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COMUNICAÇÃO NEUROLINGUISTICA EM VENDAS COMUNICAÇÃO SEGUNDO A NEUROLINGUISTICA A programação neurolinguistica codificou os nossos sentidos em 3 canais básicos de comunicação: SENTIDO CANAL(tipos) Visão Visual Audição Auditivo Tato, Olfato, Gustação Sinestésico CANAL (tipo) CARACTERÍSTICA BÁSICA Publicidade Visual Compreende com os olhos e quando fala, mostra através de gestos e linguagem Cartazes, cores, embalagens, mapas e símbolos ligados aos produtos Auditivo Tem facilidade para falar, até aproxima o ouvido da pessoa. Sons, música ambiente ou mesmo algum tipo de som para ligar ao produto Sinestésicos Utiliza a comunicação com os seus sentimentos, para ver algo precisa tocá-lo. Em uma conversa gosta de tocar no interlocutor, abraçar, beijar, utilizando artifícios ligados ao sentimento, contando piadas se emocionando Promoção, Test drive, amostra grátis, degustação, cheiro, comerciais com expressões amorosa “TIPOS HUMANOS” INDICADORES DAS CONDUTAS, CONFORME SISTEMA SENSORIAL PREFERENCIAL VISUAL AUDITIVO SINESTÉSICO Organizado Fala consigo mesmo Responde a estímulos físicos Prolixo Fala ritmicamente Expressa muito com o corpo

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COMUNICAÇÃO NEUROLINGUISTICAEM VENDAS

COMUNICAÇÃO SEGUNDO A NEUROLINGUISTICA

A programação neurolinguistica codificou os nossos sentidos em 3 canais básicos de comunicação:

SENTIDO CANAL(tipos)Visão VisualAudição AuditivoTato, Olfato, Gustação Sinestésico

CANAL (tipo) CARACTERÍSTICA BÁSICA PublicidadeVisual Compreende com os olhos e quando fala,

mostra através de gestos e linguagemCartazes, cores, embalagens, mapas e símbolos ligados aos produtos

Auditivo Tem facilidade para falar, até aproxima o ouvido da pessoa.

Sons, música ambiente ou mesmo algum tipo de som para ligar ao produto

Sinestésicos Utiliza a comunicação com os seus sentimentos, para ver algo precisa tocá-lo. Em uma conversa gosta de tocar no interlocutor, abraçar, beijar, utilizando artifícios ligados ao sentimento, contando piadas se emocionando

Promoção, Test drive, amostra grátis, degustação, cheiro, comerciais com expressões amorosa

“TIPOS HUMANOS”INDICADORES DAS CONDUTAS, CONFORME SISTEMA SENSORIAL

PREFERENCIALVISUAL AUDITIVO SINESTÉSICO

Organizado Fala consigo mesmo Responde a estímulos físicosProlixo Fala ritmicamente Expressa muito com o corpoObservador Pode repetir o que escuta Sente e mostra que senteMove as mãos Aprende ouvindo Aprende fazendoCuida de seu aspecto Se distrai facilmente com

ruídosBusca comodidade

Memoriza imagens Memoriza procedimentos Memoriza CaminhandoMove olhos/pálpebras Subvocaliza Bom em laboratóriosDificuldade em recordar o falado

Toca/aponta região dos ouvidos

Prefere dramatizar, atuar.

Toca/aponta região olhos Toca/aponta boca Move o corpo, acaricia o próprio corpo

Não se distraem com ruídos Fala enquanto escreve Testa sentimentosQueixo levantado Lábios Queixo para baixoOlhos para cima Olhos para orelhas Olhos para baixo

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Respiração alta Respiração média Respiração baixaVoz alta e rápida Rítmica, voz melódica, o que

escutaSussurra, tom baixo, lento, sente

Com o olhar. Soletra subvocalizando Soletra com movimentosRecorda o que vê Recorda o que ouve Recorda o que sente (cheiros,

toques...)É importante ressaltar que possuímos todos os canais, e que seria o ideal utilizarmos todos de forma integral, porém isto geralmente não ocorre e nossa comunicação é fortalecida por determinados tipos.

COMPETÊNCIA EM LIDAR COM AS PESSOASProgramação neurolingüística : utilizamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos. A programação refere-se à maneira como organizamos em nossas idéias e ações a fim de produzir resultados.

VariaçãoUma pessoa considerada extremamente competente por um cliente/líder, pode não ter a mesma avaliação de uma outra pessoa, muitas vezes depende da atuação em uma ocasião ou situação. Se algo mudar e a pessoa não acompanhar a evolução, temos como exemplo, a informatização; a pessoa utiliza um microcomputador como se fosse uma máquina de escrever.

FixaA competência vinculada ao afinco para aprender e se renovar.

SinceridadeAquilo que é dito está em consonância com o que acredita. Aquilo que fala é o que realiza. O que fala de uma pessoa na sua frente fala a mesma coisa também para terceiros.

História Pregressa

RecriarCaso sua história não seja positiva, arrume o que está mal resolvido, organize e solucione as pendências. Viva o presente respeite o passado, mas não se acomodando ou escorando nele.Não repita os mesmos erros.O nosso cérebro é nosso escravo ela faz as coisas sob nosso comando.Reprograme sua história pelo lado positivo, tem pessoas que sentem medo do sucesso e da felicidade e quando começam a conseguir tudo isto ou adoecem ou fazem algo que provoca a perda de posição.

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Devemos sempre pensar em coisas que conseguiremos de forma direta e objetiva. Como?

Vou conhecer muito bem meus clientes. Vou ser compreensiva e paciente para conquistar sua confiança. Vou ser esclarecedora em todas as dúvidas que o cliente tiver. Vou saber definir a ele seus desejos, por mais confusos que possam

estar para sua compreensão. Ressignificar contexto

Ao dizer que uma pessoa é de determinada forma deve-se especificar em que situação é útil este tipo de pessoa.

Ressignificar palavras Tímido ressignificar com : “ é bom ouvinte, observador”. Medroso ressignificar com: “ é cauteloso, cuidadoso”. Louco ressignificar com : “é criativo”. Gordo ressignificar com : “forte, fofo” .

Ressignificar significados Ao dizer que não gosta do chefe, ou de suas críticas, repense se é

realmente isto ou se você não está satisfeita com seu trabalho. Pergunte-se sobre o significado.

Com relação a dados pessoaisSe quero ser inteligente

Vou ter facilidade para ler; Vou ser aberto ao que as pessoas dizem e mostram; Sempre vou fazer novos cursos;

Ter carisma Vou ter bom humor; Vou conhecer a vida das pessoas e me interessar pelo ser humano; Vou saber os gostos das pessoas; Vou respeitar as opiniões de todos; Vou ressaltar as qualidades das pessoas; Vou amar muito as pessoas; Vou distribuir carinho e atenção; Vou saber ouvir.

ComprometimentoExistem concursos que pedem para que as pessoas escrevam as qualidades do produto, pois ao escrever a pessoa estará se comprometendo e isto fica marcado em seu inconsciente.É mais fácil nos comprometermos com que aquilo que escrevemos, lemos, falamos e sugerimos.

Anéis Encantados Conteúdo da Mensagem = Palavras

Contexto em que a Mensagem está embutida = postura, gestos, expressão e tom de voz

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Comunicação = conteúdo + contexto

Níveis neurológicos Comportamento = ação, nível mais superficial.

