31
COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nº176554 Hidrovia metropolitana da Baixada Santista (HMBS): estudo de viabilidade técnica e economica Maria Aparecida Padilha Gandara Mendes Ricardo Altamann Palestra apresentada no : Seminário Internacional de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior, 11., 2019, Brasília. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br

COMUNICAÇÃO TÉCNICAescriba.ipt.br/pdf/176554.pdf · 2.Destes, aqueles que apresentaram menores restrições de ordem técnica. 1.Infraestrutura de navegação. 2.Restrições de

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nº176554

Hidrovia metropolitana da Baixada Santista (HMBS): estudo de viabilidade técnica e economica Maria Aparecida Padilha Gandara Mendes Ricardo Altamann

Palestra apresentada no : Seminário Internacional de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior, 11., 2019, Brasília.

A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT

Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970

São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099

www.ipt.br

1

Hidrovia Metropolitana

da Baixada Santista

(HMBS) –

Estudo de Viabilidade

Técnica e Economica

Maria Gandara - IPT

Ricardo Altmann - LUNICA

Apresentação: Carlos D. Padovezi

2

Estudo do IPT foi focado no transporte de passageiros, com um olhar

para a região como um todo e sua integração.

Diagnostico Inicial

Navegabilidade

Embarcações e

Terminais

Oferta / Demanda

Modelagem do Negócio

e Financeira

Cenário Base Frota Total de viagens

por ano

Cap. 70 2 2.694

Cap. 160 15 25.923

Total 17 28.617

3

Demanda Origem – Destino RMBS Corrigida Demanda Origem – Destino RMBS Corrigida

Determinação das rotas

e cálculo de tempo de

viagem no modal

hidroviário.

Determinação das rotas

e cálculo de tempo de

viagem no modal

hidroviário.

Comparação com tempo

do principal modal

coletivo concorrente –

EMTU, ônibus urbano,

VLT.

Comparação com tempo

do principal modal

coletivo concorrente –

EMTU, ônibus urbano,

VLT.

A partir da análise de ganho de tempo do modal

hidroviário em relação ao transporte coletivo

concorrente, construiu-se cenários iniciais de captura

de demanda pela hidrovia.

A partir da análise de ganho de tempo do modal

hidroviário em relação ao transporte coletivo

concorrente, construiu-se cenários iniciais de captura

de demanda pela hidrovia.

Informações acerca de embarcações – pesquisa IPT

com diversos fabricantes.

Informações acerca de embarcações – pesquisa IPT

com diversos fabricantes.

Para o dimensionamento de frota, a modelagem foi

feita considerando o horário de pico.

Para o dimensionamento de frota, a modelagem foi

feita considerando o horário de pico.

Somatória do fluxo de passageiros por trechos de rota

para fins de modelagem de frota.

Somatória do fluxo de passageiros por trechos de rota

para fins de modelagem de frota.

D01 D08 D09 D14 D18 D20 D23 D28 D35 D36 D40

Bertioga - Centro O01 0,00 203,52 0,00 559,08 827,78 37,14 411,59 357,06 0,00

Cubatão - Caraguatá O08 0,00 21787,42 0,00 206,64 148,63 1748,63 4194,25

Cubatão - Centro O09 0,00 0,00 1837,05 3254,40 13435,67 5789,97 6188,39 14350,69 11905,50

Cubatão - Usiminas O14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Guarujá - Ferry Boat O18 0,00 29273,02 3475,63 825,92 784,01

Guarujá - Vicente de Carvalho O20 0,00 3444,47 4087,56

Praia Grande - Portinho O23 0,00 16457,60 45331,16

Santos - Edgard Perdigão O28 0,00 0,00 17943,08

Santos - VLT Porto O35 0,00 54211,14

Santos - VLT Valongo O36 0,00

São Vicente - VLT Barreiros O40 0,00

Demanda Potencial Ajustada

Rota: Modaldidade:Tempo total

(minutos):

