Conjuntura e Informação ANP 67

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    Superintendncia de Pesquisa e Desenvolvimento TecnolgicoSetembro de 2014 Nmero 66

    www.anp.gov.br

    INTRODUOEsta edio do Informe Conjuntura & Informao apresenta um artigo sobre o princpio dajustia intra e intergeracional e a destinao das rendas provenientes de extrao de petrleo egs natural. Aps o artigo, seguem as sees ANP na Mdia, Resolues Publicadas pela ANP,Estatsticas Nacionais e Estatsticas Internacionais.

    NDICEARTIGO 2

    ANP NA MDIA 5RESOLUES PUBLICADAS PELA ANP 8

    INDICADORES MACROECONMICOS NACIONAIS

    Balano de Pagamentos 10Balana Comercial 10

    ESTATSTICAS NACIONAIS DO SETOR DE PETRLEO

    Produo Nacional de Petrleo, Gs Natural e Derivados 11Comrcio Exterior de Petrleo, Gs Natural e Derivados 11Preos Mdios de Etanol e Derivados ao Consumidor 12Vendas de Etanol e Derivados 14Royalties Distribudos 15

    Participao Especial Distribuda 17

    ESTATSTICAS INTERNACIONAIS DO SETOR DE PETRLEO

    Produo Mundial de Petrleo e Gs Natural 18Cotao Diria do Brent e WTI 19Conjuntura do Mercado Nacional e Internacional 20

    LEMBRETESCadastre-se online na lista de divulgao do Informe Conjuntura & Informao no seguinteendereowww.anp.gov.br/conheca/ conjuntura_informao_nova.asp

    Bolsistas do PRH-ANP, enviem seus trabalhos para serem publicados neste Informe atravs doe-mail:[email protected]

    Elias Ramos de SouzaSuperintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnolgico

    Tathiany Rodrigues MoreiraSuperintendente Adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnolgico

    Equipe tcnica:

    Krongnon Wailamer de Souza RegueiraMarcio Bezerra de AssumpoEspecialistas em Regulao

    Roberta Salomo Moraes da Silva (reviso)Analista Administrativo

    Info

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    http://www.anp.gov.br/conheca/mailto:[email protected]:[email protected]://www.anp.gov.br/conheca/
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    ARTIGO

    O Informe Conjuntura & Informao uma publicao da Superintendncia de Pesquisa e DesenvolvimentoTecnolgico, subordinada Diretoria Geral da ANP. As opinies emitidas no artigo so de responsabilidadenica e exclusiva de seus autores e no refletem necessariamente o pensamento desta Superintendncia ou

    desta Agncia.

    O princpio da justia intra e intergeracional e a destinao das rendas dehidrocarbonetos1

    Hirdan Katarina de Medeiros Costa2Edmilson Moutinho dos Santos3

    Quando se fala em recursos naturais exaurveis integrantes de uma cesta bsica de consumo, como conciliar asnecessidades das correntes geraes com as das futuras? O usufruto de alguns recursos pode encontrar

    limitaes temporais em virtude de sua inerente esgotabilidade. O desenvolvimento ligado ao consumo derecursos naturais para prover as geraes atuais pode causar, no futuro, impossibilidade de geraes vindourasusufrurem desses mesmos recursos. Ao se observar que alguns recursos naturais so ou se tornam escassos,resta refletir sobre a escolha de se consumir tudo hoje ou de se reservar algum tipo de estoque para as geraesfuturas.

    Ao enfocar o uso das rendas derivadas das atividades minerais, Hartwick (1977) demonstrou que o investimentoem bens de capital reprodutvel poderia atender s necessidades de desenvolvimento das futuras geraes,resolvendo a princpio o problema tico entre geraes, posto as atuais consumirem apenas o capitalremanescente desse produto. Apesar da ausncia do recurso natural em si, os investimentos realizados, com asrendas geradas, garantiriam uma riqueza futura consistente na manuteno da renda individual e na riquezasocial.

    Contudo, quando se visualiza a destinao das rendas de hidrocarbonetos nos pases em desenvolvimento, queapresentam elevados graus de desigualdades sociais, cabe indagar se a aplicao em bens de capital

    reprodutvel seria satisfatria para no reproduzir tais desequilbrios sociais no futuro, bem como se o consumodo capital remanescente seria o suficiente para a populao atual usufruir maiores possibilidades dedesenvolvimento humano. Com isso, pode-se colocar o seguinte ponto: qual seria o equilbrio entre gastospresentes e investimentos (com potencial de financiar gastos futuros)?

    Aps o estudo clssico de Hartwick, o assunto tem sido abordado em diferentes momentos, dentro de realidadesnacionais distintas. No Brasil, aps a dcada de 1990, quando as receitas provenientes da exploraoeconmica de hidrocarbonetos atingiram patamares considerveis em sua relao percentual com o oramentopblico de certas localidades beneficirias, o tema adentrou definitivamente na agenda poltica nacional. Nessesentido, Pacheco (2007), em anlise do caso brasileiro, salienta que nas localidades por ele estudadas noforam verificadas aes concretas para a promoo de um projeto de sustentabilidade, de promoo de justiaintergeracional e de diversificao da base produtiva local.

    Serra (2007, p. 2-3) tambm crtica a realidade brasileira de descentralizao vertical das rendas de

    hidrocarbonetos, pois os estados e municpios beneficirios no possuem diretrizes de lei quanto ao uso dosrecursos. Assim, sem a devida cautela na aplicao desse montante, inibem o investimento em setores quepossam lidar com a posterior exausto desses recursos minerais.

    Carvalho (2008, p. 81-82) defende a aplicao das rendas de hidrocarbonetos de modo que as geraes futuraspossam se sustentar sem a presena desse recurso natural exaurvel. Nesse contexto, como resposta, Carvalhoressalta a importncia de diversidade de destinao das rendas em polticas pblicas que incentivem a geraode renda futura pela diversificao da economia, atravs do investimento em sade, educao e infraestrutura,bem como em polticas de pesquisa e desenvolvimento que promovam a diversificao da matriz energtica.

    1Artigo publicado no nmero 36 do Boletim Petrleo, Royalties e Regio. Disponvel em http://www.royaltiesdopetroleo.ucam-

    campos.br/2Pesquisadora Visitante do Programa de Recursos Humanos da ANP (PRH 04), Advogada OAB/SP, Doutora pelo Programade Energia da USP (PPGE/USP).3Coordenador do Programa de Recursos Humanos da ANP (PRH 04), Economista, Professor Doutor do PPGE/USP.

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    Quando os autores acima expem a necessidade de investimentos em sade, educao e infraestrutura, bemcomo em polticas de sustentabilidade e diversificao econmica, ocorre uma ntida aproximao entre aperspectiva econmica e a teoria dos direitos fundamentais. Dentro dessa linha, Torronteguy (2009, p. 84)vincula a aplicao de royalties efetivao de direitos fundamentais sociais, tais como os direitos sade, educao, moradia, assistncia social, ao meio ambiente e proteo infncia, adolescncia e aos idosos 4.

    Bregman (2007, p. 56) aponta que as polticas voltadas para a promoo da justia intergeracional se

    confundem com aquelas voltadas para o desenvolvimento. O que permite levantar a reflexo da ligao entrepolticas que considerem as necessidades das geraes atuais e futuras.

    Aponta-se, dessa forma, que as semelhanas entre as posies dos autores acima referenciados convergempara um discurso que envolve a destinao das rendas para diversificao e sustentabilidade econmica pormeio de investimento em infraestrutura bsica, de formao de mo de obra atravs da educao e do reforoda qualidade de vida com investimentos em sade. Tambm, destaca-se o incremento de investimentos emfontes alternativas ao petrleo.

    A diferena poderia ser apontada a partir de uma incorporao da efetivao de direitos fundamentais sociais,que no somente educao e sade na seara da destinao desses recursos. Ademais, na literatura consultada,no se constatou a construo de uma relao entre os benefcios para as geraes futuras a partir doacrscimo de rol de reas de destinao das rendas baseadas na efetivao de direitos fundamentais sociaisdas geraes atuais.