Visível aos olhos, ouvidos e sensores. Diferença entre teimoso e persistente

Teimoso: É aquela pessoa que mesmo não conseguindo o resultado desejado continua agindo da mesma forma,

Persistente: aquele que altera de forma criativa e flexível as suas atitudes até obter o que se quer.

Capacidade = direção Controla os comportamentos verbais e não verbais é a interação com o

meio ambiente Crença = permissão

Influência nossa vida, é importante sabermos escolher, pois podem tanto desenvolver grandes potenciais como nos limitar.

Terreno sagrado que devemos respeitar as crenças alheias Importante conhecer e transformar em ação as crenças positivas em

realidade e as negativas em positivas Identidade = Missão

Quem sou eu? Alinhar a identidade a missão Harmonia interior

Espiritual = Transmissão

ConsensoO que nos vemos depende do que nos acreditamos. Cada pessoa tem sua linguagem interesse e crença.É bom entrar em sintonia com as idéias do cliente.

ReciprocidadeGoste primeiro, ofereça para depois ser amado e receber.Primeiro se dá para depois receber, mas não ofereça o que não possui.Você tem autoridade sobre sua pessoa como o presidente para declarar guerra ou criar leis perante o congresso.Além de falar deve ter ação compatível. Crer para ver e não ver para crer. Ação, assim terá todos conspirando a seu favor. SER, FAZER E TER. Exemplo: Declarar ser próspero e começar a fazer o que gente próspera faz, assim terás o que gente próspera tem.O pensamento é o primeiro que gera um sentimento: Estado Mental. Adote atitudes positivas e faça algo que julgava não ser capaz. Aprenda a pensar sem julgar.Não se deve ser demasiadamente rígido.Observe a diferença entre ser ingênuo e prudente.Observe os limites do outro.

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Emoção está nas interpretações

Visual: Segundo Bandler 35% das pessoas são visuais . “ Você está vendo o que estou te falando?” Aparência é importante.Eles comparam palavras com imagens associativas.Acessa imagens o tempo todo quando fala.Excelente memória visual.Cores, tamanhos e formas.Fala rápido com voz aguda.Palavras que gostam:Claro, ver brilhante, perspectiva, visão, mostrar.

Auditivo: Cerca de 25% “ Como isso soa para você?” Altura da voz, ritmo, entonação.Adoram telefone.Resmungam e falam para si.Precisam ouvir a própria voz.Respiração lenta.Passa a mão no rosto várias vezes.

Sinestésico: 60% da população. “ Como se sente em relação a isto?” Fazem julgamentos rápidos se gostam ou não gostam de alguém.Freqüentemente se irritam.Palavras voltadas a emoção.Pausas nas conversas.Percebem mais rápido as mudanças de temperatura.O ideal é colocar a emoção, o corpo e o espírito no processo de venda ESTAR INTEIRO nas relações de vendas/atendimento ao cliente.

Primeiro devemos entender o ambiente para depois atuarmos sobre eleTemos que tomar cuidado com algumas sintonias e saber a hora de sair ou entrar em algumas situações.Temos a tendência a ser seguidores, por simples impulso, por exemplo estamos em um sinaleiro e um carro que estava parado decide ir em frente antes do sinal abrir, fatalmente corremos o risco de seguir sua atitudePara dominar as situações devemos entender tudo para saber a influência que temos sobre ela.O segredo não é fazer o que gosta e sim gostar do que faz

Criar impactoO elemento surpresa sempre é a seu favor quanto mais espontaneidade tiver melhor, por exemplo uma pessoa foi a busca de um emprego, lá chegando tinha uma fila enorme, seu amigo que também buscava um emprego desistiu e ele, por sua vez, foi ao bar pegou um pedaço de papel e escreveu algo e entregou ao rapaz do processo seletivo.

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Ao final do processo ele foi o escolhido e o que ele havia escrito?Sua frase foi a seguinte:“Não tome decisão nenhuma sem antes falar comigo” Faça do seu produto o melhor e ele só o será caso seja de necessidade ao cliente, evite o “não sei” mostre que tem preparo . Seja criativo.

UTILIZAÇAOPraticar: Só fixamos os conhecimentos quando colocamos em prática o que aprendemos e quando observamos atentamente todos os detalhes.

Como no caso da história abaixo:...” Existia um desafio em uma cidade para definir quem era o melhor lenhador, uma vez um jovem, decidiu que iria conquistar tal prêmio e começou a observar o melhor lenhador e a treinar e toda vez que olhava o velho lenhador ele estava descansando..... no dia do grande desafio o velho lenhador ganhou. Abismado exclamou: “ Mas o que ouve? Que injustiça! Você estava o tempo todo descansando enquanto eu estava treinando!O velho lenhador lhe respondeu: “eu não estava descansando, estava afiando o machado...” Isto é aprendizado. Não podemos achar que sabemos tudo, ou interpretarmos os fatos sem conhecê-lo a fundo.

Como estabelecer um Estado mental favorável?

Visualizar uma situação positiva marcante, ver cada detalhe desta imagem como se fosse real.

Evento: Pense em pessoas de sucesso e como atuam, enfim em estados de sucesso - semelhantes se atraem.

Gancho: Ande reto/esticado, uma pessoa arcada não tem energia fluindo. Palavra: escolha uma palavra que represente um assunto que você deseja e,

pronuncie em voz alta. Círculo: imagine um círculo e uma cor que represente você e entre nele.

“ SE VOCÊ PENSA QUE PODE.....OU PENSA QUE NÃO PODE......DE QUALQUER MANEIRA VOCÊ ESTÁ CERTO...”

Henry Ford-

AparênciaAdequação: A roupa deve estar de acordo com seu papel;Aperto de mão firme, não forte;Converse, se informe sobre os pensamentos do cliente , familiarize-se;Ouça e troque experiência.

SintoniaPodem ser diferentes, mas quando sintonizadas podem entrar em acordo e fluir de forma harmônica.

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Pergunte Isto ajudará a conhecer as necessidades do cliente. Se ele responder conforto você já saberá a palavra mágica use e abuse desta palavra, a mesma palavra pode ter significados diferentes aprofunde sempre para saber o conteúdo da palavra para aquele cliente. Por exemplo: “ o que é conforto para você?”

PorquêsRespostas incisivas que contem porquês tem grande influência no inconsciente, preenchem uma lacuna no cérebro e desarmam tensão. Dá sensação de resolução o cérebro se acalma, pois a tensão é eliminada.

ContrasteColoque três baldes: gelado, quente e morno. Coloque uma mão na água fria e a outra na água quente depois coloque as duas na água morna. A sensação da mão que estava na água fria é que a água morna está quente, e a sensação da mão que estava na água quente é que a água morna esta gelada.Por isto o correto é oferecer sempre algo mais caro primeiro e depois o mais barato, pois além de valorizar o perfil do cliente e levantar sua auto estima por achar que tem cara de rico, ele vai definir o preço do mais barato abaixo do que é realmente pelo contraste com o mais caro.Por exemplo: 2 ternos de R$500,00 e depois oferecer gravatas de R$ 50,00 mesmo caras o cliente vai achar baratas.

