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FICHA TÉCNICA IDENTIFICAÇÃO DESIGNAÇÃO: Plano de Prevenção NÚMERO: 001 VERSÃO: 01 DATA de APROVAÇÃO: 25 de Dezembro de 2012 AUTOR: Cátia Matos Almeida APROVAÇÃO: Alberto Marimba DESCRIÇÃO: Constitui o manual para formação sobre técnicas de higiene e segurança no trabalho CAMPO DE APLICAÇÃO MOTIVO DA EDIÇÃO Trata-se da primeira edição do documento. REGISTO DE VERSÕES Versão Data Autoria Validaçã o Aprovaç ão 01 14/11/20 07 Cátia Matos Almeida Alberto Marimba Alberto Marimba assinat ura REGISTO DE DETENTORES Exempl ar Data Entida de Função Validaç ão 1 ISEC 2 3 REFERÊNCIAS Ref. 1 – Lei 102/2009 de 10 de Setembro Ref. 2 – Dec. Lei 441/91 de 14 de Novembro Ref. 3 – Capítulo 5 do Manual de Gestão Segurança e Saúde no Trabalho NOMENCLATURA E DEFINIÇÕES SGSST – Sistema Gestão Segurança e Saúde no Trabalho HSST – Higiene e Segurança e Saúde no Trabalho SST – Segurança e Saúde no Trabalho BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA NP 4397:2008 Lei nº 102/2009 – 10 de Setembro Manual de Higiene e Segurança do Trabalho – Alberto Sérgio S.R. Miguel Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – Luís Conceição Freitas ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO TRABALHO REALIZADO...............................2 2. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO................................3 3. A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO.....................................5 4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO.......................................7 5. INCÊNDIOS NO LOCAL DE TRABALHO.................................9 6. AVALIAÇÃO DE RISCOS...........................................11 7. NOÇÕES DE SOCORRISMO..........................................13 8. FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO...................16 9. CONCLUSÕES....................................................18 10. TRABALHOS FUTUROS.............................................19 11. Anexos........................................................20 Segurança do Trabalho Comunicação, Formação e Informação de Segurança palavras-chave Comunicação Formação Informação Socorrismo resumo A Segurança e Higiene no Trabalho são temas de extrema importância na vida do trabalhador. É uma mais valia que na empresa exista uma pessoa com conhecimentos básicos de socorrismo e suporte de vida. Pretende-se que este manual seja uma ferramenta útil na empresa que possa ser visualisado por todos os colaboradores. Este manual contém várias informações que podem ser usadas no dia a dia de um trabalhador, bem como vários anexos que podem ser consultados o que permite uma maior instrução por parte dos colaboradores e trabalhadores. document.doc 1 / 25

Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

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Page 1: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

FICHA TÉCNICAIDENTIFICAÇÃO

DESIGNAÇÃO: Plano de Prevenção NÚMERO: 001 VERSÃO: 01 DATA de APROVAÇÃO: 25 de Dezembro de 2012 AUTOR: Cátia Matos Almeida APROVAÇÃO: Alberto Marimba DESCRIÇÃO: Constitui o manual para formação sobre técnicas de higiene e segurança no trabalho

CAMPO DE APLICAÇÃO

MOTIVO DA EDIÇÃO Trata-se da primeira edição do documento.

REGISTO DE VERSÕESVersão Data Autoria Validação Aprovação01 14/11/2007 Cátia Matos

AlmeidaAlberto Marimba

Alberto Marimba

assinaturaREGISTO DE DETENTORES

Exemplar Data Entidade Função Validação1 ISEC23

REFERÊNCIAS Ref. 1 – Lei 102/2009 de 10 de Setembro Ref. 2 – Dec. Lei 441/91 de 14 de Novembro Ref. 3 – Capítulo 5 do Manual de Gestão Segurança e Saúde no Trabalho

NOMENCLATURA E DEFINIÇÕES SGSST – Sistema Gestão Segurança e Saúde no Trabalho HSST – Higiene e Segurança e Saúde no Trabalho SST – Segurança e Saúde no Trabalho

