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1 INTRODUÇÃO 23 ECLIPSES (Vídeo)
2 CARACTERÍSTICAS DA LUZ 24 TIPOS DE ECLIPSE SOLAR
3 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO 25 TIPOS DE ECLIPSE LUNAR
4 VELOCIDADE DA LUZ NOS MEIOS MATERIAIS 26 LUA DE SANGUE
5 VELOCIDADE DA LUZ NOS MEIOS MATERIAIS 27 FASES DA LUA (1)
6 RAIO DE LUZ 28 FASES DA LUA (2)
7 PINCEL E FEIXE DE LUZ 29 FASES DA LUA (3)
8 CLASSIFICAÇÃO DOS FEIXES DE LUZ 30 CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO
9 FEIXE CONVERGENTE – LUPA 31 SIMULADOR
10 FEIXE DIVERGENTE – FARÓIS 32 PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE
11 FEIXE CILÍNDRICO – CANHÃO DE LUZ 33 REFLEXÃO DA LUZ
12 CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE LUZ 34 REFRAÇÃO DA LUZ
13 FONTE PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA 35 ABSORÇÃO
14 VISUALIZAÇÃO DE FONTES SECUNDÁRIAS 36 REFLEXÃO SELETIVA (1)
15 FONTE PONTUAL E FONTE EXTENSA 37 REFLEXÃO SELETIVA (2)
16 SIMULADOR (TAMANHO DA FONTE) 38 COR DOS OBJETOS (TELA AZUL)
17 MEIO TRANSPARENTE 39 DISCO DE NEWTON
18 MEIO TRANSLÚCIDO 40 CURIOSIDADE
19 MEIO OPACO 41 REFRAÇÃO SELETIVA
20 PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA 42 PONTO OBJETO
21 PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO RETILÍNEA 43 PONTO IMAGEM
22 SOMBRA X PENUMBRA 44 SISTEMAS ÓPTICOS
Instruções
/augustofisicamelo
Óptica é a parte da Física responsável pelo estudo dos fenômenos associados
à luz.
Os estudos da óptica são divididos em duas partes:
• Óptica geométrica: que é a parte da óptica que estuda a propagação da luz
por meio dos raios de luz. Os fenômenos que essa área abrange são:
propagação retilínea da luz, reflexão e refração da luz, espelhos e lentes;
• Óptica física: estuda o comportamento ondulatório da luz. Os fenômenos
estudados por essa área são: emissão, composição, absorção, polarização,
interferência e difração da luz.
Algumas de suas aplicações podem ser observadas, por exemplo:
• Em instrumentos utilizados para corrigir defeitos visuais, como os óculos e
as lentes;
• Instrumentos para observação, é o caso dos microscópios, telescópios,
lunetas;
• Em câmeras fotográficas, filmadoras etc.;
• Espelhos que podem ser utilizados para maquiagem ou em retrovisores.
A luz é uma onda eletromagnética (forma de energia) que se propaga
nos meios materiais e também no vácuo. A luz emitida pelo Sol é
branca, uma luz policromática (várias cores) que pode ser
decomposta em luzes monocromáticas (uma só cor).
8(
)
3 10 /Velocidade da luzno vácuo
C m s
, . 151 ano luz 9 5 10 mClique para mostrar o conteúdo
Violeta 147,5 10 Hz
Ondas de Rádio
Infravermelho
Luz Visível
Ultravioleta
Raios X
Raios
Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta
( )f Hz
144,0 10 Hz
147,5 10 Hz( )m
Num meio material, as luzes monocromáticas têm velocidades
diferentes (menores que 3 . 108 m/s), decrescendo no sentido da
luz vermelha para a luz violeta.
Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta
VermelhoAlaranjado
AmareloVerde Azul
AnilVioleta
VÁCUO
AR
LUZ BRANCA
DIÓPTRO
Feixe de Luz e Pincel de Luz
Pincel de luz
Um feixe de luz é constituído
pelos infinitos pincéis de luz
provenientes de uma fonte
luminosa.