Ganha- GanhaO golfinho pensa o universo é abundante tem para todos para ele ganhar ninguém precisa perder. Tem pesquisas que definem as pessoas do ganha ganha como mais felizes e seguras sem medo que possam tomar algo dela, pois sabe que de alguma forma tem capacidade para fazer algo melhor do que já estava feito e que mesmo que não lhe tomasse iria mudar do mesmo jeito.

Ganha perdeÉ o tubarão o verdadeiro predador, que não seleciona destrói tudo, alguém perde para ganhar. Pessoas assim tem muitos ressentimentos acreditam que todos devem algo eternamente a elas.

IntençãoDevemos entender todas as intenções. Concentra-se nas intenções e não nos comportamentos positivos, importante não ficar se culpando por comportamento verbais e não verbais passados. Pessoas bem sucedidas possuem a coragem e disciplina de irem melhorando seus comportamentos e atitudes até alcançarem os seus objetivos.Devemos estar atentos ao mundo subjetivo sem esquecermos a realidade uma vez que o mundo subjetivo é o menu (ele não é a comida, mas nos faz pensar nela), neste mundo criamos significados, sentimos emoções, geramos comportamento e a realidade (o próprio prato) é a comunicação em resposta ao mundo exterior.

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Dois níveis de comunicação: Intrapessoal: (comunicação interior) e Interpessoal (entre duas pessoas)

Modelos de pessoas

Reativo: pensam e atuam dentro do paradigma de causa e efeito. Acreditam que todas as emoções vêm de fatores externos, escapando da responsabilidade de seus atos.Pró-ativo:Concentram-se nas coisas em que podem influir e mudar. É o poder de escolher a usufruir a liberdade interior a reação desejada independentemente dos estímulos. Poder das Perguntas Que este poder tem de bom? Que realmente eu quero? Que ainda é impossível fazer, mas que, se fosse feito, mudaria

significativamente a situação. O que posso fazer nesta situação? O que estou realmente disposto a fazer para obter o que quero? O que estou disposto a deixar de fazer para obter o que quero? Como posso desfrutar este processo enquanto faço o que for necessário para

obter o que quero? Como isto tudo pode ajudar positivamente as pessoas envolvidas?Obs.: Preste atenção nas perguntas se são construtivas ou limitantes.

Âncora Selecione um recurso ou uma sensação desejada (confiança, coragem,

tranqüilidade, alegria); Vivencie intensamente esta sensação, combinando todos os seus sistemas de

representação, (lembre algo que te fez sentir confiante, uma situação); Quando estiver no auge desta sensação, ancore a experiência com um toque

bastante específico. Diga uma palavra-chave e entre no círculo de excelência (pode ser um fechar as mãos, um toque no cabelo);

Acione esta âncora sempre que quiser reproduzir seu estado de excelência (repita o gesto e a palavra que usou no momento que quiser repetir a sensação de confiança).

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Técnica do espelhoQuando a mente detecta semelhança ela sente-se mais confortável e receptiva.

Ritmo/volume e tonalidade de voz

Tonalidade e volume podem ser baixos ou altos; Ritmo rápido ou lento, com ou sem pausas; A maioria das pessoas não possuem consciência do seu ritmo e volume vocal; Perceber os diferentes ritmos de fala das pessoas exercitar-se em locais e

momentos seguros, procurar falar no mesmo ritmo, volume e tonalidade; Basta espelhar o suficiente para pessoa sentir-se compreendida; Ajuste o ritmo, volume e tonalidade de voz com calma; Faça pequenos e discretos ajustes da voz.

Respiração A respiração das pessoas é percebida pelos movimentos de elevação e

abaixamento do peito, ombros, pescoço e abdome; Detecte o ritmo respiratório e acompanhe por alguns minutos sincronizando

seu ritmo com o da pessoa; Respiração é algo bem profundo, o campo magnético terá a mesma

freqüência.

Postura Observe a pessoa e faça os mesmos movimentos: sentada, em pé, mãos nas

mãos entre outros, ou seja repetir com sutileza estes movimentos posturais.

Espelhamento cruzado Acompanhar os movimentos rítmicos com movimento de outras partes do

corpo; Com esta técnica pode-se modificar o comportamento do outro, pois neste

caso o movimento é imitado acrescentando um novo para que o cliente sem perceber repita.

Competências necessárias para implementação da estratégia Conhecimento de processos do consumidor Conhecimento do centro e processo de compras do cliente Compreensão da concorrência Conhecimento dos processos da companhia Conhecimento das linhas básicas de produtos e sua aplicação Conhecimento dos custos associados aos processos do cliente e da

empresa Capacidade de apresentação Capacidade de negociação Capacidade de melhoria de processos Documentação de detalhes Comunicação .

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ARTIGOSNEUROLINGUISTICA: MEMORIA AMOROSAPara tornar uma declaração de amor inesquecível, sussurre-a no ouvido esquerdo de seu companheiro. De acordo com um estudo apresentado no 7º Congresso Europeu de Psicologia, a dica é infalível. Pelo menos ela funcionou com 62 homens e mulheres que brincaram de falar baixinho palavras corriqueiras – tipo cogumelo – e outras de conotação emocional – como carinho – nos ouvidos um do outro. Dito e feito, horas depois as frases de afeto escutadas pelo lado esquerdo foram as mais lembradas. Os especialistas explicam que as mensagens recebidas pelo ouvido esquerdo atingem o lado direito da massa cinzenta – o hemisfério cerebral onde as emoções são processadas. "O mais importante não é a palavra propriamente, mas os sentimentos que ela provoca" acrescenta o neurologista Luiz Paulo Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina

NEUROLINGUISTICA E PALAVRASAlgumas expressões condicionam especialmente o cérebro e influenciam as ações. Veja quais você deve usar e quais evitar, segundo as especialistas de neurolinguistica, Deborah Epelman e Maria Olívia de Almeida: Ainda – Uma palavra positiva que abre muitas possibilidades. Por exemplo, na frase “não tenho namorado ainda”. Está a implícita a idéia que posso não ter alguém neste momento, mas que isso só é questão de tempo. Mas atenção: evite dizer frases como “com tantos assaltos por aí, nunca fui assaltado ainda”. Tentar – Verbo de má vontade, este. “Não sei, vou tentar”, então, é ainda pior. É quase uma frase declarada de que é possível tentar, mas é difícil conseguir. Experimentar – Ótimo verbo. Experimentar inclui ação, curiosidade. Substitua a frase “vou tentar” por “vou experimentar”. A segunda é muito mais dinâmica. É difícil – Expressão bloqueadora, paralizante. Ela retira a energia necessária para a ação. Troque pela expressão “é desafiante” ou “é um desafio”. Essa simples troca pode abrir uma maior possibilidade de sucesso. Gostaria, queria – Usar esses verbos no futuro do pretérito distancia ainda o objetivo. Eles devem ser empregados sempre no presente: “Eu quero” ou “eu gosto”. Mas – “A gente só conhece o que uma pessoa realmente pensa da outras depois do ‘mas’”, diz um ditado americano. O “mas” suaviza o que foi dito até aquele momento e enfatiza o que vem depois. O ideal é dizer antes o que desaprovamos. Por exemplo: “Ela é superficial, mas é inteligente e capaz”. Nunca, jamais, sempre – Expressões que restringem a realidade. Ninguém pode dizer que nunca fará ou será tal coisa – não controlamos a vida a esse ponto. Não – O cérebro não registra o não quando acompanhado de uma imagem. Por exemplo, quando se diz “não pense num gatinho”, a primeira coisa que se pensa é justamente num gatinho – o não é simplesmente ignorado. Por exemplo, pessoas que dizem “não quero gritar igual minha mãe” cada vez que dizem isso

