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CONCERTO DE PÁSCOA Sexta-feira, 2 de Abril, 21h30 Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa Ana Quintans soprano Armando Possante barítono Håkan Rosengren clarinete Jorge Alves direcção do coro Robertas Šervenikas direcção musical Coro Sinfónico Lisboa Cantat Orquestra Metropolitana de Lisboa Temporada 2009|2010 18 Anos – Idade Maior Direcção artística: Cesário Costa METROPOLITANA

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CONCERTO DE PÁSCOASexta-feira, 2 de Abril, 21h30Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa

Ana Quintans sopranoArmando Possante barítonoHåkan Rosengren clarineteJorge Alves direcção do coroRo bertas Šervenikas direcção musical Coro Sinfónico Lisboa CantatOrquestra Metropolitana de Lisboa

Temporada 2009|2010 18 Anos – Idade MaiorDirecção artística: Cesário Costa

METROPOLITANA

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Carl Nielsen – Concerto para Clarinete e Orquestra, Op. 57

I. Allegretto un poco – II. Poco adagio – III. Allegro non troppo – IV. Allegro vivace

Gabriel Fauré– Requiem, Op. 48

I. Introito e KyrieII. OfertórioIII. SanctusIV. Pie JesuV. Agnus DeiVI. Libera meVII. In paradisum

MAIS INFORMAÇÕES www.metropolitana.ptTelefone: 213 617 320

Travessa da Galé 361349-028 Lisboa

É proibido fi lmar, fotografar, gravar, fumar, comer ou beber dentro da sala de concerto. Não é permitida a entrada na sala durante o concerto.

Não se esqueça de desligar o telemóvel ou outros aparelhos sonoros antes do início do concerto.

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Ana Quintans ©Mário Melo e Costa Armando Possante Håkan Rosengren Robertas Šervenikas

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Este programa é composto por música de dois compositores que, não pertencendo à mesma geração, viveram intensamente a transição do século XIX para o século XX, um período em que se verifi caram grandes mudanças nas práticas e nos estilos musicais. São duas obras marcadamente distintas. O concerto de Carl Nielsen faz-nos viajar aos «loucos» anos 20, evocando o humor e o entusiasmo cívico daquela época. O Requiem de Fauré mergulha-nos num clima de grande introspecção, em maior consonância com o espírito desta Sexta-Feira Santa, quando os cristãos evocam a paixão e a morte de Jesus Cristo.

Carl Nielsen (1865-1931) – Concerto para Clarinete e Orquestra, Op. 57 [1928]

Carl Nielsen foi o músico dinamarquês mais infl uente do seu tempo. Compositor, professor e maestro, escreveu ao longo da sua carreira música muito diversa, refl ectindo toda a efervescência daquele período da História da Música e traçando um dos caminhos possíveis entre o romantismo oitocentista e as novas linguagens do século XX. As obras que lhe são mais conhecidas são as suas seis sinfonias e as inúmeras canções que escreveu. Porém, foram os trabalhos dos seus últimos anos de sua vida que revelaram uma identidade que lhe é própria, incontestavelmente singular.

Este concerto para clarinete e orquestra pertence a essa altura. Caracteriza-se por uma grande veemência dircursiva e por uma propensão dramatúrgica que muito deve à experiência do compositor no domínio da música de cena. O formato concerto foi o meio aqui achado para traduzir as tensões e os confl itos que reinam no universo teatral, como aqui se pode constatar. O clarinete surge como o principal actor de um enredo que se reinventa em cada interpretação. As outras personagens são dois fagotes, duas trompas, uma tarola e as cordas da orquestra. Os andamentos sucedem-se sem paragens. Por vezes, lembra-nos a música de Stravinski.

Gabriel Fauré (1845-1924) – Requiem, Op. 48 [1888]

Os Requiems são celebrações fúnebres do ritual cristão e, na sua expressão musical, consistem no canto de passagens bíblicas e orações referentes à entrada dos mortos nos céus. Ainda assim, esta emblemática partitura do compositor francês não foi escrita para nenhuma morte em particular. Consiste, antes, numa proposta de renovação endereçada à música litúrgica que se praticava em França no fi nal do século XIX, que estava então muito referenciada no estilo do belcanto italiano. Fauré era organista e mestre de coro. O seu dia-a-dia era passado no contexto religioso. Nesta obra optou por uma grande simplicidade de escrita e recursos, numa época em que a grande maioria dos compositores compunha preferencialmente para orquestras de grande dimensões. Em inúmeros momentos dispensou a intervenção dos violinos e dos sopros, a fi m de favorecer uma atmosfera mais intimista. É um dos Requiems mais originais de todo o século XIX, pois estabelece uma clara ruptura com a tradição romântica.

