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Conhecimentos Gerais prefeitura de Anápolis

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Conhecimentos Gerais prefeitura de Anápolis.

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  • conhecimentos gerais

  • Didatismo e Conhecimento 1

    conhecimentos gerais

    Paulo Nakayama

    Especializao em Comunicao Escrita; Atuou como tradutor em grandes empresas de Recursos Humanos no Japo; Jorna-lista, com cursos na rea de Marketing Internacional.

    TPICOS RELEVANTES E ATUAIS DE DIVERSAS REAS, TAIS COMO

    POLTICA, ECONOMIA, SOCIEDADE, EDUCAO, TECNOLOGIA, ENERGIA, RE-LAES INTERNACIONAIS, DESENVOL-VIMENTO SUSTENTVEL, SEGURANA E ECOLOGIA, SUAS INTERRELAES E

    SUAS VINCULAES HISTRICAS. COM-PREENSO DOS PROBLEMAS QUE AFE-

    TAM A VIDA DA COMUNIDADE, DO MUNI-CPIO, DO ESTADO E DO PAS.

    aPresentao

    Caro estudante: o material aqui apresentado um compilado de fatos e notcias que recentemente marcaram o pas e mundo. Nos-so trabalho foi fazer a seleo de notcias que tiveram destaque, acrescentando informaes teis para facilitar a compreenso daquilo que foi mais comentado e tudo que teve grande repercusso em nvel nacional e mundial. Entretanto, para estar bem preparado para a prova, imprescindvel a leitura de jornais dirios e sites de notcia, alm de acompanhar programas informativos das emissoras de rdio e TV. Estar em dia com os fatos a melhor maneira de responder com desenvoltura s questes formuladas.

    Segue abaixo uma relao de links de jornais e informativos com contedo de notcias que podem auxiliar muito no processo de preparao para o concurso:

    http://www.estadao.com.br/http://www.uol.com.br/http://agenciabrasil.ebc.com.br/http://www.bbc.co.uk/portuguese/http://g1.globo.com/http://veja.abril.com.br/http://www.istoe.com.br/http://www.cartacapital.com.br/

    PoLtica

    Prefeitura de anpolis busca novas parcerias com o governo do estado

    Para intensificar a parceria entre a Prefeitura de Anpolis e o Governo do Estado, o prefeito Joo Gomes, esteve em Goinia, para uma reunio com o governador Marconi Perillo. O encontro aconteceu no Palcio Pedro Ludovico Teixeira e na oportunidade o gestor de Anpolis apresentou ao governador novas propostas para viabilizar mais investimentos para o municpio.

    Segundo o prefeito Joo Gomes, esto em andamento junto ao governo estadual, diversas parcerias, algumas em execuo, e ou-tras em fase de definio, como por exemplo, mais recursos para a pavimentao asfltica da cidade. O governador bem prximo, est sempre de portas abertas para nos receber e sempre que pode nos atende em todos os projetos, disse.

    O gestor destacou tambm que, durante a reunio, foram discutidos novos projetos para Anpolis, como a implantao do Daia II e ainda a construo de mais uma grande obra na cidade, que seria o viaduto na Avenida Brasil com a Gois, que faz parte do Plano

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    conhecimentos gerais

    de Mobilidade Urbana. De acordo com Joo Gomes, a ideia firmar parceria tambm com o Governo do Estado, nessa importante obra para o municpio. No tenho dvida que conseguiremos trabalhar todos esses projetos com o governador Marconi Perillo. Ele deixou bem claro o carinho que tem por nossa cidade e a vontade de continuar com essas parcerias que vem dando certo desde o incio da sua gesto, acrescentou.

    Ainda durante a reunio os dois gestores marcaram a prxima visita do governador Marconi Perillo ao municpio. No sbado estaremos juntos fazendo uma grande festa para as crianas anapolinas na tradicional chegada do Papai Noel e entrega de presentes. um momento de confraternizao e muita alegria, em especial para as crianas, concluiu.

    mais parcerias - O prefeito Joo Gomes tambm encontrou-se com o senador Wilder Morais, com quem discutiu novos projetos para o municpio. Segundo o gestor, o senador ir apresentar novas emendas em 2015 para garantir novos benefcios para Anpolis. Foi um encontro rpido, mas bastante proveitoso, em que apresentei as necessidades do municpio e os projetos que esto em anda-mento. Acredito que seremos atendidos e em 2015 teremos muitas novidades para a cidade, finalizou.

    16/12/2014Prefeitura Municipal de Anpolis

    Prefeito Joo gomes participa de reunio da bancada goiana no congresso nacional

    Atendendo a convite da bancada de Gois no Congresso Nacional, o prefeito Joo Gomes participou de reunio organizada pelos parlamentares para discutir questes relacionadas a emendas oramentrias que devem ser encaminhadas para o prximo ano. Na pauta do encontro, realizado no plenrio 13 do Anexo 2 da Cmara dos Deputados, os recursos que os 17 deputados e trs senadores que representam Gois destinam todos os anos a entidades e iniciativas de carter social. Os responsveis por estas instituies esta-vam presentes para apresentar suas demandas.

    O prefeito Joo Gomes manifestou aos deputados, no momento em que lhe foi concedida a palavra, sua gratido e reconhecimen-to pelo trabalho que realizam para garantir melhorias importantes nos municpios, entre eles Anpolis, e para ajudar as entidades so-ciais. Ele destacou que obras importantes da cidade resultam de recursos destinados pelos deputados para esse fim. Entendemos que as demandas so muitas, mas reafirmo que Anpolis precisa da ateno dos 20 parlamentares e conta com a ajuda de todos, disse.

    O coordenador da bancada parlamentar de Gois no Congresso Nacional, deputado Jovair Arantes, explicou aos presentes como funciona a destinao de recursos as instituies cadastradas. J h alguns anos eles os parlamentares decidiram fazer uma ao conjunta para beneficiar um nmero maior de entidades. Dessa forma, cada um deles retira um milho de reais da verba de R$ 6 milhes a que tm direito para realizao de emendas individuais e, com o montante de R$ 20 milhes resultante dessa unio, fazem a distribuio dos recursos. Assim, conseguimos alcanar uma parcela maior da populao, destacou.

    A bancada goiana, at o final deste ano, composta pelos deputados Jovair Arantes, Pedro Chaves, Thiago Peixoto, Roberto Balestra, Ronaldo Caiado, Sandro Mabel, Magda Mofatto, Joo Campos, Rubens Otoni, Leandro Vilela, Heuler Cruvinel, Sandes Jnior, Flvia Morais, Armando Virglio, Leonardo Vilela, Carlos Alberto Leria, Vilmar Rocha e ris de Arajo. Os senadores so Lcia Vnia, Cyro Miranda e Jos Eduardo Fleury Fernandes Costa. Os parlamentares eleitos alguns novos e outros reeleitos as-sumem seus cargos em janeiro.

    12/11/2014Prefeitura Municipal de Anpolis

    Bolsonaro na berlinda

    O Conselho de tica e Decoro Parlamentar da Cmara dos Deputados instaurou hoje (16) processo de cassao de Jair Bolsonaro (PP-RJ). O presidente do colegiado, Ricardo Izar (PSD-SP), informou que at amanh (17) definir o relator do caso. O escolhido ser sorteado entre os deputados Ronaldo Benedet (PMDB-SC), Marcos Rogrio (PDT-RO) e Rosane Ferreira (PV-PR).

    A representao foi apresentada quarta-feira (10) passada pelo PT, PCdoB, PSB e PSOL, que acusaram Bolsonaro de quebrar o decoro ao ofender a deputada Maria do Rosrio (PT-RS). Em pronunciamento no plenrio da Cmara, o deputado disse que no estupraria Maria do Rosrio porque ela no merece. A agresso ocorreu aps a deputada comentar o relatrio final da Comisso Nacional da Verdade.

    Em breve defesa prvia, Bolsonaro afirmou que tambm ficou ofendido com as acusaes contra os militares. Sou capito do Exrcito, justificou. Segundo ele, no houve um fato novo no episdio da ltima semana. Ele afirmou que, aps ouvir as ofensas da deputada gacha, apenas lembrou, na tribuna, de um fato ocorrido em 2003, quando, ao conceder entrevista para defender seu ponto de vista sobre a reduo da maioridade penal, Maria do Rosrio o acusou de estuprador.

    Apesar de o homem ser mais insensvel provocaes, ela me chamou de estuprador. Mostrei as fitas. Ela estava defendendo o Champinha, que havia estuprado e assassinado uma menina de 16 anos em So Paulo. No tenho culpa se ela no gostou dos argu-mentos que usei com a Rede TV. Ela interferiu numa entrevista e acabou se vitimizando, lembrou.

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    conhecimentos gerais

    Bolsonaro disse que no se arrepende, mas que faria diferente muitas coisas. Muitas vezes, comeamos a namorar uma pessoa e depois nos arrependemos. natural. Ao se defender, ele reconheceu que a Cmara merece respeito, mas alfinetou: isto aqui tambm est longe de ser um convento.

    Ele evitou fazer previses sobre o parecer do Conselho de tica, mas se mostrou otimista quanto deciso no Supremo Tribunal Federal (STF), que, nesta semana, recebeu denncia da Procuradoria-Geral da Repblica (PGR) por incitao ao crime de estupro.

    O Artigo 53 da Constituio diz que os parlamentares so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer palavras, opinio e voz. A PGR no julga, denuncia. Essas imagens, caso o ministro Fux, do STF, leve adiante, tenho quase certeza de que ele optar pelo arquivamento, afirmou.

    Na sala do conselho, o deputado recebeu apoio de algumas pessoas que acompanhavam a instaurao do processo. Entretanto, do lado de fora do Congresso, um grupo protestava contra a conduta dele. Na carta encaminhada ao presidente da Cmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), os manifestantes se declaram representantes da sociedade civil e de movimentos sociais e pedem a punio de Jair Bolsonaro.

    No admissvel que um representante poltico assuma, mais de uma vez, postura criminosa diante dos demais parlamentares, do pas e continue sem qualquer punio. No admissvel que a imunidade sirva impunidade. H anos, o Brasil e o mundo as-sistem a seus discursos preconceituosos, que, claramente, incitam o dio e a violncia contra as mulheres e, de maneira semelhante, contra grupos sociais historicamente marginalizados, destacaram os manifestantes.

    Jair Bolsonaro foi reeleito em outubro deste ano para o stimo mandato no Congresso Nacional. Com 464.418 votos, foi o depu-tado federal mais votado no Rio de Janeiro.

    16/12/2014Agncia Brasil

    cPmi da Petrobras

    O relator da Comisso Parlamentar Mista de Inqurito (CPMI) da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), reformou hoje (17) seu parecer, apresentado na semana passada, para incluir o pedido de indiciamento de 52 pessoas, o aprofundamento das investiga-es sobre oito e admitir que houve prejuzo de US$ 561,5 milhes na compra da Refirnaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

    Na semana passada, quando apresentou o relatrio, Maia no pedia diretamente nenhum indiciamento, apenas reiterava os in-diciamentos j feitos pela Polcia Federal e pelo Ministrio Pblico no mbito da Operao Lava Jato. No cabem indiciamentos quando j foi feita a denncia e alguns atores j at viraram rus. Mas, para que no pairem dvidas, pedimos os indiciamentos, esclareceu hoje o relator, lendo, em seguida, os 52 nomes que incluem os ex-diretores Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerver. Os indiciamentos diversos foram feitos pelos crimes de participao em organizao criminosa, lavagem de dinheiro e corrupo ativa ou passiva.

