Comunicando Emoções

Meios de Comunicação, parceiros da Saudade

Jardim II “G” Vespertino

Professora: Leandra

Objetivos: Reconhecer a emoção chamada saudade. Conhecer alguns meios de comunicação utilizados pelo ser humano.

Desenvolvimento:

Exemplo: Julinha, nossa colega de sala no primeiro semestre, mudou-se para longe.. O que a

gente sentiu?

Livro Linhas da Vida - Mundo Leitor AVIÃO (páginas 40 e 41):

Trabalhamos o conceito de longe e perto, aproximamo-nos uns dos outros e nos distanciamos também para perceber distância. Quando estamos muito longe e não nos vemos há algum tempo, muitas vezes sentimos saudade. Saudade é uma emoção dentro de nós, uma vontade de estar perto de alguém ou em algum lugar onde gostamos muito de estar. É sentir falta de algo ou alguém que está longe, ou que está no nosso pensamento como uma boa lembrança. Jogamos Jogo da Memória para saber como e o que é lembrar-se de algo.

Vamos demonstrar as nossas emoções?Cada criança escolheu uma emoção para retratar...O que lembro? O que senti?O que eu sinto? Como é cara de saudade?O que eu sinto ao lembrar?E se eu fosse lá de novo?

Para a gente conseguir falar com quem a gente quer, se a pessoa estiver longe podemos usar os meios de comunicação, formar de comunicar.

Comunicar é assim: uma pessoa fala e a outra compreende. E pode responder. Para isso elas têm que falar a mesma língua. Falar e ouvir.

Existem pessoas que não conseguem falar e nem ouvir, são os deficientes auditivos. Eles se comunicam com uma linguagem chamada LIBRAS.

Mostramos as duas modalidades de comunicação na rodinha informativa. Apresentamos o auto relevo do BRAILLE em embalagens e as crianças puderam escolher letras para representar com as mãos, LIBRAS.

Existe também uma linguagem para a escrita e a leitura de deficientes visuais chamada BRAILLE.

A professora trouxe meios de comunicação antigos e explicou como funcionavam anteriormente, no passado.

Contamos com a ajuda do professor de música Rogério para apresentar como eram os discos, as antigas vitrolas e a televisão.

Nossas conversas foram tão ricas que as crianças descobriram que as placas de trânsito, as placas de preços no mercado e até as fotografias estão comunicando algo.

Brincamos de telefone sem fio.

As fotografias comunicam também.Páginas 38 e 39 propôs que preparassem máquinas fotográficas. O que você vai fotografar?

O que você achou dessa tarefa de confeccionar a máquina fotográfica?MANUELA: Gostei mais de colar, de pintar e sujar a mão.

YASMIN: Eu gostei das argolinhas (alças laterais) da máquina, que formam uma bolsinha.DANIEL BRAGA: Eu fiz a foto da minha mãe e do meu pai atrás.RAFAEL BRAGA: Eu gostei de pôr esse negocinho aqui. É o botão. A tia Clê fez comigo.GUSTAVO: Eu gostei de passar a fita, pintar e colocar a tampa de caneta que é o “Flashback”. Eu fiz a câmera com o meu pai porque a minha mãe saiu com as amigas dela.ISABELA: Eu colei um pedaço de ioiozinho e uma argola que peguei de revestinhas que chegam na minha casa.RAFAEL HERMIDA: Eu fiz com o meu pai. Eu vou tirar foto dos brinquedos. Eu usei tampa de pasta de dente e dentro da minha câmera tem muito lenço ainda. Eu tirei a foto do bumbum do meu pai.DANIEL MARQUES: Eu tirei foto de muitas coisas. Eu tirei da minha irmã, do meu pai e da minha mãe. Onde eu coloco o olho é de fazer bolinha de sabão.VÍTOR: Eu gostei mais colar. Fotografei o papai “ó, abre assim ó tchi”.PEDRO: Eu gostei de colar essa bola. A ostra fica com essa pérola? Eu gostei de tudo. A mamãe fez comigo. Eu ainda não pensei o que eu vou fotografar.MARIANA: Minha mãe fez comigo e o barbante era da minha irmã.ISABEL: Gostei. Os botões são pedrinhas que a minha mãe comprou. Eu já fotografei a minha irmã.MARCELO: O meu pai foi multado porque passou no sinal vermelho. O sinal disse que era para parar. Então ele foi fotografado.