Foi tocado pela primeira vez em 1888, sendo que nessa ocasião ainda contava somente cinco andamentos. Mais tarde, Fauré acrescentou-lhe outros dois, mostrando particular desassombramento no tratamento deste género musical secular. Com efeito, os textos bíblicos foram tomados com grande liberdade, sendo alguns simplifi cados e outros, pura e simplesmente omitidos. Assim, este Requiem não corresponde ao formato bíblico convencional. Entre o Kyrie e o ofertório é omitida uma sequência. O mesmo acontece com o Benedictus, após o Sanctus. A Comunhão aparece junta ao Agnus Dei. Melodias inspiradas no cantochão fundem-se com o impressionismo que logo se reconhece na linguagem harmónica de Fauré. Resulta assim uma partitura muito especial, onde se revela uma ambiência contemplativa sem paralelo e uma extraordinária subtileza artística.

NOTAS AO PROGRAMA POR Rui Campos Leitão

Concerto de Páscoa

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Ana Quintans soprano

Estudou Canto no Conservatório Nacional de Lisboa e no Flanders Operastudio (bolseira da Fundação Gulbenkian) e é licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.Interpreta Poppea e Amore em L’incoronazione di Poppea de Monteverdi; Belinda e Second Witch em Dido and Aeneas de Purcell, Peaseblossom em The Fairy Queen de Purcell, Pamina, Erste Dame e Papagena em Die Zauberfl öte de Mozart, Lisetta em Il mondo della luna de Avondano, Scoiatollo em Il scoiatollo in gamba de Nino Rota, Atalanta em Serse de Handel, Argie em Les Paladins de Rameau, Musique em Les Plaisirs de Versailles de Charpentier, Bird e Lion em Fables de Ned Rorem, Yasmin em Raphael, reviens! de Bernard Cavanna, Nancy e Remote Control em Evil Machines de Luís Tinoco, Spinalba em La Spinalba de F. A. Almeida e Olympia em Les Contes d’Hoff mann de Off enbach.Em concerto é solista em Salve Regina e Stabat Mater de Pergolesi, Magnifi cat de J. S. Bach, Gloria de Vivaldi; Beatus Vir de Francisco António de Almeida, Fantasia Coral de Beethoven, Stabat Mater de Domenico Scarlatti, Judicium Salomonis, Motet pour une longue off rande e Te Deum de Marc-Antoine Charpentier; Requiem, Missa em Dó menor e Exsultate Jubilate de Mozart, Dixit Dominus de Handel, Der Messias de Handel/Mozart, Petite Messe Solennelle de Rossini, Requiem e Messe Basse de Fauré; Missa n.º 6 em mi b maior de Schubert, Gloria de Poulenc e estreou em Setembro de 2008 a obra «From the Depth of Distance» de Luís Tinoco com a Orquestra do Algarve e com a Albany Symphony Orchestra.Apresenta-se em vários países europeus, Japão e EUA com destaque para Festival Ambronay, e nas mais importantes salas nacionais: Teatro Nacional São Carlos, Opéra de Lyon, La Folle Journée (Tokyo), Casa da Música, Landestheater Bregenz, De Nederlandse Opera Amsterdam, Cité de la Musique (Paris), Fundação Gulbenkian, WienFestwochen, Bunkamura Tóquio, CCB, Vlaamse Opera Gent, Teatro São Luiz, Opéra Comique Paris e Carnegie Hall Nova Iorque.Tem trabalhado sob a direcção de William Christie, Cesário Costa, Michel Corboz, Enrico Onofri, Marcos Magalhães e David Alan Miller, entre outros. E com encenadores como Deborah Warner, Jorge Listopad, Laurent Laff argue, Bernard Sobel e Terry Jones.Gravou Judicium Salomonis de Marc-Antoine Charpentier com William Christie /Les Arts Florissants, Requiem de Fauré com Michel Corboz /Sinfonia Varsovia, Sementes do Fado com Marcos Magalhães e Ricardo Rocha e Kleine Musik com obras de Schütz e Ivan Moody com o grupo Sete Lágrimas.Num futuro próximo interpretará Drusilla em L’incoronazione di Poppea de Monteverdi no Teatro Real de Madrid, Ismene em Antígono de Metastasio no Centro Cultural de Belém Lisboa e Clizia em Teseo de Handel no Théâtre des Champs-Élysées Paris.

