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CONFIAR NO SENHOR EM TODO O TEMPO A maior coragem se revela na crise, quando colocamos a nossa fé focada em Deus.

CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

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Page 1: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

CONFIAR NO SENHOR EM

TODO O TEMPO

A maior coragem se revela na

crise, quando colocamos a

nossa fé focada em Deus.

Page 3: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

OBJETIVOS

DESTACAR A IMPORTÂNCIA DE

RESTAURAR O ALTAR.

MOSTRAR QUE O SENHOR SEMPRE ENVIA

O SOCORRO.

EXPLICAR QUE O INIMIGO SEMPRE SE LEVANTA PARA CAIR.

Page 4: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

TEXTO BÍBLICO

SALMOS 46.1

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia"

ISAÍAS 37:

33. Pelo que assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, ou levantará contra ela tranqueira.

34. Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o Senhor.

35. Porque eu ampararei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.

36. Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.

37. Assim, Senaqueribe, rei da Assíria, se retirou, e se foi, e voltou, e ficou em Nínive.

Page 5: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

INTRODUÇÃOEzequias foi um notável rei de Judá, pois priorizou fazer o que era

reto diante do Senhor, restaurar o serviço no Templo de acordo com a

Palavra de Deus, se esforçou para levar o povo a se converter ao

Senhor e confiou em Deus mesmo diante de perigos e ameaças.

Page 6: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

Ezequias mandou imediatamente mensageiros a

Isaías (#37.1-5). Era evidente para o rei que todo o

auxílio humano fracassara, e, portanto, apelou para

o profeta para que intercedesse junto de Jeová a

favor do povo contra os assírios. A resposta foi

imediata e reconfortante; Jeová interviria e os

assírios voltariam ao seu país, onde os aguardava a

espada (6-7). Ao voltar para junto do seu amo,

Rabsaqué encontrou-o empenhado numa operação

militar contra Líbna e também ameaçado pela

guerra com a Etiópia (8-9). A sua mão fora forçada

pelos acontecimentos, e tinha de regressar, mas não

o fez sem outra tentativa de intimidar o povo e o rei

de Jerusalém numa carta em que abertamente

desafiava Jeová (10-13). Esta carta colocou-a o rei

perante o Senhor (14-20), e o profeta trouxe-lhe a

resposta divina (21-35). Nesta resposta, verifica-se

que o maior pecado da Assíria era exalçar-se

contra o Santo de Israel (23). Deus conhecia todos os

seus pensamentos, e os Seus propósitos, já tão

claramente revelados, não podiam ser frustrados. Te

farei voltar (29). A este compromisso de castigo

sobre o invasor é acrescentada a promessa de não

ser permitido aos assírios entrarem na cidade nem

disparar ali as suas flechas (33-35). O capítulo

termina com o relato da destruição que se abateu

sobre as hostes assírias, pela manhã (36). A

intervenção divina foi misteriosa, mas teve como

resultado uma vitória completa.

F. Davidson

Page 7: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

1 - UM JOVEM REI PARA

JUDÁ

O rei Ezequias foi o 13° rei de Judá e reinou por 29 anos. Ele foi um bom rei, um homem admirado por todos que lhe rodeavam. Podemos dizer que Ezequias foi soldado, estadista, aequiteto, estrategista e um homem íntegro. O seu reinado doi marcado por grandes desafios, mas, também, por grandes demonstrações de fé e fidelidade à aliança do Senhor. Nesta lição, veremos um homem que andou nos caminhos do Senhor.

Page 8: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

1.1. EZEQUIAS VOLTOU-SE PARA O SENHOR

COMENTÁRIOS EXTRAS

Ezequias foi o décimo segundo rei doreino separado de Judá. Ele governoude 715 a 687 A.C. Era filho de Acaze nasceu em cerca de 736 A.C. Ver IIReis 18:1,2; II Crô. 29:1. Eradescendente de Davi e foi o pai deManassés. O seu reinado é historiadoem três lugares diferentes do AntigoTestamento: II Reis 18:1—20:21; IICrô. 29:1 — 32:33; Isa. 35:1-39:8.

