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- 1 - PROCESSO SELETIVO 2.002 - 25 DE NOVEMBRO DE 2.001 PROVA 1 Esta prova consta de duas partes: I. Língua Portuguesa 1.1. Redação 1.2. Vinte questões objetivas, com quatro alternativas cada. II. Comunicação II (Inglês) e Conhecimentos Gerais. 2.1. Vinte questões objetivas, com quatro alternativas cada. Orientações: 1. Assinale apenas uma das alternativas; caso contrário a questão será anulada. 2. A resposta de cada uma das questões deverá ser assinalada no gabarito próprio, que será entregue ao candidato no decorrer da prova e somente as questões assinaladas nesse gabarito serão consideradas para efeito de avaliação do candidato. 3. Os gabaritos não devem conter rasuras.

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO I – (Língua Portuguesa)educaterra.terra.com.br/vestibular/gabaritos2002/fae_prova1_2511.doc  · Web viewPROVA 1. Esta prova consta de duas partes: I

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PROCESSO SELETIVO 2.002 - 25 DE NOVEMBRO DE 2.001

PROVA 1

Esta prova consta de duas partes:

I. Língua Portuguesa

1.1. Redação

1.2. Vinte questões objetivas, com quatro alternativas cada.

II. Comunicação II (Inglês) e Conhecimentos Gerais.

2.1. Vinte questões objetivas, com quatro alternativas cada.

Orientações:

1. Assinale apenas uma das alternativas; caso contrário a questão será anulada.

2. A resposta de cada uma das questões deverá ser assinalada no gabarito próprio,

que será entregue ao candidato no decorrer da prova e somente as questões

assinaladas nesse gabarito serão consideradas para efeito de avaliação do

candidato.

3. Os gabaritos não devem conter rasuras.

4. Este caderno de provas contém, ainda, um “gabarito auxiliar” , para rascunho e

uma folha para rascunho da redação.

5. A redação definitiva deverá ser feita em folha própria, que será entregue ao

candidato separadamente.

6. Ao final da prova, o candidato poderá levar este caderno.

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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO I – (Língua Portuguesa)

R E D A Ç Ã O (Rascunho)

Leia atentamente o texto abaixo:

A Conferência sobre Racismo organizada pelas Nações Unidas (ONU) em

Durban, na África do Sul, no final de agosto e começo de setembro de 2001, acabou

promovendo uma série de insultos entre seus participantes e nenhum sinal de paz entre

as diferentes etnias mundiais. Estados Unidos e Israel se retiraram dela, indignados

com o trecho dos documentos que acusava o Racismo de ser um movimento baseado na

presunção de superioridade racial e declarava que o Estado judeu era uma nova forma

de Apartheid, ou seja, separação racial. A França também não gostou do conteúdo dos

documentos e ameaçou levar consigo países que integram a União Européia, uma vez

que as nações africanas cobravam formas de reparação, em dinheiro, dos danos

causados a elas, no passado, por muitas nações européias. A partir daí, a Conferência

perdeu a oportunidade de realizar algo útil, que era o seu objetivo maior: fazer uma

reunião em que o Terceiro Mundo procuraria diplomaticamente acertar as suas contas

raciais históricas com o Terceiro Mundo. A seguir, o mundo assistiu a uma tragédia

inédita: a destruição das torres gêmeas do World Trade Center, que detonou a guerra

USA X Afeganistão. Tal confronto também tem como motivo o Preconceito Racial,

principalmente na visão dos afegãos, que vêem no povo americano uma ameaça para

sua raça e para todo o Oriente.

PROPOSTA: E você, o que pensa a respeito do Preconceito Racial? Tome um

posicionamento diante de tal assunto e produza um texto dissertativo – argumentativo,

num limite de 20 linhas.

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Questões objetivas

As questões 1,2,3 e 4 referem-se ao texto abaixo. Leia-o atentamente:

Diálogo das Pombas

Quando Collor caiu, inventei um diálogo entre carpas do seu lago na Casa da Dinda. As carpas discutiam a corrupção em Brasília. Collor não há mais, a casa da Dinda, suponho, mudou de dono e se ainda há carpas no seu lago certamente não são mais as mesmas. Brasília e corrupção continuam. Em vez de carpas num lago artificial, imagine pombas dialogando na Praça dos Três Poderes.