T1 - T18 Coletivo Concorrente 106,4681 -10,00 96,47

T1 - T18 HMBS - trecho não direto 40,12 10,00 2,81 5,00 16,37 74,31

T1 - T18 HMBS - trecho direto 40,12 10,00 19,18 69,31

T1-T20 Coletivo Concorrente 91,14894 -10,00 81,15

T1-T20 HMBS 40,12 40,12

T1-T35 Coletivo Concorrente 135,2553 135,26

T1-T35 HMBS 40,12 10,00 2,81 52,94

T1-T36 Coletivo Concorrente 112,1489 112,15

T1-T36 HMBS 40,12 10,00 11,06 61,18

T9-T18 Coletivo Concorrente 45,95745 45,96

T9-T18 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 5 2,81 5 16,37 77,20

T9-T20 Coletivo Concorrente 59,55319 59,55

T9-T20 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 48,02

T9-T28 Coletivo Concorrente 60,51064 60,51

T9-T28 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 5 2,81 5 19,76 80,59

T9-T35 Coletivo Concorrente 55,40426 55,40

T9-T35 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 5 2,81 55,83

T9-T36 Coletivo Concorrente 38,55319 38,55

T9-T36 HMBS 26,96 26,96

T18-T20 Coletivo Concorrente 51,5 5 56,50

T18-T20 HMBS - c/ parada em VLT P orto 16,37 5 2,81 15 39,18

T18-T20 HMBS - direto 19,18 15 34,18

T18-T35 Coletivo Concorrente 45,00 45,00

T18-T35 HMBS 16,37 10 26,37

Itens de Tempo:

1a P

riorid

ade

11 P

onto

s

Nesta primeira fase

será considerado

apenas cenários

com interferência.

Metodologia para Determinar Demanda e Frota:

Pontos Potenciais – Estudo Navegabilidade e Visitas

Prefeituras – 40 ao todo, 11 na Fase 1

Pontos Potenciais – Estudo Navegabilidade e Visitas

Prefeituras – 40 ao todo, 11 na Fase 1

4 VISITAS POR TERRA

5

Cerca de 40 locais candidatos a terminais de passageiros foram identificados

após estudos de navegabilidade e visita às prefeituras:

6

Elementos críticos para definição de demanda:

Após as visitas por terra e por água e mapeamento de todos os pontos sugeridos

pelas prefeituras da RMBS foi feita uma priorização das rotas a serem estudadas

na primeira fase do projeto considerando alguns critérios:

1.Selecionar aqueles com maiores demandas de passageiros segundo o estudo de

OD da EMTU, de forma a contemplar todos os municípios.

2.Destes, aqueles que apresentaram menores restrições de ordem técnica. 1.Infraestrutura de navegação.

2.Restrições de calado e assoreamento.

3.Menor custo/benefício para outros modos de transporte.

4.Outros.

Como resultados tivemos a definição de 11 pontos terminais em 6 municípios

diferentes para Fase 1.

7

Captação de demanda pelo modal Hidroviário – Detalhamento:

Determinados os 11 potenciais terminais na

RMBS, calculou-se a demanda potencial total

diária entre pontos a partir dos dados do Estudo

de Origem e Destino para transporte coletivo -

Zonas de Tráfego e População 2007.

Demanda Potencial Ajustada D01 D08 D09 D14 D18 D20 D23 D28 D35 D36 D40

Bertioga - Centro O01 0,00 203,52 0,00 559,08 827,78 37,14 411,59 357,06 0,00

Cubatão - Caraguatá O08 0,00 21787,42 0,00 206,64 148,63 1748,63 4194,25

Cubatão - Centro O09 0,00 0,00 1837,05 3254,40 13435,67 5789,97 6188,39 14350,69 11905,50

Cubatão - Usiminas O14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Guarujá - Ferry Boat O18 0,00 29273,02 3475,63 825,92 784,01

Guarujá - Vicente de Carvalho O20 0,00 3444,47 4087,56

Praia Grande - Portinho O23 0,00 16457,60 45331,16

Santos - Edgard Perdigão O28 0,00 0,00 17943,08

Santos - VLT Porto O35 0,00 54211,14

Santos - VLT Valongo O36 0,00

São Vicente - VLT Barreiros O40 0,00

Foi feita uma correção da demanda encontrada devido à necessidade de atualização temporal do

estudo e também pela consideração de que a hidrovia captará um adicional de demanda dos usuários de

transporte individual.

8

Captação de demanda pelo modal Hidroviário – Detalhamento (Cont.)

Alguns exemplos de cálculos de comparação entre tempos de modais para simulação de

cenários de captura de demanda. Bertioga – Vicente de Carvalho.

