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Computadores UM POUCO DA HISTÓRIA O ábaco é um instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões de ferro dispostos no sentido vertical. Cada bastão contém dez bolas móveis, que podem ser movidas para cima e para baixo. Assim, de acordo com o número de bolas na posição inferior, temos um valor representado. Pode haver variações, como na figura ao lado, onde se fazem divisões na moldura e o número de bolas é alterado. Figura 1.1 Em 1890, Hermann Hollerith percebeu que levaria muito tempo para apurar o censo dos EUA, pois levaria quase o tempo em que começaria o censo seguinte. Procurou aperfeiçoar o método de leitura de cartão terminando assim a apuração em tempo recorde. Herman Hollerith Tabulador de Hollerith 1890 Tabulava estatísticas com Cartões Perfurados O INÍCIO DA ERA DA COMPUTAÇÃO Hollerith fundou então uma companhia chamada TMC - Tabulation Machine Company devido aos resultados obtidos com a apuração do censo associou se em 1914 com duas outras empresas, e formou a Computing Tabulation Recording Company onde em 1924, tornou se a IBM - Internacional Business Machine. As máquinas mais complexas começam a ter um grande avanço a partir de 1930, quando é anunciada a era moderna de computador. Em 1937, George Stibitz constrói e sua cozinha um Somador Binário. Com o a necessidade de cálculos balísticos rápidos durante a segunda guerra mundial, houve grande avanço nos projetos de máquinas com mais precisão para uso nas indústrias bélica, surgindo em 1944, o primeiro computador eletromecânico (construído na Universidade de Harvard, com ajuda financeira da IBM que investiu neste projeto aproximadamente US$500.000,00), era o projeto de um computador que usava sistema decimal chamado de MARK I. Algumas características deste computador. F5 INFORMÁTICA LTDA RUA VC 02 – Nº 20 – NOVA CONTAGEM / CONTAGEM-MG / 32.050-350 TEL: (31) 3160-9228 / 3911-7427

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Computadores UM POUCO DA HISTÓRIA O ábaco é um instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões de ferro dispostos no sentido vertical. Cada bastão contém dez bolas móveis, que podem ser movidas para cima e para baixo. Assim, de acordo com o número de bolas na posição inferior, temos um valor representado. Pode haver variações, como na figura ao lado, onde se fazem divisões na moldura e o número de bolas é alterado.

Figura 1.1 Em 1890, Hermann Hollerith percebeu que levaria muito tempo para apurar o censo dos EUA, pois levaria quase o tempo em que começaria o censo seguinte. Procurou aperfeiçoar o método de leitura de cartão terminando assim a apuração em tempo recorde. Herman Hollerith Tabulador de Hollerith – 1890 Tabulava estatísticas com Cartões Perfurados O INÍCIO DA ERA DA COMPUTAÇÃO Hollerith fundou então uma companhia chamada TMC - Tabulation Machine Company devido aos resultados obtidos com a apuração do censo associou se em 1914 com duas outras empresas, e formou a Computing Tabulation Recording Company onde em 1924, tornou se a IBM - Internacional Business Machine. As máquinas mais complexas começam a ter um grande avanço a partir de 1930, quando é anunciada a era moderna de computador. Em 1937, George Stibitz constrói e sua cozinha um Somador Binário. Com o a necessidade de cálculos balísticos rápidos durante a segunda guerra mundial, houve grande avanço nos projetos de máquinas com mais precisão para uso nas indústrias bélica, surgindo em 1944, o primeiro computador eletromecânico (construído na Universidade de Harvard, com ajuda financeira da IBM que investiu neste projeto aproximadamente US$500.000,00), era o projeto de um computador que usava sistema decimal chamado de MARK I. Algumas características deste computador. F5 INFORMÁTICA LTDA RUA VC 02 – Nº 20 – NOVA CONTAGEM / CONTAGEM-MG / 32.050-350 TEL: (31) 3160-9228 / 3911-7427

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• 760.000 peças • 800 km de fios • 420 interrupt ores para controle • Realizava uma soma em 0,3 s • Realizava uma multiplicação em 0,4 s • E uma divisão em cerca de 10 s

Mark I - 1943 com seus 420 interruptores que eram ajustados manualmente para que os valores fossem introduzidos Diferente do avanço tecnológico atual este computador fez cálculos matemáticos na universidade durante 16 anos, apesar de já ter sido construído a partir de um projeto já ultrapassado.

COMPUTADORES DE PRIMEIRA GERAÇÃO Alan Turing em 1943 chefiou um projeto que colocou em operação várias máquinas com mais avanço tecnológico, pois no lugar de reles eletromagnético foi utilizado válvulas eletrônicas, um exemplo foi o COLOSSUS, um computador que utilizava cerca de 2.000 válvulas. COLOSSUS – 1943 Criado para quebrar códigos alemães ultra-secretos O Colossus trabalhava com símbolos perfurados numa argola de fita de papel, que era inserida na máquina de leitura fotoelétrica, comparando a mensagem cifrada com os códigos conhecidos até encontrar uma coincidência. Ele processava 25.000 caracteres por segundo. Em 1945, John Von Neumann delineia os elementos críticos de um sistema de computador.Em 1946, surgiu o ENIAC - Eletronic Numerical Interpreter and Calculator, "Computador e Integrador Numérico Eletrônico", que foi projetado para fins militares, pelo Departamento de Material de Guerra do Exército dos EUA, na Universidade de Pensilvânia. Nascia assim o primeiro computador digital eletrônico de grande escala e foi projetado por John W. Mauchly e J. Presper Eckert. O Eniac iniciou seu funcionamento em 1946 e foi desativado em outubro de 1955. Características do ENIAC: • Totalmente eletrônico • 17.468 válvulas • 500.000 conexões de solda • 30 toneladas de peso • 180 m² de área construída

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• 5,5 m de altura • 25 m de comprimento • 2 vezes maior que MARK I • Realizava uma soma em 0,0002 s • Realizava uma multiplicação em 0,005 s com números de 10 dígitos ENIAC – 1946 Porem um problema surgiu com o uso de uma grande quantidade de válvulas, pois trabalhando com uma taxa de 100.000 pulsos por segundo a probabilidade de uma válvula falhar era de 1,7 bilhões por segundo, sem contar com o aquecimento que podia chegar a 67o C, mesmo com os ventiladores ligados. Então foi implementado o mesmo conceito dos órgãos eletrônicos que trabalhavam com válvulas que funcionavam com uma tensão menor, reduzindo estas falhas para 1 ou 2 por semana.

O predecessor do Eniac foi o EDVAC – Eletronic Discret Variable Computer, ou “Computador Eletrônico de Variáveis Discretas”. Foi descoberto então que o EDVAC podia codificar as informações em forma binária, fato que reduziu consideravelmente os números de válvulas utilizadas. No ano de 1949, surge o EDSAC - Eletronic Delay Storage Automatic Calculator "Calculadora Automática com Armazenamento por Retardo Eletrônico", o qual marcou o último grande passo na série de avanços decisivos pós-segunda guerra. O cientista inglês Maurice Wilkes cria em 1949 o primeiro computador operacional em grande escala capaz de armazenar seus próprios programas.

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Segunda Geração (1959 - 1964) Na segunda geração, houve a substituição das válvulas eletrônicas por transístores, o que diminuiu em muito tamanho do hardware. A tecnologia de circuitos impressos também foi criada, assim evitando que os fios e cabos elétricos ficassem espalhados por todo lugar. É possível dividir os computadores desta geração em duas grandes categorias: supercomputadores e mini-computadores. IBM 7030 O IBM 7030, também conhecido por Strech, foi o primeiro supercomputador lançado na segunda geração, desenvolvido pela IBM. Seu tamanho era bem reduzido comparado com máquinas como o ENIAC, podendo ocupar somente uma sala comum. Ele era utilizado por grandes companhias, custando em torno de 13 milhões de dólares na época. Esta máquina executava cálculos na casa dos microssegundos, o que permitia até um milhão de operações por segundo. Desta maneira, um novo patamar de velocidade foi atingido. Comparado com os da primeira geração, os supercomputadores, como o IBM 7030, eram mais confiáveis. Várias linguagens foram desenvolvidas para os computadores de segunda geração, como Fortran, Cobol e Algol. Assim, softwares já poderiam ser criados com mais facilidade Muitos Mainframes (modo como as máquinas dessa época são chamadas) ainda estão em funcionamento em várias empresas no dias de hoje, como na própria IBM. PDP-8 PDP-8 foi um dos mini-computadores mais conhecidos da segunda geração. Basicamente, foi uma versão mais básica do supercomputador, sendo mais atrativo do ponto de vista financeiro (centenas de milhões de dólares). Eram menores do que os supercomputadores, mas mesmo assim ainda ocupavam um bom espaço no cômodo.

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Terceira geração (1964 – 1970)

Os computadores desta geração foram conhecidos pelo uso de circuitos integrados, ou seja, permitiram que uma mesma placa armazenasse vários circuitos que se comunicavam com hardwares distintos ao mesmo tempo. Desta maneira, as máquinas se tornaram mais velozes, com um número maior de funcionalidades. O preço também diminuiu consideravelmente. Um dos principais exemplos da Terceira geração é o IBM 360/91, lançado em 1967, sendo um grande sucesso em vendas na época. Esta máquina já trabalhava com dispositivos de entrada e saída modernos para a época, como discos e fitas de armazenamento, além da possibilidade de imprimir todos os resultados em papel. O IBM 360/91 foi um dos primeiros a permitir programação da CPU por micro código, ou seja, as operações usadas por um processador qualquer poderiam ser gravadas através de softwares, sem a necessidade do projetar todo o circuito de forma manual.

No final deste período, houve um preocupação com a falta de qualidade nos desenvolvimento de softwares, visto que grande parte das empresas estavam só focadas no hardware. Quarta geração (1970 até hoje) A quarta geração é conhecida pelo advento dos microprocessadores e computadores pessoais, com a redução drástica do tamanho e preço das máquinas. As CPUs atingiram o incrível patamar de bilhões de operações por segundo, permitindo que muitas tarefas fossem implementadas agora. Os circuitos acabaram se tornado ainda mais integrados e menores, o que permitiu o desenvolvimento dos microprocessadores. Quanto mais o tempo foi passando, mais fácil foi comprar um computador pessoal. Nesta era, os softwares e sistemas se tornaram tão importantes quanto o hardware. Altair 8800 O Altair 8800, lançado em 1975, revolucionou tudo o que era conhecido como computador até aquela época. Com um tamanho que cabia facilmente em uma mesa e um formato retangular, também era muito mais rápido que os computadores anteriores. O projeto usava o processador 8080 da Intel, fato que propiciou todo esse desempenho.

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Com todo o boom do Altair, um jovem programador chamado Bill Gates se interessou pela máquina, criando a sua linguagem de programação Altair Basic. O Altair funcionava através de cartões de entradas e saída, sem uma interface gráfica propriamente dita. Apple, Lisa e Macintosh Vendo o sucesso do Altair, Steve Jobs (fundador da Apple) sentiu que ainda faltava algo no projeto: apesar de suas funcionalidades, este computador não era fácil de ser utilizado por pessoas comuns. Steve sempre foi conhecido por ter um lado artístico apurado, portanto, em sua opinião, um computador deveria representar de maneira gráfica o seu funcionamento, ao contrário de luzes que acendiam e apagavam. Por isso, o Apple I, lançado em 1976, pode ser considerado como o primeiro computador pessoal, pois acompanhava um pequeno monitor gráfico que exibia o que estava acontecendo no PC. Como o sucesso da máquina foi muito grande, em 1979 foi lançado o Apple II, que seguia a mesma idéia. Seguindo na mesma linha, com os computadores Lisa (1983) e Macintosh(1984), foram os primeiros a usarem o Mouse e possuírem a interface gráfica como nós conhecemos hoje em dia, com pastas, menus e área de trabalho. Não é um preciso dizer que esses PC tiveram um sucesso estrondoso, vendendo um número enorme de máquinas.