Armando Possante barítono

Iniciou a sua formação musical no Instituto Gregoriano de Lisboa, tendo posteriormente concluído o Bacharelato em Direcção Coral e as Licenciaturas em Canto Gregoriano e Canto na Escola Superior de Música de Lisboa. Foi-lhe atribuída uma bolsa pelo Instituto Politécnico de Lisboa na condição de melhor aluno desta instituição.Iniciou os seus estudos de canto com a professora Mariana Bonito d’Oliveira e integrou mais tarde a classe do professor Luís Madureira na Escola Superior de Música. Desloca-se com regularidade a Viena, onde trabalha com a Professora Hilde Zadek. Frequentou masterclasses de Canto com os professores Max von Egmond, Christianne Eda-Pierre, Linda Hirst, Richard Wistreich, Christoph Prégardien, Siegfried Jerusalem, Jill Feldman e Peter Harrison. É professor no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa. Orientou workshops de Canto e música coral no Canadá, Inglaterra e em Portugal, destacando-se as Jornadas Internacionais de Música da Sé de Évora, onde trabalhou ao lado de Owen Rees e Peter Phillips.É director musical e solista do Grupo Vocal Olisipo, solista do Coro Gregoriano de Lisboa e membro convidado do Nederlands Kamerkoor, tendo-se apresentado em concertos na Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Espanha, Finlândia, Holanda, Inglaterra, Itália, Japão, Luxemburgo, Marrocos, Polónia e Suíça e gravado mais de uma dezena de CDs. Conquistou com o Grupo Vocal Olisipo quatro primeiros prémios e vários prémios de interpretação em concursos internacionais na Bulgária, Finlândia e Itália.Conquistou o 3.º prémio e o prémio para a melhor interpretação de Bach no 1.º Concurso Vozes Ibéricas, o 3.º prémio e o prémio para a melhor interpretação de uma obra portuguesa no Concurso Luísa Todi de 2003 e o 1.º prémio no 7.º Concurso de Interpretação do Estoril.Apresenta-se regularmente com a pianista Luiza da Gama Santos em recitais de Lied, tendo já interpretado obras como os ciclos Winterreise de Schubert, Dichterliebe de Schumann e Lieder eines Fahrendes Gesellen de Mahler. Como solista de oratória interpretou com as principais orquestras do país obras como Missa em Si m, Oratória de Natal e Magnifi cat de Bach, Messias de Handel, A Criação de Haydn, Petite Messe Solennelle de Rossini, L’enfance du Christ de Berlioz, Carmina Burana de Orff e as missas de Requiem de Mozart, Bomtempo, Fauré, Durufl é, Lopes Graça e Eurico Carrapatoso.Estreou-se em ópera no papel de Guglielmo em Così fan Tutte de Mozart, destacando-se posteriormente papéis principais nas óperas L’Amore Industrioso, As Variedades de Proteu, Dido and Aeneas, Venus and Adonis, La déscente d’Orphée aux Enfers, La Donna di Génio Volubile, La Dirindina, A Floresta, Corpo e Alma e L’Elisir d’Amore.