    Ele tambm pede o aprofundamento das investigaes por crimes como pagamento de propina, fraude em licitaes, formao de cartel e lavagem de dinheiro envolvendo as empresas Andrade Gutierrez Construes, Caide Unio, Consrcio Renest, Construes e Comrcio Camargo Correia, construtoras OAS e Queiroz Galvo, Engevix Engenharia, Galvo Engenharia, Grupo Odebrecht, Iesa Projetos Equipamentos e Montagem, Dagu Equipamentos, Mendes Jnior, Metasa, Murano Brasil, OAS Engenharia e Participa-es, Toyo Setal e UTC Egenharia.

    No relatrio original, Marco Maia pedia que o Tribunal de Contas da Unio (TCU) reavaliasse a deciso que considerou que a compra da Refinaria de Pasadena tinha causado prejuzo de US$ 792 milhes. Agora, no entanto, o relator disse ter recebido novas informaes da Controladoria-Geral da Unio (CGU) e admite que a compra da refinaria gerou prejuzos. Ns estamos, portanto, admitindo no relatrio desta CPMI que h prejuzo potencial de US$ 561,5 milhes no negcio de Pasadena, disse Maia ao apre-sentar a retificao.

    Logo aps as correes apresentadas pelo relator, a oposio iniciou a leitura de seu voto em separado, que pede o indiciamento de 59 pessoas e instaurao de inqurito contra 36 citados nas investigaes da Operao Lava Jato, alm de responsabilizar a presi-denta Dilma Rousseff por improbidade administrativa na compra da refinaria norte-americana. Esse voto poder ser incorporado por Marco Maia ao seu relatrio principal, ou ser votado como alternativa ao dele.

    17/12/2014Agncia Brasil

    reforma ministerial

    O senador Armando de Queiroz Monteiro Neto ser o novo ministro do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. O nome do parlamentar do PTB de Pernambuco foi anunciado no Palcio do Planalto. Ele assumir o lugar ocupado hoje por Mauro Borges.

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    conhecimentos gerais

    O novo ministro nasceu, em 1952, no Recife e de uma tradicional famlia de polticos pernambucanos. Seu pai, Armando Monteiro Filho, foi ministro da Agricultura de Joo Goulart. O av, Agamenon Magalhes, foi governador de Pernambuco. Antes de entrar na poltica, exerceu atividades como administrador de empresas, industrial e advogado.

    Armando Monteiro iniciou a vida poltica em 1990, como filiado ao PSDB. Em 1997, deixou a legenda tucana e filiou-se ao PMDB, partido pelo qual conquistou, em 1998, o primeiro mandato de deputado federal. Em 2003, deixou o PMDB e vinculou-se ao PTB, reelegendo-se deputado federal em 2002 e em 2006. Em 2010, foi eleito senador pelo estado de Pernambuco, na chapa liderada pelo ento candidato a governador Eduardo Campos. Neste ano, disputou o governo do estado, mas foi derrotado em primeiro turno pelo candidato do PSB, Paulo Cmara.

    Entre 2002 e 2010, o senador presidiu a Confederao Nacional da Indstria (CNI). No mesmo perodo acumulou a presidncia do Sesi e do Senai. Antes, chegou a dirigir o Conselho de Administrao do Sebrae. Monteiro tambm foi presidente da Federao das Indstrias de Pernambuco e do Sindicato das Indstrias Metalrgicas, Mecnicas e de Materiais Eltricos de Pernambuco.

    Como deputado e senador, Armando Monteiro atuou em defesa de temas como a gerao de empregos, desenvolvimento econ-mico, inovao tecnolgica e fortalecimento das micro e pequenas empresas. No Senado, ele integra as comisses de Constituio, Justia e Cidadania (CCJ), Assuntos Econmicos (CAE) e Educao, Cultura e Esporte (CE).

    A presidenta Dilma Rousseff anunciou em 27 de novembro outros trs nomes para a equipe econmica de seu governo. O ex--secretrio do Tesouro Nacional Joaquim Levy ser o novo ministro da Fazenda. Ex-secretrio executivo do Ministrio da Fazenda, Nelson Barbosa vai assumir o Ministrio do Planejamento. Alexandre Tombini, atual presidente do Banco Central, permanece no cargo. Ainda no h data para a posse dos ministros.

    Os dois novos indicados para a Fazenda e o Planejamento trabalharo no Palcio do Planalto at assumirem efetivamente os cargos, ocupados atualmente por Guido Mantega e Miriam Belchior, respectivamente. Mantega e Miriam permanecem na chefia das duas pastas at que a nova equipe seja formada pelos seus sucessores.

    Por meio de nota oficial, a presidenta Dilma agradeceu a dedicao de Guido Mantega e de Miriam Belchior. Em seus 12 anos de governo, Mantega teve papel fundamental no enfrentamento da crise econmica internacional, priorizando a gerao de empregos e a melhoria da renda da populao, disse Dilma sobre Mantega. Ainda segundo a presidenta, Miriam Belchior conduziu com com-petncia o andamento das obras do PAC [Programa de Acelerao do Crescimento] e a gesto do Oramento federal.

    Levy e Barbosa foram os primeiros novos nomes indicados para compor a equipe ministerial da presidenta Dilma Rousseff, que tomar posse para o segundo mandato no dia 1 de janeiro. Joaquim Levy tem experincia tanto no mercado financeiro quanto no setor pblico. Barbosa, por sua vez, participou da equipe econmica do governo nos dois mandatos do presidente Luiz Incio Lula da Silva.

    Agncia Brasil

    oposio faz crticas nova equipe econmica

    O anncio definitivo da nova equipe econmica para o prximo mandato da presidenta Dilma Rousseff provocou repercusses diversas no Congresso Nacional. Para a oposio, a escolha de Joaquim Levy para a Fazenda, Nelson Barbosa para o Planejamento e a manuteno de Alexandre Tombini no Banco Central representa um estelionato eleitoral por parte da presidenta. J os governistas elogiaram as indicaes e rebateram as crticas.

    O presidente do PSDB, senador Acio Neves (MG), candidato derrotado Presidncia da Repblica, considerou a escolha uma tentativa de acalmar o mercado financeiro. No entanto, Acio, destacou que outras manobras fiscais da presidenta acabam levando o pas ao descrdito, como a tentativa de rever a meta de supervit para este ano.

    A presidenta escolheu novos nomes para a rea econmica do governo tentando acalmar o mercado e recuperar a credibilidade perdida. Mas, ao mesmo tempo, protagoniza no Congresso mais um violento ataque credibilidade do pas, ao afrontar a Lei de Responsabilidade Fiscal, alterando as metas de supervit e usando como moeda de troca os cargos pblicos de sempre, afirmou.

    O lder do DEM na Cmara dos Deputados, Mendona Filho (PE), ressaltou que as escolhas de Dilma representam o oposto do que ela prometeu ao longo da campanha eleitoral. A ortodoxia econmica associada aos novos ministros, na opinio de Mendona, era o que Dilma criticava em seu principal adversrio, o senador Acio Neves.

    Cada atitude da presidente nesse ps-perodo eleitoral mostra que ela iludiu os brasileiros. Os juros subiram, a inflao bate o teto da meta, corroendo o poder de compra do povo, e agora empossar um ministro da Fazenda ortodoxo para administrar o rombo nas contas do governo. Dilma age totalmente diferente do seu discurso de campanha, declarou o lder democrata.

    Os governistas, no entanto, elogiaram as escolhas e rebateram as crticas da oposio. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi ministra da Casa Civil de Dilma, lembrou que os trs ministros j fazem parte dos governos petistas desde os mandatos do ex-presidente Lula. Segundo ela, isso significa que no h contradio, uma vez que Dilma no est trazendo pessoas estranhas ao seu projeto de governo.

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    conhecimentos gerais

    Essas trs pessoas, com certeza, vo dar presidenta Dilma grande estabilidade eu diria que so os trs mosqueteiros da presi-denta. Vo dar grandes condies de desenvolvimento e vo dar, sobretudo, condies de continuidade aos nossos programas sociais. Portanto, no tem uma contradio em relao ao discurso de campanha da presidenta Dilma, porque ela vai continuar exatamente com aqueles programas que esto dando esses ndices e esse resultado para o Brasil, completou Gleisi.

    O lder do PMDB no Senado, Euncio Oliveira (CE), tambm defendeu a escolha e disse que os nomes geram credibilidade e expectativa positiva no mercado financeiro. Joaquim Levy algum que tem experincia na rea e credibilidade. Convivi com o agora ministro Nelson Barbosa, portanto acho que a presidenta fez a escolha adequada, e espero que isso gere a confiana no mercado para que possamos viver momento de expectativa positiva e de esperana, disse.

    Agncia Brasil

    galvo engenharia entrega PF provas de pagamento de propina

    A defesa do diretor da Galvo Engenharia Erton Medeiros Fonseca, preso na stima fase da Operao Lava Jato, da Polcia Fede-ral (PF), entregou polcia comprovantes do pagamento R$ 8,8 milhes de propina a uma pessoa que se apresentou como emissrio da Diretoria de Servios da Petrobras.

    O advogado Jos Luis Oliveira Lima, representante do diretor, disse que a empresa foi obrigada a pagar propina por meio da LSFN Consultoria Engenharia, entre 2010 e 2014. Segundo ele, os pagamentos foram ordenados por Shinki Nakandari, com conhe-cimento do ex-gerente de Servios da Petrobras, Pedro Barusco.

    O advogado disse que havia ameaa de retaliao nos contratos que a Galvo Engenharia tinha com a Petrobras, caso no hou-vesse o pagamento dos valores estipulados de maneira arbitrria, ameaadora e ilegal. A defesa garantiu que Erton Fonseca aceita fazer acareao com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, principais articuladores do esquema.

    De acordo com a planilha apresentada, foram feitos 23 pagamentos entre 2010 e 2014 a Lus Fernando Sendai Nakandakari e a Juliana Sendai Nakandakari.

    A confisso de pagamento de propina uma das estratgias das defesas dos executivos de empreiteiras. Na semana passada, Srgio Cunha Mendes, vice-presidente da empreiteira Mendes Jnior, confirmou em depoimento Polcia Federal o pagamento de propina ao doleiro Alberto Youssef.

    Segundo Marcelo Leonardo, advogado do diretor, Srgio Mendes relatou aos delegados que foi obrigado a pagar propina de R$ 8 milhes. Na confisso, ele disse que Youssef exigiu o pagamento para que a empreiteira Mendes Jnior recebesse o dinheiro a que tinha direito em contratos de servios prestados, e para continuar participando das licitaes da Petrobras.

    Agncia Brasil

    PsDB entra com representao contra presidente da Petrobras

    O lder do PSDB na Cmara dos Deputados, Antnio Imbassahy (BA), apresentou, em 20 de novembro, duas representaes contra a presidente da Petrobras, Graa Foster.

    Em uma delas, dirigida ao Ministrio Pblico junto ao Tribunal da Contas da Unio (TCU), Imbassahy solicita o afastamento imediato de Graa Foster, alegando que ela mentiu quando prestou depoimento na Comisso Parlamentar Mista de Inqurito (CPMI) da Petrobras. Ela perdeu a autoridade moral e mentiu durante depoimento nesta CPMI.