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Microsoft e os processadores Intel Paralelamente a Apple, Bill Gates fundou a Microsoft, que também desenvolvia computadores principiais. No começo de sua existência, no final dos anos 70 e até meados dos anos 80, Gates usou as idéias contidas nas outras máquinas para construir a suas próprias. Utilizando processadores 8086 da Intel, o primeiro sistema operacional da Microsoft, MS-DOS, estava muito aquém dos desenvolvidos por Steve Jobs. Por esse motivo, Bill Gates acabou criando uma parceria com Jobs, e após algum tempo, copiou toda a tecnologia gráfica do Macintosh para o seu novo sistema operacional, o Windows. Desta forma, em meados dos anos 80, O Macintosh e o Windows se tornaram fortes concorrentes. Com a demissão de Steve Jobs da Apple, a empresa acabou muito enfraquecida. Assim, a Microsoft acabou se tornando a líder do mercado de computadores pessoais. Desta aquela época, vários processadores da Intel foram lançados, acompanhados de várias versões de Windows. Entre os modelos da Intel, podemos citar: 8086, 286, 386, 486, Pentium, Pentium 2, Pentium 3, Pentium 4, Core 2 Duo, i7. A AMD entrou no ramo de processadores em 1993, com o K5, lançando posteriormente k6, k7, Atlhon, Duron, Sempron, entre outros.

Todos os computadores pessoais novos que são lançados atualmente, são bastante derivados das idéias criadas pela Apple e pela Microsoft.

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CONCEITOS BASICOS

1. Hardware O Hardware, Material ou Ferramental é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos. O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares, dentre outros. 1.1 Divisão do Hardware Os hardwares são periféricos, ou seja as peças do computador, sendo assim o termo hardware pode ser dividido em 2 partes. Periféricos de Entrada: São aqueles periféricos que recebem os comandos do usuário, ou seja as peças que o usuário usa para enviar informações ao computador. Exemplos: Mouse Teclado

Web Cam Scanner

Estes são alguns exemplos de dispositivos de entrada de dados, são encontrados em diversas marcas, modelos e cores e por diversos preços.

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1.2 Periféricos de saída: São aqueles componentes que servem para exibir o resultado dos comandos mandados pelo usuário através dos periféricos de entrada. Exemplos: Monitor Impressoras

Caixas de Som Estes são alguns modelos de dispositivos de saída de dados, ou seja dispositivos que exibem resultados do que esta acontecendo no computador. 1.3 Software Em contraposição ao hardware, o Software é uma sentença escrita em uma linguagem computável, para a qual existe uma máquina capaz de interpretá-la. A sentença (o software) é composta por uma seqüência de instruções (comandos) e declarações de dados, armazenável em meio digital. Ao interpretar o software, a máquina é direcionada à realização de tarefas especificamente planejadas, para as quais o software foi projetado. É a parte que envolve uma linguagem especifica que é utilizada, pelos programadores na construção de softwares. PC – (PESSOAL COMPUTER) Termo usado para definir computadores pessoais, ou computadores de mesa. No português o mesmo que computador pessoal.

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PLACAS MÃE Placa-mãe, também denominada (mainboard ou motherboard), é uma placa de circuito impresso eletrônico/electrónico. É considerado o elemento mais importante de um computador, pois é nesse componente que conectamos todos os outros periféricos do computador, tem como função permitir que o processador se comunique com todos os periféricos instalados. Na placa-mãe encontramos não só o processador, mas também a memória RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os conectores do barramento PCI e os chipset, que são os principais circuitos integrados da placa-mãe e são responsáveis pelas comunicações entre o processador e os demais componentes. Veja na figura seguinte, um modelo ilustrado da placa – mãe. ( Motherboard ).

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Falaremos agora sobre um pouco de cada local marcado na placa mãe da figura da placa mãe da pagina anterior: 1: Soquete para o processador > O soquete serve para conectarmos o processador junto a placa mãe, ou seja fazer com que o processador fique fixado na placa mãe durante o uso do computador. O Soquete mostrado na figura acima e do modelo LGA 775 para processadores Intel, isso não quer dizer que só exista esse tipo de soquete e somente para processadores Intel, pelo contrario desde o surgimento dos processadores foram inventados dezenas e dezenas de soquetes como veremos com mais detalhes ao chegarmos na parte destinada aos processadores. 2: Slots para conexão das memórias > Serve para encaixarmos as memórias em nossa placa mãe, existem vários tipos de slots para memórias e de diversas cores, veremos mais sobre eles na área destinada as memórias. 3: ChipSet Ponte Norte (North Bridge) > Ponte Norte foi o nome dado a esse chipset por ele ficar localizado mais na parte norte da placa mãe, ele é um controlador de sistema e é o mais importante do chipset, pois define de forma muito importante o desempenho da placa-mãe.dentro do controlador de sistema temos o controlador de memória , a ponte do barramento local-PCI, a ponte barramento local-AGP, no caso de micro mais antigo tinha o controlador de memória cachê L2. 4: ChipSet Ponte Sul (South Bridge) > Ponte sul é o nome dado a esse chipset por estar localizado na parte sul da nossa placa mãe, ele é um controlador de periféricos, este circuito tem a importante função de ponte PCIISA, faz o interfaceamento com os periféricos básicos integrado a placa-mãe, o principal é a portas IDE. Além dos barramentos externos de expansão (USB e Firewire) o controlador de periféricos tem integrado o controlador de interrupções, o controlador de DMA, o relógio de tempo real (RTC) e a memória de configuração (CMOS). 5: Slots para expansão > Os Slots para expansão, são slots que servem para conectarmos vários outros componentes extras no nosso computador, como por exemplo: Placas de Vídeo, Placas de Som, Fax Modem e etc. 6: Conectores Serial ATA (SATA) > São conectores para Discos Rígidos ou Leitoras/Gravadoras de CD/DVD, é um padrão de conexão mais novo ainda sendo muito utilizado nos dias de hoje. A quantidade desses conectores presentes na placa mãe pode variar de modelo pra modelo. 7: Conector IDE > Também é um conector para Discos Rígidos e Leitoras / Gravadoras de CD / DVD, porem é um padrão de conexão mais antigo, não sendo mais utilizado com muita freqüência nos dias de hoje. 8: Conector de Energia > O conector de energia representado pelo numero 8 na figura da placa mãe, refere-se a um conector de energia de fontes ATX, existem outros tipos de conectores como por exemplo o AT que é um padrão não mais usado nos dias de hoje, enquanto o ATX ainda é usado com bastante freqüência. 8.1: Conector de 4 pinos > O conector de 4 pinos mostrado no quadro 8.1 é um conector extra que vem nos cabos da fonte de energia, algumas placas mais antigas não

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utilizam esse conector, mas se no caso você pegar uma placa mãe que tenha esse conector, não deixe de conectá-lo pois você pode ter vários problemas com isso. 9: Conectores USB > Os conectores representados pelo quadro 9.0, são conectores onde ligamos os cabos que saem da parte dianteira do nosso computador, tanto os cabos das conexões USB quando de leitores de cartão de memória. Eles costumam ser representados na placa mãe por nomes do tipo: F-USB 1, F-USB 2, USB. 10: Painel de conectores > É um painel onde conectamos vários dos nossos dispositivos externos hoje em dia, como por exemplo, mouse, teclado, caixas de som, cabos de rede, impressoras etc. A placa mãe que contem esses conectores também pode ser chamada de On-Board. On-Board: Quer dizer “Na Placa”, ou seja são conectores que são embutidos junto a placa mãe, para que não tenhamos a necessidade de conectarmos diversas placas no nosso computador. Os principais conectores encontrados em placas On-board são: Conector para mouse Conector para teclado Conector de Vídeo VGA Entradas USB Porta Para cabo de impressoras mais antigas Saída de Áudio, microfone Em alguns casos também podemos encontrar conectores para Vídeo HDMI, ou seja um outro padrão de conexão de vídeo que lhe dá uma melhor qualidade de imagem. Alem desses itens citados acima ainda encontramos vários chips impressos na placa mãe, mas que não deixam de ser importantes como é o caso do SUPER I/O. Ele é um chip fixado na placa mãe que serve para controlar dispositivos como: -Teclados -Mouse PS/2 -Portas Seriais -Porta Paralela -Unidade de Disquetes -Barramento IrDA e outros. Ainda encontramos na placa mãe de um computador um outro item muito importante que é a Bateria, ela é responsável por manter as configurações da Bios, data e hora atualizados mesmo quando o nosso computador não esta desligado ou conectado a energia. Caso um dia perceba que ao ligar seu computador todos os dias as horas e data estão desatualizadas é hora de trocar sua bateria, do contrario sempre terá que fazer as atualizações manuais.

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PADRÃO AT e ATX DE PLACAS MÃE ** AT ** AT é a sigla para Advanced Tecnology. Trata-se de um tipo de gabinete já antigo, sendo cada vez mais difícil encontrar computadores novos que utilizem esse padrão. Seu uso foi constante de 1983 até 1996. Um dos fatos que contribuiram para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX, visto abaixo, fosse criado), é o espaço interno pequeno, que com ajuda dos vários cabos do computador, dificultavam a circulação de ar, levando, em alguns casos, a danos na máquina. Isso exigia grande habilidade do montador para aproveitar o espaço disponível da melhor maneira. Além disso, o conector de alimentação da fonte AT, que deve ser ligada na placa-mãe, é composta por dois plugs (cada um com seis pinos), que devem ser encaixados lado a lado, sendo que os fios de cor preta de cada um devem ficar localizados no meio (ver imagem ao lado). Caso esse cabo seja ligada numa ordem errada, a placa-mãe terá grandes chances de ser queimada. Nas placas-mãe AT, o conector do teclado segue o padrão DIN e o mouse utiliza saída serial. Já os conectores das portas paralela e serial não são encaixados diretamente na placa. Eles ficam disponíveis num adaptador, que é ligado na parte de trás do gabinete e ligados à placa-mãe através de um cabo. No ATX, essas portas, assim como outras, são ligadas diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de cabos. Nos computadores atuais, há um recurso muito útil: o de desligamento automático, onde basta você desligar a máquina pelo seu sistema operacional e o equipamento se desligará sozinho. Com o padrão AT, é necessário desligar o computador pelo sistema operacional, aguardar um aviso de que o computador já pode ser desligado e clicar no botão "Power" presente na parte frontal do gabinete. Somente assim o equipamento é desligado. Isso se deve a uma limitação das fontes AT, que não foram projetadas para fazer uuso do recurso de desligamento automático. A foto ao lado esquerdo, mostra a parte traseira de um gabinete AT. Repare no orifício do conector do teclado. Se ele fosse visto mais de perto, seu formato seria igual à ilustração à direita.

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** ATX ** ATX é a sigla para Advanced Tecnology Extendend. Pelo nome, é possível notar que trata-se do padrão AT melhorado. Um dos principais desenvolvedores do ATX foi a Intel. Como desde o início, o objetivo do ATX foi o de solucionar os problemas do padrão AT (citados anteriormente), o padrão apresenta uma série de melhoras em relação ao anterior, sendo portanto, amplamente usado atualmente. Praticamente todos os computadores novos vem baseado neste padrão. Entre as principais características do ATX, estão o maior espaço interno, proporcionando umventilação adequada, conectores de teclado e mouse no formato PS/2 (tratam-se de conectores menores e mais fáceis de encaixar), conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa- mãe, sem a necessidade de cabos, melhor posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a instalação de placas de expansão por falta de espaço. Quanto a fonte de alimentação, também houve melhoras significativas. A começar pelo conector de energia ligado à placa-mãe. Ao contrário do padrão AT, nele não é possível encaixar o plug de forma invertida. Cada "furo" do conector possue um formato, que impede o encaixamento errado. A imagem abaixo mostra este plug.