- Viu só? Agora querem um Código de Ética.- Triste país em que a ética precisa de um código para ser entendida.

- A culpa é de Brasília, que está distante de tudo. Aqui tudo precisa ser reinventado, até a ética. Aqui o poder é apenas uma forma hierarquizada de solidão. Em Brasília nenhuma multidão é uma multidão, são vários solitários juntos. - Literatura. A culpa é de Brasília porque foi aqui que começou o Brasil moderno, ou o Brasil refém. Primeiro, refém das empreiteiras. Juscelino inaugurou o regime sob o qual vivemos e do qual tudo é mais é decorrência: a ilicitocracia. O governo por licitação suspeita, o lobby como programa, o “quanto eu levo nisso “como lema, a propina como sistema e as relações públicas como justificativa histórica. Ao mesmo tempo que desbravávamos o nosso oeste político, rompíamos a barreira moral que nos mantinha agropastoris e atrasados e nos privava da mola universal do progresso, que é o superfaturamento. Depois as financeiras substituíram as empreiteiras, mas o resto continuou igual. Inovamos o processo: aqui o refém é sempre o mesmo e mudam os bandidos. - Não, não, é algo no ar. Algo na luz, no chão. A construção de Brasília mexeu com o que não era para ser mexido, despertou um monstro enterrado, furou um veio maligno. Isso que anda por aí não é mau caráter, é escapamento. Collor respirou estas emanações na adolescência. Era um filho da profanação. Aquilo não era falta de escrúpulos, era intoxicação.

- Mas o Jader, por exemplo, não é daqui. - Mas foi aceito como um filho. Só a um filho se permitiria chegar tão longe, sabendo-se o que se sabia dele. Só uma mãe adotiva seria tão compreensiva. - A culpa não é do chão, é da obra. Nenhum país se torna uma cleptomania moderna e fica inocente ao mesmo tempo. Este canteiro de transformações, em qualquer outro lugar, teria dado a mesma coisa. Todo o mundo sabe o que há num canteiro de obras: métodos pesados e muita lama. Não é um lugar para almas leves. É um lugar para tratores e estevãos. - Jango chegou a Brasília com a pior ilusão que um presidente pode ter: a de que é presidente. Não soube administrar nem sua solidão. E foi expulso.

- Os presidentes militares sobreviveram à luz, ao ar e ao sortilégio de Brasíliaporque souberam usar a principal virtude militar, que é a falta de imaginação. A solidãonão os afetou porque mesmo o general mais sozinho tem a companhia das suas divisas e pelo menos uma presunção de tropa.

- Brasília não se contentou em repudiar Tancredo. Matou-o. - Culparam os germes do hospital, mas foram os germes que escaparam quando acordaram o monstro, como as bactérias vingativas de uma tumba invadida.

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- A danação poupou Sarney. A vida, a história, a crítica literária, os eleitores...Sarney descobriu a camuflagem perfeita para passar por Brasília incólume. Se disfarçou de José Sarney. - Collor foi o primeiro produto natural de Brasília a chegar ao poder. Está explicada a sua empáfia: ele pensava que sabia todos os truques do lugar. Mas Brasília o surpreendeu. Produziu um estrangeiro para derrubá-lo, o motorista Eriberto. Foi golpe alto, não estava nas regras de Brasília.

- E Itamar?- Itamar escapou porque, onde quer que ele esteja, está sempre em Juiz de Fora. É um caso raro em que a geografia acompanha o homem.

- E chegamos a Fernando Henrique. - O Surpreendido. Este descobriu um meio de sobreviver com Brasília, e com o Brasil no qual nenhum presidente desde Juscelino pensara.

- Qual?- Não prestar muita atenção.- Foi mais longe do que Itamar: nunca está completamente em lugar algum.

Só chega para surpreender.- Exato.- E nós, o que fazemos aqui?- Parte da paisagem.- Ou outra maneira de não se envolver.- Isso.