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA NP 4397:2008 Lei nº 102/2009 – 10 de Setembro Manual de Higiene e Segurança do Trabalho – Alberto Sérgio S.R. Miguel Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – Luís Conceição Freitas

ÍNDICE1. INTRODUÇÃO AO TRABALHO REALIZADO....................................................................................... 22. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO........................................................................................... 33. A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO...................................................................................................... 54. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO........................................................................................................ 75. INCÊNDIOS NO LOCAL DE TRABALHO.............................................................................................. 96. AVALIAÇÃO DE RISCOS.................................................................................................................... 117. NOÇÕES DE SOCORRISMO............................................................................................................... 138. FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO..............................................................169. CONCLUSÕES.................................................................................................................................... 1810. TRABALHOS FUTUROS..................................................................................................................... 1911. Anexos................................................................................................................................................. 20

Segurança do Trabalho

Comunicação, Formação e Informação de Segurança

palavras-chave Comunicação Formação Informação Socorrismo

resumo A Segurança e Higiene no Trabalho são temas de extrema importância

na vida do trabalhador. É uma mais valia que na empresa exista uma pessoa com

conhecimentos básicos de socorrismo e suporte de vida. Pretende-se que este manual seja uma ferramenta útil na empresa que

possa ser visualisado por todos os colaboradores. Este manual contém várias informações que podem ser usadas no dia

a dia de um trabalhador, bem como vários anexos que podem ser consultados o que permite uma maior instrução por parte dos colaboradores e trabalhadores.

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Page 2: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

1. Introdução ao Trabalho Realizado_____________________________________________

Ao longo deste trabalho, serão abordados temas no âmbito da segurança, da prevenção, do socorrismo e da saúde no

trabalho. Para efeitos destes, serão dadas noções base sobre os vários temas de forma, a que todo e qualquer leitor deste

trabalho possa entender e perceber o que pode e deve fazer para sua segurança e a dos que o rodeiam. Sendo assim, serão

denominadas algumas definições consideradas importantes no enquadramento geral de todo o trabalho desenvolvido.

Segurança – A segurança no trabalho, também podendo ser designada por segurança laboral, consiste num conjunto de

ciências e tecnologias que tem como principal objetivo promover a protecção do trabalhador no local de trabalho,

visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. [adaptado do site wikipedia]

Prevenção (Segundo a Lei 102/2009 {ref.1}) – ação de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto

de disposições ou medidas que devam ser tomadas no licenciamento e em todas as fases de atividade da empresa, do

estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que estão potencialmente

expostos os trabalhadores.

Risco (Segundo a Lei 102/2009 {ref.1}) – probabilidade de concretização do dono em função das condições de

utilização, exposição ou interação do componente material do material que apresente perigo.

Perigo (Segundo a Lei 102/2009 {ref.1}) – a propriedade intrínseca de uma instalação, atividade, equipamento, um

agente ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano.

Representante de Trabalhadores (Segundo o DL 441/91 {ref.2}) – pessoa eleita nos termos definidos na lei para exercer

funções de representação dos trabalhadores nos domínios de segurança, higiene e saúde no trabalho.

Socorrismo – prestação de um cuidado imediato a alguém ferido ou doente, com a finalidade de: preservar a vida,

promover a recuperação e prevenir que o caso de emergência piore.

Local de Trabalho (Segundo o DL 441/91 {ref.2}) – todo o lugar em que o trabalhador se encontra, ou donde ou para

onde deve dirigir-se em virtude do seu trabalho, e em que esteja, direta ou indiretamente, sujeito ao controlo do

empregador.

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Page 3: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

2. Higiene e Segurança no Trabalho______________________________________________

O controlo da segurança e a prevenção nos dias de hoje são temas muito importantes, estes abrangem várias áreas de

trabalho, secções de trabalho e atividades da empresa. A segurança de um trabalhador inicia-se desde que este vai para o

trabalho até que regressa á sua residência, no local de trabalho e durante o horário do mesmo, é necessário haver

sinalização de forma visível e correta nas várias secções e departamentos que compõe a empresa, transmitindo a todos os

visitantes e trabalhadores os procedimentos corretos e necessários a ter em conta naquela secção, como se pode ver

representado na seguinte Figura 1.