A fonte ATX ainda oferece um recurso muito útil: o de desligamento automático. Assim, basta executar os procedimentos de desligamento no sistema operacional e o computador será inteiramente desligado, sem a necessidade de apertar o botão Power, presente na frente do gabinete. Em outras palavras, é possível desligar o computador por meio de software. A imagem a seguir mostra o encaixe da placa-mãe, onde o conector da fonte ATX deve ser encaixado.

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Quanto aos conectores, os fabricantes de placa-mãe adotaram um esquema de cores para cada tipo. Assim, os dispositivos que fazem uso de determinadas portas, possuem seus conectores na mesma cor delas (as primeiras placas-mãe não usavam este esquema). Observe a foto abaixo e veja as cores. Repare também que não há cabos ligando os conectores à placa-mãe. Tais encaixes estão acoplados diretamente na peça.

OS SLOTS Atualmente você poderá encontrar vários tipos de slot na placa-mãe: ISA – (Industry Standard Architecture): Utilizado por periféricos lentos, como a placa de som e a placa de fax modem. É uma slot obsoleto, e não mais encontrado nas placas fabricadas nos dias de hoje.

Exemplo de placa que utiliza o SLOT ISA. PCI – (Peripheral Component Interconnect): Utilizado por periféricos que demandem velocidade, esta sendo gradativamente deixado de lado, sendo trocado pela interface PCI Express. A velocidade do PCI varia de 33 MHz a 66MHz (versão 2-0). Nessa figura temos uma placa de rede que utiliza o Slot PCI para funcionar.

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AGP – (Accelerated Graphics Port): Utilizando exclusivamente por placas de vídeo, foi criado para acelerar a comunicação de placas 3D. Pode ser encontrado nas velocidades 1x (266 Mb/s) até 8x (2.133 Mb/s). Essa é uma placa de vídeo que utiliza o Slot AGP 8x. A diferença física que pode ser percebida nesse tipo de conector e a localização do corte no conector da placa de vídeo, que no caso do AGP fica localizado mais na parte final do conector da placa. Em alguns casos pode ser que a placa de vídeo para o Slot AGP tenha mais de um corte em seu conector, mas isso não quer dizer que a mesma não va funcionar, pelo contrario isso pode significar que ela também pode ser instalada em placas que tenham uma outra variação do Slot AGP, o AGP Pró-8x. AMR – (Áudio Modem Raiser), ACR – (Advanced Communications Riser), e CNR – (Comunications and Network Riser): São slots pequenos e normalmente usam uma coloração e posicionamento diferente sendo uma opção especifica de alguns fabricantes, motivo este que nunca encontrar a mistura destes padrões em placas mãe. É usado para conectar modems, placas de som e rede.

A imagem exibida ao lado é de uma placa Fax modem que utiliza o conector do Slot AMR para funcionar. Esse tipo de conector pode ser encontrado principalmente em placas mais antigas.

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PCI Express: É a evolução natural do slot PCI, com velocidade de transferência de 1x (250 Mb/s) até 16x (4000 Mb/s). O tamanho do slot pode variar, o PCI Express 1x e bem pequeno, enquanto o PCI Express 16x é maior que o proprio PCI original. A tendência pe que este padrão se torne definitivo causando a extinção dos slots PCI e AGP. Essa placa é um dos exemplos de dispositivos que usam a interface PCI Express para funcionar. Hoje em dia todas as placas de vídeo que estão sendo fabricadas estão vindo com esse slot e não mais com o AGP, algumas até já estão vindo com a segunda versão do slot PCI Express, ou seja um slot 2.0. PROCESSADORES Os processadores são conhecidos em geral pela marca da empresa que os fabricam e pela velocidade de clock em Mhz ou Ghz que quer dizer milhões de ciclos por segundo. Os processadores de 4a geração (486) passaram a ter uma pequena quantidade de memória estática embutida, está memória é chamada de Nível 1 ou L1 (Leve 1), dessa forma a memória estática na placa mãe passou a ser chamada de Nível 2 ou L2 (Level 2). Em geral os processadores de 4a e 5a geração possuem uma pequena quantidade de memória de 8Kb ou 16Kb, enquanto que a memória estática da placa mãe (L 2) tem algo em torno de 256Kb ou 512Kb. Nos processadores de 6a geração o cache de memória L2 passou a ser interno, ou seja, o cache L1 e L2 passou a fazer parte do processador, não fazendo mais sentido nos processadores atuais fazer referencia ao cachê L1 e L 2. Estes acessos do processador ao cache são feitos através do clock do processador. Os processadores de 3ª geração os 386 fabricados pela Intel foram os mais importantes já lançados, pois eles serviram de base para a construção de todos os demais processadores construídos até hoje, ou seja, todos os micros computadores até hoje tiveram como base para os processadores o 386da Intel. Para que se tornasse base para os processadores de hoje foi devido as mudanças técnicas que vieram junto com o 386, pois, eles não tinham a limitação que os 286 tinham em relação a trabalhar com modo protegido, ou seja poderiam trabalhar em modo protegido e depois voltar ao modo real, foi criado o modo Virtual, ou seja programas que trabalhassem com o modo real podiam trabalhar diretamente dentro do modo protegido, podiam manipular dados de 32 bits e além de ter acesso a até 4 GB de memória RAM, o que é muito para qualquer computador.

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                               RMÁTICA LTDA

MODO PROTEGIDO

Uma novidade que veio junto com o 386 foi o modo protegido que passou a ser utilizado em todos os processadores até os dias de hoje. Quando o computador é ligado o processador começa a trabalhar em modo real, ou seja, operando como se fosse um antigo 8086. Depois de uma instrução passada pelo sistema operacional o processador passa a operar em modo protegido conseguindo assim todo o seu potencial. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODO PROTEGIDO -Foi criada a memória virtual onde por este esquema podemos simular que o micro computador tenha mais memória do que realmente ele tem, este que é feito através de um arquivo no disco chamado de arquivo de troca ou (page file ou arquivo de paginação). DICA. Para aumentar o desempenho do computador no Windows 9x podemos aumentar o cache de disco, para isto podemos mudar a função do micro para servidor de rede em propriedades do sistema e aumentar a otimização de leitura para total conforme figura. -Os processadores têm muito acesso à memória e podemos carregar vários programas na memória ao mesmo tempo isso porque o processador pode isolar cada programa em uma área pré- determinada pelo processador, ficando assim uma área isolada para cada programa. -Com a proteção de área de memória o processador sabe onde estão carregada cada instrução dos programas dessa forma ele executa de forma muito rápida as instruções de programas diferentes dando a impressão para nós que os programas estão sendo executados ao mesmo tempo, o que chamamos de multitarefa, estas

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execuções são feitas em nanossegundos onde 1 ns = 0,000000001 s. -O processador pode trabalhar como se fosse vários processadores 8086 com 1 MB de memória, ou seja como se fosse um daqueles processadores antigos, um XT, simultaneamente, ou seja podemos ter vários programas trabalhando em modo real ao mesmo tempo e estes programas acharem que estão trabalhando em um processador completamente limpo para ele. 80486 O processador 80486 foi o sucessor para aplicações mais “pesadas”, sendo possível encontralo nos PCs no ano de 1991. Com uma versão inicial que operava com um clock de 25 MHz. Dessa maneira, a Intel criou o 486 que na realidade supera muito o desempenho de um 80386DX-25 em duas vezes, apesar de ter apenas seis instruções a mais, mas para que esse desempenho fosse justificado, o processador foi incorporado com circuitos em seu interior como: -Coprocessador matemático; -Memória cache interna de 8 KB. Estando integrados diretamente dentro do microprocessador, esses componentes fizeram com que o desempenho geral do PC subisse muito - um circuito externo é mais lento, pois os dados demoram a ir e vir na placa de circuito impresso. “O cache de memória, a partir do 80486 passou a possuir dois caches de memória; um dentro do processador, chamado cache de memória interno de 8 KB; e um na placa-mãe do micro, chamado de cache de memória externo que hoje varia na ordem de 256 KB e 512 KB.” [TOR98]

Microprocessador 80486 O processador mais barato da família é o 80486SX, disponíveis nas versões de 25 e 33 MHz seguindo a mesma linha que seu processador antecessor. Este microprocessador é uma versão de custo mais acessível, sendo assim, não era dotado do coprocessador matemático interno. Para não haver confusão e manter a padronização, foram usados os mesmos diferenciadores, “DX” para a versão “standard” e “SX” para a versão “econômica”, que não tinha coprocessador matemático interno. Portanto, quando citamos a nomenclatura “80486” estamos nos referindo ao 80486DX trabalhando a 32 bits. Um usuário interessado em acrescentar um coprocessador matemático ao 486SX poderia perfeitamente fazê-lo. Bastava adquirir um 487SX, que para todos os efeitos, era o “coprocessador aritmético” do 486SX. As

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placas de CPU baseadas no 486SX em geral possuíam um soquete pronto para a instalação deste chip. Entretanto, este tipo de instalação não era nada vantajosa do ponto de vista financeiro. Era mais barato adquirir uma placa de CPU equipada com o 486DX. O 486SX tanto foi considerado um erro, que os concorrentes da Intel (AMD e Cyrix) não lançaram microprocessadores equivalentes. Surgiram o: 80486DX-50 ou 80486DX2; que se estabeleceu pelo aumento da freqüência de operação emque o processador é capaz de trabalhar, ou seja, 50 MHz processador resultante da multiplicação do clock, que trabalha internamente com o dobro da freqüência de operação da placa-mãe, ou seja, ele multiplica a freqüência de operação da placa-mãe por 2. Acarretando problemas com as suscetíveis interferências eletromagnéticas. Logo depois, a Intel lançou o 486DX2-66. Campeão de velocidade de sua época, este microprocessador foi o mais vendido durante 1994. Este aumento de vendas ocorreu quando os preços caíam em virtude do lançamento de microprocessadores equivalentes pela AMD e Cyrix. Veja os processadores da época: -Intel: 486DX2-50 e 486DX2-66; -AMD: Am486DX2-50, Am486DX2-66 e Am486DX2-80; -Cyrix: Cx486DX2-50, Cx486DX2-66 e Cx486DX2-80. -80486DX4; é um processador que trabalha com multiplicação do clock por 3. Assim, um 80486DX4-75 trabalha, externamente, com 25 MHz e, internamente, com 75 MHz; o 80486DX4-100 trabalha, externamente, com 33 MHz e internamente, com 99 MHz. Sendo estemais rápido que os concorrentes por possuir 16 KB de memória interna. Pouco depois da Intel, a AMD e a Cyrix também lançaram seus microprocessadores 486DX4. São o Am486DX4 e o Cx486DX4. A AMD criou versões de 100 e 120 MHz. A Cyrix lançou apenas o modelo 100 MHz. “A Intel lançou também uma série paralela, a “SL”, que permite o gerenciamento avançado de consumo elétrico alimentado por 5V, exceto o 486DX4 que é alimentado por 3V.”

5x86 da AMD – um “486DX5” Esse processador é na verdade, um “486DX5”, um 486 com quadruplicação de clock. Tem cache de memória interno de 16 KB e é alimentado por 3,3 V.

