2005

Numerário 14.695 14.712

Depósitos bancários imediatamente realizáveis 154.696 316.106

Disponibilidades constantes do balanço 169.391 330.818

3. Montante de créditos bancários concedidos e não sacados: 677 milhares de euros.

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ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 20º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS

Acções %

Dr. Vitor José Magalhães Assunção 593.451 20%

Companhia de Seguros Tranquilidade Vida, S.A. 306.960 10%

AF – Investimentos Fundos Mobiliários 148.164 5%

Ocidental – Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, S. A. 177.980 6%

Pensõesger – Sociedade Gestora Fundos de Pensões, S.A. 130.074 4%

Dr. Armindo Lourenço Monteiro 270.000 9%

Engº Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 180.000 6%

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ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447º E 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

1. Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização que são accionistas da Sociedade:

Acções

Dr. Armindo Lourenço Monteiro 270.000

Dr. José Eugénio Soares Vinagre 3.012

Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 180.000

2. Accionistas titulares de acções ao portador não registadas representativas de, pelo menos, um décimo, um terço, ou metade do capital da Sociedade:

Acções

Dr. Vitor José Magalhães Assunção 593.451

Companhia de Seguros Tranquilidade, S. A. 306.960

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RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL Senhores Accionistas, No exercício das competências que nos são cometidas pelo artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais, acompanhámos a actividade da COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., durante o exercício de dois mil e seis, tendo procedido às verificações que tivemos por necessárias e obtido da Administração e dos serviços todos os esclarecimentos solicitados. Apreciámos o relatório de gestão, as contas do exercício e o relatório anual sobre a fiscalização efectuada pela sociedade de revisores oficiais de contas que integra este Conselho Fiscal, documento este que aqui se dá por reproduzido. Analisámos a certificação legal das contas, que aqui também se dá por reproduzida, e com a qual concordámos. Registamos com muito agrado o esforço desenvolvido pelo Conselho de Administração na recuperação da sociedade, pese embora o facto de não terem ainda sido alcançados no exercício de 2006, os resultados pretendidos. Agradecendo as referências que nos são feitas no relatório de gestão e tudo considerado, somos de parecer que a assembleia geral anual: a) Aprove o relatório de gestão e as contas do exercício de 2006, apresentados pela

Administração; b) Aprove a proposta de aplicação de resultados, contida no relatório de gestão apresentado pela

Administração; c) Proceda à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e dela tire as

conclusões referidas no artigo 455º do Código das Sociedades Comerciais. Lisboa, 09 de Maio de 2007 O Conselho Fiscal - Álvaro Cordeiro Dâmaso - Presidente - António José Caeiro da Motta Veiga - Vogal - MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, SROC – Vogal representada por Jorge Bento Martins Ledo (roc nº 591)

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA

INTRODUÇÃO 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de

Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 2006, da COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2006 (que evidencia um total de 21.680.036 euros e um total de capital próprio negativo de 12.436.982 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 5.450.860 euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade da Administração:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos

geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição

financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMBITO 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de

Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

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- a apreciação sobre se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do

relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa

opinião. OPINIÃO 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., em 31 de Dezembro de 2006, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

ÊNFASES 8. Sem afectar a opinião anteriormente expressa, chamamos a atenção para o seguinte:

8.1. As demonstrações financeiras acima mencionadas referem-se à actividade da Empresa a nível individual e foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Conforme indicado na Nota 3 do Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados, os investimentos financeiros em filiais e associadas estão registados pelo método da equivalência patrimonial. A Empresa preparou, nos termos da legislação em vigor, demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia, apresentadas em separado.

8.2. O valor dos capitais próprios, em 31 de Dezembro de 2006, apresenta-se negativo, em resultado de significativas perdas registadas nos últimos exercícios. Nestas circunstâncias, a continuidade das operações da Empresa, bem como a recuperação de impostos diferidos activos, registados por 3.512.246 euros, encontra-se dependente do apoio dos seus accionistas e credores e do sucesso futuro do projecto de reestruturação em curso e do plano de negócios a ele associado. Tal como referido no Relatório de Gestão, na Assembleia Geral de accionistas realizada em 29 de Maio de 2006, foi apresentada uma proposta do Conselho de Administração para redução do capital social destinada à cobertura de prejuízos e posterior aumento de capital, por entradas em dinheiro, no montante de 10.000.000 euros. Esta deliberação, apesar de aprovada, não se veio a concretizar por atrasos no processo de celebração do Procedimento Extrajudicial de Conciliação (PEC) com os principais credores.

8.3. Conforme descrito no Relatório de Gestão e na Nota 28 do Anexo ao balanço e à demonstração

dos resultados, todas as obrigações fiscais e parafiscais em mora foram incluídas no PEC, o qual tem vindo a ser cumprido.

Lisboa, 9 de Maio de 2007 MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, SROC Inscrição nª 196 no Registo de Auditores da CMVM Representada por Jorge Bento Martins Ledo (roc nº 591)

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COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. Sociedade Aberta, com sede em Algés – Av. José Gomes Ferreira, nº 13,

com o número de matrícula na C.R.C. de Cascais e de pessoa colectiva 500069891,

com o capital: € 5.550.000, realizado e capital próprio - € 7.021.222,51.

INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE DA COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.

E RESTANTES EMPRESAS ENGLOBADAS NA CONSOLIDAÇÃO, NO EXERCÍCIO DE 2006

No cumprimento do normativo em vigor, o Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. vem prestar informação sobre a actividade da empresa, bem como das restantes sociedades englobadas na consolidação de contas, em relação ao exercício de 2006.

Face à acentuada crise vivida no sector abrangendo todo o GRUPO vem sendo a prosseguida uma reestruturação que tem em conta a desactualização da lógica que levou à formação progressiva do universo societário que se foi criando.

Inventariadas e seleccionadas as actividades a integrar na COMPTA e as reveladas dispensáveis, por se não integrarem no core bussiness, passou-se à fase de execução. Assim, dentro desta orientação em 21 de Junho de 2006 foi celebrada a escritura de liquidação da Tecnotron – Sistemas de Automação, S.A.,

No mesmo sentido foi confirmada orientação e iniciados os processos com vista à liquidação das seguintes sociedades:

Áudio Media – Sistemas e Tecnologias de Informação, S.A.,

Comptrading – Companhia de Comércio e Serviços, S.A.,

Dez – Desenvolvimento Empresarial, S.A. e

Imotron – Edifícios Inteligentes, S.A.

De seguida apresenta-se uma análise mais detalhada do que foi a actividade de cada uma das Sociedades englobadas na consolidação.

1. COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

1.1. Enquadramento macroeconómico

A economia portuguesa apresentou no ano de 2006 sinais de tendência no sentido da recuperação, como parece mostrar o crescimento do PIB de 1,2% contra os 0,4% verificados no ano imediatamente anterior. Contudo, essa expansão ter-se-á apoiado, fundamentalmente, na evolução favorável das exportações.

Entre as principais componentes do PIB apontam-se o consumo privado em desaceleração, de 1,7% em 2005 para 1,2% em 2006 e um desempenho negativo na vertente do investimento, cuja queda se estima na ordem dos 3%.

Também o sector público, espartilhado pela necessidade de cumprimento de objectivos orçamentais muito estreitos, retraiu-se nos seus gastos em mais de 1%. Terão sido, precisamente, o crescimento da economia e a contenção nos gastos que criaram as condições para uma efectiva consolidação orçamental, com o défice a cair dos 6% para os 4,6%.

Este ambiente representa, naturalmente, condições de mercado desfavoráveis à actividade da COMPTA, dependente, como está, do mercado externo a montante e do mercado interno a jusante, isto é, em sentidos inversos aos dos movimentos evolutivos da economia portuguesa neste ano de 2006.

1.2. Actividade e estratégia comercial

Após diagnóstico efectuado à situação, nas várias frentes, encarou-se primordial enfrentar as fragilidades existentes com os cuidados convenientes, no sentido de ser evitado o agravamento dum clima sócio laboral caracterizado pelo desânimo e desmotivação peculiares às situações económicas e financeiras difíceis.

Julga-se que presentemente, fruto dum processo de reestruturação iniciado e em curso, estão reunidas as condições mínimas indispensáveis à revitalização da COMPTA, suportada na reconquista da confiança dos mercados, a jusante – Clientes – e a montante – Fornecedores – garante da recuperação almejada a atingir, passo a passo, com avanços e recuos quando aconselháveis.

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Com uma situação financeira em fase tendencial de estabilização a empresa está a entrar agora num período de retoma da posição que tradicionalmente ocupava no seu principal mercado. Complementarmente, desenvolvem-se esforços em termos de pesquisa de novos produtos e serviços, especialmente aqueles que apresentem características de se poderem enquadrar em nichos de mercado. Espera-se, por esta via, atingir acréscimos significativos de facturação e, o que será quiçá mais importante, maiores margens e, consequentemente, melhores resultados.

A estabilização financeira favoreceu, também, o ultrapassar dos constrangimentos que se vinham defrontando em termos de atempada resposta às solicitações do mercado, decorrentes de dificuldades da compatibilização dos interesses ajustados às exigências temporais. Assim, o prazo entre a preparação das propostas a apresentar aos nossos Clientes e a escolha e negociação de condições de compra – técnicas e financeiras – com os nossos Fornecedores, conheceu encurtamentos significativos, rumo à normalidade.

Durante o exercício iniciou-se o processo de reestruturação do sector comercial da Empresa, através duma política dos ajustamentos convenientes em termos qualitativos. Os condicionalismos que envolveram a Empresa nos últimos anos ocasionaram profundas alterações no conjunto dos seus colaboradores, especialmente nas vertentes técnica e comercial. Pretende-se, agora, refazer o conjunto, naturalmente com a dimensão que o momento, o mercado e os meios disponíveis aconselham.

Manter a política de contenção dos custos e de racionalização dos meios contribuirá, assim se acredita, para fazer face aos acréscimos de custos decorrentes das medidas referidas em primeiro lugar e, naturalmente, dos esperados incrementos da actividade e inerentes proveitos.

Não obstante o lançamento destas medidas, perduraram os factores negativos exógenos, tais como a retracção que caracteriza a economia em geral, geradores do clima desfavorável, em termos de novos investimentos e mesmo de manutenção. Há projectos em curso cujas fases de decisão se vão protelando para além do que, ainda não há muito tempo, era considerado normal no mercado onde a Compta se insere.

O nosso mercado continua a caracterizar-se por uma concorrência acrescidamente exacerbada, o que permite à procura, legitimamente, ditar as suas regras e atingir desfavoravelmente a rentabilidade do sector.

Todas estas circunstâncias, fortemente negativas não permitiram ainda, neste exercício, inverter o sentido descendente da actividade da Compta. No exercício de 2006 não foram, porém, alcançados os objectivos que se haviam fixado, em termos de volume de negócios, quer na componente de produtos quer na dos serviços. A margem média relativa à comercialização dos produtos situou-se, na prática, ao mesmo nível de 2005. Contudo, dada a quebra da actividade a sua contribuição absoluta para o resultado situou-se aquém da atingida no exercício anterior em cerca de 645 mil euros.

1.3. Investimentos, participações e desinvestimentos

No exercício de 2003 foi efectuada a avaliação da totalidade do parque imobiliário afecto ao funcionamento da empresa, tendo presente o tempo decorrido desde as respectivas aquisições, compreendendo os edifícios da sede, da sucursal do Porto e do armazém de Benfica. As indicações do mercado imobiliário são no sentido da manutenção, senão mesmo da valorização relativamente às adoptadas nas reavaliações ao tempo contabilizadas, especialmente no que respeita ao imóvel da sede, em Miraflores.

