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N E P E S C ON E P E S C O
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS
CONCLUSÃO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PREVENTIVA E SOCIAL
NÚCLEO DE PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA
A promoção da saúde bucal tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida. A escola é um ambiente propício para o desenvolvimento de hábitos saudáveis de saúde bucal. O sucesso das ações preventivas está relacionado com a correta elaboração e execução do planejamento das ações.
apresentar o projeto o qual O objetivo deste estudo foi proporcion aos acadêmicos de odontologia da faculdade oude odontologia de Araçatuba (FOA-UNESP), a realização do planejamento e execução de ações preventivas em escolas.
- Participantes: 32 acadêmicos do 4º ano de odontologia da faculdade de odontologia de Araçatuba (FOA - Unesp)
- População-alvo: 325 crianças de 4 a 6 anos, matriculadas em duas EMEIs (Escola Municipal de Ensino Infantil) de Araçatuba-SP.
- Estratégias metodológicas do programa: - Avaliação bucal da - IHOS (Índice da higiene populaçãode Higiene Oral Simplificado). - Atividades de Educação em Saúde. - náliseA da infra-estrutura local (ambientes destinados à execução das ações).
- Periodicidade das atividades: Quinzenal
A participação do acadêmico no planejamento e na execução do programa preventivo colaborou para a construção do conhecimento a partir de experiências reais, gerando uma maior motivação por parte destes e rompendo com uma prática do ensino tradicional onde o aluno é um elemento passivo. Tal fato refletiu em um resultado positivo nos hábitos de higiene bucal das crianças e conscientização de professores e funcionários.
A importância da inserção do acadêmico de odontologia nas ações preventivas
FRANCISCO, Kléryson Martins Soares DINIZ, Diego Garcia GARBIN, Cléa Adas Saliba ARCIERI, *; ; ; Renato Moreira SALIBA, Nemre Adas MOIMAZ, Suzely Adas Saliba; ;
Contato: [email protected]@hotmail.com
Apoio: Bolsa CAPES
O exame de IHOS inicial teve como média de 0,64 e o final 0,56
Atividades de educação em saúde (jogos, filmes, brincadeiras e teatros)
Arrecadação de escovas dentaisConfecção de porta-escovas
Escovação Supervisionada Implantação da rotina de escovação
w w w . f o a . u n e s p . b r / p o s g r a d u a c a o / o d o n t o s o c i a l
INTRODUÇÃO A educação é tida como instrumento de transformação social, neste
contexto, o papel do professor assume alto grau de relevância, cabendo a
ele não apenas a transmissão de conhecimentos, mas também o despertar
no aluno da consciência crítica e análise dos problemas que o cercam.
O PAPEL DO PROFESSOR NO ENSINO ODONTOLÓGICO:
DESAFIO DA INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
PIZZATTO, E.; MARTINS, R.J.; GARBIN, C. A. S.; SALIBA, N.Programa de Pós-Graduação em Odontologia Preventiva e Social
Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP
OBJETIVO O objetivo deste estudo é verificar o papel do professor e da
universidade em relação às mudanças que vêm ocorrendo no processo
ensino-aprendizagem em especial nos cursos de odontologia.
Os profissionais egressos têm manifestado grande interesse em
participar de cursos de especialização imediatamente após a conclusão do
curso de graduação.
Esta tendência de especialização precoce, aliado ao mercantilismo
presente em torno do processo saúde/doença é conseqüência do modelo de
prática pautada pela concepção mecanicista do homem, com a redução das
doenças bucais à dimensão meramente biológica, levando a uma maior
ênfase no processo curativo-reparador.
Formação extremamente biologista e tecnicista, centrada no
elemento dental, deixando de lado a concepção holística de saúde, qual está
intimamente ligada a fatores macro-sociais.
A conseqüência para a prática odontológica foi uma Odontologia de
alto custo, baixa cobertura, ineficiência do ponto de vista epidemiológico e
desigualdade quanto ao acesso á atenção para a maioria da população.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.
CECCON, M.F. A Odontologia em Prova. Rev. da APCD, v. 54, n.5, set/out 2000. p. 353-360.COSTA, I.C.C. et al. Integração Universidade-Comunidade: análise das atividades extramurais em Odontologia nas universidades brasileiras. Rev. do CROMG, v. 6, n. 3, set/dez 2000. p 146-153.
