Conhecimentos Gerais sobre o DF e o RIDE Professor ... · em 21 de abriu nascia a cidade planejada Brasília, tendo como base as formas de um avião, Atualidades – Conhecimentos

www.acasadoconcurseiro.com.br

Atualidades

Conhecimentos Gerais sobre o DF e o RIDE

Professor Fabrício Caetano

www.acasadoconcurseiro.com.br 3

Atualidades

ESPACIALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÕES AMBIENTAIS

Ao falar da Geografia de um determinado espaços estamos nos referindo à série de relações socioambientais deste, por isto ao pensar na Geografia de Brasília, nosso Distrito Federal abordaremos as temáticas de topografia (onde está), geomorfologia (o relevo), geologia (base rochosa), climatologia (interferências dos fatores climatológicos sobre este espçao), biomas (como ocorre a vida neste lugar), para a partir daí pensarmos nas relações humanas de territorialização (poder exercido nas mais diversas formas neste espaço geográfico).

Desta forma o Distrito Federal está localizado no Planalto Central brasileiro, que é formado por relevos elevados formados por estruturas sedimentares (sedimento é o pedacinho da rocha, que vai de uma granulometria – tamanho dos grãos – de matacões, que são sedimentos grandes, passam por pedra, areia e chega a silte e argila, os menores tamanhos cujos grãos são imperceptíveis a olho nu) dobradas e planaltos cristalinos (terreno mais elevado formado por rocha cristalina, ou seja, aquela cujo magma moldou por dentro o relevo, mas não conseguiu romper a crosta, litificando – se tornando rocha – ali mesmo), apresentando o Pico do Roncador, como o ponto mais alto na Serra do Sobradinho.

Geologia:

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-10C0rQEhW_Q/Uu52N4jHFXI/AAAAAAAAABQ/g4ddOVzNbO4/s1600/livroo.png – Acesso em 12.05.18

www.acasadoconcurseiro.com.br4

Geomorfologia:

Fonte: http://geografia-geografiaestudocnsc.blogspot.com.br/2011/08/oorelevo-do-brasil-e-um-dominio-de.html – Acesso em 12.05.18

E sobre esta Geologia e Geomorfologia impera o clima Tropical (conforme o autor pode ser chamado somente de Tropical ou Tropical Semiúmido) bem caracterizado por duas estações, uma seca e outra úmida, a partir dos deslocamentos de massas de ar (massa tropical continental e a massa polar – conforme a “força” do inverno, que leva o ar seco no entorno do inverno ou da massa equatorial continental, que leva ar úmido no entorno do verão) que definem as características sobre as quais a vida em seus mais diversos formatos se apresenta.

Fonte: http://www.objetivojr.com.br/2014/08/massas-de-ar-bolsoes-de-ar-influenciam-o-clima/ – Acesso em 12.05.18

Atualidades – Conhecimentos Gerais sobre o DF e o RIDE – Prof. Fabrício Caetano


Fonte: http://www.adevaherranz.es/GEOGRAFIA/GEOGRAFIA%20UNIVERSAL%20Paises/America/Brasil/BRASIL.htm

Desta forma, o Clima Tropical de Brasília, apresenta uma boa umidade de outubro a março, concentrando a chuva de novembro a janeiro, com umidade média de 21ºC, apresentando uma umidade relativa do ar que varia de 70% a 15%.

Portanto ao unir os fatores de geologia, que originam os solos, de geomorfologia, que estabelecem características a partir do relevo que influenciam diretamente nas dinâmicas ambientais, bem como as massas de ar é que temos, como já dito, os tipos de vida, ou seja, os biomas.

Fonte: https://sites.google.com/site/portuguesetudodebom/niveis/intermediario-1---licao-2---o-tempo-e-o-clima-1 – Acesso em 12.05.18

Sendo que o Cerrado brasiliense abriga 11.627 espécies de plantas, 199 espécies de mamíferos, 837 aves, 1.200 peixes, 180 de répteis e anfíbios, com flora adaptada à seca, ao baixo nível de nutrientes, com caules tortuosos, casca e folhas grossas, conforme o próprio sítio eletrônico do Governo (http://www.df.gov.br/333/); e cabendo destacar que árvores foram tombadas pelo Decreto 14.783/93 por compor a identidade urbana de Brasília, sendo o buriti símbolo oficial do Distrito Federal, conforme a Lei 1.282/96.


A saber, as espécies tombadas são:

Imagens a partir do sítio eletrônico https://cidadaoecologicobrasiliense.files.wordpress.com/2011/05/c3a1rvores-tombadas-no-df5.jpg



Em março ocorreu dois movimentos antagônicos sobre a questão da água, da crise de abastecimento e busca de soluções, logo de um lado o Fórum Mundial da Água e do outro o Fórum Alternativo Mundial da Água, que acusou o objetivo privatizador da água por aqueles, bem como cobrar valores aviltantes para que a população de forma geral não pudesse participar.