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têm um flash de milésimos de segundo da imagem da mãe gritando. O que está sendo reforçado é essa imagem, e não o contrário. O não só é registrado no cérebro quando é uma negativa simples – o “não quero” ou o “não posso”, por exemplo – e quando vem desacompanhado de uma imagem. Texto: Liane Camargo de Almeida AlvesReportagem Fotográfica:Ana Paula Lopes e Cristina Tolovi

De bem com o dinheiro A importância do dinheiro vai muito além do que ele pode comprar. Ele está presente em todos os momentos de nossa vida e envolve educação, religião, saúde, governo, trabalho e ainda influi fortemente em nossas relações. Quem nunca ouviu falar de casamentos e amizades abalados por crises financeiras? “Para qualquer pessoa que deseja entender o significado de sua própria vida, é imperativo compreender o dinheiro como uma energia. Ele é um espelho que reflete a nós mesmos. Em outras épocas, nem todo mundo desejava dinheiro acima de qualquer coisa. As pessoas ansiavam por salvação, beleza, poder, força, prazer, propriedade, comida, aventura, conquista, conforto. Mas, nesse exato momento no tempo e no espaço, o dinheiro (...) é o que todo mundo deseja”, afirma Jacob Needleman, professor de filosofia e religião da Universidade Estadual de San Francisco, Califórnia, autor do livro O Dinheiro e o Significado da Vida (ed. Best Seller). Independentemente de ter ou não uma conta bancária bem recheada, a forma de lidar com o dinheiro pode dizer muito sobre seu jeito de ser e os valores que norteiam sua vida. E, por incrível que pareça, aí se refletem suas emoções: “Dinheiro e afeto estão intimamente ligados, pois a primeira coisa para se dar bem com o dinheiro é perceber que ele é uma energia de troca. Assim como as relações afetivas, exige equilíbrio no fluxo de dar e receber. Quem tem problemas financeiros certamente tem dificuldades afetivas, pois isso demonstra que as trocas estão descompensadas”, diz a paulista Glória Maria Garcia Pereira, socióloga e consultora de empresas, autora do livro A Energia do Dinheiro (ed. Gente). Segundo ela, não é o trabalho ou a herança que geram riqueza e sim os pensamentos que temos a respeito do dinheiro. Por exemplo, se estamos fixados na idéia de que o dinheiro é muito difícil de ganhar e só vem como resultado de muito esforço e sofrimento, assim será. Uma mudança nesse padrão de pensamento é fundamental para entrar no fluxo da abundância e ter mais prazer com o que se ganha e com o que se gasta. Isso aconteceu com a bancária aposentada Keiko Tanaka, 50 anos, de São Paulo: “Costumava pensar na prestação da casa própria como uma dívida pesada e não como um investimento no meu bem-estar. Com essa inversão de pensamento, passei a curtir mais a casa e não deixei que essa preocupação cortasse meu prazer de estar ali”. Gastos, contas no final do mês, incerteza sobre o futuro são preocupações permanentes da maioria dos adultos e escondem questões muito mais profundas. “Elas nada mais são do que o reflexo da angústia que sentimos em relação a nós mesmos: quem somos? O que somos? O que realmente faz sentido em nossas vidas? (...) Para responder a isso, temos de cultivar os valores do contato humano, a fonte maior da nossa felicidade, muito superior às posses

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materiais”, diz o filósofo Needleman em entrevista à revista Meu Dinheiro (ed. Abril). Esse questionamento é tão íntimo quanto os dados a respeito do saldo bancário ou o valor da renda mensal, que geralmente mantemos em sigilo. E aí está mais um fator que aproxima o dinheiro do processo de autoconhecimento. Só você pode decidir sobre esses campos fundamentais da vida. Ou seja, tanto quanto os sentimentos, o dinheiro nos remete a nós mesmos e a nossa ação no mundo. Sábias leis O sucesso financeiro, segundo Glória, obedece a cinco leis, ações, fundamentais: 1. Ganhar; 2. Gastar ou negociar; 3. Fazer circular ou multiplicar; 4. Poupar para realizar sonhos; 5. Investir, isto é, arriscar um pouquinho de cada ganho (nunca tudo) em novos investimentos, mesmo que haja algum risco de perder. Mas, se é tão simples assim, por que tanta gente tem dificuldade em lidar com o dinheiro? “Nossa cultura nos incutiu a crença de que o dinheiro é sujo, que contém impurezas. Pois, se um é rico, isso significa que existem milhares de pobres. Então, se eu tenho e o outro não, há algo de errado nisso. Por isso, doar e contribuir com bens coletivos – como a conservação de uma praça, uma creche, uma escola – é tão importante para manter o bom fluxo do dinheiro. Dessa forma, estamos reconhecendo que ele não gera apenas bens individuais, mas coletivos, e pode servir a todos”, ensina o rabino carioca Nilton Bonder, autor do livro a Cabala do Dinheiro (ed. Imago). Nessa obra, ele reúne várias pequenas histórias que ensinam a não cair em armadilhas empobrecedoras. A professora de línguas Lilian Prist, 54 anos, paulista, foi vítima de uma delas. Recebeu uma quantia em dinheiro, achou que não saberia administrar bem, colocou tudo num fundo de renda fixa: “Era bom ter essa segurança, mas queria esquecer que o dinheiro existia. Isso me parecia materialista e não combinava com minha vida, voltada para a espiritualidade, a ioga e a meditação. Além disso, aprendi na infância que dinheiro é para poucos”, conta ela. Realmente aquela quantia ficou no esquecimento, não se multiplicou, foi roída pela inflação e, parte dela, perdida. Anos mais tarde, ela escreveu um livro que rapidamente chegou à sétima edição: “Estava de novo ganhando dinheiro, não sabia o que fazer com isso, mas não estava disposta a perder. Comecei a me informar sobre investimentos, ler jornais de economia e ser realmente dona daquilo de bom que produzo. Isso mudou minha vida. Multipliquei meus ganhos e nem por isso me tornei materialista. Ao contrário, isso me deu mais força para fazer trabalhos voluntários”, conclui Lilian, enquanto assiste a uma palestra sobre investimentos pela Internet. O milagre de todo dia Ganhar na loteria, receber uma herança é outra fantasia que povoa corações e mentes. Porém o rabino nos lembra que o verdadeiro milagre está justamente em prover o próprio sustento, dia após dia. Isso quer dizer que temos saúde, que somos abençoados por poder trabalhar. Parece pouco. Então responda: o que é pouco? O que significa ser rico? “Se você recebe com alegria, nada será pouco. Porém o muito para quem está de mal com a vida significa pouco”, diz Glória, baseada em sua experiência como orientadora de herdeiros e empresários.