    Na outra representao, protocolada na Procuradoria da Repblica do Distrito Federal, o deputado baiano pede que seja analisada a possibilidade de instaurao de inqurito criminal para investigar a prtica dos crimes de falso testemunho e prevaricao por Graa Foster. Segundo Imbassahy, os crimes seriam por Graa ter mentido CPMI e no ter dado o encaminhamento exigido s denncias, que depois confirmou ter recebido.

    De acordo com Imbassahy, a presidente da Petrobras caiu em contradio recentemente, desmentindo seu prprio depoimento ao admitir, em entrevista nesta semana, que teve conhecimento da denncia de que a SBM Offshore subornou servidores e ex-em-pregados da estatal e que, por isso, a empresa holandesa estava proibida de firmar novos contratos. O parlamentar tucano disse que a declarao de Graa Foster vai de encontro resposta que ela deu na CPMI da Petrobras, em junho.

    Nas representaes, o lder do PSDB diz que a executiva pode ter deixado de apurar os fatos para atender a sentimento pessoal e, portanto, prevaricou. Para ele, fica claro que Graa Foster mentiu ou ocultou informaes CPMI; usou seu cargo para dificultar a investigao e transferiu imveis a parentes aps saber das denncias. Por isso, Imbassahy pede o afastamento imediato dela do cargo e a instaurao de inqurito criminal por falso testemunho e prevaricao.

    Agncia Brasil

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    conhecimentos gerais

    ministro da Justia garante que operao Lava Jato prossegue

    Um dia aps a deflagrao da stima fase da Operao Lava Jato, o ministro da Justia Jos Eduardo Cardozo disse, hoje (15), em entrevista na sede da Presidncia da Repblica em So Paulo, que a Petrobras no pode e no vai parar, apesar do escndalo de corrupo que envolve a empresa. Se por um lado as investigaes tem que prosseguir, de outro lado, a Petrobras no pode parar, disse o ministro.

    Ele ressaltou que conversar com a presidenta da empresa, Graa Foster, para que se tenha clareza sobre a forma como o go-verno atuar com relao aos contratos firmados entre a Petrobras e as demais empresas envolvidas na investigao de corrupo. A Petrobras no parar, continuar atuando e a lei ser respeitada. A melhor defesa que precisamos fazer da Petrobras, que uma empresa vital para o pas, investigar os fatos, apurar as ocorrncias e punir pessoas.

    Sobre os contratos investigados na Petrobras, Cardozo disse que eles sero analisados caso a caso para ver que medidas sero tomadas. Acrescentou, ainda, que a Petrobras no pode parar mesmo que alguma irregularidade seja constatada em qualquer con-trato. Segundo o ministro tudo ser analisado cuidadosamente, acrescentou o ministro.

    Eduardo Cardozo disse que informou a presidenta Dilma Rousseff, que est na Austrlia, sobre a operao. Passei os dados presidenta Dilma. Ela est ciente das investigaes. No momento em que pude ter acesso, por fora do sigilo, aos dados, eu repassei a ela e ela transmitiu o que estou dizendo: pea Polcia Federal que prossiga com firmeza na apurao das irregularidades e que proceda com lisura e imparcialidade nas investigaes e zele para que tudo seja esclarecido, esclareceu.

    Cardozo ressaltou que a Polcia Federal est cumprindo o seu papel e que o governo no aceitar, em qualquer momento, in-sinuaes de que se criaram obstculos para a investigao. Ele frisou que o governo federal quer que todos os atos ilcitos sejam apurados e o responsveis punidos. Sem citar nomes, o ministro criticou parlamentares e partidos que fazem uso poltico da operao. H aqueles que ainda acham que estamos em uma disputa eleitoral, mas, talvez, no tenham percebido que o resultado das urnas j foi dado e que h vencedores.

    Repilo veementemente a tentativa de se politizar essa operao, reagiu o titular do Ministrio da Justia. Indagado se estava se referindo a algum poltico em particular, o ministro respondeu que se referia a qualquer pessoa que esteja tentando transformar isso em palanque, tentando manter o clima eleitoral. Talvez Freud [criador da psicanlise] explique, acrescentou.

    Cardozo disse que a investigao atinge, tambm, polticos de partidos de oposio ao governo e que, independentemente do partido, todos sero investigados. Essa acusao contra polticos sejam da base aliada ou da oposio tem que ser apurada. Se as pessoas esto envolvidas, precisam ser punidas.

    De acordo com ele, as investigaes da Lava Jato vo continuar doa a quem doer, sendo o poltico do governo ou da oposio. Tudo precisa ser investigado pouco importando cor poltico- partidria, acrescentou.

    Durante a entrevista, o ministro atualizou as informaes sobre a Operao Lava Jato. Segundo ele, 49 mandados de busca e apreenso, determinados pela Justia, foram executados sem nenhum incidente. Das nove condues coercitivas determinadas pela Justia, seis foram cumpridas e outras trs esto pendentes de cumprimento.

    O balano apresentando informa, ainda, que dos seis mandados de priso preventiva, quatro foram cumpridos e, dos 19 man-dados de priso temporria, 15 foram executados, ou seja, 19 pessoas ao foram presas durante a operao. Os que ainda no foram localizados para a execuo dos mandados de priso so foragidos, disse o ministro. Durante a operao foram bloqueados R$ 720 milhes, proporcional ao valor dos contratos firmados pelas empresas. Salvo situao de excepcionalidade em trs empresas em que, por suas caractersticas, tudo foi bloqueado.

    15/11/2014Agncia Brasil

    entenda a operao Lava Jato

    o que - Deflagrada em 17 de maro pela Polcia Federal (PF), a operao Lava Jato desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evaso de divisas que, segundo as autoridades policiais, movimentou cerca de R$ 10 bilhes. De acordo com a PF, as investigaes identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de cmbio.

    A Petrobras est no centro das investigaes da operao, que apontou dirigentes da estatal envolvidos no pagamento de propina a polticos e executivos de empresas que firmaram contratos com a petroleira.

    Entre os delitos cometidos por supostos clientes do esquema de movimentao ilegal de dinheiro esto trfico internacional de drogas, corrupo de agentes pblicos, sonegao fiscal, evaso de divisas, extrao, contrabando de pedras preciosas e desvios de recursos pblicos.

    onde - A Lava Jato expediu mandados de priso e de busca e apreenso em Curitiba (PR) e outras 16 cidades paranaenses, s na primeira fase da operao, em maro. Os agentes federais tambm cumpriram ordens judiciais em outras seis unidades da federao: So Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Na etapa de novembro da operao, houve mandados de priso, busca e apreenso e aes coercitivas no Paran, em So Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal.

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    conhecimentos gerais

    Presos - A operao Lava Jato j levou priso do doleiro Alberto Youssef, que foi apontado como chefe do esquema de lavagem de dinheiro e evaso de divisas. Tambm foi preso, na etapa inicial da operao, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Ele investigado devido compra, pela estatal, da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), sob suspeita de superfaturamento.

    Em novembro, quase oito meses a ps a deflagrao da operao, mais de 20 pessoas foram presas, incluindo o ex-diretor de Servios da Petrobras, Renato Duque. A maior parte dos presos nesta etapa da Lava Jato so executivos de empreiteiras que possuem contratos firmados com a Petrobras.

    Na lista dos que j foram presos em outras etapas da operao tambm esto, por exemplo, pessoas que seriam subordinadas a Alberto Youssef, responsveis por gerenciar o dinheiro do doleiro.

    Petrobras - As investigaes da PF revelaram uma suposta ligao entre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa com o esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Yousseff. Costa admitiu polcia que recebeu um carro de luxo avaliado em R$ 250 mil do doleiro, mas alegou que o veculo foi dado em pagamento por um servio de consultoria. Costa disse que j estava aposentado da Petrobras poca do recebimento do carro. No entanto, ele reconheceu que conhecia Youssef do perodo em que ainda estava na estatal brasileira. Costa foi preso em 20 de maro enquanto destruia documentos que podem servir como provas no inqurito.

    Em outubro, ao prestar depoimentos Justia Federal, Costa revelou o esquema de pagamento de propina na Petrobras que, segundo ele, era cobrada de fornecedores da estatal e direcionada para atender a PT, PMDB e PP. Os recursos teriam sido usados na campanha eleitoral de 2010. Os partidos negam. Segundo Costa, as diretorias comandadas pelos trs partidos recolhiam propinas de 3% de todos os contratos.

    Segundo o ex-diretor, a operao teve incio em 2006, quando, segundo ele, se formou um cartel entre grandes empreiteiras para prestao de servios Petrobras e para obras de infraestrutura, como a construo de hidreltricas e aeroportos. Em outubro, Costa teve acordo de delao premiada homologado pela Justia, o que pode contribuir para a reduo de sua pena em caso de condenao.

    O mesmo tipo de acordo est sendo negociado por Aberto Youssef, que tem prestado depoimentos Justia federal e dado infor-maes sobre quem participava do esquema dentro de partidos.

    costa global - Documentos obtidos pela PF apontam que Costa pode ter recebido depsitos milionrios do doleiro na conta de uma de suas empresas, a Costa Global. Um dos papis, uma planilha de valores, seria uma contabilidade manual da empresa do ex-dirigente da estatal do petrleo. A planilha detalha valores em reais, dlares e euros recebidos entre novembro de 2012 e maro de 2013.

    Reportagem veiculada no programa Fantstico, em 13 de abril, mostrou o contedo de uma das planilhas da Costa Global apreen-didas pela PF. Os documentos mostram que o ex-diretor mantinha um controle detalhado de todas operaes que ele intermediava entre a Petrobras, empreiteiras e fornecedores. Numa das planilhas obtidas pelo Fantstico, aparece ao lado do nome das empresas a porcentagem que o ex-diretor da Petrobras receberia caso conseguisse contratos para elas. Em muitos casos, a comisso de 50%.

    Deputados envolvidos com Youssef - A apurao da PF tambm trouxe tona indcios de ligao entre Alberto Youssef e o deputado federal Andr Vargas (sem partido-PR). Conforme investigaes da PF, os dois atuaram juntos para fechar um contrato milionrio entre uma empresa de fachada e o Ministrio da Sade. Alm disso, o parlamentar do Paran reconheceu que, em janeiro, viajou para Joo Pessoa (PB) em um jatinho emprestado pelo doleiro.

    Vargas alegou que conhece Youssef h mais de duas dcadas e que no h irregularidades na sua relao com o doleiro preso pela operao Lava Jato. Pressionado pelo prprio partido em razo das denncias, Vargas renunciou ao cargo de vice-presidente da Cmara e se desfiliou do PT. Ele tambm se tornou alvo de processo por quebra de decoro no Conselho de tica da Cmara, que aprovou parecer que pede sua cassao. A perda do mandato de Vargas ainda precisa ser analisada pelo plenrio da Cmara.

    O deputado Luiz Arglo (SD-BA) tambm se tornou alvo das investigaes da PF devido relao com Alberto Youssef. Foram analisadas 1.411 mensagens de celular entre os dois, de setembro do ano passado a maro deste ano. Segundo a PF, a linha usada pertence Cmara dos Deputados.

    No relatrio, a PF conclui: os indcios apontam que o deputado tratava-se de um cliente dos servios prestados por Youssef, por vezes repassando dinheiro de origem aparentemente ilcita, intermediando contatos em empresas, recebendo pagamentos, inclusive tendo suas atividades operacionais financiadas pelo doleiro.

