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CURSOS ON-LINE – CONHECIMENTOS GERAIS – CÂMARA PROFESSOR LINO PIRES www.pontodosconcursos.com.br 1 Bom dia! Tudo bem? É com grande prazer que dou início à nossa primeira aula de Conhecimentos Gerais para o concurso da Câmara dos Deputados. Antes de iniciarmos os comentários a um novo assunto, vamos ainda trabalhar mais algumas questões relacionadas ao tema “problemas ambientais, suas causas e conseqüências”. Vamos lá! (FCC/TÉCNICO AMBIENTAL/GOVERNO DO MARANHÃO/2006) Considere o texto a seguir pra responder as questões 1 e 2. A história do relacionamento entre o homem e a natureza é marcada pelo livro de uma bióloga americana, publicado em 1962. Nessa obra, Rachel Carson alertou pela primeira vez para os perigos do uso indiscriminado de pesticidas, até então encarados pela maioria das pessoas como uma bênção da ciência para solucionar o problema da fome. A descrição dramática das primaveras “sem cantos de pássaros” sacudiu a consciência das pessoas em escala mundial e serviu de ponto de partida para o moderno movimento ambientalista. A nova consciência ecológica abriu caminho para leis de controle dos pesticidas e para acordos internacionais sobre o meio ambiente, como o que baniu a produção de substâncias químicas responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Quase cinqüenta anos depois, o entendimento de que “somos parte do equilíbrio natural”  como definiu a bióloga  pode sernos útil diante de uma catástrofe iminente provocada pelo aquecimento global. Como uma praga, as mudanças climáticas já semeiam furacões, incêndios florestais, enchentes e secas com tal intensidade que ninguém mais pode se considerar a salvo de ser diretamente atingido por suas conseqüências. O primeiro estudo rigoroso sobre o aquecimento global foi realizado por cientistas americanos, em 1979. De lá para cá, ambientalistas e governos debateram, quase sempre aos berros, questões que lhes pareciam básicas. Primeiro, o grau de responsabilidade da ação humana. Segundo, se os efeitos das mudanças no clima da Terra são iminentes. A terceira questão é o que pode ser feito para impedir que o problema se agrave. Esse debate está morto e enterrado. As pesquisas convergiram para a constatação de que nenhuma influência da natureza poderia explicar aumento tão repentino da temperatura planetária. Até os mais céticos comungam agora da idéia apavorante de que a crise ambiental é real e seus efeitos, imediatos. O que divide os especialistas não é mais se o aquecimento global se abaterá sobre a natureza daqui a vinte ou trinta anos, mas como se pode escapar da armadilha que criamos para nós mesmos nesta esfera azul, pálida e frágil, que ocupa a terceira órbita em torno do Sol  a única, em todo o sistema, que fornece luz e calor nas proporções corretas para a manutenção da vida baseada no carbono, ou seja, nós, os bichos e as plantas. (Adaptado de Jaime Klintowitz, Veja, 21 de junho, 2006, p.74-5)

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Bom dia! Tudo bem?

É com grande prazer que dou início à nossa primeira aula de Conhecimentos Geraispara o concurso da Câmara dos Deputados.

Antes de iniciarmos os comentários a um novo assunto, vamos ainda trabalharmais algumas questões relacionadas ao tema “problemas ambientais, suas causas econseqüências”.

Vamos lá!

(FCC/TÉCNICO AMBIENTAL/GOVERNO DO MARANHÃO/2006) Considere otexto a seguir pra responder as questões 1 e 2.

A história do relacionamento entre o homem e a natureza é marcada pelo livro deuma bióloga americana, publicado em 1962. Nessa obra, Rachel Carson alertoupela primeira vez para os perigos do uso indiscriminado de pesticidas, até entãoencarados pela maioria das pessoas como uma bênção da ciência para solucionar oproblema da fome. A descrição dramática das primaveras “sem cantos de pássaros”sacudiu a consciência das pessoas em escala mundial e serviu de ponto de partidapara o moderno movimento ambientalista. A nova consciência ecológica abriucaminho para leis de controle dos pesticidas e para acordos internacionais sobre omeio ambiente, como o que baniu a produção de substâncias químicasresponsáveis pela destruição da camada de ozônio. Quase cinqüenta anos depois, oentendimento de que “somos parte do equilíbrio natural” − como definiu a bióloga− pode sernos útil diante de uma catástrofe iminente provocada pelo aquecimento

global. Como uma praga, as mudanças climáticas já semeiam furacões, incêndiosflorestais, enchentes e secas com tal intensidade que ninguém mais pode seconsiderar a salvo de ser diretamente atingido por suas conseqüências.

O primeiro estudo rigoroso sobre o aquecimento global foi realizado por cientistasamericanos, em 1979. De lá para cá, ambientalistas e governos debateram, quasesempre aos berros, questões que lhes pareciam básicas. Primeiro, o grau deresponsabilidade da ação humana. Segundo, se os efeitos das mudanças no climada Terra são iminentes. A terceira questão é o que pode ser feito para impedir queo problema se agrave. Esse debate está morto e enterrado. As pesquisasconvergiram para a constatação de que nenhuma influência da natureza poderiaexplicar aumento tão repentino da temperatura planetária. Até os mais céticoscomungam agora da idéia apavorante de que a crise ambiental é real e seusefeitos, imediatos. O que divide os especialistas não é mais se o aquecimentoglobal se abaterá sobre a natureza daqui a vinte ou trinta anos, mas como se podeescapar da armadilha que criamos para nós mesmos nesta esfera azul, pálida efrágil, que ocupa a terceira órbita em torno do Sol − a única, em todo o sistema,que fornece luz e calor nas proporções corretas para a manutenção da vidabaseada no carbono, ou seja, nós, os bichos e as plantas.

(Adaptado de Jaime Klintowitz, Veja, 21 de junho, 2006, p.74-5)

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1. Conclui-se corretamente do texto que

(A) os cientistas têm concordado atualmente com a constatação de que oaquecimento global decorre especialmente de alterações da própria natureza,

causando o aparecimento de regiões desérticas e de furacões incontroláveis.(B) a nova maneira de perceber os problemas ambientais em todo o planeta volta-se no momento para a condenação de pesticidas, embora sejam estesdemasiadamente importantes para a agricultura.

(C) o desequilíbrio que se traduz em fenômenos naturais, muitas vezesincontroláveis, decorre da ação do homem, quase sempre inconsciente quanto àsua responsabilidade diante da necessária preservação do meio ambiente.

(D) as últimas pesquisas levam a conclusões de que os cientistas e os governantesnada mais podem fazer para evitar as trágicas conseqüências do aquecimento

global, pois este já se tornou incontrolável.(E) os cientistas americanos, pioneiros nos estudos a respeito do aquecimentoglobal, criaram teorias e propostas de soluções aceitas até hoje como um consensoentre especialistas no assunto.

Resposta: C

A opção A está errada porque o aquecimento global está relacionado a fatorescomo: a queima de carvão, petróleo e gás; emissão de toneladas de fuligem egases tóxicos na atmosfera. Isso vem causando o efeito estufa e suas

conseqüências: aumento das temperaturas globais; derretimento das calotaspolares; furacões e outros fenômenos.

O homem é o principal causador desses desequilíbrios ambientais.

A opção B está errada porque o principal problema não é a condenação depesticidas, nem a constatação de que o efeito estufa está relacionado às mudançasclimáticas. Atualmente, a maior preocupação é saber o que poderemos fazer deconcreto para escaparmos da tragédia que estamos causando à natureza.

A opção C está certa. Até o século XVIII, o homem poluía mais lentamente do quea natureza conseguia se reciclar. No século XIX, a emissão de gases tóxicos

aumentou e, no século XX, passamos a poluir muito mais rapidamente, do que anatureza consegue se reciclar.

Foi na década de 70 que tomamos consciência de que os recursos naturais tinhamque ser explorados de maneira inteligente, deixando essas riquezas para seremusufruídas pelas futuras gerações. Essa á a base do que passou a chamar-seDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

O homem, em busca do progresso acelerado e predatório, é o principal personagemdesse processo de degradação, em escala planetária.

A opção D está errada porque a união de cientistas e governantes em busca de

encontrar soluções para os problemas ambientais causados pelo homem ao longode séculos, pode minimizá-los a ponto de não representarmos mais perigo para ofuturo do planeta e da humanidade.

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A opção E está errada porque nunca houve consenso entre cientistas e governosem diversas questões como, por exemplo, a responsabilidade do homem nadegradação do planeta.

Existem os pessimistas ou alarmistas, que afirmam que o homem, nesse ritmo depoluição, caminha para a sua auto-destruição. Existem também os otimistas oupossibilistas, que acham que o homem, com sua evolução tecnológica, encontrará,de uma forma ou de outra, soluções para os problemas ambientais que ele mesmocriou.

2 - Considere as afirmativas que se fazem a respeito do texto:

I. Nem sempre houve plena concordância entre governantes e defensores do meioambiente a respeito dos problemas decorrentes da interferência humana na

natureza.II. As discussões entre especialistas buscam, atualmente, encontrar soluções quepermitam a continuidade da vida na Terra, com a melhoria das condiçõesambientais.

III. A impossibilidade de entendimento entre pesquisadores, desde o início dapreocupação com o meio ambiente, levou a um impasse nas discussões sobre suapreservação.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e II.

(E) II e III.

Resposta: D

A afirmativa I está certa porque sempre houve divergências entre os intelectuais e

os governantes, como já vimos anteriormente.A afirmativa II está certa, pois o que os cientistas procuram hoje são possíveissoluções para a melhoria do meio ambiente.

A afirmativa III está errada, porque não existem apenas divergências entre ospesquisadores. Eles concordam em diversas situações e discussões, o que contribuienormemente para que sejam encontradas possíveis soluções para os problemasambientais que causamos ao longo do tempo.

Essas questões são bastante pertinentes e passíveis de cair em novas provas nabanca da FCC e nas demais bancas, tais como NCE, CESPE / UnB etc.

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3 - (FUVEST/96) A partir de 1950, cerca de metade das florestas tropicais úmidasdo globo foram derrubadas. Esse desflorestamento, embora com taxas variáveis deárea para área, vem ocorrendo principalmente em grandes porções:

(A) da América Latina, do norte da África e do Sudeste da Ásia.(B) da América Central, do centro-oeste da África e do centro-sul da Austrália.

(C) da América Latina, do centro-oeste da África e do Sudeste da Ásia.

(D) do norte da América do Sul, do centro-leste da África e do norte da Austrália.

(E) do centro-leste da América do Sul, do centro da África e do noroeste da Ásia.

Resposta: C

A opção A está errada porque o norte da África apresenta clima com formações

vegetais compostas de gramíneo-herbáceas e espécies adaptadas à seca.A opção B está errada porque o centro-sul da Austrália possui clima quente e seco,com espécies adaptadas à falta d’água (xerófilas) e aciculifoliadas (plantas quecriam adaptações especiais, como os espinhos, para evitar a perda de água porevapo-transpiração).

A opção C está certa porque a maior parte da América Latina situa-se na faixaintertropical - de climas quentes e chuvosos -, onde as árvores de grande portevêm sendo derrubadas para a obtenção de madeiras nobres e as restantesqueimadas para a formação de pastos para o gado de corte ou cultivo de soja.

O mesmo ocorre nas regiões quentes da África Central (Congo, Uganda etc.) e doSudeste Asiático (Malásia, Indonésia etc.).

A opção D está errada porque o Centro-Leste da África possui clima muito seco, oque origina desertos como o Sahel, onde as espécies são raras e adaptadas à faltad’água, como já vimos anteriormente.

A opção E está errada, pois o Noroeste da Ásia possui clima frio, com vegetação detundras (musgos e liquens) e coníferas.

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4 - O esquema abaixo mostra o ciclo de nutrientes que vai do horizonte superficialdo solo até a copa das árvores na floresta amazônica.

Assinale a alternativa em que se descreve a interrupção desse ciclo e suaconseqüência, considerando a situação mais comum na Floresta Amazônica.

(A) o desmatamento seletivo das formações arbóreas secundárias de portepequeno e médio visando a queimadas destas, para a conseqüente fertilização com

cinzas de um solo que, pelo processo natural, é insuficiente em nutrientes parasustentar uma floresta de grande porte.