Feixe de luz
Classificação dos pincéis (feixes) de luz:
Pincel Cônico Convergente:
quando os raios de luz
convergem para um ponto.
Pincel Cônico Divergente:
quando os raios de luz
divergem de um ponto.
Pincel Cilíndrico: quando os
raios de luz são paralelos.
Fonte de luz é todo corpo capaz de enviar luz, assim, todos os objetos
que podemos ver, como o Sol, a Lua, uma lâmpada ou uma folha de
papel, são consideradas como fonte de luz.
Classificação da fonte de luz
Incandescente
Primária FluorescenteQuanto à origem Luminescente
FosforescenteFonte de Luz
Secundária
PuntiformeQuanto à extensão
Extensa
Quanto a origem as fontes se classificam em dois tipos:
Corpos Luminosos (ou Fonte de Luz Primária)
São os que emitem luz própria. Por exemplo: o Sol,
uma lâmpada elétrica incandescente ou
fluorescente e um lampião (acesos).
Corpos Iluminados (ou Fonte de Luz Secundária)
São os que refletem a luz proveniente de uma
fonte de luz primária. Por exemplo: a Lua,
uma parede de uma sala que difunde no
ambiente a luz recebida de uma lâmpada.
Quanto a extensão as fontes de luz se classificam em dois tipos:
• Fonte de Luz Puntiforme
Uma fonte de luz é chamada de puntiforme quando as
suas dimensões são desprezíveis em relação à distância
do objeto iluminado.
Por exemplo: uma vela longe do objeto iluminado.
• Fonte de Luz Extensa
Uma fonte de luz é chamada de extensa quando suas
dimensões são consideráveis em relação à distância do
objeto iluminado.
Exemplo: uma vela próxima ao objeto iluminado.
Meios Transparentes ou hialinos.
Um meio é dito transparente quando a luz se propaga a grandes
distâncias e segundo trajetórias previsíveis e bem determinadas.
Note que um meio, por exemplo, a água, pode ser considerado
transparente se a espessura da camada de água permitir a
passagem da luz nas condições descritas acima.
Meios Translúcidos, leitosos ou foscos.
Um meio é dito translúcido quando a luz se propaga, mas
percorrendo caminhos imprevisíveis devido à heterogeneidade
do meio.
Meios Opacos.
Um meio é dito opaco quando a luz praticamente não se
propaga nele. Exemplos: madeira e metais.
Quando ocorre
cruzamento de raios
de luz, cada um
deles continua sua
propagação
independentemente
da presença de
outros.
A propagação de um pincel de luz não é perturbada pela
propagação de outros na mesma região; um independe da
presença dos outros.
Luz Solar
A lua muitas vezes não desaparece
totalmente durante um eclipse lunar.
Em vez disso, pode ser visto como
uma cor vermelho escuro, muito por
causa da refração da luz solar pela
atmosfera da Terra.
Atmosfera
Lua
Um raio de luz vai de um ponto A a um ponto C seguindo uma
trajetória determinada, o caminho seguido pela luz será o
mesmo se invertermos o sentido de propagação, ou seja, o
trajeto seguido pela luz independe do sentido de propagação.
B
C
A
Reflexão → é o fenômeno que consiste no fato da luz voltar a se
propagar no meio de origem, após incidir na superfície de
separação deste com outro.
REFLEXÃO
REGULAR
REFLEXÃO
DIFUSA
A reflexão regular é obtida quando a luz incide sobre superfícies
totalmente polidas, como no caso dos espelhos; e a reflexão
difusa é obtida em superfícies ásperas, como no caso de uma
parede pintada de branco.
Refração → é o fenômeno que consiste no fato da luz passar de um
meio para outro diferente.
REFRAÇÃO REGULAR REFRAÇÃO DIFUSA
Absorção → é o fenômeno que consiste na luz não refletir nem
refratar no objeto.
Observação:
• A energia luminosa absorvida é
transformada em energia
térmica, por isso dizemos que
roupas escuras “esquentam”
mais.
Reflexão Seletiva → é o fenômeno que consiste na reflexão
apenas da componente da luz branca característica da cor do
objeto.Observação:
• Se vemos um corpo branco, é
porque ele está refletindo todas as
cores do espectro solar.
