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CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTOS
PARCELA DO GASTO QUE É APLICADA NA PRODUÇÃO OU EM QUALQUER OUTRA FUNÇÃO DE CUSTO
"QUANTIA PELA QUAL SE ADQUIRIU ALGO"
Aurélio B. de Holanda Ferreira
"GASTO RELATIVO A BEM OU SERVIÇO UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE OUTROS BENS E SERVIÇOS"
Eliseu Martins
CUSTO DE PRODUÇÃO É O GASTO INCORRIDO NO PROCESSO DE OBTENÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
DESTINADOS À VENDA
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
CONTABILIDADE
FINANCEIRA
SISTEMA
ORÇAMENTÁRIO
CONTABILIDADE
GERENCIAL
CONTABILIDADEDE
CUSTOS
USOS DA CONTABILIADE DE USOS DA CONTABILIADE DE CUSTOSCUSTOS
Valoração de Estoques para o Balanço
Patrimonial
Apuração do Custo dos Bens e Serviços
Vendidos, para a Demonstração de Resultados
Na Contabilidade Financeira:
USOS DA CONTABILIADE DE USOS DA CONTABILIADE DE CUSTOSCUSTOS
Fornecer informações para:
planejamento e controle
elaboração de orçamentos
dar suporte ao processo de tomada de
decisão
Etc.
Na Contabilidade Gerencial:
USOS DAS INFORMAÇÕES DE USOS DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOSCUSTOS
Dar suporte à tomada de decisão:
Lançamento de produtos
Precificação
Apurar resultados
Avaliar desempenhos
Influenciar comportamentos
Etc.
Princípios ContábeisPrincípios Contábeis
Realização da Receita
Confrontação Despesas x Receitas
Custo Histórico
Consistência
Prudência
Relevância
PRINCIPAIS TERMOS USADOS PRINCIPAIS TERMOS USADOS EM CUSTOSEM CUSTOS
Gasto
Desembolso
Investimento
Custo
Despesa
Perda
Definições de termos utilizados em custos
• Gasto– Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço,
independentemente da finalidade.– Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um
bem.– Totalidade do valor despendido para a aquisição de um bem.
• Investimento– Gasto ativado em função de vida útil e de geração de
benefícios futuros. Bem de caráter permanente, não destinado à venda e nem destinado aos objetivos sociais (conceito contábil).
• Custo– Somatório do esforço físico ou monetário despendido na
produção de um bem ou serviço (Patrimônio).
• Definições de termos utilizados em custos• Despesa
– Dispêndio ocorrido fora da área de produção de bem ou serviço (Resultado).
• Desembolso
– Pagamento resultante da aquisição de bens e serviços.
– Quitação de compromisso assumido.
• Preço
– Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço.
• Perda
– Valor despendido de forma anormal e involuntária.
• Doação
– Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita.
CUSTOS DIRETOSCUSTOS DIRETOS
São aqueles identificáveis com cada
produto de maneira clara, direta e
objetiva; a associação e a apropriação
se processa através de mensuração
direta.
CUSTOS INDIRETOSCUSTOS INDIRETOS
São aqueles alocados a cada produto
através de estimativas e aproximações;
a associação pode conter
subjetividades e o grau de precisão da
mensuração é baixo.
CUSTOS FIXOSCUSTOS FIXOS
São aqueles cujo montante independe
do volume, dentro de determinado
período.
CUSTOS FIXOSCUSTOS FIXOS
CF
Custo$
Volume de Atividade
CUSTOS FIXOSCUSTOS FIXOS
CF
Custo$
Volume de Atividade
CUSTOS VARIÁVEISCUSTOS VARIÁVEIS
São aqueles cujo montante acompanha
o volume de atividade, dentro de certo
período.