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Håkan Rosengren clarinete

Internacionalmente aclamado, Håkan Rosengren tem tocado enquanto solista, músico de recitais e músico de câmara por toda a Europa, Estados Unidos, Israel, Brasil e Ásia – de Berlim a Pequim e Bratislava, de Telavive a Vilnius e Varsóvia.No seu país natal, a Suécia, e noutros países nórdicos, tem actuado com quase todas as maiores orquestras, incluindo a Helsinki Philharmonic, Swedish Radio Symphony, Royal Stockholm Philharmonic, Royal Swedish Chamber Orchestra, Jönköping Symphony Orchestra, Umeå Sinfonietta e Malmö Symphony. As performances solistas nos concertos de Rosengren pela Europa já o levaram a tocar com a Lausanne Chamber Orchestra, Lithuanian National Symphony, Prague Philharmonic, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Porto Chamber Orchestra, Amadeus Chamber Orchestra, Slovakia Radio Symphony, Aukso Chamber Orchestra, Poznan Philharmonic, Polish Chamber Philharmonic, entre outras. Noutros cantos do mundo, subiu ao palco com a Los Angeles Mozart Orchestra, Savannah Symphony, Akron Symphony, Asheville Symphony, Texas Festival Orchestra, Midland-Odessa Symphony, New West Symphony, Israeli Chamber Orchestra e Taegu Symphony Orchestra.Em 1985, a sua estreia na peça de Carl Nielsen «Concerto for Clarinet and Orquestra» com a Swedish Radio Symphony levou-o à gravação deste trabalho para a Sony Classical com Esa-Pekka Salonen; registo saudado pela Fanfare Magazine como «most sensitive, wide-ranging accounts of concerto ever recorded». As suas gravações de Concertos de Carl Maria von Weber e Bernhard Crusell com a Swedish Radio Symphony, a Nordic Chamber Orchestra e a North Czech Philharmonic (Musica Sveciae e SMS Classical) também foram igualmente consideradas «obras-primas». Em particular, a sua gravação da peça de Crusell «B-fl at clarinet concerto» e «Clarinet quartets on Caprice» foram nomeadas para os prémios Grammy Suecos.O jornal de Berlim Neue Zeit faz referência à forma de tocar de Rosengren salientando o «tom sensível, fi rme e colorido, com a sua técnica mágica e leve»; e no jornal suíço de Lausanne 24 Heures lê-se «ele combina uma virtuosidade facile com uma sensibilidade musical que o permite reinventar a sua performance todas as noites».Rosengren subiu ao palco para tocar em recitais e em música de câmara pelos EUA, Europa, Israel, Brasil e Ásia, colaborando com a Silesian Quartet, Chiara Quartet, Cavani Quartet, Georgian Quartet, Solaris Wind Quintet, Anne Epperson, Peter Nagy, James Dick, Kathryn Stott, Marc Neikrug, Bengt Forsberg, Staff an Scheja, Janusz Olejniczak, Marek Mos, Per Enoksson, Joakim Svenheden, Jorja Fleezanis, Brian Lewis, Sheryl Staples, Ida Levin, Julie Rosenfeld, James Buswell, Zoltan Toth, Jesse Levine, Andrzej Bauer, Jan Vogler, David

Finckel, Andre Emelianoff , Mats Rondin, Barry Liebermann, Aralee Dorough, Allan Vogel, James Ryon, Helen Jahren, Basil Reeve, Dennis Michel, Benjamin Kamins, Wilfred Roberts, Marie-Luise Neunecker, Michelle Baker, Julie Landsman, William Hoyt, Tom Booth, John DeWitt, Barbara Hendricks, Mari Anne Häggander e Rosemary Hardy. Desde 1997, Rosengren é membro da docência artística do International Festival-Institute at Round Top (no Texas). Em 2006, Rosengren funda o Fayetteville Chamber Music Festival em Fayetteville, no Texas.Entre os compositores que já escreveram e lhe dedicaram as suas obras estão Poul Ruders, Anders Eliasson, Jan Sandström, Henrik Strindberg, Alexander Lason, Martin Willert and Nikola Resanovic. Frank Ticheli, compositor americano, está a escrever um Concerto para Rosengren, que verá a sua estreia em 2010.Foi, em 2003, membro do ARD Munich International Clarinet Competition Jury e já foi júri de competições como Trapani International Chamber Music Competition em Itália, Madeira International Clarinet Competition em Portugal e o Soloist Prize and the International Duo Competition na Suécia. Rosengren tem no seu currículo diplomas da Royal College of Music em Estocolmo, da Royal Flemish Conservatory da Antuérpia, e da University of California, estando entre os seus professores Mitchell Lurie, James Kanter, Sölve Kingstedt e Walter Boeykens. Teve bolsas e distinções da Swedish Royal Academy of Music, Swedish Arts Council, Fulbright Commission e da Scandinavia America Foundation, ganhando primeiros prémios na Concert Artists Guild International New York Competition, Los Angeles Arts Council Competition, UNESCO’s International Performer Competition and selection for the Nordic Soloist Biennial, assim como na Solo Recitalists Fellowship from the (USA) National Endowment for the Arts.