    Outras lacunas podem, ainda, ser apontadas nos textos selecionados: quem seriam as geraes futuras?Aquelas que nascero aps a exausto total das reservas do petrleo? Ou aquelas que nascem durante oprocesso de exausto das reservas? Realmente, faz-se necessrio a humanidade caminhar para a exausto dasreservas de hidrocarbonetos ou propor a substituio gradativa dessa fonte de energia por outras formas quesustentem a qualidade de vida do globo terrestre? O conceito da justia intergeracional considera o passivoambiental criado pelas atuais geraes a partir do uso intensivo de hidrocarbonetos? Qual o sentido deinvestimentos em capital reprodutvel ou alocao em poupana pblica diante de um cenrio irreversvel dedegradao ambiental e de extino de inmeras espcies vegetais e animais? Sendo assim, afinal, o que seriajustia intergeracional?

    Tambm h lacunas no alcance de medidas para dar concretude s escolhas de gastos, por exemplo, comoproporcionar a justia, tambm, para as geraes atuais, diante da ntida desigualdade social? Como procedercom o gasto e/ou o investimento em efetivao de direitos fundamentais sociais conjugados a polticasdesenvolvimentistas baseadas na diversificao e na sustentabilidade econmica e energtica? Faz sentido

    separar polticas e planejamentos pblicos para as atuais e para as futuras geraes?

    possvel notar uma ausncia de abordagem epistemolgica da justia intergeracional nas obras dos autoresacima citados, o que merece reparo. Com isso, alm de referncias a geraes vindouras, pode-se comear acorrelacionar a justia intergeracional com a necessidade de efetivao dos direitos sociais, econmicos e desolidariedade das atuais geraes. Essa ideia de justia envolve os direitos das futuras geraes a encontrar asplenas condies de seu desenvolvimento no globo terrestre, inclusive, com os positivos reflexos das conquistasde evoluo das atuais geraes. Sendo assim, claramente perceptvel que as condies herdadas pelasgeraes futuras dependero fortemente das qualidades de vida usufrudas pelas geraes atuais, incluindo-seos funcionamentos e as capacidades vivenciadas pela atual comunidade, dentro da abordagem construda porSen (2000).

    Portanto, diferenciaes entre as atuais e futuras geraes, ao se adotar uma viso unitria, ilusria. Qual osentido de se separar os indivduos entre os de geraes atuais e os que pertencero a geraes futuras? Do

    ponto de vista epistemolgico, no faz sentido, porque considerando a continuidade da vida no globo terrestre,os seres humanos so nicos e totalmente coresponsveis por suas criaes, independentemente do conceitode geraes. Ademais, qual o efeito possvel que essa a separao ocasiona nas atitudes da gerao atual? Umdos efeitos o distanciamento dos problemas criados na atualidade, que podem ficar para as geraes futurasresolverem, em virtude de justificativas pautadas em progressos vindouros. Porm, quando o ser humanoenxerga que ele prprio pode ser prejudicado, fica mais perceptvel sua responsabilidade e sua atitudenecessria de modificao do quadro por ele mesmo criado.

    Portanto, a convergncia entre justia nas atuais e nas futuras geraes diante de uma abordagem jurdica eeconmica mostra a importncia dos seus desdobramentos na seara do discurso dos direitos, das polticas e dosplanejamentos pblicos adequados para efetiv-los, visto que juzos avaliatrios tico-econmicos serviro comofundamento para a real vida do jurdico, ou seja, no momento de concretizao da norma jurdica, que foidelineada e interpretada seguindo determinados juzos avaliatrios.

    4O rol de direitos fundamentais sociais est descrito no art. 6 da Constituio Federal de 1988.

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    Assim, ilusrio esgotar recursos naturais exaurveis em razo de valores e de necessidades construdas paraas atuais geraes, a partir de adoo de um ntido interesse poltico de influenciar os resultados de eleies ede exercer um poder hegemnico sobre a populao atual e local, que se sente imediatamente abastecida desuas necessidades manipuladas, perpetuando-se mecanismos cclicos de dominao poltica e econmica.

    No se trata de entender que as rendas decorrentes da extrao econmica de hidrocarbonetos resolvero todosos problemas de certa sociedade, mas de aproveitar a existncia desse recurso pblico financeiro para destinar

    tais rendas de forma a criar e revisar conceitos e parmetros desenvolvimentistas atuais para possibilitar acontinuidade da vida com qualidade sobre o planeta Terra. Portanto, o princpio aqui proposto absorve a justiaintergeracional para construir a percepo da unicidade da espcie humana e da sua relao com o seu territrioe/ou com a natureza, o que inclui o uso, o manejo e a gesto dos recursos naturais a partir da participao ativada comunidade local, beneficiria dessas rendas.

    Referncias

    BREGMAN, D. Formao, distribuio e aplicao de royalties de recursos naturais:o caso do petrleo noBrasil. Rio de Janeiro, 2007. Dissertao (Mestrado em Economia) Instituto de Economia, UniversidadeFederal do Rio de Janeiro.

    CARVALHO, F. C. L. Aspectos ticos da explorao do petrleo: os royalties e a questo intergeracional. Riode Janeiro, 2008. Dissertao (Mestrado em Planejamento Energtico) Coordenao dos Programas de Ps-

    Graduao de Engenharia (COPPE), Universidade Federal do Rio de Janeiro.HARTWICK, J. M. Intergenerational Equity and the Investing of Rents from Exhaustible Resources. TheAmerican Economic Review, v. 67, n. 5 , p. 972-974, Dec., 1977. Disponvel em:. Acesso em: 27 maio 2009.

    PACHECO, C. A. G. Avaliao de critrios de distribuio e de utilizao de recursos das participaesgovernamentais no Brasil. Rio de Janeiro, 2007. Dissertao (Mestrado em Planejamento Energtico) Coordenao dos Programas de Ps-Graduao de Engenharia (COPPE), Universidade Federal do Rio deJaneiro.

    SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. So Paulo: Companhia das letras, 2000.

    SERRA, R. Concentrao espacial das rendas petrolferas e sobrefinanciamento das esferas de governo locais.In: PIQUET, Roslia; SERRA, Rodrigo (Coord.) Petrleo e regio no Brasil: o desafio da abundncia. Rio de

    Janeiro: Garamond, 2007, p. 77-108.

    TORRONTEGUY, A. F. A aplicao dos royalties do petrleo e a efetividades dos direitos fundamentaissociais.Vitria, 2009. Dissertao (Mestrado em Direito)Programa de Ps-Graduao em Direitos e GarantiasFundamentais, Faculdade de Direito de Vitria, 2009.

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    ANP NA MDIAANP REGULAMENTA FRATURAMENTO HIDRULICO EM RESERVATRIOS NOCONVENCIONAIS (16/04/2014)

    AResoluo ANP n 21/2014,que regulamenta as atividades de perfurao seguida de fraturamento hidrulicoem reservatrio no convencional, tem como objetivo estabelecer requisitos para a explorao de gs noconvencional dentro de parmetros de segurana operacional que assegurem a proteo sade humana e aomeio ambiente. Publicada no Dirio Oficial da Unio, em 11/4, a Resoluo recebeu 150 comentrios esugestes enquanto esteve em consulta pblica por 30 dias, a partir de 17 de outubro de 2013.

    A tcnica de perfurao seguida de fraturamento hidrulico utilizada para a produo de hidrocarbonetos(petrleo e gs natural) a partir de rochas com baixssima permeabilidade, denominadas de reservatrios noconvencionais. Com a publicao da resoluo 21/2014, as empresas ficam obrigadas a cumprir diversasexigncias especficas para realizao deste tipo de operao.

    Para que a ANP aprove a perfurao e o fraturamento hidrulico em reservatrio no convencional tambm sernecessria a comprovao, por meio de testes, modelagens e estudos, de que a atividade se dar sem prejuzoao meio ambiente e sade humana.

    ANP CONTESTA ARBITRAGEM INTERNACIONAL (5/5/2014)

    A ANP protocolou, no dia 29/4/2014, na Justia Federal do Rio de Janeiro, ao anulatria do procedimentoarbitral promovido pelos concessionrios do Bloco BM-S-11 - Petrleo Brasileiro S/A, BG E&P Brasil Ltda. ePetrogal Brasil S.A, nos termos do artigo 25 da Lei 9.307/96.

    Os concessionrios haviam entrado com pedido no Tribunal Arbitral da Cmara de Comrcio Internacional (CCI),com vistas a buscar a separao da rea de Tupi (hoje campo de Lula) em dois campos distintos.

    ANP LACRA BOMBAS DE COMBUSTVEIS DURANTE FORA-TAREFA NO RIO DEJANEIRO (13/5/2014)

    No dia 13/5/2014, a ANP participou de uma fora-tarefa no Rio de Janeiro com o objetivo de combaterirregularidades do mercado de combustveis. Foram fiscalizados 14 postos revendedores de combustveis,resultando em cinco bombas de abastecimento interditadas por problemas metrolgicos e duas que sofrerammanuteno durante a ao.