CUSTOS VARIÁVEISCUSTOS VARIÁVEIS
CVCusto
$
Volume de Atividade
CUSTOS VARIÁVEISCUSTOS VARIÁVEIS
CV
Custo$
Volume de Atividade
• Quanto à apuração
CUSTOS DIRETOS (CD)Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos. (Ex.: matéria-prima direta; mão-de-obra direta etc.)
CUSTOS INDIRETOS (CI)Ocorrem genericamente, sem possibilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente. (Ex.: aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-tíveis; depreciações; água; material de limpeza etc.)PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
CT = CD+CI Fórmula:
• Quanto à formação
CUSTOS FIXOS (CF)
Custos de estrutura, que não guardam qualquer relação com o volume de atividade.Variação no volume de atividade não altera o custo.
Exemplos: • Aluguel mensal• Supervisão• Depreciação em linha reta• Energia elétrica para iluminação• Salários de vendedores
(despesa)• Impostos periódicos etc.
CUSTOS VARIÁVEIS (CV)
Custos diretamente relacionados com o volume de atividade.Variação do volume de atividade, o custo varia no mesmo sentido
Exemplos: • Matéria-prima• Mão-de-obra direta• Combustíveis de máquinas• Energia elétrica (força)• Mercadorias• Comissão de vendedores
(despesa)• Impostos proporcionais etc. CT = CF+CV Fórmula:
Comportamento dos custos:
Varia inversamenteTotal por unidade
Varia proporcionalmenteTotal global
Não variaVariável unitário constante
Varia proporcionalmenteVariável total constante
Varia inversamenteFixo unitário
Não variaFixo total
COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO À VARIAÇÃO DO VOLUME DA PRODUÇÃO
ESPÉCIE DE CUSTO
RESULTADO
RESULTADO
PATRIMÔNIO
RESULTADO
ESTOQUECUSTO
P
R
E
Ç
O
DESPESA
PERDA + DOAÇÃO
PERMANENTE NÃO DEPRECIÁVEL
MATÉRIA-PRIMA DIRETA
(=) ESTOQUE INICIAL(+) COMPRAS(-) ESTOQUE FINAL
CUSTOS INDIRETOSRATEADOS
MÃO-DE-OBRADIRETA
ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO
(EIPE)
ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO (EFPE)
CUSTODOS PRODUTOS
FABRICADOS(CPF)
ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS (EIPA)
ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS (EFPA)
CUSTODOS PRODUTOS
VENDIDOS(CPV)
(+) (-)
(+) (-)
CUSTO INDIRETOCUSTO BÁSICO
CUSTO FABRIL(CFA)
CUSTO DIRETOCUSTO DE
TRANSFORMAÇÃO
Estágio da ocorrência em que se apuram os custos
Para apuração de resultados globais, deve-se seguir o fluxograma:
PESSOAL
FOLHA DE PAGAMENTO(+) ENCARGOS SOCIAIS(=) MÃO-DE-OBRA DISPONÍVEL
MATERIAL
(=) ESTOQUE INICIAL (+) AQUISIÇÕES(=) MATERIAL DISPONÍVEL(-) ESTOQUE FINAL (=) MATERIAL APLICADO
GERAIS
SERVIÇOS DIVERSOS (+) INSUMOS DIVERSOS(=) GERAIS DISPONÍVEIS
(-) CUSTOS NÃO APROPRIADOS (INDIRETOS)
(=) CUSTOS APROPRIADOS (DIRETOS)
(+)
CUSTOS RATEADOS
(=)
CUSTOS DO PERÍODO APLICADOS
(+) ESTOQUE INICIAL EM ELABORAÇÃO(=) ELABORAÇÃO NO PERÍODO(-) ESTOQUE FINAL EM ELABORAÇÃO
(=)
PRODUÇÃO ACABADA
(+) ESTOQUE INICIAL ACABADO(=) PRODUÇÃO DISPONÍVEL(-) ESTOQUE FINAL ACABADO
(=)
PRODUÇÃO VENDIDA
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO A
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA CPVLUCRO BRUTO DESPESASLUCRO OPERACIONAL
RATEIO
ESQUEMA BÁSICOESQUEMA BÁSICO
CRITÉRIOS DE RATEIO: CRITÉRIOS DE RATEIO: REQUISITOSREQUISITOS
conhecimento do processo de produção
envolvimento do pessoal de Custos e de
Produção
consistência
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoEmpresas de ManufaturaEmpresas de Manufatura
CUSTOS
ESTOQUEDE
PRODUTOS
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
Custeio por absorção
todos os custos são considerados na produção, nos estoques e nos custos das vendas, quer sejam variáveis quer sejam fixos.