O nome dele significa «Yahweh é aforça». Foi um dos melhores reis deJudá, tendo se tornado conhecido porsua piedade pessoal e por suasatividades políticas vigorosas e bem-sucedidas, A narrativa sobre a suavida, em II Reis e em Isalas, é quaseidêntica, excetuando que Isaiasacrescenta o cântico de ação degraças de Ezequias, por haver-serecuperado de uma graveenfermidade. Ver Isa. 28. O segundolivro de Crônicas enfatiza as suasreformas religiosas. As questões

cronológicas atinentes à sua vida têmocasionado consideráveis dificuldadespara os estudiosos. É dito que aqueda de Samaria ocorreu no sextoano de seu reinado (II Reis 18:10), oque ocorreu em cerca de 722 A.C. Noentanto, a invasão de Judá, pelastropas de Senaqueribe, em 701 A.C.,é posta no décimo quarto ano deseu reinado (II Reis 18:13). Por essarazão, muitos eruditos pensam que elefoi co-regente com seu pai, Acaz,desde cerca de 729 A.C., e entãotornou-se o único ocupante do trono,em cerca de 716 A.C. A duração deseu reinado também enfrenta algumasdificuldades. O último eventoregistrado de suas atividades comorei foi o livramento de Jerusalém, doexército de Senaqueribe (II Reis19:35,36). Os registros assíriosmostram que a invasão de Judá tevelugar em 701 A.C. A referência aTiraca, rei da Etiópia, em II Reis19:19, tem ocasionado a idéia de queSenaqueribe invadiu Judá umasegunda vez, em cerca de 688 A.C.

Ao contrário de seu pai, o rei Acaz,Ezequias assumiu o trono e fez o que erareto aos olhos do Senhor [2Rs 18.3]. Acazfoi um rei perverso e pautou seu reinadocom abominações que desagradavam oSenhor. Sacrificou seu próprio filho ecultuou a deuses, promovendo a idolatria,andando no caminho dos reis de Israel.Após os dezesseis anos de reinado de seupai Acaz chegar ao fim, por episódio desua morte, Ezequias assume o trono edecide não seguir o legado deixado deidolatria, mas de fazer o que realmenteagradava ao Senhor. Ezequias começoumuito bem sua história, buscando asantificação, reconhecendo a Soberaniado Senhor e reparando o Templo. Assimcomo Ezequias, o que precisamos repararem nossa caminhada? Temos agidoconforme os preceitos do Senhor ou temosnos deixado levar por legados perversose idólatras deixados por nossosantepassados? Este é o momento de revernossas atitudes e transformá-las emadoração para a glória de Deus.

Page 9: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

1.2. ERA PRECISO REPARAR OTEMPLO

"Ele, no ano primeiro do seu reinado, nomês primeiro, abriu as portas da Casa doSenhor e as reparou. E trouxe ossacerdotes e os levitas, e os ajuntou napraça oriental, e lhes disse: Ouvi-me, ólevitas; santificai-vos agora, e santificai acasa do Senhor, Deus de vossos pais, etirai do santuário a imundícia" [2Cr 29.3-5]. que atitude louvável de Ezequias a dereparar a casa do Senhor, purificando-a

COMENTÁRIOS EXTRAS

As reformas religiosas dirigidas porEzequias incluíram a derrubada dosbosques que havia nos lugares altos(Aserá), onde era cultivada aadoração de uma certa deusa pagã.

