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 Concepção e Produção de Mate- riais para Auto-Estudo Referencial de Formação Pedagógica Contínua de Formadores Centro Nacional de Formação de Formadores

Concepçao e Produçao de Materais Para Auto Estudo

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  • Concepo e Produo de Mate-riais para Auto-Estudo

    Referencial de Formao Pedaggica Contnua de Formadores

    Centro Nacional de Formao de Formadores

  • Guia de Desenvolvimento .................................................................................................................................................................................................. 3

    1. Enquadramento ................................................................................................................................................................................................................... 5

    2. Finalidade ..................................................................................................................................................................................................................................... 5

    3. Objectivos Gerais/ Competncias Visadas ......................................................................................................................................... 5

    4. Contedos e Objectivos Especficos ........................................................................................................................................................... 6

    Eixo A Aprender a aprender: estratgias de aprendizagem ........................................................................... 6

    Unidade de Formao 1 Autonomia e aprendizagem ......................................................................................... 6

    Unidade de Formao 2 A formao a distncia do segundo milnio .................................................. 7

    Unidade de Formao 3 O formador, conceptor e produtor de materiais pedaggicos ........... 7

    Eixo B Planear e produzir um mdulo de formao para auto-estudo ............................................. 7

    Unidade de Formao 4 Planeamento do mdulo ................................................................................................. 7

    Unidade de Formao 5 Prtica de linguagem escrita ....................................................................................... 8

    Eixo C Projecto prtico de elaborao de um mdulo para auto-estudo ....................................... 9

    5. Metodologia de Desenvolvimento ................................................................................................................................................................ 9

    6. Avaliao das Aprendizagens ............................................................................................................................................................................. 9

    7. Planificao da Formao ........................................................................................................................................................................................ 10

    8. Bibliografia .................................................................................................................................................................................................................................. 11

    Fichas de Trabalho ............................................................................................................................................................................................................................. 13

    Fichas de Avaliao .......................................................................................................................................................................................................................... 33

    Documentos de Apoio ............................................................................................................................................................................................................... 39

    ndice

  • Edio

    Instituto do Emprego e Formao Profissional

    Coleco

    Referenciais de Formao Pedaggica Contnua de Formadores

    Ttulo

    Concepo e Produo de Materiais para Auto-Estudo

    Coordenao Tcnica

    Centro Nacional de Formao de Formadores

    Ncleo de Inovao e Desenvolvimento

    Autora

    Teresa Morgado da Silva Saio Lopes

    Design

    Fase 4

    ISBN

    972-732-809-1

    Data de Edio

    Junho de 2003

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    1. Enquadramento

    Tem-se defendido que todo o tipo de aprendizagem , em ltima anlise, autnoma visto que depende essencial-mente do esforo do indivduo. Por isso, proporcionar uma maior liberdade s pessoas e ajud-las a aperceberem-se da sua capacidade de autonomia pode melhorar a motivao e a qualidade da aprendizagem.

    Definiria autonomia como a capacidade de distanciamento em relao s actividades de aprendizagem, levando a uma reflexo crtica sobre o prprio processo de aprendizagem, passando pela conscincia das estratgias pessoais atravs das quais melhor se chega a objectivos.

    No existe melhor oportunidade para desenvolver a autonomia pessoal na aprendizagem do que vivenciar uma situao de auto-estudo. , no entanto, necessrio que os curricula para esse tipo de aprendizagem sejam genuinamente centrados naquele que aprende (do ingls learner) e que os materiais pedaggicos respondam a caractersticas especficas e favoream a auto-confiana e a autonomia.

    O Formador hoje desafiado a desenhar esses curricula e a conceptualizar ou mesmo produzir/adaptar esses materiais. Provam-no as definies do papel do novo formador, com um mbito de competncias cada vez mais alargado.

    2. Finalidade

    Dotar os participantes de competncias que lhes permitam conceber e produzir materiais para auto-estudo, adequados e facilitadores de uma aprendizagem autnoma.

    3. Objectivos Gerais/Competncias visadas

    Reconhecer as caractersticas de uma aprendizagem autnoma e as competncias fundamentais para a desenvolver;

    Diagnosticar estratgias e estilos de aprendizagem conducentes a uma aprendizagem autnoma;

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    Reconhecer e caracterizar os vrios tipos de formao a distncia, on-line e off-line, metodologias e tec-nologias associadas;

    Delinear as funes e competncias do formador, enquanto conceptor e produtor de materiais pedaggi-cos;

    Planear um mdulo de formao pedagogicamente dirigido para auto-estudo; Praticar a linguagem interactiva; Produzir efectivamente uma parte de um mdulo de formao; Adaptar o estilo pessoal, individual, linguagem interactiva, prpria de materiais para auto-estudo.

    4. Contedos e Objectivos Especficos

    Eixo A Aprender a aprender: estratgias de aprendizagem

    Objectivos Especficos

    l Definir o conceito de autonomia

    l Reconhecer e diagnosticar as capacidades que lhe esto associadas:

    a. Definir objectivos pessoais de estudo a curto e longo prazo. b. Dominar tcnicas para desenvolver a compreenso e a reteno de conhecimentos.c. Dominar tcnicas de gesto e planificao do tempo.d. Analisar o processo de aprendizagem das pessoas.e. Seguir instrues, seleccionar tcnicas e tipos de aprendizagem e usar o feedback.f. Dominar tcnicas de pesquisa de biblioteca e meios electrnicos, incluindo e-mail

    e pesquisa na web. Seguir as regras de net-etiqueta

    l Reconhecer e diagnosticar, atravs de caractersticas e hbitos pessoais, os estilos de aprendizagem:

    a. Visualb. Auditivoc. Quinesttico e Tctil

    l Reconhecer estratgias de aprendizagem fundamentais para um auto-estudo bem sucedido:

    a. Planear o tempob. Manter a atenoc. Tomar notas eficazes a partir de informao oral, visual e escritad. Memorizar e reter a informaoe. Auto-avaliar-sef. Aceder aos recursos disponveis