No exercício de 2006, os desinvestimentos ultrapassaram ligeiramente 116 milhares de euros, correspondentes a abates ao imobilizado corpóreo, de bens alienados ou obsoletos. Procedeu-se ao abate dos activos incorpóreos registados em anos anteriores a 2003, no valor de 1,2 milhão de euros.

As amortizações contabilizadas ascenderam a 896 milhares de euros, englobando os imobilizados corpóreos e incorpóreos.

1.4. Situação económica e financeira

Consequência dos motivos acima descritos, que conduziram ao decréscimo do volume de actividade, na ordem dos 25%, os resultados, quer do exercício quer operacional, agravaram-se relativamente aos do ano anterior.

Para estes resultados contribuíram, fundamentalmente, a retracção das margens (relativamente à evolução das margens vale a pena aqui fazer menção ao que se diz adiante, na parte final deste ponto 4.), o peso dos Perdas em Empresas do Grupo e os Custos e Perdas Extraordinários.

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O aumento na rubrica dos Fornecimentos e Serviços Externos foi compensado pela contração nos Custos com Pessoal, apresentando, no conjunto, uma redução de mais de 200 mil euros; estas duas rubricas são comparadas conjuntamente dado o recurso a subcontratações ou a trabalhadores independentes, peculiares ao tipo de actividade em causa.

As Amortizações do Imobilizado contabilizadas no exercício mostram regressão, de resto em consonância com a própria evolução do imobilizado da Empresa. A componente Ajustamentos reflecte o reforço de provisões que foi decidido efectuar, procurando acautelar eventuais ocorrências, especialmente no que diz respeito a créditos de cobrança duvidosa.

O conjunto de Juros e Custos Similares sofreu um pequeno acréscimo, na ordem dos 95 mil euros, a reflectir, entre outras coisas, os juros e outros custos similares por dívidas ao Estado e Outros Entes Públicos, para além das subidas das próprias taxas de juro que se têm feito sentir.

Em termos de contas de balanço assinala-se, no lado do Activo, a evolução decrescente do Imobilizado e dos Circulantes onde as Existências continuam a apresentar um valor despiciendo face ao volume de actividade. Na vertente Passivo registe-se o crescimento das Dívidas a Instituições de Crédito e ao Estado e outros entes públicos, reflectindo-se aqui, o reconhecimento de toda a dívida por impostos, contribuições, coimas e juros englobados no Procedimento Extra Judicial de Conciliação (PEC). O valor das responsabilidades perante Fornecedores regrediu, a reflectir a recuperação de situações que transitavam do passado e, naturalmente, a própria contração da actividade.

No que às Associadas diz respeito é feita descrição das suas actividades nas contas consolidadas, mas julgamos caber aqui realçar que foram constituídas todas as provisões indicadas a uma gestão prudencial e, com esse mesmo cuidado, não acompanhadas da contrapartida respeitante a potenciais mais-valias em relação a algumas delas.

Continuam a correr seus termos, já em fases de julgamento, os processos instaurados contra terceiros, processos esses que potencialmente representarão cerca de 9,5 milhões de euros e relativamente aos quais as informações actualizadas dos nossos assessores jurídicos para esta área nos permitem manter expectativas favoráveis. São processos que se arrastam há já alguns anos mas que, pela sua complexidade e valores envolvidos, ainda mais fortemente se mostram vulneráveis à morosidade da nossa justiça. Cerca de 90% do valor referido não se encontra reflectido nas contas, constituindo, portanto, aspectos potencialmente positivos.

O quadro de colaboradores regista evolução que traduz os ajustamentos acima citados, passando de 129 pessoas no início do ano para 137 no seu final.

Em 31 de Dezembro, a sociedade detinha em carteira acções próprias, cujo valor de aquisição se encontra abatido aos capitais próprios no balanço.

A Sociedade tinha, em 31 de Dezembro, dívidas em mora ao Estado e a outros entes públicos, muito embora com a situação regularizada, no âmbito do acordo (PEC) a seguir referido.

Face à situação dos Capitais Próprios negativos tinha sido oportunamente decidido o recurso ao instrumento criado pelo Decreto-Lei n.º 316/98, de 20 de Outubro, o Procedimento Extra Judicial de Conciliação, vulgo PEC, processo este que continuou a correr os seus termos ao longo de quase todo o ano de 2006, acabando por ser finalizado em Dezembro desse ano altura em que foi assinado por todos os intervenientes (Estado, Segurança Social e Instituições Financeiras). Foi, assim, dado um importante passo no sentido da estabilização financeira, cujas esperadas consequências foram já acima descritas.

Contudo, e por força dos resultados do exercício, a situação líquida em 31 de Dezembro último continua a mostrar-se negativa, mantendo-se a sociedade sob a alçada do artigo 35.º do C.S.C., situação que deste modo se realça perante os Senhores Accionistas.

É convicção firme deste Conselho que, conjugados que sejam diversos factores, recursos humanos, organizacionais, financeiros e outros, estarão criadas condições indispensáveis conducentes ao crescimento da empresa. Nesse sentido foi submetida aos Senhores Accionistas, na anterior Assembleia Geral Ordinária,uma operação de capital, através da qual um daqueles objectivos estaria resolvido. Porque alguns dos restantes factores (v.g. a celebração do PEC), demoraram mais do que o esperado e se entendeu que se tratava de condições que deveriam anteceder aquela outra, só recentemente se encontraram estabelecidas as condições que permitiram o lançamento do processo das referidas operações de capital. Espera-se que possam, agora, estar concluídas num curto espaço de tempo e, assim, atingir em pleno o conjunto dos factores considerados indispensáveis.

O comportamento favorável no primeiro trimestre de 2007, em termos de margem de contribuição relativa gerada pela actividade – mercadorias e serviços – comparativamente com o ocorrido no período homólogo de 2006, constitui

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bom augúrio de que se está no caminho certo, com volume de actividade reticente mas com fortes perspectivas de progressão baseadas na maior frequência das consultas, bom indicador da crescente confiança a garantir a continuidade da actividade da Empresa.

1.5. Alteração significativa do universo accionista

No decurso do exercício os accionistas Exmos. Senhores Dr.ª Ana Mafalda Bussaco Pereira de Magalhães Assunção, Comandante Pedro José Bussaco Pereira de Magalhães Assunção e Dr. Vitor José Magalhães Assunção reduziram as suas posições no capital da sociedade de modo que, a 31 de Dezembro de 2006, as suas participações eram de, respectivamente, 1,48% (44.408 acções), 0.93% (27.852 acções) e 19,9% (593.451 acções), conforme comunicações que oportunamente fizeram chegar à sociedade e foram, então, divulgadas ao mercado, de acordo com a lei. Estes Senhores Accionistas detinham em 31 de Dezembro de 2005 acções representativas de, respectivamente, 7,55% (226.596 acções), 7,55% (226.596 acções) e 20,25% (607.368 acções) do capital social.

1.6. Colaboração

O Conselho de Administração reconhece e agradece o apoio, interesse e dedicação demonstrados pelo Conselho Fiscal no desempenho das suas importantes funções.

Igualmente realça, enaltece e agradece o elevado espírito de profissionalismo, sentido do dever e dedicação de todo o Pessoal ao serviço da Empresa.

Aos nossos Clientes, Parceiros, Fornecedores e Instituições de Crédito, manifesta-se o nosso obrigado pela confiança que têm depositado na Empresa e pelo que representa de apoio ao crescimento da COMPTA.

Aos Accionistas os agradecimentos pelo acreditar no futuro da COMPTA e pelo que constitui de estímulo a sua aposta.

Já em princípios de 2007 o Sr. Dr. Rui Jorge Henriques Delgado apresentou renúncia ao cargo de Vogal do Conselho de Administração. É de justiça, e com todo o gosto é feito, registar aqui o apreço pelo modo como desempenhou estas funções e agradecer-lhe toda a colaboração que prestou ao Conselho e à Sociedade. Felizmente, é possível continuar a contar com a colaboração do Sr. Dr. Rui Delgado, agora na importante área comercial da Compta.

2. Práticas do Governo Societário

Em anexo é apresentado um relatório sobre este assunto.

3. COMPTA B2B – Tecnologias de Informação, S.A.

Dada a situação do mercado, que forçosamente se reflectiu na vida da Compta B2B, a actividade da empresa foi, em 2006, na sua quase totalidade, dedicada aos projectos que tinha em curso ou em parceria com a Compta. Contudo, face às dificuldades defrontadas na expansão dos negócios, no decurso do exercício foi decidido transferir para a estrutura técnica e comercial da Casa-Mãe a responsabilidade pelo desenvolvimento dos projectos em curso e pela exploração das possibilidades que ainda o mercado venha a oferecer. Concomitantemente foi operada a resolução contratual do quadro de pessoal preparando-a para uma possível liquidação, caso não seja viável encontrar actividades que se mostre interessante.

4. E-TEMPUS SGPS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

A E-TEMPUS SGPS acompanhou o desenvolvimento da actividade das participadas e nos casos em que se mostrou necessário e ou aconselhável procurou dotá-las, dentro das suas disponibilidades, dos recursos financeiros mínimos considerados indispensáveis e a apoiar a gestão quando necessário.

A empresa, não obstante a debilidade da situação financeira, vai continuando a sustentar o desenvolvimento dos projectos já lançados, mantendo-se atenta às novas oportunidades que possam surgir.

Relativamente às participadas da E-TEMPUS, em cuja gestão há maior intervenção, descrevem-se os factos mais relevantes sobre a actividade dessas empresas no ano de 2006 e suas perspectivas.

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Informação Geral sobre a Actividade

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5. AUDIO MEDIA – Sistemas e Tecnologias de Informação, S.A.

Tal como referido na introdução deste relatório, foi oportunamente decidida a liquidação desta sociedade. Assim, durante o exercício de 2006, a empresa foi desactivada e esteve, praticamente, inactiva durante todo o período. O seu quadro de pessoal foi objecto de resolução contratual e está em marcha um processo conducente à sua liquidação.

6. COMPTRADING – Companhia de Comércio e Serviços, S.A.

Tal como referido na introdução deste relatório, foi oportunamente decidida a liquidação desta sociedade. Assim, durante o exercício de 2006, a empresa foi desactivada e esteve, praticamente, inactiva durante todo o período. O seu quadro de pessoal também foi objecto de resolução contratual e está em marcha um processo conducente à sua liquidação.

7. DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A.

Esta Empresa vinha tendo como missão principal a prestação de serviços de contabilidade e apoio fiscal às restantes Empresas do Grupo, sendo a componente de Clientes externos pouco significativa para o seu volume de negócios. Nesta medida, a actividade da Dez estava sendo largamente dependente do próprio Grupo e, consequentemente, sofreu uma redução importante na sua base de clientes. Face à evolução da actividade e da estrutura orgânica do Grupo, foi oportunamente considerado aconselhável que a actividade desenvolvida pela Empresa pudesse vir a ser integrada na casa Mãe.

Assim, durante o exercício de 2006, a empresa foi desactivada e esteve inoperante durante grande parte do período. O seu quadro de pessoal foi, na sua maioria, integrado na casa-mãe e está em marcha um processo conducente à sua liquidação.