Apoio: 13.º Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa

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Jorge Alves maestro do coro

Fez os seus estudos no Instituto Gregoriano de Lisboa (Curso Geral de Canto Gregoriano) e, posteriormente, na Escola Superior de Música de Lisboa (Curso Superior de Direcção). Frequentou diversos cursos de Direcção Coral e Técnica Vocal em Portugal e no estrangeiro, e, entre 1988 e 2001, foi membro do Coro Gulbenkian. Em 1984, iniciou a sua carreira como Director Coral no Coro de Câmara Syntagma Musicum, com o qual obteve o prémio «Novos Valores da Cultura», em 1988, atribuído pela Secretaria de Estado da Cultura. A sua actividade como Director Coral estende-se a diversos agrupamentos. No âmbito da actividade desenvolvida na Associação Musical Lisboa Cantat, fundou e dirige, desde 2006, o Coro de Câmara Lisboa Cantat. Já gravou diversos programas de música coral para a RDP e RTP e, na sua qualidade de docente, leccionou as disciplinas de Coro e Formação Musical no Conservatório Regional da Covilhã, na Escola Profi ssional de Música de Évora e foi orientador do II Seminário de Canto Coral Vox Aurea, em Madrid (1996), destinado a directores corais.

Robertas Šervenikas maestro

Šervenikas desenvolve uma intensa e criativa actividade que tem recebido os maiores elogios da crítica e do público. As obras que dirige vão desde a estreia de obras sinfónicas de compositores lituanos até ao repertório clássico e contemporâneo. É um dos mais talentosos maestros lituanos da sua geração. Em reconhecimento da sua actividade, foi-lhe atribuído em 2005 o Prémio Nacional das Artes e Cultura.Após ter terminado os seus estudos de direcção coral e de orquestra no Conservatório de São Petersburgo, Šervenikas começou a trabalhar com a Orquestra Sinfónica Nacional da Lituânia em 1993 e em 2000 foi nomeado seu Maestro Adjunto. Dirigiu esta orquestra em vários festivais, incluindo Rheingau, Ludwigsburg e Mecklenburg-Vorpommern (Alemanha), Forbach (França), A. Benedetti Michelangeli (Itália), Osaka, H. Berlioz, Evian e Vilnius e, em 2007, no Reino Unido. Nesse mesmo ano dirigiu ainda a Orquestra de Câmara da Lituânia no Japão. Como maestro convidado tem dirigido orquestras como a Filarmónica de São Petersburgo, a Ópera Nacional Eslovena, a Orquestra Sinfónica Estatal da Rússia e a Israel Camerata. Šervenikas colaborou com violoncelistas como M. Rostropovich, D. Geringas e M. Maisky, com o trompetista M. Andre, os pianistas A. Volodos, M. Pletnev e F. Kempf, os violinistas S. Chang, M. Fedotov e J. Rachlin, os violetistas W. Christ e Y. Bashmet, entre outros. O famoso pianista russo Denis Macujev referiu-se a Šervenikas como sendo o melhor maestro da nova geração.Em Fevereiro de 2008 Šervenikas foi nomeado Director Musical do Teatro Nacional de Ópera e Bailado da Lituânia. Desde então tem sido convidado regularmente para dirigir a Ópera de Munique. Tem-se apresentado em grande parte dos países da Europa e também no Japão, África do Sul, Israel e Rússia, em salas de grande prestígio como a sala principal do Conservatório de Moscovo, o Concertgebouw de Amesterdão, o Auditório Nacional de Madrid, a Alte Oper de Frankfurt, o Cadogan Hall de Londres, a Konzerthaus de Berlim, a Osaka Festival Hall, Osaka Symphony Hall, Tokyo Metropolitan Art Space, e diversas salas de concerto em Colónia, Hamburgo e São Petersburgo.