Figura 1 – Exemplo de Sinais de Segurança numa Empresa

Dentro deste tema encontram-se assuntos como as condições de detecção e protecção contra incêndios, ventilação,

iluminação, vias de circulação e zonas de perigo. De forma a garantir a segurança mínima de trabalhadordeve ser

executada uma verificação de funcionamento dos equipamentos logo o registo do inerente resultado deve-se executar por

três momentos diferentes:

Após a instalação;

Periodicamente, mediante ensaios;

Complementarmente, sempre que algum acontecimento o justifique.

Devem então adoptar-se medidas de prevenção e protecção, temos como medidas principais as medidas de prevenção

intrínseca estas servem para eliminar ou reduzir os factores de risco através de opções de concepção e fabrico ou limitar

a exposição a condições perigosas, ou seja, as zonas de perigo. Temos como medidas complementares todas aquelas que

são necessárias pontualmente tais como dispositivos de paragem de emergência, mecanismos de resgate de pessoas que

fiquem presas ou encurraladas em máquinas, o bloqueio de qualquer fonte de alimentação no caso de funcionamento não

controlado, dispositivos de manutenção e sistemas de diagnósticopara a reparação de avarias em condições de segurança.

Como iremos ver mais á frente, também os equipamentos de protecção individual fazem parte da segurança dos

trabalhadores. Em cada uma das secções e nas instalações deve existir sinalização de segurança, é considerada

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Page 4: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

sinalização de segurança toda aquela que se relaciona com um objecto, uma actividade ou uma determinada situação,

que fornece indicações ou prescrições relativamente á segurança de um indíviduo por intermédio de:

Uma placa e cor de segurança com pitograma;

Sinal luminoso ou acústico;

Comunicação verbal;

Sinais gestuais.

Figura 2 – Exemplo de Sinais Presentes nas Instalações da Empresa

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Page 5: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

3. A Importância da Prevenção__________________________________________________

A prevenção1 no local de trabalho é algo que hoje em dia é muito falado e que ajuda a evitar os acidentes de trabalho 2.

Desta forma, e para ajudar na segurança do trabalhador criaram-se planos de emergência, passou a fazer-se uma

avaliação detalhada dos riscos em cada secção e criaram-se planos de prevenção adaptados a cada situação de risco.

No local de trabalho, sendo o sítio em que mais tempo o trabalhador está, deve ter-se em atenção algumas situações de

risco para o trabalhador, nomeadamente, iluminação, ruído, poeiras, são só alguns exemplos desse mesmo facto. Então, é

necessário ter em atenção os seguintes cuidados:

garantir áreas suficientes de trabalho;

assegurar uma boa iluminação (esta deve ser adequada ás necessidades e esforço visual por parte do

trabalhador);

proporcionar pisos nivelados e sem obstáculos nas diversas secções evitando tropeções;

após derramamento realizar limpeza rápida e eficaz de forma a não provocar acidentes resultantes de óleos,

resíduos espalhados, etc;

garantir, durante o período de construção ou remodelação, o uso de pavimentos antiderrapantes bem como o uso

de materiais indicados e úteis na protecção colectiva dos trabalhadores (por exemplo: evitar o uso de madeiras

por risco de incêndio).

Em caso de emergência, incêndio ou qualquer outro acidente de grandes proporções, deve ser assegurado pelos

empregadores que os postos de trabalho possam ser abandonados em segurança , sem riscos, rapidamente e ordeiramente

pelos trabalhadores. Para tal acontecer o empregador deve:

- manter as saídas de emergência sempre livres e desimpedidas;

- devem estar acessíveis e serem de fáceis de usar sem recorrer a meios auxiliares para serem abertas;

- sinalizar devida e visivelmente os vários locais de trabalho.

1 Prevenção (segundo Lei 102/2009) – ação de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições ou medidas que devam ser tomadas no

licenciamento e em todas as fases de atividade da empresa, do estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que estão

potencialmente expostos aos trabalhadores.

2 Acidentes de Trabalho – situação anormal ou imprevista que se verifica durante o horário de espediente e no local de trabalho, deste pode resultar uma lesão corporal,

pertubação funcional ou em doença.