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“Querer menos coisas e viver de maneira mais simples são atitudes saudáveis. Pois nunca houve uma época em que se consumiu tanto e, ao mesmo tempo, tantas pessoas se sentem insatisfeitas. Sair desse círculo vicioso é um jeito de gerar bem-estar para si mesmo e para todos os que estão a sua volta. Quem faz isso é realmente rico”, acredita o rabino Bonder. Para saber mais: "Como Administrar Melhor seu Dinheiro", de Mauro Halfeld (ed. Fundamento) – Livro muito didático, ensina a organizar as finanças pessoais; bovespa – No site da Bolsa de Valores de São Paulo, você encontra orientação completa sobre os investimentos em ações. Texto: Liliane OraggioReportagem Fotográfica: Célia Weiss

AbundânciaÉ certo que os brasileiros de classe média não têm o hábito de multiplicar o que ganham. Nos Estados Unidos, 80% das famílias investem pequenas quantias em ações. Aqui, esse número não chega a 3%. Porém cada vez mais assalariados têm participado de carteiras de aplicação com valores a partir de 100 reais. É que não fomos educados para dar valor a pequenas quantidades. Mas é bom lembrar que tudo começa com base no um: “Muita gente reclama que não realiza nada por falta de dinheiro. Mas quem quiser lidar bem com milhões precisa aprender a lidar com a unidade. Se não tenho nada, tenho zero. Porém, se conseguir 1 real de lucro e multiplicar por 1000 unidades, terei 1000 reais. A idéia é pensar no um, no pouco, como o início de um plano milionário”, ensina a socióloga Glória Pereira. E você, o que faria para iniciar um processo de abundância com 1 real? Uma senhora de 40 anos, operária da indústria eletrônica, respondeu: “Com 1 real compraria quatro ovos e oito pãezinhos. Faria sanduíches que alimentariam duas pessoas, meu marido e eu, por um dia. Eu trabalharia como faxineira e ele como pedreiro. No fim do dia, cada um ganhando 40 reais, teríamos 80 reais. Ou seja, multiplicamos 1 por 80 em um dia”. Glória relata esse depoimento verídico em seu livro como um exemplo de que é possível ter um raciocínio de abundância começando com pouco. Personalidades e sua relação com o dinheiroEm seu livro, A Energia do Dinheiro, a socióloga Glória Pereira faz uma classificação de tipos de personalidade baseando-se na relação com o dinheiro e propõe uma reflexão para o autoconhecimento.Entesourador – É aquele que guarda quase tudo o que ganha. A emoção que o move é o medo do futuro. Ganha dinheiro com facilidade, mas não desfruta do que tem e nunca vive o momento presente. Reflexão para esse tipo –Eu usufruo da riqueza que já tenho?Gastador – Gasta quase tudo que tem sem planejamento e acaba perdendo. As emoções que o movem são raiva ou carência afetiva. Já que não pode agredir os outros, gasta. Ou compra para compensar as carências afetivas. Reflexão para esse tipo –Antes de comprar, pergunte-se: preciso mesmo desse objeto ou quero comprá-lo porque estou triste ou com raiva?Desligado do dinheiro – É o tipo que delega aos outros o controle de suas

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finanças. Tende a ser dependente dos outros, tem dificuldade de tomar decisões e é emocionalmente infantil. Reflexão para esse tipo –Quem cuida da minha vida e do meu dinheiro? Até quando essa pessoa tomará conta de mim?Escravo do dinheiro –É aquele que, quanto mais ganha, mais quer. Encara o dinheiro como um fim em si e não como um meio de conquistar. Tende a ser insatisfeito, ansioso e tem dificuldade para descansar. Reflexão para esse tipo –Para que serve o dinheiro para mim? Quem é o meu senhor? Quero continuar a ser escravo dele?Quem tem raiva do dinheiro – São aqueles que não gostam do tema dinheiro nem querem ouvir falar nisso e têm raiva de quem trata desse assunto. Geralmente, ganham menos do que gostariam ou perderam bens. Como não encontram formas de alterar sua situação financeira, odeiam tudo que é relacionado a isso. Reflexão para esse tipo –O que me torna tão infeliz? A quantidade de satisfação e riqueza dos meus colegas, parentes ou vizinhos? Por que tenho raiva daqueles que têm mais do que eu? Quero aprender a lidar com dinheiro? Os especialistas são unânimes: o dinheiro também é questão de sorte. Porém o rabino carioca Nilton Bonder faz um lembrete: “A sorte não é de quem tem sorte nem dura para sempre. É um dom divino ao qual não podemos nos apegar. Temos de estar bem conscientes de que, se hoje tenho sorte, devo aproveitar o momento, pois ele não é eterno. Esse sentimento desperta a compaixão e a solidariedade, pois, quando encontrarmos alguém desafortunado, teremos vontade de ajudar, já que amanhã pode ser a nossa vez. E vice-versa”. Os especialistas são unânimes: o dinheiro também é questão de sorte. Porém o rabino carioca Nilton Bonder faz um lembrete: “A sorte não é de quem tem sorte nem dura para sempre. É um dom divino ao qual não podemos nos apegar. Temos de estar bem conscientes de que, se hoje tenho sorte, devo aproveitar o momento, pois ele não é eterno. Esse sentimento desperta a compaixão e a solidariedade, pois, quando encontrarmos alguém desafortunado, teremos vontade de ajudar, já que amanhã pode ser a nossa vez. E vice-versa”. coloque todos os ovos na mesma cesta. Esse sábio ditado popular resume as regras para multiplicar seus ganhos. Quer dizer que se deve ter várias fontes de renda (por exemplo, você é secretária e, nas horas vagas, vende cosméticos) e ter vários investimentos (poupança, aplicação diária). “Com várias fontes de renda, mesmo pequenas, acaba-se com o medo de perder tudo, que assola a maioria das pessoas. Assim, se cultiva a confiança de que nunca faltará o básico para a sobrevivência. Isso faz toda a diferença para o equilíbrio geral”, orienta Glória Pereira, socióloga e consultora de empresas, que conclui: “Já trabalhei com grupos de funcionários que ganham a mesma coisa. Alguns fazem dos 800 reais mensais uma fonte de abundância e outros de escassez. E há aqueles que ganham 20000 reais por mês e não têm dinheiro e, se ganhassem 50000 reais, ainda assim não resolveriam suas dívidas”.

O caminho da intuição no cérebroComo os neurologistas explicam esse conjunto de sensações

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O cérebro está dividido em dois hemisférios: o direito e o esquerdo, que se comunicam por um feixe de fibras nervosas chamado corpo

caloso. O direito está ligado às emoções e é onde ocorre a intuição. O esquerdo está vinculado ao intelecto. Assim que o lado direito capta uma mensagem intuitiva, o esquerdo se encarrega de decodificá-la, ou seja, racionalizá-la. Nesse momento, o cérebro libera endorfinas e neuropeptídeos substâncias que influenciam a atividade neural. Elas se espalham por todas as áreas periféricas do corpo: nervos, vasos sanguíneos, coração, pulmões e outros órgãos. Em seguida, uma reação química é percebida por meio de um dos sentidos. A pessoa tem a impressão de ver uma cena ou de ouvir uma voz. Ou apenas tem a sensação de que algo vai acontecer. É a intuição