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Coro Sinfónico Lisboa Cantat

O Coro Sinfónico Lisboa Cantat (C.S.L.C.) iniciou as suas actividades no ano de 1977 e é um dos agrupamentos da Associação Musical Lisboa Cantat. Tem-se apresentado com orquestras de renome, destacando-se a Orquestra do Algarve, Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Filarmonia de Espanha, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfonietta de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra do Norte, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra de Timisoara e Sinfonia de Varsóvia, em salas como o Grande Auditório do CCB, Casa da Música do Porto, Pequeno Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, Igreja de São Roque, Aula Magna, Teatro Nacional de São Carlos, Igreja dos Jerónimos ou o Convento de Mafra, entre tantas outras. Trabalhou com maestros como Marc Tardue, Christopher Bochmann, Jose Cura, Michael Zilm, Martin André, Donato Renzetti, João Paulo Santos, Zoltan Pèsko, Olivier Cuendet, Brian Schembri, Manuel Ivo Cruz, Vasco Azevedo, Cesário Costa e Laurent- Petit-Girard. Foi convidado para parcerias com o Coro Nacional do Teatro São Carlos (Requiem de Verdi e Gurrelieder de Schoenberg) e com o Coro Gulbenkian (Gurrelieder de Schoenberg). O repertório engloba desde música coral a capella até grandes obras corais sinfónicas como os Requiem de Verdi, Mozart, Fauré, Brahms, Durufl é e Carrapatoso (estreia mundial), a Missa de Nelson e a Missa de St.ª Teresa de Haydn, o Stabat Mater de Rossini, a Carmina Burana de Carl Orff , a 9.ª Sinfonia de Beethoven, a 3.ª sinfonia de Mahler, a 2.ª Sinfonia de Mendelssohn, a Sea Symphony de Vaughan Williams, o Messias de Handel, a Criação de Haydn, a Cantata Verbum Caro de Nuno Corte-Real (estréia da versão sinfónica), a Cantata de Outubro de Prokofi ev (estréia em Portugal) ou L’enfance du Christ de Berlioz. O CSLC conta actualmente com 100 elementos na sua formação principal, sendo alguns dos seus elementos oriundos de escolas de música como o Conservatório Nacional, Academia de Amadores de Música e Instituto Gregoriano de Lisboa. Tem contribuído para a divulgação da música erudita portuguesa estreando regularmente obras de compositores portugueses contemporâneos. É dirigido pelo maestro Jorge Alves desde 1986, como maestro titular e Clara Coelho desde 2005, como maestrina adjunta.

Orquestra Metropolitana de LisboaCesário Costa direcção artística

A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) estreou-se no dia 10 de Junho de 1992. Desde então, os seus músicos asseguram uma extensa actividade que compreende os repertórios barroco, clássico e sinfónico – integrando, neste último caso, os jovens intérpretes da Orquestra Académica Metropolitana. Esta versatilidade, que lhe

permite abranger géneros tão diversos, como a Música de Câmara, o Jazz, o Fado, a Ópera ou a Música Contemporânea, tem contribuído para a criação de novos públicos e consolidado o carácter inovador do projecto da Metropolitana. Esta entidade, que tutela a orquestra, tem como principais singularidades a interligação entre a dimensão artística e a prática pedagógica das suas escolas – a Academia Superior de Orquestra, a Escola Profi ssional Metropolitana e o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa – e uma criteriosa actuação no domínio da responsabilidade social, de que é exemplo a recente implementação do ensino musical integrado nas escolas da Casa Pia de Lisboa. Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar uma programação regular em várias autarquias da região centro e sul, para além de promover uma efectiva descentralização cultural do norte ao sul do país.Desde o seu início, a OML afi rmou-se como uma referência incontornável do panorama orquestral nacional. Além-fronteiras, apresentou-se em Estrasburgo e Bruxelas somente um ano após a sua criação. Desde então tem tocado em Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia e Áustria. Em Julho de 2009 deslocou-se a Cabo-Verde, numa ocasião histórica, em que pela primeira vez se apresentou uma orquestra clássica no arquipélago. Mais recentemente, no fi nal de Dezembro de 2009 e início de Janeiro de 2010, efectuou uma digressão pela China. Ao longo dos anos foi dirigida pelos mais importantes nomes da direcção orquestral portuguesa e por inúmeros maestros estrangeiros de elevada reputação, onde se incluem Arild Remmereit, Nicholas Kraemer, Lucas Paff , Joana Carneiro, Jean-Sébastien Béreau, Álvaro Cassuto, Cesário Costa, Brian Schembri, Manuel Ivo Cruz, Michael Zilm, Victor Yampolsky e, mais recentemente, Christopher Hogwood e Theodor Guschlbauer. Colaborou com grandes solistas como Maria João Pires, José Cura, Monserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, José Carreras, Felicity Lott, Elisabete Matos, Leon Fleisher, Natalia Gutman, Augustin Dumay, Oleg Marshev, Pascal Rogé, Artur Pizarro, Tatiana Nikolayeva, Anabela Chaves, Anne Queff élec, Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Eric Stern, Gerardo Ribeiro e António Rosado. Mais recentemente, juntaram-se a este rol os nomes de António Meneses, Sol Gabetta, Michel Portal, Marlis Peterson, Thomas Walker e Dietrich Henschel. Na presente temporada, a OML tem como principal solista convidado o violinista Augustin Dumay.A OML já gravou dez CDs – um dos quais disco de platina – para diferentes editoras, incluindo a EMI Classics, a Naxos e a RCA Classics. Desde a sua constituição, a Metropolitana foi presidida por Miguel Graça Moura, tendo esse lugar sido ocupado desde Novembro de 2003 até Novembro de 2008 por Gabriela Canavilhas. A actual direcção é constituída por Cesário Costa (Presidente), João Villa-Lobos e Paulo Pacheco (Vogais).