( Luís Fernando Veríssimo )

01. “As pombas” que dialogam no texto são metáforas de:

a) A população de Brasília e do Brasil, que assiste passivamente aos problemas

políticos.

b) Os políticos oposicionistas mineiros que moram em Brasília e assistem

passivamente aos problemas políticos.

c) A população estrangeira que mora em Brasília e assiste passivamente aos

problemas políticos.

d) As aves que representam a fauna do Distrito Federal e são meras observadoras

dos problemas políticos.

02. “Brasília”, no texto, é ícone de:

a) A criação de um Código de ética para a política nacional.

b) A falta de entendimento entre os Três Poderes.

c) A Corrupção na política nacional.

d) A solidão dos políticos que moram em Brasília.

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03. “É um lugar para tratores e estevãos...”

Neste trecho, o autor faz referências:

a) A Santo Estevão, rei da Inglaterra, que converteu os húngaros e tem muitos

fiéis em Brasília.

b) Aos empresários católicos do setor rural, que sustentam partidos políticos em

Brasília.

c) Aos militantes do MST, que têm ligação com a ala progressista da Igreja

Católica.

d) A Luiz Estevão, ex-senador, que teve seu mandato cassado por ter ligações

antiéticas com empreiteiras, mas permanece em liberdade.

04. “ Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei

Uma cidade que fabrica sua própria lei...”

Este trecho retirado da música “Luís Inácio (300 Picaretas)”, de Herbet Viana

(Paralamas do Sucesso), tem relação com o texto “Diálogo de Pombas” porque:

a) Os dois textos afirmam que em Brasília as leis são respeitadas por políticos e

cidadãos comuns.

b) As leis, em Brasília, são criadas ou empregadas de acordo com os interesses

políticos – partidários.

c) Os ex- presidentes que passaram por Brasília foram vítimas da solidão e das

leis.

d) Em Brasília, todos os ex-presidentes que foram tirados do poder respeitavam

as leis.

05. “O povo brasileiro economizou energia elétrica e os investimentos públicos em usinas ainda são insuficientes.”:

Neste texto, o termo “e” tem função de:

a) Conjunção adversativa.

b) Conjunção aditiva.

c) Conjunção explicativa.

d) Conjunção conclusiva.

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06. De acordo com as regras da Gramática Normativa (Norma culta), o emprego do

pronome pessoal está correto apenas em:

a) Me autorizou a enviar o relatório amanhã. Mas pediu-me sigilo sobre ele.

b) O secretário pediu para mim enviar o relatório amanhã, pois, hoje, ele precisa

revisá-lo.

c) Caso o relatório fique pronto, vamos enviá-lo amanhã. Mas ele precisa ser

revisado hoje.

d) Onde está o relatório? Eu deixei ele em cima de minha mesa. Preciso revisá-lo.

07. “Estava tão distante quando ela apareceu Os olhos que fascinam logo estremeceu...”

O texto acima apresenta um erro de:

a) Concordância nominal.

b) Regência verbal.

c) Regência nominal.

d) Concordância verbal.

08. Assinale a alternativa em que a Crase é empregada corretamente:

a) Big Bom Lanches. Entregas a domicílio, de terça à domingo.

b) Chegou a Campinas o Curso Infantil Modelos & Manequins. Para crianças de

ambos os sexos, à partir de 3 anos.

c) Fique ligado à Escola Experimental Way. Ela promove mais um Concurso

de bolsas. Inscrições: de 17 à 28 de setembro.

d) Você já foi à Bahia? Não? Então vá com a VIVI Viagens!

09. Assinale a alternativa que apresenta Sujeito Indeterminado:

a) O stress está associado à noção de aflição, desconforto e medo.

b) Falou que o stress pode ser amenizado com exercícios físicos diários.

c) Falaram que o stress pode estar associado à vida sedentária.

d) Eles foram vítimas do stress.

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10. Assinale a alternativa que apresenta Oração Subordinada Substantiva

Predicativa:

a) O importante é que as metas do FMI foram atingidas.

b) O ministro do Planejamento tinha receio de que as metas do FMI não fossem

atingidas.

c) O presidente só desejada uma coisa: atingir as metas do FMI.

d) Todos os empresários desejam que as metas do FMI sejam atingidas.