A intuição para a ciência e religião

A palavra intuição vem do latim in tueri, que significa "olhar para dentro". A ciência a define como a capacidade que todo ser humano tem de ver, perceber, discernir ou pressentir alguma coisa sem o uso do pensamento racional. Cada religião a enxerga sob a ótica de suas crenças: espíritas kardecistas costumam atribuí-la às experiências de vidas passadas; católicos, que não acreditam em reencarnação, entendem como um aviso divino; budistas tibetanos afirmam que se trata de uma mensagem enviada por gurus, líderes espirituais que passam a maior parte do tempo retirados em oração. Segundo a ciência, o processo intuitivo ocorre em frações de segundo: o hemisfério direito do cérebro recebe um sinal, que pode ser um odor, uma visão, um sonho ou apenas uma sensação, e produz uma interpretação (ver O caminho da intuição no cérebro). As mensagens da intuição chegam o tempo todo ao cérebro, mas a maioria das pessoas passa a vida sem se dar conta disso. Muitas aparecem em forma de sonho, como no caso do descobridor do benzeno. Outras vêm em impressões de déjà vu, a sensação de que a cena que se vive naquele instante já aconteceu no passado. Há ainda quem relate ter visões do futuro, ouvir uma voz que as alerta ou sentir uma dor em determinada parte do corpo como um prenúncio de acontecimentos. A neuropsiquiatra americana Mona Lisa Schulz, autora do livro Despertando a Intuição, conta que há alguns anos a palavra alfaglicosidase veio misteriosamente à sua cabeça. Como desconhecia a palavra, resolveu procurar o significado em livros técnicos. Era a substância que faltava para solucionar uma experiência química que ela tentava concluir. "Só pode ter sido obra da minha intuição."

Segundo especialistas, qualquer um pode aprimorar o sexto sentido. O psicoterapeuta argentino Edgardo Musso acredita que é possível fazê-lo tentando entrar em contato com as emoções mais profundas. "A psicoterapia ajuda, mas basta que as pessoas incluam na rotina um espaço para ficar com elas mesmas em meditação." Seguir sem medo aquela sensação de "alguma coisa me diz que devo fazer isso" é outra técnica, talvez até a mais importante. Ou seja: acreditar na intuição é o primeiro passo para desenvolvê-la.

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Intuições que fizeram história

Você sabia que a lâmpada e tantas outras invenções saíram de um sonho?Um cochilo e um sonho: átomos dançando no espaço formam uma estranha cadeia molecular. Foi assim que o químico alemão Friedrich Kekulé descobriu, em 1865, a fórmula do benzeno o solvente usado como matéria-prima na fabricação de inseticidas, plásticos, náilon e outros tecidos sintéticos. Kekulé acordou, pulou da cama e passou o resto da noite trabalhando. No dia seguinte, anunciou a descoberta e creditou a algo nada científico: à intuição. Grécia antiga, o matemático Pitágoras afirmou o mesmo ao criar o teorema que leva o seu nome. Thomas Edison, inventor da lâmpada, e Jonas Salk, criador da vacina contra a poliomielite, também atribuíram suas proezas ao sexto sentido.

Para melhorar a sintoniaExercícios para aperfeiçoar a intuição

Sentada ou deitada, respire profundamente. Ligue um gravador e relate durante 2 minutos o que está sentindo. Se ouvir um carro buzinando, diga o que escutou. Se tiver fome, fale sobre isso. O truque é expressar todos os pensamentos, sentimentos ou recordações que vierem à tona. Fale tudo. Livre-se da censura interna e resista à tentação de ignorar sensações que "não fazem sentido". A interferência que a incomoda pode ser um dado valioso. Caso se sinta bloqueada, respire profundamente e focalize qualquer um dos seus sentidos ou pensamentos. Repita o exercício todo dia. Com o tempo, isso irá ajudá-la a diferenciar a intuição de outras sensações que experimenta.

Todas as manhãs, ao se levantar, reserve um tempo para relembrar seus sonhos. Use um gravador ou escreva em um caderno separado só para esse fim. Fazendo isso durante algumas semanas, você vai perceber que estará entrando em contato com suas emoções.

Despertando seu poder intuitivo.

Este exercício deve ser feito em uma praia ou no campo. De pé em frente ao mar, respire lentamente e concentre-se na imensidão. Preste atenção no barulho das ondas, no movimento e na temperatura da água, no cheiro e no que está sentindo no momento. Permaneça por alguns minutos até ficar bem relaxada. Se estiver em meio a árvores, concentre-se no barulho do vento, das folhas, na temperatura do ambiente, no som e no movimento dos animais. Isso ajuda a abrir os canais para a intuição se expressar

Fontes: Laura Day, autora de Manual de Intuição Prática;Edgardo Musso, psicoterapeuta

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Fale bem e impressione 

Imagine aquela platéia olhando silenciosa e atentamente para você. Ou então, os diretores executivos mais importantes da sua empresa impressionados com seu discurso. Se você tem enormes dificuldades para falar em público e acha que essa realidade está muito distante, fique calmo. Você pode aprender, sim. Preparamos cinco dicas para você fazer bonito quando os microfones estiverem abertos para sua palavra.

1) Tenha intimidade com o assuntoEm qualquer ocasião você deve saber muito sobre o assunto. Nunca pense que você já sabe tudo. Quanto mais informações houver, melhor. Conteúdo não basta, é preciso intimidade com o assunto. Vale a pena montar um roteiro com os tópicos mais importantes. Mas quais são os tópicos que você deve abordar?

 Concentre-se naquilo que você quer que fique na cabeça das pessoas. Elas querem saber as idéias que realmente fazem diferença e não querem ser enroladas. Portanto, seja breve. Principalmente se for depois de um almoço ou de um jantar.

 Decorar números, datas, frases de benchmarks no assunto pode ajudar. Mas conseguir uma história surpreendente para abrir a sua apresentação vale ouro.

2) Respeitável público

Tudo bem. Conteúdo é importante em qualquer ocasião. Mas conhecer seu público também é essencial.

 Tente descobrir se algum dos ouvintes é contra o que você vai falar e antecipe as possíveis perguntas. Dessa maneira você vai se sentir mais tranqüilo quando as dúvidas surgirem.

 Outras informações vão ajudar muito. Quanto tempo você terá? Você será o único a falar? Se não, qual é a ordem das apresentações? Quais são os instrumentos que você vai poder usar durante sua fala (retroprojetor, slides, lousa)? Com todas essas informações na mão você fica bem mais tranqüilo.

3) Olhos nos olhos

 Tente personalizar a palestra. Muitas das coisas que fazemos cara a cara podem ser feitas também em público, mas com alguns ajustes. Como fazer isso? Em primeiro lugar, é preciso adaptar a linguagem. A palestra para um público leigo é diferente da palestra para experts no assunto.

 Outra dica importante é olhar para as pessoas. Isso cria uma certa intimidade com elas. O ideal é que cada pessoa sinta que você está falando apenas com ela.

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 Não se preocupe com a reação do público. Muitos especialistas alertam que o julgamento dos outros é sempre menos rigoroso do que o seu. A maior preocupação deve ser com o seu discurso.

 Se a reação for hostil mantenha a calma. Continue sendo simpático mesmo se a pergunta for incisiva. Lembre-se que uma resposta agressiva pode fazer a platéia se voltar contra você.

4) Humildade é eficácia

Tudo bem. Você já é um grande orador, mas a melhor forma para continuar bem sucedido é não se considerar um mestre.

