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XXXI CONGRESSO CONQUISTAS BRASIL6RO •• DESAFIOS DE CIENCIA da Ciência do DO SOlD Solo bJ'8siteira De OS a 10 de agosto de 2007 Ser-eano CEnlro de Convenções • Gramado-RS Classificação de Organossolos no 50 e6 0 Níveis com Base nas Frações Húmicas Adierson Gllvani Ebelirnf}, Lúcia Helena Cunha dos Anj~), Marcos Gervasio Pereira(3},Gustavo Souza VaUadares(4) RESUMO - Os Organossolos têm como carncterística diagnóstica principal o teor alto de cmbooo orgânico e a prevalência de atributos associados mais ao material orgânico do solo que ao mineral Portanto. tendo em vista carências do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) para diferenciação desta classe em níveis taxonômicos inferiores. de tàmíIia e série, fui testada neste trabalho a proposta de VaDadares (I] para classificar Organossolos, no e 6' níveis categóric:os do SiBCS. em função dos teores, de cãmono ereJações entre as substâncias búmicas. Para tal foram'utifi?ados perfis de solos orgânicos localizados,,~ área agric.oJa em Santa Cruz. RJ. Para os borizÔotes 1ústioos às amostras foram caracterizadas para fins de classificação e tiveram sua matéria orgânica ftacionada nas :frações ácidos fülvicos, ácidos bimiicos e Immina A partir desses valores foram calculados os índíoes C]AWC] AF e C_ENC _HUM sendo detetmiuado o teor de carbono orgânico em cada fiação. Os teores de ' carbono das frações húmicas e suas relações variaIam com o grau de transformação do material Ofgânico, em função da posição dos horizontes 00 perfil Em pesquisas futuras sobre os Organossolos e outros solos com horizonte bistico é fundamental a padronização do método para o fracionamento das substâoc:ias búmicas e até mesmo o seu aprimoramento. visando-se separar matéria orgânica leve da humina real do solo. Assim podem-se: obter limites ainda mais precisos entre as classes. nos níveis de famllia ou série. Com base no fracionamento da matéria orgânica cbegou-se a seguinte classificação dos perfis estudados: Organossolo Tiomórfico Sáprico tfpico bipofiílvico hipobúmico hipoalcalino-solúvel Introdução Dentre as ordens de solos que ocorrem 00 Brasil. os Organossolos apresentam como atributo diagnóstico principal o elevado teor de material 0Jgânic0, EmbIapa [2], o que os distingue de todâs as demais classes, onde predominam atributos relacionados à fiação minend do solo. Portanto. a natureza da matéria ~ do solo é relevante para caracterizar e classificar esses solos. Devido às diferentes funções exercidas pelas substâncias húmicas (SH) e às características diferenciadas dos Organossolos, quanto à distribuição do carbono nas diferentes frações, Valladares {3] propõem que atributos derivados das relações, entre as, SH poderiam ser úteis para classificar esta mdem nos níveis categóricos inferiores de famllia ou série. propondo os seguintes critérios. com base nos teores de carbono nas fiações ácidos húmicos e ácidos fúlvicos (C3AF. C_FAH) e o earbenoda relação entre a.ma das fia(ões akatiJJo.soIúveis (C_EA=C]AH+C_FAF) e a ,hnmina (C_EAlC_HUM). Com base nestas relações. os 0rgan0ss0I0s seriam classificados em: a) C na fração ácido fiíIvico (C_FAF) no solo com 20g kg· 1 de C ou menos - bipofiílvico e maior do que 20 - :ffilvico; b) C na fração ácido húmim (C_FAlI) 00 solo com 90g kg· 1 de C ou menos - hipohúmico e maior do que 90 - húmico; e c) o carbono da relação C_ENC_HUM igual a 1 (um) ou menos - hipoaIcalioosolúvel e maior do que 1 - alcalino- solúveL O objetivo deste trabalbo foi testar a proposta de classificação de Organossolos nos níveis hierárquicos inferiores em solos na região de Santa Cruz - RJ. em área com manejo iIltensivo das cultums de coco e mandioca. PâÍawas-Oaave: substâncias búmicas. SiBCS. solos orgânicos Material e métodos FOI3IDselecionados dois perfis de Organossolos, ambos classif'ic:adffl como OJganossolo Tiomórfico Sáprico típico. localizados em Santa Cruz. na zona rural da cidade do Rio de Janeiro (RJ). em ambiente da Baixada Litorânea; sob cultivo de lavoums de coco e mandioca. Os perfis foram iniciaIrnenle caracterizados por Mendonça [4]. A separação das diferentes frações da matéria orgânica fui feita na TFSA dos horizoutes hísticos, segundo modificação do método desenvolvido por Kononova [5] e Dabin (6]. e o teor de carbono orgânico nas diferentes fiações fui determinado pelo método do dicromato Walkley &Black[1]. 1 Doutorando do CPGA-CS, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Depto. Solos, BR 465, km 7, Seropédica, RJ,CEP: 23890-000. E-mail: adiersonge@!!maii.com(Apresentadordo Trabalho). 2 Professor Associado I do Departamento de Solos, Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Depto.Solos, BR465, km7, Seropédica, RJ, CEP 23890-000. E-mail: [email protected]; 3 Professor-Associado I do Departamento de Solos, Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Depto.Solos, BR465, km7, Seropédica, RJ, CEP 23890-000. E-mail: [email protected] 4 'Pesquisador da-Emhrapa ~onitoramento por Satélite, Av. Dr, Júlio Soares de Arruda, 803 - 13088-300 - Campinas, SP - Brasil. E-mail: [email protected] Apoio Financeiro: CPGA-CS &-CNPq.