8. IMOTRON – Edifícios Inteligentes, S.A.

Voltaram-se a verificar-se, no exercício de 2006, dificuldades no desenvolvimento da actividade da Imotron. Um mercado em retracção agravou os problemas financeiros, resolução dos quais a empresa não logrou alcançar os meios indispensáveis. Assim, viu-se reforçada a orientação oportunamente tomada no sentido da sua liquidação. Desta forma, durante o exercício de 2006, a empresa foi desactivada e esteve, praticamente, inactiva durante todo o período. O seu quadro de pessoal foi, na sua maioria, integrado na casa-mãe e está em marcha um processo conducente à sua liquidação

9. SPECTACOLOR PORTUGAL – Publicidade Informatizada, S.A.

Em 2006, e com base nos investimentos computados a preço de tabela, o mercado publicitário em Portugal registou um crescimento de 9% face ao ano anterior. Os protagonistas mais relevantes deste crescimento foram a televisão e o mercado de exteriores (outdoor), que registaram incrementos de 14,4% e 9,2%, respectivamente. No entanto, se tivermos em conta os valores de investimento líquidos de rappel e de outros descontos, podemos concluir que o crescimento efectivo do mercado, no conjunto de todos os meios, terá sido apenas de 0,1%, sendo que no mercado de outdoor se registou uma progressão de 6,3% fruto, essencialmente, do incremento da cobertura das redes existentes.

O principal objectivo prosseguido pela Spectacolor durante o ano de 2006 foi o de inverter a tendência de decrescimento na ocupação das redes por si comercializadas, com consequência directa nas suas receitas de exploração. Para tal, foi posto em prática um plano de acção que contemplou a reestruturação da equipa de gestão, o reposicionamento do meio relativamente aos principais interlocutores da empresa e o reforço da capacidade comercial por recurso a outsourcing.

As medidas anteriormente descritas foram desencadeadas no decurso do segundo trimestre do ano, tendo começado a dar os primeiros frutos, assim se julga, no último trimestre. São disso indicadores o regresso e a estreia neste Meio de 5 dos 20 maiores anunciantes em outdoor (provenientes de sectores relevantes tais como distribuição, operadores de telecomunicações, automóvel, bebidas, apostas mútuas), bem como o volume da facturação emitida no último trimestre do ano, o qual superou em mais de 33% o registado em período homólogo de 2005.

Não obstante os indicadores positivos observados no final do ano, a facturação da empresa durante 2006 apenas atingiu o valor de €2.285.370, o que representa um decréscimo de 8% face à registada no exercício de 2005. A conta de Fornecimentos e serviços externos mostra progressão marginal de 3%, tendo os custos com pessoal regredido 2,5% face aos contabilizados em 2005. O resultado líquido do exercício foi negativo de 114.343 euros.

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Informação Geral sobre a Actividade

Contas Consolidadas Exercício de 2006

2007

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10. XECOMPEX – Equipamentos e Serviços, S.A.

O volume de negócios da Xecompex durante o ano de 2006 registou um incremento de 36% face ao ano anterior, cifrando-se em €3.785.494. Para tal contribuiu o reforço da performance da área de venda de equipamentos, estando a empresa apostada na recuperação dos indicadores relativos ao centro de impressão. O resultado operacional da empresa, foi ainda negativo em €96.874, mas registou uma melhoria significativa face ao exercício de 2005. O resultado líquido na empresa foi de €1.036.

11. Outras participações

De realçar, por fim, a participação de 5,86% na sociedade Cabo TV Madeirense, S.A., muito embora diminuta em valor relativo. A Empresa encontra-se numa fase expansionista, com forte crescimento da sua actividade. Os resultados que tem vindo a obter consistentemente nos últimos exercícios, nomeadamente no de 2006, confirmam um forte potencial de valorização desta participação.

12. Notas finais

As contas individuais das sociedades acima referidas e englobadas nesta consolidação encontram-se disponíveis na sede da Sociedade onde poderão ser consultadas pelos eventuais interessados.

13. Declaração

Os signatários declaram que os elementos inscritos nesta informação para os efeitos do disposto no Decreto-Lei 142-A/91 são verídicos e que não há omissões nem alterações qualitativas e/ou quantitativas na mesma.

Miraflores, 20 de Abril de 2007

O Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S. A.

Armindo Lourenço Monteiro – Presidente

José Eugénio Soares Vinagre – Administrador

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão – Administrador

João Arnaldo Rodrigues de Sousa – Administrador

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Anexo ao Relatório do C.A. - Relatório Sobre Práticas de Governo da Sociedade

Exercício de 2006

Relatório sobre práticas de governo da sociedade

Capítulo O. Práticas do Governo das Sociedades

1. A Sociedade adopta, na sua generalidade, as recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedades;

Capítulo I. Divulgação da Informação

1. Face à evolução do mercado e ao seu reflexo na actividade da Empresa, continuou esta a proceder a ajustes na organização, nomeadamente através duma recomposição e requalificação do quadro de colaboradores. O organograma apresentado no final do presente relatório traduz o resultado do conjunto de medidas que se introduzidas na organização, como fora já anunciado no relatório anterior. Está em fase de actualização um esquema de descrição de funções, adaptado à nova estrutura, bem como um sistema APP (análise do perfil pessoal); existe na Empresa um Manual do Colaborador.

A Empresa, no âmbito do seu Sistema de Qualidade está certificada de acordo com a Norma NP ISSO 9001.2000.

2. No final é mostrado um resumo da evolução da cotação das acções. A divulgação das deliberações tomadas na última Assembleia Geral, realizada em Maio de 2005, sobre as operações relativas ao capital da sociedade, não deixou, naturalmente, de se reflectir na cotação das acções. Não obstante, o papel continua a ser transacciona-do a cotações acima do valor nominal anunciado (0,25€) no âmbito das operações acima citadas.

3. No presente exercício, face ao prejuízo registado, não é possível considerar qualquer remuneração ao capital.

4. Não existem, nem estão previstos, quaisquer planos de atribuição de opções ou de aquisição de acções.

5. A sociedade tem disponível uma página na Internet – www.compta.pt – onde põe à consulta do mercado informações de vária natureza – financeiras, comerciais, parcerias, factos mais significativos na vida da socie-dade, etc. – que reputa de suficiente interesse para divulgação.

6. Não existe gabinete de apoio ao investidor. O representante para as relações com o mercado é o Administra-dor, Sr. Dr. José Eugénio Soares Vinagre.

Capítulo II. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas

1. Não existem regras estatutárias que afastem o direito de voto por correspondência, não estando, no entanto, definido qualquer modelo para o efeito. Não está previsto o exercício do direito de voto por meios electróni-cos.

2. O Contrato de Sociedade estipula que a representação de accionistas nas reuniões da assembleia-geral apenas poderá ser feita pelo seu cônjuge, ascendente ou descendente, por outro accionista ou por membro do conse-lho de administração. A à legislação ora em vigor contraria esta limitação; assim, nesta Assembleia Geral é posposta uma alteração do Contrato com vista a adequá-lo ao normativo actualmente em vigor.

3. Os instrumentos de representação voluntária, tanto de pessoas colectivas como singulares, deverão ser entre-gues ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral até ao terceiro dia útil antes da data prevista para a reunião.

4. A cada grupo de 200 acções corresponde um voto. Não serão contados votos emitidos por um accionista que, em nome próprio ou em representação de outro, excedam 10% dos votos correspondentes ao capital.

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Exercício de 2006

Capítulo III. Regras Societárias

1. Não existem códigos de conduta próprios da sociedade.

2. A sociedade dispõe de sistema interno de controlo para detecção dos riscos inerentes à actividade da empresa, baseado em auditorias efectuadas, pelo menos, 2 vezes por ano.

3. Não existem limitações ao exercício do direito de voto para além dos fixados no contrato de sociedade – arti-go 11.º, n.º 2: “Não serão contados os votos emitidos por um accionista que, em nome próprio ou em repre-sentação de outros, excedam dez por cento dos votos correspondentes ao capital.” Não são conhecidos acor-dos parassociais.

4. Não existem na Sociedade Comissões Específicas que possam ser enquadradas no nº 2 do Capítulo I do Anexo do Regulamento n.º 11/2003 da CMVM;

Capítulo IV. Órgão de Administração

1. Entre os administradores da sociedade, dois deles são independentes em relação aos accionistas dominantes. Daqueles um exerce uma orientação permanente em relação à gestão da sociedade e os restantes são não exe-cutivos. No final deste relatório é apresentado um quadro detalhado.

2. Os administradores executivos e não executivos reúnem-se com regularidade, pelo menos mensalmente, para análise da actividade e dos resultados decorrentes da orientação imprimida à sociedade. Os administradores executivos trocam impressões diariamente.

3. O Conselho de Administração reúne-se quinzenalmente com os Assessores da Administração, passando em revista a actividade desenvolvida na quinzena, analisando as perspectivas e equacionando as medidas que se imponham.

4. Não existem comissões de controlo internas.

5. Os membros da administração não têm as suas remunerações dependentes directamente dos resultados da sociedade.

6. As condições remuneratórias são fixadas por uma Comissão de Vencimentos, eleita pelos accionistas. Nunca foi proposto qualquer plano de atribuição de acções ou de opções de sua aquisição e não está previsto para um futuro próximo.

Administradores Remunerações auferidas (€)

Parte fixa Parte variável Total

Executivos 458.900 - 458.900

Não executivos 71.650 - 71.650

Totais 530.550 - 530.550

Miraflores, 20 de Abril de 2007

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Exercício de 2006

Capítulo I – 1.

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Exercício de 2006

Capítulo I – 2.

Dat

a

(€)

Dat

a

(€)

Dat

a

(€)

JAN 22 158 118.466 186.440,49 31/01 1,56 23/01 1,52 02/01 1,70

FEV 20 124 116.464 177.943,67 27/02 1,54 22/02 1,49 09/02 1,59

MAR 23 117 104.466 160.215,69 31/03 1,55 29/03 1,51 17/03 1,58

ABR 18 77 76.050 107.898,08 28/04 1,38 27/04 1,36 05/04 1,54

MAI 22 64 27.584 35.143,64 31/05 1,20 31/05 1,20 02/05 1,39

JUN 22 89 57.891 60.886,41 30/06 1,02 28/06 1,00 01/01 1,32

JUL 21 84 76.652 77.799,90 31/07 0,95 31/07 0,95 04/07 1,09

AGO 23 89 75.995 75.730,02 31/08 1,05 07/08 0,94 31/08 1,05

SET 21 155 222.225 242.888,50 27/09 1,08 25/09 1,04 06/09 1,13

OUT 22 54 47.686 48.966,60 30/10 1,02 24/10 0,99 10/10 1,07

NOV 22 48 37.963 37.357,51 30/11 1,00 22/11 0,96 03/11 1,03

DEZ 19 189 491.367 433.768,67 29/12 0,86 21/12 0,85 04/12 0,97

Totais 255 1.248 1.452.809 1.645.039,18

Cotações

Últimas Mínimas Máximas2006

Mês

Valores

(€)

Número de

sess

ões

oper

açõe

s Quanti -

dades

Nestes últimos quatro exercícios os resultados alcançados não permitiram a atribuição de dividendos, contrariamente à política adoptada anteriormente pois, desde que foi possível, distribuíram-se dividendos e procedeu-se a diversos aumentos de capital por incorporação de reservas.