    Unidade de Formao 1 Autonomia e aprendizagem

    Contedos

    1. O conceito de autonomia

    2. Capacidades para a autonomia

    3. Estilos de aprendizagem

    4. Estratgias de aprendizagem

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    Objectivos Especficos

    l Reconhecer as caractersticas que distinguem a formao a distncia de outras meto-dologias de ensino/formao

    l Reconhecer e avaliar os vrios tipos:

    a. On-line e off-line.b. E-learning.c. Prtica sncrona e assncrona.d. Metodologias formativas associadas.e. Tecnologias associadas.

    l Caracterizar o papel do tutor:

    a. Perfilb. Funesc. Competncias

    Unidade de Formao 2 A Formao a distncia do segundo milnio

    Contedos

    1. Conceito de Formao a Distncia

    2. Tipos de Formao a Distncia

    3. O acompanhamento da aprendizagem

    Objectivos Especficos

    l Reconhecer os diversos mtodos de formao individualizada e materiais adaptados a cada um dos mtodos.

    l Pesquisar e interpretar as normas de copyright.

    l Reconhecer as fases tpicas de uma aplicao experimental.l Planear essas fases no tempo e no espao.l Interpretar a informao recolhida.

    l Planear sistemas de acompanhamento e registo de dados sobre os formandos.

    Unidade de Formao 3 O formador, conceptor e produtor de materiais pedaggicos

    Contedos

    1. Preparao de novos materiais e/ou adaptao de materiais existentes

    2. Planeamento e implementao de aplicaes experimentais

    3. Desenvolvimento de mecanismos de feedback para avaliao

    Eixo B Planear e produzir um mdulo de formao para auto estudo

    (continua)

    Objectivos Especficos

    l Reconhecer e praticar as caractersticas e potencialidades da linguagem interactiva.

    l Seleccionar o assunto em funo do pblico-alvo, da finalidade e da adaptabilidade metodologia de auto-estudo.

    Unidade de Formao 4 Planeamento do mdulo

    Contedos

    1. A linguagem interactiva 2. O assunto

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    (continuao)

    Objectivos Especficos

    l Analisar e organizar a informao com vista a constituir um perfil-tipo de formando.

    l Recolher, avaliar e planear a informao.

    l Reconhecer a existncia e caractersticas dos vrios media e seleccionar os mais adequados.

    l Planear a extenso e tempo de estudo com base em teste-piloto.

    l Aferir o vocabulrio com base num estudo prospectivo sobre o nvel de literacia e hbitos de leitura dos potenciais formandos.

    l Definir objectivos especficos em termos comportamentais e orden-los numa se-quncia lgica que servir de base estrutura do mdulo.

    l Reconhecer e praticar as modalidades de layout mais motivantes e amigveis.

    Contedos

    3. Desenho prospectivo do perfil (experincia prvia e interesses) dos formandos

    4. Apresentao da informao

    5. Seleco dos media

    6. Extenso e tempo de estudo do mdulo

    7. Estilo e nvel de vocabulrio

    8. Definio de objectivos e estruturao do mdulo

    9. Layout dos materiais e motivao

    Objectivos Especficos

    l Trabalhar e pr em prtica estratgias para melhor adaptar o estilo pessoal linguagem interactiva caracterstica de materiais de auto-estudo.

    l Praticar e produzir vrios formatos de questes para auto-avaliao e respectivo feedback.

    l Desenhar a simbologia/ideogramas para o mdulo ou seleccionar e utilizar simbologia existente.

    l Remeter o formando eficazmente e de uma forma motivante para as fontes de infor-mao disponveis.

    l Planear eficazmente tarefas baseadas na actividade profissional dos formandos, pre-vendo alternativas para os que se encontrem, no momento, desempregados.

    l Planear eficazmente uma tarefa final para ser avaliada pelo formador/tutor que incida sobre os objectivos mais significativos do mdulo.

    l Preparar notas para os formadores/tutores, que devem proporcionar indicaes sobre as tarefas a desempenhar por estes.

    l Preparar uma lista de verificao final que permita ao formando auto-avaliar o seu desempenho em todas as tarefas propostas.

    l Seleccionar bibliografia impressa e/ou on-line adequada e acessvel ao formando-tipo delineado.

    l Pesquisar e seleccionar formao disponvel que possa responder ao progresso na aprendizagem dos formandos.

    l Redigir uma introduo que contemple todos os aspectos do curso, desde pr-requi-sitos a interpretao da simbologia.

    Unidade de Formao 5 Prtica de linguagem escrita

    Contedos

    1. O estilo informal e as estratgias de escrita

    2. Questes para auto-avaliao

    3. Simbologia

    4. Utilizao da informao

    5. Tarefas baseadas na actividade profissional

    6. Tarefa final

    7. Notas para o formador/tutor

    8. Auto-avaliao final

    9. Recomendao de bibliografia

    10. Sugestes para progresso na aprendizagem

    11. Redaco da introduo

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    Eixo C Projecto prtico de elaborao de um mdulo para auto-estudo

    Objectivo:

    Os formandos devero planear e elaborar um mdulo de formao para auto-estudo, no mbito das suas pr-prias reas de actividade.

    Este mdulo dever se apresentado a todo o grupo e ao formador numa sesso plenria de apresentao e avaliao de projectos.

    5. Metodologias de Desenvolvimento

    O curso dever ser desenvolvido em work shops, onde os formandos tero, a par e passo, oportunidade de praticar todas as tarefas que correspondem aos contedos das diversas Unidades de Formao. Este trabalho deve ser desenvolvido fundamentalmente a nvel individual, embora se prevejam espaos de debate em grupo, no final de cada unidade de formao.

    O formador deve recorrer ao mtodo expositivo apenas para transmitir informao sobre os conceitos te-ricos.

    No final do curso, os formandos desenvolvero projectos prticos, que apresentaro aos outros formandos e ao for-mador.