Durante o seu reinado, Judá foiinvadida tanto por Sargão II quantopor Senaqueribe, ambos da Assíria.Uma vez que o suprimento de águade Jerusalém fora ameaçado, vistoque era trazido de fora dos portõesda cidade, e as fontes eram de fácilacesso para algum inimigo invasor,Ezequias ordenou a escavação de umtúnel no monte Ofel, trazendo águadas fontes de Giom, até dentrodas muralhas de Jerusalém. Isso édescrito no quinto ponto desteartigo, As Obras de Ezequias. QuandoSenaqueribe assediouLaquis, Ezequias ofereceu-lhe tributo,a fim de tranquilizar a situação.Mas Senaqueribe pressionou tanto

que a situação ficou insuportável.Porém, quando Senaqueribe lançoucerco final a Jerusalém, o seu exércitofoi dizimado por uma praga e eleteve de retroceder.

Desse acontecimento foi que surgiu acrença de que Jerusalém erainvencível (II Reis 18:17; 19:37). Ocativeiro babilônico, que ocorreu umtanto mais tarde, pôs fim a essacrença. Senaqueribe não conseguiutomar Jerusalém, mas a destruiçãoefetuada em Judá (o reino do sul)foi tão grande, que nunca mais teve aoportunidade de recuperar-se.

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1.3. UM CONCERTO DIVINO EMMEIO À CRISE

A crise estava estabelecida sobre Judá[2Cr 29.8-9], porque Acaz que nãoguardou os mandamentos divinos. Diantedisso, Ezequias, além de reparar otemplo, convocou os sacerdotes parafazerem um concerto com o Senhor, a fimde sanar a crise avassaladora da ira deDeus.

COMENTÁRIOS EXTRAS

Ezequias reinou durante cerca de vintee nove anos, e isso, ao que parece,cobriu o período de 716/715 a687/686 A.C. Os eruditos encontramproblemas com a data do período deEzequias, no Antigo Testamento. Seadotarmos essas datas, então oAntigo Testamento poderá sersincronizado com os registros da Síria,da Assíria, da Babilônia e do Egito.

Datas Importantes de Ezequias:

a. Seu nascimento (740 A.C.)

b. Acaz, seu pai, co-regente com Jotão

(736)

c. Damasco derrotada pelos assírios;

Jotão morre; Oséias substitui a Peca,

em Samaria (732)

d. Salmaneser V torna-se rei da

Assíria (727)

e. A Assíria conquista Samaria (723)

f. Sargão torna-se rei da Assíria (722)

g. Acaz morre; Ezequias torna-se o

único rei de Judá (716-715)

h. Asdode é conquistada por Sargão II

(711)

i. Senaqueribe torna-se rei da Assíria

(705)

j. Ezequias adoece, mas recebe quinze

anos extras de vida (701)

l. Judá é libertada da pressão assíria

(701)

m. Manassés torna-se co-regente com

Ezequias (697)

n. Senaqueribe destrói a Babilônia

(689)

o.Senaqueribe não consegue

conquistar Jerusalém, na sua segunda

tentativa (688)

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2 -REAVIVADOS EM MEIO AO

CAOS

Durante o tempo do reinado de Ezequias, grande parte do reino do norte (Israel), devido à idolatria, foi levado cativo pelos assírios. Tempos de incertezas, insegurança e opressão espiritual habitavam no meio do povo [2Cr 29.6-9].

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2.1. EZEQUIAS E SUASATITUDES ASSERTIVAS.

COMENTÁRIOS EXTRAS

Ezequias como um Reformador

As obras de reforma começaram notemplo, que ele expurgou, reparou ereabriu para uso público. O templohavia sido negligenciado e poluídopor anos de idolatria e decadência.Seu débil pai, Acaz, nada fizera pararemediar a situação. Mas Ezequiasrestaurou as grandes festas anuais,especialmente a páscoa. Derrubou oslugares altos e chegou a destruir aserpente de bronze de Moisés, quese transformara em objeto deadoração idólatra. Ver II Crô. 29:1-36; II Reis 18:3-7 e II Crô. 30.