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Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Anexo ao Relatório do C.A. - Relatório Sobre Práticas de Governo da Sociedade

Exercício de 2006

Capítulo IV – 1

Armindo Lourenço Monteiro Presidente D/E

Presidente do C.A. da SPECTACOLOR Portugal – Publicidade Informatizada, S.A. Gerente da SOFTLINE – Software Consulting, Lda. Administrador da BROADLOOP - SGPS, S.A. Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda

José Eugénio Soares Vinagre Administrador I/NE

Administrador da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A. Administrador da E-TEMPUS SGPS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da Fábrica Lusitana – Produtos Alimentares, S.A

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Administrador D/NE

Administrador da IMPRESA – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Presidente do C.A. da SIC IN DOOR – Gestão de Suportes Publicitários, S.A. Administrador da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A. Administrador da IMPRESA JORNAIS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da SOJORNAL – Sociedade Jornalística e Editorial, S.A. Administrador da SOLO – Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A. Administrador da PTDP – Plataforma de Televisão Digital Portuguesa, S.A. Gerente da IMPRESA CLASSIFICADOS – Publicidade, Lda. Gerente da MEDIA ZOOM – Serviços Técnicos e Produção Multimédia, Lda. Gerente da N.M.D.C. – New Media Digital Contents – Gestão de Conteúdos, Lda. Gerente da SIC ON LINE – Comunicação e Internet – Sociedade Unipessoal, Lda. Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda

João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador I/NE

Administrador de VA – Consultores de Gestão, S.A. Administrador de VA2 – Gestão Imobiliária, S.A. Administrador de VA5 – Imobiliária, S.A.

D – Accionistas dominantes; E – Executivos; I – Accionistas Independentes; NE – Não executivos

Ao Auditor foi atribuída no exercício de 2006 a verba de 32.000 euros, a título de remuneração pela prestação de servi-ços de auditoria e revisão legal das contas.

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Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias

(U.m.: €)

2006 2005

ACTIVOActivo não correnteActivos fixos tangíveis 2.12 e 19 11.197.902,35 11.552.172Outros activos fixos intangíveis 2.11, 6 e 18 863.174,16 1.240.645Participações financeiras pelo método da equivalência patrimon 6 e 20 137.300,44 151.218Participações financeiras pelo método do custo 7 1.729.988,92 1.801.475Activos por impostos diferidos 2.10 3.587.833,89 2.651.168

17.516.199,76 17.396.678Activo correnteInventários 2.14 e 21 361.563,76 321.593Clientes 22 e 32 3.876.670,63 3.776.392Outras contas a receber 23 1.473.307,67 2.944.573Impostos sobre o rendimento a receber 24 170.365,58 163.440Caixa e seus equivalentes 25 529.436,16 795.978

6.411.343,80 8.001.976Total do activo 23.927.543,56 25.398.654

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital próprioCapital nominal 26 5.550.000 5.550.000Acções (quotas) próprias 26 (61.820) (61.820)Prémios de emissão 26 (129.710) (129.710)Reservas não distribuíveis 27 1.174.181 1.174.181Reservas distribuíveis 27 1.541.294 1.541.294Excedentes de valorização de activos fixos 27 1.309.355 1.327.998Excedentes de valorização de activos financeiros 27 (3.460.969) (5.576.120)Resultados acumulados 27 (16.260.891) (10.095.019)Resultado líquido do período (3.891.130) (4.556.767)Interesses minoritários 28 251.569 258.402Total do capital próprio (13.978.120) (10.567.562)PassivoPassivo não correnteEmpréstimos e descobertos bancários 29 8.099.000 8.099.000Passivos por impostos diferidos 2.10 1.141.195 2.015.562Passivos por locação financeira 30 4.979.282 5.381.048

14.219.477 15.495.610Passivo correnteFornecedores 31 3.667.063 4.572.168Empréstimos e descobertos bancários 29 12.571.955 10.012.718Outras contas a pagar 31 e 32 6.496.665 5.398.479Imposto corrente sobre o rendimento a pagar 24 484.923 37.688Passivos por locação financeira 18 465.581 449.554

23.686.187 20.470.606Total do passivo 37.905.664 35.966.216

Total do capital próprio e do passivo 23.927.544 25.398.654

Em base IFRS

Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

RUBRICAS NOTAS31 de Dezembro de

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Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias

(U.m.: €)

2006 2005

RENDIMENTOS E GANHOSRédito das vendas e dos serviços prestados 2.5 e 10 13.951.724 18.448.477Outros rendimentos e ganhos operacionais 11 1.478.509 885.898Lucros imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 334.307 260.036Outros rendimentos e ganhos financeiros 25 56.005 49.126Total de rendimentos e ganhos (A) 15.820.544 19.643.537

GASTOS E PERDASInventários consumidos e vendidos 12.3 4.176.103 5.914.701Materiais e serviços consumidos 12.3 5.198.521 4.949.937Gastos com o pessoal 12.1 5.401.192 6.541.066Gastos de depreciação e de amortização 12.3 1.032.707 1.464.518Aumentos / diminuições de ajustamentos de inventários 172.522 0Outros gastos e perdas operacionais 12.2 2.263.012 2.628.019Aumentos / diminuições de ajustamentos de dívidas a receber 12.3 730.223 996.738Prejuízos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 14 0 156.994Juros e outros gastos e perdas financeiras 14 1.711.588 1.555.181Total de gastos e perdas (B) 20.685.868 24.207.155

Resultado antes de impostos (A)-(B) (4.865.324) (4.563.618)

Imposto sobre o rendimento (958.186) 10.537

Resultado antes da consideração dos interesses minoritários (3.907.138) (4.574.155)

Resultado afecto aos interesses minoritários (16.008) (17.388)

Resultado líquido do período (3.891.130) (4.556.767)

Resultados básicos por acção (1,30) (1,52)

Em base IFRS

PERÍODOS

Demonstração dos Resultados por Naturezas Consolidados do período findo em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

RUBRICAS NOTAS

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Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias

(U.m.: €)

2006 2005

Rédito das vendas e dos serviços prestados 13.951.724 18.448.477Custo das vendas e dos serviços prestados (11.252.640) (13.656.808)

Resultado bruto 2.699.084 4.791.669

Outros rendimentos operacionais 1.220.070 808.572Gastos de distribuição (111.764) (114.625)Gastos administrativos (4.601.540) (5.841.892)Outros gastos operacionais (2.749.897) (2.804.126)

Resultado operacional (3.544.047) (3.160.400)

Gastos de financiamento (líquidos) (1.657.930) (1.458.357)Resultados imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 334.307 101.277Ganhos (perdas) cambiais 2.347 (46.137)

Resultado corrente antes de impostos (4.865.324) (4.563.618)

Imposto sobre o resultado corrente (958.186) 10.537

Resultado corrente após impostos (3.907.138) (4.574.155)

Resultados antes da consideração dos interesses minoritários (3.907.138) (4.574.155)

Resultado afecto aos interesses minoritários (16.008) (17.388)

Resultado líquido do período (3.891.130) (4.556.767)

Resultados básicos por acção (1,30) (1,52)

Em base IFRS

PERÍODOS

Demonstração dos Resultados por Funções Consolidados em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

RUBRICAS NOTAS

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Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias

(U.m.: €)

MOVIMENTOS NO PERÍODO

Cap

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SU

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itário

s

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TAL

Posição no início do período (01/01/2006) 5.550.000 (61.820) (129.710) 1.174.181 1.541.294 1.327.998 (5.576.120) (10.095.020) (4.556.767) (10.825.964) 258.402 (10.567.562)

Alterações de políticas contabilísticas - -

Aumentos / reduções de capital - -

Aumentos / diminuições no excedente de valorização de activos fixos (18.643) 18.643 - - Realização de excedentes de valorização de activos fixos - -

Aumentos de reservas por aplicação dos resultados - -

Distribuição de reservas - -

Outros aumentos / diminuições de reservas - -

Distribuição de lucros / cobertura de prejuízos - -

Aumentos/diminuições de valor em investimentos disponíveis para venda - -

Outros aumentos / diminuições de valor em instrumentos financeiros (171.389) 171.389 - -

Correcções relativas a períodos anteriores 487.405 487.405 487.405

Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos - -

Diferenças de conversão de balanços expressos em moeda diferente - -

Outros ganhos / perdas reconhecidos directamente no capital próprio 2.286.540 (2.286.540) - -

Transferências (4.556.767) 4.556.767 - -

Total dos aumentos / diminuições directos no capital próprio5.550.000 - (61.820) (129.710) 1.174.181 1.541.294 1.309.355 (3.460.969) (16.260.891) - (10.338.560) (10.338.560)

Resultado líquido do período (3.891.130) (3.891.130) (3.891.130)

Distribuição antecipada de lucros - -

Interesses minoritários - 251.569 251.569

Posição no fim do período 5.550.000 - (61.820) (129.710) 1.174.181 1.541.294 1.309.355 (3.460.969) (16.260.891) (3.891.130) (14.229.689) 251.569 (13.978.120)

Demonstração das alterações no Capital Próprio no período 2006

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DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em euros)

2006 2005

ACTIVIDADES OPERACIONAISRecebimentos de clientes + 9.490.625,08 14.757.935,79 Pagamentos a fornecedores - 10.324.268,32 14.958.104,23 Pagamentos ao pessoal - 4.077.050,62 3.961.965,08 Fluxo gerado pelas operações (4.910.693,86) (4.162.133,52) Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento -/+ (97.782,18) (81.252,65) Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional -/+ 2.603.520,93 5.421.870,20 Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (2.404.955,11) 1.178.484,03 Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias + 2.403,72 217,51 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias - 17.777,82 45.914,20 Fluxos das actividades operacionais (1) (2.420.329,21) 1.132.787,34

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Imobilizações corpóreas + 5.709,41 32.424,05 Juros e proveitos similares + 22.348,43 18.067,55 Pagamentos respeitantes a: Investimentos Financeiros - 115.316,32 Imobilizações corpóreas - 269.950,14 166.289,58 Imobilizações incorpóreas -Fluxos das actividades de investimento (2) (241.892,30) (231.114,30)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos + 6.857.708,40 11.126.558,58 Venda de acções (quotas) próprias + 43.444,59 Dividendos + 333.830,00 324.536,00 Outros recebimentos provenientes de act. de financiamento + 1.477.527,66 1.692.781,33 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos - 3.561.981,32 11.012.235,26 Amortização de contratos de locação financeira - 370.204,76 488.600,93 Juros e custos similares - 671.019,30 739.737,15 Outros pagamentos provenientes de act. de financiamento - 1.670.181,33 2.853.180,42 Fluxos das actividades de financiamento (3) 2.395.679,35 (1.906.433,26) Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) (266.542,16) (1.004.760,22) Efeito das diferenças de câmbio - - Caixa e seus equivalentes no início do período 795.978,32 1.800.738,54 Caixa e seus equivalentes no fim do período 529.436,16 795.978,32

(266.542,16) (1.004.760,22)

COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S. A. e Subsidiárias

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COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

(Montantes expressos em euros - €)

1. Nota introdutória

O Grupo Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., inclui as empresas identificadas nas Notas 5 e tem como actividade principal a comercialização de produtos de informática e a prestação de serviços conexos.

2. Politicas contabilísticas

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas do Grupo (Nota 5 e 6) mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal, ajustados para dar cumprimento às Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas para a União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1/1/2005.

2.2. Bases de consolidação

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral as participações financeiras em Empresas onde o Grupo detenha directa ou indirectamente a maioria dos direitos de voto dos titulares de capital ou o domínio sobre as políticas financeiras e operacionais. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado separadamente no balanço e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica "Interesses Minoritários". No método de consolidação integral os saldos e transacções significativas entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias decorrentes da alienação das participadas são igualmente anuladas. Encontram-se detalhadas na Nota 5 as Empresas incluídas nas demonstrações financeiras.

Sempre que os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedam o interesse minoritário no capital próprio da participada, o Grupo assume o excesso e todos os prejuízos adicionais. Se futuramente existirem lucros, os mesmos serão apropriados pelo Grupo até recuperação dos prejuízos absorvidos dos interesses minoritários.

Na data de aquisição são avaliados pelo justo valor os activos e passivos de uma subsidiária, e qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor é registado como diferença de consolidação. Quando o custo de aquisição é inferior ao justo valor, é registada na demonstração de resultados respectiva essa diferença. Os interesses minoritários apresentam-se pela proporção do justo valor dos activos e passivos.