    6. Avaliao das aprendizagens

    A metodologia pedaggica preconizada, assente em work shops, prev processos de auto-avaliao; a apresen-tao dos projectos ser avaliada, atravs de uma grelha de observao, pelos outros formandos e pelo formador (ver Grelha de Observao em Fichas de Avaliao).

    No final da formao o formador refletir, numa Ficha de Avaliao Final (ver Fichas de Avaliao), a sua opinio sobre cada participante, no que respeita aos comportamentos observados e ao dominio das competncias visadas, observado nas vrias actividades de aplicao desenvolvidas e na construo do portflio individual.

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    7. Planificao da formao

    A Formao deve ter uma durao total de 36 horas, sendo 30 horas em regime presencial e 6 horas em auto-estudo.

    Recomenda-se que este perodo de 36 horas seja organizado ao longo de 3 semanas, segundo o seguinte modelo indicativo:

    2. F. 3. F. 4. F. 5. F. 6. F. 2. F. 3. F. 4. F. 5. F. 6. F. 2. F.

    xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx ------- ------- ------- xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx

    xxxxx Formao Presencial

    ------- Elaborao do Projecto (auto-estudo)

    1. semana

    2 dias de formao presencial (12 horas)

    2. semana

    2 dias de formao presencial (12 horas) Trabalho de Projecto ao longo de um perodo mdio de auto-estudo de 6horas

    3. semana

    1 sesso presencial de 6 horas, na qual decorrer a avaliao dos projectos e a avaliao do prprio curso.

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    8. Bibliografia e Endereos Electrnicos

    Direitos de Autor Coleco: Legislao, Porto EditoraLEWIS, R. (1987). How to help learners assess their progress: writing objectives, self-asssessment questions an activities.

    Council for Educational Technology.

    Teorias da Aprendizagem

    http://www.funderstanding.com/constructivism.cfmhttp://tip.psychology.org/index.html

    Conceito de Autonomia e principais autores neste mbito

    http://ec.hku.hk/autonomy/what.html

    O que o e-learning?

    http://www.learnframe.com/aboutelearning/page2.asp

    As Novas Tecnologias de Informao e Comunicao no Ensino/Aprendizagem

    http://www.ualg.pt/uceh/ceduc/cadeiras/met1/discentes/trabalhos/19981999/ensaio/joao/ensaio.html

    Aprender a aprender

    http://www.iss.stthomas.edu/studyguides/metacognition.htm

    Estratgias para gesto do stress

    http://www.uwec.edu/Admin/ASC/Study_Strategies/stressmgmt.htm

    Estratgias para tirar notas eficazmente

    http://www.uwec.edu/Admin/ASC/Study_Strategies/Effective_Notetaking.htm

    Estratgias para ler eficazmente

    http://www.uwec.edu/Admin/ASC/Study_Strategies/Effective_Notetaking.htm

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    Ficha 1Fornecer a informao

    A. Pense, em funo do seu assunto, se conhece algum texto, conjunto de textos ou documentos recolhidos na Web que possa utilizar como base para o seu mdulo.

    Eu escolhi:

    Porque:

    B. Se no encontrou um texto adequado, j pensou o que vai fazer?

    Vou... porque:

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    Ficha 2Decidir o assunto

    A. Faa agora um pequeno resumo (por pontos) da informao contida nesse/s texto/s ou do seu assunto geral.

    Resumidamente, o meu assunto :

    B. Escolha uma pequena parte do seu tema geral para assunto do Mdulo que vai desenvolver. Planeie aproximadamente para um perodo de 5 horas de estudo.

    O assunto do meu mdulo :

    Anote o tempo que levou a completar esta ficha Tempo _______________

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    Ficha 3Seleccionar os media

    A. Quais os media que seleccionou para o seu mdulo?

    Os media que seleccionei foram:

    B. Faa, agora, a si prprio as seguintes perguntas:

    Deste mdulo em particular: Sim No

    Os media escolhidos so os melhores para o formando absorver os conhecimentos? So acessveis a todos os formandos? Os formandos sabero utiliz-los com facilidade? So motivantes?

    Se respondeu Sim a todas as perguntas, escolheu bem, parabns!Se respondeu No a uma ou mais do que uma, volte a pensar no assunto.

    C. Faa ento a sua deciso sobre os media

    A minha deciso final sobre os media foi...porque:

    B. Faa, agora, a si prprio as seguintes perguntas:

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    Ficha 4Caracterizar o formando-tipo

    O que sabe sobre as pessoas para as quais vai escrever?

    1. Que idade tm em mdia?

    2. Qual , em mdia, a habilitao acadmica?

    3. Qual a profisso/profisses destas pessoas?

    4. H desempregados entre eles?

    5. Tiveram formao anterior nesta rea/assunto?

    6. Se sim que tipo/nvel de formao?

    7. J tm alguma experincia de ensino a distncia/auto-estudo?

    8. Que tipo de revistas/jornais costumam ler?

    9. Pode tirar ideias de 8. para tornar o seu texto mais interessante?

    Anote o tempo que levou a completar esta ficha Tempo _______________

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    Ficha 5Aferir o nvel de linguagem

    Reveja a informao que recolheu na Ficha 4 e responda s seguintes questes:

    1. A que nvel vou escrever o meu mdulo?

    2. necessrio usar vocabulrio restrito?

    3. No caso de ser necessrio, d 3 exemplos de palavras que evitar usar:

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    Ficha 6Decidir os objectivos

    O que pretende que o formando seja capaz de fazer?Registe os objectivos no espao que se segue.

    O que vai aprender:

    Acha que o formando poder atingir esses objectivos num tempo de estudo de 5 horas?Se achar que no o formando no ir conseguir, reformule os seus objectivos.

    O que vai aprender:

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    Ficha 7Estruturar o mdulo (partes)

    Use os seus objectivos (o que pretende que os formandos sejam capazes de fazer) para o ajudar a dividir a matria em 4 ou 5 partes.

