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8/17/2019 Conflitos coloniais
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Introdução:
As batalhas estabelecidas pela Igreja e pelo Estado por causa de
suas jurisdições aonde a igreja queria ter poder sobre questões de cunho do Estado
e o Estado queria que a Igreja ficasse apenas nos cuidados eclesiásticos.
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DESENVOLVIMENTO:
Pela bula Dudum pro parte, de ! de março de !"!#, o papa $e%o &concedeu o direito uni'ersal do padroado a todas as terras sujeitas ao dom(nio da
)oroa portuguesa. Assim, a *rdem de )risto recebeu jurisdiç%o sobre todas as
igrejas edificadas nos dois anos anteriores nas )onquistas e as que nelas
futuramente seriam edificadas, recebendo a dita *rdem os d(+imos e ficando a
)oroa com o Padroado. rata'a-se de uma combinaç%o de direitos, pri'il/gios e
de'eres, concedidos pelo papado 0 )oroa portuguesa, como patrono das missões
cat1licas e instituições eclesiásticas na 2frica, 2sia e 3rasil tamb/m atra'/s do
padroado , o rei tinha autoridade para aceitar ou rejeitar bulas papais4 escolher , com
a apro'aç%o do papado , os representantes da Igreja no ultramar4 erigir e autori+ar a
construç%o de igrejas, catedrais, mosteiros e cemit/rios. 5ecebendo a *rdem os
d(+imos e ficando a )oroa com o Padroado )ontudo, embora o padroado desse ao
rei o direito de interferir em assuntos eclesiásticos , a relaç%o entre a Igreja e o
Estado nem sempre foi amistosa . As discussões a esse respeito eram bem antigas .
6a'ia s/rios defensores das imunidades eclesiásticas e, 'e+ por outra, os conflitos
de jurisdiç%o fica'am latentes . Acerca do direito de padroado, Arlindo 5ubert afirma
que os seus e7ageros eram comuns . 8egundo ele, os ministros da )oroa,
apoiados por alguns canonistas principalmente religiosos, le'aram t%o longe os
chamados direitos do Padroado, que fi+eram do rei uma esp/cie de cabeça
eclesiástica, de quem dependia toda a jurisdiç%o. 9uristas leigos e religiosos
considera'am abertamente o rei, com respeito. :a ;rança, por e7emplo, acentuou-
se o galicanismo que sem cortar com 5oma, afirmou bem alto a superioridade
temporal do seu rei, que se apresenta'a, por outro lado, como protetor das
liberdades da Igreja. :a Espanha e em Portugal, que possu(am muitos aspectos
semelhantes, tenta'a-se salientar o respeito de'ido pelo Estado 0 Igreja, sem
contudo negar a independ
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geralmente oficiais r/gios, apela'am para o poder ci'il sempre que se sentiam
injustiçados por autoridades eclesiásticas. Esses apelos eram feitos em forma de
recursos e agra'os ao 9u(+o da )oroa. Acerca deles, )=ndido >endes de Almeida
afirma que eram ?um e7pediente de que lançou m%o o poder temporal para influir,
dominar e subordinar o poder eclesiástico em suas decisões@, sob o prete7to de que
ao rei cabia o de'er de proteger seus sbditos da opress%o e 'iol
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desrespeito do monarca e seus oficiais 0s imunidades eclesiásticas , os homens da
Igreja tamb/m tenta'am defender seu direito a julgar os leigos nos seus audit1rios .
Em ambos tribunais ha'ia mat/rias de mi7ti fori , ou seja , aquelas relati'amente 0s
quais tinham competaranh%o desde cedo as autoridades seculares ri'ali+aram
com as eclesiásticas, o que de'e ter sido comum em outras partes da )olHnia.
Processo emblemático nesse sentido / o que foi instaurado contra o pároco
de *eiras, cl/rigo Dion(sio 9os/ de Aguiar, em !FLC. *s seus pr1prios fregueses
remeteram a $isboa quei7as contra ele 0 rainha d. >aria I . 8ua >ajestade ent%o
escre'eu ao bispo, afirmando que padre Dion(sio porta'a-se com irregular eescandalosa conduta participando em todos os neg1cios seculares, tendo um
garia da $u+ )osta que, em segredo , instauraram processo na Mila de
>oucha e tomaram depoimento de muitas testemunhas , sendo o padre Dion(sio
pronunciado culpado , deposto do seu cargo , multado em NGG mil r/is e mandado
preso para a sede do bispado . Depois de condenado, o re'erendo, que era pároco
naquela 'ila ha'ia mais de NN anos , n%o aceitou as ordens do bispo , nem seu
pri'il/gio de foro no ribunal Episcopal , e apelou da sentença para o 9u(+o da )oroa
:a segunda metade do s/culo &MIII, o cenário portugu
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Conclusão
Podemos concluir que a igreja cat1lica do >aranh%o no s/culo &MIII a mesmaesta'a em poder dos portugueses, pois na medida em que o estado colonial
portugu
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Bibliografia
Pollyanna Gouveia Mendonça Muniz Universidade Federal do Maranhão (UFMA),Departamento de História, Rua Raimundo Pimenta, s/n, Floresta. !"##$### Pinheiro %
MA % &rasil, '$mailpollanna*m+ahoo.om.-r
mailto:[email protected]:[email protected]