    Em outubro, o Conselho de tica da Cmara aprovou parecer que pede a cassao do mandato de Arglo por considerar ter havido trfico de influncia, prtica de negcios e pagamentos ilcitos. O parlamentar nega as acuaes. O relatrio ainda precisa ser votado pelo plenrio da Cmara.

  • Didatismo e Conhecimento 8

    conhecimentos gerais

    Quem quem na Lava Jato - A Operao Lava Jato, deflagrada pela Polcia Federal em maro deste ano, revelou um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhes. Ao todo, 20 pessoas foram presas, a partir das provas das investigaes levantadas pelos policiais.

    O volume de denncias apontadas pela PF atesta a existncia de crimes de evaso de divisas e lavagem de dinheiro h vrios anos. Por serem investigaes extensas, com vrios desdobramentos, o Ministrio Pblico Federal (MPF) decidiu dividir as denn-cias que apresentou Justia Federal. O objetivo da procuradoria agilizar o andamento dos processos contra os acusados.

    Dezenas de pessoas j foram denunciadas pelo MPF. O nome do doleiro Alberto Youssef comum na maior parte dos processos, j que ele apontado como chefe da quadrilha que pode ter movimentado ilegalmente mais de R$ 10 bilhes.

    Ainda conforme o MPF, mais denncias referentes ao caso devem ser entregues Justia Federal nos prximos dias.Entenda abaixo os processos que j foram abertos contra os acusados:1 Lavagem de dinheiro e prtica de crimes financeiros.Acusados: Alberto Youssef, Carlos Alberto Pereira da Costa, Esdra de Arantes Ferreira, Leandro Meirelles, Leonardo Meirelles,

    Pedro Argese Jnior e Raphael Flores Rodrigues. Conforme a denncia do MPF, os rus so acusados de lavar mais de US$ 400 milhes em operaes fraudulentas de cmbio, com o uso de empresas de fachada. Youssef tido como o chefe da quadrilha. Carlos Alberto aparece como o segundo nome dentro da organizao, com envolvimento direto nas operaes fraudulentas. Os demais eram gestores das empresas de fachada e autorizaram o uso delas para as prticas ilegais.

    2 Prtica de crimes financeiros.Acusado: Carlos Alexandre de Souza Rocha. O ru acusado de manter uma instituio financeira irregular. Segundo o MPF, ele

    operava valores ilegalmente no mercado de cmbio negro, tal como o doleiro Alberto Youssef.3 Prtica de crimes financeiros e lavagem de dinheiro.Acusados: Maria Josilene Costa, Maria Lucia Ramires Cardena, Raul Henrique Srour, Rodrigo de Oliveira Srour e Valmir Jos

    de Frana. De acordo com o MPF, Raul Henrique Srour era lder do grupo acusado de atuar no mercado negro fraudando identidades para realizar operaes de cmbio. O MPF fala em 900 operaes de cmbio fraudulentas, feitas com identidades de terceiros, entre janeiro de 2013 e maro de 2014. Segundo a denncia, a empresa Districash Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios era utili-zada como fachada para os crimes. A acusao afirma que Rodrigo Henrique Gomes de Oliveira Srour era o responsvel pela parte administrativa-burocrtica da empresa, que Rafael Henrique Srour executava operaes e cmbio fraudulentas, que Valmir Jos de Frana fazia o recolhimento, transporte e saque de valores em espcie para os crimes, que Maria Lcia Ramires Cardena estava en-volvida na remessa de informaes falsas ao Banco Central, e que Maria Josilene da Costa, e o prprio Raul Srour lavaram dinheiro na compra de um automvel de luxo.

    4 Lavagem de dinheiro e crimes de pertinncia a grupo criminoso.Rus: Alberto Youssef, Antnio Almeida Silva, Esdra de Arantes Ferreira, Mrcio Andrade Bonilho, Murilo Tena Barros, Lean-

    dro Meirelles, Leonardo Meirelles, Paulo Roberto Costa, Pedro Argese Jnior e Waldomiro Oliveira. Essa denncia trata de um crime de lavagem de dinheiro envolvendo uma obra da Petrobras com suspeita de superfaturamento. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e Youssef so apontados como os chefes da quadrilha, que pode ter movimentado mais de R$ 400 milhes. Segundo a denncia, os demais acusados teriam emprestado os nomes e assinado documentos para facilitar a execuo dos crimes, que benefi-ciariam principalmente Youssef e Costa.

    5 Trfico internacional de drogas, Associao para o trfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro do trfico e evaso de divisas.

    Acusados: Alberto Youssef, Andr Cato de Miranda, Carlos Habib Chater, Maria de Ftima da Silva, Ren Luiz Pereira e Slei-man Nassim El Kobrossy. Neste caso, o nico acusado por trfico de drogas Rene Luiz Pereira. Os demais envolvidos so apontados como facilitadores do transporte de cocana e de lavar o dinheiro proveniente da venda da droga. O juiz suspendeu temporariamente esse processo, para que a defesa de Rene possa se manifestar.

    6 - Lavagem de dinheiro e crimes financeiros.Acusados: Nelma Mitsue Penasso Kodama, Iara Galdino da Silva, Luccas Pace Jnior, Joo Huang, Cleverson Coelho de Olivei-

    ra, Juliana Cordeiro de Moura, Maria Dirce Penasso, Faial Mohamed Nacirdine e Rinaldo Gonalves de Carvalho. Nelma Kodama acusada neste caso de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado ilegalmente mais de US$ 5 milhes. Os demais nomes, segundo o MPF, so de pessoas que operavam o esquema, usando contas de empresas fantasmas. J Rinaldo de Carvalho gerente do Banco do Brasil. Conforme a denncia, ele gerenciava as contas no banco encobria as atividades do grupo.

    7 - Crimes financeiros e formao de quadrilha.Acusados: Andre Luis Paula dos Santos, Carlos Habib Chater, Ediel Viana da Silva, Vinicius Viana da Silva, Francisco Angelo

    da Silva, Julio Luis Urnau, Katia Chater Nasr, Ricardo Emilio Esposito e Tiago Roberto Pacheco Moreira. Nesta denncia, o nome do doleiro Carlos Habib Chater aparece como o mandante dos crimes. Entre eles, est o envolvimento de Chater com Youssef para lavar dinheiro. Os demais acusados so tidos como facilitadores para os crimes, fosse no transporte dos valores ou emprstimo de nome para uso em atividades ilegais.

  • Didatismo e Conhecimento 9

    conhecimentos gerais

    8 - Ocultao de provasAcusados: Arianna Azevedo Costa Bachmann, Humberto Sampaio de Mesquita, Marcio Lewkowicz, Paulo Roberto Costa,

    Shanni Azevedo Costa Bachmann. Segundo o MPF, quando a Polcia Federal esteve na casa do ex-diretor da Petrobras, Paulo Ro-berto Costa, para apreender documentos que poderiam servir como prova, ele teria ordenado que parentes fossem at a empresa que trabalhava para tentar destruir documentos. Os fatos so comprovados com imagens de cmeras de segurana da empresa Costa Global, mas a defesa alega que houve apenas uma coincidncia.

    Fonte: www.g1.globo.com

    manifestaes em sP pedem impeachment de Dilma

    Entre 5 mil e 6 mil pessoas, segundo a Polcia Militar (PM), concentraram-se neste sbado (15) em frente ao Museu de Arte de So Paulo (Masp) onde fecharam todos os sentidos da Avenida Paulista. Eles pediram o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A manifestao foi acompanhada por mais de 500 policiais militares.

    Em sua maioria, os manifestantes vestiram camisas nas cores verde e amarelo e seguravam bandeiras do Brasil gritando fora PT. A maior parte deles fez uma caminhada pela Avenida Paulista em direo a Praa da S.

    Cinco trios eltricos foram parados em frente ao Masp e dividiram os manifestantes. Em minoria, alguns manifestantes defende-ram a ditadura militar e, em outro grupo, pessoas que se manifestaram contra a ditadura e defendiam a democracia. No entanto, esse grupo que reuniu a maioria dos manifestantes, pediu a anulao das eleies.

    O perodo da ditadura militar durou 20 anos (1964-1985) e ficou conhecido como os anos de chumbo. Os militares e civis que aderiram ao golpe de 1964, perseguiram, torturaram e mataram estudantes, artistas, jornalistas, polticos e qualquer pessoa que fosse contrria ao regime. Os direitos civis foram cassados pelos generais presidentes e o Congresso foi fechado. Os perseguidos foram obrigados a deixar o pas para no sofrerem as consequncias do regime militar.

    O representante da Liga Crist Mundial, padre Carlos Maria de Aguiar, iniciou o ato, de cima de um dos trios eltricos, pedindo o impeachment de Dilma porque, segundo ele, os brasileiros foram roubados e vilipendiados. O padre tambm declarou ser contra a ditadura dos gays. O movimento LGBT est querendo impor ao Brasil uma demonizao do cristianismo, do catolicismo e dos religiosos em geral. Mas ns, queremos que cada pessoa seja respeitada, disse, depois, em entrevista.

    Em cima do trio e vestindo uma camisa da Seleo Brasileira de Futebol o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) defendeu a sada de Dilma da Presidncia. O que nos move aqui o desgoverno do PT, os diversos escndalos e o investimento do Brasil em Cuba. Essas condutas deixam o povo indignado, disse. Bolsonaro acrescentou as denncias de corrupo na Petrobras como outro fato que deixa a sociedade indignada.

    Em entrevista, o deputado eleito, que compareceu armado na primeira manifestao contra o governo de Dilma, na capital pau-lista, disse que hoje, no portava sua arma. Tenho amigos fazendo a minha segurana aqui e decidi no vir armado.

    Perguntado por que participou da primeira manifestao portando arma de fogo, ele respondeu que policial. A conduta normal de um policial andar armado mesmo fora de servio. Sobre a diviso dos manifestantes entre os que apoiavam o impeachment e os que defenderam o golpe militar, o deputado disse que h uma coisa em comum que ser contra o governo de Dilma e do PT. Mas somos democrticos e h espao para todos. Se algum pede a interveno no h problema, desde que seja contra o governo, completou.

    15/11/2014Agncia Brasil

    Dilma rousseff reeleita

    Aps 111 dias de campanha e uma disputa acirrada com Acio Neves (PSDB), em segundo turno marcado por ataques e acusa-es, Dilma obteve vitria apertada sobre Acio: com 100% das urnas apuradas, a petista tinha 51,64% dos votos, contra 48,36% de Acio. Com a populao e o Congresso divididos, um dos desafios da presidente ser, em seu governo, conseguir unir o Brasil - o que foi lembrado pelo prprio pronunciamento da presidente reeleita.

    O resultado marca a eleio mais acirrada da histria da redemocratizao do Brasil.Os ex-presidentes Fernando Collor, Fernan-do Henrique Cardoso, Lula e a prpria Dilma no ganharam de seus adversrios por uma diferena to pequena em pleitos anteriores. Antes de 2014, a menor diferena havia sido registrada em 1989, na disputa entre Collor e Lula. Na ocasio, Collor venceu com 42,75% dos votos, contra 37,86% obtidos pelo ento canidato do PT.