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Page 6: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

Figura 2 – Medidas de Prevenção

Ao realizar estas medidas preventivas e seguir á risca o que está previamente definido e, previsto na lei estamos a

possibilitar ao trabalhador e qualquer colaborador trabalhar em melhores condições e mais seguras, permitindo uma

rentabilidade empresarial e de qualidade maior.

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Page 7: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

4. Equipamentos de Proteção___________________________________________________

No local de trabalho e de forma a proteger o trabalhador das actividades do seu dia a dia, existem protecções especificas

que se adequam a cada situação e a cada actividade. Estas protecções são usadas de forma individual e que se adaptam a

cada trabalhador, são chamadas de EPI’s (Equipamento de Protecção Individual) todos equipamentos, complementos ou

acessórios que sejam utilizados para a protecção contra riscos para a segurança e saúde no trabalho, funcionam como

mecanismos suplementares para os riscos residuais imprevisivéis ou que não sejam passíveis de evitar.

Para cada situação ou serviço é necessário utilizar um tipo de EPI específico, para determinar qual o mais adequado é

necessário realizar uma avaliação e controlo dos riscos associados á actividade, nomeadamente:

- avaliação de agentes físicos, biológicos e químicos onde os trabalhadores se devem proteger dos vários reagentes e

agentes a que se podem expor;

- análise dos vários postos de trabalho;

- definição da necessidade de utilização de EPI em caso de todas as restantes medidas de controlo não serem suficientes.

Em todas as empresas deve existir formas de controlo do uso (fichas de controlo de EPI’s), do qual constam alguns

dados, por exemplo trabalhador, função, risco, EPI, norma aplicável, etc, de equipamentos de proteção e manuais do

fabricante e de como usar as mesmas. Cada EPI é especifíca e tem características próprias, estas classificam-se de acordo

com vários factores, são eles:

- tipo de agente agressor;

- parte do corpo que deve ser protegida;

- tipo de risco a evitar.

Figura – Carateristicas das Várias EPI’s {ref. 3}

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Page 8: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

Ficam aqui alguns exemplos de protecção aos vários sentidos acima mencionados.

Figura – Exemplos de EPI’s e Quais os Sentidos que Protegem

Figura – Exemplos de EPI’s e Onde se Encontram Descritos na Lei

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Page 9: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

5. Incêndios no Local de Trabalho_______________________________________________

Um incêndio pode ter das consequências mais graves e não é tão fácil assim de conseguir atribuir-lhe uma dimensão,

uma vez que, pode ter várias razões para acontecer e pode atingir proporções extremas levando a explosões. O fogo em si

é das forças da natureza mais imprevisível dai, ser necessário controlá-lo logo de inicio. Para tal precisamos conhecer os

vários tipos de fogos e as suas classificações para saber como agir perante cada uma das situações de incêndio. Existem 4

classes de fogos (A, B, C, D) que podem ser iniciadas por alguns materiais, como pode ser visto na tabela seguinte.

Classe DefiniçãoExemplos de Materiais

Catalisadores

A

fogos iniciados com a queima de materiais sólidos, normalmente orgânicos que provocam a formação de brasas

madeira, carvão, papel, matéria têxtil, etc

Bfogos provocados por líquidos ou sólidos liquidificáveis

acetona, verniz, gasolina, cera, etc

C fogos provocados por gasesbutano, propano, metano, acetileno, etc

D fogos provocados por metaissódio, magnesio, potássio, alguns tipos de plásticos, etc

Figura – Classificação dos Fogos e Materiais Combustores

Figura – Agentes Extintores e Tipos de Fogo

Um extintor possui uma forma correta de manejamento e é composto por três passos retirar a cavilha de segurança,

segurar a mangueira e direcioná-la para o foco do fogo e por fim premir a mailha como poderemos ver nas imagens

seguintes.

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Page 10: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

Figura – Como Usar um Extintor

Assim como existem classes de fogo também existem classes de extintores, que se adaptam a cada classe de fogo e que

são os mais indicados para cada fogo e para cada situação.