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XXXICONGRESSO CONQUISTASBRASIL6RO •• DESAFIOS

DE CIENCIA da Ciência doDO SOlD Solo bJ'8siteira

De OS a 10 de agosto de 2007 Ser-eanoCEnlro de Convenções • Gramado-RS

Classificação de Organossolos no 50 e 60 Níveis comBase nas Frações Húmicas

Adierson Gllvani Ebelirnf}, Lúcia Helena Cunha dos Anj~),Marcos Gervasio Pereira(3},Gustavo Souza VaUadares(4)

RESUMO - Os Organossolos têm como carncterísticadiagnóstica principal o teor alto de cmbooo orgânico ea prevalência de atributos associados mais ao materialorgânico do solo que ao mineral Portanto. tendo emvista carências do Sistema Brasileiro de Classificaçãode Solos (SiBCS) para diferenciação desta classe emníveis taxonômicos inferiores. de tàmíIia e série, fuitestada neste trabalho a proposta de VaDadares (I]paraclassificar Organossolos, no 5° e 6' níveis categóric:osdo SiBCS. em função dos teores, de cãmono ereJaçõesentre as substâncias búmicas. Para tal foram'utifi?adosperfis de solos orgânicos localizados,,~ área agric.oJaem Santa Cruz. RJ. Para os borizÔotes 1ústioos àsamostras foram caracterizadas para fins declassificação e tiveram sua matéria orgânica ftacionadanas :frações ácidos fülvicos, ácidos bimiicos e ImminaA partir desses valores foram calculados os índíoesC]AWC] AF e C_ENC _HUM sendo detetmiuado oteor de carbono orgânico em cada fiação. Os teores de 'carbono das frações húmicas e suas relações variaIamcom o grau de transformação do material Ofgânico, emfunção da posição dos horizontes 00 perfil Empesquisas futuras sobre os Organossolos e outros soloscom horizonte bistico é fundamental a padronização dométodo para o fracionamento das substâoc:ias búmicase até mesmo o seu aprimoramento. visando-se separarmatéria orgânica leve da humina real do solo. Assimpodem-se: obter limites ainda mais precisos entre asclasses. nos níveis de famllia ou série. Com base nofracionamento da matéria orgânica cbegou-se aseguinte classificação dos perfis estudados:Organossolo Tiomórfico Sáprico tfpico bipofiílvicohipobúmico hipoalcalino-solúvel