Rota: Modaldidade: Itens de Tempo: Tempo total (minutos):

T1-T20 Coletivo Concorrente 91,14894 -10,00 81,15

T1-T20 HMBS 40,12 40,12

T1-T35 Coletivo Concorrente 135,2553 135,26

T1-T35 HMBS 40,12 10,00 2,81 52,94

T9-T18 Coletivo Concorrente 45,95745 45,96

T9-T18 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 5 2,81 5 16,37 77,20

T8-T20 Coletivo Concorrente 58,78723 10 68,79

T8-T20 HMBS Sem Interf 32,36 10,00 11,06 53,42

T8-T20 HMBS Com Interf. 7,07 10 35 10 2,81 64,88

T28-T35 Coletivo Concorrente 33,50 -5,00 28,50

T28-T35 HMBS 19,76 19,76

1 Tempo que o ônibus da Linha 930 da EMTU demora para realizar o trajeto.

2

Foi descontado 10 minutos ao tempo anterior porque deve considerar que

parte dos passageiros descem antes do ponto final, logo o tempo que

permanecem no veículo é menor que o tempo total calculado.

3 Tempo que um barco a uma velocidade de 20 nós leva para realizar o trajeto

entre os pontos indicados.

Tempo Ganho pelo passageiro ao optar pela hidrovia nesta rota é de 41,03 min.

9

Cenários de Captação de Demanda – Fase 1 HMBS:

Tempo Ganho

Passageiro PESSIMISTA BASE OTIMISTA

Sem Ganho ou

Negativo 0,0% 0,0% 5,0%

1 a 20 min 5,0% 12,5% 20,0%

20 a 40 min 20,0% 30,0% 50,0%

40 a 60 min 40,0% 50,0% 70,0%

Mais de 60 min 50,0% 70,0% 100,0%

Demanda Total

Capturada – Pax/Dia –

Cenários com

Interferência

13.092 28.208 48.138

Captação percentual em função do ganho de tempo vis a vis melhor concorrente

atual de transporte coletivo:

10

Passageiros diários por trecho – Cenário Base Com Interferência: (cont.)

T23

T40

T08

T09

T36

T35

T28 T18

T20

T01

1.111

9.809

16.091

4.509

1.741 9.448

3.008

2.343

Total diário: 28.208 Pax.

11

Terminais e rotas priorizadas para primeira fase de análise da

Hidrovia Metropolitana da Baixada Santista – HMBS:

Obs.: Considera integração de 6 municípios, restrições à navegação e principais oportunidades de atendimento de demanda na região. Organização em 10

terminais e 4 rotas distintas.

12

Premissas para dimensionamento de frota:

Horário Total Horas % de pax

Operação Dias úteis 5 - 23 hrs 18/dia 100%

Horas Pico (Dias úteis) (5 – 8) e (16 –

19) hrs 6/dia

50% da

demanda

Horas Normal (Dias Úteis) Demais 12/dia 50% da

demanda

Finais de semana 5 – 23 hrs 18/dia 70% da

demanda

Rota Nome da Rota Vel na Rota (Nós)

Rota T1 - T20 C1 20

Rota T36 - T18 - T28 C2 A 10

Rota T36 - T20 - T35 C2 B 10

Rota T09 - T36 C3 15

Rota T08 - T23 C4 15

Modelado pelo pico de demanda (~50% da demanda total). Para calcular a frota necessária

em cada rota, escolheu-se o trecho de fluxo máximo para garantir o atendimento de

passageiros em todos os pontos a pontos.

13

CENÁRIO BASE Frota Total de viagens

por ano

Cap. 70 2 2.694

Cap. 160 15 25.923

Total 17 28.617

Embarcações necessárias e total de viagens:

Observações:

• Cenários de demanda com interferência, para demanda atual (“ano 1”).

• Modelo de dimensionamento considerando hora pico.

• Modelagem com embarcações de Capacidade 70 e 160 passageiros.

• Sem embarcações sobressalentes.