5x86 da Cyrix – um 486DX4 “turbinado” Esse processador é uma versão do processador 6x86 para placas-mãe 486 e por esse motivo, consegue ser mais rápido que o 486DX4, ainda que utilize o mesmo esquema de

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multiplicação de clock desse processador (triplicação de clock). Tem um cache de memória interno de 16 KB e é alimentado por 3,5 V. Esse processador é um 486DX4 “turbinado”. PENTIUM P entium (Chip set P 54c) Também chamada de Pentium Classic, o Pentium é o primeiro microprocessador considerado de 5ª geração. Fabricado pela Intel, foi lançado em 1993, nas versões de 60 e 66 MHz. Os microprocessadores Pentium contêm mais de três milhões de transistores e já incluem coprocessador matemático e memória cache. Operava com 5 volts, e apresentava muito aquecimento, mas com melhorias no projeto, a Intel permitiu a operação com 3,5 volts, resultando num aquecimento bem menor. Novas versões foram lançadas como a de 75, 90, 100, 120, 133, 155, 166 e 200 MHz. O Pentium é um microprocessador de 32 bits, mas com várias características de 64 bits. Por exemplo: o seu barramento de dados, que dá acesso a memória é feito a 64 bits por vez, o que significa uma maior velocidade, ele transporta simultaneamente dois dados de 32 bits. Ao inverso do 486 que era de 32 bits por vez. A freqüência de operação da placa mãe é a seguinte:

essador üência de operação Placa – mãe ium 75 MHz MHzium 60, 90, 120,155 MHz MHzium 60, 100, 133, 166 e 200 MHz MHz

Freqüência da Placa Mãe A memória cache interna do Pentium(L1) é de 16 KB, sendo dividida em duas, uma de 8 KB para armazenamento de dados e outra de 8 KB para instruções. A arquitetura é superescalar em dupla canalização, ou seja o Pentium funciona internamente como se fosse dois processadores 486, trabalhando em paralelo. Dessa forma, ele é capaz de processar (2)duas instruções simultaneamente. Os processadores Pentium pode trabalhar em placas-mãe com mais de um processador diretamente, utilizando como conexão o soquete 7. PENTIUM PRÓ (P6) O Pentium Pro foi criado para ser o sucessor do Pentium, sendo considerado como sexta geração. Inicialmente foi lançado nas versões 150, 180 e 200 MHz. Opera com 32 bits e utiliza memória de 64 bits, da mesma forma como ocorre com o Pentium. Seu projeto foi otimizado para realizar processamento de 32 bits, sendo neste tipo de aplicação mais rápido que o Pentium comum, só que ao realizar processamento de 16 bits perde para o Pentium comum. O Pentium Pro possui uma memória cache secundária dentro do próprio processador. Com isso, aumenta-se o desempenho do processador, ou seja, a freqüência usada será a mesma de operação interna do processador. A arquitetura do Pentium Pro é superescalar em tripla canalização, é capaz de executar (3)três instruções simultaneamente.

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O núcleo do Pentium Pro é RISC, só que para ele ser compatível com programas existentes, foi adicionado um decodificador CISC na sua entrada. Dessa forma, ele aceita programa CISC, porém os processa em seu núcleo RISC. O Processador do Pentium Pro pode ser utilizado em placas-mãe com dois ou quatro processadores. Para seu melhor desempenho é usado quantidades elevadas de memória, fazendo que seu uso fosse direcionado para servidores, ao invés de computadores domésticos ou de escritórios. A conexão utilizada pelo processador é chamada de soquete 8. Esse soquete é bem maior que o soquete 7 utilizado no Pentium Clássico(Pentium Comum). PENTIUM MMX (P55c) Versões: 166 MMX, 200 MMX, 233 MMX MHz;visando aumentar o desempenho de programas que fazem processamento de gráficos, imagens e sons, a Intel adicionou ao microprocessador Pentium, 57 novas instruções específicas para a execução rápida deste tipo de processamento, elas são chamadas de instruções MMX (MMX= Multimedia Extensions). Uma única instrução MMX realiza o processamento equivalente ao de várias instruções comuns. Essas instruções realizam cálculos que aparecem nos processamentos de sons e imagens. As instruções MMX não aumenta a velocidade de execução dos programas, mas possibilita que os fabricante de software criem novos programas, aproveitando este recurso para que o processamento de áudio e vídeo fique mais rápido. Segundo testes( INFO/Fev/97), o ganho de velocidade nessas operações pode chegar a 400%. O Pentium MMX possui uma memória cache interna de 32 KB e trabalha com níveis duplos de voltagem: externamente a 3,3 volts enquanto o núcleo do processador opera a 2,8 volts. A conexão é feita através do Soquete 7, ou seja, possui o mesmo conjunto de sinais digitais que o Pentium comum. A freqüência de operação na placa mãe é de 66 MHz. PENTIUM II (i440Bx) Sucessor do Pentium MMX, com velocidades de 300, 333, 350, 400 MHz. Possui barramento de 100 MHz, e é encapsulado em um envólucro(cartucho) que engloba o processador e a cache externa(L2), este envólucro metálico facilita a dissipação do calor. A memória cache primária (L1) continua sendo 32 KB igual ao Pentium MMX, sendo que a memória secundária (L2) não está mais dentro do processador e sim no próprio cartucho, ao lado do processador. O Pentium II permite o multiprocessamento de dois processadores. Sua conexão na placa-mãe é feita através do seu conector próprio, chamado de slot 1. CELERON Celeron 233, 266, 300, 330 MHz A Intel lançou em abril/98, uma versão especial do Pentium II, chamada de Celeron. Esteprocessador pode ser instalado nas mesmas placas de CPU projetadas para o Pentium II. Nas suas primeiras versões, operava com clock externo de 233 MHz, e clock interno de 66 MHz, e não possuía memória cache secundária(cache de nível 2). Com isto o processador tinha o preço baixo em relação aos concorrentes. O encapsulamento usado em todos os processadores Celeron e do tipo SEPP (Single Edge Processor Package), um novo mecanismo para dissipação do calor, similar ao SEC (Single Edge Contact) só que vem sem o invólucro (cartucho). Sua conexão é feita através do soquete 7.

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Hoje já encontramos o microprocessador Celeron de 300 e 330 MHz que são dotados de 128KB de memória cache secundária(L2) . O Celeron pode ser considerado um Pentium II Light. O chipset (conjunto de chips que complementam o processador 440EX) criado para ele, é uma versão simplificada dos modelos Pentium II. Sua principal limitação está na capacidade para expansão, micros com esse processador podem ter apenas três conectores PCI e dois conectores para memória. Em compensação, o processador Celeron suporta vídeo AGP, memória do tipo SDRAM e discos UltraATA. PENTIUM III (440Bx) Projetado para a Internet, o processador Pentium III vem com clock de 450 e 500 MHz, e com 70 novas instruções que habilita aplicativos de processamento avançados de imagens, 3D, áudio e vídeo, e reconhecimento de voz. Seu barramento é de 100 MHz, com memória cache secundária de 512 KB. AMD X5 -Conhecido como AMD 5x86 com velocidade de 133 MHz, foi projetado para competir com o Pentium de 60 e 66 MHz, e possuía um desempenho similar ao de um Pentium 75. AMD K5 -De 133 MHz foi o primeiro microprocessador compatível com o Pentium lançado pela AMD. Apesar de veloz, inteiramente compatível com o Pentium e bem mais barato, demorou muito a chegar ao mercado. A Intel já tinha lançado o Pentium 200 MMX. AMD K6 -Este chip é o mais recente da família AMD, muito mais rápido que o K5, vem com instruções MMX, mais barato e mais rápido que um Pentium MMX do mesmo clock. CYRIX A primeira versão de processadores da Cyrix foi o Cx 5x86, concorrente do 486, e possuía desempenho equivalente ao de um Pentium 90 MHz. Com a chegada do 6x86-P200+, a Cyrix começou competir com o Pentium. Por exemplo, na época em que o Pentium mais veloz era o 166 MHz, a Cyrix já produzia o seu 6x86 P200+, com desempenho superior ao de um Pentium 200 MHz. O próximo processador da Cyrix foi o 6x86 MX-P200+ que se comporta de forma idêntica a um Pentium, possui compatibilidade total, pino a pino, o que significa que podemos instalá-lo em placas de CPU Pentium. Portanto, possui características semelhantes em relação ao barramento de dados e de endereços, além da memória cache interna e do coprocessador matemático.

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TABELA DE SLOTS PARA PROCESSADORES

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As duas principais fabricantes de processadores hoje são a Intel, dona de títulos como Dual Core, Core 2 Duo, Pentium 4, Core i7 e vários outros, é a outra grande fabricantes de processadores é a AMD, que tem dentre seus processadores lançados grandes nomes como: Athlon, Duron, Sempron, Athlon 64, Athlon 64 FX e outros. BUS – ou - BARRAMENTO BUS ou barramento é um conjunto de sinais elétricos com os quais o processador se comunica com as memórias, periféricos e com a lógica de apoio (chipset). Estes sinais são transmitidos ou recebidos por vias ou trilhas. As vias são impressas na placa por um processo foto-quimico. Esta técnica de impressão de circuito eletrônico em uma placa pe conhecida pelo nome de circito impresso. É como se fossem fios ligando um componente a outro, ou vários. Toda placa de PC é um circuito impresso. A placa mãe contem centenas de trilhas que formam o barramento. O bus (barramento) é subdivido em 3: Barramento de endereços, barramento de controle e barramento de dados.

Barramento de Endereços:

O barramento de endereços é unidirecional. Através deste bus o processador faz o endereçamento á memória.

Quando a CPU faz acesso a memória, ou interfaces, para ler ou gravar dados, vários sinais são ativados, cada sinal utiliza o barramento correspondente. São eles:

1. Sinais de controle

2. Sinais de endereços 3. Sinas de dados

Na verdade trata-se de sinais elétricos representados por dois níveis de voltagem: 5 volts (um lógico) e 0 volt (zero lógico). Estes sinais devidamente agrupados, controlados e sincronizados formam a logica

de pulsos. Um processador com 32 bits no barramento de endereços pode endereçar ate 4 GB

de memória.

Barramento de Controle:

Através do barramento de controle são emitidos sinais elétricos que controlam o trafego de dados. Este barramento é unidirecional, isto é, envia sinais elétricos em uma única direção da CPU para a

memória ou da CPU para as interfaces.

Barramento de Dados:

É um conjunto de vias ou trilhas através do qual o CPU se comunica bidirecionalmente com a memória e interfaces, transmitindo ou recebendo dados.

MEMÓRIAS O papel do processador é apenas um, pegar os dados e processa-los não importando de onde vem ou para onde vão estes dados. Como os processadores não possuem uma área de armazenamento grande, ele buscas programas de uma área chamada de memória. USO DA MEMÓRIA Os primeiros processadores somente enxergavam 1 MB da memória, essa área de 1 Mb foi dividida em 16 áreas menores de 64Kb cada uma. Para manter compatibilidade com os programas mais antigos, foi mantido a mesma estrutura nos processadores atuais.

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Se um computador atualmente tem 256Mb de memória RAM ele continua lendo o primeiro mega da memória assim como os computadores antigos. Esta área da memória RAM é dividida da seguinte forma: Os dez primeiros bancos (0 a 9) que em hexadecimal vão de 00000h à 9FFFH, são utilizada pelo processador para endereçamento à memória RAM. Como cada bloco é de 64Kb, como vimos anteriormente, concluímos que apenas são utilizados os 640Kb de memória dentro deste 1Mb, pois 10x64 é igual a 640Kb, é o que chamamos de Memória Convencional. Os bancos (10 e 11) são reservados para acesso a memória de vídeo pelo processador. Os bancos (12 a 14) são reservados para localização de Firmweres de interfaces periféricas. O banco (15) é onde está localizada a memória ROM do micro ou Bios. MEMÓRIA RAM (Randon acess memory) Memória de acesso aleatório

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A memória RAM é a principal memória na qual são gravados os dados para o devido processamento. Divisão da memória do computador A memória do micro esta dividida em duas partes: a memória permanente e a memória volátil. A memória permanente também chamada de memória de programa é onde estão gravados os programas da fabrica.Esta memória contem o sistema dedicado. A memória volátil, ou memória de dados é á memória RAM, onde os programas e arquivos são executados. Quando o micro fica ligado a memória volátil contem arquivos e programas em execução.