Com o objectivo de uniformizar as políticas contabilísticas do Grupo, são efectuados os ajustamentos adequados às demonstrações financeiras das subsidiárias, nomeadamente quanto à constituição de ajustamentos para dívidas a receber. Estas, em virtude desta inconsistência, foram reforçadas a nível das contas consolidadas.

2.3. Investimentos em associadas

Nas demonstrações financeiras consolidadas registaram-se pelo método de equivalência patrimonial as empresas associadas nas quais o Grupo exerce influência significativa, sem todavia deter o controlo das suas politicas financeiras e operacionais.

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Estas participações financeiras são ajustadas pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas financeiras (Nota 14) e por outras variações no capital próprio por contrapartida de resultados transitados, bem como pelo reconhecimento de perdas de imparidade.

A aplicação do método de equivalência patrimonial é suspensa quando o investimento na associada é nulo. Se futuramente se verificarem lucros, é retomado o método logo que estes atingirem as perdas não reconhecidas.

Anualmente os investimentos em associadas são avaliados e são registados como custos eventuais perdas por imparidade que se verificarem. Estas perdas são revertidas em exercícios posteriores, sempre que deixarem de se verificar, e até ao limite da imparidade registada.

A diferença positiva entre o custo de aquisição e o justo valor é registada como diferença de consolidação e incluído na quantia registada do investimento. Quando o custo de aquisição é inferior ao justo valor, a diferença é registada como ganho na demonstração de resultados do respectivo exercício. Com a distribuição de dividendos das associadas são registados diminuições do valor dos investimentos financeiros.

Foram eliminados os resultados provenientes das operações efectuadas entre as empresas compreendidas na consolidação, se significativos, quando ainda incluídos nos valores contabilísticos dos activos.

2.4. Diferenças de consolidação

As diferenças de consolidação, apresentadas no capital próprio, referem-se às diferenças entre os valores de custo de aquisição e os valores proporcionais dos capitais das participadas, as quais foram consolidadas pelo método da integração global.

As diferenças de consolidação referentes a aquisições ocorridas antes de 1 de Janeiro de 2004, foram mantidas pelos valores líquidos apresentados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Estas diferenças não foram ajustadas pelos activos incorpóreos.

2.5. Rédito e especialização dos exercícios

Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber.

Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados em função do grau de execução do serviço, ou no caso dos contratos de manutenção no período de vigência dos contratos. As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes, pelo justo valor do montante a receber.

O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

2.6. Locações

O Grupo utiliza o método financeiro na contabilização dos contratos de locação financeira celebrados com terceiros. De acordo com este método, o custo do activo é registado em activos fixos tangíveis, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos nas rendas e a depreciação do activo, calculada conforme descrito na Nota 2.11, são registadas como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

As locações operacionais, onde parte significativa de riscos e benefícios é assumida pelo locador, têm os seus pagamentos registados como gastos na demonstração de resultados, durante o período da locação.

2.7. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as cotações vigentes em 31 de Dezembro de cada ano. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, originadas

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pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou na data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados consolidados do exercício.

2.8. Subsídios recebidos

Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de activos fixos tangíveis são registados no passivo, como proveitos diferidos, na rubrica acréscimos e diferimentos, quando existe garantia razoável que irão ser recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às depreciações das imobilizações corpóreas.

2.9. Encargos financeiros com empréstimos

Os encargos decorrentes de empréstimo são registados como custos financeiros na demonstração de resultados, de acordo com o princípio da especialização do exercício.

2.10. Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação, tendo em conta a tributação diferida.

O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a respectiva base de tributação, não sendo calculado imposto diferido sobre as diferenças de consolidação.

São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

2.11. Activos intangíveis

As imobilizações incorpóreas que compreendem essencialmente despesas com desenvolvimento em produtos e sistemas geradores de proveitos, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade. Estas despesas apenas são reconhecidas como activo, quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o grupo.

As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre três e cinco anos.

2.12. Activos fixos tangíveis

As imobilizações corpóreas, com excepção das rubricas Edifícios e Terrenos, encontram-se registadas ao custo de aquisição, ou ao custo de aquisição reavaliado nos termos da legislação em vigor.

Os Edifícios e Terrenos encontram-se registados ao valor de mercado resultante de uma avaliação técnica efectuado por peritos independentes no final de 2003. Desta reavaliação resultou um aumento de € 1.692.763 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções.

Decorrentes da IFRS 1, as reavaliações efectuadas antes da data de transição foram mantidas, designando-se esse valor como custo de aquisição considerado para efeitos de IFRS.

Os activos adquiridos após a transição estão registados ao custo de aquisição, deduzidos de depreciações e perdas de imparidade. Os gastos posteriores em reparações e manutenção são registados como gasto do período.

As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis estimadas:

Anos médios de vida útil Edifícios e outras construções ................ 50

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Instalações .............................................. 20 Equipamento básico ............................... 8 Equipamento de transporte.. ................... 8 Ferramentas e utensílios ......................... 8 Equipamento administrativo .................. 16

No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas respectivos, face ao valor liquido dos bens, e são registados como outros proveitos ou custos operacionais.

2.13. Imparidade de activos (excepto diferenças de consolidação)

Em cada exercício o Grupo avalia os seus activos com o objectivo de determinar eventos que ocasionem perdas por imparidade. Sempre que tal ocorre, é apurada o valor recuperável e determinada a respectiva perda. Esta é registada na demonstração de resultados na rubrica outros custos operacionais.

Considera-se valor recuperável o mais alto entre o preço de venda líquido e o valor de uso.

Quando se verificar que as perdas de imparidade deixaram de existir, procede-se á reversão das mesmas, até ao limite da quantia reconhecida anteriormente, na demonstração de resultados em outros proveitos operacionais.

2.14. Inventários

As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo seja superior ao valor estimado de recuperação.

2.15. Instrumentos Financeiros

Os instrumentos financeiros no Grupo classificam-se conforme detalhe seguinte e a sua mensuração depende da categoria:

• Clientes e dívidas a receber

As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, para que as mesmas reflictam o valor realizável líquido.

As perdas por imparidade são registadas quando há informação objectiva da incobrabilidade da dívida.

• Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e depósitos à ordem, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor.

• Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis e outras aplicações financeiras são registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de mercado.

• Contas a pagar

As contas a pagar não vencem juros e estão registadas pelo valor nominal.

• Empréstimos bancários

Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor, líquido de despesas com emissão desses empréstimos. Em períodos subsequentes os empréstimos são registados ao custo amortizado, sendo a diferença entre os montantes recebidos e o valor a pagar, reconhecida na demonstração dos resultados durante o período de vida dos empréstimos usando o método da taxa de juro efectiva.

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2.16. Provisões, passivos e activos contingentes

Sempre que o Grupo reconhece a existência de uma obrigação fruto de um evento passado, a qual exige o dispêndio de recursos, e sempre que o seu valor possa ser razoavelmente estimado, é constituída uma provisão. Estas provisões são revistas à data do balanço de forma a transmitirem uma estimativa actual.

Na possibilidade de uma das condições anteriores não ser cumprida, mas mantenha-se a possibilidade de afectar os exercícios futuros, o Grupo não reconhece um passivo contingente mas promove a sua divulgação na Nota 34.

Quando se verificam activos contingentes resultantes de eventos passados, mas cuja ocorrência depende de eventos futuros incertos, estes não são registados. À semelhança dos passivos, também os activos contingentes são divulgados na Nota 34.

2.17. Eventos subsequentes

Os eventos subsequentes à data do balanço que integram elementos adicionais aos registos em final de exercício, são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas, enquanto que os eventos que integram elementos sobre registos posteriores à data do balanço, são divulgados nas notas do anexo consolidado.

3. Gestão do risco

3.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

As aquisições em moeda diferente do EUR têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respectivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para ele o risco cambial e directamente para o preço final os encargos considerados pelo fornecedor.

Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afectar os resultados do Grupo. Para minimizar estes efeitos foram utilizadas operações swaps de taxas de juro, fixando as taxas envolvidas em empréstimos. Actualmente não se encontram em activo estes instrumentos.

O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades sem risco, não se justificando economicamente a constituição de seguro de crédito. Optou-se no Grupo por directrizes mais rígidas na atribuição de crédito.

O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros directamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.

4. Alteração de politicas, estimativas e erros fundamentais

Os valores estimados referentes aos activos e passivos, são baseados nas últimas informações disponíveis. A revisão das estimativas em exercícios seguintes não são consideradas um erro. São reconhecidas em resultados e são objecto da divulgação adequada à sua materialidade.

Perante os erros materialmente relevantes, relativos a períodos anteriores, dever-se-á proceder à revisão da informação comparativa apresentada nas demonstrações financeiras do exercício em que são identificados.

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5. Empresas incluídas na consolidação

As Empresas incluídas na consolidação em 31 de Dezembro de 2006 pelo método de consolidação integral são as seguintes:

Dire

cta

Indi

rect

a

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.Comercialização de serviços de informática e prestação de serviços conexos

16-Mai-72 100% 1

E-Tempus SGPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.Sociedade Gestora de Participações Sociais

21-Nov-90 99,80% a), c) 2

Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A.Prestação serviços, consultoria, comercializ.de bens e produtos no âmbito das tecnologias de informação

18-Jan-01 97% a), 2

Comptrading - Companhia de Comércio e Serviços, S.A.Comercialização de computadores e outros produtos e serviços

27-Fev-87 100% b), 2

Audio Media - Sistemas e Tecnologias de Informação, S.A.Prestação de serviços e apio através de tecnologias de audiotex e prestação de serviços conexos

27-Fev-92 100% b), 2

Imotron - Edifícios Inteligentes, S.A.Estudos, projectos e instalação de soluções nas áreas de domótica e imótica e prestação de serviços conexos

20-Jan-93 89% b), 2

Spectacolor Portugal - Publicidade Informatizada, S.A.Desenvolvimento e aplicação de novas formas de publicidade e técnicas de comercialização (publicidade informatizada e novas tecnologias)

28-Dez-89 86% b), 2

Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A.Estudos, consult. e prestação de serviços em gestão global e funcional, estratégia empresarial, gestão de participações, etc.

15-Set-93 99% d), 2

1 - Empresa mãe - Método integral2 - Maioria dos direitos de voto dos titulares do capital (artº1º,alínea a) - Método integral

Observações:a) Participação detida pela Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A..b) Participação detida pela E-Tempus SGPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.c) Anteriormente denominada Compta SGPS, S.A.