• Se vemos um corpo preto, é
porque ele está absorvendo todas
as cores do espectro solar.
• Um corpo que nos parece verde
quando iluminado pela luz branca
solar se apresentará escuro
quando iluminado por luz
monocromática de cor diferente da
vermelha (azul, por exemplo).
Cores-luz
primárias:
vermelho,
verde e azul;
Cores-luz
secundárias:
• amarelo =
vermelho +
verde,
• ciano =
verde + azul
• magenta =
vermelho +
azul.
A reflexão, refração e absorção ocorrem numa superfície transparente,
ao mesmo tempo. Para cada tipo de superfície, pode existir o
predomínio de um fenômeno sobre os outros.
O lado dos suspeitos é iluminado.
Vários raios de luz incidem sobre o
espelho semitransparente e alguns
conseguem ultrapassá-lo, chegando
aos olhos das testemunhas, do outro
lado.
As testemunhas e os policiais
ficam no escuro para
reconhecer os suspeitos. Como
há pouca luz, o espelho reflete
toda a imagem e não deixa que
ela alcance o lado oposto.
Refração Seletiva → é o fenômeno que consiste na passagem
apenas da componente da luz branca característica da cor do
filtro colocado entre a fonte e o observador.
Observação:
• Os filtros são largamente utilizados em
fotografia, permitindo que penetrem no
interior da câmara apenas as colorações
desejadas.
• As sete cores do espectro solar
são: vermelho, alaranjado,
amarelo, verde, azul, anil e violeta.
(ENEM – 2014) É comum aos fotógrafos tirar fotos coloridas em
ambientes iluminados por lâmpadas fluorescentes, que contêm uma
forte composição de luz verde. A consequência desse fato na
fotografia é que todos os objetos claros, principalmente os brancos,
aparecerão esverdeados. Para equilibrar as cores, deve-se usar um
filtro adequado para diminuir a intensidade da luz verde que chega aos
sensores da câmera fotográfica. Na escolha desse filtro, utiliza-se o
conhecimento da composição das cores-luz primárias: vermelho,
verde e azul; e das cores-luz secundárias: amarelo = vermelho + verde,
ciano = verde + azul e magenta = vermelho + azul.
Disponível em: http://nautilus.fis.uc.pt. Acesso em: 20 maio 2014 (adaptado).
Na situação descrita, qual deve ser o filtro utilizado para que a
fotografia apresente as cores naturais dos objetos?
a) Ciano. b) Verde. c) Amarelo. d) Magenta. e) Vermelho.
Ponto Objeto → é o vértice de um pincel luminoso incidente.
Ponto Objeto Real → é o vértice de um
pincel luminoso incidente divergente,
sendo formado pelo cruzamento efetivo
dos raios de luz.
Ponto Objeto Virtual → é o
vértice de um pincel
luminoso incidente
convergente, sendo formado
pelo cruzamento dos
prolongamentos dos raios de
luz.
Ponto Objeto Impróprio → é o vértice
de um pincel luminoso incidente
cilíndrico, estando situado no infinito.
POR
POV
POI
Ponto Imagem → é o vértice de um pincel luminoso emergente.
Ponto Imagem Virtual → é o vértice
de um pincel luminoso emergente
divergente, sendo formado pelo
cruzamento dos prolongamentos
dos raios de luz.
Ponto Imagem Impróprio → é o vértice
de um pincel luminoso emergente
cilíndrico, estando situado no infinito.
Ponto Imagem Real → é o vértice de um
pincel luminoso emergente convergente,
sendo formado pelo cruzamento efetivo
dos raios de luz.
PIR
PIV
PII
Sistema Óptico Estigmático → é aquele que para cada ponto objeto,
conjuga um e somente um ponto imagem.
Sistema Óptico Aplanético → é aquele que para um objeto plano e frontal a
imagem conjugada é também plana e frontal.
Sistema Óptico Ortoscópico → é aquele que para cada objeto, a imagem
conjugada é geometricamente semelhante.