RESULTADO DAS VENDAS
VARIÁVEIS- MATÉRIA-PRIMA- MÃO-DE-OBRA DIRETA- ENERGIA ELÉTRICA (FORÇA)- COMBUSTÍVEIS DAS MÁQUINAS
FIXOS- MÃO-DE-OBRA INDIRETA- DEPRECIAÇÃO- ALUGUEL- ENERGIA ELÉTRICA (ILUM). - SUPERVISÃO
CUSTOS DE PRODUÇÃO
PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO
ESTOQUE DA PRODUÇÃO ACABADA
(-) C.P.V.
(=) RESULTADO BRUTO
VARIÁVEIS- DE VENDAS
FIXAS- ADMINISTRATIVAS- DE VENDAS
DESPESAS
(-) DESPESAS DE VENDAS
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS
LUCRO (=) RESULTADO LÍQUIDO
Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoEmpresas Prestadoras de ServiçosEmpresas Prestadoras de Serviços
CUSTOS
PRESTAÇÃODE
SERVIÇOS
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
Custo Serviços Prestados
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
ESQUEMA BÁSICO ESQUEMA BÁSICO CUSTOS
DIRETOS
DEPARTAMENTOServiço B
DEPARTAMENTOServiço A
Alocáveis Diretamente aosDepartamentos
INDIRETOS
COMUNS
PRODUTO XDEPARTAMENTO
Produção D
DEPARTAMENTOProdução C
ESTOQUE
R
R
R
R
R
Demonstração de Resultados
RECEITA CPV LUCRO BRUTO DESPESAS LUCRO OPERACIONAL
PRODUTO Y
BASES DE RATEIO MAIS BASES DE RATEIO MAIS COMUNSCOMUNS
tempo de máquina
tempo de mão-de-obra
custo de mão-de-obra
volume de matéria-prima
custo de matéria-prima
DEPARTAMENTOS DE DEPARTAMENTOS DE SERVIÇOS - SERVIÇOS - CRITÉRIO DE RATEIOCRITÉRIO DE RATEIO
Custo fixo: pelo potencial de uso
Custo variável: pela utilização efetiva
Custeio Baseado em AtividadesCusteio Baseado em Atividades (ABC)
(PRIMEIRA GERAÇÃO(PRIMEIRA GERAÇÃO)
É uma metodologia de alocação de custos
indiretos aos produtos que tem por base:
foco no conceito de atividade e
utilização de direcionadores de custos.
Custeio Baseado em AtividadesCusteio Baseado em Atividades (ABC)(ABC)
(PRIMEIRA GERAÇÃO)(PRIMEIRA GERAÇÃO)Recursos Atividades Produtos
Pessoal A1 P1
Instalações A2 P2
Comunicações
Etc. An Pn
Custeio baseado em atividades (ABC)
–Atribui aos objetos de custos produtos, serviços,
clientes - todos os gastos (custos e despesas).
–Focaliza os custos indiretos, melhorando a forma de
alocação das suas parcelas aos diferentes objetos de
custos.
–Não pode ser utilizado para apuração de impostos.
–Recursos são despendidos nas atividades que são
consumidas pelos objetos de custos.
ATIVIDADEATIVIDADE
É uma ação que utiliza recursos humanos,
materiais, tecnológicos etc. e gera um bem
ou serviço.