    Escreva os ttulos no espao em baixo

    Parte 1

    Parte 2

    Parte 3

    Parte 4

    Parte 5

    Volte atrs e observe: obedecem a uma sequncia lgica?

    Se no tem a certeza, escreva-os em bocadinhos de papel at ter a certeza de que esto na ordem correcta. Volte a escrev-los na ordem definitiva.

    Anote o tempo que levou a completar esta ficha Tempo _______________

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    Ficha 8Estruturar o mdulo (unidades)

    Agora subdivida as partes. Pense em termos de unidades de tempo de estudo (at 1 hora cada). Planeie tambm um intervalo curto a meio das unidades mais longas e de matria mais complexa.

    Escreva os ttulos das unidades no espao em baixo

    Partes Unidades

    Parte 1

    Parte 2

    Parte 3

    Parte 4

    Parte 5

    Volte atrs e reorganize os ttulos, tal como fez na ficha anterior

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    Ficha 9Comear a escrever

    Deixe a sua imaginao em liberdade!

    Volte aos objectivos que escreveu.Associado a um deles, escreva um pequeno episdio engraado, uma curiosidade ou escolha uma imagem divertida (pode ir busc-la a qualquer clipart).

    Objectivo

    Episdio/curiosidade

    Imagem

    muito til coleccionar estas ideias para utilizar mais tarde.

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    Ficha 10Perguntas de auto-avaliao Matriz

    Escolha um dos seus objectivos, construa uma pergunta do tipo matriz

    Pergunta

    Resposta

    Deveria ter marcado...

    Comentrio

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    Ficha 11Perguntas de auto-avaliao Verdadeiro/Falso

    Escolha um dos seus objectivos, construa uma pergunta do tipo Verdadeiro/Falso. Pode tambm construir uma pergunta do tipo Facto/Opinio

    Pergunta

    Resposta

    Deveria ter marcado...

    Comentrio

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    Ficha 12Perguntas de auto-avaliao Palavras Cruzadas

    Escolha um dos seus objectivos, construa umas palavras cruzadas .Este exerccio ptimo para verificar a aprendizagem de definies.

    Formulao

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    Soluo

    Comentrio

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    Ficha 13Perguntas de auto-avaliao Sequncia

    As sequncias testam a compreenso do formando no que se refere ordem pela qual se devem conduzir as diversas operaes num processo

    De acordo com um dos seus objectivos, tente escrever uma sequncia (no exagere no nmero de operaes)

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    D

    E

    Formule agora a pergunta

    A

    B

    C

    D

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    Soluo

    Comentrio

    No se esquea que ter de explicar porque essa a ordem correcta

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    Ficha 14Perguntas de auto-avaliao Escolha mltipla

    Escolha um dos seus objectivos, construa uma pergunta do tipo Escolha Mltipla. No se esquea que uma ou mais alternativas podem estar correctas, mas ter sempre de indicar expressamente qual o n de alternativas correctas.

    Pergunta

    Resposta

    Deveria ter marcado...

    Comentrio

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    Ficha 15e-questions

    A ideia dar ao formando um feedback imediato do seu progresso. Por isso necessrio construir sempre um comentrio para as respostas certas e para as respostas erradas.

    Regresse pergunta de escolha mltipla que formulou na ficha anterior.Preveja para cada uma das alternativas 2 comentrios, um para a resposta certa, outro para a resposta errada.

    Respostas comentadas:

    Preveja tambm um comentrio geral encorajador se o resultado for negativo e de apreciao se for positivo.

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    Ficha 16Reflectindo sobre o trabalho

    Que tal se deu com as perguntas de auto-avaliao.

    Releia as perguntas e auto-avalie-se:

    Sim No

    1. Testam os seus objectivos?

    2. Deu bastante apoio e feedback ao formando?

    3. O modo como esto formuladas pode induzir em erro?

    4. Aconselhou alguma fonte para ajudar a responder?

    Se respondeu No a alguma das questes, ou Sim questo n. 3 reformule o seu trabalho.

    Anote agora no espao seguinte alguma coisa da qual se tenha esquecido ou melhoramentos que possa fazer

    Poder sempre usar estes modelos para trabalho futuro, modificando-lhes apenas o contedo.

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    Ficha 17Lista de verificao

    Escreva uma lista de verificao que pergunte ao formando como ele se saiu em cada um dos pontos da matria. Cada pergunta deve corresponder a um dos seus objectivos especficos e todos eles devem estar cobertos.

    Introduo lista de verificao

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    Ficha 18Escrever a introduo

    Repare que, apesar de apenas agora a estar a escrever, a Introduo ser o primeiro contacto do formando com os materiais. Comece por cativ-lo para a sua ideia!

    Pargrafo de boas-vindas

    Pr-requisitos

    Como este mdulo se integra no esquema geral

    O que vai aprender

    Media e outros materiais adicionais

    Outra informao e como us-la

    O que significam os smbolos

    Some e anote o tempo que levou a completar todas as fichas Tempo _______________

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    Grelha de Observao Auto-avaliao e avaliao pelos restantes participantes dos trabalhos

    desenvolvidos e apresentados em work shop

    Nome do Participante: ______________________________________________________________________

    ________________________________________ Data:________________________________________

    A avaliao das aprendizagens dos formandos, dada a dinmica essencialmente activa e de aplicao prtica, feita atravs de 2 metodologias:

    l Feedback das auto-avaliaesl Avaliao por observao, realizada pelos participantes

    Para tal, tomemos por referncia os seguintes items , que correspondem aos objectivos iniciais da formaao

    Items para apreciao Observaes/Orientaes

    Escolher tema adaptvel a auto-estudo

    Planear tema para um perodo de tempo restrito

    Seleccionar os media

    Descrever as caractersticas do pblico-alvo

    Aferir o nvel de escrita ao pblico alvo

    Usar dilogo informal e interactivo Delinear e formular objectivos

    Estruturar um mdulo de auto-estudo

    Construir perguntas de auto-avaliao

    Redigir comentrios para perguntas de auto-avaliao

    Redigir comentrios para perguntas de auto-avaliao online

    Apreciaao final/Integrao Qualidade pedaggica do projecto concebido, elaborado e apresentado