DRAM SRAM CMOS ROM PROM EPROM BIOS

MEMÓRIA PERMANENTE Os dados contidos nesta memória ficam gravados no computador e não se perdem quando o computador e desligado. A memória permanente contem alguns programas que vem gravados do fabricante: BIOS, SETUP. A memória permanente e fabricada em chips de diferentes tecnologias e entre elas, a mais utilizadas são: ROM: Memória apenas de leitura, aceita todos acessos apenas de leitura. Essas memórias são gravadas na fabrica. PROM: è uma ROM programável.

EPROM: Memória somente de leitura programável e afagável. Embora seja uma memória apenas de leitura, pode ser apagada e regravada quantas vezes forem necessárias.

MEMÓRIA

MEMÓRIA VOLÁTIL MEMÓRIA PERMANENTE 

FLASH BIOS 

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MEMÓRIA ROM (Read-Only Memory) Memória de somente leitura

BIOS (Basic Input Output System) Sistema de entrada e saída A Bios tipo de memória rom ensina o processador a trabalhar com os periféricos mais básicos do sistema, tais como os circuitos de apoio, a unidade de disquete e o vídeo em modo texto. MEMÓRIA DE CONFIGURAÇÃO CMOS CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) Esta memória é como uma memória RAM, pois permite que os dados sejam lidos e gravados, normalmente chamamos esta memória de CMOS, Complementary Metal Oxide Semiconductor, como é uma memória que pode ser apagada, para que isto não aconteça a bateria deixa esta memória alimentada mesmo quando o computador é desligado. Não confunda Bios com Setup, pois a Bios na verdade é o conteúdo da memória Rom e como dissemos anteriormente ensina o processador a trabalhar com alguns periféricos. E o Setup é o programa que guarda as configurações e por onde podemos mudar essa configuração da memória CMOS, como por exemplo, para mudarmos a quantidade de memória de vídeo compartilhada ou se detectamos o hd automaticamente ou definimos qual utilizar, por onde iniciaremos o boot, etc. MENSAGENS DE ERRO MAIS COMUNS DO CMOS -CMOS BATTERY STATE LOW Bateria descarregada, se este for um micro que tenha uma bateria de níquel-cádmio, basta deixar o computador ligado por algum tempo para sanar este problema. -CMOS SYSTEM OPTIONS NOT SET Neste caso o Setup não deve estar configurado, basta reiniciar o computador, e apertar a tecla DEL apos o POST para entrar no Setup e configura-lo. -CMOS CHECKSUM FAILURE Provavelmente os dados da CMOS estão corrompidos, neste caso deve-se entrar no Setup e reconfigura-lo.

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-CMOS DISPLAY TYPE MISMATCH Neste caso a configuração de vídeo não deve ser compatível com o micro basta entrar no Setup e reconfigurar. -CMOS TIME AND DATE NOT SET Entre no Setup e acerte a data e a hora. -CMOS MEMORY SIZE MISMATCH O micro não tem gavado no Setup a real quantidade de memória instalada, entre no Setup e grave a quantidade de memória instalada. -NVRAM INOPERATIONAL Provavelmente o pente de memória esta defeituoso, a memória deverá ser trocada. POST (Power-On Self-teste) Auto-teste ao ligar

2- Um auto-teste feito sempre que ligamos o micro. Você já deve ter reparado que, ao ligar o micro, há um teste de memória feito pelo Post. O Post executa as seguintes rotinas, todas as vezes que o micro é ligado: 1- Identifica a configuração instalada. 2- Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio da placa-mãe.

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3- Inicializa o vídeo. 4- Testa a memória. 5- Testa o teclado. 6- Carrega o sistema operacional para a memória. 7- Entrega o controle do microprocessador ao Sistema Operacional. MEMÓRIA VOLÁTIL O termo RAM é usado para designar uma memória de acesso randômico, ou seja, uma memória com igual facilidade de acesso a qualquer um deles e constante. A RAM (Random Access Memory) é a memória onde os programas podem ser carregados para serem executados pelo processador.esta memória é de leitura e gravação. Ela e chamada de volátil porque perde o seu conteúdo na ausência de energia elétrica. As características da memória RAM são: Memória de gravação e leitura de dados. Armazenagem de programas temporários. Armazenagem de comandos do teclado. Armazenagem de comandos do mouse. Armazenagem dos resultados de operações dos programas e aplicativos É volátil ou seja perde os dados sempre que a energia elétrica e desligada. A RAM é fabricada em dois tipos: DRAM e SRAM.

A DRAM (RAM dinâmica) é a memória principal do computador, onde os programas são copiados para serem executados. O processador faz a leitura das instruções do programa na memória RAM e as executa. Os dados são gravados na DRAM por um método capacitivo. Esse método envolve a perda da e regravação de dados periodicamente. A SRAM possui um problema: A dificuldade de integração que impossibilita acondicionar grande numero de células de memória em uma pastilha e isso contribui para elevação do custo do produto. Essa memória e muito rápida com grande velocidade nos ciclos de leitura ou gravação fabricada com tempo de acesso de 15ns, 13ns e 8ns (ns = nano segundos). Essa memória é utilizada como memória cache. CACHÊ Devido ao fato de que o processador por ter uma velocidade muito superior a memória apareceu o seguinte problema, o processador ficava ocioso a maioria do tempo esperando que a memória ficasse pronta para receber ou enviar os dados para serem processados, (a este processo da-se o nome de WAIT STAITS), com isto o desempenho dos computadores seriam inviável. A solução foi dada do seguinte modo, criou-se um tipo de memória (Cache), chamada de memória Estática (A memória RAM é chamada de memória Dinâmica),onde um circuito controlador de cache (geralmente embutido no chipset da placa mãe) lê os dados da memória RAM que acredita que o processador vai utilizar e deixa disponível para p processador, dessa forma o acesso aos dados é feito de uma forma mais rápida.

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MEMÓRIA DE MASSA

É importante não confundir estes dispositivos com memória RAM. A memória Ram grava os dados, porém ao desligar o computador estes dados são perdidos, portanto temos que ter um local para dados que serão utilizados posteriormente, estes dispositivos são chamados de Mídia e gravam os dados de forma não elétrica. Os meios de gravação são: -Magnéticos ou ópticos (Hds, Disquetes, Fitas Dat e CDs) O Disco Rígido ou HD (Hard Disk), assim como a memória RAM armazena os dados, porém estes dados não são perdidos quando desliga-se o computador. CONTROLADOR DE INTERRUPÇÕES (Interrupt ReQuest) Quando um periférico pede para o processador parar o que esta fazendo para atendê- lo chamamos de interrupção, podemos citar uma entrada de dados de um mouse, por exemplo. Imaginemos a seguinte situação: O processador está executando um programa quando o usuário clica com o mouse em botão deste programa, neste caso o circuito controlador de interrupção gera um pedido de interrupção, então o processador vai ler este pedido e executa-lo. ACESSO DIRETO A MEMÓRIA (DMA) Toda vez que se fala de memória RAM, falamos do processador, o fato é que somente o processador tem acesso a memória, portanto qualquer outro dispositivo que queira acessar a memória deverá faze-lo através do processador, contudo se isto acontecesse o desempenho do computador cairia acentuadamente, pois os dispositivos em geral têm uma velocidade muito abaixo. Portanto para estes dispositivos terem acesso a memória, contam com a ajuda de circuitos de apoio para acesso a memória, este controlador é chamado de DMA, no caso do periférico ter acesso a memória o DMA faz o controle sem que o processador tome conhecimento, dessa forma o processador executa outras tarefas sem causa perda de desempenho.

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Disco Rígido ou Memória de Massa É a principal mídia utilizada nos computadores atualmente e devemos dar uma atenção especial pela importância desta mídia. É nela onde se armazenamos todo tipo de dados que usaremos posteriormente. O Disco Rígido ou Disco Fixo como diz o nome é um disco no qual as cabeças de leitura deslizam fazendo desta forma a leitura dos dados, e é dividido por trilhas e setores no ato da formatação. O motor deste componente trabalha a altíssimas velocidades como 3.600, 4.800 e 7.200 rpm ou até mais dependendo do tipo de disco, por este motivo é um dispositivo que é lacrado e que não tem contato com o meio externo, pois uma partícula de poeira poderia causar grande dano a superfície do disco danificando os dados nele gravado. Por estar girando a uma velocidade tão grande durante o movimento da cabeça de leitura cria-se um colchão de ar entre a superfície do disco e as cabeças de leitura/gravação. GEOMETRIA A geometria de um disco rígido é formada pelo número de trilhas por face (ou cilindros), o número de faces (ou cabeças) e o número de setores por trilha. Multiplicando-se esses três valores, teremos o número total de setores do disco. Multiplicando-se o resultado por 512 (cada setor ainda comporta 512 bytes), teremos a capacidade total do disco rígido em bytes. Para sabermos o resultado em MB, deveremos dividir o resultado encontrado por 1.048.576, que é o valor em decimal de 1 MB (2²º ). Para sabermos o resultado em GB, deveremos dividir Para sabermos o resultado em MB, deveremos dividir o resultado encontrado por 1.048.576, que é o valor em decimal de 1 MB (2²º ). Para sabermos o resultado em GB, deveremos dividir o resultado encontrado por 1.073.741.824, que é o valor em decimal de 1 GB (2³º). Isso poderá causar um pouco de confusão, principalmente no caso de arredondamentos.

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            5 INFORMÁTICA LTDA

FORMATO FÍSICO O Hd é dividido em Trilhas e Setores, como mostra as figuras abaixo.

Tr ilhas Setores

SETOR NÃO UTILIZADO Os Discos rígidos mais modernos trabalham com um setor não utilizado ou reserva por trilha que se da o nome de setor sparing. Normalmente este setor fica vazio pois, caso aconteça de algum setor que será ou foi utilizado seja danificado fisicamente, o setor reserva Poderá se utilizado para substituir este setor.

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Sistema FAT File Alocation Table (Tabela de alocação de arquivos) é um padrão de formatação do disco rígido e é parte do sistema operacional responsável por lidar com mídias de armazenamento de dados que são chamadas de memória de massa. O sistema FAT é o mais utilizado nos PCs e foi introduzido pelo DOS. Outros sistemas operacionais como o OS/2 e o Windows NT/2000/XP tem compatibilidade com o sistema Fat. A principal característica do sistema Fat é a utilização de clusters para o armazenamento de dados. Clusters A tabela que indica a localização dos arquivos FAT tem tamanho fixo, ou seja, por exemplo a Fat utilizada por disquetes é Fat-12 a Fat-16 é utilizada pelo MS-DOS e Windows 3x, os sistemas operacionais Windows 95, OSR/2, Windows 98 e Windows 2000, utilizam o Fat-32, apesar de, no caso do Windows baseado com a tecnologia NT poderem utilizar outro tipo de tabela a NTFS, porém são compatíveis com a FAT.] Sistema VFAT É um sistema utilizado pelo Windows 9x e ME, onde foi feita uma pequena modificação no sistema de 16 bits, para que fosse permitida a utilização de nome grande de arquivos, pois na Fat 16 o máximo de caracteres para o nome de arquivo era 8 com extensão de 3 caracteres. Sistema FAT-32 Este sistema está disponível nos sistemas operacionais Windows 95 OSR/2, Windows 98, Windows Me e Windows 2000, não estando disponível no Windows NT que basea-se na Fat 16, mas com benefícios de clusters menores e com a característica de poder acessar discos com grandes capacidades. HPFS e NTFS O sistema operacional OS/2 tem um sistema de arquivo próprio o HPFS (High Performance File System) e o NT/2000 o NTFS (New Tecnology File System), que podem ser definidos no momento da instalação, ou seja, pode-se escolher Fat-16, Fat-32 ou os sistemas mencionados acima. VANTAGENS DESTES SISTEMAS: -Suporta por padrão arquivos com nomes grandes. -São mais rápidos que oi sistema Fat -Acessa o setor físico de 512 bytes, que é a menor unidade do setor físico, portanto não há disperdício. -Tem acesso a discos com até 2 TB. Por ser um sistema Dinâmico há pouca desfragmentação do disco, mas também possuem programas de desfragmentação de disco.