Custeio baseado em atividades (ABC)
CUSTOS DOS RECURSOS(contas contábeis: materiais, salários, encargos, energia,
depreciação)
RECURSOS INDIRETOS(supervisão, materiais
auxiliares, energia, depreciação)
RECURSOS DIRETOS(materiais diretos, mão-de-
obra direta)
CUSTOS DAS ATIVIDADES(comprar, produzir, vender,
manter, conservar, controlar, planejar, distribuir)
OBJETOS DE CUSTO
Fatores de consumo de
recursos
Direcionadores de custos
ETAPA1
ETAPA2
VENDAS (LÍQUIDAS DE IMPOSTOS)
(-) C.P.V.
(=) RESULTADO LÍQUIDO
DIRECIONADORES DE DIRECIONADORES DE CUSTOS DE RECURSOSCUSTOS DE RECURSOS
São fatores que permitem identificar a
intensidade com que as atividades se
utilizam dos recursos. Servem para
calcular o custo das atividades.
DIRECIONADORES DE DIRECIONADORES DE CUSTOS DE ATIVIDADESCUSTOS DE ATIVIDADES
São fatores que determinam o custo das
atividades e que permitem identificar a
intensidade com que os produtos se
utilizam das atividades. Servem para
calcular o custo dos produtos.
Custeio Baseado em AtividadesCusteio Baseado em Atividades (ABC)
(Segunda Geração)
É uma metodologia de análise do overhead
focada nos conceitos de processos,
atividades e direcionadores de custos.
Gestão Baseada em AtividadesGestão Baseada em Atividades (ABM)
É o processo de gestão de custos apoiado
em informações fornecidas pelo ABC.
ABC/ABMABC/ABM
RECURSOS
MELHORIA DE PROCESSOS
ATIVIDADESDirecionadores
OBJETOS DE CUSTEIO
Usos do ABC/ABMUsos do ABC/ABM
Análise de lucratividade de produtos,
clientes etc.
Administração de preços de venda
Balanceamento (equilíbrio) entre os
recursos disponibilizados e a demanda
por recursos
CARACTERÍSTICAS SUBPRODUTOS SUCATASMercado Estável IncertoCompradores Habituais EventuaisVendas Constantes EsporádicasPreço Firme FlutuanteImportância Irrelevante IrrelevanteRegistro no Estoque? Sim NãoContabilização Não inclusão nos custos Inclusão nos custos
Subprodutos e SucatasSubprodutos e Sucatas
IPI e ICMS Quando RecuperáveisIPI e ICMS Quando Recuperáveis
Devem ser contabilizados à parte:estoques avalor líquido desses tributos
Há respaldo da legislação
Sistemas
Características
Produção ContínuaProdução por
OrdemProdução por Encomenda
Características dos Sistemas Características dos Sistemas de Comercializaçãode Comercialização
Específica do clienteGlobal do Mercado
Mercado
Amostra Projeto
Procura do cliente e
oferta do fabricanteProcura do cliente
Uma ou poucas
unidades
Um comprador
Para atender uma
demanda global prevista
Para atender a uma
demanda específica
Global do MercadoNecessidade do
Produto
Contratação do
Fornecimento
Vendas
Volume
Procura do cliente e
oferta do fabricante
Amostra
Grande quantidade de
compradores
Pequena quantidade
de compradores
Sistemas
Características
Produção ContínuaProdução por
OrdemProdução por Encomenda
Características dos Sistemas Características dos Sistemas de Produçãode Produção
Produto Acabado
Geralmente Mensal Geralmente Longo
Volume de
Produção
Prazo para
Produção
Local de
Produção
Desenvolvimento
do Produto
Específico
Planejado pelo
Fabricante
Na fábrica
Planejado pelo
Fabricante
Especificação do
Fabricante
Especificação do
Fabricante
Definido pelo Cliente
Unidades iguais ou muito
semelhantesOrdens diferenciadas
Variável
Na fábrica ou no
ClienteNa fábrica
Especificação do
Cliente
Sistemas
Características
Produção ContínuaProdução por
OrdemProdução por Encomenda
Características dos Sistemas Características dos Sistemas de Produçãode Produção