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    Ficha de Avaliao Final

    Nome do Participante: ______________________________________________________________________

    Aco n.: _______________________________ Data de Realizao: ____________________________

    Parmetros de Avaliao Observaes/Orientaes

    Com

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    Participaao nas actividades

    Sentido de responsabilidade

    Relacionamento interpessoal

    Escolher tema adaptvel a auto-estudo

    Planear tema para um perodo de tempo restrito

    Seleccionar os media

    Descrever as caractersticas do pblico-alvo

    Aferir o nvel de escrita ao pblico alvo

    Usar dilogo informal e interactivo

    Delinear e formular objectivos

    Estruturar um mdulo de auto-estudo

    Construir perguntas de auto-avaliao

    Redigir comentrios para perguntas de auto-avaliao

    Redigir comentrios para perguntas de auto-avaliao online

    Integrao Qualidade do projecto concebido, elaborado e apresentado

    Com

    p. G

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    Nvel global de desempenho na formao: ______________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________________________________________________

    O(A) Formador(a) O(A) Coordenador(a)

    __________________________________ ___________________________________

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    Definio dos parmetros de avaliao

    Competncias Gerais comportamento observado

    Participao nas actividades evidencia escuta activa e ateno, interesse e motivao pelas situaes vi-venciadas e participa, intervindo e colaborando de forma pertinente, oportuna e facilitadora do desenvolvimento das actividades propostas no decurso das sesses.

    Sentido de responsabilidade cumpre horrios, prazos, tarefas e compromissos acordados com o formador e com o grupo.

    Relacionamento interpessoal comunica e interage com os colegas, formador e outros, demonstrando abertura, tolerncia e esprito de equipa. Demonstra capacidade de gesto de conflitos com base na negociao e assume atitudes assertivas, quando oportuno.

    Competncias especificas observadas em situao de aplicao

    Integrao Qualidade do projecto concebido, elaborado e apresentado evidencia a aplicao das competncias visadas pela formao (anteriormente observadas e apreciadas), revelando vontade e segurana na apresentaao.

    Ficha de Avaliao Final

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    Documento de Apoio 1 Autonomia e Aprendizagem

    Ao procurar na Internet material sobre autonomia, encontrei um site sobre inteligncia artificial, onde era apre-sentada esta definio de sistemas autnomos: sistemas tolerantes a perturbaes inesperadas, com capacidade de adaptao a mudanas nos seus ambientes e capazes de manter o equilbrio entre diversidade e estabilidade no seu comportamento. Um agente autnomo descrito como um sistema informtico que possui as seguintes propriedades:

    l Operar sem a interveno directa de humanos ou outros e ter controle sobre as suas aces ou estado inter-no.

    l Manter capacidade social: interagir com outros agentes (e possivelmente com humanos) via linguagem adequada.

    l Ser reactivos ao ambiente (que pode ser o mundo fsico, uma interface grfica, um grupo de outros agentes, a INTERNET, ou talvez todos estes combinados), e responder em tempo til s modificaes nesse ambiente.

    l Ser pr-activos: no agir simplesmente em resposta ao ambiente mas ter um comportamento orientado por objectivos, tomando a iniciativa.

    Estranho mundo este, em que nos preocupamos em desenvolver mquinas que nos distraem do nosso direito (e dever, digo, eu) de nos tornarmos seres autnomos em constante reaco e interaco com o meio e com os outros humanos

    Autonomia e independncia so termos usados nas discusses e textos relacionados com o foro da apren-dizagem como sinnimos. Na verdade, e no querendo entrar em discusses terminolgicas, ambos implicam que aquele que aprende (do Ingls learner) tem um grau de controlo maior sobre o contedo e mtodos da aprendizagem do que usual no contexto clssico de ensino e formao.

    Tem-se defendido que todo o tipo de aprendizagem , em ltima anlise, autnoma visto que depende essen-cialmente do esforo do indivduo. Por isso, proporcionar uma maior liberdade e ajudar as pessoas a apercebe-rem-se da sua capacidade de autonomia pode melhorar a motivao e a qualidade da aprendizagem.

    Autonomia no , no entanto sinnimo de aprendizagem solitria, nem mesmo de auto-formao, o que implica que no seja apenas possvel em sistemas de ensino/formao abertos e de livre acesso. Embora o ter-mo tenha estado associado com o conceito de individualizao em contextos de ensino a distncia no incio dos anos 80, a maior parte dos autores d nfase actualmente interaco com os outros e com o meio como uma dimenso da aprendizagem autnoma. claro que a aprendizagem continua a ser um processo social interactivo e, se optarmos por uma forma de aprendizagem solitria teremos naturalmente de criar dentro de ns uma forma de substituir a dinmica interpessoal que criada no ambiente de aprendizagem em grupo.

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    ideia generalizada de que autonomia tem a ver sobretudo com o modo como o ensino est organizado, o que no corresponde realidade porque a tnica deve ser posta no indivduo e no no formato de ensino/formao. Convm no esquecer no entanto que o controle sobre a aprendizagem implica que, alm de o indivduo ter desenvolvido a capacidade de aprender com independncia, o contexto institucional no qual est integrado lho permita. E a sim, urge criar modelos institucionais que favoream uma aprendizagem ao longo da vida, ajustada ao ritmo e s necessidades de cada um.

    Pode atribuir-se a responsabilidade por esta confuso entre o processo e a verdadeira substncia da aprendizagem aco educativa pela institucionalizao dos valores, que, a par com a herana cultural, tem levado os indivduos a encarar os modelos tradicionais centrados no contedo e em objectivos uniformizados como a maneira certa de atingir o saber. Quando os curricula passarem a ser genuinamente centrados naquele que aprende, ento sim, comear o verdadeiro caminho no encorajamento da autonomia e se passar de uma aprendizagem escolar para a aprendizagem-aco saudavelmente integrada na aprendizagem-vida.