IntroduçãoDentre as ordens de solos que ocorrem 00 Brasil. os

Organossolos apresentam como atributo diagnósticoprincipal o elevado teor de material 0Jgânic0, EmbIapa[2], o que os distingue de todâs as demais classes, ondepredominam atributos relacionados à fiação minend dosolo. Portanto. a natureza da matéria ~ do solo é

relevante para caracterizar e classificar esses solos. Devidoàs diferentes funções exercidas pelas substâncias húmicas(SH) e às características diferenciadas dos Organossolos,quanto à distribuição do carbono nas diferentes frações,Valladares {3] propõem que atributos derivados dasrelações, entre as, SH poderiam ser úteis para classificar estamdem nos níveis categóricos inferiores de famllia ou série.propondo os seguintes critérios. com base nos teores decarbono nas fiações ácidos húmicos e ácidos fúlvicos(C3AF. C_FAH) e o earbenoda relação entre a.ma dasfia(ões akatiJJo.soIúveis (C_EA=C]AH+C_FAF) e a

,hnmina (C_EAlC_HUM). Com base nestas relações. os0rgan0ss0I0s seriam classificados em: a) C na fração ácidofiíIvico (C_FAF) no solo com 20g kg·1 de C ou menos -bipofiílvico e maior do que 20 - :ffilvico; b) C na fraçãoácido húmim (C_FAlI) 00 solo com 90g kg·1 de C oumenos - hipohúmico e maior do que 90 - húmico; e c) ocarbono da relação C_ENC_HUM igual a 1 (um) oumenos - hipoaIcalioosolúvel e maior do que 1 - alcalino-solúveL O objetivo deste trabalbo foi testar a proposta declassificação de Organossolos nos níveis hierárquicosinferiores em solos na região de Santa Cruz - RJ. em áreacom manejo iIltensivo das cultums de coco e mandioca.

PâÍawas-Oaave: substâncias búmicas. SiBCS. solosorgânicos

Material e métodosFOI3IDselecionados dois perfis de Organossolos, ambos

classif'ic:adffl como OJganossolo Tiomórfico Sáprico típico.localizados em Santa Cruz. na zona rural da cidade do Riode Janeiro (RJ). em ambiente da Baixada Litorânea; sobcultivo de lavoums de coco e mandioca. Os perfis foraminiciaIrnenle caracterizados por Mendonça [4].

A separação das diferentes frações da matéria orgânicafui feita na TFSA dos horizoutes hísticos, segundomodificação do método desenvolvido por Kononova [5] eDabin (6]. e o teor de carbono orgânico nas diferentesfiações fui determinado pelo método do dicromato Walkley&Black[1].

1 Doutorando do CPGA-CS, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Depto. Solos, BR 465, km 7, Seropédica, RJ,CEP:23890-000. E-mail: adiersonge@!!maii.com(Apresentadordo Trabalho).

2 Professor Associado I do Departamento de Solos, Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.Depto.Solos, BR465, km7, Seropédica, RJ, CEP 23890-000. E-mail: [email protected];

3 Professor-Associado I do Departamento de Solos, Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.Depto.Solos, BR465, km7, Seropédica, RJ, CEP 23890-000. E-mail: [email protected]

4 'Pesquisador da-Emhrapa ~onitoramento por Satélite, Av. Dr, Júlio Soares de Arruda, 803 - 13088-300 - Campinas, SP - Brasil.E-mail: [email protected]

Apoio Financeiro: CPGA-CS &-CNPq.

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Resultados e discussãoA distríbuição das diferentes fiações da matéria

orgânica é apresentada na Tabela L Pode-se perceberque na maior parte dos horizontes bísticos o carbonoencontra-se na forma não humificada, indicando que amatéria orgânica dos solos estudados ainda encontra-seem estágio parcial de decomposição, devido aopredominio de condições de má drenagem da áreaestudada. Segundo Mendonça (4) a fiação nãohumificada é constituída por biopolímerosrecalcitrantes e moléculas orgânicas, entre as quais,aminoácidos, ceras ou graxas, que não sãosolubilizadas pelo exttator ntilirndo (N~PP-r +NaOH). Com relação ao carbono OIgânico humificado.a fração C..:HUM representa a maior parte, cerca de90%, das diferentes substâncias húmicas.