(B) o desmatamento não - seletivo para extração da madeira e posterior queimadadas áreas desmatadas, com a conseqüente exposição à erosão e lixiviação de umsolo que, sem a cobertura vegetal, não mais fornece os nutrientes para asustentação da floresta.(C) a derrubada da floresta mista pelo homem da terra e o reflorestamento comseringueiras e castanheiras para formar uma floresta uniforme mais produtiva, composterior fertilização química do solo e a conseqüente valorização das reservasextrativistas.

(D) a derrubada da floresta próxima aos centres urbanos visando à formação deáreas de pastagens, com o objetivo não só de abastecimento local, mas também deuma primeira fertilização do solo com adubos naturais, pois se trata de uma regiãode solos lateríticos.

(E) a derrubada da floresta mais densa, que é aquela encontrada junto às várzeas,para permitir maior vazão dos rios e a conseqüente deposição de solos aluvionais,mais ricos em nutrientes.

Resposta: B

A opção A está errada porque o desmatamento seletivo preserva determinadasáreas da Amazônia que possuem uma biodiversidade ímpar. Com o manejo é

absorção dos nutrientes pelas raízes das árvores

crescimento das espécies

vegetais

decomposição dos restosvegetais e liberação dos

nutrientes minerais

queda das folhas e

galhos das árvores nosolo

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possível uma exploração racional dos recursos naturais, conservando intactos os “santuários” de fauna e flora.

A opção B está certa porque com a retirada das árvores de grande porte para a

extração de madeiras nobres e a posterior queimada para a formação de pastos oulavouras, acaba expondo o solo que, sem cobertura vegetal, acaba lixiviado(lavagem dos sais minerais do solo pela ação química da água). Dessa forma o solonão mais fornece nutrientes para a sustentação da floresta. Além disso, as águasdas chuvas carregam os sedimentos para os rios, deixando-os assoreados eformando bancos de areia que prejudicam a navegação e a pesca.

A opção C está errada, pois a derrubada da floresta nativa para sua substituiçãopor espécies exóticas e homogêneas, ou só com duas ou três espécies nativas,acabará rompendo o delicado equilíbrio ecológico, causando uma catástrofeambiental, como a desertificação de enormes áreas amazônicas.

A opção D está errada porque as florestas próximas aos centros urbanos devem serpreservadas, pois promovem a troca de CO2 e outros gases, pelo oxigênio liberadona fotossíntese.

A opção E está errada, pois a derrubada das matas ciliares, situadas nas margensdos rios, facilita o desmoronamento de sedimentos das margens, promovendo oassoreamento e a morte lenta dos rios.

5 - Esta formação vegetal é encontrada em regiões com temperaturas médiasanuais em torno de 25°C e pluviosidade acima de 2 000 mm anuais. O

desenvolvimento da indústria madeireira e de construção de móveis temcontribuído para a extinção de várias de suas espécies, como o ébano, o mogno e ocedro.

O texto refere-se a:

(A) formação complexa de clima mediterrâneo.

(B) formação xerófila típica de clima semi-árido.

(C) floresta boreal de clima temperado oceânico.

(D) floresta latifoliada de clima equatorial.

(E) vegetação de estepes e pradarias de clima continental temperado.

Resposta: D

A opção A está errada, porque o clima mediterrâneo apresenta dez meses com solintenso e dois meses de inverno rigoroso. As principais espécies são o cedro (hojeameaçado de extinção), a oliveira e gramíneo-herbáceas e arbustivas,características de climas quentes e secos.

A opção B está errada, porque o clima semi-árido possui pluviosidade de 500 a 750

mm/ano, é quente e possui chuvas escassas e irregulares.Predominam as xerófilas (adaptadas à seca), como os cactos, bromélias eherbáceas.

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O texto diz que as temperaturas são elevadas (25°C) e as chuvas ocorrem o anotodo, o que facilita a decomposição de folhas e animais, que formam um substratoorgânico e fértil, que alimenta árvores de grande porte (maçaranduba, mogno,castanheira, seringueira, etc.), logo, não pode ser esta a opção correta.

A opção C está errada, pois a floresta boreal encontra-se em altas latitudes, nasproximidades do Ártico. Nela predominam as vegetações de taiga (Sibéria) econífera (Canadá e Estados Unidos), adaptadas às baixas temperaturas e grandeocorrência de neve. São exploradas para a obtenção de madeira, papel, celulose,resina, tintas, colas, vernizes etc.

A opção D está certa, porque essa floresta mencionada no texto possui elevadastemperaturas e intensa pluviosidade, facilitando a heterogeneidade vegetal: lianas,cipós e árvores de grande porte (floresta equatorial).

A opção E está errada porque as estepes são vegetações rasteiras de áreas secas

do hemisfério norte.

A NOVA ORDEM MUNDIAL E A GLOBALIZAÇÃO

Depois dessa pequena revisão acerca de problemas ambientais, vamos tratar agorade outros assuntos que vêm sendo exaustivamente cobrados nas últimas provas deConhecimentos Gerais elaboradas pela Fundação Carlos Chagas: “a Nova OrdemMundial e a Globalização”. Vamos estudar agora as grandes mudanças que vêmocorrendo no mundo após a Queda do Muro de Berlim, o fim da bipolaridade, suascausas e conseqüências.

Esse assunto é muito importante e muito cobrado em concursos públicos! Foi apartir desses eventos que a sociedade mundial passou a ser regida por uma NovaOrdem Mundial, que apresenta duas faces: uma geopolítica e outra econômica.

Após a queda do Muro de Berlim e com o fim da Guerra Fria, esperávamos ummundo melhor, menos desigual, mais bem dividido, onde os países desenvolvidosiriam ajudar os países pobres a superarem suas dificuldades econômicas edesigualdades sociais - um mundo de paz, com o fim dos conflitos e guerras.

Na teoria parecia que iria dar certo, mas, na prática, o que ocorreu?

As guerras que, antes, eram político-ideológicas e econômicas, passaram a seretno-lingüísticas e religiosas, as diferenças entre o Mundo Desenvolvido e oSubdesenvolvido acentuaram-se; era o fim do sonho de um mundo melhor! 

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No aspecto geopolítico, a grande mudança foi o fim da Guerra Fria, em que EUA eURSS disputavam a hegemonia bélica, econômica e político-ideológica do mundo.No aspecto econômico, a grande transformação foi o processo de globalização, como aparecimento dos Blocos Econômicos.

GLOBALIZAÇÃO

O que é a globalização? É um fenômeno recente?

Não!

A globalização é um conjunto de transformações sociais, políticas e econômicas,que ocorrem na sociedade mundial, num dado momento da História.

A globalização é vista por muitos teóricos como um processo que veio para ficar,principalmente, se a observarmos numa perspectiva de longo prazo.

A chamada Era das Grandes Navegações, em que o continente americano foidescoberto, nos séculos XV e XVI, é citada por alguns historiadores como a datahistórica do início do processo de globalização.

ETAPAS DA GLOBALIZAÇÃO Nos séculos XV e XVI, Portugal e Espanha se lançaram ao mar em busca de umnovo caminho para chegar às Índias (que era um nome genérico dado ao ExtremoOriente, origem das especiarias, da porcelana, da seda e do chá), já que os turcostinham fechado o Mediterrâneo, impedindo o comércio.

Portugal e Espanha tinham que procurar um novo caminho para chegar ao Oriente.

O Infante D. Henrique, de Portugal, fundou a Escola de Sagres, que era uma Escolade Navegação bastante sofisticada para a época (onde projetavam estaleiros ecaravelas), que ensinava a arte de navegar e a operar novos instrumentos(bússola, sextante, astrolábio) que, aliados aos grandes conhecimentos deCartografia que o país possuía, fez com que Portugal saísse na frente nessacompetição.

Já dizia Fernando Pessoa: “NAVEGAR É PRECISO” - de Precisão ou de Precisar?

De precisão, pois era necessário conhecimento técnico-científico, para talempreendimento.

Em 1415, Portugal conquista Ceuta e, logo após, vai contornando o continenteafricano, conquistando São Tomé e Príncipe, Açores e Cabo Verde, Guiné Bissau echega a Angola.

Em 1488, Bartolomeu dias dobra o Cabo das Tormentas (que passa a chamar-seBoa Esperança). Em 1498, Vasco da Gama chega a Calicute, na Índia e, em 1500,Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.

Portugal passa a ter terras na ÁFRICA, ÁSIA e na AMÉRICA, o mundo é divididoentre Portugal e Espanha, sendo assinado o “Tratado de Tordesilhas”.

Obs: naquela época a busca era por novas terras; hoje, a busca é pelosnovos mercados.

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A Espanha, a exemplo de Portugal, chega às Américas, conquistando as ilhas daAmérica Central (Hispaniola, Cuba etc.) e as áreas que hoje constituem os paísesandinos e o México.

Portugal e Espanha eram as potências da época, tinham navios mercantes e umafrágil marinha de guerra. Com a decadência desses dois países, duas novaspotências surgiriam: Inglaterra e França. 

A globalização no âmbito do capitalismo comercial

Veja abaixo as demais etapas da globalização.

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Séc. XVIII: Inglaterra e França

Em meados do século XVIII (1750) ocorre a 1ª Revolução Industrial, na Inglaterra,com a inversão de capitais mercantis (do comércio) em capitais industriais. Logoapós, a Revolução chegou a outros países da Europa Ocidental (França, Alemanha,Holanda e outros).

  Energia: carvão e água (vapor d’água) = máquina a vapor .  Mão-de-obra: numerosa e barata (mulheres e crianças) e de poucaqualificação.

  Indústrias: têxtil e ferroviária.

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Séc. XIX: Estados Unidos da América

  Energia: petróleo.  Mão-de-obra: qualificada.

  Indústrias: petroquímica e automobilística.

Séc. XX: Estados Unidos da América

O país que no séc. XIX era uma potência emergente reafirma-se como principalpotência econômica e militar no séc. XX.

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  Energia: hidroelétrica, nuclear, eólica, geotérmica, termoelétrica, bioenergia,maremotriz, termoelétrica.

  Mão-de-obra: altamente qualificada

  Indústrias: informática, robótica, cibernética, biotecnologia, astronáutica.

Observamos, então, que a globalização não é recente. Porém, nos séculos XV eXVI, a busca era por novas terras e, hoje, a busca é por novos mercados.

A nova globalização, no mundo e na América Latina, surgiu devido ao Consenso deWashington, que foi um acordo feito na capital dos EUA e que pregava oNeoliberalismo para o continente no início da década de 90. Este “novo patamar” foio que se chamou de “Nova Economia”.

CARACTERÍSTICAS DA NOVA ECONOMIA

 

Velocidade das informações;  Eterna busca por novos mercados;  Privatização de Estatais.

O que é a política econômica neoliberal, senão um contraponto à política “Keynesiana”?

Se uma invoca a luta da burguesia contra as crises cíclicas do capital, para atenuar

as contradições da lei geral da acumulação, a outra se exime inteiramente daresponsabilidade sobre a sociedade, reduzindo ao mínimo as funções do Estado.

Após os atentados de 11 de Setembro de 2001, o presidente dos EUA, George W.Bush, dividiu o mundo entre os “bons”, que apóiam sua política, e os “maus”, quesão todos os outros.

A doutrina de Bush, de “guerra preventiva”, faz parte da implementação de umaestratégia, sintetizada no “Projeto para um Novo Século Americano”, cujo objetivoé garantir a hegemonia dos EUA em nível mundial. Entretanto, apesar da pose dosdirigentes dos EUA e de algumas vitórias, a hegemonia estadunidense équestionada em diversos níveis. Nesse contexto, aumentam as dúvidas sobre a

continuidade do atual modelo de globalização - que aumentou a desigualdade entreos povos - e mesmo dentro dos países.

Como vimos, a globalização (ou mundialização - Europa) veio para corrigir asdiferenças entre ricos e pobres e tornar o mundo “mais igual” e justo. Porém, o queocorreu na prática foi o aumento da recessão econômica e do desemprego,principalmente nos países subdesenvolvidos. O número de conflitos religiosos,etno-lingüísticos e político-ideológicos aumentou, gerando inúmeros “Focos deTensão”, criando um verdadeiro abismo (ou fosso) entre os países desenvolvidos eos “em via de desenvolvimento”.