    A equipe recolheu ainda 40 amostras de gasolina, etanol hidratado e leo diesel S500 e S10, que foramencaminhadas a laboratrio credenciado pela ANP para anlise.

    A operao se concentrou nos bairros Engenho Novo, Mier, Iraj, Inhama, Toms Coelho, Cascadura, Paradade Lucas, Vigrio Geral, Bonsucesso e Penha. A fora-tarefa foi formada pela ANP, Ipen/Inmetro, Delegacia deDefesa de Servios Delegados (DDSD), Secretaria de Estado de Fazenda e Ministrio Pblico.

    ANP ABRE INSCRIES PARA PRMIO DE INOVAO TECNOLGICA(22/05/2014)

    Comeou em 23/05 as inscries para a primeira edio do Prmio ANP de Inovao Tecnolgica. O objetivo reconhecer o esforo de instituies de pesquisa e empresas brasileiras que desenvolvam solues inovadoraspara a indstria de petrleo, gs natural e biocombustveis. Sero priorizadas as inovaes que tenham comoorigem de recursos a Clusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao (P,D&I) e tenham contribudo para oaumento do contedo local em bens e servios.

    O tema definido para a edio 2014 Explorao e produo de petrleo e gs natural. So trs categorias:Inovao Tecnolgica desenvolvida no Brasil por Instituio de Cincia e Tecnologia (ICT); Inovao tecnolgicadesenvolvida no Brasil por micro, pequena ou mdia empresa fornecedora em colaborao com empresapetrolfera; e Inovao Tecnolgica desenvolvida no Brasil por empresa fornecedora de grande porte emcolaborao com empresa petrolfera. Alm das trs categorias de premiao, haver um prmio para aPersonalidade Inovao do Ano.

    As inovaes devem estar inseridas no mercado ou ter elevado potencial de insero. Sero definidos at cincofinalistas em cada categoria, com base nos seguintes critrios: registro de patente, recursos da Clusula de

    http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/resolucoes_anp/2014/abril/ranp%2021%20-%202014.xml?fn=document-frameset.htm$f=templates$3.0http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/resolucoes_anp/2014/abril/ranp%2021%20-%202014.xml?fn=document-frameset.htm$f=templates$3.0
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    P,D&I, ndice de contedo local, aplicao e impactos na indstria. Os vencedores ganharo um trofu e todosos finalistas recebero certificado de participao.

    A Clusula de Investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao, constante dos contratos de concessopara explorao, desenvolvimento e produo de petrleo e/ou gs natural, estabelece que "caso a ParticipaoEspecial (PE) seja devida para um campo em qualquer trimestre do ano-calendrio, o concessionrio estobrigado a realizar despesas qualificadas com pesquisa e desenvolvimento em valor equivalente a 1% da receita

    bruta da produo para tal campo".

    De acordo com a referida clusula, pelo menos 50% dos recursos previstos acima devem ser destinados auniversidades ou institutos de pesquisa e desenvolvimento credenciados pela ANP, para realizao de atividadese projetos aprovados pela ANP.

    O restante dos recursos pode ser destinado a atividades de pesquisa e desenvolvimento e inovao em linhasde pesquisa ou projetos determinados pelo prprio concessionrio, desenvolvidas em suas instalaes ou desuas afiliadas, localizadas no Brasil, ou contratadas junto a empresas nacionais.

    RECORDE PELA SEXTA VEZ, PRODUO DO PR-SAL ATINGE MDIASUPERIOR A 400 MIL BARRIS/DIA (3/6/2014)

    A produo do pr-sal em abril foi recorde pelo sexto ms consecutivo e, pela primeira vez, atingiu mdia mensal

    superior a 400 mil barris por dia. A produo superou em 4,2% a de maro. Foram produzidos 503,6 mil barris deleo equivalente por dia, sendo 412 mil barris dirios de petrleo e 14,6 milhes de metros cbicos por dia degs natural. A produo teve origem em 34 poos, localizados nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca,Jubarte, Caratinga, Barracuda, Bzios, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinho e Trilha. Os poos dopr-sal so aqueles cuja produo realizada no horizonte geolgico denominado pr -sal, em camposlocalizados na rea definida no inciso IV do caput do art. 2 da Lei n 12.351, de 2010. As informaes so doBoletim da Produo da ANP, disponvel emhttp://www.anp.gov.br/?pg=70260.

    A produo de petrleo e gs natural no Brasil em abril totalizou aproximadamente 2,667 milhes de barrisequivalentes por dia, sendo 2,146 milhes de barris dirios de petrleo e 82,9 milhes de metros cbicos por diade gs natural. Na comparao com o ms anterior a produo de petrleo teve aumento aproximado de 1,3% ede 11,6% em relao a abril de 2013. Os principais motivos para o aumento foram o retorno de produo daplataforma P-20, no campo de Marlim, e o incio de produo da plataforma P-58, nos campos de Baleia Azul,Baleia Franca e Jubarte. J a produo de gs natural aumentou aproximadamente 10,9% em relao a abril de

    2013 e diminuiu cerca de 0,7% em relao ao ms anterior.

    Queima de gs

    O aproveitamento do gs natural no ms foi de 94,4%. A queima de gs natural em abril foi cerca de 4,6 milhesde metros cbicos por dia, um aumento de aproximadamente 7,3% em relao ao ms anterior e de 18,7% emrelao a abril de 2013. O principal motivo para o aumento da queima de gs natural foi o comissionamento daplataforma P-58, que iniciou operao nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca e Jubarte.

    Campos produtores

    Em torno de 90,4% da produo de petrleo e gs natural foram provenientes de campos operados pelaPetrobras. Aproximadamente 92,1% da produo de petrleo e 71,6% da produo de gs natural do Brasilforam explotados de campos martimos. O campo de Marlim Sul, na bacia de campos, foi o de maior produode petrleo, com mdia de 255,9 mil barris por dia. O maior produtor de gs natural foi o campo de Mexilho, nabacia de Santos, com mdia diria de 6,9 milhes de metros cbicos.

    A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, atravs de 14 poos a ela interligados, cerca de133,9 mil barris de leo equivalente por dia e foi a unidade com maior produo. Os campos cujos contratos sode acumulaes marginais produziram um total de 107,7 barris dirios de petrleo e 2,2 mil metros cbicos degs natural por dia. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petrleo egs natural, com 32,2 barris de leo equivalente por dia.

    A produo procedente das bacias maduras terrestres (campos/testes de longa durao das bacias do EspritoSanto, Potiguar, Recncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 174,5 Mboe/d, sendo 142,6 Mbbl/d de petrleo e 5,1MMm/d de gs natural. Desse total, 3,9 Mboe/d foram produzidos por concesses no operadas pela Petrobras,sendo 297 boe/d no Estado de Alagoas, 1.973 boe/d na Bahia, 22 boe/d no Esprito Santo, 1.387 boe/d no RioGrande do Norte e 275 boe/d em Sergipe.

    Outras informaes

    http://www.anp.gov.br/?pg=70260http://www.anp.gov.br/?pg=70260
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    Em abril, 309 concesses, operadas por 25 empresas, foram responsveis pela produo nacional. Destas, 84so concesses martimas e 225 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concesses produtoras, duasencontram-se em atividade exploratria e produzindo atravs de Teste de Longa Durao (TLD), e outras oitoso relativas a contratos de reas contendo acumulaes marginais.

    O grau API mdio do petrleo produzido no ms foi de aproximadamente 24,5, sendo que 10,2% da produo considerada leo leve (>=31API), 58,4% leo mdio (>=22API e

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    RESOLUES PUBLICADAS PELA ANP

    RESOLUO ANP N 20 (de 03/04/2014 - DOU de 04/04/2014)

    Resoluo que altera a Resoluo ANP n 41, de 5 de novembro de 2013.

    RESOLUO ANP N 21 (de 10/04/2014 - DOU de 11/04/2014)

    Estabelece os requisitos a serem cumpridos pelos detentores de direitos de Explorao e Produo de Petrleoe Gs Natural que executaro a tcnica de Fraturamento Hidrulico em Reservatrio No Convencional.