FROTA

CENÁRIO PESSIMISTA CENÁRIO OTIMISTA

Frota Total de viagens

por ano Frota

Total de viagens

por ano

Cap. 70 2 4.658 2 4.041

Cap. 160 7 10.550 26 44.781

Total 9 15.208 28 48.822

14

Tabela de Embarcações Avaliadas no Projeto

BB 60 Catamaran

fibra

120

passageiros

100 l

diesel/hora

2x 500 HP

Scania

Tripulação

03

preço R$

2.380.000,00

Velocidade

29 nós

Dimensões

20,00x6,72x4

,00m

BB 41 Catamaran

fibra

70 passageiros 100 l

diesel/hora

2x 500 HP

Scania

Tripulação

03

preço R$

1.300.000,00

Velocidade

20 nós

Dimensões

BB 66 Catamaran

fibra

178

passageiros

100 l

diesel/hora

2x 500 HP

Scania

Tripulação

03

preço R$

2.730.000,00

Velocidade

20 nós

Dimensões

Turisboat 60 Monocasco

Aluminio

60 passageiros 000 l

diesel/hora

2x 200 HP

Com rabeta

Tripulação

03

preço R$

1.250.000,00

Velocidade

00 nós

Dimensões

11,00x3,30x1,

50m

Caravan 36 Monocasco

Aluminio

30 passageiros 000 l

diesel/hora

2x 200 HP

Com rabeta

Tripulação

03

preço R$

597.960,00

Velocidade

00 nós

Dimensões

11,00x3,30x1,

50m

Ajato 2000 Monocasco

Aluminio

70 passageiros 000 l

diesel/hora

1x 800 HP

Motor diesel

Tripulação

03

preço R$

3.000.000,00

Velocidade

30 nós

Dimensões

25,88x3,36x3,

40m

15

Embarcações

• Após mapeamento de diversas embarcações e suas características (capacidade,

velocidade de operação, dados de desempenho....), decidiu-se tomar como base para

fase 1 do projeto 2 catamarãs.

EMBARCAÇÃO BB43:

Capacidade 70 passageiros com acessibilidade

ou 78, sem acessibilidade

Investimento (CAPEX): R$ 1,3 milhões/barca.

Velocidade Máxima: 24 nós.

Motorização: dois motores MWM 290 HP, a

diesel.

EMBARCAÇÃO BB66:

Capacidade 160 passageiros com acessibilidade

ou 170, sem acessibilidade

Investimento (CAPEX): R$ 2,88 milhão/barca.

Velocidades disponíveis: 29 nós.

Motorização: dois motores Scania 500 HP, a

diesel.

Fonte: Catamaran Brasil, 2014.

16

ITENS INCLUÍDOS NA REVISÃO DO PROJETO

MAPA DAS RESPONSABILIDADES ( SUGERIDO PELO PROJETO)

17

Terminais Hidroviários

Rota Terminal Tamanho Investimento Atracadouro

C1 Bertioga Pequeno 1.500.000,00 75.000,00

C1C2 Vicente de Carvalho Grande 4.000.000,00 150.000,00

C2 VLT Valongo Grande 4.000.000,00 150.000,00

C2 VLT Porto Grande 4.000.000,00 150.000,00

C2 Ferry Boat Pequeno 1.500.000,00 75.000,00

C2 Edgar Perdigão Pequeno 1.500.000,00 75.000,00

C3 Cubatão Centro Pequeno 1.500.000,00 75.000,00

C4 Cubatão Caraguatá Pequeno 1.500.000,00 75.000,00

C4 VLT Barreiros Pequeno 1.500.000,00 75.000,00

C4 Portinho Pequeno 1.500.000,00 75.000,00

Total 22.500.000,00 975.000,00

18

Localização dos Terminais Estudados:

T01 - Bertioga – Centro - Próximo ao pier da Dersa em Bertioga (Travessia Bertioga-Guarujá)

T08 – Cubatão - Caraguatá - Rua José de Pinho (ou arredores da rua Tabelião Carlos Medina)

T09 – Cubatão - Centro - Rua Francisco Roman Torres Filho

T11 – Cubatão – Jardim Nova República - Rua Agostinho Lourenço Vilete e imediações (rua Romana Trigo França e rua Maria Ester Garcez Vilete)

T18 – Guarujá – Ferry Boat - Terminal da Dersa em Guarujá ou vizinhança (Travessia Santos -Guarujá "Ferry Boat")

T20 – Guarujá – Vicente de Carvalho - Terminal da Dersa em Vicente de Carvalho ou vizinhança (Travessia Vicente de Carvalho-Praça da República)