Diante de tal cenários, a Bíblia ressaltaatitudes assertivas que Ezequias teve, emduas vertentes: reformas políticas emorais, conforme o livro de 2Reis; epurificação do Templo e orestabelecimento dos cultos, incluindo aPáscoa, conforme descreve o livro de2Crônicas. De tal maneira confiou noSenhor e buscou se aproximar de Deus eguardar Seus mandamentos que passou aser uma referência positiva na história doreino de Judá [2Rs 18.5-6]. Por causa dahumildade de Ezequias diante do Senhor,honrando o Altíssimo diante do povo,ensinando-os a fazerem o que agradavaao Senhor, Jerusalém foi poupada dasmãos dos assírios. Deus ouviu o clamor deEzequias e se agradou de seuposicionamento [2Rs 18.7; Jr 29.12-13].

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2.2. AVIVAMENTO: UMAQUESTÃO URGENTE!

Para começar, Ezequias combateucontra os filisteus, reconquistandovárias cidades que seu pai haviaperdido (II Crô. 28:18), e atéconquistou algumas cidadesinteiramente filisteias (II Reis 18:8;Josefo, Anti. 9.13,3). Mas, herdou aameaça assíria contra o seu reino. De715 A.C. em diante, Ezequias teve deenfrentar uma série de invasõesassírias. Judá havia emergido como opoder mais forte, no centro daPalestina, sob Uzias (750-740 A.C.).Porém, nos anos que se seguiram, aAssíria aumentou muito as suasforças, até que, em 723 A.C.,Samaria, capital do reino do norte, foitomada, tendo assim lugar o cativeiroassírio (que vede). A expansão assíriafoi temporariamente impedida, pormeio da coalizão feita, no norte daSíria, da qual Azarias (Uzias), rei deJudá, havia participado, em cerca de743 A.C. Jotão deu continuação aessa política, mas Acaz, pai deEzequias, começou a ceder àspressões assírias, tendo pago tributopara preservar o resto deindependência de que ainda

desfrutava. Contudo, teve de pagarum alto tributo poressa independência. Os assíriosderrotaram Peca, de Samaria, eRezin, de Damasco; e a transigênciadiante desse poder estrangeirofez com que a idolatria e opaganismo avançassem em grandeescala no templo de Jerusalém.

Ezequias, pois, herdou essa calamitosasituação. Senaqueribe tornou-se rei daAssíria em 705 A.C. Ele conquistoucerto número de cidades, na planíciecosteira. Ele afirmou ter conquistadoquarenta e seis dessas cidades.Ameaçou reiteradamente a Ezequias,embora nunca tivesse conseguidoconquistar Jerusalém. Em 701 A.C.,seus planos foram atrapalhados poruma rebelião que estourou naBabilônia. Então ele retornou edestruiu aquela cidade-estado (689A.C.). Aparentemente, ele fez outratentativa de conquistar Jerusalém,mas sem êxito. Seja como for, elejactou-se de ter engaioladoEzequias, como um pássaro, dentro deJerusalém.

Deus havia chamado Israel para ser umanação diferenciada a fim de quelevassem luz para as nações, e o nome doSenhor fosse glorificado [Is 42.6]. Mas, opovo do Senhor havia se contaminadocom práticas pagãs, afastando-setotalmente do Senhor e de Seusmandamentos. Longe da presença doSenhor só encontramos tristeza, dores,maldição e morte. Ezequias, ao assumir otrono de Judá, buscou a presença doSenhor em arrependimento pelos atoscometidos. Ezequias reconhecia o poderque tem um reavivamento no meio dopovo [Sl 80.3]. Precisamos atentar quecrises geram oportunidades. Em meio aocaos, devemos nos levantar e buscaroportunidades de crescimento espiritual ematuridade cristã, conscientes de que afonte de nosso fortalecimento é o Senhor[Ef 6.10].

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2.3. PILARES PARA OAVIVAMENTO.

Embora Jerusalém, nessa ocasião fossesalva da destruição, a própria naçãode Judá havia recebido um golpeparalisante. Ficou ao encargo da umaoutra potência estrangeira destruir,afinal, Judá, o reino do sul. Ver sobreo Cativeiro Babilônico. Senaqueribe,entretanto, foi assassinado por dois deseus filhos, em 681 A.C.