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FORMATAÇÃO FÍSICA E LÓGICA FORMATO EM BAIXO NÍVEL, OU FORMATAÇÃO FÍSICA Os discos rígidos não podem ser formatados em baixo nível, caso esta formatação seja feita nos discos atuais, por estar preparado ele corta o sinal de formatação e apenas movimenta o conjunto de cabeças, e normalmente apenas apaga os dados, mas não formatando o disco. A formatação em baixo nível divide a mídia magnética em trilhas e setores, os programas de formatação em baixo nível como o Hard Disk existente em alguns Setups mais antigos e programas de formatação do fabricante dos discos, podem acarretar na perda do mesmo pois, será apagado todos os sinais do servo. FORMATAÇÃO EM ALTO NÍVEL, OU FORMATAÇÃO LÓGICA. Formatação em alto nível ou formatação lógica é quando preparamos os setores para o uso do sistema operacional e a inclusão do setor de boot da raiz em um disco rígido pelo comando format. Um disco novo precisa que seja definida a tabela de partição, para poder saber sua divisão, e a escrita do MBR. -Processo de formatação de discos novos: -Formatação em baixo nível -Particionamento através do comando FDISK -Formatação lógica através do comando Format TECNOLOGIA DE GRAVAÇÃO DE DISCOS RÍGIDOS

Desde a criação dos primeiros discos rígidos, a tecnologia para gravação de dados usada é a longitudinal, onde os bits são gravados na superfície magnética lado a lado. Mas os discos rígidos atuais vem utilizando um novo tipo de gravação de dados chamada de perpendicular, que permite uma maior densidade de gravação do que a longitudinal. Por volta de 1820, o físico Hans Christian Oersted, preparava uma aula de laboratório quando observou que a corrente elétrica que passava, por um fio fazia com que o ponteiro de uma bússola apontasse para o fio, e quando a corrente era desligada, o ponteiro da bússola voltava a apontar para o Norte magnético da terra. Presenciando isso ele concluiu que todo condutor (fio) cria uma campo magnético, ao seu redor quando há corrente elétrica passando e quando a direção dessa corrente e invertida a polaridade do campo magnético, também e invertida. Assim foi descoberto o fenômeno físico do eletromagnetismo que é usado para gravação e leitura dos dados nos discos rígidos, Para compreensão de como os dados são lidos e gravados nos discos rígidos e em outros dispositivos só e preciso se lembrar de duas propriedades do eletromagnetismo. Todo Condutor cria um campo magnético ao seu redor quando há corrente elétrica passando por ele. Um campo magnético forte pode induzir corrente elétrica em um fio. Nos discos contidos dentro de um disco rígido (HD) e superfície é feita de alumínio ou vidro e sobre ela é depositada uma camada de material com propriedades magnéticas geralmente oxido de ferro misturado com outros elementos. O cabeçote de leitura e gravação dos discos rígidos e constituído de um material condutor no formato de um U de cabeça para baixo envolvido por uma bobina onde passa

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corrente elétrica. Quando os dados são gravados uma corrente elétrica positiva ou negativa passa pela bobina e faz com que um campo magnético seja criado no cabeçote de leitura e gravação. BUFFERS OU CACHE DE DISCO Os discos rígidos atuais com padrão IDE tem uma pequena memória que se encontra no disco, para quando o sistema operacional lê um setor , o disco lê a trilha inteira e armazena os dados na memória para quando o sistema operacional precisar dos próximos dado o disco disponibiliza os dado da trilha guardados na memória este tipo de armazenamento chama-se Buffer ou Cachê de disco. SMART Os novos discos padrão IDE tem um circuito chamado de SMART (Self-Monitoring, Analysis and Reporting Technology) é uma tecnologia implementada pelo micro e pelo disco rígido que é capaz de detectar problemas antes mesmo deles acontecerem, ou seja, um circuito no disco rígido monitora o estado das cabeças, motores e placas lógicas e passa a informação para o micro computador em forma de erro caso seja detectado alguma falha. PADRÃO IDE Os Dispositivos IDE variam de discos fixos, Fitas Dat, Drivers de CD Rons, etc. Porém o mais usual e conhecidos são os discos físicos, presentes em quase todos os computadores. O padrão IDE inicialmente tinham um problema que era o ruído entre o disco rígido e a controladora, o que afetava os dados, com isto a Westrn Digital que foi a responsável pela solução deste problema com uma solução bem simples, ora se o problema é o ruído vamos eliminar o ruído. Com isto apresentou um disco rígido em que a controladora estava embutido no disco rígido, com isto o problema foi solucionado, esta tecnologia passou a ser chamada de IDE (Integrated Drive Eletronics), pois a controladora está integrada ao disco rígido. A conexão de discos IDE ao computador é chamada de ATA (AT Attachment) que é feita através de um cabo de 40 vias a um conector de 40 pinos em uma placa de multi I/O até os micros de 4ª geração, hoje é integrada diretamente à placa-mãe.

Hoje existe um outro padrão o ATAPI (AT Attachment Packet Interface), esse padrão permite que seja feita a conexão de outros dispositivos IDE ao mesmo tempo, tal como, CD- ROM, DVD, FITA DAT, CDRW, mudando apenas o protocolo de transferência de dados, permitindo uma taxa de transferência mais alta. PADRÃO SCSI (Small Computer Systems Interfaces) Este é um padrão de conexação de periféricos ao micro, porém bem mais complexo de o padrão IDE. Vários dispositivos podem ser ligados através de uma Interface SCSI, tais como: -Discos rígidos SCSI

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-Discos rígidos SCSI com padrão RAID -Unidades de CD-ROM SCSI -Fitas DAT SCSI -Gravadores CD-R SCSI -Unidades de DVD SCSI -Zip drives SCSI -Scanners SCSI O padrão SCSI difere dos demais devido ao fato que tem o controle da comunicação com a interface SCSI, fazendo desta forma com que seja um dos padrões mais rápidos que existe. IDE BUS MASTERING Podemos aumentar o desempenho do computador se utilizar o recurso de Bus Mastering, que também é uma forma de DMA, pois desta forma, as transferências de dados do disco rígidos passarão a ser controlada pelo chipset da placa mãe e não diretamente pelo processador que com isso passará a ter mais folga para execução de outras tarefas sendo que os dados estão passando para memória ao mesmo tempo.

ULTRA DMA COMO DESCOBRIR SE SEU DISCO RÍGIDO É ULTRA DMA. Um modo simples de descobrir se o disco rígido é Ultra DMA é quando na iniciação do computador logo após o post aparece o quadro de configurações, ali quando mostrar informações vai aparecer o modo PIO em que o disco rígido opera. Quando o disco é Ultra DMA, normalmente aparece a sigla UDMA ou uma sigla parecida como mode 4 ou UDMA2 ou então UDMA mode 2. É importante que para habilitar o modo Ultra DMA o computador tenha uma placa mãe que utilize este modo, ou o disco irá trabalhar no máximo com 16,6 MB/s, mesmo que seu disco seja um modelo UDMA 5, também não menos importante é saber em que modo a ponte sul trabalha se é modo 2 DMA/33, modo 4 DMA/66 ou modo 5 DMA/100. MANEIRA CORRETA DE INSTALAR O CABO DE UM DISCO RÍGIDO

O cabo no qual o Disco Rígido é conectado tem dois conectores, podendo desta forma ser utilizado por dois discos na mesma controladora, porém sempre que instalamos o disco devemos tomar cuidado com qual conector fixar o disco, pois em geral a maioria dos computadores possuem apenas um disco rígido, dessa forma devemos sempre fazer a ligação no conector número 2, impedindo desta forma que a haste do cabo não se torne uma antena que capte ondas eletromagnéticas tirando o desempenho na transmissão de dados, veja figura abaixo.

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CONEXÃO SATA

A sigla SATA designa a tecnologia atual de transferência de dados entre os dispositivos de armazenamento e drives com o computador. Há alguns anos atrás, o padrão para este tipo de transferência era o IDE, praticamente obsoleto nos componentes lançados atualmente.

Melhor na transferência, menor no tamanho

A primeira grande vantagem do SATA em relação ao IDE é referente ao tamanho dos cabos, que eram enormes nos dispositivos IDEs, por estes apresentarem transferência de dados de forma paralela. Como no SATA tudo é feito em série, um pequeno cabo é capaz de realizar a tarefa.

A transferência de dados em um dispositivo SATA também supera os antigos padrões IDE. No novo formato, temos dois tipos de velocidade, que são 150MB/s, no padrão SATA normal, além dos novos discos denominados SATA II, que chegam a 300MB/s.

Uma tendência irreversível

Embora algumas placas-mãe atuais ainda contenham os conectores IDE, este formato de transferência está para ser extinto em pouco tempo. Pelos motivos citados acima, além de outros um pouco mais complexos, os conectores SATA já dominam o mercado de peças atuais. Portanto, exija componentes referentes a drives e discos rígidos em SATA ao comprar produtos novos em lojas de informática. Mas, antes disso, tenha certeza de que sua placa mãe contém o suporte necessário para o formato.

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SSD

SSD (sigla do inglês solid-state drive) ou unidade de estado sólido é um tipo de dispositivo, sem partes móveis, para armazenamento não volátil de dados digitais. São, tipicamente, construídos em torno de um circuito integrado semicondutor1 , responsável pelo armazenamento, diferindo dos sistemas magnéticos (como os HDs e fitas LTO) ou óticos (discos como CDs e DVDs). Os dispositivos utilizam memória flash(estilo cartão de memória SD de câmeras digitais).

Características

Os dispositivos SSD têm características particulares que trazem vantagens e desvantagens em relação aos dispositivos de armazenamento convencionais. Entre elas:

Vantagens

Tempo de acesso reduzido. O tempo de acesso à memória é muito menor do que o tempo de acesso a meios magnéticos ou ópticos. Outros meios de armazenamento sólido podem ter características diferentes consoante o hardware e software utilizado

Eliminação de partes móveis eletro-mecânicas, reduzindo vibrações, tornado-os completamente silenciosos; Por não possuírem partes móveis, são muito mais resistentes que os HDs comuns contra choques físicos, o que é extremamente importante quando falamos em computadores portáteis; Menor peso em relação aos discos rígidos convencionais, mesmo os mais portáteis; Consumo reduzido de energia; Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDs comuns - cerca de 70° C; Largura de banda muito superior aos demais dispositivos, apresentando até 250 MB/s na gravação 2 e até 700 MB/s nas operações de leitura 3 . Desvantagens

Custo mais elevado; Capacidade de armazenamento inferior aos discos rígidos IDE e SATA;

As taxas de leitura e escrita, na maioria dos modelos, gira em torno dos 500 MB/s, aproximadamente 5x a velocidade das taxas de leitura e escrita num HD convencional. Em sistemas de alto desempenho, a alta velocidade no acesso é o mais importante, além de reduzir bastante o tempo de boot, mas no caso de dispositivos de baixo consumo de energia, ou baixo custo, o critério da redução do consumo de energia é o mais importante. Para os padrões atuais de mercados e aplicações, os dispositivos SSD ainda tem um custo/gigabyte elevado, comparados aos dispositivos magnéticos. Para resolver este problema, parte das máquinas mais modernas, hoje em dia, conta com um SSD onde é instalado o sistema operacional e programas e um HD onde são gravados os arquivos de uso e backup. Dessa maneira, os micros podem chegar a ter tempo de boot e abertura de programa até 5x menor do que nas máquinas onde só se usa HD magnéticos.