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INTEGRAÇÃO ECONÔMICA E GLOBALIZAÇÃO

A UNCTAD (Unions Nations Conference for Trade and Development) e oSistema Geral de Preferências

Em 1964 foi estabelecida, com grandes méritos para o esforço do economistaargentino Raul Prebisch, a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e oDesenvolvimento - UNCTAD, que objetiva, basicamente, fomentar odesenvolvimento econômico pelo crescimento do intercâmbio comercial,favorecendo especialmente os países subdesenvolvidos.

Dentro de sua linha de ação, a UNCTAD instituiu, em 1970, o Sistema Geral dePreferências (SGP), pelo qual os países subdesenvolvidos obtêm preferênciastarifárias para determinados produtos, concedidas pelos países desenvolvidosparticipantes.

INTEGRAÇÃO REGIONAL

A integração regional  é "uma forma de cooperação internacional, de carátercontratual interestatal, em que os entes estatais tendem o coordenar suas políticaseconômicas e de comércio exterior, por via da criação de organismossupranacionais, com poderes normativos".

Segundo a definição constante no Almanaque Abril, os blocos econômicos  são"associações de países, em geral de uma mesma região geográfica, que

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estabelecem relações comerciais privilegiadas entre si e atuam de forma conjuntano mercado internacional".

 “Os acordos alfandegários  são, por definição, discriminatórios", já que

privilegiam o comércio entre certos países, impondo práticas protecionistas aospaíses externos ao acordo.

Discutindo os efeitos da formação de blocos econômicos a partir de um modelocomputacional, concluiu-se que a formação irrestrita dos blocos resultaria nadeterioração do bem estar mundial, apesar dos benefícios auferidos pelos paísesmembros do bloco em si. Entretanto, caso haja um controle rigoroso da aplicaçãodas regras do GATT* nos procedimento de integração econômica, os efeitos tendema ser benéficos.

*GATT: (GENERAL AGREEMENT FOR TRADE AND TARIFFS) - ACORDO GERAL DETARIFAS E COMÉRCIO. ESSE ORGANISMO FOI CRIADO EM 1947, COM O INTUITODE ESTIMULAR O COMÉRCIO.

DESDE 1995 ESSE ORGANISMO DENOMINA-SE OMC (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DECOMÉRCIO) E CONTA COM 148 MEMBROS.

FORMAS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL

  Zona de Livre Comércio. Caracteriza-se pela eliminação progressiva dostributos e outras barreiras no comércio entre os países membros.

 

União Aduaneira. Possui as mesmas características da Zona de LivreComércio, acrescidas da adoção de uma política de comércio exterior comum paracom terceiros países (mantêm uma tarifa externa comum).

  Mercado Comum. Além das características da União Aduaneira, o mercadocomum se caracteriza pelo fim das restrições quanto à movimentação de fatoresprodutivos (capital e trabalho).

  União Econômica. Além das características do Mercado Comum, apresenta

ainda certa coordenação e harmonização das políticas econômicas dos Estadosparticipantes.

  Integração Econômica Total. Acontece quando passam a ser adotadaspolíticas monetárias, fiscais e sociais comuns, estabelecendo-se uma autoridadesupranacional, encarregada da elaboração e aplicação dessas políticas.

O intenso desenvolvimento dos processos de integração regional tem gerado aformação de um grande número de blocos econômicos abrangendo países dediversos continentes. Vou citar aqui alguns dos mais importantes dentre essesblocos.

Eu preparei para você uma relação dos principais blocos econômicos do mundo comalgumas de suas características (criação, países-membros e objetivos).

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ASEAN – Association of Southeast Asian Nations

Congrega como países-membros a Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura,Tailândia, Brunei, Camboja e Vietnã. Sua sede é em Jacarta.

Objetiva fortalecer o crescimento econômico e aumentar a estabilidade regional. Asbarreiras econômicas e alfandegárias entre os membros deveriam ser eliminadasem 2000 (o que foi cumprido), conforme foi acordado em 1995.

APEC - Asia-Pacific Economic Cooperation 

Foi criada em 1989, tendo se constituído em um fórum entre os países da ASEAN eos Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, China, Formosa, Austrália e NovaZelândia. Posteriormente foram admitidos outros países. Tem por objetivo criaruma área de livre comércio no Pacífico.

Os poucos entendimentos têm adiado a eliminação de barreiras e a efetivaimplementação deste que promete ser o maior bloco econômico mundial.

UE – European Union

As origens da União Européia remontam às décadas de 40 - quando foi instalada a

União Parlamentar Européia (1947) e em seguida a Organização Européia deCooperação Econômica (1948) - e de 50 quando surgiram a Comunidade Européiado Carvão e do - Aço (1951) e, especialmente, a Comunidade Econômica Européia(1957), esta criada pelo Tratado de Roma, cuja estrutura evoluiria e passaria

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formalmente a se chamar, em 1994 - quando veio a vigorar o Tratado deMaastricht, de União Européia.

São membros da União Européia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha,

Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, ReinoUnido, Suécia.

Em maio de 2004, mais dez novos membros entraram nesse bloco: Polônia,Hungria, República. Tcheca, Eslováquia, Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia,Chipre e Malta.

Novidade!  No dia 01 de janeiro de 2007, dois novos membros associaram-se àUnião Européia: Romênia e Bulgária.

Alemanha  DeutschlandÁustria  Österreich

Bélgica  Belgique-BelgiëBulgária  България Chipre  Κύπρος Dinamarca  DanmarkEslováquia  SlovenskoEslovênia  SlovenijaEspanha  EspañaEstónia  EestiFinlândia  Suomi

França  FranceGrécia  Ελλάδα Hungria  MagyarországIrlanda  ÉireItália  ItaliaLetónia  LatvijaLituânia  LietuvaLuxemburgo  LuxembourgMalta  MaltaPaíses Baixos  Nederland

Polónia  PolskaPortugal  PortugalReino Unido  United KingdomRepública Checa  Česká republikaRomênia  RomâniaSuécia  Sverige

Em negociação Macedônia (Macedónia) Република Македонија Croácia  HrvatskaTurquia  Türkiye

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União Européia - Tratados da UE, estrutura, história 

1952  1958  1967  1993  1999  2003  ? CE -

ComunidadeEuropéia... 

U N I Ã O E U R O P É I A  ( U E )

Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA)Comunidade EconômicaEuropéia (CEE)

Comunidade Européia (CE)

Euratom (Comunidade Européia da Energia Atômica)

Justiça &Administração

Interna 

Cooperação Policial &Judicial

em Matéria Criminal (CPJMC)

...ComunidadesEuropéias:

CECA, CEE (CE,1993), Euratom 

Política Comum de Segurança e

Assuntos Externos (PCSAE)Tratado deParis 

Tratados deRoma 

Tratadode fusão 

Tratado deMaastricht 

Tratado de Amsterdã 

Tratado deNice 

ConstituiçãoEuropéia 

"TRÊS PILARES" - Comunidades Européias (CE, Euratom), Política Comum de Segurança e Assuntos Externos

Região ultra-periférica da União Européia 

França: Guiana Francesa (GF ) - Guadalupe (GP) -Reunião (RE) - Martinica (MQ)Portugal: Madeira (Mad) - Açores (Azo)Espanha: Ilhas Canárias (Can)

(*)= Abreviatura - Acrónimo - Sigla

(**)=  ARJM : Antiga República Jugoslava da Macedónia. É o nome com o qual a UEoficialmente reconhece a República da Macedónia (ver FYROM ). 

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(PCSAE), Cooperação Policial e Judicial em Matéria Criminal (CPJMC) 

INTEGRAÇÃO REGIONAL NAS AMÉRICAS

ALADI – Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Integração

O primeiro Tratado de Montevidéu, de 1960, criou a Associação Latino-Americanade Livre Comércio (ALALC). Esta que tinha entre as suas metas a eliminaçãoprogressiva das barreiras comerciais entre as partes signatárias. Não conseguiuatingir seus objetivos, tendo sido extinta e substituída pela Associação LatinoAmericana de Integração (ALADI).

O Tratado de Montevidéu de 1980, o segundo, fez surgir a ALADI, que, como suaantecessora, procura criar um mercado comum, permitindo entretanto que ospaíses participantes estabeleçam acordos parciais entre si, sem que estes precisemser estendidos aos demais membros.

A ALADI, na prática, tem se constituído naquilo que, anteriormente, foi definidocomo área ou zona preferencial, baseando-se para isto em três mecanismos:

  Preferência tarifária regional em relação a terceiros países, que é constituídasob a forma de uma redução percentual das alíquotas aplicadas normalmente aosdemais países;

  Acordos de alcance regional, nos quais tomam parte todos os membros;

 

Acordos de alcance parcial estabelecidos apenas entre alguns países

membros, sendo, entretanto permitida a adesão de outros participantes.

Os países-membros da ALADI são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba,Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. 

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NAFTA – North América Free Trade Agreement

Este acordo foi assinado em 1992 entre Estados Unidos, Canadá e México.

Note que o grau de dependência das economias canadense e mexicana em relaçãoaos Estados Unidos é o indicativo de uma integração comercial de fato, mas existe,também, um interesse de ordem política por parte dos Estados Unidos.

O NAFTA irá criar uma zona de livre comércio, eliminando gradualmente asbarreiras comerciais em um prazo de 15 anos, ou mais. Por outro lado, convémressaltar que o NAFTA apresenta "feições de comunidade comercial com a livrecirculação de mercadorias e serviços", mantendo, contudo, restrições àmovimentação de pessoas e outras relativas à prestação de certos serviços.

O NAFTA também produz, em especial, o aumento do poder de barganha dosEstados Unidos frente à União Européia e à Ásia Oriental, bem como reduz aspressões dos problemas mexicanos sobre os Estados Unidos.

Analisando-se o impacto econômico na indústria do vestuário, notamos que oNAFTA beneficiou tanto aos Estados Unidos, quanto ao México, em detrimento dasrelações comerciais entre os norte-americanos e os países asiáticos.

E o que notamos hoje?

Uma enorme invasão de produtos asiáticos no mundo inteiro.

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Os Estados Unidos (em 04/01/2007) entraram com uma ação contra a China,afirmando que o país não cumpriu nenhum dos compromissos assumidos quandofoi aceita, em 2001, na Organização Mundial de Comércio.

O Brasil é o país latino mais prejudicado pelo livre comércio México - EstadosUnidos.

Podemos destacar como produtos nacionais mais afetados pelo NAFTA, dentremuitos, o camarão, o suco de laranja, o tabaco, os têxteis, os calçados e a aviação.

•  Canadá •  Estados Unidos da América •  México 

MERCOSUL – Mercado Comum do Sul

Desde meados da década de 1980, Brasil e Argentina iniciaram negociações quepermitissem uma maior integração econômica entre ambos.

Em 1990, através da Ata de Buenos Aires, foi estipulada a data de 31/12/94 comoprazo para a formação de um mercado comum entre o Brasil e a Argentina. Em

seguida, a assinatura do Acordo de Complementação Econômica n° 14 estipulou adesgravação das alíquotas, progressivamente, em conformidade com a idéia domercado comum.

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Com o avanço do processo de integração, o Uruguai, primeiro, e o Paraguai, logoem seguida, mostraram interesse em participar das negociações.

Em 26 de Março de 1991 foi então assinado o Tratado de Assunção, para a criação

do Mercado Comum do Sul, o Mercosul.Em conformidade com o que foi determinado pelo Tratado de Assunção, emprimeiro de janeiro de 1995 entrou em vigor a Tarifa Externa Comum (TEC), queresultou na aplicação de alíquotas de imposto de importação uniformes para asmercadorias provenientes de terceiros países em qualquer dos participantes doMercosul. Enquanto isso, as alíquotas aplicadas internamente nas transações entreos países-membros eram reduzidas a zero para a quase totalidade dos produtos.

A TEC possui, em suas páginas, determinados produtos com alíquotas marcadascom asterisco (*). Estes são exceções temporárias à tarifa e têm sua tributaçãoconforme a lista de convergência anexa à mesma, alguns com alíquotas inferiores à

prevista e outros com alíquotas superiores, conforme a decisão interna dos paísesparticipantes em facilitar ou dificultar a entrada de um certo produto atendendo àsconveniências de sua política econômica. No caso do Brasil essas alíquotasdeveriam convergir ao nível da TEC até o ano de 2001, o que foi cumprido.

As mercadorias comercializadas no âmbito do MERCOSUL entre seus membros,quando incluídas nas listas de exceção dos respectivos estados-parte importadores,serão tributadas normalmente, sendo, assim, excluídas da alíquota zero. Cabefrisar que estas listas contêm exceções internas entre os participantes do acordo.