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SOPRANOS

Alexandra FortesAna Cristina SousaAna Ribeiro de CarvalhoAna Rita LimaAna Sofi a ToméBeatriz NunesCarla AiresCatarina PachecoCláudia CaberoEsmeralda PereiraIlundi PatraquimInês RasquinhoInês SáJoana FerreiraLeonor MendinhosMaria João AlvesPaula EspadaRaquel RibeiroRita FortesTália Ramazanova

CONTRALTOS

Ana Pinto MendesAna RussoÂngela LopesFernanda GomesHelena LéonIolanda MendesJoana MartinsJuliana AlvesMaria José FerreiraMaria Luz RamosMafalda ChaveiroManuela GonçalvesMaria MeirellesMarta RodriguesMuna SidarusRute CorreiaSílvia CebolaSofi a MirandaVirgínia Pimentel

TENORES

André TeixeiraAntónio DiasAntónio LourençoDavid GomesJoão FranciscoJorge Carvalho AlvesMathias KnorrPaul TimmermansRui LavosSérgio Fonseca

BAIXOS

Alexandre CostaAntónio IsabelDavid ElkanDiogo DiasJorge MarceloLuís GuilhermeMário DiasMiguel FerreiraMiguel MarquesMiguel RodriguesRaúl Matos

PRIMEIROS VIOLINOS

Ana Pereira (Concertino)

Adrian FlorescuNuno CarapinaCarlos DamasAlexêi TolpygoPaula Carneiro (Convidada)

SEGUNDOS VIOLINOS

Ágnes SárosiEldar NagievElena KomissarovaJosé TeixeiraDaniela RaduAnzhela Akopyan

VIOLAS

Valentin PetrovIrma SkenderiGerardo GramajoAndrej RatnikovJoana Cipriano (Convidada)

VIOLONCELOS

Marco PereiraPeter FlanaganJian HongAna Cláudia Serrão

CONTRABAIXOS

Vladimir KouznetsovErcole de Conca

FAGOTES

Franz DörsamBertrand Raoulx

TROMPAS

Nuno VazJerôme Arnouf

PERCUSSÃO

Fernando Llopis

HARPA

Stéphanie Manzo

ÓRGÃO

António Esteireiro (Convidado)

METROPOLITANA

DIRECÇÃO

Cesário Costa (Presidente)

João Villa-Lobos (Vogal)

Paulo Pacheco (Vogal)

PRODUÇÃO

João Pires (Coordenador)

João Barradas (Secretário de Orquestra)

Artur Raimundo (Chefe de Palco)

TÉCNICOS DE PALCO

Alberto CorreiaAmadeu MineiroJosé GarciaLuís Alves

CORO SINFÓNICO LISBOA CANTAT ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

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PRÓXIMOS CONCERTOS METROPOLITANA

Sábado, 3 de Abril, 18h00 Teatro Camões

WORKSHOP DE PÁSCOA 2010Concerto de encerramento do Workshop da Páscoa – OML Júnior

Domingo, 11 de Abril, 17h00, Grande Auditório do Centro Cultural de Belém [Concerto de solidariedade a favor da AMI]

PEQUENOS VIOLINOS DA METROPOLITANAInês Saraiva direcção artísticaParticipação especial: Tiago Bettencourt