11. “Eu devia estar contentePor ter conseguido tudoQue eu quisMas confessoAbestalhadoQue eu estou Decepcionado”

(Raul Seixas)

O autor, no texto acima, emprega principalmente a seguinte Função de Linguagem:

a) Referencial.

b) Emotiva (Expressiva).

c) Fática.

d) Metalingüística.

12. Assinale a alternativa que apresenta Hipérbole:

a)“Comida é pasto, bebida é água.”

b)“O animal é tão bacana, mas também não é nenhum banana.”

c)“Quer dançar, quer dançar? O Tigrão vai te ensinar.”

d)“Há um rio de lágrimas sobre os meus olhos.”

13. Assinale a alternativa que não apresenta Conotação (sentido figurado, irreal):

a) A vítima, Silvia de Oliveira, disse ao delegado que seu marido é um cachorro.

b) Psicólogos afirmam que os cães são importantes no processo de socialização de

crianças deficientes.

c) Não coloque um vira-lata no seu carro. Use Turbo Gás Cofap.

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d) Em Nova Iorque, no dia 11/9, as pessoas tiveram um dia de cão.

14. “Enquanto pasta alegre o manso gado Minha bela Marília, nos sentemos À sombra deste cedro levantando Um pouco meditemos na regular beleza, Que em tudo quanto vive, nos descobre

A sábia natureza...”

Essa estrofe pertence ao:

a) Simbolismo.

b) Arcadismo.

c) Barroco.

d) Romantismo.

15. “Quem observasse Aurélia naquele momento, não deixaria de notar a nova fisionomia que tornara o seu belo semblante e que influía em toda a sua pessoa. Era uma expressão fria, pausada, inflexível, que jaspeava sua beleza, dando-lhe quase a gelidez da estátua...”

O autor do texto acima e sua escola literária são, respectivamente:

a) Machado de Assis e o Realismo.

b) Raul Pompéia e o Realismo.

c) José de Alencar e o Romantismo.

d) Junqueira Freire e o Romantismo.

16. “Longe do estéril turbilhão da rua Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!...”

Este texto pertence ao Parnasianismo e seu autor é Olavo Bilac. Sobre este estilo

literário é correto afirmar que:

a) O culto à forma, à métrica, é sua maior característica.

b) Este estilo rompeu com todas as estruturas poéticas do passado.

c) Ele não valorizava a estética, a “arte pela arte”.

d) Seus autores davam muita importância ao conteúdo social e político.

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17. “Pregava contra a República; é certo. O antagonismo era inevitável. Era um derivativo à exacerbação mística; uma variante forçada ao delírio religioso. Mas não traduzia o mais pálido intuito político: o jagunço é tão inapto para aprender a forma republicana como a monárquico-constitucional.”

O texto acima é um fragmento da obra “Os Sertões”, cuja autoria é de Euclides da

Cunha. Nesta obra, ele apresenta um fato nacional histórico. Trata-se de:

a) A guerra de Canudos.

b) A guerra dos Emboavas.

c) A guerra dos Mascates.

d) A guerra do Paraguai.

18. “Um luar de pudor, sereno e breve, De ignotos e de prônubos pudores, Erra nos pulcros, virginais brancores Por onde o amor parábolas descreve... ”

O autor do texto acima e sua escola literária são, respectivamente:

a) Álvares de Azevedo e o Romantismo.

b) Mário de Andrade e o Pré-modernismo.

c) Vinicius de Moraes e o Modernismo.

d) Cruz e Sousa e o Simbolismo.

19. “Também às terras do cacau chegou Gabriela, vinda da seca, flagelada. As roças de cacau reclamavam trabalhadores nos anos da prosperidade e da fortuna fácil...”

Este texto é parte de obra escrita por um autor recém-falecido, que pertence à 2ª

fase do Modernismo Brasileiro. Trata-se de:

a) Guimarães Rosa.

b) José Lins do Rego.

c) Jorge Amado.

d) Carlos Drummond de Andrade.

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20. “Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Da Vossa alta clemência me despido, Porque, quanto mais tenho delinqüido, Vos tenho a perdoar mais empenhado...”