Os principais órgãos da estrutura do Mercosul são o Conselho do Mercado Comum

(CMC) - responsável pela direção política, e o Grupo Mercado Comum - que é órgãoexecutivo, assistido por onze subgrupos.

O notável crescimento do intercâmbio comercial entre os participantes do Mercosulé apenas um dos muitos pontos positivos que merecem destaque desde aassinatura do acordo.

O Mercosul, além de incrementar o poder de barganha e melhorar a participação doBrasil na economia mundial, permite ainda a aquisição de conhecimento relativo àformação dos blocos econômicos regionais.

Deve-se considerar ainda a facilitação aos empreendimentos regionais e à formação

de uma infra-estrutura necessária ao incremento da competitividade dasmercadorias da região perante o mercado global.

PERSPECTIVAS DO MERCOSUL Listei para você, abaixo, o que pensam alguns economistas sobre as perspectivasdo Mercosul desde 1994 (quando entrou em vigor o Bloco) até 2006.

Almeida (1994) destaca que o acordo vai possibilitar ao Brasil um conhecimento degeoeconomia antes de praticar a geoestratégia - característica da nova ordemeconômica mundial.

Lampreia (1997) prefere destacar que "o Mercosul é uma realidade política eestratégica que cumpre preservar e estimular".

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O crescimento da integração regional, bem como o relativo sucesso dos planos deestabilização argentino e brasileiro, levou à proposição de trabalhos sobre umapossível unificação monetária no âmbito do Mercosul - Giambiagi (1997), Lavagnae Giambiagi (1998) e Rigolon e Giambiagi (1998).

Obs.: O único Bloco que possui unidade monetária é a União Européia.Mesmo assim, Reino Unido, Dinamarca e Suécia não adotaram o EURO ouECU (European Currency Unigy) como suas moedas.

O Mercosul também tem como objetivo a adoção de uma moeda única (não se sabequando), que já se cogitou chamar de PESO-REAL.

O Chile e a Bolívia efetivaram acordos com o Mercosul, não participando,entretanto, da União Aduaneira. Diversos outros países têm manifestado interesseem negociar com o Bloco, como o Peru (que ultimamente tem pendido mais para oMercosul do que para o Grupo Andino), a Bolívia e o Equador.

Em 1993, num encontro do Grupo do Rio realizado em Santiago, o governobrasileiro apresentou proposta para a criação da área de livre-comércio sul-americana (ALCSA).

Já em dezembro de 1994, os chefes de governo dos países americanos, reunidosem Miami, acordaram a negociação, até o ano de 2005, da formação de uma áreade livre comércio continental.

Obs.: Em maio de 2006 a Venezuela foi aceita como novo membro-pleno doMercosul.

MEUS ALUNOS E ALUNAS: EU NÃO QUERO QUE VOCÊS DECOREM O NOME DOSTEÓRICOS DA ECONOMIA, NEM AS DATAS QUE COLOQUEI AO LONGO DESSAEXPLICAÇÃO. O IMPORTANTE É QUE VOCÊS SAIBAM O PROCESSO DE FORMAÇÃODOS BLOCOS ECONÔMICOS, SEUS MEMBROS E OBJETIVOS.

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Estados Membros 

Argentina (1991)

Brasil (1991)

Paraguai (1991)Uruguai (1991)

Venezuela (2006)

Estados Associados 

Bolívia (1996)

Chile (1996)

Peru (2003)

Colômbia (2004)

Equador  (2004)

Estado Observador 

México 

Mercosul/Mercosur:Estados MembrosEstados AssociadosEstado Observador

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País  PIB (PPC) em milhões PIB (PPC) per capita População(2007)  IDH 

Brasil  1.507.106 8.049 190,011,861 0,792

Argentina  510.266 12.468 40.403.943 0,863

Venezuela  157.877 5.571 26.085.281 0,784

Uruguai  32.402 9.107 3.447.920 0,851

Paraguai  28.960 4.553 6.667.884 0,757

Total Mercosul1  2.236.611  8.389*  266.616.849  0,809*

 Colômbia  325.915 6.962 44.858.434 0,790

Chile  175.324 10.904 16.285.071 0,859

Peru  156.511 5.556 28.675.628 0,767

Equador   51.681 4.083 13.752.593 0,765

Bolívia  24.501 2.710 9.119.372 0,692

Total Mercosul2  2.970.543  8.126*  365.555.352  0,792*

1 Somente Estados Membros 

2 Estados Membros e Associados

* Nos cálculos de médias leva-se em conta o número de habitantes de cada país 

COMPARAÇÃO COM OUTROS BLOCOS/PAÍSES

Entidade  Área km²  População  PIB 

milhões de $US

PIBper capita 

$US 

Paísesmembros 

Mercosul (Ampliado)  17.320.270 365.555.352 2.970.543 6.996 10 (5 plenos)

NAFTA  21.588.638 430.495.039 12.889.900 29.942 3

União Européia  3.977.487 456.285.839 11.064.752 24.249 27

ASEAN  4.400.000 553.900.000 2.172.000 4.044 10Países

grandes Divisõespolíticas 

Índia  3.287.590 1.065.070.607 3.033.000 2.900 34

China  9.596.960 1.298.847.624 6.449.000 5.000 33

EUA1  9.631.418 293.027.571 10.990.000 37.800 50

Canadá1  9.984.670 32.507.874 958.700 29.800 13

Rússia  17.075.200 143.782.338 1.282.000 8.900 89

Azul para o maior valor, verde para o menor, entre os blocos comparados. Fonte: CIA World Factbook  2004, IMF WEO Database 1 Membro da NAFTA 

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 ALCA - Área de Livre Comércio das Américas

Na Cúpula das Américas, em Miami, em 1994, os presidentes dos 34 paísesamericanos, exceto Cuba, iniciaram as negociações para a formação da Área deLivre Comércio das Américas. Nas reuniões seguintes — Denver, em 1995, eCartagena, em 1996 — foram formados onze grupos de trabalho.

A Alca, cuja proposta de formação partiu do governo americano, seria uma área delivre comércio, diferentemente do Mercosul, que se constitui numa união aduaneira.Os pequenos países da América Central seriam beneficiados, pois a Alcapossibilitaria melhores condições de acesso ao mercado dos Estados Unidos e,apenas secundariamente, também ao mercado brasileiro. Para isso as concessõesfeitas por aqueles pequenos países seriam relativamente pequenas.

Para o Brasil, faz-se necessário, antes de se proceder a um avanço na liberalizaçãodo comércio hemisférico, que haja um melhor acesso aos mercados, através daqueda de barreiras não tarifárias ao comércio, conforme ressalta Moraes (1997),

referindo-se às medidas protecionistas aplicadas pelos Estados Unidos.Já Lampreia (1997), destaca que a Alca deve contribuir "para o desenvolvimentosocial do continente". Assim, além dos efeitos econômicos, devem ser levados emconsideração, também, os efeitos sociais da implementação da Área de LivreComércio das Américas.

Averburg (1999) e Pereira (1997), analisam a importância das negociações paraimplantação de uma área de livre comércio entre o Mercosul e a União Européia,paralelamente à ALCA, ressaltando que as vantagens decorrentes da redução dasbarreiras comerciais poderia ser maior no primeiro caso do que no segundo.

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 •  Antigua e Barbuda •  Argentina •  Toba •  Barbados •  Belize •  Bolívia •  Brasil •  Canadá •  Chile •  Colômbia • 

Costa Rica •  Dominica •  El Salvador  

•  Equador  •  Estados Unidos•  Granada •  Guatemala •  Guiana •  Haiti •  Honduras •  Jamaica •  México •   Nicarágua • 

Panamá •  Paraguai •  Peru 

•  República Dominicana •  Santa Lúcia •  São Cristóvão e Nevis •  São Vicente e Granadinas•  Suriname •  Trinidad e Tobago •  Uruguai •  Venezuela 

OUTROS BLOCOS REGIONAIS DAS AMÉRICAS

Além dos blocos econômicos citados, cabe aqui mencionar a existência de outrosblocos no continente americano, como, por exemplo:

CAN - Comunidad Andina

Comunidade Andina (CAN), instituído pelo Acordo de Cartagena, de 1969, éformado, hoje, por Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela e Peru, tendo este semostrado cada vez mais distante do grupo e mais próximo do Mercosul.

Em 8 de dezembro de 2004, os países membros do Pacto andino assinaram aDeclaração de Cuzco, que lançou as bases da Comunidade Sul-Americana deNações, entidade que unirá a Comunidade Andina ao Mercosul, numa zona de livrecomércio continental. 

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Países Membros

•  Bolívia •  Colômbia •  Equador  •  Peru 

Países Observadores

•  Chile •  Panamá •  Venezuela 

MCCA - Mercado Común Centroamericano

O Mercado Comum Centro Americano - MCCA, estruturado pelo Tratado deManágua, de 1960, é constituído por El Salvador, Costa Rica, Guatemala, Hondurase Nicarágua.

CARICOM - Caribbean Community

O Mercado Comum do Caribe (CARICOM) é formado por:Antígua e Barbuda,Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Jamaica, Santa Lúcia, SãoCristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago, Ilhas VirgensBritânicas, Ilhas Turks e Caicos, Montserrat e Suriname.

Foi estabelecido pelo Tratado de Chaguaramas, de 1973.

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OUTROS BLOCOS REGIONAIS NO MUNDO 

CIS - Commonwealth of the Independent States

Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, o então presidente da URSS, MikhailGorbatchev, institui a Glasnost  (abertura ou transparência política) e a Perestroika (abertura econômica ou reestruturação). Aconteceu, assim, a queda do Socialismo

Real.As repúblicas bálticas (Letônia, Estônia e Lituânia), dominadas pela força durante asegunda guerra, proclamam-se independentes. É o fim da URSS.

As doze repúblicas restantes, mesmo independentes, concluem que, depois detantas décadas de interdependência político-econômica, não poderiam sobreviversem que se unissem para competir pelos mercados.

Em 1991 é assinado o Tratado de Minsk, sendo criada a Comunidade de EstadosIndependentes (CEI). Seus membros são: Rússia, Ucrânia, Bielorússia, Geórgia,Armênia, Moldávia, Cazaquistão, Turquestão, Azerbaidjão, Uzbequistão,

Tadjiquistão, e Quirgüistão.

SADC - Southern African Development Commutinty

A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) foi instituídaem 1992, para estabelecer a paz e a segurança na região. O bloco, formado por 14

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países, foi instituído com o plano de criar um mercado comum, mas ainda patina naimplementação de uma zona de livre-comércio, que era prevista para 2004.

Seus membros são: África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício,

Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia,Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.

•  África do Sul •  Angola •  Botswana •  República Democrática do Congo •  Lesoto •  Madagáscar  •  Malaui •  Maurícia •  Moçambique •   Namíbia •  Suazilândia •  Tanzânia •  Zâmbia •  Zimbábue 

A sede da SADC encontra-se em Gaborone, no Botswana.

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 EEE – Espaço Econômico Europeu 

Congrega os seguintes países: Islândia, Noruega e Suíça. São países bastante

desenvolvidos, com excelentes padrões de vida, encontrando-se no topo do IDH.

Comércio Exterior 

Após a depressão de 1930, muitos governos recorreram a diversos tipos debarreiras comerciais protetoras: estabelecimento de direitos elevados, restriçõesquantitativas as exportações, controle de câmbio.

A fim de evitar que essa situação permanecesse, esforços foram realizados no

sentido de se retornar ao tipo de comércio multilateral existente antes dadepressão. Com esse objetivo foram criados, pela Conferência de Bretton Woods, oFundo Monetário Internacional – FMI e o Banco Internacional de Reconstrução eDesenvolvimento - BIRD. Previu-se, também, a criação de uma OrganizaçãoInternacional de Comércio - OIC -, que teria como finalidade a redução dosobstáculos ao intercâmbio comercial (tarifas, quotas), a elaboração de um códigode normas comerciais, a supervisão dos ajustes e cartéis internacionais de produtosprimários, bem como atuar como um instrumento de ação internacional no campodo desenvolvimento das trocas.

Enquanto era elaborada a Carta dessa organização, os governos que formavam o

Comitê Preliminar concordaram em incentivar as negociações destinadas a reduziros direitos e outras restrições entre eles, sem esperar pela criação daqueleorganismo.