Não obstante, Senaqueribe haviareduzido a nação de Judá a umasombra do que havia sido. Cerca dedois terços da população de Judá foimorta ou levada para o exílio e umagrande porção de seu território seperdeu Contudo, alguma recuperaçãofoi conseguida, antes que a estrelababilônica surgisse em cena, o quesignificou o pôr-do-sol de Judá.

Ezequias tem se tornado famoso, entreos arqueólogos, por haver conseguidotrazer água potável para Jerusalém,por meio de um túnel, atualmentechamado de Túnel de Siloé. Ver II Reis20:20. É dito que ele tapou a fontesuperior das águas de Giom,canalizando-as ladeira abaixo até o

lado, oriental da cidade (II Crô.22:30). Visto que essas águas eramimportantíssimas para o suprimento deJerusalém, mas eram tão vulneráveis aqualquer ataque do inimigo, Ezequiascobriu a canalização externa edesviou essas águas para um túnelcom 542 m de extensão, cavado narocha sólida. Essas águas, chegando àcidade, eram armazenadas em umreservatório, no interior das muralhas.Túneis encontrados em Megido e emGezer eram obras de engenhariasimilares.

Em adição a isso, Ezequias edificou umreservatório chamado Poço de Siloé.Tem cerca de 9,15 m de comprimentopor 6,10 de largura. Jesus determinouque o cego fosse lavar-se ali, deacordo com João 9:7-11.

A Inscrição de Siloé. Um menino,vagueando pelas águas rasas dopoço, encontrou essa inscriçãointeiramente ao acaso, em 1880. Dizessa inscrição: «A escavação terminou.E esta é a história da escavação.

Ezequias reconheceu a urgência danecessidade que o povo se encontrava ebuscou o reavivamento para Judá. Parahaver um avivamento, é necessário estarpautado em 4 pilares:

1. 1) Arrependimento - Em meio às crises da vida,precisamos reconhecer os nossos erros diante doSenhor e confessá-los, a fim de que tenhamos Seuperdão e misericórdia;

2. 2) Querer a presença de Deus - Em meio às crises,precisamos unicamente nos achegar a Deus, poisdEle vem a salvação, a paz, o renovo, a segurançae a restauração;

3. 3) Buscar a comunhão divina - A comunhão comnosso Criador é vital para todo cristão, tanto emdias bons quanto em dias maus. Devemos semprebuscar intimidade com o Senhor através da oraçãoe da leitura da Palavra de Deus.

4. 4) Oração - Em tempos de adversidades, buscar aface do Senhor é preciso. Jesus nos ensinou que atodo tempo devemos estar conectado com o Pai emoração, pois Ele é fonte de fortalecimento ereavivamento.

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3 - UM SOCORRO BEM

PRESENTE

Quando tudo parecia estar bem, Senaqueribe, rei da Assíria, invade a Judá com seu impetuoso exército, acampando-se contra as cidades fortes, pois intentava separá-las para si [2Cr 32.1]. Mas Deus é socorro bem presente par o Seu povo.

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3.1. AFRONTAS: UMA ARMADIABÓLICA.

1. Ezequias ... rasgou as suas vestes emsinal da mais profunda humilhação edesespero: Ele sabia muito bem até queponto era responsável pelo terrívelgolpe que fora desferido contra o seureino. Ele ignorara as advertênciasdivinas (cons. Is. 30; 31) e assinara adesastrosa aliança com o Egito. Agora sópodia retroceder em penitência junto aoprofeta cujas advertências tinhaignorado. 3. Porque filhos são chegadosà hora de nascer. A situação de Judáassemelha-se ao impasse desesperadode uma criancinha que se aloja naabertura do ventre e não conseguepassar. A morte ameaça tanto a mãecomo a criança. 6, 7. A primeira respostade Deus ao desafio de Senaqueribe foio de predizer que: a) um rumor deataque inimigo faria Senaqueribeinterromper o cerco; b) ele retornaria àAssíria. sem renovar o cerco; c) ele seriaassassinado lá. 8. Libna ficava a menosde 16 quilômetros ao norte de Láquis eexatamente abaixo da fronteira de Dã.9. Tiraca não era rei nessa ocasião, massim Sabaca. Portanto, Tiraca devia ser ocomandante-em-chefe das forças