Desenvolvimento Histórico e Sociocultural

Após o Brasil ter duas capitais litorâneas (Salvador e Rio de Janeiro), desde Marques do Pombal buscava-se a interiorização da capital brasileira, que veio realmente à notoriedade a partir de José Bonifácio de Andrada (1823), bom como posteriormente com o sonho de Dom Bosco em 1883 sobre o que viria a ser Brasília. O primeiro passo para a concretização foi dado em 1891, com a Missão Cruls, comandada por Louis Ferdnand Cruls e levava consigo médicos, geólogos, botânicos para realizar os estudos topográficos da região e propor uma determinada área chamada de Quadrilátero Cruls, contudo só veio a se concretizar com a promessa – 31ª meta de campanha - e vitória de Juscelino Kubischek (JK), sob inspiração topográfica de Dom Bosco. Para tanto foi realizado um concurso urbanístico para a seleção de projetos, sendo escolhido o de Lúcio Costa e posteriormente Oscar Niemeyer como responsável pelos monumentos, portanto em 21 de abriu nascia a cidade planejada Brasília, tendo como base as formas de um avião,



vindo posteriormente (1987) receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade (http://www.df.gov.br/cultura/), com data de proposital coincidência com o aniversário de morte de Tiradentes. Durante a construção pequenos vilarejos foram se formando no entorno de Brasília para abrigar os trabalhadores que construíam a Capital, que se ampliaram e acabaram por se transformar nas 31 regiões administrativas (RA), originando assim os candangos, os pioneiros, conforme o sítio eletrônico oficial do Governo (http://www.df.gov.br/historia/), que era a mão de obra vinda de forma especial do Nordeste, contudo caracterizada hoje por ser multiétnica (http://www.df.gov.br/populacao/), como não poderia ser diferente ao ser a Capital brasileira, que a partir da migração pendular – antes até da inauguração de Brasília - faz com que muitas destas – hoje - regiões administrativas sejam as chamadas “cidades satélites” (dormitório). Nisto então existem as seguintes RAs: I Plano Piloto, II Gama, III Taguatinga, IV Brazlândia, V Sobradinho, VI Planaltina, VII Paranoá, VIII Núcleo Bandeirante, IX Ceilândia, X Guará, XI Cruzeiro, XII Samambaia, XIII Santa Maria, XIV São Sebastião, XV Recanto das Emas, XVI Lago Sul, XVII Riacho Fundo, XVIII Lago Norte, XIX Candangolândia, XX Águas Claras, XXI Riacho Fundo II, XXII Sudoeste/Octogonal, XXIII Varjão, XXIV Park Way, XXV SCIA, XXVI Sobradinho II, XXVII Jardim Botânico, XXVIII Itapoã, XXIX SIA, XXX Vicente Pires, XXXI Fercal, ressaltando, contudo, que tais RAs não possuem autonomia administrativa, ou seja, o Município é o de Brasília que as engloba como um todo.


Frente a tudo isto, ocorre que desde a origem das cidades satélites há uma discrepância socioeconômica enorme entre as RAs e para tanto, seguindo a Constituição Federal, se passou a regionalizar com o objetivo de desenvolver, criando-se assim a RIDE (Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno), a partir da LC 94/98 e as suas posteriores regulamentações. A RIDE, além das RAs, inclui municípios lindeiros de outros estados como Goiás e Minas Gerais, como podemos ver no sítio eletrônico do Ministério da Integração Nacional - http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides. Quanto à economia se destaca a prestação de serviços, empregando 71% da população (http://www.df.gov.br/economia/), cabendo lembrar que por ser Cerrado (bioma que conforme alguns pesquisadores de fato já não existe mais, restando apenas algumas reminiscências que “teimam” em resistir), o solo não é naturalmente fértil, contudo assim como o restante deste bioma bastando o manejo de solo para lhe tornar produtivo, entretanto tal produtividade – logo interferência nas condições naturais de flora e solo - tem remetido à inferência de pesquisadores sobre a seca.

Fonte: http://ecosatitudes.blogspot.com.br/2011/11/givaldo-s_12.html



Bibliografia

Além da já citada no texto.

BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. . Atlas Geográfico Escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: Ibge, 2012. 215 p.

BRASIL. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAS SECRETARIA GERAL PROJETO RADAMBRASIL. . Bra-silia: Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Vegetação, Uso Potencial da terra. 1982. Disponí-vel em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv14552.pdf>. Acesso em: 12 maio 2018.

BRASÍLIA. GABRIELA MOLL. . Árvores tombadas compõem a identidade urbana de Brasília. Disponível em: <https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2015/10/18/arvores-tombadas-compo-em-a-identidade-urbana-de-brasilia/>. Acesso em: 12 maio 2018.

DICAS DO MUNDO. O clima de Brasília. Disponível em: <https://dicasdomundo.com.br/d/bra-silia/clima-brasilia-329>. Acesso em: 12 maio 2018.

GUERRA, Antônio José Teixeira; BAPTISTA, Sandra. Geomorfologia: Uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil Ltda, 2012. 471 p.

Documents

Conhecimentos Gerais sobre o DF e o RIDE Professor ... · em 21 de abriu nascia a cidade planejada Brasília, tendo como base as formas de um avião, Atualidades – Conhecimentos