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Trabalho em equipe 1) Grupo 5: Andrezza Tinôco – Supervisora 1 Guilherme Pontes – Gerente Kleber Heizen – Supervisor 3 Larissa Veras – Supervisora 2 Linardo – Supervisor 4 Wender – Estagiário Dito popular: “A cobra não tem dente, mas sabe dar o bote.” 2) Situação dramatizada: A situação dramatizada ocorre em um escritório com a participação de seis integrantes do quadro de funcionários. Sendo um gerente, 4 supervisores e 1 estagiário da área de informática. Acontece na sala do gerente, onde um estagiário realiza o conserto de um computador. O gerente solicita de imediato a presença de todos os supervisores em sua sala, para uma reunião de última hora. Improvisadamente, todos entram na sala, arrumam as cadeiras, sentam e a reunião se inicia. O chefe expõe o problema, objetivo da reunião, de maneira superficial: consumo elevado de energia elétrica no escritório. Sem discussão sobre o assunto levantado, solicita de cada supervisor uma sugestão de como reduzir essa despesa. Começa então, de forma displicente, as sugestões dos supervisores para solucionar o problema. A primeira supervisora não para de conversar com sua colega sobre a festa da noite anterior e utiliza o celular sem dar a devida atenção ao assunto e aos colegas presentes. Sugere a utilização de uma placa de aviso, as

Comunicação e Liderança

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Comunicação e Liderança

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Page 1: Comunicação e Liderança

Trabalho em equipe

1) Grupo 5:

Andrezza Tinôco – Supervisora 1Guilherme Pontes – GerenteKleber Heizen – Supervisor 3Larissa Veras – Supervisora 2Linardo – Supervisor 4Wender – Estagiário

Dito popular:

“A cobra não tem dente, mas sabe dar o bote.”

2) Situação dramatizada:

A situação dramatizada ocorre em um escritório com a participação de seis integrantes do quadro de funcionários. Sendo um gerente, 4 supervisores e 1 estagiário da área de informática.

Acontece na sala do gerente, onde um estagiário realiza o conserto de um computador. O gerente solicita de imediato a presença de todos os supervisores em sua sala, para uma reunião de última hora.

Improvisadamente, todos entram na sala, arrumam as cadeiras, sentam e a reunião se inicia.

O chefe expõe o problema, objetivo da reunião, de maneira superficial: consumo elevado de energia elétrica no escritório. Sem discussão sobre o assunto levantado, solicita de cada supervisor uma sugestão de como reduzir essa despesa.

Começa então, de forma displicente, as sugestões dos supervisores para solucionar o problema.

A primeira supervisora não para de conversar com sua colega sobre a festa da noite anterior e utiliza o celular sem dar a devida atenção ao assunto e aos colegas presentes. Sugere a utilização de uma placa de aviso, as ser afixada na porta de saída do escritório: “Apague as luzes ao sair!”. O gerente discorda de imediato. Ela não se abala com o problema e se comporta de maneira indiferente.

A segunda supervisora, que presta atenção à conversa da colega de trabalho desde a entrada na sala, continua esse comportando da mesma forma durante a reunião. Sua sugestão, é que seja instalado um sensor de presença em todas as instalações do escritório. O gerente também discorda de imediato, pois tal recurso é indicado para áreas de circulação, como corredores e hall de elevadores, além do mais é necessário reduzir custos com a energia geral.

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Desde o início da reunião, muito interessado, o estagiário presta atenção no assunto em pauta. Pede licença e uma chance para que lhe escutem.

O chefe, não permite que ele se expresse. Ao contrário, manda que ele se cale e finalize logo o trabalho que está realizando, pois está atrapalhando a reunião.

O terceiro supervisor é questionado e se posiciona indicando a utilização de uma turbina eólica somente para atender ao escritório. O gerente se espanta, por ser uma idéia impraticável e até absurda para o problema.

Mais uma vez o estagiário tenta ser ouvido. Não desiste de expor a sua idéia. Porém, o chefe permanece ríspido e fechado para escutá-lo, cobrando de forma autoritária a conclusão do trabalho do jovem aprendiz.

O quarto supervisor se pronuncia. Sugere colocar corrente elétrica na maçaneta da porta, para que a última pessoa que sair do escritório, após levar um choque na maçaneta, não se esqueça de desligar a energia.

O gerente fica ”chocado” com a sugestão do quarto supervisor. Sem esperança em sua equipe, questiona novamente em tom ameaçador todos do time e recebe as mesmas respostas. Todos repetem as mesmas palavras.