CUNHA, M.I. Ensino como mediação da formação do professor universitário. In: MOROSIN, M.C. (org.) Professor do Ensino Superior. Brasília, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 2000. p. 45-51.
DOCKHORN, D.M.G.; HAHN, M.A.S. A formação de cirurgiões dentistas para a Odontologia do próximo século: o papel da disciplina de Odontologia Social. Odonto Ciência, n. 14, 1992. p. 177-187.IBGE. Acesso e utilização de serviços de saúde-1998. Capturado 30/11/01 www.ibge.gov.br/ibge/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad98/saude/analise.shtm.
MARSIGLIA, R.G. Relação ensino/serviço: dez anos de integração docente assistencial no Brasil. Hucitec: São Paulo, 1995.RESENDE, A.L.M. Saúde Dialética do Pensar e do Fazer. Cortez Editora: São Paulo, 1986. 159 p.
SILVA, A.A. Rumos para a Educação Superior no Próximo Milênio. Odontologia e Sociedade, v. 2, n. ½, 2000. p. 12-19.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
! É imprescindível a adoção de uma nova postura por parte dos docentes
considerando o processo de ensino de uma maneira mais ampla, não a
simples formação de profissionais técnicos, mas priorizando uma
formação para a cidadania revalorizando os conceitos éticos-morais;
! É necessária uma nova abordagem do processo ensino-aprendizagem,
fazendo com que o aluno atue ativamente. Assim, cabe as instituições
de ensino superior a formação de cirurgiões-dentistas com forte
embasamento generalista, bem preparados para associar problemas
bucais e sistêmicos, ou seja, um profissional de saúde que dê ênfase à
prevenção das enfermidades, não apenas um especialista em boca e
dentes.
DISCUSSÃO
Cerca de 20% da população, ou seja, 30 milhões de brasileiros nunca
foram ao dentista.
Num país que possui mais de 150 cursos de odontologia
Forma mais de 11 mil novos cirurgiões-dentistas por ano
N E P E S C ON E P E S C O
Saliba NA, Moimaz SAS, Zina LG, Saliba O, Garbin CAS, Arcieri RM
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PREVENTIVA E SOCIAL
NÚCLEO DE PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA
Análise do modelo de atençãoCaracterização das Equipes de Saúde da FamíliaControle social - Conselho Municipal de Saúde e Conferência Municipal de SaúdeAvaliação do grau de satisfação dos usuários do SUSHeterocontrole das águas de abastecimento público
O objetivo deste trabalho foi apresentar a experiência de um
projeto conduzido pelo Programa de Pós-Graduação emOdontologia Preventiva e Social da Faculdade de Odontologia de
AraçatubaUNESP, com municípios da região noroeste do estado
de SP, como cenários de ensino-pesquisa no SUS.
Essa experiência serviu como laboratório de aprendizagem e de pesquisa, fazendo-se ciência a partir da vivência in loco da realidade do SUS e contribuindo para uma formação professional mais humanitária baseada em cenários reais. Diante da atual conjectura nacional, o projeto ganhou destaque ao contribuir para o fortalecimento e consolidação das políticas públicas de saúde.
[email protected]/posgraduacao/odontosocial
INTRODUÇÃO
GRANDES EIXOS TEMÁTICOS
O PROJETO
PROPOSIÇÃO
CONCLUSÃO
Apoio: FAPESP
SERVIÇOS DE SAÚDE
RESULTADOS
O estabelecimento de parcerias entre governos e instituições é de fundamental importância para que se diminua a lacuna existente entre a legislação, os conhecimentos científicos sobre gestão em saúde pública e a aplicação das ações. Observa-se grandes dificuldades dos municípios de pequeno porte em capacitar recursos humanos. O processo ensino- pesquisa-extensão realizado com a imersão dos sujeitos em cenários reais possibilita a integração universidade-comunidade, ampliando a inserção social.