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Os maiores SSD disponíveis, actualmente, têm 1TB de capacidade, encontado-se à venda online. Nos Estados Unidos situam-se, geralmente, entre os 2 e 3 mil doláres. A Toshiba anunciou o lançamento da maior memória Flash do mercado, com 256 GB de capacidade. A IBM tem um modelo com 4TB 4 . Novas unidades são regularmente apresentadas, mostrando ser uma tecnologia em que estão sendo investidos muitos recursos. Em Outubro de 2011, a empresa OCZ, lançou o primeiro SSD de 1TB e 2,5 polegadas. Com este lançamento é cada vez mais evidente que os HDs comuns estarão com seus dias contados.

De fato, a idéia é trocar um disco rígido por memórias de estado sólido de forma natural. O conector, a interface e as características lógicas são as mesmas. Na verdade um disco de estado sólido pode ter o mesmo tamanho de um disco de 3.5", se encaixado normalmente no lugar de um disco rígido. Mas ainda estamos longe de decretar a morte dos discos rígidos. As duas tecnologias ainda vão coexistir por um longo tempo e provavelmente ganharão novos rivais.

Flash Drives

A maioria dos fabricantes utilizam SSD de memória flash não-volátil para criar dispositivos mais robustos e compactos para o mercado consumidor. Estes SSDs baseados em memória flash, também conhecida como flash drives, não necessitam de baterias. Eles são frequentemente embalados na unidade de disco padrão(1,8 polegadas, 2,5 polegadas e 3,5 polegadas). SSDs são mais rápidos do que as DRAM e alguns modelos chegam a ser até 6X mais rápidos do que o tradicional HDDs em arquivos grande. Flash SSDs não têm partes móveis e, portanto, procuras e outros atrasos inerentes de discos eletro-mecânicos convencionais são insignificantes.

Duração

Estudos comprovam que os SSDs recentemente produzidos possuem vida útil longa, mesmo que seja feito uso contínuo deles (24/7)

NSTALAÇÃO DE MAIS DE UM DISCO Para instalação de mais de um disco rígido devemos saber qual dos discos será o que iniciará com o sistema operacional e qual será o disco secundário, para isto sabemos que existe dois conectores IDE na placa mãe, a IDE 1 e a IDE 2, a IDE 1 nós podemos conectar um cabo Flat que pode comportar dois periféricos padrão, portanto o primeiro sempre será o Máster e o segundo Slave, se temos dois conectores o primeiro conector terá o HD primário Máster e o segundo conector terá o HD secundário Máster, junto ao primeiro HD da IDE um irá o segundo que será o primário slave e junto ao segundo HD da IDE dois irá o segundo HD secundário slave.

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PLACAS DE VIDEO Placas de Vídeo "3D" - Como funcionam A placa de vídeo que todos os computadores possuem trabalha de uma forma denominada mapeamento de bits. Para que um programa faça um desenho na tela do monitor, ele necessita enviar para a placa de vídeo o valor de cada ponto individualmente, não importando se a imagem é simples ou complexa. No caso de imagens complexas, há um problema: como é o programa quem informa o valor de cada ponto da tela, pode ser que o computador fique lento para executar o programa em si, pois o programa perde muito tempo preparando as imagens a serem enviadas à placa de vídeo, em vez de executar efetivamente o programa. A saída para aumentar o desempenho quando utilizamos gráficos complexos é a utilização de uma placa de vídeo com processador gráfico - as chamadas placas de vídeo "3D". Neste caso, o processador da placa de vídeo "sabe" desenhar polígonos e formas geométricas tridimensionais. Para desenhar uma esfera, um programa escrito para uma placa de vídeo tradicional deve enviar à placa de vídeo o valor de cada ponto que a compõe, o que demora um bocado. Já em um programa escrito para uma placa de vídeo "3D", bastaria informar a posição espacial e o raio desta esfera para que o processador da placa de vídeo faça o desenho automaticamente na tela. Além de trabalhar com variáveis tridimensionais, um outro aspecto importante é a facilidade com que as placas de vídeo "3D" trabalham com texturas ("superfícies") complexas - como mármore, aço e madeira, por exemplo -, com transparências, com focos de luz e com reflexos, o que dão um realismo impressionante às imagens formadas na tela. Programas "3D": Sem eles o investimento não vale a pena As placas de vídeo "3D" são beneficiadas exclusivamente por programas capazes de utilizar instruções "3D". Em outras palavras: o seu Windows 95 não ficará mais rápido se você instalar uma placa de vídeo "3D" em seu micro. É de se esperar que programas pesados de editoração 3D se beneficiem da placa de vídeo "3D". Pura e simplesmente instalando a placa não há qualquer benefício; você deverá instalar um "driver 3D" ao programa para que ele se beneficie dos recursos de sua placa de vídeo "3D". Para não haver problemas de incompatibilidade entre as diversas placas "3D" existentes no mercado, os fabricantes constróem suas placas 3D baseadas em algum protocolo 3D (Direct3D, por exemplo). Desta forma, basta saber com que protocolo 3D sua placa "3D" é compatível e se "casa" com o protocolo utilizado pelo programa "3D" que você deseja utilizar. No geral, você não encontrará dificuldades neste ponto. O mais interessante a notar: apesar de ter uma finalidade "pesada" - como programas de modelagem 3D, CAD, etc - o que mais há no mercado são joguinhos "3D" para estas placas de vídeo: Quake, Virtua Fighter, Monster Truck Madness, Schorched Planet, etc etc etc

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Figura 1: Tela do jogo NEED FOR SPEED , em uma placa de vídeo normal.

Figura 2: Mesmo jogo visto com uma placa de vídeo 3D.

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Resolução Chamamos de resolução o conjunto de linhas formados por pixels (ou pontos) na tela do monitor, considerando as posições horizontais e verticais. Assim, quando dizemos que uma resolução está, por exemplo, em 800x600, estamos dizendo que há 800 pixels na horizontal e 600 na vertical, como mostra a imagem abaixo. É importante frisar que maior, quanto para uma quantidade de, pixels melhor será a definição da imagem na tela. Atualmente, as resoluções mais encontradas são as de 640x480, 800x600, 1024x768 e 1280x1024. Há outras resoluções, que são usadas de acordo uma aplicação. Por exemplo, em jogos para computador não é raro encontrar resoluções incomuns. A resolução pode ser configurada Através do computador, através de software. É Necessário que uma placa de vídeo tenha os drivers corretos instalados. Também, é preciso Verificar nenhum manual ou no site do fabricante, uma resolução que uma placa de vídeo eo monitor suportam. Não adianta colocar uma resolução suportada por um mas não pelo outro. Isso pode, inclusive, ocasionar danos. Esquema de cores O número de cores que cada placa de vídeo suporta depende do número de bits por pixel. Assim, na época em que eram usados Monitores Monocromáticos, Necessário era de apenas 1 pouco por pixel, pois essa quantidade permitia representar duas cores (preto e banco). Para uma placa Suportar 256 núcleos, è necessario que ela tenha 8 bits (ou 1 byte) por pixel. Hoje em dia, as combinações mais comuns em placas de vídeo são: 16 bits por pixe (65.536 cores), 24 bits (16.777.216 cores) e 32 bits (4.294.967.296 cores). Quando uma placa de vídeo está configurada Devidamente, selecionar é Possível, pelo sistema operativo, uma quantidade de cores desejada, desde que uma placa de vídeo suporte. Para saber a quantidade de cores, basta fazer 2 elevado à quantidade de bits. Por exemplo: usando 16 bits, fazemos 2 ^ 16 = 65.536. Este valor indica uma quantidade de cores. É importante frisar que, quando temos 32.768 e 65.536 cores, chamamos essas Configurações de Oi Cor. Acima de 16.777.216, chamamos de True Color (cores verdadeiras) . Além disso, é muito comum representar uma quantidade de cores usando símbolos, facilitar para uma escrita. Por exemplo, 32.768 cores pode ser escrito como 32K. Já 16.777.216 de, núcleos pode ser representada como 16M.

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O padrão VGA VGA é a sigla para VIdeo Graphics Array. Trata-se de um padrão que representa uma resolução do vídeo, suportadas núcleos mais. Padrões muitos outros existiram, mas como durante um bom tempo os computadores usaram poucas cores (2 a 8), o VGA trouxe um grande avanço, pois proporcionou imagens com resolução de 640x480 e 256 núcleos. Posteriormente, o VGA foi aperfeiçoado e passou uma Suportar resoluções de até 800x600 com 16 núcleos. O VGA também era compatível com Padrões mais antigos, o que permitia o Funcionamento correto de programas que antes Surgiram do VGA. O padrão SVGA SVGA é a sigla para Super VIdeo Graphics Array e nada mais é do que uma evolução natural do VGA. Hoje em dia, o SVGA é o padrão encontrado em praticamente todas as placas de vídeo, pois é Capaz sendo de representar várias resoluções, como mais comuns as de 800x600 e 1024x768. Quanto as cores, o SVGA suporta praticamente todos as Quantidades existentes, inclusive com 32 bits. Memória de vídeo Para trabalhar com resoluções altas e grande quantidade de núcleos, como PRECISAM Placas de vídeo SVGA de pelo menos 1 MB de memória. As antigas placas nenhum padrão VGA trabalhavam com 256 KB de memória suportanto, no máximo, uma resolução de 800x600 com 16 núcleos. Hoje em dia, è necessario uma placa de vídeo com pelo menos 32 MB de memória, para que seja Possível rodar aplicações cotidianas com um mínimo de conforto visual. Os tipos de memória costumam ser usadas com as encontradas para uso pelo computador, como memórias SDRAM e DDR. Isso é bom, pois proporciona menos custos. Como a imagem vai para o monitor Para o computador enviar as imagens para o monitor, é Necessário passar por 3 fases. Na primeira, o Processador envia os dados ao barramento usado pelo vídeo (ISA, PCI ou AGP). Estes dados chegam ao chipset da Placa de video e lá são processados. Na fase seguinte, o chipset envia os dados processados para a memória do vídeo, para guardar uma imagem que será mostrada sem monitor. Na terceira fase, a imagem é transmitida para o conversor digital / analógico (DAC - Digital Analog Converter), que converterá os dados da imagem (até em então em formato digital) para um formato analógico, suportado pelo monitor. Este, por sua vez, recebe as imagens do DAC.

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FONTES DE ALIMENTAÇÃO – AT E ATX Introdução As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do equipamento. No intuito de facilitar a escolha de uma fonte, este artigo apresentará as principais características desse dispositivo, desde o padrão AT até o padrão ATX. As fontes de alimentação Essencialmente, as fontes de alimentação são equipamentos responsáveis por fornecer energia aos dispositivos do computador, convertendo corrente alternada (AC - Alternate Current) - grossamente falando, a energia recebida através de geradores, como uma hidroelétrica) - em corrente contínua (DC - Direct Current ou VDC - Voltage Direct Current), uma tensão apropriada para uso em aparelhos eletrônicos. Nos computadores, usa-se um tipo de fonte conhecido como "Fonte Chaveada". Trata-se de um padrão que faz uso de capacitores e indutores no processo de conversão de energia. A vantagem disso é que há menos geração de calor, já que um mecanismo da fonte simplesmente desativa o fluxo de energia ao invés de dissipar um possível excesso. Além disso, há menor consumo, pois a fonte consegue utilizar praticamente toda a energia que "entra" no dispositivo. Por se tratar de um equipamento que gera campo eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com freqüências altas), as fontes chaveadas devem ser blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.