    Definiria autonomia como a capacidade de distanciamento em relao s actividades de aprendizagem, levando a uma reflexo crtica sobre o prprio processo de aprendizagem, passando pela conscincia das estratgias pes-soais atravs das quais melhor se chega a objectivos. Esta capacidade envolve ainda a tomada de deciso quanto s metas a atingir e ao melhor meio de atingi-las, o que levar desejavelmente a uma aco independente. Por fim, mas de enorme importncia, uma relao psicolgica saudvel com o processo e contedo da aprendizagem essencial para que cada um gira a sua prpria liberdade.

    Se pensarmos naqueles indivduos a quem reconhecemos uma capacidade de aprendizagem acima da mdia, veremos que, todos eles, quer estejam integrados em sistemas tradicionais, quer em sistemas abertos de auto-formao, possuem estas capacidades extremamente desenvolvidas. Demonstram-no na maneira como aprendem e como extrapolam o conhecimento para contextos mais vastos. So tambm, em regra, pessoas com uma pro-actividade desenvolvida na sua interaco com o meio e com os outros e com uma capacidade notvel de se adaptarem mudana.

    Autonomia poder ento ser definida como a capacidade e a vontade de fazer escolhas independentes tanto no que se refere aprendizagem como prpria vida, estando necessariamente subjacentes a essa vontade motivao e auto-confiana.

    Mas que estdio deveremos atingir para conseguir aprender autonomamente? Depois de sculos de ensino como facilitar o caminho para a aprendizagem/autonomia? Talvez ajudando os indivduos a tomar conscincia das suas capacidades especficas de aprendizagem e a encontrar dentro de si prprios motivao para aprender.

    Assumimos ento uma postura construtivista: os conhecimentos no podem ser ensinados, tm de ser aprendidos. Porque no recorrer a estratgias conhecidas para abrir o caminho ao desconhecido? Falamos aqui de estrat-gias de aprendizagem (comportamentos especficos que ajudam a compreender e reter informao), estratgias

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    cognitivas (repetio, consulta, anotaes), estratgias metacognitivas (todos os factos que se adquirem sobre o nosso prprio processo cognitivo como o planeamento, o controle e auto-avaliao da aprendizagem, a iden-tificao de fontes de informao adequadas). Esta esfera metacognitiva , sem dvida, aquela que maiores dificuldades levanta porque no fomos preparados para reflectir sobre os nossos prprios processos cogniti-vos. Existem, no entanto estratgias que nos podem levar a faz-lo como parte integrante da aprendizagem: os relatrios introspectivos, nos quais o indivduo regista tudo o que pensa durante a realizao de uma tarefa ou os relatrios retrospectivos, nos quais um outro indivduo, atravs de entrevista ou questionrio, nos leva a registar retrospectivamente os nossos processos cognitivos durante a realizao de uma tarefa. A informao proveniente desses relatrios pode ento ser registada em dirios que daro a imagem da evoluo tanto dos processos cognitivos como da conscincia que vamos adquirindo sobre estes.

    Convenhamos, no entanto, que este um processo trabalhoso que necessita de uma grande dose de motivao. As correntes actuais do um especial realce aos pensamentos, credos e emoes do indivduo e definem motivao como o processo pelo qual uma determinada actividade visando um objectivo instigada e mantida. Quais os pro-cessos mentais envolvidos? Como funcionam? Como afectam a aprendizagem? Como podem ser optimizados?

    Sabendo de antemo que nem sempre existe uma motivao extrnseca para aprender (sendo que este tipo de motivao deixou de ser considerada como antagnica da motivao intrnseca para se considerada como complementar), esta ter de ser originada no indivduo que, ao saber definir os seus prprios objectivos e ao comprometer-se emocionalmente com eles, aprender a auto-motivar-se.

    Teresa LopesInvestigadora do INETI

    Bibliografia

    BIRD, K. (1993). Learner development and responsibility. English Teaching Forum. LITTLE, D. (1996). The politics of learner autonomy. Learning Learning. LITTLE, D. (1996) Freedom to learn and compulsion to interact: promoting learner autonomy through the use of

    information systems and information technologies. In R. Pemberton, et al. (eds.)SINCLAIR, B., MCGRATH, I. and LAMB, T. (eds.) (2000) Learner Autonomy, Teacher Autonomy: Future Directions. Lon-

    don: Longman.SLAOUTI, D. (1997) Designing a technology-based learning/resource centre: some thoughts and implications. In

    V. Darleguy, et al. (eds.)

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    Documento de Apoio 2Teorias da Aprendizagem

    Construtivismo

    Definio

    O Construtivismo uma filosofia de aprendizagem que se fundamenta no seguinte princpio: reflectindo sobre a nossa prpria experincia, construmos um entendimento pessoal do mundo que nos rodeia. Cada um de ns cria as suas prprias regras sobre o mundo em que vivemos. Cada um de ns cria regras e modelos mentais, que usa para interpretar a experincia. A aprendizagem portanto simplesmente o processo de ajustamento dos nossos modelos mentais para incluir e organizar novas experincias.

    Discusso

    Princpios do Construtivismo:

    1. A Aprendizagem uma procura de sentido. Como tal, deve comear com tpicos volta dos quais o indivduo esteja activamente interessado em construir sentido.

    2. O sentido requer a compreenso tanto do todo como das partes. As partes devem ser compreendidas no contexto do todo. Por isso a aprendizagem deve focar-se em conceitos primrios e no em factos isolados.

    3. Para ensinar bem, o professor tem de compreender os modelos mentais que os alunos utilizam para interpretar o mundo e os pressupostos que esto por detrs desses modelos.

    4. O objectivo da aprendizagem que o indivduo construa o seu prprio sentido, no memorizar as respostas certas e reproduzir o sentido de outra pessoa. Visto que a educao inerentemente interdisciplinar, a nica maneira vlida de avaliar a aprendizagem integrar o processo de avaliao no prprio processo de aprendi-zagem, assegurando que o aluno recebe informao sobre a progresso na sua prpria aprendizagem.