Nos perfis examinados, a influência do manejoagrícola é percebida na variação do tem" de C dassubstâncias húmicas e a relação CJAWC _ FAF, doshorizontes histicos mais superficiais (com subscritos de p) para os horizontes Hj 1 29cm e H 34an,respectivamente.

A relação C_FAWC_FAF variou de 0,18 (na áreade plantio de coco, Hj3) a 2,21 (Da área de plantio decoco, Hj 1). Labrador Moreno (8] propôs umainterpretação do ftacionamento químico da matériaorgânica do solo onde o índice C_FAHIC_FAF é umindicador de condeasação da matéria orgânica solúvelValores normais são superiores a 1 e valores menorespodem ocorrer onde: há evoloção limitada da matériaorgânica devido a fatores edáficos ou de rnanr.<io; oupodem ocorrer quando do aportes. recentes de matériaorgânica, podendo fornecer informações importantessobre a dinâmica desde material no solo.

Os ácidos húmicos são um marcador do processo demineralização e refletem tanto a c.oOOiçào de gênese,como de manejo do rolo. StOOs de ambientestemperados naturalmente férteis, ou de ambientes deredução, apresentam teores:~1ativamente maiores deácidos húmicos e valores da relação C_FAHlC_FAFmaiores que 1,0 [3]. A fiação orgânica dos solostropicais de natureza mineral é dominada pela fiaçãohumina e tanto a intensa mineraIização dos resíduos,como restrições edáficas à atividade biológica, tomamos valores da relação C_FAII/C_FAF menou~s do que1,0 [6, 9, lO). De acordo com IConooova (3}, a faixados valores da relação C_FAWC_FAF pua solostemperados varia de 0,7 a 2,5. Para solos tropicais, osvalores médios são mais baixos [6]. Nos solos mineraismais intemperizados, de uma forma geral, o baixoconteúdo de bases trocáveis diminui a intensidade dosprocessos de humifícação (condensação e síntese) emconseqüência, a relação C_FAWC _F AF é menor.

A Tabela 2 apresenta a classificação dos perfis combase no teor de carbono das fiações húmicas. Foiconsiderado o valor que predominava nos primeiros10Ocm, a partir da superficie. Porém, segundoValadares [1] há a possibilidade de incluir mais queuma classe para solos com comportamento irregular, aexemplo de texturas binárias em solos minerais. Por

exemplo, um perfil que apresente característicasbipohómicas entre 30 e lOOcm (na maior parte do perfil) eé húmico de O a 30cm, pode ser classificado comohipohúmico epihúmico.

Em pesquisas futuras sobre os Organossolos e outrossolos com horizonte histico é fimdamental a padronizaçãodo método para o fracionamento das substâncias húmicas eaté mesmo o seu aprimoramento, visando-se separarmatéria orgânica leve da Immina real do solo. Assimpodem-se obtec limites ainda mais precisos entre as classes,nos níveis de família ou série propostas por valladares [1].

ConclusãoCom base no fracionamento da matéria orgânica os

perfis estudados foram classificados como: OrganossoloTiomórfico Sáprico tipico hipofiílvico hipohúmicohipoaJcaJino-soluveL

Referências ,:< ~

(I) VAUM>ARFS. G.S.; BENn'ES., V.M.; PEREIRA. MG.; ANJOS,LHe. dos.; FBEUNG,AG. 2003. Proposta pam classificação de~ em Diw:is. infe:riores com base-nas frações húmicas.EmImIpa MmIitoramenlo por Satélite, Campinas, 35p. (Boletim dePesqtIisa e lJesenvoIviment z).

{2] EMBRAPA CENTRO NACJONAL DE PESQUISA DE SOLOS.2006. SisIaDa brasikim de classifit:ação de solos. 2.00. Rio deJaneiro: EmIm!pa selos, 3Ofip..

(3J VAU.ADARES, G.S. 2003. Caracterizaçiio de Organossolos,maUlO à sua classificação. Tese de Doutorado, curso de PÓS·C....&Jaçãocm Agronomia Ci&Jcia do Solo, UFRRJ, Scropédica.