As primeiras negociações ocorreram em Genebra, em 1947, junto com os trabalhosdo Comitê que estava preparando a Carta da OIC. As concessões aduaneirasresultantes dessas negociações estão contidas no acordo multilateral de comércio,conhecido como Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (General Agreement forTariffs and Trade - GATT), que entrou em vigor em 1/1/48.

Em fins de 1950, tornou-se evidente que não se poderia esperar nenhumaaceitação da Carta da Organização Internacional de Comércio (Carta de Havana),em virtude de objeções apresentadas por alguns países (especialmente os EstadosUnidos) no tocante a ratificação do documento.

Assim, embora o GATT nada mais seja do que um arranjo contratual entre osdiversos países, tendo sido instituído em caráter de emergência, na dependência dacriação da OIC, passou a constituir o único instrumento norteador das regras docomércio internacional. O GATT não é um organismo internacional, tipo FMI ouBIRD, mas sim um Acordo, do qual fazem parte os países interessados,denominados Países Contratantes.

Dê primordial importância ao artigo I do Acordo, relativo à cláusula de nação mais

favorecida, que determina o seguinte: “todas as vantagens, privilégios, favores ouimunidades concedidos por uma das partes contratantes a um produto provenienteou com destinação a qualquer outro país serão imediatamente estendidos a todo

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produto similar proveniente ou com destinação aos territórios de todas as outraspartes contratantes”.

Os princípios mais importantes que norteiam a ação do GATT são os seguintes:a) o comércio deve ser conduzido de maneira não discriminatória;

b) o uso de restrições quantitativas e condenado;

c) as disputas devem ser resolvidas através de consultas.

São admitidas algumas exceções a esses princípios nos seguintes casos:

a) países que estejam enfrentando dificuldades no balanço de pagamento;

b) países subdesenvolvidos que tenham necessidade de acelerar seudesenvolvimento econômico:

c) importação de produtos agrícolas ou de pesca. Se a produção doméstica dessesartigos for igualmente sujeita a uma produção restrita ou a controles de mercado.

Os assuntos relativos às reservas monetárias e balanço de pagamentos devem sersubmetidos a prévia apreciação do Fundo Monetário Internacional.

Periodicamente, os países participantes do GATT promovem negociaçõesmultilaterais (rounds ou "rodadas"), onde são estabelecidas reduções tarifárias e

discutidos outros assuntos relacionados com a expansão do comércio internacional.O GATT admite a utilização, por parte de um país-membro, de subsídios aexportação, desde que, porém, tal atitude não cause prejuízo a setores produtivosde outros países associados.

No caso de ser comprovado esse prejuízo, o país prejudicado poderá defender-se,mediante a aplicação de countervailing duties. Um país associado também poderáutilizar-se de direitos anti-dumping como defesa contra a prática de dumping porparte de outro país.

É interessante mencionar que, embora um dos objetivos do GATT seja a

"eliminação do tratamento discriminatório no comércio internacional", ele nãoproíbe a formação de blocos econômicos ou aduaneiros que objetivem a remoçãode tarifas e outras barreiras ao comércio entre países participantes desses blocos(artigo XXIV do Acordo). Assim, uma união aduaneira ou uma zona de livrecomércio pode ser tolerada e até mesmo estimulada.

A sede do GATT encontra-se em Genebra, Suíça.

Em dezembro de 1993 foi encerrada a Rodada Uruguai, que há sete anos vinhasendo discutida. Abordava entre outros temas, uma redução geral das tarifas deimportação.

Os membros do GATT concordaram com a redução dessas tarifas em 37%, emmédia.

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O GATT deverá ser sucedido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), a qual,em princípio, deverá começar a funcionarem l° de Janeiro de 1995.

UNCTAD e Sistema Geral de Preferências 

O GATT tem, freqüentemente, sido alvo de crítica por parte de paísessubdesenvolvidos, sob a alegação de que as negociações conduzidas por aqueleorganismo raramente envolvem, na prática, produtos por eles exportados, isto é,produtos primários.

Em virtude dessas críticas e graças aos esforços do economista argentino RaulPrebisch, foi estabelecida, em 1964, em Genebra – Suíça, a Conferência dasNações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). 

Tem como principal missão  fomentar o comércio internacional para acelerar odesenvolvimento econômico, formular novos princípios e políticas com aqueleobjetivo e servir de meio para coordenar as políticas e as atividades dos governos,especialmente as que guardam relação com países subdesenvolvidos.

Um dos princípios  da UNCTAD é o de convencer os países desenvolvidos areduzirem e suprimirem, progressivamente, os obstáculos tarifários e não-tarifáriose outras restrições ao comercio e ao consumo dos produtos de procedência depaíses subdesenvolvidos.

É sabido que todo processo de desenvolvimento econômico exige volume apreciável

de divisas para financiar a importação de bens de equipamento. Os paísessubdesenvolvidos dependem, para suas receitas de divisas, da exportação deprodutos primários, cujo mercado vem declinando cada vez mais nos paísesindustriais.

Uma alternativa seria representada pela possibilidade, por parte dos paísessubdesenvolvidos, de exportação de produtos manufaturados. Dada, porém, a suapequena eficiência na produção de tais artigos, bem como na sua comercialização,tornava-se muito difícil competirem em pé de igualdade com as naçõesindustrializadas.

Por outro lado, a obediência à cláusula de nação mais favorecida impedia que ospaíses industrializados concedessem certas regalias aos países subdesenvolvidos,sem que tais regalias fossem também, obrigatoriamente, concedidas aos demaispaíses participantes do GATT.

Surgiu, assim, a idéia de se estabelecer um sistema de preferências tarifárias quefosse aplicado apenas em relação aos países subdesenvolvidos. Desse modo,seriam reduzidos os direitos incidentes sobre aqueles produtos enquantocontinuaria sendo aplicada a cláusula de nação mais favorecida em relação aospaíses desenvolvidos.

Todavia, somente com a segunda reunião da UNCTAD, ocorrida em Nova Délhi,Índia, em fevereiro de 1968, é que a idéia começou a tomar corpo.

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Em outubro de 1970, foi instituído pela UNCTAD o Sistema Geral dePreferências - SGP. É um acordo pelo qual os países desenvolvidos participantescomprometem-se a eliminar ou reduzir substancialmente os impostos deimportação incidentes sobre determinados produtos originários de países

subdesenvolvidos. Tal tratamento preferencial não pressupõe qualquer concessãorecíproca por parte dos países beneficiados.

A partir da segunda metade de 1971, a Comunidade Econômica Européia, o Japão ea Noruega aplicaram o primeiro sistema de tarifas preferenciais favorecendo asexportações dos países subdesenvolvidos. O exemplo foi seguido por outros paísesnos anos seguintes. Os Estados Unidos, na época, não participaram do esquemadevido a problemas em seu balanço de pagamentos e ao crescimento de umsentimento protecionista por parte da população americana. Somente a partir de 1°de Janeiro de 1976 é que os Estados Unidos passaram a aplicar o SGP.

Vantagens ApresentadasAs vantagens são representadas especialmente pela isenção ou redução do impostode importação.

Embora esse benefício possa ser aplicado a produtos primários semi-elaborados,bem assim a manufaturados e semi-manufaturados, não são todos os produtos quegozam dessa regalia.

Cada país outorgante determina quais os produtos que têm direito ao tratamentopreferencial e no que consiste esse tratamento. Essas concessões constam de listaselaboradas pelos países outorgantes e que podem ser revistas de tempos em

tempos.A maior parte das mercadorias abrangidas pelo SGP não está sujeita a limitaçõesquantitativas por parte dos países outorgantes. De modo geral, esses paísesadotam as chamadas "cláusulas de salvaguarda" que lhes permitem - suspender otratamento preferencial sempre que o volume de importações beneficiadas venha aperturbar ou ameace perturbar suas indústrias de produtos similares ousucedâneos.

Todavia, alguns países impõem tetos, passíveis de incremento anual calculadosobre o volume de importações realizadas no exercício anterior. Outros impõemtetos ("batentes") por país exportador, cotas, limite de competitividade (caso dosEstados Unidos, por exemplo) etc.

Para saber ao certo quais as exigências de cada país, os exportadores brasileirospoderão consultar as respectivas listas de concessões.

Sistema Global de Preferências Comerciais (SGPC)

O Sistema Geral de Preferências (SGP) é um esquema pelo qual os paísesdesenvolvidos comprometem-se a eliminar ou reduzir substancialmente osimpostos de importação que incidem sobre determinados produtos originários de

países subdesenvolvidos.

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Em 13/4/88 vários países subdesenvolvidos (entre eles o Brasil), componentes dochamado Grupo dos 77, assinaram, em Belgrado (Iugoslávia), um acordoinstituindo o chamado Sistema Global de Preferências Comerciais (SGPC).

O SGPC objetiva promover um comércio mútuo e o desenvolvimento dos paísesassociados, além de contribuir para o aumento da produção e da taxa de empregonos mesmos.

Foram negociadas listas de concessões relacionando as mercadorias com asrespectivas margens de preferência. Tais concessões (com algumas exceções) sãoextensivas a todos os participantes em virtude da cláusula de nação maisfavorecida.

A negociação entre os países compreende concessões tarifárias, medidas não-tarifárias, acordos setoriais, etc. Essas negociações podem ser na base de produtopor produto ou compreender reduções tarifárias amplas, além de medidas de

comércio direto.Foi prevista a utilização de salvaguardas temporárias a fim de proteger produtoresnacionais de determinados artigos ou similares, na hipótese de ocorrer um aumentosubstancial não previsto de importações beneficiadas pelas preferências.

Os países menos desenvolvidos, segundo classificação da ONU, terão tratamentoprivilegiado do ponto de vista comercial e tarifário, não se exigindo reciprocidadede benefícios.

O SGPC não pretende substituir os grupos econômicos sub-regionais, regionais einter-regionais atuais ou futuros, mas reforçá-los e suplementá-los. É o caso da

ALADI, MERCOSUL e outros.É importante que exportadores e importadores verifiquem se determinado produtogoza de alguma preferência tarifária ou outros benefícios, de modo a permitir umapossível redução de preços para o consumidor final.

Atualmente, são os seguintes os países que participam do SGPC:

•  Paquistão•  Argélia

•  Argentina•  Bangladesh•  Benin•  Bolívia•  Brasil•  Camarões•  Chile•  Cingapura•  Cuba•  Egito• 

Equador•  Filipinas•  Gana•  Guiana

•  Guine•  Índia

•  Indonésia•  Irã•  Iraque•  Iugoslávia•  Líbia•  Malásia•  México•  Moçambique•  Nicarágua•  Nigéria• 

Peru•  Coréia do Sul•  Tanzânia•  Romênia

•  Sri Lanka•  Sudão

•  Tailândia•  Trinidad e

Tobago•  Tunísia•  Vietnam•  Zimbábue

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A Organização Mundial do Comércio - OMC, atualmente, é o organismointernacional que disciplina o comércio internacional, substituindo oGATT.

Mercosul propõe corte de 30% nas tarifas dentro danegociação Sul-Sul

O Mercosul apresentou uma proposta formal de corte de 30% nas tarifasde importação entre os países em desenvolvimento que participam danegociação Sul-Sul. A proposta foi apresentada pelo Brasil, em nome dobloco, em documento distribuído aos cerca de 40 nações participantes.

Ela será discutida na rodada de negociação na semana que vem, emGenebra.

A negociação Sul-Sul prevê troca de concessões tarifarias só entrepaíses em desenvolvimento, e, portanto, sem beneficiar os ricos. Ela serealiza através do Sistema Geral de Preferências Comerciais (SGPC),mecanismo da Agenda das Nações Unidas para o Comércio e oDesenvolvimento (Unctad).

"O Mercosul fez uma proposta importante, mostrando que estaquerendo liberalizar", disse o embaixador brasileiro, ClodoaldoHugueney. "Essa rodada dos países em desenvolvimento pode inclusivefuncionar como algo que de mais energia para a própria negociação daRodada Doha na OMC. Se ela avançar rapidamente, a própria RodadaDoha pode ganhar mais dinamismo", acrescentou.

O Mercosul propõe o corte sobre a tarifa aplicada pelos paísesparticipantes, que normalmente já é menor do que a tarifa consolidada,ou seja, sobre o máximo que se pode aplicar pelos acordos daOrganização Mundial do Comércio (OMC). Também quer bloquear asexceções, de forma que nenhum produto fique de fora da liberalização.No caso de exceção, o corte seria de 50% do acertado para os outrosprodutos.