EmpresaActividade

Pro

porç

ão

efec

tiva

do.

capi

tal

detid

o

Dat

a de

cons

titui

ção

Obs

erva

ções

Todas as sociedades têm sede na Av. José Gomes Fernandes, 13 - Miraflores, 1495-139 Algés

Condições e métodos de consolidação - D.L. n.º 238/91, de 2 de Julho:

6. Empresas associadas

A Empresa associada incluída na consolidação em 31 de Dezembro de 2006 pelo método de equivalência patrimonial é a seguinte:

Custo deaquisição

[Montante] % MontanteXecompex - Equipamentos e Serviços, S.A. Av. António A. de Aguiar, 106, 1000 Lisboa 330.605 46% 137.300 Equivalência Patrimonial

Proporção docapital detidona empresa

Método de contabilização(IAS 27)Empresa

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7. Outras Empresas

Os investimentos financeiros em outras empresas participadas em 31 de Dezembro de 2006 são as seguintes:

% MontanteE-Tempus Internacional, Lda.Scotiabank Building, Cardinal AvenueGeorge Town, Grand Cayman, Cayman IslandsBritish West India

100% 52.372 Custo de aquisição

Itime - Instituto de Tecnologia e Inovação para a Modernização EmpresarialEst. do Paço do Lumiar, 16 - 1600 Lisboa

7.000 Custo de aquisição

Fundic - Fundo para o Desenvolvimento dasCiências da ConstruçãoAv. do Brasil, 101 - Lisboa

10.000 Custo de aquisição

Cabo TV Madeirense, S.A.Av. EUA, Nazaré - Funchal 6% 1.649.700 Custo de aquisição

Sodera - Soc. de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A.Rua João de Deus, nº 1 - Évora

0,28% 5.667 Custo de aquisição

OPEX - Soc. Gestora de Mercado de Valores Mobiliários não Regulamentado, S.A.Av. Sidónio Pais, 20 RC Dto - Lisboa

0,17% 5.000 Custo de aquisição

Unesul - Associação Universidade Empresas do Sul 249 Custo de aquisição

Proporção docapital detidona empresa

Método de contabilização(IAS 27)Empresa

8. Alterações ocorridas no perímetro de consolidação

No período em análise verificou-se apenas uma alteração no perímetro de consolidação resultante da dissolução e liquidação da subsidiária Tecnotron – Sistemas de Automação, S.A., tal como foi deliberado em Assembleia Geral. Conforme disposto na IFRS 3 o goodwill anteriormente reconhecido como dedução do capital próprio foi reclassificado para resultados transitados.

9. Relato por segmentos

Para efeitos de apresentação de uma imagem da actuação das empresas consolidantes devidamente segmentada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de actividade. Assim, adoptaram-se os seguintes segmentos relatáveis:

Networks – inclui-se aqui, fundamentalmente, a actividade ligada a telecomunicações e afins;

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T.I. – compreende a actividade desenvolvida no âmbito das tecnologias da informação;

RH e Consultoria – engloba os serviços às empresas nas vertentes de consultoria e de apoios nas áreas da contabilidade, assistência jurídica, fiscal, etc.

Publicidade – como o próprio nome indica, reúnem-se aqui as actividades desenvolvidas no campo da publicidade, quer por recurso aos modernos meios electrónicos quer a tradicional.

A maioria dos réditos verificam-se em território nacional, assim como os activos também estão na sua maioria neste território. Os valores consolidados incluem a empresa E-Tempus SGPS mas, porque a maioria dos seus réditos não tem origem em vendas a clientes externos, não é incluída nos segmentos relatáveis. Esta empresa afecta os resultados operacionais em cerca de 494 mil euros.

A 31 de Dezembro de 2006 o relato por segmentos era o seguinte:

Networks TIRH e Cons.

Publ.Elimina-

çõesConsoli-

dado

RÉDITOSVendas externas 8.467.508 2.986.193 9.738 1.880.870 Vendas inter-segmentais 94.000 721.500 216.000 404.500 (1.452.000) Réditos Totais 8.561.508 3.707.693 225.738 2.285.370 (1.452.000) 13.951.724

RESULTADOS Resultados segmentais (2.968.937) (1.580.160) 73.082 (118.211) - (3.544.047) Gastos da empresa não imputados - Resultados operacionais (3.544.047) Gastos de juros (1.711.588) Proveitos de juros 56.005 Parte de lucros líquidos em associadas 334.307 Impostos s/ lucros (958.186) Resultados de actividades ordinárias (3.907.138) Perdas extraordinárias - Interesses minoritários (16.008) Resultado Líquido (3.891.130)

OUTRAS INFORMAÇÕESActivos do segmento 11.272.879 2.611.987 23.988 1.455.584 13.264.429 Investimento em Associadas 137.300 Activos da empresa não imputáveis 10.185.379 Activos totais consolidados 23.587.109 Passivos do segmento 10.487.030 4.197.766 186.215 753.700 9.871.347 Passivos da empresa não imputados 28.034.317 Passivos totais consolidados 37.905.664 Dispêndios de capital fixo 129.493 11.087 686 1.914 262.774 Depreciações 709.027 445.197 6.594 35.582 1.032.707 Outros gastos não desemb. dif.da operação - - - - - -

A 31 de Dezembro de 2005 o relato por segmentos era o seguinte:

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Netwo rks TIRH e Co ns .

P ubl.Elimina-

çõ esCo ns o li-

dado

R ÉD ITOSVendas exte rnas 11.675.548 4.039.255 332.029 2.334.290 - - Vendas inte r-s egmenta is 190.000 784.000 - 148.000 (1.673.000) - Rédito s To ta is 11.865.548 4.823.255 332.029 2.482.290 (1.673.000) 18.448.477

R ES ULTA D OS Res ultado s s egmenta is (1.037.737) (1.264.298) 16.685 (116.744) - (3.160.400) Gas to s da empres a não imputado s Res ultado s o perac io na is - - - - - (3.160.400) Gas to s de juro s - - - - - (1.553.620) P ro ve ito s de juro s - - - - - 49.126 P arte de lucro s líquido s em as s o c iadas - - - - - 101.277

Impo s to s s / luc ro s - - - - - (10.537)

Res ultado s de ac tividades o rdinárias - - - - - (4.574.155) P erdas extrao rdinárias - - - - - - Inte res s es mino ritá rio s - - - - - 17.388 Res ultado Líquido - - - - - (4.556.767)

OUTR A S IN F OR M A ÇÕESActivo s do s egmento 13.069.164 3.258.457 213.977 1.199.439 - 10.609.084 Inves timento em As s o ciadas - - - - - 151.219 Activo s da empres a não imputáve is - - - - - 14.638.351 Activo s to ta is co ns o lidado s - - - - - 25.398.654 P as s ivo s do s egmento 10.898.685 4.633.277 71.332 626.198 - 18.977.133 P as s ivo s da empres a não imputado s - - - - - 16.989.083 P as s ivo s to ta is co ns o lidado s - - - - - 35.966.216 Dis pêndio s de capita l fixo 268.454 66.137 - - - 334.591 Deprec iaçõ es 976.363 586.217 10.478 24.193 - 1.464.518 Outro s gas to s não des emb. dif.da o peração - - - - - -

10. Réditos das vendas e dos serviços prestados A 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, as vendas e prestações de serviço são as seguintes:

2006 2005 Vendas Produtos

Networks 4.196.822 6.582.834TI 1.047.499 1.882.625RH e Consultoria - - Publicidade - - Vendas intersegmentais (590.500) (604.500)

4.653.821 7.860.960Prestações de Serviço

Networks 4.364.686 5.282.714TI 2.660.195 2.940.629RH e Consultoria 225.738 332.029Publicidade 2.285.370 2.482.290Não relatado 623.414 618.355Vendas intersegmentais (861.500) (1.068.500)

9.297.903 10.587.517

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11. Outros proveitos operacionais

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2006 2005 Proveitos suplementares 268 9.060

Outros proveitos operacionais 17.040 18.769 Reversões de amortizações e ajustamentos 247.642 380.256

Ganhos em existências - 34.721 Ganhos em imobilizações 6.387 97.512

Correcções relativas e exercícios anteriores 1.192.415 286.107 Outros proveitos e ganhos extraordinários 14.757 59.474

1.478.509 885.898 As correcções relativas exercícios anteriores decorrem da correcção a um imposto diferido registado por estimativa e que neste período foi devidamente apurado (€ 812.573). Na sequência deste processo foi registado um custo em correcções a exercícios anteriores (Nota 12).

12. Gastos e perdas

12.1. Gastos com pessoal

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, esta rubrica tinha a seguinte composição:

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais, nos exercícios de 2006 e 2005, foram de € 558.741 e € 584.185, respectivamente. De acordo com os seus estatutos a empresa-mãe era responsável pelo pagamento de pensões de reforma aos Administradores que desempenhassem funções na empresa-mãe durante um mínimo de quinze anos, podendo a Assembleia Geral, em casos excepcionais, deliberar a atribuição deste benefício se não se encontrarem satisfeitas aquelas condições. Em Assembleia Geral realizada no decurso de 2006, foram revistos os estatutos, deixando de existir esta responsabilidade. Os Administradores que satisfaziam estas condições prescindiram de exercer os referidos direitos.

Durante o exercício de 2006 e 2005, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo foi de 145 e 169, respectivamente.

12.2. Outros gastos e perdas operacionais

2006 2005 Impostos 131.020 162.992

Outros custos operacionais 14.500 7.241 Donativos 174.857

Dívidas incobráveis 239.047 72.682 Perdas em imobilizações 106.587 1.226.531

Multas e penalidades 374.345 37.533 Correcções exercicios anteriores 1.060.941 837.786

Outros 336.571 108.398 2.263.012 2.628.020

As correcções relativas exercícios anteriores decorrem em parte da correcção a um imposto registado por estimativa e que neste período foi devidamente apurado (€ 766.034). Na sequência deste processo foi

2006 2005 Remunerações 4.424.177 5.172.937

Prémios para pensões 18.621 56.675 Outros 958.394 1.311.454

5.401.192 6.541.066

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registado um proveito em correcções a exercícios anteriores (Nota 11). As restantes correcções referem-se a regularizações de saldos transitados de anos anteriores e cuja recuperação não é viável.

12.3. Restantes gastos e perdas

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, as restantes rubricas de gastos e perdas registavam:

2006 2005 Inventários consumidos e vendidos 4.176.103 5.914.701

Materiais e serviços consumidos 5.198.521 4.949.937 Gastos de depreciação e de amortização 1.032.707 1.464.518

Ajustamentos de dívidas a receber 730.223 996.738 11.137.554 13.325.894

13. Resultados obtidos em operações em descontinuação e custos de reestruturação

As actividades em descontinuação em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 são as seguintes:

2006 2005Audio Média - Sistemas e Tecnologias de Informação, S.A. 100% 100%

Comptrading - Companhia de Comércio e Serviços, S.A. 97% 97%Imotron - Edificios Inteligentes, S.A. 89% 89%

Percentagem efectiva do capital detido

As Empresas subsidiárias acima indicadas têm a sua dissolução prevista durante o próximo ano. Os resultados destas operações que foram registados pelo método de consolidação integral, nas demonstrações financeiras, são os seguintes:

RÉDITOSVendas externas 8.283,56 1.036,00 27.685,42 Vendas inter-segmentais - 51.797,53 191.099,61 Réditos Totais 8.283,56 51.784,09 218.785,03

RESULTADOS Resultados segmentais (129.383,35) (86.979,94) (203.106,93) Gastos da empresa não imputados Resultados operacionais (129.383,35) (86.979,94) (203.106,93) Gastos de juros (28.271,86) (47.015,25) (49.410,68) Proveitos de juros 77,40 - - Parte de lucros líquidos em associadasImpostos s/ lucros - - Resultados de actividades ordinárias (157.577,81) (133.995,19) (252.517,61) Perdas extraordináriasInteresses minoritários Resultado Líquido (157.577,81) (133.995,19) (252.517,61)

OUTRAS INFORMAÇÕESActivos do segmento 234.442,54 422.211,69 121.705,95 Investimento em AssociadasActivos da empresa não imputáveis - 68.716,09 - Activos totais consolidadosPassivos do segmento 1.873.929,92 507.261,35 464.632,65 Passivos da empresa não imputados - - Passivos totais consolidadosDispêndios de capital fixo - - - Depreciações 53.845,80 26.788,24 99.656,94

Audio Média Comptrading Imotron2006

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14. Resultados financeiros

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2006 2005 Ganhos e perdas em empresas do grupo

Perdas relativas a empresas associadas - (156.994) Ganhos relativos a empresas interligadas 334.307 260.036

334.307 103.042 Juros e outros custos financeiros

Juros suportados (1.530.437) (1.234.549) Diferenças de câmbio desfavoráveis (40.621) (89.114)

Descontos de p. p. concedidos (10.803) (160) Outros custos e perdas financeiras (129.727) (231.358)

(1.711.588) (1.555.181) Outros proveitos e ganhos financeiros

Juros obtidos 12.324 5.634 Diferenças de câmbio favoráveis 42.968 43.040

Descontos de p. p. obtidos - Outros proveitos e ganhos financeiros 714 451

56.005 49.126 Resultados financeiros (1.321.276) (1.403.013)

15. Impostos diferidos

Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram no período os seguintes movimentos:

S. Inicial Variação S. FinalActivos por impostos diferidos

Ajustamentos de dívidas a receber 582.801 - 582.801 Provisões p/ outros riscos e encargos -

Prejuízos fiscais reportáveis 2.068.367 936.666 3.005.033 2.651.168 936.666 3.587.834

Passivos por impostos diferidosTributação das mais valias 1.564.784 (867.294) 697.490

Reavaliação activos fixos tangíveis 450.778 (7.073) 443.705 2.015.562 (874.367) 1.141.195

Foram registados activos por imposto diferidos decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis por ser convicção do Conselho de Administração da Empresa-Mãe Compta e da subsidiária E-Tempus, a sua recuperação através dos lucros futuros.