Figura – Tipos de Extintor

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Page 11: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

6. Avaliação de Riscos_________________________________________________________

A análise de riscos faz parte de uma primeira abordagem de um problema de segurança no trabalho, esta possui como

principal objetivo identificar todos os riscos e fatores do sistema de trabalho, entre o Homem e a Máquina, que venham a

provocar acidentes de trabalho.

Figura – Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

Segundo a norma portuguesa, NP 4397 : 2001, adaptada da especificação OHSAS 18001 : 1999 da British Standards

Institution, é possível introduzir alguns conceitos:

Risco Aceitável – risco que foi reduzido a um nível que é suportado pela organização tomando em atenção as suas

obrigações legais e a política SST.

Perigo – fonte, situação ou acto com potencial para o dano em termos de lesão ou afetação da saúde, ou ainda uma

possível combinação das duas.

Risco – combinação da probabilidade e da(s) consequência(s) da ocorrência de um determinado acontecimento perigoso.

Apreciação de Risco – processo de gestão de risco resultantes de perigo(s) identificado(s), tendo em conta a

adequabilidade dos controlos existentes, cujo resultado é a decisão de aceitamento ou não do risco.

Através de uma boa análise de riscos, identificando todas as principais causas de acidentes no dia a dia, é possível

prevenir futuros acidentes de trabalho. Podem ser considerados vários tipos de acidentes de trabalho:

- sem incapacidade,que pode ser tratado na empresa ou no lugar de ocorrência desde que seja durante o horário de

espediente;

- com incapacidade temporária absoluta, que tenha ocorrido na empresa ou noutro local que não a empresa mas dentro do

horário de espediente;

- in itinere, com incapacidade temporária absoluta ou sem incapacidade.

Existem vários factores que podem provocar um acidente ou colocar em risco um trabalhador, para se poder identificar a

situação, o tipo de risco ou causa que nos levou a essa situação, podemos verificá-la na classificação seguinte:

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Page 12: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

Figura – Causas de Acidentes, Tipos de Falhas

De forma a conter os risco associados ao trabalho do dia a dia, devem tomar-se medidas de prevenção de impacto na

eliminação ou redução de riscos profissonais, a eficácia das mesmas é provada por uma avaliação que pode se de várias

índoles:

- medidas organizacionais;

- medidas de formação e informação;

- equipamentos de protecção individual;

- sinalização de segurança;

- etc....

Estes são só alguns exemplos de acções a tomar na prevenção de riscos. Deve ainda existir para os vários serviços

autorizações de trabalho que, vão permitir aos responsáveis, garantam a realização das tarefas nas condições de

segurança necessárias e controladas. Estas autorizações são utilizadas essencialmente em trabalhos ou serviços que são

potencialmente perigosos ou que sejam desencadeadores de acidentes graves (ex: queimaduras químicas, incêndios,....).

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7. Noções de Socorrismo______________________________________________________

O primeiro socorro é o conjunto de gestos tendentes a salvar um sinistrado ou um indíviduo acometido por doença súbita,

pressupondo o cumprimento de determinadas regras a que chamamos de princípios gerais. Um bom socorrista tem como

principais características tecnicidade, boa constituição física, bom poder de observação, simpatia, sangue frio,

autoridade, perseverança, espiríto de equipa, destreza manual e bom senso. A assistênica primária de urgência / primeiros

socorros, passaram a ser um assunto de extrema importância na vida das pessoas quer enquanto trabalhadores,

profissionais da área ou o mais comum dos cidadãos. Logo, é necessário que estes tenham os conhecimentos mais

básicos relativamente a este assunto, sejam responsáveis e que se acompanhem de equipamento básico médico (ex: kit de

primeiros socorros). No decorrer de um acidente o socorrista ou a pessoa que presta socorro deve seguir um determinado

plano de acção, do qual constam os seguintes passos:

Afastar a(s) vítima(s) do perigo ou o perigo da(s) vítima(s);

Proceder ao exame da(s) vítima(s) e do local do acidente;

Manter a cabeça-pescoço-tronco em eixo rígido ao mobilizar o ferido;

Efetuar os primeiros socorros dando prioridade aos essenciais (ACHE – asfixia, choque, hemorragias,

envenenamentos) e depois aos secundários (feridas, fraturas, queimaduras, etc);

Começar pela avaliação das funções vitais;

Manter a vigilância até transferência do ferido;

Promover ou efetuar a evacuação da vítima.