PRODUÇÃO
PRODUÇÃOTEMPO TEMPO
PRODUÇÃO
TEMPO
Temporário (para fim
específico)Importante
(Necessário)Indesejável
Permanente (para vários
Produtos)
Alto Médio Baixo
Estoque de PAC
Mais fáceis Mais difíceis Muito difícilPadrões de
ServiçosRacionalização
do Tempo (Grau
de Eficiência)Gráfico da
Produção
Estoque de MATTemporário (para fim
específico)Importante
(Necessário)
Sistemas
Características
Custeio por Processo Custeio por OrdemCusteio por Encomenda
Características dos Sistemas Características dos Sistemas de Custeamentode Custeamento
Comparação em
Diferentes Períodos
Subsídios para
Futuros Preços
Início / Término
do
Período Contábil
Custo Unitário
Usos do Custo
Unitário
Período de
Apuração dos
Custos FinaisAcumulação de
Custos
Requisição de
Materiais
Indica-se o Depto. e
código do produto
Indica-se o número
da OP
Indica-se a
Encomenda
Médio do Período
MAT-MOD-CIF para Depto.
Depto. PRODUTOS
Início / Término
do
LoteMAT-MOD-CIF por
Ordem de ProduçãoEspecífico de 1 Lote
de Produtos
Específico da
Encomenda
Início / Término
da
EncomendaMAT-MOD-CIF por
Encomenda
Subsídios para
Futuros Preços
Sistemas de Custeamento Sistemas de Custeamento EXEMPLOSEXEMPLOS
1. Custeamento por OrdemEngenharia e Construção CivilAuditoria e ConsultoriaIndústria Naval e AeronáuticaIndústria Gráfica
Confecções de modaMóveisMolasParafusos
Produção de VinhosSeda Natural
ESPECIAIS
Sistemas de Custeamento Sistemas de Custeamento EXEMPLOSEXEMPLOS
2. Custeamento por Processo
Indústria AutomobilísticaEletrodomésticosFarmacêuticaFarinha de TrigoAçúcarCimentoCadernos
CRÍTICAS AO RATEIO DE CRÍTICAS AO RATEIO DE CUSTOS FIXOSCUSTOS FIXOS
Custos Fixos são custos da capacidade de
produção disponibilizada; e
o seu montante independe da produção ou
não, e do volume.
CRÍTICAS AO RATEIO DE CRÍTICAS AO RATEIO DE CUSTOS FIXOSCUSTOS FIXOS
Custos Fixos geralmente são rateados por
critérios arbitrários; e
isso distorce o custo e o lucro de cada
produto.
CRÍTICAS AO RATEIO DE CRÍTICAS AO RATEIO DE CUSTOS FIXOSCUSTOS FIXOS
O Custo Fixo por unidade de um produto
varia inversamente ao seu próprio volume de
produção; e
o custo fixo de um produto depende do
volume de produção de outros produtos.
CUSTEIO VARIÁVELCUSTEIO VARIÁVEL
Apropria aos produtos apenas custos
variáveis; os fixos são debitados
diretamente ao resultado do período,
como despesas.
Custeio direto ou variável
– Não faz distinção entre custo e despesa.– Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que
não sofrem esse tipo de influência.– Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não
do produto, excluindo-os do valor da produção em andamento e dos estoques de produtos acabados e levando-os para o resultado do período como se fossem despesas.
– Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume.– Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e
despesas variáveis.– Proporciona lucro bruto ou direto maior e lucro final menor do que pelo
Custeio por Absorção quando existem estoques não vendidos.– Iguala o lucro final ao apurado pelo Custeio por Absorção quando a
produção for igual às vendas, ou seja, sem estoques no final do período.– Possibilita a comparação dos custos dos produtos em bases unitárias,
independentemente do volume de produção.– Facilita o desenvolvimento da relação custo/volume/lucro.– Facilita a elaboração e o controle de orçamentos.– Possibilita a determinação e o controle de padrões.– Fornece mais instrumentos de controle gerencial.