    O horrio de vero atrasou a divulgao do resultado da eleio presidencial, que s ocorreu depois das 20h do horrio de Bras-lia por causa da votao no Acre - com um fuso atrasado trs horas em relao capital federal. J nos estados onde houve segundo turno (Acre, Amazonas, Amap, Rondnia, Roraima, Par, Mato Grosso do Sul, Gois, Cear, Rio Grande do Norte, Paraba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal), a apurao comeou logo aps o trmino da votao, s 17h, pelo horrio local.

  • Didatismo e Conhecimento 10

    conhecimentos gerais

    Em pronunciamento logo aps o resultado, Dilma agradeceu duas vezes a Lula e ao vice, Michel Temer (PMDB), e pediu unio populao. Dilma disse que seu primeiro compromisso no novo mandato buscar dilogo.

    - Minhas primeiras palavras so de chamamento base e unio. Nas democracias, unio no significa necessariamente unidade de ideias. Pressupe, em primeiro lugar, abertura e disposio para o dilogo. Essa presidenta est disposta para o dilogo e esse meu primeiro compromisso para o segundo mandato: dilogo - disse.

    Com um discurso voltado para a unio, a presidente reeleita, no entanto, afirmou no acreditar que o pas est dividido por causa das eleies.

    Conclamo, sem exceo, todas as brasileiras e a todos os brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa ptria, de nosso pas e de nosso povo. No acredito, sinceramente, que essa essas eleies tenham dividido o pas ao meio. Entendo que elas mobilizaram ideias, emoes s vezes contraditrias, mas movidos a um sentimento comum: a busca de um futuro melhor para o pas. Em lugar de ampliar divergncias, tenho forte esperana de que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno para construo de pontes.

    Dilma, que foi interrompida por gritos de corao valenteao se dizer que quer ser uma presidente muito melhor do que foi at agora, lembrou que mudana foi o termo mais presente ao longo da campanha, e disse que foi reconduzida ao poder para fazer grandes mudanas.

    - A palavra mais dita, mais falada, mais dominante, foi mudana. O tema, foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida Pre-sidncia para fazer as grandes mudanas que a sociedade brasileira exige - declarou - Entre as reformas, a primeira e mais importante a reforma poltica.

    Visivelmente emocionado, o candidato do PSDB Presidncia, Acio Neves, disse que a prioridade da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) deve ser unir o Brasil. O tucano agradeceu os votos em So Paulo e disse que sai desta eleio mais vivo e sonhador. Ele telefonou para Dilma, para cumpriment-la pela vitria.

    E ressaltei presidente que a maior de suas prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique a todos os brasileiros. Mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, deixo essa campanha com sentimento de que cumprimos nosso papel afirmou o tucano, que complementou: Cumpri minha misso e guardei a f.

    Acio iniciou sua fala agradecendo os 50 milhes de votos obtidos neste segundo turno, em que conquistou 48,38% dos votos totais. Para o tucano, estes brasileiros apontaram o caminho da mudana.

    Aps ataques durante o horrio eleitoral no rdio e na TV e a troca de acusaes em debate do SBT, com denncias de nepotismo entre Dilma e Acio, o TSE proibiu a veiculao de gravaes que no fossem propositivas.

    Embora o TSE tenha levantado a questo e adiantado julgamentos para no prejudicar a igualdade de condies entre as candi-daturas, o clima eleitoral no arrefeceu. Nas ruas, foram registrados tumultos entre partidrios de ambas as campanhas. Nas redes sociais, a baixaria tambm teve vez. O Fla x Flu eleitoral abalou amizades, e gerou discusses com troca de ofensas.

    A disputa mais acirrada desde 1989 teve a primeira reviravolta no dia 13 de agosto, quando o jato que partiu do Rio de Janeiro e levava o ento candidato do PSB, Eduardo Campos, caiu em Santos aps arremeter ao tentar pousar no aeroporto. (Confira todas as pesquisas Ibope e Datafolha)

    Aps a morte do ento candidato e a comoo causada pela tragdia, Marina Silva assumiu a cabea de chapa e passou a liderar as pesquisas de inteno de voto. Desidratada aps campanha de desconstruo do PT e recuos em relao ao programa de governo, Marina entrou em queda livre.

    No primeiro turno, a deciso dos brasileiros contrariou as pesquisas eleitorais das semanas anteriores ao dia 5 de outubro, que indicavam uma disputa entre a candidata do PSB e Dilma Rousseff. No incio do segundo turno, Acio aparecia numericamente frente nos levantamentos de Ibope e Datafolha. Dilma, no entanto, recuperou a dianteira e descolou-se do candidato do PSDB.

    Perfil - Mineira de Belo Horizonte, Dilma Rousseff, tem 66 anos, economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem uma filha e um neto. Foi reeleita hoje (26), junto com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), com o apoio da coligao formada por PT, PMDB, PDT, PCdoB, PR, PP, PRB, PROS e PSD. No primeiro turno, Dilma ficou em primeiro lugar, com 43.267.668 votos (41,59% dos votos vlidos).

    Filha de um imigrante blgaro e de uma professora do interior do Rio de Janeiro, Dilma viveu em Belo Horizonte, capital mi-neira, at 1970, onde integrou organizaes de esquerda, como o Comando de Libertao Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionria Palmares (VAR-Palmares). Foi presa em 1970 pela ditadura militar e passou quase trs anos no Presdio Tiradentes, na capital paulista, onde foi torturada.

    Em 1973, mudou-se para Porto Alegre, onde construiu sua carreira poltica. Na capital gacha, Dilma dedicou-se campanha pela anistia, no fim do regime militar, e ajudou a fundar o PDT no estado. Em 1986, assumiu seu primeiro cargo poltico, o comando da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre, convidada pelo ento prefeito Alceu Collares.

    Com a redemocratizao, Dilma participou da campanha de Leonel Brizola Presidncia da Repblica em 1989. No segundo turno, apoiou o ento candidato Luiz Incio Lula da Silva (PT). Em 1993, Dilma assumiu a Secretaria de Energia, Minas e Comuni-cao do Rio Grande do Sul, cargo que ocupou nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olvio Dutra (PT).

  • Didatismo e Conhecimento 11

    conhecimentos gerais

    Em 2000, Dilma filiou-se ao PT e, em 2002, foi convidada a compor a equipe de transio entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Incio Lula da Silva. Quando Lula assumiu, em janeiro de 2003, Dilma foi nomeada ministra de Minas e Energia, onde comandou a reformulao do marco regulatrio do setor. Em 2005, ainda no primeiro governo Lula, Dilma assumiu a chefia da Casa Civil, responsvel at ento por projetos como o Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida.

    Dilma deixou a Casa Civil em abril de 2010 e, em junho do mesmo ano, teve sua candidatura Presidncia da Repblica oficia-lizada. Venceu sua primeira eleio no segundo turno, contra o candidato do PSDB, Jos Serra, com mais de 56 milhes de votos.

    Em um governo de continuidade, Dilma manteve e ampliou programas sociais da gesto Lula e implantou iniciativas que levaram reduo da pobreza, da fome e da desigualdade. Criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec) e ampliou programas de empreendedorismo. Tambm implantou um programa de concesses para obras de infraestrutura e logstica, muitas ligadas realizao da Copa do Mundo. Em um governo marcado por episdios de corrupo, Dilma chegou a demitir seis ministros em dez meses, em 2011. A presidenta reeleita tambm enfrentou problemas com a economia, com queda no ritmo do crescimento do pas e avano da inflao.

    Fontes: oglobo.globo.com e Agncia Brasil

    Proposta de plebiscito para reforma poltica

    A reforma poltica e a proposta da presidenta reeleita Dilma Rousseff, de plebiscito sobre o assunto, foram os primeiros temas repercutidos pelos senadores na tarde de 28 de outubro, quando comearam a voltar ao Congresso para retomar as atividades legis-lativas, depois de quase trs meses de recesso branco.

    Logo que chegou Casa, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu que se faa referendo e no plebiscito sobre a reforma poltica. Ele j tinha divulgado nota pblica ontem (27) na qual destaca que a sociedade quer ser protagonista neste processo. Renan acredita que o melhor caminho o Congresso discutir o assunto, aprovar uma nova lei e submet-la sociedade para ser referendada ou rejeitada.

    Voc fazer um plebiscito, responder sim ou no para depois o Congresso votar, uma coisa que vai se delongar. O referendo no. Primeiro voc vota a lei e depois referenda ou no a lei, alegou o presidente.

    Renan defende a consulta popular, e disse que a forma como ser feita apenas uma questo tcnica. Eu sempre defendi o refe-rendo. importante frisar, essa deciso se referendo ou plebiscito uma questo tcnica. O que convm mais para ouvir a sociedade de uma maneira precisa? votar um plebiscito, para dizer sim ou no? Ou votar uma lei e submet-la sociedade, como ns fizemos na venda de armas e munies? Eu acho uma questo tcnica, o Congresso depois decidir , questionou Renan.

    O lder do PT no Senado, Humberto Costa, de Pernambuco, tambm defendeu a consulta popular, mas nos moldes propostos pela presidenta Dilma. Para ele, as urnas mostraram que as manifestaes de junho de 2013 no foram contra o governo petista, e sim por mais participao da sociedade no processo decisrio, o que ser contemplado pelo plebiscito da reforma poltica.

    No h mais espao, na democracia representativa e participativa, para a poltica de gabinete, realizada pela burocracia e de maneira apartada dos setores sociais diretamente envolvidos. A sociedade, ao mesmo tempo em que deu presidenta Dilma, ao PT, s foras que lhe do sustentao, um voto de confiana, tambm nos deu um recado: preciso mudar. E da vem a principal mudana, a abertura de que tem falado, desde domingo, a presidenta Dilma, ao dilogo com a sociedade, disse Costa.

    O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ex-candidato a vice-presidente na chapa de Acio Neves (PSDB-MG), deixou claro, no entanto, que a oposio no deve colaborar para a aprovao de um plebiscito. No seu primeiro dia [Dilma] volta com essa cantilena do plebiscito para a reforma poltica, passando por cima do Congresso Nacional. Adotando esse modelo bolivariano de consulta popular, que no o tipo de poltica que ns queremos para o Brasil, disse o senador tucano.

    Assim como ele, a senador Ana Amlia Lemos (PP-RS) tambm se manifestou contra a ideia de consultar a populao sobre a reforma poltica, antes da discusso no Congresso Nacional. Ela parabenizou o presidente Renan Calheiros pela atitude independen-te de propor o referendo no lugar do plebiscito. Reforma poltica tem que passar por aqui, porque se no passar por aqui ser um golpe contra a democracia, disse Ana Amlia.

    28/10/2014Agncia Brasil

    stF concede progresso ao regime aberto para Dirceu

    O ministro Lus Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu no dia 20 de outubro regime de priso aberto ao ex-ministro da Casa Civil Jos Dirceu, condenado na Ao Penal 470, o processo do mensalo. Com a deciso, Dirceu poder cumprir o restante da pena inicial de sete anos e 11 meses em casa.

    Segundo informaes da Vara de Execues Penais do Distrito Federal, Dirceu tem direito a progresso de regime semiaberto para o aberto desde o dia 20 de outubro, por ter cumprido 11 meses e 14 dias de priso, um sexto da pena, requisito exigido pela Lei de Execuo Penal.