Gregório de Matos Guerra é o autor deste texto. Ele pertence ao Barroco brasileiro

e representa o estilo Cultismo. É característica deste estilo:

a) Raciocínio lógico e dedutivo.

b) Linguagem rebuscada, extravagante e contraditória.

c) Estilo também muito empregado nos sermões de Padre Antônio Vieira.

d) Linguagem clara, objetiva e persuasiva.

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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO II (Inglês) e CONHECIMENTOS GERAIS

CUPUAÇU AND MERINGUE PIE

Ingredients:Dough: 1 ¼ cup butter; 2 small eggs; 2 tablespoons water; 3 cups wheat flour.Cheese cream: 250g grated cheese (a regional half-cured cheese called

queijo de cuia ); 1 can of condensed milk.

Fruit cream: ½ kg cupuaçu pulp; 500g sugar.

Meringue: 8 egg whites; 1 cup sugar; 2 tablespoons grated cheese

(queijo de cuia); grated lemon rind.

Preparation:Preheat the oven on low (120ºC). Grease the bottom and sides of a 28

cm cake pan (springform) with butter. Mix the butter, eggs and water

in a bowl and add the flour little by little. Roll the dough using a

rolling pin and cover the bottom of the pan with the dough. Place it in

the preheated oven for about 20 minutes, then remove and let it cool

down. Prepare the cheese cream in a bowl, mixing it with the

condensed milk. Fill the dough with the cheese cream and put it back

in the oven for another 10 minutes. Prepare de cupuaçu cream in a

medium-size pan, mixing the pulp and the sugar over a low flame until

it turns into golden jam. Beat together the egg whites, sugar and

grated lemon rind for 10 minutes until it turns into meringue. Cover

the dough with the cheese cream, cover that with cupuaçu cream and

then put the meringue on the top. Sprinkle with cheese and bake in the

oven until it turns golden brown. Take it out of the oven and, after it

cools down, remove the sides of the pan.

Notes:1) Dough: massa2) To rind: ralar, raspar3) To grease: untar4) To sprinkle: polvilhar, borrifar.

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As duas questões seguintes são referentes à receita de Torta de Cupuaçu com

Merengue mencionada acima:

1. Assinale a alternativa na qual todos os ingredientes mencionados fazem parte do

preparo da torta, conforme especificado na receita.

a) Ovos de codorna; açúcar; farinha de milho; queijo e cupuaçu.

b) Manteiga; farinha de trigo; leite condensado; claras e raspas de limão.

c) Queijo de cuia, limão; creme de leite; fermento em tablete e água.

d) Gemas, farinha de rosca; açúcar; polpa de cupuaçu e manteiga.

2. Com relação ao preparo da torta de cupuaçu, conforme a receita acima, são feitas

as seguintes proposições:

I. A massa, o creme de queijo, o creme de cupuaçu e o merengue são todos

preparados separadamente, a frio. Depois são dispostos em camadas numa

forma, compondo a torta, que é posteriormente assada até dourar a cobertura.

II. Como a cobertura da torta é feita de queijo polvilhado, a temperatura do forno

deve ser elevada, sendo que a torta deve ser servida quente, enquanto o queijo

estiver derretido.

III.O tempo previsto de preparo da receita é de 20 minutos, sendo 10 minutos

para o preparo do creme de queijo e 10 minutos para se assar a torta.

Então, é possível afirmar-se que:

a) Apenas uma das proposições é correta.

b) Apenas duas das proposições são corretas.

c) Todas as proposições são corretas.

d) Todas as proposições são incorretas.

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3. That morning my wife and I said our usual goodbyes. She left her second cup of

tea, and she followed me to the front door. She did this every day. She took from

my coat a hair which was not there, and she told me to be careful. She always did

this. I closed the door, and she went back to her tea.” (O. Henry, New Yorkers)

A frase grifada acima poderia ser reescrita, mantendo seu sentido original no

texto, como:

a) She had been accustomed to every day do this.

b) She was used to doing this every day.

c) Every day she was doing whatever the same.

d) There was no day she would not do all things equal.