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    Impacto do Construtivismo no Ensino

    Curriculum O Construtivismo requer a eliminao de curricula estandardizados e promove os curricula adaptados aprendizagem anterior dos alunos. Salienta a importncia das metodologias hands on de resoluo de problemas.

    Ensino Na teoria construtivista, os professores focam o seu esforo em interrelacionar os factos e promover novos sentidos nos alunos. Adaptam as suas estratgias de ensino ao feedback dado pelos alunos e encorajam-nos a analisar, interpretar e predizer a informao. Promovem extensivamente o debate entre os alunos.

    Avaliao O Construtivismo advoga a eliminao de testes estandardizados. Pelo contrrio, a avaliao torna-se parte integrante do processo de aprendizagem e os alunos tm um papel importante atravs da auto-avaliao.

    Leituras recomendadas

    COBB, P. & YACKEL E. (1995). Constructivist, emergent, and sociocultural perspectives in the context of develop-mental research. In D. T. Owens, M. K. Reed & G. M. Millsaps, Proceedings of the Seventeenth Annual Meeting of the North American Chapter of the International Group for the Psychology of Mathematics Education, Columbus, OH: ERIC/CSMEE Publications (SE 057 176).

    KILPATRICK, J. (1987). What constructivism might be in mathematics education. In J. C. Bergeron, N. Herscovics & C. Kieran (Eds.), Proceedings of the Eleventh Conference of the International Group for the Psychology of Ma-thematics Education (pp. 2-27). Montreal: University of Montreal.

    Estilos de Aprendizagem

    Definio

    Esta perspectiva da aprendizagem baseia-se no facto de que os indivduos percebem e processam a informao de maneiras muito diferentes. A teoria dos estilos de aprendizagem implica que o sucesso na aprendizagem tem mais a ver com a adequao da experincia educativa ao seu estilo de aprendizagem do que com o facto de ele ser inteligente. De facto, os professores no deveriam perguntar-se este aluno inteligente? mas sim Como que este aluno inteligente?

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    Discusso

    O conceito de estilos de aprendizagem tem as suas razes nas classificaes de tipos psicolgicos. A teoria baseia-se em estudos de investigao que demonstram que, como resultado da hereditariedade, da educao, e das exigncias do ambiente que os rodeia, os indivduos tm tendncia para perceber e processar a informao de forma diferente. As diferentes maneiras de o fazerem esto geralmente classificadas como:

    1. Concretos e abstractos Os concretos absorvem a informao atravs da experincia directa fazendo, agindo, palpando, sentindo. Os abstractos absorvem a informao atravs de anlise, observao e refle-xo.

    2. Activos e reflexivos Os activos constroem o sentido de uma experincia, usando imediatamente a nova informao. Os reflexivos constroem uma experincia reflectindo longamente sobre ela.

    O ensino tradicional tende a favorecer os abstractos e os reflexivos. Os outros tipos no recebem o mesmo apreo e no so tidos em conta nos curricula, nas estratgias de ensino e na avaliao do mesmo modo.

    Impacto dos Estilos de Aprendizagem no Ensino

    Curriculum Os professores devem valorizar a intuio e a imaginao e no dar apenas apreo s tradicionais capacidades de anlise, razo objectiva, e resoluo sequencial de problemas.

    Ensino Os professores deveriam adaptar as suas estratgias pedaggicas aos 4 estilos, usando combinaes variadas de experincia, reflexo, conceptualizao e experimentao. Os meios devem tambm ser variados para apelar aos vrios estilos: som, msica, imagem

    Avaliao Devem ser tambm utilizadas vrias metodologias de avaliao, que se foquem no desenvolvimento da totalidade do crebro (whole brain) e em cada um dos diferentes estilos de aprendizagem.

    Leituras recomendadas

    CARL JUNG, Psychological Types.DAVID KOLB, Experiential Learning: Experience as the Source of Learning and Development.

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    Documento de Apoio 3Crebro direito versus Crebro esquerdo

    Definio

    Esta teoria sobre as estruturas e funes da mente sugere que os 2 diferentes lados do crebro controlam 2 modos diferentes de pensar. Tambm sugere que cada um de ns tem predominncia de um dos lados.

    Discusso

    As experincias demonstraram que os 2 diferentes lados do crebro (ou hemisfrios) so responsveis por diferentes maneiras de pensar. O quadro seguinte ilustra as diferenas entre o crebro direito e o crebro esquerdo:

    Crebro esquerdo Crebro direito

    Lgico Impetuoso

    Sequencial Intuitivo

    Racional Holistico

    Analtico Sinttico

    Objectivo Subjectivo

    Considera as partes Considera o todo

    A maior parte dos indivduos tm uma preferncia distinta por um destes estilos de pensamento. Alguns, no entanto, so equilibrados em relao aos 2 hemisfrios. Em geral, o sistema de ensino tende a favore-cer os modos de pensar relacionados com o crebro esquerdo e menosprezar as que tm predominncia do hemisfrio direito. Os tpicos escolares centrados no lado esquerdo focam-se no crebro esquerdo: pensamento lgico, raciocnio, anlise. Os tpicos ligados ao crebro direito focam-se na esttica, na sen-sibilidade e na criatividade.

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    Impacto do Crebro direito versus Crebro esquerdo no Ensino

    Curriculum Para terem uma perspectiva mais equilibrada, o sistema de ensino deve dar igual peso s capa-cidades ligadas a ambos os hemisfrios.

    Ensino Para proporcionar uma experincia acadmica que tenha em conta a totalidade do crebro, os pro-fessores devem incluir actividades que motivem os alunos crebro direito: metforas, analogias, role playing, imagem...

    Avaliao A avaliao deve contemplar formas que valorizem os talentos e as capacidades do crebro direi-to.

    Leituras recomendadas

    BERNICE MCCARTHY, The 4-MAT System: Teaching to Learning Styles with Right/Left Mode Techniques.