 Continue com o seu estilo e não tente ser aquilo que você não é. Vale a pena incorporar aquilo que mais agrada nos oradores que você considera bons. Desde que isso não mude o seu jeito de ser. Por exemplo: mesmo se você for naturalmente engraçado, cuidado. Lembre-se que a pior sensação numa palestra é aquele silêncio pairando no ar depois da gracinha.

 Independentemente dos outros caírem na gargalhada ou não, o seu sorriso é importante. Ele atrai as pessoas e ajuda você ganhar mais audiência.

5) Não se reprima

 Lembre-se: a qualidade do seu discurso vai ser proporcional ao tempo que você se preparou. Mas ele só vai ficar realmente afinado depois de muito treino.

 Quer dicas de como começar? Não recuse convites, não fuja de reuniões e nem tente adiar uma apresentação. Comece aos poucos: peça a palavra em uma reunião, se apresente para ler um texto e nunca mande ninguém no seu lugar.

 No início da palestra, respire fundo e concentre-se muito. Esse é um momento tenso que define se você vai conseguir a empatia do público. Há quem diga que no início o público só analisa seu jeito, seu sorriso e sua voz.

 Mesmo com muito treino, a ansiedade sempre aparece. Principalmente naqueles momentos antes da apresentação. Isso acontece com os melhores executivos e oradores. O importante não é fazer o nervosismo desaparecer, mas não deixar que ele atrapalhe. Depois, é só esperar os aplausos

A CORAGEM DE SE COMUNICAR

Carlos Rossini

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Você sabe, e já experimentou pelo menos uma vez na vida, o poder das palavras. Houve uma vez em que elas serviram para acalmá-lo; outra, ao contrário, a ter uma explosão de raiva. Ou tristeza, ou alegria, ou revolta, ou contentamento, ou amor, ou paz. Não estavam errados aqueles que diziam que as palavras servem para mentir, ludibriar, distorcer, encantar, iludir ou, de modo diferente, estabelecer a verdade, levar a compreensão, despertar o amor, aproximar as pessoas, promover o entendimento, estabelecer a cooperação, elevar e enobrecer atitudes. As palavras compõem a estrutura dinâmica da comunicação humana. É por meio delas que os homens constróem idéias e pensamentos, ordenam ações, traçam destinos e articulam as relações entre si. Dependendo de como são empregadas, podem facilitar ou complicar a vida de quem as escreve ou pronuncia. Já houve caso em que uma única palavra desencadeou uma profunda crise familiar e rupturas irreversíveis entre pessoas que se relacionavam, até então, de modo harmonioso. As palavras são poderes reais que podem criar problemas monumentais ou servem de inspiração para transformações grandiosas em pessoas ou em comunidades inteiras. Talvez não seja demais lembrar que a bíblia mostra a criação do mundo pelo verbo, pela palavra. Podem servir para destruir ou para criar. Podem ser usadas de modo negativo ou positivo. Podem estar a serviço da paz, do amor, da confiança, da verdade, da liberdade ou do preconceito, do ódio, do egoísmo, da arrogância, do desespero. São as palavras e o tom com que são pronunciadas que selam o sucesso de um relacionamento. Você, às vezes, acompanha uma entrevista com um criminoso na televisão e facilmente observa como o seu vocabulário é estreito, feio, precário, sombrio, defensivo. Depois ouve uma música e observa a riqueza poética de uma história que serve para encantar os sentidos e elevar os sentimentos. A boa expressividade, para atingir os seus objetivos, não dispensa nenhuma das classes de palavras, mas entre elas, sem dúvida, a mais relevante é a dos verbos. Dito algum pode ser compreendido sem um verbo. São exatamente eles que garantem a ação pretendida pelos nossos sentimentos e pelos nossos pensamentos. Há famílias inteiras de verbos que parecem destinadas a elevar a condição humana, e outras a rebaixá-la. Como você se sente diante dos verbos descobrir, crescer, realizar, acreditar, aprovar, superar, amar e sonhar? E dos verbos negar, fugir, desistir, excluir, cair, atrasar, odiar, sofrer? Se o nosso repertório verbal for negativo, em princípio, a nossa comunicação será predominantemente negativa; se for positivo, nossa comunicação terá um tom positivo. Você tem consciência das palavras que usa e dos verbos que constituem o poder da sua expressividade. Para tudo na vida – amar, casar, estudar, trabalhar, viajar, dançar, conquistar, realizar – sempre é necessário um verbo. Se não houver o verbo, o pensamento fica sem sentido. Os bons verbos sustentam bons pensamentos, boas ações e sucesso nos relacionamentos com os outros.

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As palavras compõem a estrutura da comunicação humana. Elas são poderes reais. Quando você ouve um elogio por meio de uma palavra, você se sente bem, e quando ouve uma ofensa, também por meio de uma palavra, se sente mal. As palavras servem para medir, mas também para dizer, a verdade. Entre uma e outra, fique sempre com a última, que garante maior proteção. Na verdade, são as palavras e as formas como são pronunciadas que levam você ao sucesso ou ao fracasso. Você é observado pela sua aparência, pelas roupas que veste, pelo tom de voz, mas é definitivamente avaliado pelo que diz. Pare um pouco para saber qual é o nível de consciência do poder das suas palavras. Por meio dele podemos nos tornar vitoriosos e ajudar a melhorar o mundo. A bíblia ensina que o mundo foi criado pelo verbo, ou seja, pela palavra. As palavras são os nossos maravilhosos instrumentos de criação e de liberdade. Entre as classes de palavras, a dos verbos é a mais relevante. Sem os verbos, a comunicação fica incompreensível. Aumente o seu repertório de palavras, especialmente o de verbos, para ampliar a sua coragem de se comunicar.

# ORGANIZE AS SUAS MENSAGENS #

Podemos provocar três tipos de reações nas pessoas quando nos comunicamos. Elas podem ficar sabendo de alguma coisa que estamos informando, ser influenciadas em seus sentimentos e fazer algo (quando provocamos uma ação). O nosso objetivo, o que dizemos e a forma como dizemos são fundamentais para o estabelecimento da comunicação, isto é, para sermos compreendidos e conseguirmos as atitudes pretendidas. A pessoa que está se comunicando, para obter sucesso, precisa levar em consideração:

A quem se destina a sua informação? Quem é o seu público-alvo.

Qual é o seu objetivo? O que quer que as pessoas saibam, sintam ou realizem.

Qual é a informação que quer passar? O objetivo a ser alcançado.

Como a comunicação está elaborada? A forma como ela é apresentada.