4. Recently the U.S. Trade Balance for February showed a deficit of 11.4 billion

dollars. As a descriptive value, this deficit means that the U.S. imported goods

worth 11.4 billion dollars more than it exported during this particular month.

Clearly, a trade balance deficit of this size is bad, but what does it mean about the

larger picture? Are things getting better or worse? Comparisons are needed in

order to make sense of this number. For example, this deficit for February was 1.4

billion larger than the deficit for January of the same year. This comparison

would suggest that things are getting worse – beware! (D. Wheeler,

Understanding Variation: the key to managing chaos)

Com relação ao texto acima, pode-se concluir que:

a) Um número bruto, isolado, é pouco significativo para denotar tendências,

caminhos ou a evolução de um fenômeno. A comparação desse número

isolado com outros, da mesma espécie, é fundamental para se compreender o

sentido desse número.

b) Por mais otimistas que sejam as tendências, um ponto negativo, fora da curva,

deve ser olhado com todo rigor e cuidado, uma vez que nenhum dado deve ser

desprezado ao se analisar variações econômicas.

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c) Se as curvas de tendência de um fenômeno revelam a grande figura, o

movimento geral, é somente através da análise criteriosa dos dados isolados

que se terá um julgamento mais acertado da situação presente e das ameaças

reais.

d) Os números são sempre relativos e pouco valor apresentam se olhados como

verdades absolutas. No máximo indicam uma unidade de medida. O fator

relevante, de fato, é o dado real, observável, que não pode ser quantificado na

sua totalidade.

5. ____ the end ____ the corridor I came to another stairway, a door. I entered a

smoky, evil-smelling place, a tavern, a bistro, an Oriental bar, black waiters,

sweating customers, greasy skewers and mugs of beer. I appeared, _____ an

ordinary customer who had gone to urinate and returned. Nobody noticed me.

Perhaps the man ____ the cash desk, seeing me arrive ____ the back, gave me an

almost imperceptible signal, narrowing his eyes as if ____ say: Yes, I understand,

go ahead, I haven’t seen a thing. (Umberto Eco, Foucalt’s Pendulum)

Assinale a alternativa que completa adequadamente os espaços vazios:

a) In; at; just; by; for; as.

b) From; at; from; on; in; about.

c) At; of; like; at; from; to.

d) Around; of; as; in; forward; as.

6. In the morning I ate a piece of bread and drank a cup of milk. At night I ate bread

again. I bought my dinner in London. It was a hard life. I was poor and often very

hungry. (Charles Dickens, David Copperfield)

Assinale a alternativa na qual o texto acima foi corretamente reescrito no

PRESENTE:

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a) In the morning I eat a piece of bread and drunk a cup of milk. At night

I eat bread again. I bring my dinner in London. It has a hard life. I am poor and

often very hungry.

b) In the morning I am eating a piece of bread and drinking a cup of

milk. At night I am eating bread again. I am building my dinner in London. It

is being a hard life. I am being poor and often very hungry.

c) In the morning I eat a piece of bread and drink a cup of milk. At night

I eat bread again. I break my dinner in London. It have a hard life. I be poor

and often very hungry.

d) In the morning I eat a piece of bread and drink a cup of milk. At night

I eat bread again. I buy my dinner in London. It is a hard life. I am poor and

often very hungry.

7. Not long after she started her new job as head of Boeing Co.’s marketing and

public-relations department in 1999, Ford veteran Judith Muhlberg uttered the

“B” word in a meeting of top executives. Immediately, a senior manager stopped

her and said: “Judith, do you know what industry you’re in and what company

you’ve come to? We aren’t a consumer-goods company, and we don’t have a

brand”. Boeing has come a long way since then. Today, branding matters in a big

way at the aerospace giant. (Business Week, Aug.2001)

Reescrevendo a frase grifada no discurso INDIRETO teríamos: The senior

manager asked Judith…

a) if she knew what industry she was in and what company she had come

to.

b) if she had known what industry she had been in and what company

she had had come to.

c) if she knows what industry she is in and what company she would

come to.

d) If she know what industry she’re in and what company she’ve come

to.

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As questões números 8, 9 e 10 referem-se ao anúncio publicitário mostrado a

seguir.