    Baseado em: http://www.funderstanding.com/about_learning.cfm

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    Crebro direito versus Crebro esquerdo Teste

    Leia as frases com cuidado.

    De cada vez que acha que a descrio se aplica a si prprio, marque esse nmero. O nmero de descries a escolher no tem limite.

    Quando acabar consulte a chave de interpretao: junto de cada nmero escreva E (esquerdo) ou D(direito). Conte ento o nmero de E e de D.

    O nmero mais alto define a sua predominncia. Se os nmeros estiverem prximos, significa que usa os dois lados do crebro com eficcia semelhante.

    1. Uso sempre relgio 2. Tenho uma agenda que mantenho actualizada 3. Acredito que h sempre uma forma certa e uma forma errada de fazer as coisas 4. Detesto seguir instrues 5. A expresso A vida uma taa cheia de cerejas no faz sentido para mim 6. Acho chato cumprir horrios rigorosos 7. Prefiro desenhar um mapa a explicar a algum como encontrar uma rua 8. Quando perco alguma coisa, tento lembrar-me onde a vi pela ltima vez 9. Quando no sei por onde ir, na vida, deixo que as emoes me guiem 10. Sou bastante competente em Matemtica 11. Quando tenho de montar alguma coisa, leio sempre as instrues atentamente 12. Chego frequentemente atrasada 13. Algumas pessoas pensam que tenho tendncia para o paranormal14. Fixar objectivos para mim prpria ajuda-me a seguir em frente 15. Quando algum me faz uma pergunta, viro a cabea para a esquerda 16. Se tenho de tomar uma deciso importante, escrevo sempre os prs e os contras 17. Eu poderia ser um bom detective 18. Tenho inclinao para a msica19. Quando tenho um problema, tento resolve-lo relacionando-o com coisas que me aconteceram no passado 20. Quando falo fao muitos gestos 21. Quando algum me faz uma pergunta, viro a cabea para a direita

    (continua)

  • 22. Acredito que existem sempre 2 lados numa histria 23. Consigo dizer se uma pessoa culpada s de olhar para ela24. Fao listas do que tenho a fazer 25. Gosto de me exprimir por palavras 26. Antes de fazer um juzo de valor, informo-me sobre todos os factos 27. J pensei em ser poeta, politico, arquitecto ou bailarino 28. Despisto-me facilmente com o tempo 29. Se esqueo o nome de algum, vou dizendo o alfabeto at me lembrar 30. Gosto de desenhar31. Quando estou confuso, sigo-me pelo instinto 32. J pensei em ser advogado, jornalista ou mdico

    Chave de interpretao

    1. E 2. E 3. D 4. E 5. D 6. D 7. E 8. D 9. E10. E 11. D 12. D 13. D14. D

    15. E16. E 17. D 18. D 19. D 20. E21. D 22. D

    23. E24. E25. E26. D27. D28. E29. D30. D

    31. E32. E

    (continuao)

  • Misso e Atribuies do CNFFO Centro Nacional de Formao de Formadores (CNFF) uma unidade orgnica do Instituto do Emprego e Formao Profissional cuja criao foi prevista na Portaria n. 297/97, de 6 de Maio, que aprova a estrutura orgnica dos servios centrais do Instituto.

    O CNFF tem por misso contribuir para a elevao da qualidade da Formao Profissional, atravs da formao pedaggica dos principais agentes da Formao, procurando introduzir factores de inovao nas estratgias e metodologias de interveno dos Formadores, que possa conduzir a uma maior adequabilidade aos diversos pblicos, natureza de contedos/competncias e modalidades de formao.

    Compete especificamente ao CNFF a concepo, experimentao e validao de planos, programas, metodologias e recursos didcticos para a formao inicial e contnua de Formadores e de outros Tcnicos que intervm no sistema de Formao Profissional inserida no mercado de emprego, articulando, para o efeito, com outras unidades orgnicas do IEFP e entidades congneres, nacionais e internacionais.

    Neste quadro, so concebidos, elaborados e experimentados os referenciais de formao dirigidos a Formadores e a ou-tros Tcnicos, os quais, aps validao e a devida formao de formadores, so integrados na oferta formativa da Rede de Centros de Formao Profissional do IEFP para serem disponibilizados aos destinatrios finais e s entidades formadoras que os solicitem.

    Formao Pedaggica Contnua de FormadoresOs diversos referenciais de formao concebidos e produzidos no mbito do CNFF tm em conta as necessidades de forma-o dos Formadores e constituem-se, em particular no caso da formao contnua de formadores, numa estrutura modular organizada em torno de quatro grandes domnios:

    l Sistemas de Educao, Formao e Certificaol Gesto da Formaol Concepo e Programao da Formaol Desenvolvimento da Formao

    A estrutura modular de Formao Contnua de Formadores integra diversos mdulos/cursos autnomos, correspondentes a conjuntos de competncias relativas a determinadas funes desempenhadas pelos Formadores, pelos Formadores de Formadores e outros Tcnicos de Formao.

    Cada formador poder seleccionar, dentre esta oferta assim organizada, os mdulos/cursos que melhor respondam s suas necessidades especficas de formao e ir construindo o seu percurso de formao contnua, numa perspectiva de melhora-mento permanente das suas competncias e da qualidade da sua interveno. Por outro lado, tal permitir-lhe- corresponder a um dos requisitos de renovao do Certificado de Aptido Profissional de Formador, de acordo com as normas estabelecidas pelo Sistema Nacional de Certificao Profissional.

    A formao pedaggica respeitante ao presente Referencial considerada relevante para efeitos de renovao do Certificado de Aptido de Formador Competncia Pedaggica,

    no mbito do Sistema Nacional de Certificao Profissional.

    Este Referencial, bem como os demais referenciais produzidos pelo Centro Nacional de Formao de Formadores, encontra-se disponvel, para consulta e impresso, na Internet, no stio do Instituto do Emprego e Formao Profissional.

    www.iefp.pt

    CNFF/Referenciais de Formao de Formadores