    RESOLUO ANP N 22 (de 11/04/2014 - DOU de 14/04/2014)

    Estabelece os critrios de obteno do registro de graxas e leos lubrificantes destinados ao uso veicular eindustrial e aditivos em frasco para leos lubrificantes de motores automotivos, bem como as responsabilidadese obrigaes dos detentores de registro, produtores e importadores.

    RESOLUO ANP N 23 (de 16/04/2014 - DOU de 17/04/2014)

    Estabelece os preos mnimos dos petrleos produzidos no ms de maro de 2014, nos campos das reasconcedidas pela ANP para o exerccio de atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural, aserem adotados para fins de clculo das participaes governamentais.

    RESOLUO ANP N 24 (de 16/04/2014 - DOU de 17/04/2014)

    Revogada pela Resoluo ANP n26,de 30.4.2014DOU 02.5.2014Efeitos a partir de 02.5.2014.

    RESOLUO ANP N 25 (de 24/04/2014 - DOU de 25/04/2014)

    Aprova o Regulamento Tcnico de Devoluo de reas na Fase de Explorao.

    RESOLUO ANP N 26 (de 30/04/2014 - DOU de 02/05/2014)

    Estabelece os preos de referncia do gs natural produzido no ms de maro de 2014, nos campos das reasconcedidas pela ANP para o exerccio de atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural, aserem adotados para fins de clculo das participaes governamentais.

    RESOLUO ANP N 27 (de 08/05/2014 - DOU de 09/05/2014)

    Resoluo que revoga diversas Resolues do extinto Conselho Nacional do Petrleo (CNP), Portarias doextinto Departamento Nacional de Combustveis (DNC) e Portarias e Resolues ANP: Portaria ANP.

    RESOLUO ANP N 28 (de 14/05/2014 - DOU de 15/05/2014)

    Estabelece os preos mnimos dos petrleos produzidos no ms de abril de 2014, nos campos das reasconcedidas pela ANP para o exerccio de atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural, a

    serem adotados para fins de clculo das participaes governamentais.

    RESOLUO ANP N 29 (de 14/05/2014 - DOU de 15/05/2014)

    Estabelece os preos de referncia do gs natural produzido no ms de abril de 2014, nos campos das reasconcedidas pela ANP para o exerccio de atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural, aserem adotados para fins de clculo das participaes governamentais.

    RESOLUO ANP N 30 (de 19/05/2014 - DOU de 20/05/2014) - REPUBLICADA DOU EM15/07/2014

    Aprova o Regulamento Tcnico do Plano de Avaliao de Descobertas de Petrleo ou Gs Natural.

    http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll?f=id$id=RANP%2026%20-%202014http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll?f=id$id=RANP%2026%20-%202014
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    RESOLUO ANP N 31 (de 27/05/2014 - DOU de 28/05/2014)

    Declara de utilidade pblica, para fins de desapropriao, total ou parcial, ou de instituio de servidoadministrativa, em favor da Petrleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, ou de sociedade por ela controlada, direta ouindiretamente, que vier a ser encarregada da construo, instalao e operao do Gasoduto que interliga a reade Lula NE ao Terminal de Cabinas - TECAB, bem como que vier a ser encarregada da manuteno, reparo efiscalizao dos dutos, cabos de comunicao e outros necessrios ao bom funcionamento das instalaes de

    movimentao e transporte de gs natural, os imveis constitudos de terras e benfeitorias, de propriedadeprivada, excludos os bens de domnio pblico, compreendido na faixa de terras com aproximadamente161.756,50 m (cento e sessenta e um, setecentos e cinquenta e seis, virgula cinquenta), situada no Municpiode Maca, no Estado do Rio de Janeiro, e cujas restries administrativas so imprescindveis construo doGasoduto Lula NE - Cabinas, incluindo as reas de vlvulas, cabos de fibra tica para transmisso de dados,vias de acesso, reas de descarte de resduos e outras instalaes complementares relativas ao Gasoduto LulaNE - Cabinas.

    RESOLUO ANP N 32 (de 05/06/2014 - DOU de 06/06/2014)

    Estabelece as medidas especficas para aumentar a participao de Empresas de Pequeno e Mdio Porte nasatividades de explorao.

    RESOLUO ANP N 33 (de 12/06/2014 - DOU de 13/06/2014)

    Estabelece os preos mnimos dos petrleos produzidos no ms de maio de 2014, nos campos das reasconcedidas pela ANP para o exerccio de atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural, aserem adotados para fins de clculo das participaes governamentais.

    RESOLUO ANP N 34 (de 12/06/2014 - DOU de 13/06/2014)

    Estabelece os preos de referncia do gs natural produzido no ms de maio de 2014, nos campos das reasconcedidas pela ANP para o exerccio de atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural, aserem adotados para fins de clculo das participaes governamentais.

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    INDICADORES MACROECONMICOS

    BALANO DE PAGAMENTOS (em milhes de US$)

    Fonte: Banco Central do Brasil (www.bacen.gov.br/?seriebalpag)

    BALANA COMERCIAL (em milhes de US$ FOB)

    Fonte: Secretaria de Comrcio ExteriorSECEX.(www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/depPlaDesComExterior/indEstatisticas/balCom_mensal.php).Nota: As possveis diferenas entre soma de parcelas e respectivos totais so provenientes do critrio de arredondamento

    jan-jun/13 abr/14 mai/14 jun/14 jan-jun/14(A = 1-2) Balana Comercial FOB -3.074 505 712 2.364 -2.492

    1. Exportaes FOB 114.424 19.724 20.752 20.467 110.5312. Importaes FOB -117.498 -19.219 -20.040 -18.102 -113.023

    (B) Servios e Rendas -41.650 -8.858 -7.333 -5.837 -41.527(C) Transferncias Unilaterais 1.542 78 70 128 706(D = A+B+C) Transaes Correntes -43.181 -8.275 -6.552 -3.345 -43.312(E) Conta Capital e Financeira 50.839 9.284 8.137 6.879 52.696

    Investimento Direto (lquido) 37.202 3.624 3.338 4.643 26.670(F) Erros e Omisses -1.381 764 149 215 2.640(G = D+E+F) SALDO 6.277 1.773 1.734 3.750 12.024

    jan-jun/13 abr/14 mai/14 jun/14 jan-jun/14Total Exportado 114.424 19.724 20.752 20.467 110.531

    Bens de capital 11.167 1.569 1.710 1.506 8.956 Bens de consumo 18.958 2.875 3.053 3.133 17.078 Combustveis e Lubrificantes 7.243 1.427 1.723 2.051 9.069 Matrias-primas e intermedirios 74.590 13.459 13.866 13.400 73.057 Operaes especiais 2.467 393 401 376 2.372

    Total Importado 117.498 19.218 20.040 18.102 113.023 Bens de capital 25.642 4.224 4.179 3.728 24.141

    Bens de consumo 19.698 3.206 3.320 3.036 19.489 Combustveis e Lubrificantes 20.869 3.358 3.173 3.324 19.030 Matrias-primas e intermedirios 51.289 8.431 9.369 8.014 50.363

    SALDO -3.074 506 712 2.364 -2.492

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    ESTATSTICAS NACIONAIS DO SETORPRODUO NACIONAL DE PETRLEO, GS NATURAL E DERIVADOS

    Fonte: ANP (www.anp.gov.br/petro/dados_estatisticos.asp?id=2).Nota: Inclui refinarias da Petrobras, Manguinhos, Ipiranga.*Inclui condensado e no inclui LGN (GLP e C5

    +).**Inclui produo das UPGNs de LUBNOR, REDUC I e II, Catu e Candeias.*** Inclui os volumes de reinjeo, queimas, perdas e consumo prprio de gs natural.