  • Didatismo e Conhecimento 12

    conhecimentos gerais

    Para alcanar o marco temporal para obter o benefcio, o ex-ministro tambm descontou 142 dias da pena por trabalhar durante o dia em escritrio de advocacia de Braslia e estudar dentro do presdio. Ele foi preso no dia 15 de novembro do ano passado.

    De acordo com o Cdigo Penal, o regime aberto deve ser cumprido em uma casa de albergado, para onde os presos retornam somente para dormir. No Distrito Federal, pela inexistncia do estabelecimento no sistema prisional, os juzes determinam que o preso fique em casa e cumpra algumas regras, como horrio para chegar ao domiclio, no sair da cidade sem autorizao da Justia e manter endereo fixo.

    28/10/2014Agncia Brasil

    itlia nega extradio de Pizzolato

    A Justia italiana negou o pedido de extradio de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil. Pizzolato foi condenado, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a 12 anos e sete meses de priso, no Brasil, por lavagem de dinheiro e peculato na Ao Penal 470, o processo do mensalo.

    De acordo com informaes da Procuradoria-Geral da Repblica (PGR), os magistrados italianos alegam ter razes para supor que as condies das prises brasileiras no atendem aos direitos humanos. O resultado divulgado, hoje, seria um resumo da deciso. O processo completo deve ser publicado em 15 dias.

    A assessoria da PGR, informou que o governo brasileiro recorrer da deciso. Em abril deste ano, o procurador-geral da Rep-blica, Rodrigo Janot, enviou ao STF e ao Ministrio da Justia (MJ), solicitaes de indicao de presdios para os quais Pizzolato poderia ser levado caso a extradio fosse autorizada. O ato atendia a uma solicitao do Ministrio Pblico italiano e do Tribunal de Apelao de Bolonha para assegurar que, ao cumprir pena no Brasil, Pizzolato teria os direitos humanos preservados. A assessoria da PGR destacou que foram indicados trs presdios, um deles o da Papuda, no Distrito Federal.

    O julgamento aconteceu na Corte de Apelao de Bolonha. Pizzolato fugiu do Brasil em setembro do ano passado, antes do fim do julgamento do processo do mensalo, e foi preso em fevereiro em Maranello (Itlia). Em junho, a corte iniciou o julgamento, mas suspendeu a sesso para solicitar esclarecimentos do governo brasileiro sobre as condies dos presdios nacionais.

    Vergonha para o Brasil - O ministro Marco Aurlio, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a deciso da Justia italiana de rejeitar a extradio de Henrique Pizzolato uma vergonha para os brasileiros. Na deciso da Corte de Apelao de Bolonha, os juzes entenderam que os presdios nacionais no tm condies de garantir a integridade do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil.

    Segundo o ministro, o entendimento da corte italiana sobre a dignidade do preso no Brasil procedente. O motivo foi no termos penitencirias que preservem a integridade fsica e moral do preso. Para ns, brasileiros, uma vergonha. Ele exerceu o direito natural de no se submeter s condies animalescas das nossas penitencirias., disse o ministro.

    Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de priso na Ao Penal 470, o processo do mensalo. Ele fugiu para Itlia em setembro do ano passado, antes do fim do julgamento, e foi preso em fevereiro em Maranello (Itlia). Em junho, a corte iniciou o julgamento, mas suspendeu a sesso para solicitar esclarecimentos do governo brasileiro sobre as condies dos presdios nacionais.

    Em resposta ao governo italiano, a Procuradoria-geral da Repblica e o Supremo informaram que teriam condies de garantir a integridade de Pizzolato. Ele deveria ficar preso no Presdio da Papuda, no Distrito Federal, caso fosse extraditado.

    28/10/2014Agncia Brasil

    governo veta projeto de lei sobre criao de municpios

    A presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente o Projeto de Lei 104/2014, que tratava da criao, incorporao, fuso e o desmembramento de municpios. A proposta, aprovada no comeo de agosto pelo Senado, substitua um outro projeto sobre o mesmo assunto, vetado integralmente por Dilma no fim do ano passado.

    Na mensagem de veto dirigida ao presidente do Senado, Renan Calheiros, publicada hoje (27) no Dirio Oficial da Unio, Dilma Rousseff argumenta que a proposta criaria despesas sem indicar as fontes de receitas correspondentes, o que desequilibraria a diviso de recursos entre os municpios.

    Embora se reconhea o esforo de construo de um texto mais criterioso, a proposta no afasta o problema da responsabilidade fiscal da federao. Depreende-se que haver aumento de despesas com as novas estruturas municipais sem que haja a correspondente gerao de novas receitas. Mantidos os atuais critrios de repartio do Fundo de Participao dos Municpios, o desmembramento de um municpio causa desequilbrio de recursos dentro do seu estado, acarretando dificuldades financeiras no gerenciveis para os municpios j existentes, diz a mensagem de veto.

    27/08/2014Agncia Brasil

  • Didatismo e Conhecimento 13

    conhecimentos gerais

    reserva de vagas para mulheresno traz resultado, segundo especialistas

    Quase 20 anos depois de os partidos polticos serem obrigados a criar uma cota mnima de 30% de candidaturas femininas, defen-sores da medida ainda lamentam que ela no tenha trazido resultados nas urnas. Atualmente, as mulheres ocupam menos de 10% dos assentos no parlamento brasileiro. Entretanto, 52,1% do eleitorado do pas (74,4 milhes) composto pelo sexo feminino, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Para especialistas, a subrepresentao feminina no cenrio poltico est ligada a barreiras impostas dentro dos partidos e no a uma descrena do eleitorado na capacidade da mulher.

    O demgrafo e professor da Escola Nacional de Cincias Estatsticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (ENCE/IBGE) Jos Eustquio Diniz Alves diz que o eleitorado v com bons olhos a mulher na poltica. As eleies de 2010 foram a prova de que o eleitorado no discrimina o sexo feminino, pois as duas mulheres [Dilma Rousseff e Marina Silva], entre nove candidatos, tiveram dois teros (67%) dos votos no primeiro turno. E uma mulher foi eleita presidenta da Republica, com mais de 54% dos vo-tos, analisou, acrescentando que no considera o Brasil um pas de forte tradio patriarcal e machista.

    O demgrafo ainda lembrou que pases com tradio democrtica consolidada h mais tempo, como os Estados Unidos e a Frana, nunca tiveram mulheres na Presidncia. O problema, segundo ele, est fundamentalmente no Legislativo. Por uma prti-ca misgina dos partidos polticos que so dominados pelos homens e no querem abrir mo do poder. Ou seja, a discriminao de gnero no est no eleitorado, mas principalmente nos partidos polticos, destacou.

    Assim como Alves, outros estudiosos do processo eleitoral apontam que o maior desafio das mulheres romper as barreiras impostas por restries dentro das legendas como, por exemplo, tentar o equilbrio nos investimentos destinados s campanhas. Ini-cialmente, a legislao eleitoral brasileira exigia apenas que os partidos reservassem uma porcentagem de vagas s candidatas. H alguns anos, o preenchimento dos 30% se tornou obrigatrio, mas, levantamentos feitos por organizaes como o Centro Feminista de Estudo e Assessoria (Cfemea) mostram que nas urnas essa reserva desaparece.

    A eleio anterior foi a que disparadamente teve um maior nmero de candidatas e o resultado do processo, depois de 15 anos de poltica de cotas, foi zero. Tivemos exatamente a mesma proporo de mulheres eleitas que experimentamos nas eleies anteriores a 2010. Como pode aumentar o nmero de candidatas e o nmero de eleitas no aumentar? Isso demonstra a falta de investimentos, avaliou a sociloga Guacira Csar Oliveira, diretora do colegiado do Cfemea.

    Para Guacira, a subrepresentao feminina est diretamente associada ao sistema poltico altamente excludente. As candida-turas no so visveis e no tm dinheiro para investir nas campanhas, afirmou. Segundo ela, a situao das candidatas agravada quando se analisa a rotina diria da maioria das mulheres no pas.

    Nmeros divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que, de quase 8 mil candidatas registradas para as eleies deste ano, mais de 500 so donas de casa e 650 so professoras, enquanto, entre os candidatos homens, a maioria se declara empre-srio ou advogado. As mulheres, de maneira geral, fazem dupla jornada e tm limitaes que no foram aliviadas ao longo desses anos de democracia, lembrou a sociloga que destaca que o cumprimento da cota mnima tem sido feito apenas em respeito lei, mas que, internamente, os partidos no do qualquer relevncia a essas candidaturas.

    No h mudanas substantivas em nenhum lugar. A nica novidade em relao eleio anterior no PSTU que tem 48% de candidaturas de mulheres para a Cmara. Os outros [partidos] se mantiveram na faixa de 30%, no cumprimento da lei, avaliou.

    A sociloga descarta qualquer melhora nos resultados das urnas e diz que a nica soluo para garantir uma proporo adequada entre homens e mulheres no Legislativo seria uma profunda reforma poltica. A minha expectativa de mnima melhora nessas elei-es. Mesmo com toda a mobilizao das ruas [nas manifestaes de junho de 2013], a discusso da reforma poltica no Congresso Nacional, o que foi aprovado, s garante mais segurana aos partidos para continuarem fazendo o que j estavam fazendo. Todas as reformas foram conservadoras, mas a ltima foi ainda mais, lamentou.

    Nas eleies deste ano, as mulheres representam pouco mais de 30% das candidaturas considerando todos os cargos disputados (presidente da Repblica e vice, governador e vice, deputados e senadores). Na corrida para o Senado, por exemplo, de 182 candi-datos, 35 so mulheres. Para a Presidncia da Repblica, trs candidatas tentam a vaga Dilma Rousseff, Luciana Genro e Marina Silva. A maior proporo de mulheres (36,4%) est entre as indicadas para o cargo de vice-presidente. A corrida pelo comando dos governos estaduais a que tem menor participao feminina. Apenas 17 mulheres concorrem a uma vaga para os Executivos esta-duais entre as 169 candidaturas, o equivalente a pouco mais de 10%, segundo registro do TSE.

    26/08/2014Agncia Brasil

  • Didatismo e Conhecimento 14

    conhecimentos gerais

    Debate sobre a representao dos estados

    As mesas diretoras da Cmara e do Senado vo se reunir ainda hoje (28) para decidir se o Congresso Nacional vai entrar com uma ao declaratria de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com pedido de liminar para derrubar a deciso de ontem (27) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que modifica a representao de cada estado na Cmara dos Deputados. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu entrar com a ao aps reunio hoje com o presidente da Cmara, Henri-que Eduardo Alves (PMDB-RN), e o Advogado-Geral da Unio, Lus Incio Adams. A deciso do TSE ratificou uma determinao de abril do ano passado que redefinia a distribuio do nmero de deputados federais por unidade da federao. O tribunal decidiu em plenrio que o decreto legislativo aprovado pelo Congresso Nacional h seis meses e que tentava anular as mudanas no tamanho das bancadas no tem validade.

    O Tribunal Superior Eleitoral no poderia diretamente estabelecer o tamanho da representao de cada estado. Quem tem que fazer isso uma lei complementar. E ele fez isso diretamente. O decreto legislativo foi aprovado exatamente para impedir que o tribunal estabelecesse a representao diretamente. Ento, invocar agora a lei complementar um sofisma. uma invaso que no d para tolerar, disse Renan aps a reunio. O TSE se baseou em dados populacionais do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). Pela resoluo, oito estados perdem assentos na Casa. Alagoas, Esprito Santo, Pernambuco, Paran, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul perdem um parlamentar j nas eleies deste ano. Paraba e Piau perdem dois lugares. Por outro lado, Amazonas e Santa Catarina passam a contar com mais uma cadeira, enquanto Cear e Minas Gerais, com mais dois assentos. O Par passa a ter direito a mais quatro parlamentares representando o estado na legislatura que comea em 2015.