Tensões fornecidas pelas fontes Os dispositivos que compõem o computador requerem níveis diferentes de tensão para seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, quatro tipos de tensão (em Volts - V): 5 V - utilizada na alimentação de chips, como processadores, chipsets e módulos de memória; - 5 V - aplicada em dispositivos periféricos, como mouse e teclado; 12 V - usada em dispositivos que contenham motores, como HDs (cujo motor é responsável por girar os discos) e drives de CD ou DVD (que possui motores para abrir a gaveta e para girar o disco); - 12 V - utilizada na alimentação de barramentos de comunicação, como o antigo ISA (Industry Standard Architecture). Os valores descritos acima são usados no padrão de fonte conhecido como AT (Advanced Technology). No entanto, o padrão ATX (Advanced Technology Extended), quando lançado, apresentou mais uma tensão: a de 3,3 V, que passou a ser usada por chips (principalmente pelo processador), reduzindo o consumo de energia.

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TEL: (31) 3911-7427

 

As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-Transistor Logic) chamado Power Supply On (PS_ON). Quando está ligada e em uso, a placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando em um estado considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja, não estiver recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou desativação dos seguintes recursos: Soft On/Off - usado para ligar/desligar a fonte por software. É graças a esse recurso que o Windows ou o Linux consegue desligar o computador sem que o usuário tenha que apertar um botão do gabinete; Wake-on-LAN - permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede; Wake-on-Modem - possibilitar ligar ou desligar a fonte por modem. O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal 5VSB ou Standby. Como o nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tensões em corrente contínua estão suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao computador entrar em modo de descanso. É por isso que a placa de vídeo ou o HD podem ser desativados e o computador permanecer ligado.

O sinal Power Good O sinal Power Good é uma proteção para o computador. Sua função é comunicar à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou

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I TEM CONSUM O Processadores topo de linha (como Pentium 4 HT e Athlon 64) 60 W - 110 W Processadores econômicos (como Celeron e Duron) 30 W - 80 W Placa-mãe 20 W - 100 W HDs e drives de CD e DVD 25 W - 35 W Placa de vídeo sem instruções em 3D 15 W - 25 W Placa de víd eo com instruçõe s e m 3D 35 W - 110 W Módulos de memória 2W - 10 W Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc) 5 W - 10 W Cooler 5 W - 10 W Teclado e mouse 1 W - 15 W

for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o dispositivo está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente do computador. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver tensões aceitáveis. O Power Good é um recurso existente já no padrão AT. No caso do padrão ATX, seu sinal recebe o nome de Power Good OK (PWR_OK) e sua existência indica a disponibilização das tensões de 5 V e de 3,3 V. Potência das fontes de alimentação Se um dia você já teve que comprar ou pesquisar o preço de uma fonte de alimentação para seu computador, certamente pode ter ficado em dúvida sobre qual potência escolher. No Brasil, é muito comum encontrar fontes de 300 W (watts), no entanto, dependendo de seu hardware, uma fonte mais potente pode ser necessária. Para saber quando isso é aplicável, deve-se saber quanto consome cada item de seu computador. A tabela abaixo mostra um valor estimado:

Obviamente esses valores podem variar, pois não são precisos. Além disso, o consumo de energia de determinados dispositivos pode depender do modelo e do fabricante. O importante é que você analise a quantidade de itens existentes em seu computador e adquira uma fonte que possa atender a essa configuração de maneira estável. Por exemplo, se você tiver uma máquina com processador Athlon 64 FX, com dois HDs, um drive de CD/DVD, placa de vídeo 3D, mouse óptico, entre outros, uma fonte de 250 W não é recomendável. Basta somar as taxas de consumo desses itens para notar:

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É importante considerar ainda que dificilmente uma fonte de alimentação fornece a potência máxima indicada. Por isso, é bom utilizar uma fonte que forneça certa "folga" nesse aspecto. Para a configuração citada acima, por exemplo, uma fonte de 350 W seria adequada. Conectores AT e ATX Os conectores das fontes AT e ATX são mostrados a seguir. Repare que o único que muda entre um padrão e outro é o conector que alimenta a placa-mãe. No caso do padrão AT, esse conector possui 12 fios. No padrão ATX, esse conector possui 20 vias (há modelos com 24 vias). Além disso, o encaixe do conector ATX é diferente, pois seus orifícios possuem formatos distintos para impedir sua conexão de forma invertida. No padrão AT, é comum haver erros, pois o conector é dividido em duas partes e pode-se colocá-los em ordem errada. A seqüência correta é encaixar os conectores deixando os fios pretos voltados ao centro.

Abaixo segue uma ilustração que mostra os sinais e tensões de cada pino dos conectores para placas-mãe de fontes AT e ATX:

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Existe ainda o conector que alimenta drives de CD/DVD, HDs e alguns modelos de coolers: Há também o

conector que alimenta o drive de disquete:

Por fim, em alguns modelos (projetados principalmente para o processador Pentium 4) existe ainda um conector auxiliar de 6 pinos (com três vias em 0 V, duas em 3,3 V e uma em 5 V) e outro com 4 pinos denominado "conector 12V" (dois em 12 V e dois em 0 V), cujo local de encaixe é visto a seguir:

Esse esquema com 3 conectores para a placa mãe é denominado ATX12V.

Finalizando Na hora de montar seu computador, é importante dar especial atenção não só ao processador, à placa-mãe e outros itens, mas também à fonte de alimentação. Uma fonte de qualidade tem menor risco de apresentar mal funcionamento, consegue proteger a máquina em oscilações da rede elétrica e tem um eficiente sistema de dissipação de calor, seja através de cooler maiores ou melhor projetados, seja através da presença de mais de um desse item. Pelo menos aqui no , tem-se entre as marcas mais conceituadas a Akasa, a Cooler Master e a OCZ. No entanto, determinados modelos de marcas consideradas intermediárias, como Dr. Hank e Seventeam também apresentam funcionamento satisfatório. Uma dica interessante é consultar listas e fóruns de discussão para encontrar opiniões sobre determinada fonte.

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Comece a Formatar

Antes de mais nada, é necessário mexer em algumas configurações da sua placa-mãe para carregar o CD do Windows. Na maioria dos casos, basta teclar Delete ou F2 na primeira tela exibida para acessar as opções. Como existem vários modelos e marcas diferentes de hardware, siga os passos de forma semelhante aos exibidos no trecho abaixo:

1. Acesse a opção “Advanced BIOS Features”;

2. Na opção “First Boot Device”, deixe a opção indicada como CD-ROM;

3. Salve as mudanças antes de sair, através de algum atalho ou como na opção indicada.

Com as mudanças realizadas, ligue o computador e insira o CD do seu Windows XP nele. Antes de o sistema operacional começar, você verá a opção “Pressione qualquer tecla para iniciar do CD”. Clique em qualquer botão do teclado para que o disco de instalação seja carregado.

Aguarde alguns momentos até que a tela azul apareça, contendo os próximos passos da instalação.

No Windows XP

Siga as instruções abaixo para formatar o seu Windows XP:

1. Em “Bem vindo ao programa de instalação” (Welcome to Setup), tecle Enter para prosseguir;

2. Na tela sobre o contrato de licença do Windows, tecle F8 para concordar com os termos descritos;

3. Duas opções aparecerão na tela. Tecle “Esc.” para reinstalar o Windows XP;

4. Este é o menu com as partições. Caso você tenha criado uma nova partição para backup, lembre-se de não mexer nela neste momento;

5. Selecione a partição que contém o seu Windows e a exclua, com a tecla D. Confirme a exclusão com os comandos requeridos nas etapas que seguem;

6. Clique em “Espaço não particionado” e tecle Enter, para instalar o Windows neste local;

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7. Escolha a opção “Formatar a partição utilizando o sistema de arquivos NTFS”, o que pode levar um bom tempo, dependendo da capacidade do seu disco rígido;

8. Aguarde a cópia dos arquivos e a reinstalação automática do sistema.

No Windows Seven e Oito

1. Salve as configurações e reinicie a máquina com o DVD ou pendrive inserido. Preste atenção à tela, pois você verá a mensagem para pressionar qualquer tecla e inicializar o sistema a partir do dispositivo indicado”.

2. A instalação carrega os arquivos necessários. Defina idioma, modelos de data e moeda, e layout do teclado.

3. Clique em “Instalar”. É possível atualizar uma versão já instalada do Windows, mantendo arquivos, configurações e programas, ou então começar do zero.

4. Você deve escolher o drive onde vai instalar o sistema. Atente para a possibilidade de formatar a unidade escolhida e gerenciar partições.

5. A instalação copia os arquivos necessários e reinicializa o sistema algumas vezes. Deixe que o computador inicie normalmente, sem clicar para iniciar a partir do DVD ou pendrive e siga as instruções na tela.

6. Você deve definir nomes de usuário e de computador e senha. Não é obrigatório digitar a chave do Windows, mas você pode fazer isso para agilizar a validação se desejar.

7. Caso o seu computador esteja conectado à internet, é possível buscar por atualizações. Complemente esta parte da instalação com ajuste de data e hora.

INSTALAÇÃO DO WINDOWS

Deixe que seu computador inicie normalmente (não clique para iniciar o sistema do CD como anteriormente) e siga os passos indicados nas primeiras janelas. Agora seu Windows estará acessível pelo mouse e pelo teclado, o que torna as coisas mais intuitivas.

A partir deste ponto, o próprio Windows lhe indicará os passos a serem seguidos, de um modo muito explicativo. Basta seguir todas as etapas corretamente e o programa terminará sua instalação em alguns minutos. Aguarde o término do processo e a última reinicialização, terminando de configurar o sistema operacional.

PRIMEIROS PASSOS COM O SISTEMA NOVO

Ao iniciar o Windows pela primeira vez, você deve instalar, primeiramente, os drivers do seu computador. Para isso, vá até a partição de backup ou insira o DVD com os arquivos importantes salvos, executando o instalador do DriverMax.

Agora, clique na opção “Importar Drivers”, selecionando a pasta salva com os aplicativos. Aguarde a instalação dos drivers e reinicie o seu computador para evitar eventuais problemas. Assim que ele iniciar novamente, instale o Service Pack 2, reiniciando-o novamente em seguida.

Dessa forma, seu computador estará novo em folha, com seu registro intacto e operando de maneira funcional, sem os problemas encontrados anteriormente. Tudo que resta a você é instalar os programas e aplicativos de sua preferência.

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Considerações finais

Vale ressaltar que formatar um computador requer prática e é um processo um tanto quanto complicado para usuários iniciantes. Caso você esteja enfrentando dificuldades em realizar a tarefa, é interessante pedir ajuda para alguém que entenda melhor do assunto, ou, em último caso, de um técnico especializado.

Resumindo um pouco as coisas, é fundamental lembrar-se de salvar os arquivos importantes do computador antes de começar a formatação, pois, depois que ela começar, os dados do seu HD principal serão perdidos. Com calma e atenção, o bicho de sete cabeças da formatação será eliminado e você poderá economizar um bom dinheiro com isso.

 

Antonio Cândido Sobrinho ( Técnico – F5 Informática)