    COMRCIO EXTERIOR DE PETRLEO, GS NATURAL E DERIVADOS

    Fonte: ANP (www.anp.gov.br/petro/dados_estatisticos.asp?id=2).* Inclui condensado e no inclui LGN (GLP e C5+).**Inclui: leo diesel, leo combustvel, GLP (inclui butano e propano), gasolina automotiva, gasolina de aviao, nafta petroqumica, QAV,solventes, lubrificantes, outros energticos e outros no-energticos.

    jan-jun/13 abr/14 mai/14 jun/14 jan-jun/14

    Petrleo* (mil b/d) 1.897,8 2.067,8 2.100,2 2.152,9 2.055,5Gasolina automotiva (mil m3) 13.778 2.311 2.429 2.459 14.131

    leo diesel (mil m3) 24.447 4.189 4.002 4.231 24.197

    leo combustvel (mil m3) 7.553 1.396 1.272 1.421 8.172

    GLP** (mil m3) 4.116 610 673 682 3.749

    QAV (mil m3) 2.848 464 513 503 2.979

    Gs Natural*** (milhes m3/d) 76,5 82,9 84,5 86,6 83,5

    jan-jun/13 abr/14 mai/14 jun/14 jan-jun/14

    PETRLEO*

    Volume Importado (mil b/d) 365,5 2.011,1 2.786,4 2.733,5 351,7

    Valor Importado (milhes US$ FOB) 7.427,7 1.326,4 1.689,8 1.746,7 7.247,7

    Volume Exportado (mil b/d) 311,0 1.097,9 1.016,5 1.562,9 409,7

    Valor Exportado (milhes US$ FOB) 5.297,0 757,0 733,6 1.046,5 6.814,5

    DERIVADOS**

    Volume Importado (mil m3) 15.814,2 2.011,1 2.786,4 2.733,5 15.141,6

    Valor Importado (milhes US$ FOB) 10.637,3 1.326,4 1.689,8 1.746,7 9.677,9

    Volume Exportado (mil m3) 6.525,7 1.097,9 1.016,5 1.562,9 6.931,3

    Valor Exportado (milhes US$ FOB) 4.667,1 757,0 733,6 1.046,5 4.826,9

    GS NATURAL

    Volume Importado (milhes m3/d) 47,8 52,0 63,6 38,1 44,8

    Valor Importado (milhes US$ FOB) 3.789,1 719,9 963,9 434,4 3.411,1

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    PETRLEO - PRODUO, IMPORTAO E PREO MDIO DO BARRIL IMPORTADO

    DERIVADOS - PRODUO, IMPORTAO E PREO MDIO DO BARRIL IMPORTADO

    PREOS MDIOS DE ETANOL E DERIVADOS AO CONSUMIDOR

    Fonte: ANP (http://www.anp.gov.br/i_preco-web/include/Resumo_Mensal_Index.asp).* Gasolina C Inclui 20% de etanol etlico anidro e 80% degasolina A a partir de 01/10/2011 e 25% de etanol etlico anidro e 75% de gasolina A a partir de 01/05/2013.

    50,00

    60,00

    70,00

    80,00

    90,00

    100,00

    110,00

    120,00

    130,00

    -

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    80,0

    jul/13 ago /13 set/13 out/13 no v/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

    US$/barril

    milhesb

    ep

    Produo Nacional de Petrleo Importao de Petrleo Preo Mdio do Barril Importado

    50,00

    60,00

    70,00

    80,00

    90,00

    100,00

    110,00

    120,00

    130,00

    140,00

    -

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    jul/13 ago /13 set/13 out/13 no v/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

    US$/barril

    milhesbep

    Produo Nacional de Derivados Importao de Derivados Preo Mdio do Barril Importado

    abr/14 mai/14 jun/14 abr/14 mai/14 jun/14Centro-Oeste 3,130 3,118 3,107 2,312 2,269 2,205Nordeste 2,960 2,951 2,955 2,430 2,455 2,447Norte 3,123 3,125 3,138 2,577 2,594 2,599Sudeste 2,955 2,947 2,933 2,105 2,050 1,979

    Sul 2,982 2,964 2,931 2,265 2,227 2,160Brasil 2,988 2,978 2,966 2,177 2,134 2,071

    abr/14 mai/14 jun/14 abr/14 mai/14 jun/14Centro-Oeste 45,25 45,51 45,57 2,636 2,635 2,634Nordeste 41,21 41,10 41,12 2,457 2,459 2,460Norte 45,82 46,03 46,22 2,648 2,653 2,656Sudeste 42,73 42,67 42,69 2,466 2,463 2,461Sul 42,01 42,10 42,09 2,473 2,470 2,468Brasil 42,67 42,66 42,69 2,502 2,500 2,500

    Regio Gasolina C* (R$/litro) Etanol Hidratado (R$/litro)

    Regio GLP (R$/botijo de 13kg) leo Diesel (R$/litro)

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    EVOLUO DOS PREOS AO CONSUMIDOR DA GASOLINA C vs BRENT DATED

    EVOLUO DOS PREOS AO CONSUMIDOR DO DIESEL vs BRENT DATED

    EVOLUO DOS PREOS AO CONSUMIDOR DO GLP vs BRENT DATED

    EVOLUO DOS PREOS AO CONSUMIDOR DO ETANOL vs BRENT DATED

    Fontes: ANP; Banco Central do Brasil; Platts Notas: (i) todos os grficos acima possuem como referncia, base 100 em julho de 2013. (ii) a taxade cmbio utilizada refere-se mdia mensal do dlar comercial para venda.

    90

    95100

    105

    110

    jul/13 ago /13 set/13 out/13 no v/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

    Brent Dated US$ Gasolina C R$ Gasolina C US$

    90

    95

    100

    105

    110

    jul/13 ago /13 set/13 out/13 no v/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

    Brent Dated US$ Diesel R$ Diesel US$

    90

    95

    100

    105

    110

    jul /13 ago /13 set/13 out/13 no v/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

    Brent Dated US$ GLP R$ GLP US$

    9095

    100105110115

    120

    jul/13 ago /13 set/13 out/13 no v/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

    Brent Dated US$ Etanol R$ Etanol US$

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    VENDAS DE ETANOL HIDRATADO E DERIVADOS

    Fonte: ANP (http://www.anp.gov.br/doc/dados_estatisticos/Vendas_de_Combustiveis_m3.xls).

    *Gasolina C Os dados de vendas aqui apresentados baseiam-se no Demonstrativo de Controle de Produtos DCP, fornecido pelasdistribuidoras de combustveis (Portaria CNP n. 221/81).

    jan-jun/13 abr/14 mai/14 jun/14 jan-jun/14

    Gasolina C (mil m3)Regio Norte 1.245 234 238 226 1.353

    Regio Nordeste 3.743 713 705 677 4.153Regio Centro-Oeste 1.866 364 364 332 2.035Regio Sudeste 9.007 1.688 1.669 1.534 9.602Regio Sul 4.021 763 740 687 4.363Brasil 19.881 3.762 3.715 3.456 21.505

    leo diesel (mil m3)Regio Norte 2.731 473 510 486 2.835Regio Nordeste 4.772 828 840 755 4.785Regio Centro-Oeste 3.583 596 634 604 3.693Regio Sudeste 11.573 1.992 2.156 1.985 11.773

    Regio Sul 5.320 971 964 853 5.559Brasil 27.979 4.860 5.104 4.682 28.645

    Etanol hidratado (mil m3)Regio Norte 70 11 11 10 68Regio Nordeste 346 62 59 55 381Regio Centro-Oeste 693 122 122 118 761Regio Sudeste 3.265 695 690 662 4.174Regio Sul 553 104 101 98 643Brasil 4.926 994 983 943 6.026

    leo combustvel (mil m3)

    Regio Norte 573 98 104 94 579Regio Nordeste 1.301 257 218 192 1.347Regio Centro-Oeste 201 38 38 37 212Regio Sudeste 599 104 109 95 603Regio Sul 170 28 35 21 159Brasil 2.844 525 504 439 2.900

    GLP (mil m3)Regio Norte 389 70 71 65 412Regio Nordeste 1.458 259 271 256 1.547Regio Centro-Oeste 525 91 94 91 539

    Regio Sudeste 2.909 489 524 502 2.892Regio Sul 1.120 190 204 202 1.115Brasil 6.401 1.099 1.164 1.115 6.504

    QAV (mil m3)Regio Norte 195 32 31 31 194Regio Nordeste 537 82 82 95 527Regio Centro-Oeste 308 61 65 62 363Regio Sudeste 2.222 376 393 381 2.313Regio Sul 258 45 45 41 263Brasil 3.520 596 617 609 3.660

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    ROYALTIES DISTRIBUDOS (em mil R$)

    COMPETNCIA ABRIL/14 e CRDITO EM JULHO/14

    COMPETNCIA MAIO/14 e CRDITO EM AGOSTO/14

    Royalties Distribudos em Abril Acumulado< 5% > 5% Total 2014 12 meses

    Estados 250.195 181.250 431.445 2.714.225 5.236.748Alagoas 1.944 1.259 3.203 18.913 34.683Amazonas 10.452 7.657 18.109 120.994 231.106Bahia 13.114 8.067 21.182 136.287 264.857Cear 835 554 1.389 8.873 18.716Esprito Santo 36.706 29.190 65.896 393.707 769.806Maranho 2.526 1.895 4.421 27.696 43.776Paran 704 - 704 4.420 7.937Rio de Janeiro 143.857 104.703 248.560 1.611.683 3.153.517Rio Grande do Norte 13.597 9.027 22.624 144.678 284.251So Paulo 18.312 13.099 31.412 160.146 260.492Sergipe 8.147 5.799 13.946 86.828 167.608