O seu público pode ser uma única pessoa ou uma platéia numerosa; este critério é indiferente quanto aos efeitos possíveis. O importante é agir com a consciência sempre elevada. No entanto, a maioria das pessoas atua na vida sem o menor

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conhecimento dos princípios elementares da arte da comunicação, o que explica tantos desentendimentos. Quando agimos com uma percepção de integridade íntima e sabemos quem somos, enxergamos as coisas com clareza e podemos agir com consciência, pois somos nossos próprios mestres. Mas a maioria das pessoas, lamentavelmente, não recebeu nenhuma forma de educação que lhe permita discernir processos abstratos. A mente pode ajudar ou atrapalhar a comunicação. E isso depende de termos ou não uma percepção nítida de tudo que se passa dentro de nós. O seu corpo pode estar em um determinado lugar físico e você não. Em geral, estamos nos lugares de forma parcial. Uma infinidade de imagens, palavras e sensações nos retira de cena, atraindo a nossa atenção, muitas vezes sem que queiramos isso. Todas as pessoas que falam para o público conhecem os muitos fantasmas que povoam suas mentes. Um deles é o medo, que se veste das fantasias mais variadas. O que alguém definiu com "diálogos interiores" funciona como uma cordilheira de obstáculos dentro de nós e entre nós e o mundo. É por isso que as pessoas que verdadeiramente desejam se comunicar bem precisam elevar o grau de pureza da mente. Quanto menos sujeira, entulho, pensamentos descontrolados e negatividades, melhores serão as possibilidades de compreensão recíproca entre quem fala e quem ouve. Entre os obstáculos de natureza psicológica, moral ou física, existem aqueles que podemos classificar como técnicos. As pessoas precisam aprimorar os seus conhecimentos dos meios da comunicação: as palavras. Elas têm significados, e é por meio delas que organizamos nossos pensamentos, idéias e atos. Isso não quer dizer, por exemplo, que um analfabeto não se comunique, mas que suas possibilidades ficam extremamente limitadas por falta de recursos adequados de expressão. Quando percebemos que o poder de comunicação (saber descansar no silêncio e saber falar na hora certa, do jeito certo, para a pessoa certa) faz a diferença para a qualidade total da nossa vida, portanto, todos os esforços no sentido de nos aprimorarmos são válidos. Ao nos comunicarmos com clareza, estamos fazendo um bem para nós e para o mundo, ajudando a fazer com que as coisas dêem certo. Podemos ser melhores a partir da descoberta da nossa própria consciência como fonte da nossa estabilidade, da nossa segurança e da nossa confiança, qualidades fundamentais para todos os nossos relacionamentos.

Carlos Justiniano Rossini é sociólogo e jornalista. Foi assessor de imprensa do Ministério da Indústria e do Comércio e redator de economia e política do jornal Folha de S. Paulo. Atualmente é diretor da Sictransit/Plug Comunicação.

Vença o medo de falar em público

Edileuza Soares

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Você sua frio toda vez que precisa dar uma palestra, demonstrar um produto ou falar para uma grande platéia? Saiba que existem algumas técnicas para dominar o medo de falar em público, ensina Reinaldo Passadori, especialista em comunicação verbal. Passadori constata que saber se comunicar bem não é mais um privilégio, mas uma exigência do mercado de trabalho, juntamente com experiência profissional e domínio do inglês. O professor observa que muitos profissionais se preparam tanto para dar uma palestra e no dia não conseguem transmitir nem a metade do que gostariam. Daí ficam frustrados porque conhecem o assunto, mas têm dificuldade para passar a mensagem.O consultor cita inclusive que uma pesquisa realizada com executivos norte-americanos constatou que depois do medo de perder o emprego e da violência, o que eles temem mais é falar em público.Há pessoas que realmente são tímidas e preferem não falar para não se expor. Mas existem outras que até são comunicativas, mas não conseguem se expressar em púbico, seja numa reunião, entrevista de emprego ou no processo de negociação com um cliente. Passadori considera esse problema grave para os profissionais que precisam dar treinamento, vender algo ou liderar equipes.Ele observa que existem pessoas que ficam muito tensas antes de começar uma apresentação por não saberem lidar com o medo. Algumas se sentem tão inibidas diante do público que não conseguem achar o tom certo de voz. Elas gaguejam ou falam baixo ou muito rápido. Há também os que não sabem o que fazer com as mãos, enfiando-as no bolso ou colocando-nas na cintura. Outros cruzam os braços ou ficam balançando o corpo para frente e para trás. Sem contar os que ficam fazendo gestos obscenos para platéia sem perceber.Atitude como essas atrapalham e fazem com que a platéia preste mais atenção no comportamento do palestrante do que na mensagem que ele está tentando passar, adverte Passadori. O traje com que a pessoa se apresenta também pode causar má impressão.

• Faça relaxamento antes de qualquer apresentação, como exercícios respiratórios, meditação e orações para reduzir a tensão inicial

• Evite improvisos e estude bem o assunto que vai falar

• Repasse todas informações e cheque se não há erros

• Organize o material que vai utilizar e teste antes para evitar falhar na hora da apresentação

• Procure conhecer o público para o qual vai falar

• Faça cursos para aprender a comunicar-se em público, sem inibição

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VISUALIZANDO A COMUNICAÇÃO

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A comunicação permeia todas as relações humanas e entre os diversos tipos, a comunicação verbal é a forma mais usual e mais comum nessas relações.

Sem dúvida outros meios também são importantes, tais como a comunicação visual, a mímica, a comunicação do olhar ou de um simples momento de silêncio.

Surgiu-me um pensamento: Como eu poderia representar visualmente alguns tipos de comunicação? Comecei então a experimentar colocar no papel como eu poderia expressar essas idéias através de simples desenhos.

A magia da comunicação dos símbolos estimula instantaneamente a percepção, justificando a máxima de que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Confesso que me diverti ao brincar com isso.

Divirta-se você também e invente outras formas de expressar visualmente alguma idéia, pensamento ou sentimento relacionado a comunicação.

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Comunicação na empresa formal

 

 

Comunicação horizontal

 

 

Comunicaçãochefe e subordinado

Comunicação em palestras

Comunicação vertical

 

Comunicação e Poder

Comunicaçãosubordinado com razão

Comunicação truncada

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Sem dúvida outros meios também são importantes, tais como a comunicação visual, a mímica, a comunicação do olhar ou de um simples momento de silêncio

Alguns exemplos de HCI's

Através do aprimoramento das HCIs podemos aperfeiçoar a capacidade de ouvir (ato de entender o que alguém quer nos dizer) em contraposição ao ato de escutar (ato mecânico de perceber os sons).

Desenvolvimento das HCI's

O desenvolvimento pode abranger qualquer um dos tópicos a seguir:

Etiqueta ao telefoneDesenvolver a forma mais efetiva de comunicação.

Construção de empatia com o interlocutorAprimorar a capacidade de se envolver mais com a realidade do interlocutor e, desta forma, atender melhor.

Controle da conversaAumentar a objetividade da conversa e, assim, a produtividade das chamadas.

Ouvir em contraposição a escutarAperfeiçoar a capacidade de ouvir (ato de entender o que alguém quer nos dizer) em contraposiçao ao ato de escutar (ato mecânico de perceber os sons).

Comunicação escritaDesenvolver a habilidade de escrever de forma simples, clara e objetiva.

Métodos de vendaIntroduzir métodos para a realização de vendas.

Uso da voz para transmitir uma atitude positivaEnriquecer a experiência da comunicação telefônica.

Atenuação de sotaques regionaisMinimizar rejeições por parte de alguns clientes.

Determinação de um canal eficiente de comunicação Identificação do estilo de comunicação preferido (próprio e do interlocutor). Através de uma metodologia de classificação de estilos, é possível o estabelecimento de um canal mais eficiente de comunicação interpessoal.

Tratamento de clientes difíceisPermitir a manutenção ou captura de clientes que, de outra forma, seriam perdidos.

Retenção de clientesConhecer técnicas de negociação para a retenção de clientes.

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Métodos didáticosIntroduzir metodologias didáticas para ensinar adultos nas operações de suporte técnico.

Na figura abaixo o gráfico ilustra a aplicação das HCIs para a formação de um analista de suporte técnico: