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II Congresso Nacional de Conselheiros dos CAP’s PAINEL 3: O CAP E SEU RELACIONAMENTO COM A GESTÃO DE MÃO DE OBRA

Conccap 2011 - Luis Barbosa Santos

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II Congresso Nacional de

Conselheiros dos CAP’s

PAINEL 3:

O CAP E SEU RELACIONAMENTOCOM A GESTÃO DE MÃO DE OBRA

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O pensamento do governo brasileiro e

a política de comércio exterior.

• historicamente concebida como instrumento dereforço à economia e ao mercado internos;

• evoluiu com base numa estratégia contraditóriaque protegia o mercado interno e reivindicava aabertura do mercado global;

• Cedeu nos anos noventa à tendência daglobalização, não sem estender a introspecçãopara o mercado regional ampliado, o Mercosul.

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O desenvolvimento econômico

vinculado ao comércio exterior.

• Em três períodos ela foi atrelada a

diferentes paradigmas de inserção

internacional:

1. o liberal conservador do século XIX, que se

estendeu até os anos 1930;

2. o do Estado desenvolvimentista que vigorou

desde então até 1989;

3. e o novo paradigma de inserção liberal em

formação nos anos noventa.

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A filosofia liberal

• Redução gradativa do poder do Estado, com a

diminuição dos tributos, a privatização das empresas

estatais e redução do poder do Estado de impor ou

"autorizar" preços.

• Ao diminuir ou neutralizar a força dos sindicatos, haveria

novas perspectivas de emprego e investimento, atraindo

novamente os capitalistas de volta ao mercado e

reduzindo o desemprego.

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O CAP e o diálogo social

• Costumava-se argumentar que as políticas parapromover a inclusão social e a equidadeafetavam o crescimento econômico, o quesugeria a inevitabilidade de um antagonismoentre os objetivos econômicos e sociais.

• No caso dos portos, no entanto, demonstra quenão há um antagonismo, desde que políticascertas e socialmente pactuadas sejamimplementadas.

• O CAP constituiu-se em um fórum permanentede discussão, de diálogo social no âmbito local,

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Os portos e as relações de

trabalho• Art. 19. Compete ao órgão de gestão de mão-de-obra do trabalho portuário

avulso

II - promover a formação profissional e o treinamento multifuncional dotrabalhador portuário, bem assim programas de realocação e de incentivo aocancelamento do registro e de antecipação de aposentadoria;

VI - submeter à Administração do Porto e ao respectivo Conselho deAutoridade Portuária propostas que visem à melhoria da operação portuáriae à valorização econômica do porto.

• Art. 30. Será instituído, em cada porto organizado ou no âmbito de cadaconcessão, um Conselho de Autoridade Portuária.

1 Compete ao Conselho de Autoridade Portuária:

XIV - indicar um membro da classe empresarial e outro da classetrabalhadora para compor o conselho de administração ou órgãoequivalente da concessionária do porto, se entidade sob controle estatal;

2 Compete, ainda, ao Conselho de Autoridade Portuária estabelecernormas visando o aumento da produtividade e a redução dos custos dasoperações portuárias, especialmente as de contêineres e do sistema roll-on-roll-off.

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Questões decorrentes da formação

profissional• Art. 32. Os Conselhos de Autoridade Portuária (CAPs) instituirão Centros de

Treinamento Profissional destinados à formação e aperfeiçoamento de pessoal para

o desempenho de cargos e o exercício de funções e ocupações peculiares às

operações portuárias e suas atividades correlatas.

Somente os CTP são os legalmente reconhecidos para a formação

profissional do setor?

Aplica-se o conceito de capacitação/certificação da mão-de-obra

para o desempenho de cargos e o exercício de funções e

ocupações peculiares às operações portuárias?

Sendo aplicável o conceito acima, este não seria o caso de uma

profissão regulamentada?

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O exercício do poder de policia

• Art. 37. Constitui infração toda a ação ou omissão, voluntária ou

involuntária, que importe:

I - na realização de operações portuárias com infringência ao disposto nesta lei ou

com inobservância dos regulamentos do porto;

II - na recusa, por parte do órgão de gestão de mão-de-obra, da distribuição de

trabalhadores a qualquer operador portuário, de forma não justificada;

Art. 41. Da decisão da Administração do Porto que aplicar a

penalidade caberá recurso voluntário, no prazo de trinta dias

contados da intimação, para o Conselho de Autoridade Portuária,

independentemente de garantia de instância.

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Agradecimentos

Luiz Fernando Barbosa SantosEng. Civil (UFES-1989)

Pós-Graduação Engenharia Segurança do Trabalho (UFES-1995)

Bacharel em Direito (UFES-2005)

Representante dos Trabalhadores no Conselho de Autoridade Portuária de Vitoria/Barra do Riacho, Conselho Estadual de Meio Ambiente e

representante da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade no Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Contato: [email protected]

27 9269-2919