O Programa de Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social da FOA-UNESP teve como proposta realizar o diagnóstico situacional e o debate com os gestores, trabalhadores e usuários do sistema de saúde local sobre as estratégias para a melhoria de gestão em saúde e o fortalecimento do SUSRealização: entre 2003 e 2006Municípios do Noroeste Paulista: Gabriel Monteiro, Piacatu,
Análise dos planos municipais de saúde e gestãoCapacitação dos profissionaisdos serviços de saúdeCapacitação das Equipes deSaúde Bucal para levantamentos epidemiológicos R e u n i õ e s e c u r s o s d ecapacitação com os Conselheiros Municipais de SaúdeLevantamento epidemiológico de saúde bucal nos municípiosTrabalho educativo com osusuários do SUS para formação de lideranças
INTEGRAÇÃO
UNIVERSIDADE
ACADÊMICOS PÓS-GRADUANDOS
PROFISSIONAL DE SAÚDE
Mudanças nas leis do regimento interno dos Conselhos Municipais de Saúde em concordância com alegislação nacionalEfetivação do controle socialAdequação dos serviços de saúde por meio da reorganização dadem an da e a con s t ru ção eatualização dos mapas territoriais das áreas de abrangência do PSFAnálise dos teores de flúor nas águas de abastecimento públicoManual do UsuárioManual do Conselheiro Municipal de SaúdeApostilas e Manuais para os cursos de capacitação
USUÁRIOS DO SUSDOCENTE
TÉCNICOS
PRÊMIO MÁRIO COVAS 2006 - GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS
N E P E S C ON E P E S C O
www.foa.unesp.br/pos_graduacao/odontosocial
Aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Araçatuba UNESP processo .- : FOA 2006/00528
Tipo de pesquisa: descritiva qua -qua itativanti l ;Entrevistas com questionário semi estruturado o- c mquestões abertas e fechadas;Sujeitos da pesquisa: 26 educadores de quatro Escolas Municipais de Educação Infantil de Araçatuba, São Paulo;Os entrevistados assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.Análise dos resultados obtidos no Programa EPI INFO
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a percepção dos educadores das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIS) de Araçatuba, São Paulo, a respeito do modo de armazenamento das escovas dentárias das crianças etransmissibilidade de microrganismos por meio delas.
Introdução Objetivo
Metodologia
Resultados
Conclusão Apesar da maioria das professoras que as escovas podem ser meios de transmissão de doenças, a armazenagem é feita de afirmarem
forma , aumentando o risco de infecção cruzada entre as crianças.inadequadaHá necessidade de conscientização e orientação dos educadores sobre o tema, para que eles possam atuar também como
promotores de saúde.
PERCEPÇÃO DE EDUCADORES MODO DE ARMAZENAGEM DE ESCOVAS DENTÁRIAS NASSOBRE O ESCOLAS ETRANSMISSIBILIDADE DE MICRORGANISMOS POR MEIO DELAS.
S a l ib a * , N .A . ; a r b in . . ; C a r v a lh o , M .L . ; L im a , D .C . ; S a n t o s , K .T .G , C A S
U N E SP - Facu ld ad e de O do n to lo g ia d e A raçatub aP ro g ram a de P ó s-g raduação em O do n to lo g ia P reven tiva e S o c ia l
N úcleo d e Pesqu isa em S aúde C o le tiva
Gráfico 1: percentual de educadores, o Distribuição segundo local de armazenamento das escovas dentárias de seus alunos nas Escolas Municipais de Educação Infantil, Araçatuba-SP, 200 .6
As escovas dentárias são instrumentos comprovadamente favoráveis à proliferação de microrganismos, os quais podem ser transmitidos de uma pessoa para outra, diretamente pelo uso da mesma escova, contato entre escovas ou indiretamente pela troca de escovas. Assim, a atenção quanto ao seu modo de armazenamento é muito importante, pois é uma forma de p reve ni r a t ransmis são d e m icr oor g an i sm os econseqüentemente o contágio de diversas doenças infecciosas, como tuberculose, hepatites, HIV, sífilis e difteria,principalmente em locais onde convivem muitas crianças diariamente, como é o caso das creches e escolas de educação infantil.
www.foa.unesp.br/posgraduacao/[email protected]@yahoo.com.br
46%
38%
12% 4%
Juntas em um
recipiente aberto
Com a própria
criança
Os alunos não
possuem escovas
Porta escova
64%
36%
Inadequado
Adequado
75%
25%
Nunca receberam
Já receberam
Gráfico 3: percentual de professores, a Distribuição segundo opinião sobre a adequação do modo de armazenamento das escovas dentárias de seus alunos nas Escolas Municipais de Educação Infantil, 6Araçatuba-SP, 200 .