T23 - Praia Grande - Portinho - Portinho ou vizinhança

T24 - Praia Grande - Samambaia - Rua Zélia Giglioli Galves e imediações (rua Paulo Setúbal e rua Hermenegildo Pereira de França)

T28 – Santos - Caruara - Pier do Caruara ou vizinhança

T29 – Santos – Edgard Perdigão - Pier Edgard Perdigão ou vizinhança

T35 – Santos – VLT Porto - Local próximo à estação Terminal Porto do VLT

T36 – Santos – VLT Valongo - Local próximo à estação Terminal Valongo do VLT (ou o pier da Dersa na Praça da República)

T37 - São Vicente – Gleba II - Avenida Celso Santos e imediações (Rua Doutor Archimedes Bava)

T38 - São Vicente - Humaitá - Avenida José Otávio Andrade e imediações (Parque Continental e Humaitá)

T40 - São Vicente – VLT Barreiros - Local próximo à estação Terminal Barreiros do VLT

Composição da Hidrovia

Incluídos na proposta

Canal de Bertioga

Estuário de Santos

Largo da Pompeba

Mar Pequeno

Rio Branco (Boturoca)

Rio Casqueiro

Rio Cubatão

Rio Pedreira

Rio Perequê

Rio Santana

Potenciais mos:

Rio Itapanhaú

Rio Piaçabuçu

Rio Paranhos

Rotas Nome da

Rota Rios / canais

Profundidade mínima (m)

Rota T1 - T20 C1 Canal de Bertioga / rio Casqueiro 6

Rota T36 - T18 - T28 C2 A Canal de Bertioga/Canal de Santos/rio Casqueiro

6

Rota T36 - T20 - T35 C2 B Rio Casqueiro/ Canal de Santos 6

Rota T09 - T36 C3 Rio Cubatão / rio Cascalho / rio Casqueiro 3

Rota T08 - T23 C4 Rio Santana / Mar Pequeno 3

Batimetria dos rios e canais

21

Modelagem do Negócio – Cenário Base:

• Ótica do operador fluvial privado com 30 anos de

concessão (1,5 anos de construção, 28,5 de operação)

• Demanda: Cenário Base, cresc. de 1% a.a. por 15 anos

• Tarifas: similares às de Transporte coletivo

concorrente (esp. EMTU)

• Canal de Santos e Cubatão Caraguatá – PG

Portinho R$ 3,50. Betioga – Guarujá, R$ 9,00.

Outras, R$ 4,50. Não cumulativo.

• Gratuidades 20% do total.

• Receita acessória 3%.

• Todos impostos típicos incluídos, exceto ISS.

• Custos operacionais:

• Combustível (˜ 2,569 R$/Litro de óleo Diesel) e Lubrificante)

• Manutenção com emb. – aprox. 5% a.a. do Capex

• Seguro e Garantias das emb. – 2,85% a.a. do Capex

• Mão de obra da tripulação – 3 tripulantes/embarcação

(salários Sindicato dos trabalhadores em transporte fluviais

no estado de São Paulo)

• OPEX Terminais – salários segurança, limpeza, custos de

manutenção e arrecadação, aluguel, luz, água e

sistema de bilhetagem

• SPE e CCO

• Investimentos em 17 novas embarcações, construção

de novos Terminais e aquisição de atracadouros.

Quadro de responsabilidades:

22

Receitas da HMBS

Percentual dos

custos operacionais

Valores

Tarifária Total Nominal (R$ milhões) 894,25

Total com Rec. Acess. (R$ milhões) 921,08

Média anual Rec. Tarif. durante o período

de operação (28,5 anos) – (R$ milhões)31,31

Total Nominal (R$ milhões) 857,98

Média Anual (R$ milhões) 28,6

Média anual durante o período de

operação (28,5 anos)29,96

Investimentos Total Nominal (R$ milhões) 89,94

Demanda Pagante Pax pagantes/ano médio (mil) 8.379

Tarifa média Tarifa média/pax pagantes (R$/pax) 3,79

Indicador e Unidade de Medida

Receitas (R$ Mi.)

Custos Operacionais

(R$ Mi.)