Em 31 de Dezembro os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:

Exercício Montantes2008 1.602.785 2009 116.452 2010 4.008.705 2011 1.793.395 2012 3.406.055 Total 10.927.392

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16. Resultado por acção

O cálculo do resultado por acção básico e diluído em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, é baseado na seguinte informação:

2006 2005 Número de acçõesNº médio ponderado de acções para efeito de calculo do resultado líquido por acção básico 3.000.000 3.000.000

Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis - -

Nº médio ponderado de acções para efeito de calculo do resultado líquido por acção diluído

3.000.000 3.000.000

Resultado

Resultado p/ efeito de calculo dos resultados líquidos por acção básico (resultado liquido do exercício

(3.891.130) (4.556.767)

Efeito das acções potenciais Juros das obrigações convertíveis - -

(3.891.130) (4.556.767) Resultados por acção

Básico (1,2970) (1,5189) Diluído (1,2970) (1,5189)

17. Excedentes de valorização de activos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo da rubrica de diferenças de consolidação compõe-se da seguinte forma:

Empresa ParticipadaDiferanças de consolidação

[Montante]Audio Media - Sistemas e Tecnologias de Informação, S.A. (2.561.021) Comptrading - Companhia de Comércio e Serviços, S.A. (440.348) Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. (74.748) Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A. (234.377) E-Tempus SGPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 116 Imotron - Edificios Inteligentes, S.A. 244.937 Spectacolor Portugal - Publicidade Informatizada, S.A. (201.748) Xecompex - Eq. e Serviços, S.A. (193.781)

(3.460.969)

Registou-se um único movimento desde 31 de Dezembro de 2005, no valor de € 2.286.540 referente à alteração do perímetro de consolidação com a dissolução da Tecnotron. A decomposição a esta data era a seguinte:

Empresa ParticipadaDiferanças de consolidação

[Montante]Audio Media - Sistemas e Tecnologias de Informação, S.A. (2.561.021) Comptrading - Companhia de Comércio e Serviços, S.A. (440.348) Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. (74.748) Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A. (234.377) E-Tempus SGPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 116 Imotron - Edificios Inteligentes, S.A. 244.937 Spectacolor Portugal - Publicidade Informatizada, S.A. (201.748) Tecnotron - Sistemas de Automação, S.A. (2.286.540) Xecompex - Eq. e Serviços, S.A. (22.392)

(5.576.120)

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Os saldos das rubricas Diferenças de Consolidação e Ajustamentos de partes de capital em associadas, foram originados na primeira consolidação das demonstrações financeiras pelo método integral e de aplicação do método da equivalência patrimonial (Nota 3.3.), respectivamente, e correspondem à compensação efectuada entre os valores contabilísticos das partes de capital detidas e a proporção dos capitais próprios que elas representam, reportadas à data da primeira consolidação. As diferenças de consolidação referentes a aquisições ocorridas antes de 1 de Janeiro de 2004, foram mantidas pelos valores líquidos apresentados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Estas diferenças não foram ajustadas pelos activos incorpóreos.

18. Outros activos intangíveis Durante o período findo a 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor dos outros activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

S a ld o in ic ia l A u m e n to s A l ie n a ç õ e s

T ra n s fe rê n -c ia s , a b a te se a ju s ta m .

S a ld o f in a l

O u tr o s a c t iv o s in ta n g ív e is D e s p e s a s d e d e s e n v o lv im e n to 2 .8 8 7 .5 0 5 1 .2 0 7 .1 6 6 1 .6 8 0 .3 3 9

2 .8 8 7 .5 0 5 - 1 .2 0 7 .1 6 6 1 .6 8 0 .3 3 9

A m o r t iz a ç õ e s a c u m u la d a s D e s p e s a s d e d e s e n v o lv im e n to 1 .6 4 6 .8 6 0 3 7 7 .4 7 1 - 1 .2 0 7 .1 6 6 8 1 7 .1 6 5

1 .6 4 6 .8 6 0 3 7 7 .4 7 1 1 .2 0 7 .1 6 6 8 1 7 .1 6 5

V a lo r L íq u id o 1 .2 4 0 .6 4 5 (3 7 7 .4 7 1 ) - - 8 6 3 .1 7 4

Encontram-se registados em despesas de desenvolvimento um conjunto de investimentos em tecnologias e novos produtos que se encontram a ser rentabilizados desde o momento da sua capitalização. Os projectos estão resumidos no quadro abaixo onde se apresentam os valores investidos as amortizações até ao momento:

Valor investimento

Amortizações acumuladas Valor líquido

ProjectoseGoverment 360.961 186.191 174.770

Atam - autarquias 256.715 144.612 112.103 Correio electrónico seguro 141.161 55.721 85.440

Segurança aplicacional 390.474 221.028 169.446 Wireless LAN 258.022 101.849 156.173

Reconhecimento Voz e TTS 273.005 107.764 165.241 1.680.339 817.165 863.174

A Empresa-Mãe apresenta continuidade de negócios no âmbito de cada projecto, e tem registado réditos significativos em anos anteriores. As estimativas de proveitos em exercícios seguintes, bem como os verificados até ao momento encontram-se resumidos de seguida.

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Réditos anteriores a 2006 Réditos 2006 Estimativas

futurasProjectos

eGoverment 972.139 55.328 200.000 Correio electrónico seguro 412.865 38.308 100.000

Atam - autarquias 219.990 58.628 100.000 Segurança aplicacional 210.596 88.676 100.000

Reconhecimento Voz e TTS 98.902 30.483 200.000 Wireless LAN 90.000 361.522 200.000

2.004.492 632.945 900.000

19. Activos fixos tangíveis Durante o período findo a 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:

S a ld o in ic ia l A u m e n to s A lie n a ç õ e s

T ra n s fe rê n -c ia s , a b a te se a ju s ta m .

S a ld o f in a l

A c t iv o B r u to T e r re n o s e re c u rs o s n a tu ra is 2 .5 8 3 .1 2 0 - - - 2 .5 8 3 .1 2 0 E d if íc io s e o u t ra s c o n s t ru ç õ e s 7 .9 1 5 .2 2 6 - - - 7 .9 1 5 .2 2 6 E q u ip a m e n to b á s ic o 1 3 .9 4 2 .9 4 0 2 5 5 .6 2 0 - 9 .0 4 1 1 4 .1 8 9 .5 1 9 E q u ip a m e n to d e t ra n s p o r te 1 9 3 .3 6 2 1 .9 1 4 - 1 1 6 .6 9 4 7 8 .5 8 2 F e r ra m e n ta s e u te n s íl io s 6 4 .0 7 5 - - - 6 4 .0 7 5 E q u ip a m e n to a d m in is t ra t iv o 1 .7 1 8 .7 7 7 5 .2 4 0 - - 1 .7 2 4 .0 1 7

2 6 .4 1 7 .5 0 0 2 6 2 .7 7 4 - 1 2 5 .7 3 5 2 6 .5 5 4 .5 3 9D e p r e c ia ç õ e s E d if íc io s e o u t ra s c o n s t ru ç õ e s 6 5 1 .0 2 3 1 5 8 .3 0 4 - - 8 0 9 .3 2 8 E q u ip a m e n to b á s ic o 1 2 .5 1 4 .4 3 9 3 7 8 .4 6 2 - 8 .2 8 7 1 2 .8 8 4 .6 1 4 E q u ip a m e n to d e t ra n s p o r te 1 6 2 .5 6 8 1 4 .3 6 6 1 1 6 .6 9 4 - 6 0 .2 4 0 F e r ra m e n ta s e u te n s íl io s 5 7 .7 6 9 2 .5 7 0 - 1 6 0 .3 3 7 E q u ip a m e n to a d m in is t ra t iv o 1 .4 7 9 .5 2 9 1 0 1 .5 3 4 - 3 8 .9 4 5 1 .5 4 2 .1 1 8

1 4 .8 6 5 .3 2 8 6 5 5 .2 3 6 1 1 6 .6 9 4 4 7 .2 3 3 1 5 .3 5 6 .6 3 7A c t iv o L íq u id o 1 1 .5 5 2 .1 7 2 (3 9 2 .4 6 2 ) (1 1 6 .6 9 4 ) 7 8 .5 0 2 1 1 .1 9 7 .9 0 2 Em 31 de Dezembro de 2006, a empresa-mãe tinha imobilizações corpóreas em poder de terceiros no montante de € 2.446.592.

20. Investimentos em associadas

Durante o período findo a 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor dos investimentos em associadas, foi o seguinte:

S a ld o in ic ia l A u m e n to s A l ie n a ç õ e s

T r a n s fe r ê n -c ia s , a b a te s

e a ju s ta m .

S a ld o f in a l

In v e s t im e n t o s f in a n c e ir o sP a r t ic ip . f in a n c e i r o s - E q . P a t r im o n ia l 1 5 1 .2 1 9 - - 1 3 .9 1 9 1 3 7 .3 0 0P a r t ic ip . f in a n c e i r o s - C u s to 1 .8 0 1 .4 7 5 - - 7 1 .4 8 6 1 .7 2 9 .9 8 9

1 .9 5 2 .6 9 4 - - 8 5 .4 0 5 1 .8 6 7 .2 8 9

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, a rubrica participações financeiras pelo método de equivalência patrimonial tem a seguinte composição:

Investimentos 2006 2005

da E-Tempus SGPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SAna Xecompex - Equipamentos e Serviços, S.A. 137.300 151.218

137.300 151.218

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16/21 

21. Inventários Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 o valor das existências tinha o seguinte detalhe:

2006 2005 Inventários - Corrente

Produtos e Trabalhos em Curso - - Mercadorias 361.564 321.593

Ajustamentos Produtos e Trabalhos em Curso - -

Mercadorias - - Valor líquido de realização 361.564 321.593

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, a empresa-mãe possuía fora das suas instalações, à guarda de terceiros, bens no valor global € 11.225 e € 17.055, respectivamente.