O bloco também aceita negociação bilateral e setorial, com parceirosque queiram aumentar a liberalização. O Mercosul quer que os critériosdo acordo sejam acertados até março, para concluir a negociação em2007.

No passado, esse tipo de negociação pelo SGPC praticamente nãofuncionou. Mas desta vez pode ser diferente. "Esse sistema (da Unctad)para promover o comércio entre países em desenvolvimento parte debase completamente diferente do passado", estima o embaixadorbrasileiro.

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Por outro lado, lembra o representante brasileiro, as barreiras no Sulsão mais altas. Se a rodada atual produzir uma liberalização preferencialentre esses países em desenvolvimento, pode resultar em ganhoscomerciais expressivos. "Estamos falando de corte sobre a tarifaaplicada, o que pode significar corrente substancial de comércio entrepaíses em desenvolvimento", afirmou o embaixador da Argentina,Alberto Dumont.

Boa parte da expansão das exportações agrícolas brasileiras eargentinas tem sido para novos mercados que estariam cobertos pelonovo acordo. Mas Dumont nota que as chances para o setor industrialtambém são grandes.

www.valoronline.com.br/ - 7/12/2006

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

O SUCESSO DE URIBE E O FRACASSO DE CHÁVEZ

04/02/07 – O GLOBO

Gláucio Ary Dillon Soares

A recente reunião de cúpula do Mercosul no Rio de Janeiro serviu depalco teatral para afirmações retrógradas de Hugo Chávez e insultos deEvo Morales a Uribe, presidente da Colômbia. Chávez e Morales foramos donos da festa. Só ouvimos falar de Uribe porque foi insultado porMorales. Não apareceu, não aparece nunca. É calado, discreto, mas umhomem de resultados.

Poucos sabem quem é.

Porém, relevante é o que os colombianos pensam de Uribe e não o queMorales pensa dele. Os colombianos não parecem se importar com asofensas de Morales nem com os delírios de Chávez. Estão noutra.Reelegeram Uribe com 62% dos votos em maio de 2006.

Por que será?

Em parte nada pequena, porque os colombianos estavam cansados demuita retórica e poucos resultados, de muito tempo de conflito eviolência. Queriam políticos "de resultados" e, na Colômbia, resultadossignificam paz. A administração de Uribe foi muito bem-sucedida nessa

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área. O último êxito deste discreto colombiano foi a redução no númerode pessoas mortas por violência em toda a Colômbia em 2006, quandoatingiu o nível mais baixo em duas décadas. São menos de 18 milmortes, uma queda dramática do pico de quase 29 mil em 2002(28.837). Só em 2006, em relação a 2002, foram salvas dez mil vidascolombianas. Não é pouco.

Desde que tomou posse, em 7 de agosto de 2002, Uribe vemcombatendo a violência na Colômbia, muito ajudado por administraçõescompetentes e técnicas nada ideológicas em importantes cidades comoBogotá e Medellín.

As políticas de Uribe foram "conservadoras, mas consistentes",

concentradas na expansão e no treinamento da polícia e na sua relaçãocom a população. Aumentou a forca pública em 16%. Incentivou apolícia comunitária e as relações com a população. Consciente daimportância da cidadania, fixou a meta de "ganhar" 500 mil cidadãospassando informações que ajudassem a combater o crime e a violência:conseguiu quatro milhões.

São fatos desconhecidos do público leitor e televisivo brasileiro, maisafeito a discursos bombásticos e vazios do que a conquistas discretasque salvam muitas vidas. A maioria nem sabe quem é Uribe, mas hojequase todos sabem quem são Chávez e Morales. É irônico, porque, do

ponto de vista do crime e da violência, a administração de Chávez é umdos maiores fracassos da história e a de Uribe, um dos maioressucessos. Hoje, Bogotá tem taxa de homicídios inferior a 20 por 100 milhabitantes e Caracas, taxa seis vezes mais alta. A taxa de Caracas, em2003, último ano para o qual temos dados, é altíssima, um incrível 124por 100 mil.

Se você vivesse em Caracas, o seu risco de ser assassinado seria 344%o que teria se vivesse em Belo Horizonte, mas, se vivesse em Bogotá,seu risco seria pouco mais da metade do que teria em Belo Horizonte.

Onde você preferiria viver? Na Bogotá de Uribe ou na Caracas de

Chávez?

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CHINA LAMENTA BRIGA COM AMERICANOS

O GLOBO - 04/02/07

Após o fracasso nas negociações, EUA reclamaram formalmenteà OMC.

PEQUIM. O governo de Pequim classificou como "lamentável" adecisão dos Estados Unidos de fazer uma reclamação formal aOrganização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios industriaisda China a produtos como aço, computadores e roupas. A maior

economia do planeta entrou anteontem com o pedido na OMC. Caso oimpasse não seja resolvido nos próximos dois meses, os Estados Unidospodem solicitar uma apresentação para explicar suas queixas àorganização.

Segundo a agenda estatal de notícias Xinhua, uma fonte doMinistério do Comércio chinês teria dito que os dois países vinhammantendo conversas bilaterais sobre o processo desde o início, e que aação não era necessária. Mas o governo americano afirmou anteontemque, após o fracasso nas negociações com a China, não havia outraalternativa a não ser recorrer a OMC.

— Queremos condições que permitam que os produtoresamericanos possam competir de maneira justa com as empresaschinesas — disse a representante de Comércio dos Estados Unidos,Susan Schwab.

EUA miram nove programas chineses

Segundo Schwab, apesar da obrigação de abandonar uma longalista de "subsídios proibidos" assumida quando o país integrou a OMC,em 2001, a China "não fez absolutamente nada para eliminá-los".

Representantes de Comércio dos EUA afirmam que o país temcomo alvo seis programas de subsídios às exportações da China, queincluem até 60% das vendas do país ao mercado externo, mais trêsprojetos que, segundo avaliação do governo americano, prejudicam asimportações, ao subsidiar as compras de produtos nacionais porempresas chinesas.

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ACORDO

JORNAL DO BRASIL - 26/01/07Uruguai fecha acordo comercial com EUA

MONTEVIDÉU. Uruguai e Estados Unidos assinaram ontem, emMontevidéu, um Acordo de Comércio e de Investimento (Tifa, na siglaem inglês), apesar do receio e das suspeitas por parte da coalizãogovernamental de esquerda Frente Ampla.

No ato, realizado na sede do governo, o ministro da Economiauruguaio, Danilo Astori, disse que o acordo marca "um novo passo dos

governos do Uruguai e dos Estados Unidos na busca de aprofundamentoem suas relações, nos campos do comércio e investimentos".

Ele acrescentou que o Tifa "era uma necessidade para o país, queprecisa diversificar suas possibilidades de inserção internacional paraobter os resultados que a sociedade espera em matéria de crescimentoe de criação de postos de trabalho".

Astori lembrou que o Tifa, combinado com o Acordo de Proteçãode Investimentos - em vigor entre os dois países desde 1° de novembro— permitirá que tanto as taxas de comércio como as de investimentocresçam . O chefe da delegação americana, John Veroneau, mostrou-se

otimista e afirmou que '"hoje é um grande dia para os Estados Unidos,pois permite o fortalecimento de vínculos comerciais com o Uruguai".

DIFERENÇAS COM URUGUAI NA MESA DE NEGOCIAÇÃO

O GLOBO - 09/02/07 

BRASÍLIA. Autoridades brasileiras e uruguaias vão se reunir hojeno Ministério do Desenvolvimento para aparar arestas no Mercosul. Para

atender ao Uruguai — que, a contragosto dos sócios do bloco, firmou nomês passado um acordo comercial com os Estados Unidos — o Brasilpretende oferecer uma série de vantagens, como financiamentos doBNDES e um grau maior de abertura a produtos daquele país.

O Brasil quer reduzir seu superávit com o Uruguai, que em 2006foi de US$ 368 milhões. Mas quer contrapartidas. Por exemplo, que oUruguai volte a importar carne bovina de todos os estados (hoje só o fazde Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e derrube o embargo ao frangobrasileiro. No caso do frango, "a proibição uruguaia ocorre para proteger

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a indústria local, e não por questões sanitárias", diz um documento dogoverno brasileiro obtido pelo GLOBO com exclusividade.

Segundo uma fonte da área diplomática, o Brasil está disposto aadotar medidas para reduzir as assimetrias do bloco.

— A questão é que esse acordo com os EUA não pode ferir osprincípios do Mercosul. Caso contrário, o Uruguai estará fora do bloco —disse essa fonte. (E.O.)

EUA E EU DISCUTEM SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS ANTES DE DAVOS

O GLOBO - 22/01/07

No Fórum Econômico, ministros tentarão salvar as negociaçõessobre comércio global, interrompidas ano passado

WASHINGTON e ZURIQUE. Às vésperas do Fórum EconômicoMundial, na cidade suíça de Davos, autoridades de primeiro escalão dosEstados Unidos e da União Européia discutiram tarifas e subsídiosagrícolas, além da reforma nas leis americanas para o setor. Foi umencontro para preparar o terreno para uma reunião ministerial de vários

países que será realizada em Davos, em paralelo ao Fórum EconômicoMundial, que começa na próxima quarta-feira. O objetivo é destravar asnegociações da Rodada de Doha, no âmbito da Organização Mundial doComércio (OMC), que foram interrompidas no ano passado.

Na sexta-feira passada, Jean-Luc Dimarty, diretor-geral deagricultura da Comissão Européia, reuniu-se com Mark Keenum,importante autoridade do Departamento de Agricultura dos EUA, quesupervisiona o polêmico programa de subsídios agrícolas do país. Ossubsídios americanos tem sido um dos pontos que bloquearam a Rodadade Doha, que já dura cinco anos.

Na reunião, Keenum repetiu que os europeus tem de melhorarsuas ofertas de redução das tarifas as importações agrícolas, antes deos EUA considerarem uma redução nos subsídios.

— Estamos dispostos a fazer concessões nos subsídios domésticos,mas temos de conseguir algo em troca, e isso é acesso a mercados —disse ele, em entrevista.

Especialistas acreditam que um progresso na Rodada de Dohapoderia pressionar o Congresso dos EUA a renovar a autorização para

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que o presidente americano George W. Bush negocie acordoscomerciais. Sem isso, ficará difícil concluir a rodada.

Alguns vêem o Fórum Econômico Mundial, onde a representantecomercial dos EUA, Susan Schwab, se reunirá com seu colega europeu,Peter Mandelson, como uma chance.

— Davos será importante como indicador do clima — disse umaautoridade da União Européia. — Provavelmente, não haverá umanegociação ministerial completa. O importante será o sinal político, aforça disso para facilitar a retomada das negociações — acrescentou.

Um fracasso da Rodada de Doha, segundo analistas, afetaria acredibilidade do sistema multilateral de comércio.

FÓRUM SOCIAL CERCADO DE GUERRA

O GLOBO – 21/01/07

Camila Arêas 

Eleita para sediar o 7° Forum Social Mundial, a África mostrou queo projeto de integração Sul-Sul é um desafio. Depois de cinco dias depalestras e apresentações das experiências sociais regionais, amobilização mundial da sociedade civil deixa hoje o Quênia com apenasuma certeza: no ano que vem não haverá Forum Social Mundial. Nocontinente escolhido para inserir os africanos, as dificuldades forammaiores do que se esperava e o próprio fator geográfico minou aestratégia.

O Quênia está cercado pela guerra travada entre seus vizinhosEritréia e Somália, que obrigou o fechamento de parte de sua fronteira eimpediu o deslocamento dos participantes.

- Alguns africanos tiveram de voltar para casa por questõespolíticas. A comitiva de Moçambique foi obrigada a deixar seu ônibus nafronteira porque não tinha permissão para passar - conta, de Nairóbi, odiretor do Ibase, Candido Grzybowski.

O manifesto final do encontro divulgado pela Assembléia dosMovimentos Sociais elogiou as vitórias da esquerda na América Latina,criticou os Estados Unidos e refletiu sobre um problema que ocorreu

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nesta edição: a exclusão de quenianos que não tinham condições depagar a taxa de inscrição.

- O fórum exibe as desigualdades que combatemos. Enquanto acomida das tendas oficiais era cara, na venda de ambulantes, liberadano terceiro dia, podia-se comprar apenas uma banana ou uma laranja aum preço irrisório - diz Grzybowski.