    Municpios 287.938 211.499 499.437 3.136.997 6.053.641Fundo Especial 66.764 49.333 116.098 727.581 1.404.370Comando da Marinha 104.959 77.317 182.276 1.168.008 2.452.001

    Ministrio da Cincia e Tecnologia - 128.861 128.861 826.096 1.749.018Fundo Social 28.570 72.729 101.299 592.783 791.258Educao e Sade - - - 245 376Total 738.427 720.989 1.459.416 9.165.935 17.687.414

    Royalties Distribudos em Maio Acumulado< 5% > 5% Total 2014 12 meses

    Estados 266.715 193.309 460.024 3.174.249 5.324.965Alagoas 1.972 1.270 3.242 22.155 35.496Amazonas 10.726 7.708 18.434 139.428 231.984Bahia 13.708 8.456 22.164 158.452 267.380Cear 891 602 1.493 10.366 18.569Esprito Santo 40.921 32.616 73.537 467.244 784.529Maranho 2.237 1.678 3.915 31.610 45.369Paran 740 - 740 5.160 8.614Rio de Janeiro 152.815 111.044 263.859 1.875.542 3.193.557Rio Grande do Norte 14.065 9.357 23.422 168.101 287.090So Paulo 20.242 14.606 34.848 194.994 282.150Sergipe 8.397 5.973 14.370 101.198 170.226

    Municpios 309.197 226.942 536.138 3.673.135 6.161.822Fundo Especial 71.810 53.105 124.915 852.496 1.430.262Comando da Marinha 110.438 81.421 191.860 1.359.868 2.476.730Ministrio da Cincia e Tecnologia - 135.702 135.702 961.799 1.752.281Fundo Social 33.147 82.262 115.410 708.193 853.798

    Educao e Sade 34 67 101 346 477Total 791.341 772.809 1.564.150 10.730.086 18.000.335

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    PARTICIPAO ESPECIAL DISTRIBUDA

    COMPETNCIA 2oTRIMESTRE 2014 e CRDITO EM SETEMBRO/14

    Fonte: ANP (http://www.anp.gov.br/?pg=9912).

    Beneficirio R$ mil

    Estados 1.612.697

    AMAZONAS 16.344BAHIA 2.508

    ESPRITO SANTO 249.555

    MARANHO 0

    RIO DE JANEIRO 1.272.369

    RIO GRANDE DO NORTE 4.878

    SERGIPE 2.810

    SO PAULO 64.232

    Municpios 403.174

    COARI-AM 4.086

    CAIRU-BA 627

    ITAPEMIRIM-ES 22.044

    MARATAIZES-ES 3.685

    PIUMA-ES 37

    PRESIDENTE KENNEDY-ES 36.623

    SANTO ANTNIO DOS LOPES-MA 0

    ARMACAO DOS BZIOS-RJ 4.786

    ARRAIAL DO CABO-RJ 369

    CABO FRIO-RJ 30.211

    CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ 152.663

    CARAPEBUS-RJ 490

    CASIMIRO DE ABREU-RJ 9.427

    MACAE-RJ 15.015

    MARICA-RJ 19.314

    NITEROI-RJ 17.002

    PARATI-RJ 2.247QUISSAMA-RJ 1.995

    RIO DAS OSTRAS-RJ 35.260

    RIO DE JANEIRO-RJ 3.160

    SO JOO DA BARRA-RJ 26.153

    AREIA BRANCA-RN 221

    MOSSORO-RN 995

    SERRA DO MEL-RN 2

    AUGUSTO SEVERO-RN 1

    CARMOPOLIS-SE 286

    GENERAL MAYNARD-SE 1

    JAPARATUBA-SE 351

    MARUIM-SE 10

    ROSARIO DO CATETE-SE 41

    SANTO AMARO DAS BROTAS-SE 14

    IGUAPE-SP 832

    ILHA COMPRIDA-SP 4.369

    IGUAPE-SP 10.857

    Unio 2.015.871

    MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE 322.998MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA 1.291.992FUNDO SOCIAL 400.881Total 4.031.742

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    ESTATSTICAS INTERNACIONAIS DO SETORPRODUO MUNDIAL DE PETRLEO (em milhes de b/d)

    Fonte: IEA - Agncia Internacional de Energia. Monthly Oil Market Report.Nota: As possveis diferenas entre soma de parcelas e respectivos totais so provenientes do critrio de arredondamento. O item OutrosBiocombustveis diz respeito produo de fontes que incluem Brasil e Estados Unidos. Anteriormente, a produo de etanol de outrosbiocombustveis era somada produo de petrleo.

    PRODUO MUNDIAL DE GS NATURAL (em bilhes de m3)

    Fonte: IEA - Agncia Internacional de Energia. Monthly Natural Gas Survey.Nota: As possveis diferenas entre soma de parcelas e respectivos totais so provenientes do critrio de arredondamento.

    PARTICIPAO DE GRUPOS DE PASESNA PRODUO DE PETRLEO (jun/14)

    PARTICIPAO DE PASES DA OCDE NAPRODUO DE GS NATURAL (jun/14)

    Fonte: IEA Agncia Internacional de EnergiaMonthly Oil Market Report e Monthly Natural Gas Survey.

    jan-jun/13 abr/14 mai/14 jun/14 jan-jun/14

    Total OPEP 36,87 36,29 36,45 36,41 36,40Total No-OPEP 54,03 56,34 56,13 56,19 55,98Total OCDE 20,50 22,45 22,08 21,87 22,08

    Amricas 16,74 18,54 18,37 18,32 18,27Europa 3,29 3,43 3,19 3,02 3,31

    sia-Oceania 0,47 0,48 0,52 0,53 0,50Total No-OCDE 29,64 29,73 29,68 29,75 29,77

    Ex-URSS 13,82 13,94 13,83 13,85 13,93sia 7,80 7,70 7,73 7,73 7,73Europa 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14

    Amrica Latina 4,19 4,19 4,19 4,29 4,22Oriente Mdio 1,38 1,34 1,28 1,32 1,30

    frica 2,32 2,42 2,42 2,42 2,43Ganho de Processamento 2,17 2,19 2,19 2,19 2,20Biocombustveis Globais 1,73 1,97 2,19 2,37 1,92TOTAL MUNDO 91,07 92,63 92,59 92,60 92,38

    jan-jun/13 abr/14 mai/14 jun/14 jan-jun/14

    OCDE Amricas 441,78 76,57 78,27 76,12 462,80

    OCDE sia-Oceania 30,84 5,55 5,42 6,33 35,06OCDE Europa 143,67 20,10 19,14 16,57 128,48TOTAL OCDE 616,29 102,22 102,84 99,02 626,33

    41%

    25%

    34%

    Total OPEP

    Total OCDE

    Total No-OCDE

    77%

    6%

    17%

    OCDE Amricas

    OCDE sia-Oceania

    OCDE Europa

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    Cotao Diria do Brent e WTI no Mercado Spot Internacional (jul/2013jun/2014)

    Fonte: Platts

    85

    90

    95

    100

    105

    110

    115

    120

    jul-13

    ago-1

    3

    set-13

    out-1

    3

    nov-13

    dez-13

    jan-14

    fev-1

    4

    mar-14

    abr-14

    mai-14

    jun-14

    (US$/bbl)

    Brent WTI

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    CONJUNTURA DO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL

    A produo mundial de petrleo fechou o primeiro semestre de 2014 em 92,38 milhes de barris por dia, 1,31milho superior produo observada no mesmo perodo de 2013, o que representa crescimento de 1,44%. Ospases no Opep foram os que de fato intentaram esforos bem sucedidos para este resultado, pois ampliaramsua produo em 3,61% ao contriburam com 55,98 milhes de barris por dia, produo 1,95 milho de barrissuperior observada no mesmo perodo do ano anterior, com destaque para Amricas que ampliaram suas

    produes em 1,53 milho de barris por dia, ou crescimento de 9,14%. Este desempenho foi o melhor de todosos subgrupos de produtores e est vinculado ao sucesso do processo de explorao no convencional. Almdelas, apenas sia-Oceania, com 6,38%, e frica, com 4,74%, alcanaram desempenho superior a 1% decrescimento, os demais subgrupos de produtores ficaram abaixo disto. Porm, ainda que tais desempenhospaream significativos, suas participaes na produo mundial so irrisrias, 2,63% para frica e 0,54% parasia-Oceania, portanto, suas contribuies para o crescimento da produo mundial ficaram em 0,12% e 0,03%,respectivamente. Confrontados com o desempenho do subgrupo Amricas que detm 19,78% da produomundial e cuja contribuio para o aumento da produo mundial foi de longe a maior, 1,81%, aquelesresultados foram em verdade pfios. Por outro lado, o grupo de pases membros da Opep, responsveis pelosrestantes 39,4% da produo mundial, reduziram sua produo em 0,47 milho de barris por dia, o querepresenta um declnio de 1,27% na sua produo ou de 0,5% na produo mundial, todos os demais juntoscontriburam com 0,14%.