22. Clientes Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 as rubricas de Clientes tinham a seguinte composição:

2006 2005 Clientes

Clientes conta corrente 4.657.784 3.934.491 Clientes cobrança duvidosa 971.093 2.018.491

5.628.877 5.952.981 Ajustamentos e perdas de imparidade

Clientes conta corrente (781.114) (158.099) Clientes cobrança duvidosa (971.093) (2.018.491)

(1.752.207) (2.176.590)

Saldo de Clientes 3.876.671 3.776.392

23. Outras contas a receber

A 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, esta rubrica tinha a seguinte composição:

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17/21 

2006 2005 Outras contas a receber

Adiantamentos a fornecedores 17.670 747.462Accionistas 1.905.557 1.906.405

Estado e outros entes publicos 76.863 242.282Outros 1.834.581 2.259.015

Acréscimo de proveitos 17.016 15.938Custos diferidos 156.621 461.388

4.008.308 5.632.490

Ajustamentos e perdas de imparidadeAccionistas (1.905.554) (1.817.876)Outros (629.446) (870.042)

(2.535.000) (2.687.918)

Saldo de outras contas a recber 1.473.308 2.944.573

Os saldos registados em Outros em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 reportam essencialmente à Empresa-Mãe e à E-Tempus, e os débitos materialmente relevantes têm origem em operações de factoring e em saldos apropriados de Empresas subsidiárias aquando da sua dissolução.

24. Estado (activos correntes e passivos correntes)

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, o estado tinha a seguinte composição:

Activoscorrentes

Passivoscorrentes

Activoscorrentes

Passivoscorrentes

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 170.366 484.923 163.440 37.688

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 9.347 612.940 364.486

Imposto sobre o Valor Acrescentado 41.565 1.418.297 242.281 817.091

Contribuições para a Segurança Social 25.951 741.649 517.395

Outros 45 2.088

247.228 3.257.854 405.722 1.738.748

2006 2005

A Empresa-mãe incluiu no âmbito do acordo PEC, as obrigações fiscais e parafiscais em mora referentes a meses anteriores a Abril de 2006. Esta dívida será regularizada em 90 prestações mensais para com a segurança Social e em 60 prestações mensais para com a Administração fiscal. As obrigações referentes aos meses seguintes foram integralmente cumpridas.

25. Caixa e equivalentes

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, a rubrica de caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tem a seguinte decomposição:

2006 2005Depósitos bancários imediatamente realizáveis 514.247 778.673

Numerário 15.189 17.305 529.436 795.978

Descobertos bancários (2.079.514) (3.039.153)

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18/21 

26. Capital social e acções próprias Em 31 de Dezembro de 2006 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 3.000.000 acções ao portador com valor nominal de um euro e oitenta e cinco cêntimos cada, sendo detido como se segue:

% Montante % MontanteDr. Vitor José Magalhães Assunção 20% 1.097.884 20% 1.123.631

Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A 10% 567.876 10% 567.876

Dra. Ana Mafalda Bussaco Pereira de Magalhães Assunção 1% 82.155 8% 419.203

Sr. Pedro José Bussaco Pereira de Magalhães Assunção 1% 51.526 8% 419.203

AF – Investimentos Fundos Mobiliários 5% 274.103 5% 274.103

Ocidental – Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, S. A. 6% 329.263 6% 329.263

Pensõesger – Sociedade Gestora Fundos de Pensões, S.A 4% 240.637 4% 240.637

Dr. Armindo Lourenço Monteiro 9% 499.500 5% 277.500

Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 6% 333.000 5% 277.500

Dr. Rui Jorge Henriques Delgado 0% 0 5% 277.500

Outros 37% 2.074.055 24% 1.343.585

100% 5.550.000 100% 5.550.000

2006 2005

.Durante o período em análise as acções próprias registaram os seguintes movimentos:

alienadas em carteira alienadas em carteiraCompta, SA - 7.200 20.946 7.200

Spectacolor Portugal, SA - 9.640 - 9.640

- 16.840 20.946 16.840

Número de acções 2006Carteira Número de acções 2005

27. Reservas e outros excedentes e resultados acumulados

As alterações registadas em reservas, outros excedentes e resultados acumulados, encontram-se detalhadas no respectivo mapa de demonstração das alterações no Capital próprio. Desta salientam-se as alterações em resultados acumulados. Nesta rubrica foram registadas, para além da habitual aplicação de resultados do exercício anterior, os movimentos decorrentes da dissolução de uma das subsidiárias – Tecnotron, SA.

28. Capital próprio atribuível a interesses minoritários

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, o capital próprio atribuível a interesses minoritários tinha a seguinte composição:

2006 2005Spectacolor, S.A. 251.569 267.577

Imotron, S.A. - (8.988)

Outros - (187) 251.569 258.402

29. Empréstimos e descobertos bancários correntes e não correntes

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19/21 

Os empréstimos e descobertos bancários correntes e não correntes decomponham-se da seguinte forma em 31 de Dezembro de 2006:

Entidade Bancária Empresa Corrente Não Corrente Corrente Não CorrenteBCP Compta, SA 3.851.000 8.099.000

BES Compta, SA 1.317.489 1.546.798 Comptrading, SA 493.886

Imotron, SA 68.129 - DEZ, SA 99.700

Audio Média, SA 149.639 Banco Popular Compta, SA 989 600.000

Banif Compta, SA 12.266 2.993.197 Bank of America Compta, SA 868.690

Imotron, SA 74.800 Caixa Vigo Compta, SA 308.616 Fortis Bank Compta, SA 161.416

Outros Outros 25.340

2.079.514 - 10.492.440 8.099.000

8.099.000 12.571.955

Empréstimos Bancários

Total correnteTotal não corrente

Total

Descobertos Bancários

30. Passivos por locação financeira correntes e não correntes

Em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, o Grupo registava passivos por locação financeira, relativos a rendas não vencidas, no montante de € 5.444.863 e € 5.830.602, respectivamente.

Aquelas rendas vencem-se nos próximos exercícios como segue:

Vencimento Curto prazo Médio prazo

2007 465.581 - 2008 456.023

2009 475.940

2010 e seguintes 4.047.318

465.581 4.979.282

Estas rendas incluem os contratos de leasing da responsabilidade da Empresa-Mãe para os edifícios da sede e da delegação de Alfena. O primeiro está contratado junto da Caixa Leasing e Factoring e que representa aproximadamente 5 milhões de euros. O segundo está contratado junto do Banco Comercial Português e representa cerca de 250 mil euros.

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31. Fornecedores e outras contas a pagar

Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se a 31 de Dezembro de 2006 e 2005 como se segue:

Fornecedores 2006 2005Fornecedores 3.667.063 4.572.168

Outras contas a pagarFornecedores em recepção e conferência 203.384 178.425

Adiantamentos por conta de vendas 505.764 761.886

Accionistas 10.055 10.262

Fornecedores imobilizado sem locação - -

Estado e outros entes publicos 2.772.932 1.701.061

Outros 294.524 462.577 Acréscimo de custos

Remunerações a liquidar 1.307.190 1.573.675

Juros a liquidar 539.944 87.852

Outros custos 812.600 555.639

Proveitos diferidos

Outros 50.273 67.103

6.496.665 5.398.479

A Empresa-mãe tem na sua carteira de Clientes um conjunto de entidades que solicita a emissão de facturação no mesmo exercício das encomendas, independentemente do estado do projecto. A rubrica de Adiantamentos por conta de vendas, incluí os saldos em Clientes facturados sem que o rédito tenha sido reconhecido. Este saldo será regularizado aquando do reconhecimento definitivo do rédito. A rubrica de Acréscimos de custos respeita a remunerações ainda não liquidadas a pessoal mas que estão reconhecidas como perdas do exercício.

32. Provisões e perdas por imparidade acumuladas Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2006 realizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas de provisões e perdas por imparidade:

Perdas por imparidadeSaldoinicial

Aumento/reclassific. Diminuições Anulação /

RegularizaçãoSaldofinal

Clientes:Clientes de cobrança duvidosa 2.176.590 567.685 267.325 724.743 1.752.207

Outras contas a receber0utros devedores 870.042 74.860 315.456 - 629.446

Accionistas 1.817.876 87.678 - - 1.905.5542.687.918 162.538 315.456 - 2.535.000

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33. Compromissos

O Grupo apresentava, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, responsabilidades por factoring e letras descontadas , como se segue:

2006 2005 Factoring 2.061.044 2.788.638Letras descontadas - 6.636

2.061.044 2.795.274

Garantias prestadas

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições operacionais, como segue:

2006 2005 Garantias bancárias 1.624.127 1.380.220Seguros de caução 187.729 204.495

1.811.857 1.584.715

Em 31 de Dezembro de 2006 a E-Tempus - SGPS, SA tem dadas como garantia um conjunto de acções, cuja penhora garante o pagamento de Empréstimos do Grupo:

Nº acções Beneficiário Titular do Empréstimo

Comptrading, SA 194.000 BES GrupoImotron, SA 66.700 BES GrupoAudio Média, SA 426.000 BES GrupoDez, SA 75.000 BES GrupoSpectacolor, SA 129.000 BES GrupoXecompex, SA 36.800 BES GrupoCabo TV Madeirense, SA 35.140 Banif Compta, SA

962.640 -

34. Eventos subsequentes

Encontra-se prevista a dissolução durante o próximo ano das Empresas subsidiárias Imotron,, SA, Áudio Média, SA e Comptrading, SA. Conforme detalhado na nota 13, estas Empresas encontram-se registadas nas demonstrações consolidadas pelo método de consolidação integral.

Tal como foi comunicado à CMVM em 23/2/2007, o accionista Dr. Vitor José Magalhães Assunção apenas detém nesta data 290.000 acções, representativas de 9,66% de capital social.

Lisboa, 16 de Abril de 2007

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RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL Senhores Accionistas, De acordo com o disposto no nº 1 do artigo 508-D, do Código das Sociedades Comerciais, foram-nos apresentadas para exame as contas consolidadas do exercício de 2006 da COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., que compreendem o balanço consolidado, a demonstração de resultados e o anexo a estas duas peças contabilísticas, bem como o respectivo relatório consolidado de gestão. Procedemos à apreciação dos citados documentos, juntamente com a correspondente certificação legal das contas que aqui se dá por reproduzida e com a qual concordámos. Por unanimidade, foi deliberado emitir relatório e propor que as contas consolidadas e o relatório consolidado de gestão do exercício de 2006 sejam aprovados pela assembleia geral a que alude o artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais. Lisboa, 9 de Maio de 2007 O Conselho Fiscal - Álvaro Cordeiro Dâmaso - Presidente - António José Caeiro da Motta Veiga - Vogal - MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, SROC - Vogal representada por Jorge Bento Martins Ledo (roc nº 591)

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CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADAS

INTRODUÇÃO 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de

Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, da COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2006 (que evidencia um total de 23.927.544 euros e um total de capital próprio negativo de 13.978.120 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 3.891.130 euros), as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade da Administração:

a) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMBITO 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de

Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação;

- a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial;

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- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

- a apreciação sobre se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada

constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa

opinião. OPINIÃO 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma

verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., em 31 de Dezembro de 2006, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

ÊNFASES 8. Sem afectar a opinião expressa chamámos a atenção para o seguinte:

8.1. Conforme se constata nas demonstrações financeiras apresentadas, os capitais próprios

consolidados apresentam-se negativos em resultado de significativas perdas registadas no grupo nos últimos exercícios. Nestas circunstâncias, a continuidade das operações do grupo, bem como a recuperação de impostos diferidos activos, registados por 3.587.834 euros, encontra-se dependente do apoio dos seus accionistas e credores e do sucesso futuro do projecto de reestruturação em curso e do plano de negócios a ele associado.

8.2. Conforme descrito no Relatório de Gestão e Notas explicativas, todas as obrigações fiscais e

parafiscais em mora referentes à Empresa-mãe foram incluídas no PEC, o qual tem vindo a ser cumprido.

Lisboa, 9 de Maio de 2007 MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, SROC Inscrição nº 196 no Registo de Auditores da CMVM Representada por Jorge Bento Martins Ledo (roc nº 591)