CUSTEIO VARIÁVELCUSTEIO VARIÁVEL
CUSTOS
VARIÁVEIS
ESTOQUE DE
PRODUTOS
VENDA
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
CVPV
DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CDF
LUCRO OPERACIONAL
VARIÁVEISFIXASFIXOS
Custeio direto ou variável apenas custos variáveis são considerados na produção, nos estoques e nos custos das
vendas.
RESULTADO DAS VENDAS
VARIÁVEIS
- MATÉRIA-PRIMA- MÃO-DE-OBRA DIRETA- ENERGIA ELÉTRICA (FORÇA)- COMBUSTÍVEIS DAS
MÁQUINAS
CUSTOS DE PRODUÇÃO
PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO
ESTOQUE DA PRODUÇÃO ACABADA
(-) C.P.V.
VARIÁVEIS- DE VENDAS
FIXAS- ADMINISTRATIVAS- DE VENDAS
DESPESAS
(-) DESPESAS VARIÁVEIS DE VENDAS
(-) CUSTOS FIXOS DE PRODUÇÃO
LUCRO(=) RESULTADO LÍQUIDO
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
(-) DESPESAS FIXAS DE VENDAS
FIXOS
- MÃO-DE-OBRA INDIRETA- DEPRECIAÇÃO- ALUGUEL- ENERGIA ELÉTRICA (ILUM)- SUPERVISÃO
CUSTEIO VARIÁVELCUSTEIO VARIÁVEL
O valor do resultado de cada período
acompanha a inclinação da receita de
vendas.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ABSORÇÃO XX
CUSTEIO VARIÁVELCUSTEIO VARIÁVEL
A diferença no valor dos resultados de
cada período refere-se ao custo fixo
correspondente aos estoques inicial e
final.
CUSTEIO VARIÁVELCUSTEIO VARIÁVEL
Fere o Princípio Contábil da Competência
Custo-PadrãoCusto-Padrão
Predeterminado
Mensuração quantitativa e monetária
Meta a ser atingida
Tipicamente gerencial
Custeio padrão– É a determinação antecipada dos componentes do produto ou serviço.
– Sofre muita resistência por parte dos contadores por apresentar grandes variações
entre os padrões estabelecidos e a realidade.
– Provoca aumento de lançamentos contábeis pelo registro dos desvios.
– Útil nos orçamentos e determinação do preço de venda.
– Utiliza-se de dados históricos, da engenharia de produção, dos estudos de tempos
e movimentos para estabelecer os padrões.
– Os padrões de materiais devem considerar a especificação, a quantidade, o preço,
a taxa de aproveitamento, as perdas naturais.
– Os padrões de mão-de-obra devem considerar o tempo de execução de cada
etapa, o tempo médio improdutivo, a taxa horária da equipe, as alterações
salariais.
– Os padrões dos custos indiretos são os mais difíceis pela sua variedade e por
grande participação dos custos fixos.
PrincípiosPrincípios
É o custo certo
Só deve haver um
Deve ser atualizado
Variações não devem ser repassadas
Utilidade do Custo-PadrãoUtilidade do Custo-Padrão
Elaboração de orçamentos
Avaliação de desempenhos
Busca de melhorias contínuas (Kaizen)
Gestão de Custos
Variações REAL X PADRÃOVariações REAL X PADRÃO
De quantidade: PP (QR - QP)
De preço: QP(PR - PP)
Mista: (QR - QP) x (PR - PP)
Variações REAL X PADRÃOVariações REAL X PADRÃO
Quantidade
Preço
Preço Real
Preço Padrão
QuantidadePadrão
QuantidadeReal
Variaçãode
Quantidade
Variação Mista
Variação dePreço
CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOSCUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS
São custos que, embora fixos, podem ser
identificados com cada produto, linha de
produtos, departamento, filial etc. São,
portanto, custos diretos fixos.
