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II Congresso Nacional de
Conselheiros dos CAP’s
PAINEL 3:
O CAP E SEU RELACIONAMENTOCOM A GESTÃO DE MÃO DE OBRA
O pensamento do governo brasileiro e
a política de comércio exterior.
• historicamente concebida como instrumento dereforço à economia e ao mercado internos;
• evoluiu com base numa estratégia contraditóriaque protegia o mercado interno e reivindicava aabertura do mercado global;
• Cedeu nos anos noventa à tendência daglobalização, não sem estender a introspecçãopara o mercado regional ampliado, o Mercosul.
O desenvolvimento econômico
vinculado ao comércio exterior.
• Em três períodos ela foi atrelada a
diferentes paradigmas de inserção
internacional:
1. o liberal conservador do século XIX, que se
estendeu até os anos 1930;
2. o do Estado desenvolvimentista que vigorou
desde então até 1989;
3. e o novo paradigma de inserção liberal em
formação nos anos noventa.
A filosofia liberal
• Redução gradativa do poder do Estado, com a
diminuição dos tributos, a privatização das empresas
estatais e redução do poder do Estado de impor ou
"autorizar" preços.
• Ao diminuir ou neutralizar a força dos sindicatos, haveria
novas perspectivas de emprego e investimento, atraindo
novamente os capitalistas de volta ao mercado e
reduzindo o desemprego.
O CAP e o diálogo social
• Costumava-se argumentar que as políticas parapromover a inclusão social e a equidadeafetavam o crescimento econômico, o quesugeria a inevitabilidade de um antagonismoentre os objetivos econômicos e sociais.
• No caso dos portos, no entanto, demonstra quenão há um antagonismo, desde que políticascertas e socialmente pactuadas sejamimplementadas.
• O CAP constituiu-se em um fórum permanentede discussão, de diálogo social no âmbito local,
Os portos e as relações de
trabalho• Art. 19. Compete ao órgão de gestão de mão-de-obra do trabalho portuário
avulso
II - promover a formação profissional e o treinamento multifuncional dotrabalhador portuário, bem assim programas de realocação e de incentivo aocancelamento do registro e de antecipação de aposentadoria;
VI - submeter à Administração do Porto e ao respectivo Conselho deAutoridade Portuária propostas que visem à melhoria da operação portuáriae à valorização econômica do porto.
• Art. 30. Será instituído, em cada porto organizado ou no âmbito de cadaconcessão, um Conselho de Autoridade Portuária.
1 Compete ao Conselho de Autoridade Portuária:
XIV - indicar um membro da classe empresarial e outro da classetrabalhadora para compor o conselho de administração ou órgãoequivalente da concessionária do porto, se entidade sob controle estatal;
2 Compete, ainda, ao Conselho de Autoridade Portuária estabelecernormas visando o aumento da produtividade e a redução dos custos dasoperações portuárias, especialmente as de contêineres e do sistema roll-on-roll-off.
Questões decorrentes da formação
profissional• Art. 32. Os Conselhos de Autoridade Portuária (CAPs) instituirão Centros de
Treinamento Profissional destinados à formação e aperfeiçoamento de pessoal para
o desempenho de cargos e o exercício de funções e ocupações peculiares às
operações portuárias e suas atividades correlatas.
Somente os CTP são os legalmente reconhecidos para a formação
profissional do setor?
Aplica-se o conceito de capacitação/certificação da mão-de-obra
para o desempenho de cargos e o exercício de funções e
ocupações peculiares às operações portuárias?
Sendo aplicável o conceito acima, este não seria o caso de uma
profissão regulamentada?
O exercício do poder de policia
• Art. 37. Constitui infração toda a ação ou omissão, voluntária ou
involuntária, que importe:
I - na realização de operações portuárias com infringência ao disposto nesta lei ou
com inobservância dos regulamentos do porto;
II - na recusa, por parte do órgão de gestão de mão-de-obra, da distribuição de
trabalhadores a qualquer operador portuário, de forma não justificada;
Art. 41. Da decisão da Administração do Porto que aplicar a
penalidade caberá recurso voluntário, no prazo de trinta dias
contados da intimação, para o Conselho de Autoridade Portuária,
independentemente de garantia de instância.
Agradecimentos
Luiz Fernando Barbosa SantosEng. Civil (UFES-1989)
Pós-Graduação Engenharia Segurança do Trabalho (UFES-1995)
Bacharel em Direito (UFES-2005)
Representante dos Trabalhadores no Conselho de Autoridade Portuária de Vitoria/Barra do Riacho, Conselho Estadual de Meio Ambiente e
representante da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade no Conselho Municipal de Meio Ambiente.
Contato: [email protected]
27 9269-2919