Sobre os meios de comunicação (confeccionamos o telefone celular)

MARIANA: Perguntou como sai a tinta da máquina de escrever.DANIEL MARQUES: Antes existiam pombos-correio?GUSTAVO: Disse que gostou mais do telefone preto porque recebeu uma ligação dele na rodinha.RAFAEL HERMIDA: Eu gostei da caixa da máquina de escrever.VÍTOR: Quem é surdo não ouve rádio. Meu avô é surdo, Venceslau é o nome. Ele pôs aparelho, agora tá ouvindo tudo.ISABEL: Eu gostei do rádio porque ele dá notícias pra gente.DANIEL MARQUES: Gostei mais de ver a fita K7.YASMIN: Gostei da máquina de escrever mais velha.MARCELO: Quais cobras-cega você conhece? Tem gente que é cega. Tem cego que o olho não é fechado, mas não funciona.GABRIEL: A máquina de escrever é bonita porque tem letrinhas.

A professora esperou o fim da tarde, quando a luminosidade do sol era menor para apagar as luzes, montar uma caverna com TNT marrom e uma lanterna acesa para contar a história.

No tempo dos homens das cavernas eles aprenderam a se comunicar emitindo sons, falando, ouvindo e desenhando nas paredes das cavernas. Essas pinturas eram feitas com elementos da natureza e chamam-se pinturas rupestres. As imagens foram apresentadas.

As crianças desenharam com carvão, brincando de “Homens das Cavernas”.

Do que você sente saudade?A professora trouxe um baú em tamanho grande

para que adivinhassem o que havia nele.As crianças perguntaram se o que tinha dentro

do baú era de comer... era de brincar... era de ler...Sim! Dentro dele havia o livro: Os guardados da

vovó, onde a vovó guardava tudo o que trazia a ela ótimas lembranças, das quais sentia saudade.

Então a coordenação preparou uns bilhetinhos para enviarmos para os pais dos alunos, solicitando que enviassem embrulhados, objetos que lembrem momentos felizes, vividos em viagens ou em família.

Todos os pacotes foram colocados dentro do baú e, na rodinha, cada aluno pegou o seu objeto para que os colegas adivinhassem qual era.

Quando alguém acertava, a criança abria o embrulho e explicava porque aquele objeto era importante e lembrava algo bom no qual sentia saudades.

Meu objeto importanteISABEL: Trouxe um livro que ganhou de sua amiga em um de seus aniversários. Contou que gosta muito desse livro.

MIGUEL: Trouxe uma bala, contou que foi o pai quem deu.

PEDRO: Trouxe um DVD, que relatou a importância das lembranças de seu aniversário de 1 ano.

RAFAEL HERMIDA: Trouxe um fantoche (sapo), relatou que é o seu sapinho que joga futebol no banho com ele.

YASMIN: Trouxe uma caixinha cheia de conchinhas do mar. Disse que andou 6 metros na praia de Maceió e encontrou 2 amiguinhas.

DANIEL MARQUES: Trouxe um porta retrato que tinha sua foto, sua mãe e seu pai. Relatou que é importante, pois foi o dia em que começou a andar na grama.

ISABELA: Trouxe um dos Minions e nos contou que comprou com a sua família na Disney.

IAN: Trouxe um bonequinho com a roupa do Fluminense e uma foto, disse que sua mãe comprou o bonequinho e ele gosta muito dele.

BEATRIZ: Trouxe um imã de geladeira no formato do Mickey, disse que lembra de sua mãe, pois foi quando ela foi a Disney.

RAFAEL BRAGA: Trouxe um pacote turístico (folder) do Chile, nos contou que foi a primeira viagem fora do Brasil e ele gostou muito.

MANUELA: Trouxe uma caixinha de música da Frozen.

MARCELO: Trouxe um fato da família onde estavam no “Beach Park”, relatou que a foto era importante, pois lembrava de sua família.

WENDELL: Trouxe 2 chapéus, 1 seu e 1 de sua irmã, relatou que é importante, pois ganhou na praia do Rio de Janeiro.

GUSTAVO: Trouxe uma foto que tirou com sua família na Disney, disse que foi importante, pois foi radical e que quando olha para a foto sente saudades. E disse ainda: “Ah, eu sinto saudades também dos meus carrinhos que a minha babá roubou.”

GABRIEL: Trouxe o Mickey de pelúcia que lembra a viagem à Disney.

RODRIGO: Trouxe duas mãos de rastelo porque gosta de brincar com elas.

Como as crianças sentiram saudades da colega Júlia Leão, que mudou de Estado, decidimos escrever bilhetinhos e preparar a carta para enviarmos para ela. Explicamos sobre o que é escrito fora do envelope, a utilidade do selo e como a carta viaja até chegar às mãos da Julinha.

Avaliação: As crianças conseguiram identificar o sentimento de sentir falta ou de lembrar

de algo ou alguém. Elas também descobriram diferentes formas de comunicação existentes no meio que as cerca.