Gráfico 2: percentual de professores, ao Distribuição segundo recebimento de instruções sobre o modo de armazenamento das escovas dentárias nas Escolas Municipais de Educação Infantil, 6Araçatuba-SP, 200 .
Gráfico 4: percentual de professores, a Distribuição segundo opinião sobre a transmissibilidade de doenças por meio das escovas dentárias, nas Escolas Municipais de Educação Infantil, 6Araçatuba-SP, 200 .
96%
4%
Sim
Não
Apesar da maioria das professoras que as escovas podem ser meios de transmissão de doenças, a armazenagem é feita de afirmaremforma , aumentando o risco de infecção cruzada entre as crianças.inadequadaHá necessidade de conscientização e orientação dos educadores sobre o tema, para que eles possam atuar também como promotores de
saúde.
N E P E S C ON E P E S C O
Nemre Adas Saliba, Suzely Adas Saliba Moimaz, Orlando Saliba, Lívia Guimarães Zina
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PREVENTIVA E SOCIAL
NÚCLEO DE PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA
Análise do modelo de atençãoCaracterização das Equipes de Saúde da FamíliaControle social - Conselho Municipal de Saúde e Conferência Municipal de SaúdeAvaliação do grau de satisfação dos usuários do SUSHeterocontrole das águas de abastecimento público
O objetivo deste trabalho foi apresentar a experiência de
realização de um projeto de pesquisa-ensino-extensão,
conduzido pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Preventiva e Social da Faculdade de Odontologia de Araçatuba
UNESP, em municípios, tendo o SUS como cenário de
aprendizagem para acadêmicos e pós-graduandos.
O projeto proporcionou o estreitamento do vínculo do acadêmico e pós-graduando com os docentes, os serviços de saúde e usuários do SUS, assim como contribuiu para uma formação profissional mais humanitária. Nesse sentido, o projeto ganhou destaque ao promover a aprendizagem in loco, tornando o aluno ator social ativo no processo de fortalecimento e consolidação das políticas públicas de saúde.
[email protected]/posgraduacao/odontosocial
INTRODUÇÃO
GRANDES EIXOS TEMÁTICOS
O PROJETO
PROPOSIÇÃO
CONCLUSÃO
Apoio: FAPESP
SERVIÇOS DE SAÚDE
RESULTADOS
O estabelecimento de parcerias entre governos e instituições é de fundamental importância para que se diminua a lacuna existente entre a legislação, os conhecimentos científicos sobre gestão em saúde pública e a aplicação das ações. Observa-se grandes dificuldades dos municípios de pequeno porte em capacitar recursos humanos. Em relação ao preocesso de aprendizagem, este faz-se efetivo a partir da problematização de situações práticas e inserção do aluno em cenários reais.
O Programa de Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social da FOA-UNESP teve como proposta realizar o diagnóstico situacional e o debate com os gestores, trabalhadores e usuários do sistema de saúde local sobre as estratégias para a melhoria de gestão em saúde e o fortalecimento do SUSRealização: entre 2003 e 2006Municípios do Noroeste Paulista: Gabriel Monteiro, Piacatu,
Análise dos planos municipais de saúde e gestãoCapacitação dos profissionaisdos serviços de saúdeCapacitação das Equipes deSaúde Bucal para levantamentos epidemiológicos R e u n i õ e s e c u r s o s d ecapacitação com os Conselheiros Municipais de SaúdeLevantamento epidemiológico de saúde bucal nos municípiosTrabalho educativo com osusuários do SUS para formação de lideranças
INTEGRAÇÃO
UNIVERSIDADE
ACADÊMICOS PÓS-GRADUANDOS
PROFISSIONAL DE SAÚDE
Mudanças nas leis do regimento interno dos Conselhos Municipais de Saúde em concordância com alegislação nacionalEfetivação do controle socialAdequação dos serviços de saúde por meio da reorganização dadem an da e a con s t ru ção eatualização dos mapas territoriais das áreas de abrangência do PSFAnálise dos teores de flúor nas águas de abastecimento públicoManual do UsuárioManual do Conselheiro Municipal de SaúdeApostilas e Manuais para os cursos de capacitação
USUÁRIOS DO SUSDOCENTE
TÉCNICOS
PRÊMIO MÁRIO COVAS 2006 - GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS
N E P E S C ON E P E S C O
[email protected] www.foa.unesp.br/posgraduacao/odontosocialA p o io : C A P E S
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Fig. 1 - Doença Periodontal
Fig. 4 - Doença Periodontal Fig. 5 - Gestante
Fig. 6 - Gestante
Fig. 7 - Sistema Cardiovascular Fig. 8 - Doença Periodontal
Fig. 2 - Paciente no controle da glicemia
Fig. 3 - Paciente fazendo uso de insulina
Fig.9 - Paciente Submetido à Ventilação Artificial
Fig.10 - Paciente internado 12 dias na UTI
Fig.11 - Tubete anestésico Fig.13 - Tubetes anestésicos
Fig.14 - LátexFig.15 - Medicamentos
Fig.12 - Medicamentos
Revisão de Literatura: A Importância da Odontologiapara Saúde Sistêmica.