Os valores das inscrições são diferenciados. Participantes dohemisfério Norte pagam R$ 230, do Sul, R$ 60, e africanos pagam R$15. Ainda assim, as inscrições cobrem apenas 35% dos R$ 11 milhõesgastos no forum.

Diante dos impasses apresentados por esta realização do FSM, os

movimentos sociais que sustentam o encontro criaram a Jornada deMobilização que prevê, para 2009, a pulverização de atos contra ocapitalismo em todo o mundo, simultâneos a realização do FórumEconômico Mundial de Davos.

Em Davos, a vez de novas potências

O GLOBO – 21/01/07

Fórum Econômico debate pulverização do poder dos EUA comÍndia e China

Deborah Berlinck

GENEBRA. O Fórum Econômico Mundial, que reúne a elite políticae empresarial do mundo, abrirá seu encontro anual na quarta-feira emDavos, na Suíça, com uma evidência: EUA e Europa não comandammais o mundo sozinhos. Índia e China são o exemplo de como o centro

de poder se pulverizou. Serão recebidos com tapete vermelho e todas ashonrarias, como no ano passado.

Na América Latina, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, viroua prova de que a mudança nem sempre ocorre na direção que asgrandes potências querem: enquanto os EUA se esforçam para mostraros louros do liberalismo econômico, o líder venezuelano nacionalizaempresas, promete um "socialismo bolivariano" e aumenta suainfluência na região.

Chávez não foi convidado pelo Fórum Econômico Mundial, apesarde a Venezuela ter importância estratégica como produtora de petróleo,

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especialmente depois que os preços do barril ficaram acima dos US$ 60a maior parte de 2006. O presidente do Fórum, o alemão Klaus Schwab,não usou meias palavras para explicar o motivo da ausência de Chávez:

— Queremos pessoas com quem possamos promover o diálogo.Não queremos discursos de quatro horas — afirmou, referindo-se aoslongos discursos de Chávez.

Mesmo ausente, o espectro de Chávez estará nos debates sobre aAmérica Latina, já que a influência do líder venezuelano e a"esquerdização" do continente são motivos de preocupação. Caberá aopresidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao novo presidente mexicano,Felipe Calderón, dourar a pílula para os 2.400 participantes de 90 países

que participarão do encontro e mostrar que a região tem uma esquerdaque "dialoga".

— Nosso mundo está mudando rapidamente, e o poder estámudando geopoliticamente, mas também no mundo dos negócios e aténo mundo virtual — disse Schwab.

Entre os 24 chefes de governos que participarão do Fórum, estãoa chefe do governo alemão, Angela Merkel; o primeiro-ministrobritânico, Tony Blair; e o presidente da Autoridade Palestina, MahmoudAbbas. Entre os empresários, estarão os principais executivos domundo, de Sergey Brin, da Google, a Edward Zander, da Motorola.

Eles discutirão os problemas políticos atuais, como Oriente Médio,Irã, Coréia do Norte, epidemia da Aids, mudança no clima global, armasnucleares, terrorismo, crise energética e dilemas econômicos, como ofuturo do dólar. Cerca de 30 ministros do Comércio farão uma reuniãoparalela para tentar reanimar a Rodada de Doha.

QUESTÕES RECENTES DA FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - FCCAUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO I – SP – 2007 

PMSPA - Auditor Fiscal – prova 2 

Considere o texto para responder as questões de números 1 e 2.

Avalia o "Financial Times" que o "livre comércio é a maior vítimada eleição" nos EUA, apontando "uma tendência em particular, onacionalismo econômico". Os que venceram senadores republicanos emOhio, Virginia e Missouri fizeram campanha "contra o livre comercio" e a

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exportação de empregos, inclusive os "acordos comerciais" com oMéxico e América Central.

O "Miami Herald" informa, porém, que a ameaça democrática e,sobretudo, aos acordos bilaterais com a Colômbia e Peru, que aindaprecisam de aprovação no Congresso. Nada contra as preferências aoBrasil.

É a avaliação também do jornal "Valor", ontem em destaque,"Vitória democrática facilita a renovação do Sistema Geral dePreferências".

(Folha de São Paulo, 10 de novembro de 2006, p. A7)

6 - Com base no contexto do sistema capitalista contemporâneo, ecorreto afirmar que a tendência e a campanha a que o texto se refereestão em desacordo com:

(A) a política do protecionismo e a do Estado de Bem-Estar Social.

(B) a doutrina neoliberal e os princípios da globalização econômica.

(C) o princípio de soberania e o ideal de autodeterminação dos povos.

(D) os ideais democráticos e os princípios de estatização da economia.

(E) a ideologia mercantilista e a doutrina econômicadesenvolvimentista.

Resposta: B

A opção A está errada. O Neoliberalismo defende a redução daparticipação do estado na economia para permitir maior autonomia dosetor privado, por meio de programas de privatização. O Estado de

Bem-Estar Social é um contraponto ao Neoliberalismo, pois defende aEstatização da economia, defendendo o pleno emprego e modernossistemas previdenciários, a partir de 1940.

John Maynard Keynes, contestava as hipóteses de que as forças domercado conduziriam ao equilíbrio econômico.

A opção B está certa, pois o Neoliberalismo, denominação criada em1989 por um funcionário do BIRD e do FMI (John Willianson), buscarefinanciar a dívida dos países, em troca de reformas, centradas na

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aberturadas das economias nacionais ao capitalismo internacional(Globalização).

A opção C está errada porque o Neoliberalismo fez com que empresastransnacionais européias, americanas e asiáticas se tornassem tãofortes que passaram a influenciar nas decisões tomadas pelos países,principalmente os subdesenvolvidos ou “emergentes”, diminuindo suaautodeterminação.

A opção D está errada, pois o livre-comércio é sinônimo de

Neoliberalismo, que prega a privatização e a diminuição da participaçãodo Estado na economia.

A opção E está errada porque o Mercantilismo foi uma políticaeconômica desenvolvida pelos Estados europeus entre o século XVI e oXVII, baseada no absolutismo estatal e na empresa privada.

Foi o comércio que gerou a acumulação de capitais, que daria origem,mais tarde (1750), à Revolução Industrial.

7 -  Considerando as relações de comércio internacional, o Sistema aque o texto se refere:

I. permite aos paises desenvolvidos conceder isenção ou redução doimposto de importação sobre determinados produtos procedentes depaises em desenvolvimento.

II. defende a existência de regras de importação discriminatóriasentre os paises, inclusive quando baseadas em clausula que garantetratamento preferencial aos paises em desenvolvimento.

III. prevê a importação, sem taxas, de todos os produtos enquadradosno programa e provenientes de determinados beneficiários e territórios,ou seja, de paises em desenvolvimento.

IV. é uma concessão unilateral de países desenvolvidos a paises emdesenvolvimento - paises desenvolvidos oferecem, sem a exigência dereciprocidade, preferências tarifarias para uma determinada relação deprodutos.

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V. tem por função principal facilitar a aplicação de regras de comerciointernacional nas negociações de isenção de tarifas de importação entreos paises desenvolvidos e os em desenvolvimento.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I, II e IV.

(B) I, II e V.

(C) I, III e IV.

(D) II, III e V.

(E) III, IV e V.

Resposta: CA opção A está errada porque o item II afirma que o livre-comércio(Neoliberalismo) defende a existência de regras discriminatórias entreos países. Ao contrário do que se afirma no item II, o livre-comérciodefende a diminuição de práticas protecionistas e subsídios por partedos países desenvolvidos em relação aos países pobres.

A opção B está errada. O item II, analisado acima, está errado. O item Vtambém está errado, já que a principal função do livre comércio é aisenção de impostos para alguns produtos oriundos de países emdesenvolvimento.

A opção C está certa porque os itens I, III e IV são os únicos quecaracterizam os objetivos do livre comércio (ou globalizaçãoeconômica).

A opção D está errada, pois, conforme explicado logo acima, o item IIestá errado.

A opção E está errada, pois, conforme explicado anteriormente, o itemV está errado.

8 - O diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), PascalLamy, disse que foi procurado por representantes de vários países parareiniciar as negociações de Doha. "Eles reiteraram seucomprometimento político com o sistema multilateral." Uma versão dodocumento final do encontro da Apec pede que as negociações reiniciem"o mais rápido possível". "Nós estamos prontos para romper o impasse".Porém, os 21 países do bloco solicitam que os "parceiros de outrasregiões" também atuem para dar fim à paralisação.

(Folha de São Paulo, 16 de novembro de 2006. p. B6)

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O impasse a que o texto se refere está ligado a suspensão dasnegociações de Doha, em julho de 2006, que travou a rodada em razãode a União Européia (ED) e os Estados Unidos não terem chegado a umacordo sobre

a) a redução de subsídios na área agrícola e o acesso de produtos aseus mercados.

b) a instalação de indústrias poluentes na Europa e em países emdesenvolvimento.

c) o preço de importação e de exportação de tecnologia e deprodutos industrializados.

d) o aumento de investimentos sociais e a redução dos juros para ospaíses pobres.

e) o impacto de subsídios norte-americanos na agricultura e asilvicultura européia.

Resposta: A

A opção A está certa. O impasse ocorreu devido à não redução demedidas protecionistas e adoção da política de subsídios por parte dosEstados Unidos e da União Européia para produtos oriundos dos paísesemergentes, o que tornou os produtos desses países pouco competitivos

para os mercados.A opção B está errada porque as indústrias hoje instaladas na Europasofrem rígido controle para que diminuam suas emissões de gasespoluentes, assim como para que diminuam a contaminação dos rios eoceanos.

A opção C está errada porque quem regula os preços são os mercados.

A opção D está errada, pois o Fórum Econômico Mundial, em Davos, naSuíça, tem por objetivo traçar novos caminhos para que melhorem asrelações econômicas entre países desenvolvidos e emergentes.

O Fórum Social Mundial é um encontro paralelo ao Fórum Econômico,que analisa os problemas decorrentes do neoliberalismo para os paísespobres, como o aumento da recessão, do desemprego e da perda doEstado de Bem-Estar Social, além do aumento dos conflitos e guerras.

O Fórum Social Mundial, de 2007, realizou-se em Nairóbi, no Quênia.

A opção E está errada, pois a rodada de Doha não conseguiu concluiruma negociação para que houvesse diminuição do protecionismo e dapolítica de subsídios a produtos originários de países emergentes, quenão da União Européia. 

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 Prova do MPPED – FCC

9 - Analise o texto abaixo.

Milhares de famílias acompanharam a manifestação. Os estudantessabem que não querem o CPE (Contrato do Primeiro Emprego), masparecem não ter clareza do que querem no lugar, questão primordialnum país onde o desemprego de jovens de 15 a 24 anos é de quase22%, mais que o dobro da taxa nacional (9,6%). (...) “O CPE édiscriminatório, pois se volta para os jovens, enquanto o desemprego éum problema nacional” diz a funcionária pública Brigitte.

(Folha de São Paulo, A29, 19/03/06)

Considerando a evolução do capitalismo, o problema a que se refere ànotícia sobre as recentes manifestações ocorridas na França pode serassociado aos impactos:

a) da política de estatização da economia que enfraquecem ossindicatos operários.

b) do processo de globalização que fragilizam o Estado de Bem-EstarSocial.

c) do protecionismo econômico que prejudicam os trabalhadores docampo.

d) da política intervencionista do Estado que promovem adesigualdade social.

e) do processo de adesão a União Européia que empobrecem a classetrabalhadora.

Resposta Correta – B

A opção A está errada porque a maior causadora do aumento do

desemprego é a privatização da economia, com a liberalização aosmercados. A informatização e a robotização fizeram com que asmáquinas ocupassem o lugar de vários trabalhadores, agravando oproblema.

A opção B está certa porque a globalização, como já vimos antes,prioriza o acesso aos mercados, ou seja, prioriza o livre comércio, emdetrimento de investimentos nas áreas sociais e ambientais.

A opção C está errada, pois o protecionismo no setor agropecuário naFrança ajuda os camponeses, já que suas produções são subsidiadas

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pelo Governo e possuem preços mais competitivos em relação aosprodutos de países emergentes.

A opção D está errada, pois o Estado na França não intervém naeconomia - predomina o livre comércio.