    Com foco na gerao de gs pelo grupo OCDE, a sua produo cresceu por 1,63% ao adicionar 10,0 bilhes dem3aos 616,29 bilhes produzidos no primeiro semestre de 2013 para alcanar 626,3 bilhes no mesmo perodo

    deste ano. Este desempenho foi devido ao esforo dos grupos Amricas e sia-Oceania, cujo trabalho conjuntoadicionou mais de 25 bilhes de m3 produo. Com isso, teria sido alcanado um crescimento de 4%, nofosse a queda na produo do grupo Europa por 15,2 bilhes de m3, isto corresponde a uma queda de quase2,5%. Destes 25 bilhes de m3de aumento na produo de gs, 21 bilhes ou 83% do aumento, so devidos aogrupo Amricas, que assim ampliaram seu peso como produtor no grupo ao acrescerem em 2,2 pontospercentuais sua parcela de mercado para quase 74%. Este resultado significou a ampliao da sua produo por4,8%. Por mais que isto seja significativo, ficou longe do desempenho apresentado pelo grupo sia-Oceania, omaior, por ter ampliado a sua produo por 13,7% ao passar de 30,8 bilhes de m3no ano anterior para 35bilhes este ano. Contudo, este resultado no se transferiu para o grupo uma vez que a sua contribuio nopassou de 5,6%.

    No Brasil, as dificuldades com a extrao de petrleo parecem mesmo terem sido afastadas. Depois de umaqueda de mais de 5% observada no primeiro semestre de 2013, a produo subiu e superou em pouco mais de4 milhes de barris o volume de produo de 2012. Este feito equivale a um aumento de 6,9%, relativamente a2013. Contudo, obtm-se este percentual a partir de uma base encolhida. Quando levamos em considerao o

    nvel de produo de 2012, encontramos uma elevao bem mais modesta de 1%. Mas a trajetria aponta paracima, veja Figura 1, como mostra a linha tracejada BC, embora no to acentuadamente ascendente quantovinha sendo a trajetria anterior, aquela ilustrada pela linha tracejada AB. Esta figura exibe a mudana no ritmode expanso na produo observada a partir de 2011, com uma breve depresso em 2013 provocada pelasdificuldades imprevistas enfrentadas pelo setor naquele ano e que podem ser interpretadas como eventosexcepcionais de se repetirem em conjunto. A produo em terra continua inferior quela de 2012 em cerca de5,6%, porm a produo com origem no mar recuperou-se e cresceu 8,8%, na comparao com 2013, ou 1,8%,se comparada com 2012.

    No lado externo, as importaes brasileiras de petrleo declinaram 3,8% relativamente a 2013, ao atingirem 63,6milhes de barris, porm ainda esto 4,6% acima do nvel alcanado em 2012. Por outro lado, as exportaescresceram 31,7% no mesmo perodo, foram de 74,2 milhes de barris, mas esto 24,8% inferiores ao queatingiram em 2012. Percebe-se que o volume de importao se tem mantido, com pequena flutuao, em umavizinhana muito estreita do nvel mdio dos ltimos cinco anos, ver Figura 3, cuja medida tem sido algo prximodos 64 milhes de barris, ainda que 10,2% inferior ao que fora no perodo 2005 2009, perodo no qual alcanouo volume mdio de 71 milhes de barris. Isto sinaliza estabilidade no processo interno gerador de demanda porimportaes de petrleo, do que se conclui que este talvez seja o piso em condies normais para asimportaes. No caso das exportaes, percebe-se uma flagrante quebra de trajetria, ver Figura 4. No perodoque vai de 2005 at 2010, as exportaes de petrleo seguiram uma linha acentuadamente ascendente,tracejado AB, brevemente interrompida por uma queda de 19% em 2008, possivelmente atribuvel criseinternacional que se intensificou naquele ano, para logo em seguida recuperar rapidamente o caminho anterior.Porm, de 2010 para 2014, a trajetria inverteu sua inclinao, de ascendente, torou-se descendente, conformese depreende da linha tracejada BC. Assim, no obstante a mdia de exportaes dos ltimos cinco anos superea do perodo anterior em cerca 50%, veja Figura 5, talvez esta no seja uma posio permanente, mas o pico deuma caminhada em declive, veja-se que o volume de 2014 est abaixo da mdia do perodo. O volume deexportaes em barris maior hoje do que foi no mesmo perodo do ano passado, porm apenas 28% daqueleque foi em 2012 e 19% do que fora em 2010. Assim, dadas importaes estavelmente resistentes queda eexportaes declinantes, o saldo externo que fora fortemente positivo de 2010 a 2012, parece agora ser maisfraco e reverte o rumo em direo ao dficit, talvez crescente, ver Figura 6.

    Do ponto de vista financeiro, a conta petrleo continua apresentando saldo deficitrio de pouco mais de 2 bilhesde dlares, ver Figura 7. Um dos motivos est na resistncia que o valor das importaes tem oferecido queda.

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    Depois de atingirem a mxima de 8,26 bilhes de dlares em 2008, vm declinando lentamente, alcanadoagora em junho de 2014 o valor de 7,25 bilhes de dlares, queda de 1 bilho de dlares. Por seu turno, asexportaes que chegaram a alcanar o valor de 10,45 bilhes de dlares em 2012, ainda esto em 6,8 bilhesde dlares este ano, perto de 4 bilhes de dlares de diferena. Relativamente, as importaes so hoje 12%inferiores aos nveis de 2008, enquanto as exportaes so 35% inferiores ao que foram em 2012. Nota-se queas importaes saltaram de uma trajetria ascendente, conforme visto por intermdio da linha tracejada GH, paraum nvel significativamente superior a partir de 2008. Porm, a partir da, seguiu em declive, que sofreu breve

    interrupo em 2009 e 2010, mas, como mostrado no grfico, neste pequeno intervalo agiu celeremente pararetomar a trajetria inicial, conforme linha tracejada EF. Este movimento parece estar relacionado ao volumemdio de importaes de cada perodo bem como ao comportamento dos preos. O volume mdio importado depetrleo no perodo 20052009, 71 milhes de barris, foi 10,2% superior ao do perodo 2010 2014, 63 milhesde barris. Os preos mdios de importao seguiram trajetria diversa, eles se tornaram 60% maiores nosltimos cinco anos. Estes dois eventos combinados ajudam a explicar a razovel estabilidade financeira dasimportaes. O pequeno declive nos valores importados indicados pela linha tracejada EF parece sinalizar oajustamento para um nvel mdio inferior ao que j foi, mas com preos em ascenso.