    Renan Calheiros negou que a deciso de recorrer da resoluo do TSE no Supremo tenha a ver com o fato de seu estado perder cadeiras na Cmara. No importa se Alagoas perde ou ganha. Mesmo que Alagoas ganhasse, o TSE teria usurpado uma competncia do Congresso Nacional e ns no podemos permitir que isso acontea, disse.

    28/05/2014Agncia Brasil

    morte de eduardo campos

    O candidato do PSB Presidncia, Eduardo Campos, morreu aos 49 anos em um acidente de avio por volta das 10h de 13 de agosto, em Santos (72 km de So Paulo). A aeronave modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, vinha do Rio de Janeiro e tinha sete pessoas a bordo. O Corpo de Bombeiros confirmou que no h sobreviventes.

    De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroporturia), morreram, alm de Campos, os pilotos Geraldo Cunha e Marcos Martins, o assessor de imprensa Carlos Augusto Leal Filho, o fotgrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, o cinegra-fista Marcelo Lira e ainda o ex-deputado federal Pedro Valadares Neto.

    A candidata a vice, Marina Silva, no estava na aeronave. A ex-ministra do Meio Ambiente embarcaria com Campos no Rio, mas acabou viajando para So Paulo com assessores em um avio de carreira. Mais tarde, em pronunciamento imprensa, ela se mostrou bastante emocionada e lamentou a morte do companheiro de chapa. Durante dez meses de convivncia, aprendi a respeit-lo, a admir-lo e a confiar em suas atitudes e ideais de vida, afirmou. De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o PSB tem dez dias para indicar o novo candidato a presidente.

    Chovia e ventava no momento do acidente. O avio caiu entre as ruas Alexandre Herculano e Vahia de Abreu, no bairro do Bo-queiro, na zona leste de Santos. Segundo o delegado da Deinter 6, de Santos (SP), Aldo Galeano, dez pessoas foram feridas na queda do avio. Inicialmente, a Santa Casa da Misericrdia de Santos havia atendido seis pessoas da regio, que tiveram ferimentos leves.

    Treze imveis foram interditados pelo Corpo de Bombeiros; duas casas correm risco de desabar. Mais de 50 moradores tiveram de deixar suas residncias, alguns deles retornando apenas para pegar pertences e passar a noite na casa de parentes. As equipes en-contraram a caixa-preta no incio da noite e fazem o trabalho de recolhimento dos restos mortais dos ocupantes da aeronave.

    De acordo com o capito Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, o reconhecimento dos corpos dever ser feito atravs de exames de DNA. Os restos mortais chegaram no final da noite ao IML (Instituto Mdico Legal) de So Paulo, que iniciou imediatamente o trabalho de identificao. Uma comitiva do governo do Estado de Pernambuco foi enviada capital paulista para acompanhar o trabalho de percia. Entre os integrantes do grupo est o dentista de Campos.

    Terceiro colocado nas pesquisas de inteno de voto, Campos, ex-governador de Pernambuco, tinha compromissos de campanha no litoral paulista nesta quarta. tarde, ele participaria do Frum Internacional para a Expanso do Porto de Santos.

    O avio decolou s 9h do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e pousaria na Base Area de Santos, no Guaruj (86 km de So Paulo). Em contato com a base area, o piloto parecia tranquilo e no citou falhas. No Rio, o candidato concedeu entrevistas TV Globo e GloboNews na noite de ontem.

    Segundo a Anac (Agncia Nacional de Aviao Civil), a aeronave pertence AF Andrade Empreendimentos e Participaes Ltda. e estava com a documentao e a manuteno em dia.

  • Didatismo e Conhecimento 15

    conhecimentos gerais

    Quando se preparava para pouso, o avio arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de trfego areo perdeu contato com a aeronave. A Aeronutica j iniciou as investigaes para apurar os fatores que possam ter contribudo para o acidente, diz em nota o brigadeiro do ar Pedro Lus Farcic, chefe do Centro de Comunicao Social da Aeronutica. Segundo especialistas em aviao, impossvel atribuir apenas ao mau tempo a queda do avio.

    A presidente Dilma Rousseff (PT) decretou luto oficial de trs dias no pas e suspendeu as atividades da campanha eleitoral. Em pronunciamento na TV NBR, Dilma relembrou seu encontro com Campos no enterro do escritor Ariano Suassuna e destacou sua relao afetuosa com o candidato. O Brasil perde uma jovem liderana com um futuro promissor, afirmou. O candidato do PSDB, Acio Neves, tambm cancelou compromissos de campanha e lembrou em seu pronunciamento que seu ltimo contato com Campos foi uma ligao para parabeniz-lo por seu aniversrio. Os ex-presidentes Luiz Incio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e outros polticos lamentaram a morte de Campos.

    A mulher de Campos, Renata, recebeu apenas amigos e parentes nesta quarta-feira, a quem disse: No estava no script. Antonio Campos, irmo do candidato, disse que o corpo do ex-governador de Pernambuco ser enterrado no cemitrio de Santo Amaro, no Recife. A presidente Dilma Rousseff j confirmou que ir ao enterro.

    trajetria de campos - Eduardo Henrique Accioly Campos era casado com Renata Campos e tinha cinco filhos. Formado em economia pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), ele havia completado 49 anos no ltimo domingo (10), Dia dos Pais -- data em que foi divulgado um vdeo com mensagens gravadas por seus filhos. Renata e Miguel, filho mais novo do casal, com apenas seis meses, estiveram ontem no Rio com o candidato e depois seguiram para o Recife.

    Campos teve uma carreira de sucesso na poltica pernambucana, chegou a ser ministro e tentava a Presidncia da Repblica. Comeou a militncia poltica como presidente do Diretrio Acadmico da Faculdade de Economia da UFPE.

    Em 1986, participou ativamente da campanha que elegeu Miguel Arraes, seu av -- morto h exatamente nove anos --, para o Governo de Pernambuco.

    Ele entrou no PSB em 1990, quando foi eleito deputado estadual. Quatro anos depois, chegou ao Congresso Nacional, mas no chegou a assumir, ficando no Estado nos cargos de Secretrio da Fazenda entre 1995 e 1998.

    Ainda em 1998, voltou a vencer a disputa para a Cmara, sendo o mais votado do Estado (173 mil votos). Em 2002, fez campa-nha para o ento candidato Presidncia Luiz Incio Lula da Silva. No Congresso, Eduardo Campos destacou-se como articulador do governo Lula. No ano seguinte, tomou posse como ministro de Cincia e Tecnologia..

    Em 2005, Eduardo Campos assumiu a presidncia nacional do PSB, onde permanecia at o acidente desta quarta-feira (13). Em 2006, numa disputa acirrada, venceu a eleio para o Governo de Pernambuco. Em 2010, disputou a reeleio e obteve a vitria no primeiro turno com mais de 82% dos votos vlidos.

    13/08/2014http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/08/13

    Planalto identifica autor de alteraes em perfis da Wikipedia

    A Casa Civil da Presidncia informou nesta quinta-feira (11) que foi identificado o servidor pblico responsvel pelas alteraes nos perfis da enciclopdia virtual Wikipedia dos jornalistas Miriam Leito e Carlos Alberto Sardenberg. Segundo a pasta, a Comisso de Sindicncia Investigativa identificou Luiz Alberto Marques Vieira Filho como autor das mudanas. Ele servidor pblico de cargo efetivo da carreira de finanas e controle.

    De acordo com nota da Casa Civil, ser aberto processo administrativo disciplinar sobre o caso, mas Luiz Alberto j solicitou desligamento do cargo que atualmente ocupa, chefiando a Assessoria Parlamentar do Ministrio do Planejamento, Oramento e Ges-to. Na poca das alteraes, o servidor era assessor da Secretaria de Relaes Institucionais, pasta que funciona nas instalaes do Palcio do Planalto. O inqurito continua e, como Vieira Filho um servidor concursado, ele pode ser demitido.

    A denncia da alterao dos perfis dos dois jornalistas na enciclopdia virtual foi feita no dia 8 de agosto pelo jornal O Globo. Segundo a reportagem, foram includas, na Wikipedia, crticas s atuaes dos profissionais como comentaristas econmicos, em maio do ano passado.

    No mesmo dia, a Secretaria de Administrao da Presidncia da Repblica informou, em nota, que iria apurar o uso da rede de internet do Palcio do Planalto para alterao de perfis de jornalistas. No dia seguinte, a presidenta Dilma Rousseff classificou o ato como inadmissvel.

    11/09/2014Agncia Brasil

  • Didatismo e Conhecimento 16

    conhecimentos gerais

    Ficha Limpa

    Em relao a aprovao do Projeto de Lei Ficha Limpa no Senado, foi considerada um avano na poltica brasileira, no sentido de criar mecanismos para combater a corrupo no pas. O projeto de lei, que foi elaborado por cidados comuns, entrou na pauta de votaes e recebeu aval do Congresso devido presso popular, o que demonstra a rejeio do brasileiro aos polticos desonestos. O Projeto Ficha Limpa torna mais rigorosos os critrios que impedem polticos condenados pela Justia de se candidatarem s elei-es. Apesar de ter recebido emendas na Cmara dos Deputados e no Senado que amenizam seu impacto, ele contribui para mudar o comportamento da classe poltica.

    A medida vai atingir polticos condenados por crimes graves, cuja pena de priso superior a dois anos, e aqueles que renuncia-rem o mandato visando escapar do processo de cassao. Tambm se discute se polticos j condenados pela Justia perdero o direito de se candidatar ou se a lei s ir valer para os que receberem sentenas a partir da vigncia das novas regras. A proposta chegou ao Congresso por meio do Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLP), que quando o projeto tem origem na sociedade civil. Existem cinco tipos de propostas de leis que so apreciadas pelo Poder Legislativo: emenda constitucional projeto de lei complementar, lei delegada, decreto legislativo e resoluo. Cada iniciativa possui ritos prprios dentro das Casas legislativas e depende de um nmero mnimo de votos para ser aprovada.

    No caso do Projeto Ficha Limpa, trata-se de uma lei complementar. Esse tipo de projeto feito para complementar ou regular uma regra j estabelecida pela Constituio Federal de 1988. Para ser aprovado, precisa de votos da maioria absoluta da Cmara dos Deputados e do Senado. Os projetos de lei complementar e ordinria podem ser apresentados por um deputado ou um senador, por comisses da Cmara ou do Senado, pelo presidente da Repblica ou pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por Tribunais Superiores e pelo Procurador-Geral da Repblica.

    Um caminho mais difcil ser apresentado pelo cidado, por meio do Projeto de Lei de Iniciativa Popular. Para isso, preciso a assinatura de 1% dos eleitores brasileiros distribudo por, no mnimo, cinco unidades da Federao. Em cada Estado e no Distrito Federal necessrio o apoio mnimo de 3% do eleitorado. A proposta do Ficha Limpa foi encaminhada Cmara dos Deputados pelo Movimento de Combate Corrupo Eleitoral (MCCE). Foram coletadas mais de 1,6 milho de assinaturas. O Projeto Ficha Limpa altera a Lei Complementar n 64 de 1990. Esta lei, atualmente em vigor, estabelece critrios de impedimento para a candidatura de polticos, de acordo com a Constituio. O objetivo, segundo o texto, proteger a probidade administrativa e a moralidade no exerccio do mandato.