Araújo, P.C.; Moimaz, S.A.S.; Saliba, N.A.; Arcieri, R.M.
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PREVENTIVA E SOCIAL
NÚCLEO DE PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Doença Periodontal X Diabéticos
Má higiene bucal X Doen ratóriasças Respi
Reações medicamentosas (fármacos e anestésicos locais)
Doença Periodontal X Gestantes
Doença Periodontal X Doenças Cardiovasculares
A partir do entendimento da importância na visão integraldo paciente, os graduandos em Odontologia poderão se articularmelhor em equipes multidisciplinares e obter elementos que os direcionarão a formulações diagnósticas e estratégias terapêuticas neste novo contexto de Odontologia.
As manifestações alérgicas são reações de hipersensibilidademediadas pelo sistema imune.
Lidocaína e penicilina são as drogas mais comumente associadasa reações alérgicas. Crises alérgicas podem ser desencadeadas por: monômero das resinas acrílicas, látex e outras substâncias usadas em Odontologia. Metahemoglobinemia adquirida ou tóxica: Altas doses de benzocaína e prilocaína. Reações adversas devido a concentrações séricas excessivas do anéstésico ou do vasoconstrictor associado.
BOBETSIS, Y. et al. Exploring the relationship between periodontal disease and pregnancy complications. JADA, v.137, p. 7s-13s, 2006.
DEMMER, R.; DESVARIEUX, M.. Periodontal infections and cardiovascular disease: The heart of the matter. JADA , v.137, p. 14s-20s, 2006.
DE MORAIS, T.M.N. et al. A Importância da Atuação Odontológica em Pacientes Internados em Unidade de Terapia Intensiva*. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n.4, out./dez. 2006.
DE RESENDE, R.G. et al. Complicações sistêmicas no consultório odontológico: parte II. Arquivos em Odontologia, v.45, n.02, abr./jun. 2009.
MALAMED, S. F. Manual de Anestesia Local. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 27-82.
MEALEY, B. Periodontal disease and diabetes: A two-way street. JADA, v.137, p. 26s-31s, 2006.
VASCONCELLOS, R.J.H. et at. Conhecimento dos alunos de graduação da fop/upe em relação à indicação de anestésicos locais para pacientes especiais. Odonto, v.18, n.35, jan./jun. 2010.
A saúde bucal é parte integrante e inseparável da saúde geraldo indivíduo.A associação entre doença bucal e doença sistêmica foi postulada maisde 100 anos atrás.Muitos estudos foram realizados nos anos seguintes, demonstrando uma relação significativa entre doença bucal e doença sistêmica.
Divulgar as principais desordens bucais e medicamentos que apresentam repercussões na saúde sistêmica do paciente odontológico.Foram descritas:Doenças periodontais e sua relação com diabéticos, gestantes e doenças cardíacas.Má higiene bucal relacionada a doenças respiratórias.Reações Medicamentosas, abrangendo fármacos e anestésicos locais.
Diabetes é um fator de risco para gengivitee periodontite. Numerosos estudos foram realizados para avaliar os efeitos da doença periodontal no controle glicêmico. A inflamação periodontal crônica aumenta aresistência à insulina.
A gengivite e a periodontite maternas podemser um fator de risco para: nascimentoprematuro e desenvolvimento de fetos menores.