expedicionárias do Egito em 701 A. C.Seu reinado como rei do Egito nãocomeçou antes de 688 A.C. (Ou talvezeste Tiraca fosse de uma geraçãoanterior à daquele que veio a ser rei,uma vez que algumas inscrições indicamque o último teria sido apenas umacriança nessa ocasião.)12. Gozã era em Padã-Arã, cerca de288 quilômetros a oeste de Nínive. Harãficava ainda mais a oeste, cerca de 112quilômetros. Embora Rezefe e Telessarficassem na região da Mesopotâmia donorte, sua localização não é certa. Ascidades citadas em 37:13 ficavam todasna Síria, ao norte de Damasco.15. Tão profunda era a preocupação dorei e a sua tristeza diante do insulto feitoao Senhor Deus que ele dispensouqualquer mediação profética e foidiretamente a Deus.16. Que estás entronizado acima (E.R.A.)e não que habitas entre (E.R.C.). Isto é, osquerubins do propiciatório da arca daaliança no Templo.

Diante da invasão, Ezequias fortificou osmuros, garantiu o abastecimento de águada cidade e motivou o povo para quenão temesse a Senaqueribe, pois Deusestaria com eles naquela batalha. O reiassírio enviou seus servos a Jerusalém commensagens de afrontas ao rei Ezequias eao povo de Judá, intimidando-os. E aindaem sua insanidade, Senaqueribeblasfemou contra o Senhor [2Cr 32.11-15].

Page 17: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

3.2. APRESENTANDO ASCARTAS AO SENHOR

19. Sob as aparentemente desesperadascircunstâncias que Ezequias enfrentava,esta declaração direta da divindadeúnica de Jeová e da não existência dosdeuses dos pagãos comprovou uma féresoluta.20. Ele fundamentou o seu pedido sobrea necessidade de vindicação da glóriade Deus, não sobre suas própriasnecessidades pessoais ou as de seu povo(pois ele compreendeu que não tinhamdireito nenhum ao favor divino).21-29. A segunda resposta de Deus,dirigida a Senaqueribe pessoalmentedesta vez, como também a Ezequias.23. Muito significativo é o titulo o Santode Israel, pois era a esta altura queJeová ia demonstrar Sua imensurávelsuperioridade sobre suas criaturas, e Seucompromisso pessoa para com Israel, Suapossessão preciosa.24. Os cedros e ciprestes do Líbanoeram madeiras de primeira escolha paraos madeireiros cortarem. Os assíriosjulgavam derrubar as maiores nações,incluindo o povo que Deus escolhera demaneira especial.26. Como era fátua o orgulho da Assíria,pois seus exércitos foram vitoriosos atéentão apenas pela ordenação dopróprio Deus que ela desafiara.

29. Deus humilharia a Assíria tratando-acomo besta fera subjugada por meio deganchos (especialmente usados parasubjugar touros) e freios, e competindo-aa voltar para casa sem a realização dosseus objetivos.30-32. O Senhor designara um sinalconfirmatório da autoridade divina alémdesta garantia: Os judeus ficariam livrespara retomar aos seus camposarruinados e colher livremente osrenovos; isto é, os cereais que brotariamdos grãos caídos na colheita anterior(tendo a invasão durado portanto atémuito além do outono). No ano seguinteeles também ficariam grandementedependentes do crescimento espontâneo,uma vez que suas casas, equipamentos egado teriam de ser reparados esubstituídos. No outro ano eles seocupariam de sementeiras, araduras ecolheitas, pois os saqueadores assíriosnão voltariam mais. (Isto, certamente, é ocumprimento para o qual este "sinal"aponta, e não para a mais imediatadestruição do exército de Senaqueribe.)