    O Ficha Limpa probe que polticos condenados por rgos colegiados, isto , por grupos de juzes, se candidatem s eleies. Pela lei atual, o poltico ficaria impedido de se candidatar somente quando todos os recursos estivessem esgotados, o que chamado de deciso transitada em julgado. O problema que o trmite pode demorar anos, o que acaba beneficiando os rus. Um processo cvel ou criminal comea a ser julgado no Frum da cidade, onde acontece a deciso de primeira instncia, que a sentena proferida por um juiz. Se houver recurso, o pedido analisado por juzes do Tribunal de Justia dos Estados. H ainda a possibilidade de apelar a uma terceira instncia, que pode ser tanto o Superior Tribunal de Justia (STJ) quanto, em se tratando de artigos da Constituio, o Supremo Tribunal Federal (STF).

    De acordo com a Lei Complementar n 64, somente quando esgotados todos esses recursos o poltico que responde a processo poderia ser impedido de se candidatar. J o Projeto Ficha Limpa torna inelegvel o ru que for condenado por um grupo de juzes que mantiver a condenao de primeira instncia, alm daqueles que tiverem sido condenados por deciso transitada em julgado. Quanto ao prazo de inegibilidade, ele varia hoje de acordo com a infrao cometida e o cargo ocupado pelo poltico. Com as alteraes do Ficha Limpa, o prazo de oito anos aps o fim do mandato, incluindo as eleies que ocorrerem durante o restante do mandato do poltico condenado, e independe do tipo de crime cometido.

    Outra mudana diz respeito aos crimes que tornam o poltico inelegvel, caso condenado. O Ficha Limpa mantm todos os delitos previstos na lei em vigor (como crimes eleitorais, contra a administrao pblica e trfico), e inclui outros, tais como: crimes contra o patrimnio privado, contra o meio ambiente e sade, lavagem e ocultao de bens, crimes hediondos e praticados por organizao criminosa. Segundo especialistas, emendas na proposta, feitas pelo Congresso, amenizaram o impacto da redao inicial do Ficha Limpa. Talvez a alterao mais importante seja aquela referente ao dispositivo de efeito suspensivo de recursos. De acordo com essa emenda, um poltico condenado em segunda instncia por um rgo colegiado pode apelar junto ao STF e conseguir a suspenso do recurso. Entretanto, essa medida dar mais agilidade ao processo, que ter prioridade na tramitao.

    O texto original do Ficha Limpa tambm foi abrandado na Cmara dos Deputados, no artigo relativo condenao do poltico. De acordo com o projeto apresentado, o poltico ficaria impedido de concorrer s eleies se fosse condenado na primeira instncia. Com a emenda parlamentar, a inegibilidade aplicada somente em deciso colegiada ou de ltima instncia. No Senado, foi apresen-tada uma emenda que determina que a proibio de candidaturas s vale para sentenas proferidas aps a lei ser editada. A mudana na redao substituiu o tempo verbal: de sido condenados para forem condenados. Ou seja, somente polticos que forem conde-nados depois da Lei Ficha Limpa entrar em vigor sero impedidos de disputar as eleies, de acordo com a interpretao de alguns especialistas.

  • Didatismo e Conhecimento 17

    conhecimentos gerais

    Polticos como o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que no poderia se candidatar s eleies, segundo o Ficha Limpa, pode fazer isso graas emenda feita ao projeto. Na prtica, o Projeto Ficha Limpa afeta um quarto dos deputados e senadores que respondem a inquritos ou ao penal no STF. Porm, a lei sozinha no basta. As urnas ainda so a melhor forma de barrar os maus polticos. Entre os crimes que tornam candidatos inelegveis esto estupro, homicdio, crime contra o meio ambiente e a sade pblica, contra a eco-nomia popular, f pblica, administrao pblica, patrimnio pblico, mercado financeiro, trfico de entorpecentes e crime eleitoral. A lei tambm prev que quem renuncia ao cargo poltico para evitar cassao fica impedido de se candidatar para as eleies que se realizarem durante o perodo remanescente do mandato e nos oito anos subsequentes ao trmino da legislatura.

    O resultado da coleta foi entregue ao Congresso Nacional, marcando a data em que o PL foi protocolado e passou a tramitar na casa. O texto aprovado na Cmara dos Deputados foi mais flexvel do que o proposto pelo MCCE. A ideia inicial era proibir a candi-datura de todos os condenados em primeira instncia. Antes da lei, s polticos condenados em ultima instncia, o chamado trnsito em julgado, eram impedidos de disputar.

    alto custo dos estdios da copa

    O custo dos estdios para a Copa do Mundo j supera em mais de trs vezes o valor informado pela CBF Fifa quando o Brasil apresentou seu projeto para sediar o Mundial. Cpia do primeiro levantamento tcnico da Fifa sobre o Pas, fechado em 30 de outubro de 2007 e obtido pelo Estado, informava que as arenas custariam US$ 1,1 bilho, cerca de R$ 2,6 bilhes. A ltima estimativa oficial, porm, d conta de que o valor chegar a R$ 8,9 bilhes. O informe foi produzido e assinado por Hugo Salcedo, que coordenou a primeira inspeo no Pas entre agosto e setembro de 2007. Na poca, a Fifa considerou que o oramento havia sido bem preparado e que no havia dvidas sobre o compromisso do Brasil de atender s exigncias da entidade.

    A CBF atualmente estima que os investimentos relacionados com a construo e reformas de estdios esto em US$ 1,1 bilho, escreveu a Fifa em seu informe. Curiosamente, a entidade esteve em apenas cinco das 18 cidades que naquele momento brigavam para receber a Copa. Das que acabariam escolhidas, no foram visitadas Fortaleza, Recife, Salvador, Natal, Curitiba, Cuiab e Ma-naus.

    A Fifa, j na poca, no disfarava que o trabalho de reforma e construo dos estdios seria um desafio. Os padres e exigncias da Fifa vo superar em muito qualquer outro evento realizado na histria do Brasil em termos de magnitude e complexidade. Nenhum dos estdios no Brasil estaria em condies de receber um jogo da Copa nos atuais estados, alertou em 2007. A Fifa deve prestar uma especial ateno nos projetos. O time de inspeo ainda fez um alerta sobre o Maracan. No atende s exigncias. Um projeto de renovao mais amplo teria de ser avaliado.

    aeroportos - O relatrio elaborado antes de o Brasil ganhar o direito de sediar a Copa , hoje, verdadeira coleo de promessas quebradas e avaliaes duvidosas. A infraestrutura de transporte areo e urbano poderia atender de forma confortvel as demandas da Copa, indicou. O time de inspeo pode confirmar com confiana que a infraestrutura de aeroportos poderia atender a um grande nmero de passageiros indo a jogos em viagens de ida e volta no mesmo dia. O transporte urbano tambm seria suficiente e a Fifa garantia, em 2007, que um servio de trem de alta velocidade vai ligar Rio e So Paulo. Considerava a infraestrutura hoteleira su-ficiente e, ao avaliar o sistema de sade do Pas, fez elogios aos hospitais, apontados como referncia internacional. A referncia, porm, no foram os hospitais pblicos.

    http://www.estadao.com.br/noticias/esportes

    crise na Petrobras

    Em 2007 e 2008, as descobertas do pr-sal fizeram a Petrobras decolar como uma das principais vitrines do governo brasileiro e se tornar uma das maiores petrolferas do mundo. Passados seis anos, porm, o cenrio da empresa no inspira mais tanto otimismo. O valor de mercado da estatal tem recuado significativamente, e os problemas da empresa viraram uma dor de cabea para o governo Dilma Rousseff. O jornal britnico Financial Times chamou a companhia de um potencial no concretizado. A crise mais recente envolve a compra, em 2006, de 50% de uma refinaria de Pasadena (EUA), agora sob suspeita de superfaturamento. Na poca, Dil-ma era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administrao da estatal, que autorizou a compra. Mas os obstculos da empresa envolvem tambm os preos dos combustveis praticados no Brasil, seu alto grau de endividamento e investigaes sobre suposto recebimento de propina por funcionrios em negcios com a empresa holandesa SBM Offshore. A BBC Brasil preparou uma lista explicando os principais problemas vividos pela estatal:

    Controle do preo dos combustveis - Analistas apontam que uma das principais causas dos problemas econmicos da Petrobras o controle no preo da gasolina e no diesel, exercido pelo governo para evitar um aumento da inflao. O Brasil consome mais petr-leo do que produz. Por isso, a Petrobras obrigada a importar o produto, mas o valor que paga pelo produto no mercado internacional no pode ser repassado integralmente para os consumidores, pois isso geraria uma presso inflacionria. Isso, obviamente, afeta as contas da empresa. Um reajuste nos preos dos combustveis deu flego aos resultados da estatal em 2013, ano em que lucrou 11%

  • Didatismo e Conhecimento 18

    conhecimentos gerais

    a mais que no ano anterior. Mas seu endividamento continua alto, mantendo a desconfiana de acionistas. O Ministrio das Minas e Energia diz que a poltica de reajuste dos preos dos combustveis estabelecida pela Petrobras. Por outro lado, autoridades insistem que a prioridade do governo o combate inflao.

    endividamento - No ano passado, a agncia de classificao de risco Moodys rebaixou a nota da Petrobras, aps a estatal bra-sileira se tornar a mais endividada entre as grandes empresas de petrleo e gs. A dvida lquida da empresa subiu 50% em 2013 - de R$ 147,8 bilhes para R$ 221,6 bilhes. Em relatrio deste ms, a agncia calcula que a dvida total da estatal equivale a 3,8 vezes o seu Ebitda (medida que representa o potencial de gerao de caixa da empresa). A Petrobras venceu, como integrante de um consrcio com outras empresas, o leilo do campo de Libra do pr-sal, a maior bacia petrolfera do pas. Libra deve exigir investimentos de cerca US$ 80 bilhes nos dez primeiros anos, segundo estimativas de mercado. O relatrio da Moodys diz que a nota de crdito da Petrobras tem perspectiva negativa, j que o endividamento deve chegar a nveis altos em 2014, significativamente mais altos do que das demais empresas do setor, e s deve declinar a partir de 2015. Em entrevista GloboNews em outubro do ano passado, a presidente da estatal, Graa Foster, disse que, no caso especfico de Libra, os investimentos de curto prazo so pequenos. E ressaltou que suas dvidas esto sendo convertidas em investimento, que resultaro em crescimento. Mas recentemente, na divulgao dos resultados da empresa, a presidente admitiu que a reduo do endividamento ser uma misso difcil em 2014.

    casos Pasadena e sBm offshore - Uma reportagem de O Estado de S. Paulo apontou, que Dilma, como ento presidente do Conselho de Administrao da estatal, em 2006, votou a favor da polmica compra de 50% da refinaria americana de Pasadena, por US$ 360 milhes. Depois, uma clusula contratual obrigou a Petrobras a comprar o restante da refinaria, por mais US$ 820 milhes. No total, portanto, foi desembolsado US$ 1,18 bilho. O problema que a empresa que p