Falta de higiene bucal adequada pode levarao acúmulo de bactérias periodontais na forma de biofilme bacteriano. Bactérias e seus fatores de virulência podementrar na corrente sangüínea e desencadearrespostas inflamatórias sistêmicas.
Diversos estudos mostraram:
Níveis elevados de anticorpos sistêmicospara patógenos periodontais selecionadosestão associados com prevalênciaaumentada de doenças cardiovascularese doenças cardíacas coronárias.
A pneumonia por aspiração, que ocorretipicamente após a aspiração de conteúdosbucais para o pulmão, pode ocorrer: noambiente institucional ou na comunidade.
Aspiração de patógenos ocorre maisfreqüentemente em indivíduos portadoresde desordens crônicas de deglutição ou naqueles com intervenções mecânicas.
Todos esses grupos de pacientes tendema ter uma incidência muito maior do quea população de um modo geral.
N E P E S C ON E P E S C O
ASSOCIAÇÃO ENTRE CONDIÇÕES PERIODONTIAS E CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS
L e l is , R .T . ; G a r b in , A .J . I . ; S a l ib a , N .A . ;
G a r b in , C .A .S . ; M o im a z , S .A .S . ; S a n to s , K .T .
U N E S P - F a c u ld a d e d e O d o n to lo g ia d e A ra ç a tu b a
P ro g ra m a d e P ó s -g ra d u a ç ã o e m O d o n to lo g ia P re v e n tiv a e S o c ia l
N ú c le o d e P e s q u is a e m S a ú d e C o le tiv a
Uma das principais questões em saúde pública é o porquê de algumas populações apresentarem-se mais saudáveis do que outras. A resposta a tal pergunta, aparentemente simples, é de complexa formulação, sendo, no entanto, crucial para a compreensão das doenças bucais,e para o desenvolvimento de políticas e programas públicos que visem eliminá-las ou controlá-las. Estudos epidemiológicos de prevalência e severidade de doença e condições bucais são importantes, pois devem subsidiar o planejamento e execução de políticas preventivas e assistenciais de saúde. Pesquisas têmdemonstrado que populações com piores indicadores sócio-econômicos, como renda e escolaridade, apresentam maior prevalência de doenças no periodonto.
Este estudo teve como objetivo verificar as condições periodontais e a sua associação com características sócio-econômicas em jovens e adultos.
Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOA-UNESP 2005/01649;
Estudo epidemiológico transversal;
Obtenção do consentimento livre e esclarecido dos participantes;
10 equipes de exame (cada uma com um examinador e um anotador);
Treinamento e calibração dos examinadores (Kappa=0,91);
Cenário de estudo: município de Santo Antônio do Aracanguá - SP;
A amostra constituiu-se da totalidade da população acima de doze anos presente nas residências no momento da realização dos exames, totalizando 1060 indivíduos;
Utilização de questionários sócio-ecômicos estruturados (SB-Brasil);
Realização dos exames de acordo com a metodologia preconizada pela OMS;
Análise dos dados: programa EPIBUCO, teste qui-quadrado (p<0,05).
Os escores mais severos de condições periodontais tiveram
pouca ocorrência na população estudada;
A prevalência de sextantes sadios esteve positivamente
associada a melhores características sócio-econômicas,enquanto a ocorrência de sextantes excluídos estevenegativamente associada;
Observou-se alta prevalência de cálculo dentário, que esteve associado ao tipo de escola, sendo maior em estudantes de escolas públicas.
Introdução Objetivo
Metodologia
Resultados
Conclusão
APOIO: [email protected]@yahoo.com.br
N E P E S C ON E P E S C O
Tabela 1. Distribuição numérica e percentual dos indivíduos examinados de acordo com a pior condição periodontal apresentada. Santo Antônio do Aracanguá-SP, 2005.
Tabela 2. Distribuição numérica e percentual dos indivíduos examinados de acordo com a pior condição periodontal apresentada e escolaridade. Santo Antônio do Aracanguá-SP, 2005.
Tabela 3. Distribuição numérica e percentual dos sextantes examinados, de acordo com a condição periodontal apresentada e posse de automóvel pelo indivíduo pesquisado. Santo Antônio do Aracanguá-SP, 2005.