Insatisfeito com a falta de solução para o problema, e sem alternativa, o gerente permite que finalmente o estagiário diga o que pretende falar desde o início da reunião.

O jovem rapaz sugere como solução do problema de alto consumo de energia, utilizar o Sistema de Registro Eletrônico de Ponto. Ou seja, programando um recurso já existente deste sistema, de forma que após o último funcionário “bater” o ponto eletrônico, a energia total do escritório será desligada em 10 minutos.

Todos ficam perplexos com a iniciativa tomada pelo estagiário e também com a simplicidade da ideia. Como um profissional tão jovem e recente na empresa poderia trazer tal solução? Informado dos recursos tecnológicos já disponíveis, possibilitou a resolução de um importante problema a custo zero.

A reunião é finalizada imediatamente com a aceitação de todos, inclusive do chefe. A idéia do estagiário foi a mais adequada, eficaz e barata dentre as alternativas sugeridas pelo grupo de supervisores.

3) Problemas e barreiras de comunicação identificados na situação:

A reunião foi convocada de última hora pelo chefe. Sem aviso prévio para a equipe se preparar, foi impossível discutir o assunto e sugerir alternativas. Porém, o emissor apesar de escolher momento e local impróprios para tratar a mensagem, solicitou uma solução para o problema informado imediatamente.

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Supondo que os receptores dominavam o assunto a ser tratado, não se preocupou em identificar as pessoas com capacidade técnica capazes de sugerir medidas plausíveis para a resolução do problema. Como os supervisores eram se áreas diferentes do tema em pauta, não contribuíram positivamente na reunião.

O gerente não deu importância a opinião do estagiário, ROTULANDO o mesmo como um profissional incapaz de sugerir soluções.

No caso das duas supervisoras, que demonstravam desinteresse à reunião, podemos imaginar alguns motivos para tal: a falta de foco e conversa paralela causam ruídos no ambiente que interfere na qualidade da comunicação, provocando assim incompreensão do problema exposto; o despreparo do gerente em passar a mensagem de forma clara e mais completa possível, afim que alinhar a comunicação entre o grupo, pois quando não entendemos do assunto, não nos interessamos pelo mesmo.

A reunião deveria ter acontecido em ambiente neutro, preparado para este fim, sem componentes que desviassem a atenção dos participantes. Concluindo assim que o canal escolhido foi inadequado.

4) Identificar o estilo de liderança predominante e citar possíveis falhas, problemas, dificuldades, erros de condução:

Na dramatização apresentada, o estilo de liderança predominante foi autocrático. Este estilo tem como uma das características, a inflexibilidade na aceitação das opiniões dos membros da equipe, no qual o líder tende a tomar decisões sozinho e a usar sua autoridade para gerir as mais diversas situações. Observamos que o gerente foi autocrático não dando espaço para o estagiário expor sua ideia e conduzindo de maneira autoritária a reunião.

No entanto, houve também a influência do estilo democrático, no momento em que o líder busca solucionar o problema escutando a opinião dos supervisores, em uma espécie de brainstorm.

Em alguns momentos, o gerente utilizou sua autoridade para intimidar os integrantes, no intuito de buscar uma solução definitiva para o problema. Isso causou inibição por parte dos colaboradores, fazendo com que não surgisse boas ideias, dessa forma, tornando esse encontro cansativo e improdutivo.

5) Indicar caminhos concretos e possibilidades reais de solução do problema dramatizado:

Os consecutivos erros na condução da reunião dramatizada, desenhou um ambiente adverso desfavorável a efetiva resolução dos problemas. Alguns passo foram dados na direção correta, porém de maneira equivocada, diminuído a eficiência do aproveitamento das ideias dos colaboradores.

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O ambiente foi utilizado sem qualquer preocupação ou preparação para tal fim, não valendo como possibilidade real de solução do problema dramatizado.

A convocação da reunião dramatizada foi realizada em meio a uma crise, sem uma pauta pré determinada. Retirou o time de sua rotina, deixando furos na estrutura existente. Apenas o assunto da reunião ficou claro porém sem detalhamento.

Utilizado a técnica de braimstorm, (técnica de dinâmica de grupo, desenvolvida

para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe

- colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.) o gerente buscou soluções para o problema apresentado. Este método ficou prejudicado pela forma de condução da reunião, inibindo os participante.

As possibilidades reais de solução do problema dramatizado foram aparecendo a medida que as sugestões foram sendo apresentadas, sem sucesso, até que o líder aceitou que o estagiário formulasse a sua sugestão. Conseguindo, quase que por sorte, resolver o problema em pauta.