(4] MENDONÇA, M.M. 1999. Dk1gnóstico de propriedades edéficasem ár8:lS agrú:oIas e de floresta com elevado teor de matériatwgiirrko tIO ~ do Rio de Janeiro. Dissatação Mestradocmso de P~ em Agmnomia Ciência do Solo, UFRRJ,~Rl.

(5) KONONOVA, M.M. 1982. Mméria orgânica deI suelo: .'lU

ntIurezB, propriedades Y ~ de investigaciôn. Barcelona,0iJms..TOIL 36Sp.

161 DABJN. B. 1981. I.cs matieres ~ dans Ies seis IropicauxIwwaakmmtdt:ainis.Ca&. ORSJ'OM. ser. Pedol., 38: 197-215.

(7) WAI..KLEY, A; BLACK, IA 1934. An examination of theDc.gtjareff lIDCIhodiIDr &tamining soil organic matter, andproposedmodification oflhe cl!romic acid titrntion method. SoU Science, 37:29-38.

(8) IABRADOR MORENO, J. 1996. lá matéria crgânica en los~ Madri, A/inigfériaagricu1tura. 176p.

(9) 0RlEGA, li.F. 1982. La .material orgànica de tos suelos y elm.-s de Ias sueJos de cm.a.. Havana. Ed. Academia de CiénciasdeCuba. l3óp.

(10) CANEU..AS, LP.; BERNER, P.G.; SILVA, S.G.; Sn.VA, MO.;SAN1OS, fiA 2000. Fmç:õesda matma mgânica em seis solos deuma ~ no esIado do Rio de Janeiro. Pesq. Agropec.Bras., 35: 133-143.

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Tabela 1. Distribuição dos teores de carbono e relação das fiações orgânicas na TFSA dos horizontes com altos teoresde matéria orgânica.

Prof.COrgnão

C_FAF C_FAH C_FAHJC_FAF C_EAlC_HUMHorizonte humifieado C_FHUM

em g C kg-j de solo.Area de Plantio de Coco

Hdpl 0-13 114,90 3,19 0,71 58,78 0,22 0,07

Hdp2 13-29 141,00 2,64 0,57 44,55 0,21 0,07

Hjl 29-53 140,90 3,23 1,34 64,33 2,27 0,16

Hj2 53-77 84,90 3,05 3,73 78,15 1,22 0,09

Hj3 >85 110,60 1,77 0,32 48,30 0,18 0,04Área de Plantio de Mandioca

Hdpl 0-15 83,50 1,95 1,06 90,82 0,54 0,03

Hdp2 15-34 90,90 2,87 1,21 56,32 0,42 0,07

H 34-50 178,10 3,n 0,87 36,63 0,23 0,13

Hjl 50-70 198,90 3,54 3,84 89,27 1,08 0,08

Hj2 70-98 224,00 2,39 4,11 112,03 l,n 0,06

Hj3 98-118 50,40 0,80 0,69 63,80 0,86 0,02

C]AF: Carbono da fração ácido fiílvico; C_FAH: Carbono da fração ácido húmico; C_HUM: Carbono da fraçãohumina; C_FAHlC]AF: Relação entre o carbono da fiação ácido húmico e o carbono da fração ácido fiílvico;C_ENC _HUM: Relação entre o C3Ibono do extrato akaIino e o C3Ibono da fração humina..

Tabela 2. Classificação dos perfis segundo o teor de C das frações húmicas, segundo proposta de Valladares et alo2003.

, ~erf'd

Uso Atual

OIganoss:Qlo TiomórticoSáprico típico bipofúlvico hipohúmico hipoalcalino-solúvel

Área de Plantio de Coco_._--------------_._---_._-_._---------------------------Organossolo Tiomórfico

Sáprico típico hipofúlvico hipohúmico hipoalcalino-solúvelÁrea de Plantio de Mandioca

C]AF: Carbono da fração ácido fiilvico; C_FAH: Carbono da ftação ácido húmico; C_HUM: Carbono da fraçãohumina; C] AHIC _F AF: Relação entre o carbono da fração ácido kúmi.oo e o carbono da fração ácido fiílvico;C_ EAlC _HUM: Relação entre o carbono do extrato alcalino e o carbono da fração humina.