Resumo Financeiro

TIR -7,23%

Payback Simples S/R

VLP (10%) -R$ 68.450.000,00

Exposição Maxima -R$ 87.115.000,00

Pax /Ano R$ 8.379.000,00

Tarifa Média/Pax R$ 3,79

Desempenho Financeiro do Projeto

Demanda Total Média e Tarifa Média de Passageiro Pagante

Análises de sensibilidade:

A viabilidade do negócio necessitaria suporte financeiro do setor

público. TIR de projeto aprox. 10% a.a. seria alcançada com

aumento de receita/tarifa 20%e Opex total 20% menor. Ou

através de contraprestação anual de pelo menos R$10 Mi. a.a.

Restrições Observadas

Ponte dos Barreiros É necessário fazer um estudo mais detalhado sobre a possibilidade de navegar sob a ponte nos períodos em que a maré estiver alta. Quando da visita realizada pelo IPT ao local, apresentava boas condições de segurança, mas já era período de vazante.

Restrições Observadas

Largo do Candinho Localizado no Canal de Bertioga é local de assoreamento e requer cuidado na manobra e provável redução da velocidade

Rios Perequê e Cubatão Os rios apresentam as menores profundidades dentre todos os que compõem a HMBS e, portanto, requerem avaliação mais minuciosa

LEVANTAMENTO DE DADOS DE PONTES

CANAL DE BERTIOGA

Ponte Ferroviária Elevatória – Entrada do canal de Bertioga (Aeroporto);

Ponte na SP-248 – Monte Cabrão – canal de Bertioga.

RIO BRANCO

Ponte BR-101 – rodovia Padre Manoel da Nóbrega (Rio/Santos);

Ponte Ferroviária antiga - (Vila Nova São Vicente);

Ponte – Rua Serra da Cantareira (presidio).

VILA DOS PESCADORES

Ponte Ferroviária – (duas pontes);

Ponte passarela de tubos;

Ponte passarela de um tubo;

Ponte - Avenida Bandeirantes;

Ponte BR-050 Rodovia Anchieta;

Ponte - Avenida marginal direita Anchieta;

Ponte – Passarela de tubos.

MAR PEQUENO

Ponte SP-160 Rodovia dos Imigrantes (Ilha Caraguatá).

Ponte Ferroviária (Barreiros);

Ponte dos Barreiros – Via Angelina Preti da Silva;

Ponte SP-160 – Rodovia dos Imigrantes (Mar Pequeno – Duas pontes).

RIO CUBATÃO

• Pontes Ferroviárias (duas pontes).

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Análise de desafios para viabilização:

Histórico do modal no país

(falta de operadores de

maior porte....)

Integração com outros

modais (ex: Op. SIM)

Lógica tarifária

(garantias, integração...)

“Integração com Dersa”

(ativos, contratos...)

Catraias e outros

concorrentes

Regulação e

navegabilidade (GESP,

Marinha...)

Desapropriações e áreas

de terminais

Suportes institucional dos

municípios e

Condesp/AGEM (ex:

tributário, etc)

Submerso (até 70% dem.

Trav. S-G)

Eficiência operacional

critica (escolha novas

embarcações, etc)

Gestão da nova rede

(terminais, $,

embarcações...)

Estrutura/modelo de

concessão e/ou PPP

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Outros fatores e motivadores para potencial viabilização:

Expansão de pontos com

custo marginal ao longo

das rotas.

Turismo (fim de semana e

temporada).

Investimento em

revisar/atualizar frota

Dersa.

Otimização do

investimento público atual

na Dersa Travessias

Uso de infraestrutura

existente, diminuindo

pressão por novos

investimentos. Atendimento

a demanda histórica na

região.

Novo modal com

confiabilidade na prestação de

serviços. Aumento de

mobilidade entre municípios

na região.

Usiminas (e outros

clientes privados em

Cubatão), boa

navegabilidade e

conexão via Santos.

Cenário inicial ~3,5 K

Pax dia (Santos, São

Vicente e Guarujá),

picos acentuados.

Tarifa mínima ida-

volta ~R$ 9,00.

O Estudo de Negócio, nessa primeira fase, indicou um potencial interessante com potencial

de viabilização. A possibilidade de integração com a Dersa LC deve ser mais explorada uma

vez que pode tornar o negócio mais atrativo a potenciais operadores.

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Obrigado!

Maria Gandara - IPT [email protected]

Ricardo Altmann - LUNICA [email protected]