    O comportamento do valor financeiro das exportaes ainda mais intrigante. Note-se a trajetria fortementeascendente observada no intervalo iniciado em 2005 e encerrado em 2012, linha tracejada AB, ver Figura 7.Naquele perodo, considerando como exceo o menor resultado observado em 2009, a taxa mdia decrescimento anual foi de 30%, desempenho fortemente influenciado pela significativa elevao das exportaesem volume, cujo nvel mdio observado nos ltimos cinco anos, 2010 2014, supera por 50% aquele do perodo20052009, no obstam este raciocnio as quedas observadas em 2013 e 2014. J foi dito acima que, mesmo

    com um nvel mdio maior, as exportaes exibem trajetria declinante em termos de volume desde 2010, o quesugere que novo patamar para o nvel mdio ser atingido futuramente, provavelmente inferior ao que hoje.Contudo, quando consideradas em termos monetrios, as exportaes apresentam um claro deslocamento detendncia ao saltarem do ponto B para o ponto C e, a partir da, sinalizam nova trajetria de crescimento, linhatracejada CD. Os preos das exportaes tm sua parcela de contribuio para explicar todo o resultado. O nvelmdio dos preos de exportao saltou de 50,70 dlares alcanados no quinqunio 2005 2009 para 91,90dlares no quinqunio 2010 2014, aumento de 80%, ver Figura 8. Isto em um momento em que a inflaomdia americana foi de 2,3% ao ano no perodo 20102013, ver Figura 9. A trajetria dos preos de exportaose mostrou fortemente ascendente de 2005 at 2008, com um ponto fora da curva em 2007, linha tracejada AB,ver Figura 10, talvez acompanhando o ritmo da economia internacional que influenciou o mercado de petrleonaquele perodo. A crise de 2009 parece ser responsvel por um deslocamento em direo a novo nvel para atrajetria de 2010 a 2012, linha tracejada CD, para ento inverter a direo de ascendente para descendente,linha tracejada DE. Este ltimo movimento precisa ser mais bem entendido.

    Os nveis dos preos mdios so hoje superiores ao que j foram no passado, o preo de importao 60%mais caro e o preo de exportao 80% maior, ver Figura 8. Historicamente, o preo do petrleo trazido doexterior sempre esteve acima do preo do petrleo nacional, pois este tem qualidade inferior. Contudo, oaumento maior do preo mdio de exportao fez com que o diferencial das mdias de preos diminusse de25,7% para 16,5%, queda de 9,2 pontos percentuais. Esta informao parece indicar melhoria no valor do saldoexterno da conta petrleo, entretanto, como j foi dito acima, a tendncia de piora do fluxo desfavorvel emvolume, isto indica que o movimento de aproximao dos preos no ser de grande ajuda, principalmenteconsiderando que eles tiveram seu hiato ampliado nos dois ltimos anos. A continuar este movimento, a contaexterna dever piorar futuramente. Assim, mesmo considerando que o saldo externo em volume apresenta timodesempenho, uma vez que as exportaes lquidas alcanaram o volume de 10 milhes de barris este ano, ante10 milhes de importaes lquidas em 2013, uma elevao excepcional de 200%, capaz de tirar o pas de umnvel de 2,7% de dependncia externa e lev-lo a um nvel de 2,6% de autossuficincia, h evidncias razoveispara se esperar piora na conta petrleo e ampliao progressiva na dependncia externa, ver Figura 13. Tendoisto em perspectiva, a trajetria CD para o valor monetrio das exportaes (Figura 7) parece no ser de fatouma recuperao da melhoria, mas sim uma elevao momentnea para retomada da trajetria descendente

    determinada pela linha tracejada BD.Em parte este resultado decorre do comportamento observado no setor de derivados. O consumo aparente queeste setor apresentou nos ltimos anos, 2010 a 2014, mostra trajetria ascendente, linha tracejada AB, verFigura 11, movimento amplamente destoante daquele observado para o quinqunio imediatamente anterior,momento em que mostrou estabilidade em redor da mdia de 320 milhes de barris. Nos cinco anos seguintes, atrajetria ascendente elevou o nvel mdio em 27% para 407 milhes de barris. O fluxo externo de derivadosmostra que as exportaes tm sido superiores s importaes em mdia, ver Figura 12, porm esta diferenacaiu recentemente. De um quinqunio para outro, as importaes mdias de derivados praticamente mais quedobraram seu volume, aumentaram por 110%, enquanto as exportaes mdias declinaram em 10%. Isto , osaldo mdio hoje 8 vezes menor do que j foi em momento anterior, resultado que confirma ser atualmente ademanda por derivados mais forte, conforme ilustrado pela linha tracejada AB da Figura 11. Este crescimento nademanda nacional por derivados deixa pouco espao para quedas na produo, nas importaes ou elevaodas exportaes de petrleo que no tenham impacto sobre a dependncia externa do pas.

    De acordo com o Plano Decenal de Expanso de EnergiaPDE 2023, divulgado recentemente pela Empresa dePesquisa Energtica EPE, a produo de petrleo nacional dever crescer por 7,5% a.a. em mdia pelosprximos 9 anos. Resultado que dever ser assegurado principalmente pelo desenvolvimento do pr-sal. De

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    acordo com a EPE, este crescimento est muito frente do crescimento mdio esperado da demanda, algocomo 3,4% ao ano, o que dever dotar o pas com crescentes sobras de leo, tornando-o um exportador lquido.Contudo, este seria o caso apenas quando considerada favorvel economicamente, pois o parque de refinonacional em acabamento ser capaz de absorver a produo nacional de leo.

    A EPE tambm conta com a entrada em operao das refinarias j programadas e que esto adequadas para aproduo de destilados mdios, com foco em querosene de aviao QAV e de leo diesel para reduzir a

    dependncia nacional, com exceo do coque verde de petrleo e da gasolina, uma vez que a demanda por estaltima tender a aumentar tendo em vista a poltica nacional de incentivo demanda por bens de longo prazo epelo crescimento da renda familiar.

    Figura 1

    Figura 2

    303

    323332

    342

    363

    384394 399

    377

    403

    -7,5%

    -5,0%

    -2,5%0,0%

    2,5%

    5,0%

    7,5%

    10,0%

    12,5%

    250

    300

    350

    400

    450

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Milhesdebarris

    Produo de Petrleo - Primeiro Semestre

    Volume Var. %

    A

    BC

    252272 282

    292316

    337 345 350 328357

    37 35 35 33 32 32 33 33 32 31

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Milhesdebarris

    Produo de Petrleo

    Mar Terra

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    Figura 3

    Figura 4

    71

    65

    7475

    71

    6466

    61

    6664

    50

    55

    60

    65

    70

    75

    80

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Milhesdebarris

    Primeiro Semestre

    Importaes Mdia (2010 - 2014) Mdia (2005 - 2009)

    33

    52

    73

    59

    84

    113105

    99

    56

    74

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Milhesdebarris

    Primeiro Semestre

    Exportaes Mdia (2010 - 2014) Mdia (2005 - 2009)

    A

    B

    C

  • 7/25/2019 Conjuntura e Informao ANP 67

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    Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis Informe Conjuntura & Informao

    24

    Figura 5

    Figura 6

    71

    60

    64

    90

    50

    55

    60

    65

    70

    75

    8085

    90

    95

    Milhesdebarris

    Importaes Exportaes

    Fluxo Externo Brasileiro de Petrleo

    Mdia (2005 - 2009)

    Mdia (2010 - 2014)

    -40

    -20

    0

    20

    40

    60

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Milhesdebarris

    Primeiro Semestre

    Exportaes Lquidas Mdia (2005 - 2009) Mdia (2010 - 2014)

    A

    B

  • 7/25/2019 Conjuntura e Informao ANP 67

    25/28

    Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis Informe Conjuntura & Informao

    25

    Figura 7

    Figura 8

    -4

    -2

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Bilhesdedlares

    Comrcio Exterior de Petrleo

    Importaes

    Exportaes

    SaldoA

    B

    CD

    E F

    G

    H

    68,27

    50,75

    109,22

    91,19

    40,00

    50,00

    60,00

    70,00

    80,00

    90,00

    100,00

    110,00

    Importaes Exportaes

    Preos Mdios

    Mdia (2005 - 2009) Mdia (2010 - 2014)

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    Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis Informe Conjuntura & Informao

    26

    Figura 9

    Figura 10

    Ano Inflao

    2004 3,30

    2005 3,40

    2006 2,50

    2007 4,10

    2008 0,10

    2009 2,70

    2010 1,50

    2011 3,00

    2012 2,01

    2013 1,50

    CIP

    All Urban Consumer

    All itens

    30,00

    40,00

    50,00

    60,00

    70,00

    80,00

    90,00

    100,00

    110,00

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Preos de Exportao

    Mdia do Ano Mdia (2005 - 2009) Mdia (2010 - 2014)

    A

    B

    C

    D

    E

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    Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis Informe Conjuntura & Informao

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    Figura 11

    Figura 12

    302315 319

    340323

    361378

    408

    446 442

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Milhesdebarris

    Consumo Aparente de Derivados

    Total Mdia (2005 - 2009) Mdia (2010 - 2014)

    A

    B

    4349

    90

    45

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Milhesdebarris

    Importaes Exportaes

    Fluxo Externo de Derivados

    Mdia (2005 - 2009) Mdia (2010 - 2014)

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