A opção E está errada porque a França, na União Européia, é umapotência econômica e faz parte do Conselho de Segurança da ONU.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DE CONTEÚDOS

10 - Por "divisão internacional do trabalho" entende-se:a) produção de tudo de que um país necessita para seudesenvolvimento, isso em virtude de sua intensa industrialização;

b) organização dos países do Terceiro Mundo, responsável pelaintegração cada vez maior de suas economias;

c) autonomia entre países exportadores de matérias-primas e osexportadores de produtos industrializados;

d) especialização dos países na produção de determinadasmercadorias destinadas ao mercado internacional;

e) necessidade de circulação de mercadorias, isto é, o comércio nosdiferentes graus de desenvolvimento.

Resposta: D

A opção A está errada porque os países não são auto-suficientes, nãoproduzem tudo que precisam. Quando possuem matérias-primas, nãopossuem tecnologia e vice-versa.

A opção B está errada porque a integração das economias é fruto daglobalização, e não da organização dos países emergentes.

A opção C está errada porque tanto exportadores como produtorespossuem certa dependência uns dos outros.

A opção D está certa porque cada país, de acordo com seu nível dedesenvolvimento, é capaz de produzir matérias-primas ou produtosindustrializados, destinados ao comércio global.

A opção E está errada, pois a necessidade da circulação de mercadoriasé uma exigência dos mercados, e não da “divisão internacional dotrabalho”.

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11 -  O mundo atual apresenta duas tendências bem definidas: aglobalização e o nacionalismo. O tratamento recebido, por exemplo, porimigrantes de diversas nacionalidades em vários países europeusdemonstra que o nacionalismo ressurge ameaçadoramente no cenáriointernacional. Por outro lado, o estabelecimento de acordos econômicosentre blocos de países revela uma tentativa à globalização. Qual dasalternativas abaixo apresenta somente acordos desse tipo:

a) Otan, Mercosul e Nafta;

b) Mercosul, Pacto de Varsóvia e Nafta;

c) Pacto de Varsóvia, Otan e Nafta;

d) Nafta, Mercosul e União Européia;e) União Européia, Nafta e Pacto de Varsóvia.

Resposta: B

A opção A está errada porque a APEC é um bloco econômico da Ásia edo Pacífico, não sendo exclusivamente americano.

A opção B está certa, pois os três blocos citados são compostos porpaíses americanos (América do Norte, América do Sul e países andinos).

A opção C está errada porque a APEC não é um bloco exclusivamenteamericano, pois congrega também países asiáticos.

A opção D está errada porque não existe um bloco americano com estenome ou sigla.

A opção E está errada porque a APEC possui integrantes do continenteasiático.

12 -  O Grupo dos 7 é um bloco poderoso composto por alguns dospaíses com os maiores valores de produção do globo, sem sede e sem

periodicidade de funcionamento previamente definidas, cujosrepresentantes se reúnem periodicamente para decidir sobre assuntosbem variados que dizem respeito a vida de seus próprios países e a dosdemais países do mundo. Em uma reunião desse grupo, para discutir aquestão das indústrias transnacionais mais poluidoras do mundo e asmedidas para a contenção dos agentes poluidores de forma a nãoperder a lucratividade e competitividade das empresas, certamenteestarão presentes, dentre outros:

a) Rússia, Ucrânia, Japão e Estados Unidos;

b) Estados Unidos, Canadá, França e Suíça;

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c) Canadá, Japão, Rússia e Itália;

d) Estados Unidos, Dinamarca, Índia e Japão;e) Estados Unidos, Japão, Alemanha e Canadá.

Resposta: E

A opção A está errada, pois a Ucrânia não é membro do G7.

A opção B está errada porque a Suíça não faz parte desse Grupo dosSete.

A opção C está errada, porque a Rússia é membro-ouvinte, não tendodireito a voto ou veto no G7.

A opção D está errada porque a Dinamarca e a Índia não fazem parte doG7.

A opção E está certa, porque todos são membros do G7, juntamentecom França, Itália e Alemanha.

OBS.: O G8 é o G7 mais a Rússia, que entra como convidada ououvinte, não participando das decisões tomadas pelo G7.

13 - O mundo atual apresenta duas tendências bem definidas: aglobalização e o nacionalismo. O tratamento recebido, por exemplo, por

imigrantes de diversas nacionalidades em vários países europeusdemonstra que o nacionalismo ressurge ameaçadoramente no cenáriointernacional. Por outro lado, o estabelecimento de acordos econômicosentre blocos de países revela uma tentativa à globalização. Qual dasalternativas abaixo apresenta somente acordos desse tipo:

a) Otan, Mercosul e Nafta;

b) Mercosul, Pacto de Varsóvia e Nafta;

c) Pacto de Varsovia, Otan e Nafta;

d) Nafta, Mercosul e União Européia;

e) União Européia, Nafta e Pacto de Varsóvia.

Resposta: D

A opção A está errada, pois a OTAN (Organização do Tratado doAtlântico Norte) não um bloco econômico, mas sim uma aliança militarde países europeus, liderada pelos Estados Unidos

A opção B está errada porque o Pacto de Varsóvia não era um blocoeconômico. O Pacto de Varsóvia era uma aliança militar entre os países

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socialistas da Europa Oriental liderada pela antiga União Soviética e foiextinto em 1991.

A opção C está errada, pois o Pacto de Varsóvia foi uma aliança militar,como vimos na opção anterior.

A opção D está certa, pois NAFTA, Mercosul e União Européia são blocoseconômicos, que surgiram com a Nova Ordem Mundial (Neoliberal),após a Queda do Muro de Berlim.

A opção E está errada, pois, como vimos, o Pacto de Varsóvia não é umbloco econômico.

14 -  A Zona Franca de Manaus, a partir dos anos 70, tinha objetivosespecíficos visando ao mercado interno, agora no final dos anos 90, assuas indústrias querem ser também exportadoras, como resultado:

a) da dramática queda de produção da indústria coreana, chinesa e japonesa;

b) da crescente influência das montadoras da Argentina, Colômbia eCosta Rica no mercado mundial;

c) da introdução do Imposto sobre Produtos Industrializados na ZonaFranca;

d) da globalização da economia e a possibilidade de maiorconcorrência da ALCA;

e) do desaquecimento das vendas internas, provocado pela baixa dos juros no Brasil.

Resposta: D

A opção A está errada porque, no final dos anos 90, esses paísesapresentaram um crescimento econômico elevado. Esse crescimento sedeu por causa da enorme quantidade de mão-de-obra qualificada ebarata, da isenção de impostos ou tributos e de outros fatores, quetornaram seus produtos competitivos no mercado global.

A opção B está errada porque esses países são concorrentesinexpressivos em relação à produção industrial, se comparados com anossa produção.

A opção C está errada porque a diminuição do IPI tornou os produtosproduzidos na Zona Franca de Manaus, mais competitivos nos mercadosinterno e externo.

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A opção D está certa porque, com a globalização econômica, osprodutos fabricados na Zona Franca de Manaus poderão concorrer comvantagens com países tradicionalmente exportadores para os paísesamericanos.

A opção E está errada, pois nesse período houve um aquecimento domercado interno, com a valorização do real e inflação reduzida. Assim,nesse período, o poder de compra da população de baixa rendaaumentou.

15 - São países do Conselho de Segurança da ONU:

a) EUA, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha.b) EUA, Rússia, Itália, França e Japão.

c) EUA, Rússia, Reino Unido, França e China.

d) EUA, Rússia, China, Japão e Reino Unido.

e) EUA, Rússia, China, Alemanha e Itália.

Resposta: C

A opção A está errada, porque a Alemanha não faz parte do Conselho de

Segurança da ONU, mas sim do G7.A opção B está errada, pois Itália e Japão fazem não fazem parte doConselho de Segurança da ONU, mas sim do G7.

A opção C está certa, pois todos esses países são membros doConselho de Segurança da ONU.

A opção D está errada porque o Japão faz parte do G7, e não doConselho de Segurança da ONU.

A opção E está errada, porque a Alemanha e Itália fazem parte do G7, enão fazem parte do Conselho de Segurança da ONU.

Bons estudos e até o nosso próximo encontro!

Professor Lino Pires

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

PROBLEMAS AMBIENTAIS, SUAS CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS 

(FCC/TÉCNICO AMBIENTAL/GOVERNO DO MARANHÃO/2006)Considere o texto a seguir pra responder as questões 1 e 2.

A história do relacionamento entre o homem e a natureza é marcadapelo livro de uma bióloga americana, publicado em 1962. Nessa obra,

Rachel Carson alertou pela primeira vez para os perigos do usoindiscriminado de pesticidas, até então encarados pela maioria daspessoas como uma bênção da ciência para solucionar o problema dafome. A descrição dramática das primaveras “sem cantos de pássaros”sacudiu a consciência das pessoas em escala mundial e serviu de pontode partida para o moderno movimento ambientalista. A novaconsciência ecológica abriu caminho para leis de controle dos pesticidase para acordos internacionais sobre o meio ambiente, como o que baniua produção de substâncias químicas responsáveis pela destruição dacamada de ozônio. Quase cinqüenta anos depois, o entendimento deque “somos parte do equilíbrio natural” − como definiu a bióloga − pode

sernos útil diante de uma catástrofe iminente provocada peloaquecimento global. Como uma praga, as mudanças climáticas jásemeiam furacões, incêndios florestais, enchentes e secas com talintensidade que ninguém mais pode se considerar a salvo de serdiretamente atingido por suas conseqüências.

O primeiro estudo rigoroso sobre o aquecimento global foi realizado porcientistas americanos, em 1979. De lá para cá, ambientalistas egovernos debateram, quase sempre aos berros, questões que lhespareciam básicas. Primeiro, o grau de responsabilidade da açãohumana. Segundo, se os efeitos das mudanças no clima da Terra são

iminentes. A terceira questão é o que pode ser feito para impedir que oproblema se agrave. Esse debate está morto e enterrado. As pesquisasconvergiram para a constatação de que nenhuma influência da naturezapoderia explicar aumento tão repentino da temperatura planetária. Atéos mais céticos comungam agora da idéia apavorante de que a criseambiental é real e seus efeitos, imediatos. O que divide os especialistasnão é mais se o aquecimento global se abaterá sobre a natureza daqui avinte ou trinta anos, mas como se pode escapar da armadilha quecriamos para nós mesmos nesta esfera azul, pálida e frágil, que ocupa aterceira órbita em torno do Sol −  a única, em todo o sistema, que

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fornece luz e calor nas proporções corretas para a manutenção da vidabaseada no carbono, ou seja, nós, os bichos e as plantas.

(Adaptado de Jaime Klintowitz, Veja, 21 de junho, 2006, p.74-5)

1. Conclui-se corretamente do texto que

a) os cientistas têm concordado atualmente com a constatação de que oaquecimento global decorre especialmente de alterações da próprianatureza, causando o aparecimento de regiões desérticas e de furacõesincontroláveis.

b) a nova maneira de perceber os problemas ambientais em todo o

planeta volta-se no momento para a condenação de pesticidas, emborasejam estes demasiadamente importantes para a agricultura.

c) o desequilíbrio que se traduz em fenômenos naturais, muitas vezesincontroláveis, decorre da ação do homem, quase sempre inconscientequanto à sua responsabilidade diante da necessária preservação domeio ambiente.

d) as últimas pesquisas levam a conclusões de que os cientistas e osgovernantes nada mais podem fazer para evitar as trágicasconseqüências do aquecimento global, pois este já se tornouincontrolável.

e) os cientistas americanos, pioneiros nos estudos a respeito doaquecimento global, criaram teorias e propostas de soluções aceitas atéhoje como um consenso entre especialistas no assunto.

2 - Considere as afirmativas que se fazem a respeito do texto:

I. Nem sempre houve plena concordância entre governantes edefensores do meio ambiente a respeito dos problemas decorrentes dainterferência humana na natureza.

II. As discussões entre especialistas buscam, atualmente, encontrarsoluções que permitam a continuidade da vida na Terra, com a melhoriadas condições ambientais.

III. A impossibilidade de entendimento entre pesquisadores, desde oinício da preocupação com o meio ambiente, levou a um impasse nasdiscussões sobre sua preservação.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I.

b) II.

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c) III.

d) I e II.e) II e III.

3 - (FUVEST/96) A partir de 1950, cerca de metade das florestastropicais úmidas do globo foram derrubadas. Esse desflorestamento,embora com taxas variáveis de área para área, vem ocorrendoprincipalmente em grandes porções:

a) da América Latina, do norte da África e do Sudeste da Ásia.

b) da América Central, do centro-oeste da África e do centro-