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8. O que o anúncio quer dizer com Pig Headed, título da peça publicitária?

a) Que em determinadas situações de negócio os administradores e gerentes

acabam tomando decisões impensadas, que tendem a sujar a imagem da

empresa.

b) Que alguns conflitos podem fazer com que sócios, empregados ou clientes se

comportem como teimosos “animais de terreiro”, que não conseguem olhar

acima em direção à solução dos conflitos e trazem grandes prejuízos às

empresas.

c) Que algumas iniciativas empresariais fazem com que as ações não

correspondam aos planos idealizados, situação simbolizada no anúncio pelo

antagonismo entre corpo e mente.

d) Que por mais eficientes que possam ser os chefes, os empregados e os

vendedores, eles sempre acabam tomando alguma decisão de negócios

absolutamente equivocada, fazendo com que se tornem motivo de chacota no

mercado.

9. Qual é a principal atividade da AAA, assinante do anúncio em questão?

a) Oferecer processo de resolução alternativa de conflitos fora dos

trâmites dos tribunais, através principalmente de processo de mediação e

arbitragem.

b) Ajudar empresas, entre elas o Mc Donalds e os laboratórios Pfizer, a

resolver seus conflitos estratégicos e a escrever um planejamento de negócios

que permita otimizar os recursos internos e os desafios da inovação.

c) Estabelecer procedimentos globais para as empresas multinacionais de

forma a resolver conflitos internos de fundo geo-político, permitindo um

melhor desempenho das organizações no mundo da globalização.

d) Prover soluções de redução de custos e de diminuição de tempo de

implementação de projetos empresariais, que dependam da resolução de

conflitos com órgãos públicos e governamentais.

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10. Com relação ao anúncio acima são feitas as seguintes proposições:

I. No seu aniversário de 75 anos de existência, a Associação Americana de

Arbitragem é a provedora global líder nos serviços de resolução alternativa de

disputas.

II. Em função de aspectos como custo e tempo, um número cada vez maior de

companhias estão buscando formas alternativas para a resolução judicial de

conflitos.

III.Por não ser uma empresa de advogados, mas sim de administradores de

empresas, a AAA pode entender melhor os problemas e conflitos das

organizações contemporâneas.

Então:

a) Apenas uma das proposições é verdadeira.

b) Apenas duas das proposições são verdadeiras.

c) Todas as proposições são verdadeiras.

d) Todas as proposições são falsas.

11. Em abril de 1949, no início da Guerra Fria, foi criada uma organização militar.

Frente à consolidação do Socialismo no Leste europeu e à ascensão da União

Soviética à posição de grande potência militar, os Estados Unidos estabeleceram a

criação dessa organização que defenderia o continente europeu na eventualidade

de um ataque comunista. O texto está se referindo:

a) ao Plano Marshall.

b) ao Pacto de Varsóvia.

c) à organização do Tratado do Atlântico Norte.

d) à Organização das Nações Unidas.

- 20 -

12. “Umas das marcas mais fortes da Nova Ordem Internacional está no ressurgimento

do nacionalismo. Esse fenômeno vem ganhando intensidade nos últimos anos,

ampliando-se e entrando em contradição com um mundo que a cada dia se

globaliza mais. A lógica parece contradizer o nacionalismo, já que ele encontra na

atualidade inúmeros entraves para sua aceitação”. (Reinaldo Scalzaretto, 1999).

Não é considerado entrave a essa Nova Ordem Internacional:

a) a quase inexistência de Estados homogêneos sob os pontos de vista étnico e

lingüístico.

b) a internacionalização da economia.

c) os meios de comunicação e transporte.

d) o desestímulo à formação de organizações supranacionais.

13. O grande desenvolvimento industrial japonês no Pós-Guerra foi possível graças:

a) às reformas administrativas e políticas impostas pelas forças de intervenção

norte-americanas.

b) às crescentes importações.

c) à capacitação de mão-de-obra, com baixos investimentos em educação.

d) à proibição de entrada de capitais norte-americanos.