Figura – Algoritmo A-B-C (sequência de processos a seguir dentro da avaliação primária de um ferido)

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Page 14: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

Em caso de uma hemorragia devemos ter em atenção alguns aspetos, esses aspetos estão designados e identificados na

figura seguinte:

Figura – Como Agir em Caso de Hemorragia

Também em caso de choque é necessário ter alguns cuidados e ter em atenção algumas situações mais graves, também

estas podem ser exemplificadas pela seguinte figura:

Figura – Como Agir em Caso de Choque

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Page 15: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

Além das causas que levam ao choque, é possível também identificar esse tipo de episódio através de alguns sintomas e

sinais, nomeadamente a palidez acentuada, suores frios e viscosos, os olhos estáveis sem brilho e com pupilas dilatadas,

nauseas e/ou vómitos, o arrefecimento geral, agitação e ansiedade, um pulso rápido e leve, respiração irregular e

superficial e a sede. Em caso de socorro a uma vítima em choque deve-se verificar se a vítima está consciente, acalmar a

vítima em questão, desapertar as roupas junto ao tronco, não dar nada a beber e promover a evacuação para o hospital

mais próximo.

O socorrismo é, também ele, um assunto de muita importância na vida do trabalhador é necessário, nas várias secções

dentro das empresas, que cada responsável da mesma, tenha os conhecimentos base sobre socorrismo de forma, a que

quando necessário prestar auxilio a um colaborador saiba lidar com a situação da melhor forma.

É ainda necessário que quando o trabalhador mude de secção ou é contratado obtenha essas informações bem como

outras que sejam consideradas importantes como é referido ao longo do trabalho.

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Page 16: Comunicação e Formação de Higiene e Segurança no Trabalho

8. Formação em Segurança e Higiene no Trabalho_________________________________

Toda a matéria ou assunto necessita ser estudada pois, ninguém nasce ensinado, como tal, este tema não é excepção. Esta

formação/estudo ou aprendizagem de novos conhecimentos tem alguns objetivos específicos, como por exemplo:

- interiorização das regras de prevenção (saber do que se deve “proteger”);

- desenvolvimento da cultura de segurança;

- consolidação do espiríto preventivo.

A formação tem um tempo próprio para ser feita na “vida do trabalhador”, a lei 102/2009 de 10 de Setembro, esclarece-

nos essa situação “Sempre que confiadas tarefas a um trabalhador, devem ser considerados os seus conhecimentos e as

suas aptidões em matéria de segurança e de saúde no trabalho, cabendo ao empregador fornecer as informações e a

formação necessárias ao desenvolvimento da atividade em condições de segurança e de saúde.”, além disso está também

descrito no código de trabalho que todo o trabalhador deverá ter 46h de formação anual ou pelo menos de dois em dois

anos, relativa a segurança no trabalho, primeiros socorros, plano de prevenção, etc. Deverá ainda constar na empresa um

manual em que constem informações deste tipo entre outros, que seja possível qualquer trabalhador ter acesso e puder

consultar quando necessário., deve ser dada uma formação inicial quando o trabalhador é admitido na empresa, quando

este muda de sector de actividade e na inserção de novos equipamentos ou tecnologia.

No local de trabalho, deve existir representantes dos trabalhadores que vão ajudar a assegurar que a empresa está a

funcionar corretamente e segundo as normas de segurança. Para que os representantes consigam identificar isso devem

poder aceder a várias informações sobre riscos e medidas de prevenção em contexto da função de trabalho, medidas de

combate a incêndios, primeiros socorros e evacuação de trabalhadores. A este trabalho está associada uma formação

relativamente a segurança, higiene e saúde no trabalho. O programa desta formação vai ser o seguinte:

1. Fundamentos de Segurança no Trabalho:

Enquadramento Legal

Evolução Histórica

Aspetos Jurídicos e Económicos

Defenições

2. Análise de Riscos:

Causalidade dos Acidentes;

Árvore de Causa;

Classificação dos Acidentes de Trabalho;

Controlo Estatístico da Sinistralidade.