Tabela 4. Distribuição numérica e percentual dos indivíduos examinados de acordo com a pior condição periodontal apresentada e tipo de escola em que a pessoa estuda. Santo Antônio do Aracanguá-SP, 2005.
Tabela 5. Distribuição numérica e percentual dos sextantes examinados, de acordo com a condição de inserção periodontal apresentada. Santo Antônio do Aracanguá-SP, 2005.
Figura 1. Distribuição numérica e percentual dos sextantes examinados, de acordo com a condição periodontal apresentada, segundo faixa etária. Santo Antônio do Aracanguá-SP, 2005.
Figura 2. Distribuição percentual dos indivíduos examinados, de acordo com a pior condição de inserção periodontal apresentada, segundo grupos etários. Santo Antônio do Aracanguá-SP, 2005.
Condição Periodontal
Sadio Sangramento CálculoBolsa 4-5
mmBolsa 6 mm e + ExcluídoFaixa
Etária
(anos)n % n % n % n % n % n %
N.
pessoas
13 a 14 18 45 11 27,5 11 27,5 0 0 0 0 0 0 40
15 a 19 43 44,8 11 11,5 42 43,7 0 0 0 0 0 0 96
20 a 34 64 23,3 28 10,2 169 61,4 10 3,6 3 1,1 1 0,4 275
35 a 44 25 13,7 12 6,5 110 60,1 19 10,4 2 1,1 15 8,2 183
45 a 64 22 8,3 11 4,2 123 46,4 15 5,7 3 1,1 91 34,3 265
65 a 74 8 6,8 1 0,9 19 16,2 5 4,3 2 1,7 82 70,1 117
75 e mais 4 4,7 0 0 13 15,5 2 2,4 1 1,2 64 76,2 84
Condição Periodontal
Sadio Sangramento Cálculo Bolsa 4-5 mmBolsa 6 mm
e +ExcluídoEscolaridade
(anos de
estudo)n % n % n % n % n % n %
N.
pessoas
0-8 74 10,6 27 3,8 305 43,6 43 6,1 9 1,3 242 34,6 700
9 e + anos 90* 29,2 35 11,3 165 53,4 8* 2,6 2 0,6 9* 2,9 309
Condição Periodontal
Sadio Sangramento Cálculo Bolsa 4-5 mmBolsa 6 mm
e +Excluído
N.
pessoasPosse de
automóvel
n % n % n % n % n % n %
Não possui 1296 31,3 202 4,9 912 22 62 1,5 12 0,3 1656 40 690
Possui 682* 41,4 97 5,9 370 22,4 26 1,6 4 0,2 471* 28,5 275
Condição Periodontal
Sadio Sangramento CálculoBolsa 4-5
mmBolsa 6 mm
e +ExcluídoTipo de
escola
n % n % n % n % n % n %
N.
pessoas
Pública 33 23,2 15 10,6 71 50 7 4,9 0 0 16 11,3 142
Particular 13* 54,2 4 16,7 6* 25 1 4,1 0 0 0 0 24
Inserção Periodontal
0-3 mm 4-5 mm 6-8 mm 9-11 mm 12 e + mm ExcluídoFaixaEtária(anos)
n % n % n % n % n % n %
N.
pessoas
20 a 34 18 60 3 10 2 6,7 1 3,3 0 0 6 20 5
35 a 44 610 57,1 111 10,4 49 4,6 25 2,3 3 0,3 270 25,3 178
45 a 64 444 30,6 129 8,9 56 3,9 21 1,4 11 0,7 791 54,5 242
65 a 74 59 8,5 22 3,2 16 2,3 4 0,7 1 0,1 588 85,2 115
75 e mais 33 6,7 21 4,3 15 3 2 0,4 0 0 421 85,6 82
*Estatisticamente significativo (p<0,05).
*Estatisticamente significativo (p<0,05).
*Estatisticamente significativo (p<0,05).
Bolsa mestrado: Capes
0%
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20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
13-14
anos
15-19
anos
20-34
anos
35-44
anos
45-64
anos
65-74
anos
75 e +
anos
Hígido Sangramento Cálculo B. 4-5 mm B. 6 e + mm Excluído
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
35-44 anos 45-64 anos 65-74 anos 75 e + anos
0-3 mm 4-5 mm 6-8 mm 9-11 mm 12 e + mm Excluído
www.foa.unesp/pos_graduacao/odontosocial