14. Islão significa submissão a Deus, Alá. E muçulmano é aquele que tem fé em Alá. A

difusão dessas palavras entre os árabes assinala o advento do islamismo, religião

fundada por Maomé, no séc. VII desta era. Pelos séculos afora, os seguidores do

profeta Maomé continuaram a obra de expansão da cultura islâmica. Atualmente,

o Islamismo exerce influência religiosa e política em cerca de 75 nações do

mundo, sendo professado por mais de um bilhão de pessoas. As regras essenciais

dessa religião são, com exceção de:

a) crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta.

b) ser generoso para com os pobres, mas não dar esmolas.

c) ir em peregrinação a Meca pelo menos uma vez durante a vida.

d) obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual de jejum).

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15. Com 5% da população mundial, esse país possui 50% dos usuários de internet; um

PIB de 9 trilhões de dólares; cinco das dez maiores empresas mundiais; produz

25% dos automóveis; 30% da energia nuclear; 18% de energia gerada no mundo

de fontes primárias, como o gás natural e o carvão. O texto está se referindo:

a) ao Japão.

b) aos Estados Unidos.

c) à Alemanha.

d) à França.

16. Em 1995, o consumo de energia no Brasil “cresceu 8% a mais do que a capacidade

de geração. Três anos depois, a diferença era de 12%. E nos dois anos posteriores,

ela estabilizou em 10%”. As estatísticas refletiam nitidamente o descompasso

entre produção e consumo de energia. O primeiro grande alarme veio com o

apagão de março de 1999, no Sudeste. Se o alarme era antigo, por que não se fez

nada para detê-lo?

a) Porque o governo apostou na iniciativa privada.

b) Porque o governo estancou os investimentos estatais.

c) Porque há um acordo do governo com o FMI, que implica a defesa do

equilíbrio das contas públicas.

d) As três alternativas se complementam.

17. A Constituição em vigor foi promulgada a 5 de outubro de 1988. O texto

constitucional é longo, complexo e cheio de contradições. A principal delas é o

fato de ter um teor geral parlamentarista e estabelecer o presidencialismo como

forma de governo. A despeito do conservadorismo do Congresso, a Constituição

assegurou uma série de conquistas para a classe trabalhadora e incorporou avanços

democráticos, exceto que ela:

a) privilegiou os direitos do indivíduo.

b) concedeu o direito de voto aos analfabetos.

c) avançou no que se refere às políticas agrícola e fundiária.

d) contemplou questões polêmicas como a do meio ambiente e dos índios.

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18. O Estado Novo, de Getúlio Vargas, pôs fim à questão social. Para esse período de

governo, era necessário fornecer aos diversos setores da sociedade a imagem de

plena harmonia entre o povo e o governo e entre as diferentes classes sociais. Para

manter essa imagem, Vargas usou de todos os dispositivos que o Estado totalitário

colocava à sua disposição, como:

a) o ostracismo político de todos aqueles (indivíduos, grupos ou partido) que se

opusessem ao regime.

b) ter liberado a censura e a propaganda.

c) ter feito concessões de caráter paternalístico e demagógico em pequena escala.

d) o índice de repressão, que foi um dos mais baixos de nossa história.

19. “O agravamento da questão do lixo, no planeta, é resultado do crescimento

industrial, bem como da sociedade de consumo criada por essa atividade. Essa

sociedade, caracterizada por elevados níveis de consumo, produz quantidades

extraordinárias de lixo, em sua maior parte, não biodegradáveis, ou seja, de

decomposição muito lenta”. (Hélio Carlos Garcia, 1991). Este fato gera grandes

problemas, exceto que:

a) a sociedade reaproveita pequena porção desse lixo.

b) a poluição das águas, dos rios, lagos e mares, pois representam baixo custo de

deposição.

c) não gera riscos à saúde da população.

d) pode haver grandes dificuldades de abastecimento de água.

20. A base da sua doutrina é o racismo. É contra a ideologia liberal, a internacional

marxista, a internacional católica, o espírito crítico, o individualismo, o

intelectualismo. É preciso fazer um povo forte no seu país através do

encorajamento da natalidade, da prática do esporte e sobretudo da formação racial

da juventude. O texto está se referindo a:

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a) Saddam Hussein.

b) Adolph Hitler.

c) Osama Bin Laden.

d) Benito Mussolini