Ao receber o ultimato do rei da Assíria,Ezequias recorreu ao auxílio do Senhor,orando e clamando por Sua intervenção.O rei de Judá entendeu as estratégias domaligno e não cedeu às afrontas dooponente. Ezequias foi à Casa do Senhore apresentou ao Deus de Israel, emoração, as mensagens de afrontas eameaças de Senaqueribe [2Rs 19.14]. Elehumilhou-se perante o Senhor [Is 37.1],clamando a Deus por socorro [2Rs 19.15-19]. Senaqueribe utilizou afrontas comoarmas para desestabilizar o povo deJudá, mas Ezequias não caiu na cilada ebuscou auxílio no Deus Todo-Poderoso.

Page 18: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

3.3. DA HUMILHAÇÃO ÀEXALTAÇÃO.

31,32. Deus assegurou que os

refugiados presos por trás das

muralhas de Jerusalém se espalhariam

e estabeleceriam suas cidades e vilas

(durante os 113 anos de intervalo

antes da queda de Jerusalém para os

caldeus).

33. Depois de se retirar para ir ao

encontro dos egípcios em Elteque,

Senaqueribe não retornaria para

recomeçar o cerco, mas voltaria

depressa para casa pelo caminho

mais curto.

35. A base do livramento divino para

Jerusalém não era o mérito daquela

geração mas antes suas promessas

feitas na aliança a Davi antigamente.

36. A suposição costumeira é que o

Senhor usou um súbito irrompimento de

peste bubônica transmitida por ratos

para provocar essa mortandade.

Heródoto registra uma tradição que

fala de uma praga de ratos silvestres

que roeram todas as cordas dos arcos

dos assírios durante a campanha

egípcia.

38. Este assassinato parece ter

acontecido vinte anos mais tarde, em

681 A.C. A ortografia assíria desses

nomes era Adamiki e Shar-usur (cujo

crime está mencionado em inscrições

de Esaradom e Assurbanipal). O nome

do ídolo ainda não foi identificado

nos registros assírios, anão ser que

Nisroque seja uma variante de Nusku.

(Schrader explica-o como particípio

de saraku, significando "O

Despenseiro" ou "O Benévolo". Este

talvez fosse o título de alguma

divindade muito conhecida.) A terra

de Ararate era a Armênia central. A

tradição armênia conta que esses

parricidas viveram e instituíram

influentes dinastias naquela terra.

Diante das afrontas do maligno,precisamos ter a postura de Ezequias:clamar pelo socorro divino [Sl 46.1]; nãoceder às afrontas, pois como cristãosdevemos cultivar o fruto do Espírito [Gl5.22-25]; não tomar partido para avingança, mas aguardar a justiça quevirá do Senhor [Rm 12.19]. O Senhorouviu o clamor de Ezequias e o exaltou.Em uma única noite, o Anjo do Senhorentrou no acampamento assírio e matou185 mil soldados inimigos. Então,Senaqueribe, rei da Assíri se retirouenvergonhado pelo mesmo caminho queveio [Is 37.36-37].

Page 19: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

CONCLUSÃOAprendemos nesta lição sobre a importância de restaurarmos a

verdadeira adoração ao Senhor. A história do rei Ezequias nos faz ver

que nos piores momentos de nossas vidas devemos confiar na

intervenção divina.

Page 21: CONFIAR NO SENHOR EM A maior coragem se revela na crise

página 21

• Revista Betel Dominical, 3º Trimestre de 2020 Lição 7, Editora Betel

• Comentário da Bíblia Diario Vivir

• Comentário Moody

• Comentário F. Davidson

• Notas da Bíblia Reina Valera

• Dicionário Champlin

• Dicionário Davis de Teologia

Bibliografia

Pr. Marcio Junior

[email protected]

www.marciojunior.com.br

www.marciojunior.com.brW W W @pastormarciojunior @[email protected] @pastormarciojunior

Selo do Rei Ezequias