3. Aspetos Administrativos e Organizacionais da Função Higiene e Segurança:

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Gestão da Segurança;

4. Dispositivos de Proteção Individual:

Ensaio de Dispositivos de Proteção Individual

Principais Tipos de Proteção Individual

5. Prevenção e Proteção Contra Incêndios:

Riscos de Explosão e de Inflamação;

Causas de Inflamação;

Proteção Estrutural e Confinamento do Incêndio;

Luta Contra Incêndios

6. Noções Básicas sobre Socorrismo e Primeiros Socorros

- O que é o Socorrismo?

- Como Prestar Auxilio á Vítima em Diferentes Situações de Perigo

- Técnicas Básicas de Suporte á Vida

Figura – Tabela Presente no Plano de Sessão

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9. Conclusões________________________________________________________________

A segurança, a prevenção, o risco, o perigo e o socorrismo são temas muito importantes na vida de um trabalhador por

várias razões, todos os temas necessitam ser ensinados ou incutidos nos colaboradores de determinada empresa. Todas

estas noções direta ou indiretamente são “ensinadas” através de formações, este torna-se o assunto principal deste

trabalho.

Ao longo dos capítulos descreve-se a importância destes várias assuntos e como estes afetam os trabalhadores.

Começamos por falar sobre a higiene e segurança no trabalho, qual a sua importância e o que é a segurança no trabalho,

em seguida fala-se na prevenção e em como esta pode ser muito útil no dia a dia quando devidamente informada aos

colaboradores da empresa, os equipamentos de proteção individual são outro tema de extrema importância para um

trabalhador os vários tipos, o que protegem, como devem ser usadas.

Entramos então em temas um pouquinho mais graves como os incêndios, com que tipo de fogo lidamos, o extintor mais

adequado para os vários tipos de fogos, como manejar um extintor. Como avaliar os vários riscos, ou seja, prevenir antes

de tudo acontecer, o que deve estar presente na secção para um primeiro auxilio, se a máquina necessita de cuidados

especiais, as proteções a usar. Por fim noções de socorrismo, o apoio á vítima, como agir em determinadas situações, os

cuidados a ter com as vítimas, identificar uma situação grave. Definir o programa a lecionar na formação de higiene, o

tempo que demora, como deve ser elaborada e realizada.

Neste trabalho, consideraram-se vários temas e tópicos falando de todos de uma forma um pouco geral, ainda assim,

houve aspetos que não se falaram de uma maneira mais concreta ou direcionada a um problema, neste trabalho

específico, considero que faltam alguns casos práticos que, no entanto, considero que numa formação normal deste tipo

poderiam ser um tópico de discussão e uma forma de interação por parte dos colaboradores da empresa dando a conhecer

as suas histórias.

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10. Trabalhos futuros___________________________________________________________

De futuro gostava de explorar casos práticos e analisá-los como forma de melhor exmplificar as situações do dia a dia,

como lidar com elas e como agir perante as mesmas.

De uma forma geral, todos os meus objetivos a que me propus foram alcançados e concluidos. Alguns dos capítulos

poderiam ser melhorados ou alargados e de futuro seria algo que faria.

Informação relativa a este tema, podemos encontrar em muitos locais e, com o tempo, vão sempre surgindo novas formas

de segurança ou de prevenção. Deve-se sempre acompanhar estas informações e, portanto, o que como objetivos de

trabalho podem neste momento estar bem amanhã pode concluir-se que algo existe melhor para o mesmo problema.

Em suma, de futuro procurava atualizar este trabalho e procurava inserir mais informação que considerasse útil mesmo,

em questão de anexos.

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11. Anexos____________________________________________________________________

Anexo 1 – Lei 102/2009 de 10 de Setembro

Anexo 2 – Programa de Formação

Anexo 3 - Plano de Prevenção da Empresa

Anexo 4 - Princípios de Socorrismo, trabalho

elaborado por Pedro Sousa e disponibilisado na

internet

Anexo 5 – Avaliação de Riscos por Secção

Anexo 6 – Avaliação do Trabalhador

Anexo 7 – Exemplo de um Alerta de Segurança

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