Sexta-Feira, 16 de Abril, 21h00 – Auditório da Reitoria daUniversidade Nova de Lisboa, Campus de CampolideDomingo, 18 de Abril, 16h30 – Auditório Maestro Manuel Maria Baltazar (AMAL), Lourinhã

A GLÓRIA DO BARROCOReinaldo Guerreiro direcção musicalJoão Moreira e Milagros Castro trompetesBrass Ensemble da MetropolitanaJeremiah Clarke | Antonio Vivaldi Johann Sebastian Bach | George Frideric Handel | Derek Bourgeois

Dias 23, 24 e 25 de Abril – Centro Cultural de Belém [ver página ao lado]

DIAS DA MÚSICA EM BELÉM AS PAIXÕES DA ALMAParticipações de Orquestra Sinfónica Metropolitana, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Pequenos Violinos da Metropolitana, Brass Ensemble da Metropolitana, Ensemble de Clarinetes da Metropolitana, Orquestra de Cordas do Conservatório Metropolitano e Percussões da Metropolitana

Sexta-Feira, 30 Abril, 21h30 – Museu do OrienteSábado, 1 de Maio, 22h00 – Sala Elíptica do Convento de Mafra

QUINTA SINFONIA DE BEETHOVENJano Lisboa violaMichael Zilm direcção musicalOrquestra Metropolitana de LisboaPaul Hindemith | Ludwig van Beethoven

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Sábado, 24, 13h00Pequenos Violinos da Metropolitana Obras de Johannes Brahms, Edmund Severn, Johann Sebastian Bach, Antonio Vivaldi, Ferdinand Küchler Sábado, 24, 15h00Ensemble de Clarinetes da MetropolitanaPaul Harvey (1918-2009) – Fantasia em um andamentoAlec Templeton (1910-1963) – Bach Goes to Town: prelúdio e fuga em SwingJan Van der Roost (n. 1956) – RikudimOrquestra de Cordas do Conservatório Metropolitano de Música de LisboaGeorg Philipp Telemann (1681-1765) – Suite D. QuixoteJoseph Haydn (1732-1809) – Terremoto Sábado, 24, 18h00Orquestra Sinfónica MetropolitanaNir Kabaretti direcção musicalHector Berlioz (1803-1869) – Sinfonia Fantástica, Op. 14

Domingo 25, 12h00Percussões da MetropolitanaMark Ford – StubernicPhillip Long – RipenessEd Argenziano – Stinkin’ Garbage

Domingo 25, 13h00Solveig Kringelborn sopranoCesário Costa direcção musicalOrquestra Metropolitana de LisboaJoseph Haydn (1732-1809)– Abertura da ópera Il mondo de la luna– «Ho tesa la rete», ária da ópera L’Infedeltà Delusa (Vespina)– «Trinche veine alegramente», ária da ópera L’Infedeltà Delusa

(Vespina)– Abertura da ópera L’anima del fi losofoWolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)– Minueto em Dó maior, K. 409– Ária de Concerto Alma grande e nobil core, K. 578– «Dove sono» ária da ópera As bodas de Fígaro (Condessa)– «Voi, che sapete che cosa e amor», ária da ópera As bodas de Fígaro

(Cherubino)– Sinfonia n.º 7, K. 45

Domingo 25, 18h00Brass Ensemble da MetropolitanaJeremiah Clarke (1674-1707) – The King’s March e Prince Eugene’s March (arranjo de Eric Crees)Antonio Vivaldi (1678-1741) – Concerto em Dó maior para dois trompetes (arr. Jean-François Taillard)Derek Bourgeois (n. 1941) – William and Mary, Op. 106 Domingo 25, 21h00Sónia Alcobaça soprano Paz Martinez contraltoMário Alves tenor Alfredo García barítonoJorge Alves maestro do coroCoro Sinfónico Lisboa CantatCesário Costa direcção musicalOrquestra Sinfónica MetropolitanaLudwig van Beethoven (1870-1927) – Sinfonia n.º 9, Op. 125

Dias da Música em BelémAS PAIXÕES DA ALMADias 23, 24 e 25 de Abril

Produção: Centro Cultural de Belém

+info em www.ccb.pt

Page 12: CONCERTO DE PÁSCOA - metropolitana.pt graficas/201004... · Fauré era organista e mestre de coro. O seu dia-a-dia era passado no contexto religioso. Nesta obra optou por ... Dó

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