CUSTO-ALVOCUSTO-ALVO
É o custo máximo admissível em que a
empresa pode incorrer para obter o lucro
desejado, considerando-se o preço de
venda dado pelo mercado.
CUSTEIO PLENOCUSTEIO PLENO(RKW)(RKW)
Rateio de todos os custos e despesas aos
produtos, via departamentos ou
centros de custos.
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
RATEIO
RATEIO
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA CPVLUCRO DESPESAS VARIÁVEISLUCRO OPERACIONAL
DESPESAS
VENDA
ESTOQUE DE
PRODUTOS
FIXAS VARIÁVEIS
CUSTEIO PLENOCUSTEIO PLENO(RKW)(RKW)
MÃO-DE-OBRA DIRETAMÃO-DE-OBRA DIRETA
analisada por seu valor total,
interpretada como um custo estrutural,
processo de produção muito automatizado,
efetivo de pessoal não é ajustado com
freqüência etc.
Considera-se custo fixo quando:Considera-se custo fixo quando:
TRATAMENTO DA INFLAÇÃO TRATAMENTO DA INFLAÇÃO NO CUSTO-PADRÃONO CUSTO-PADRÃO
Correção monetária do custo-padrão a
períodos mais freqüentes;
Fixação do custo-padrão em moeda
forte; e
Fixação do custo-padrão a valor futuro
etc.
SISTEMAS DE APURAÇÃO
• Apuração por produto– Sistema utilizado por empresas que produzem bens independentemente de
encomenda do cliente.
– Produção destinada ao estoque e posteriormente comercializada.
– Produtos padronizados, produzidos em grande escala e em linha específica.
– Os custos diretos são apropriados aos diferentes produtos; os indiretos são
alocados por rateio.
– O custo da matéria-prima direta é resultante da soma das requisições.
– O custo da mão-de-obra direta é resultante da apropriação das horas
empenhadas.
– A parcela do custo indireto é resultante do rateio.
• Apuração por ordem de produção
– Sistema utilizado por empresas que produzem bens sob encomenda do cliente.
– O conjunto de itens que compõem uma ordem de produção tem especificações
definidas pelo cliente.
– A acumulação dos custos é feita em cada ordem.
– Pode ser utilizada para apuração de custos de lotes distintos de produto
padronizado.
– Os custos por ordem de produção têm seus valores determinados da mesma
forma que na apuração por produto, os diretos apropriados e os indiretos alocados
por rateio.
• Apuração por ordem de serviço
– Possui as mesmas características da apuração por ordem de produção.
– Normalmente, o material sobre o qual é aplicado o serviço é fornecido
pelo cliente.
– Pode incluir custos de materiais, porém de valor pouco significativo.
– Muito utilizado por empresas que não transformam bens próprios.
– Largamente aplicado em apurações internas para transferências de
custos intersetoriais.
• Apuração por processo
– Sistema utilizado por empresas cujos produtos têm que passar por setores
independentes de produção.
– Utilizado por empresas de produção contínua ou em linhas de produção.
– São aplicados material, mão-de-obra e custos gerais em quantidades equivalentes
de produção.
– Semelhante à apuração por produto.
– Os custos são acumulados em cada processo e é imprescindível o conhecimento
de cada um deles para definir os custos de quais processos incidem sobre cada
produto.
– Podem dividir-se em seqüencial, paralelo e seletivo.
• Considerações finais
– Por qualquer dos sistemas, a apuração não apresenta diferenças
relevantes.
– Custos indiretos em um sistema podem transformar-se em diretos em
outro sistema e vice-versa.
– O custo total dividido pela quantidade é o custo unitário.
– Deve-se determinar a equivalência entre produtos diferentes que
passaram por processos diferentes e terminaram em processo comum.