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Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea
26 de março de 2012
Geógrafo e Professor Otaviano Eugênio Batista
Mudando a forma de pensar, agimos diferente. O sistema muda. A sociedade reconhece. O respeito e a credibilidade aparecem. Simples!
“Decreto 3001, de 09 de outubro de 1880, de D.
Pedro II: (...)
Art. 1º - Os Engenheiros Civis, Geógrafos,
Agrimensores e os Bacharéis formados em
Matemáticas, nacionais ou estrangeiros, não
poderão tomar posse de empregos ou comissões de
nomeação do Governo sem apresentar seu títulos
ou cartas de habilitação científica”. (...)
Queda da bolsa de New York. 24 Out 1929
Aplicação da estrutura metálica e do concreto armado no Brasil.
Leigos.
Estrangeiros.
Governo de Getúlio Vargas. 1930/45 1951/54
(Adolpho Morales – 1937/1962 – 25 anos)
Ponte Hercílio Luz. 1926
Edifício Martinelli. 1929
“Regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor”.
“Art. 18 - A fiscalização do exercício da Engenharia, da Arquitetura e da Agrimensura será exercida pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura e pelos Conselhos Regionais...”
Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966,
que “Regula o exercício das profissões de Engenheiro, (...) e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências.”
Falta de legitimidade.
Pouco estruturado.
Ligação próxima ao executivo, o que o
impedia de fiscalizar.
Ausência de contribuição – anuidade.
Aproximou-se do meio acadêmico, de
forma tímida.
Buscou reconhecer os profissionais
técnicos.
Interrompeu o exercício daqueles que
detinham a arte de saber, mas sem
formação.
Passou a fiscalizar, em função do estado
ter deixado de projetar e executar obras.
Criação e estruturação da Mútua.
Eleições Diretas em vários âmbitos.
Participação efetiva no parlamento, por meio do acompanhamentos dos projetos de leis.
Organização de eventos com foco mais técnico e atual.
Participação e compromisso em eventos internacionais.
Busca de uma identidade única do Sistema.
Fortalecimento das entidades de classe.
Ímpar mundialmente na organização e na
estrutura.
Peça chave no desenvolvimento e
sustentabilidade do país.
Esperança de dias melhores para a
população em termos de qualidade de
vida, emprego e desenvolvimento
econômico.
O Sistema Confea/Crea – Março de 2012
CREA Profis.
AC 1.846
AL 6.659
AM 12.792
AP 1.718
BA 56.859
CE 18.681
DF 17.609
ES 25.087
GO 22.860
MA 10.727
MG 124.876
MS 9.439
MT 15.068
PA 26.868
PB 10.576
PE 27.282
PI 5.837
PR 58.226
RJ 160.957
RN 13.751
RO 3.990
RR 1.167
RS 65.595
SC 36.395
SE 7.025
SP 268.235
TO 3.243
Profissionais Registrados: 1.013.368 Empresas registradas: 200.000 (*)
Conselheiros Regionais: 1592 Entidades nacionais: 25 Entidades de Classe Superior : 530 Entidades de Classe Nível Médio: 36 Instituições de Ensino Superior: 210 Inspetorias: 525 Agentes de Fiscalização: 825 Títulos Profissionais: 307
A sociedade tem refletido e
exigido aptidão profissional e tecnologia que atendam seus anseios e, consequentemente, o desenvolvimento do país.
As mudanças são rápidas, superiores as respostas dos profissionais em campo.
É necessário atualização constante, inclusive fora do meio acadêmico.
É necessário “ir atrás”, não adiar.
Adequar o projeto original ao cenário atual.
Acelerar o conhecimento. Sintonizar com as exigências dos
consumidores. Estar informado. (aumenta o poder de competitividade)
Diversificar os campos de atuação, sem perda de foco.
Preocupar-se com as questões ambientais, sustentabilidade.
Estar ciente da concorrência acirrada. Descobrir talentos. Trabalhar em equipe. Considerar o racionalismo (fatos, dados
equações), mas também a visão humana, de negócios, de criatividade, de inovação e artística.
Conhecimento de utilização de materiais, máquinas, equipamentos e processos.
Incorporação de novas tecnologias.
Adequação e rapidez dos projetos e sua execução, superando as expectativas dos clientes.
Aprimoramento do seu quadro técnico, por meio da difusão de conhecimentos.
Relação estreita com o meio acadêmico.
Parte teórica e prática em sintonia.
Conhecimentos adicionais de negócios, direito, psicologia, meio ambiente, TI, oratória, idioma estrangeiro e português.
Espírito inovador e criativo.
Atualização sistemática.
Flexibilidade para mudanças.
Entender que a graduação é a formação inicial.
Ciente de seu papel na transformação do país.
Solução de problemas de ponta.
Aproximação das empresas e profissionais visando solução técnica e de conteúdo.
Utilização de recursos inovadores no ensino/aprendizagem.
Buscar conteúdos e formação que atendam as necessidades do mercado.
Estimular e nortear o cumprimento ético.
Baixar normas claras e atuais para que os Creas possam fiscalizar e julgar.
consolidar a prática de atividades técnicas públicas.
Estimular, organizar e patrocinar eventos nacionais para atualização dos profissionais.
Posicionar-se tecnicamente perante a sociedade, em termos gerais e amplos.
Primar pela Ética.
Adentrar na questão da qualidade e da tecnologia empregada, incluindo meio-ambiente, segurança e acessibilidade.
Garantir que os trabalhos sejam conduzidos por profissionais legalmente habilitados e registrados.
Defender e auxiliar a sociedade.
Compromisso social eficiente e eficaz.
Primar pelos princípios de preservação
ambiental sustentável.
Posicionar-se com segurança, precisão e
objetividade.
Torna-se imprescindível para a sociedade.
Consolidar a concessão de competências,
com base na Resolução 1010, de 2005.
Extremamente especializado.
Conhecimento informativo de todo o contexto.
Interessado e atualizado nas pesquisas e inovações.
Ciente das expectativas do mercado.
Espírito criativo e inovador.
Aconselhador.
Agir e se fazer presente como uma autarquia federal.
Posicionar-se com segurança, objetividade e assertividade.
Entender e se comprometer com os anseios sociais.
Desprender-se do “corporativismo”.
Antecipar-se e contribuir para evitar as “catástrofes”.
Primar pela qualidade/tecnologia.
Ressalta o caráter social e humano das profissões.
Possibilita a regulamentação da Lei.
Flexibiliza a concessão de atividades, atribuições e competências profissionais.
Possibilidade legal de fiscalizar a atividade profissional.
Ressaltar com mais propriedade seu caráter social.
Abordar com mais eficiência a fiscalização da atividade profissional.
Tornar-se essencial para o desenvolvimento do país.
Ampliar seu poder de polícia.
Incorporar o piso salarial dos profissionais.
Tornar-se essencial para o desenvolvimento do país.
Cercear o número de profissões.
Limitar a composição dos plenários dos Creas.
Ampliar a composição do plenário do Confea.
Incorporar a Engenharia Pública.
Criar a Agronomia Pública.
Incorporar a forma eleitoral do Sistema.
Rigor e abrangência quanto aos “leigos”.
Natureza Jurídica:
O Confea e os Creas são pessoas jurídicas de direito público - autarquias: “Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada” (Decreto-Lei nº 200, de 1967)
Toda tarefa de fiscalização atribuída ao Estado constitui atividade de polícia, a qual não pode ser delegada a particulares.
Ao Estado é atribuído atividade de polícia e de serviços.
Os serviços podem ser delegáveis, mas o poder de polícia é indelegável.
Ao Sistema Confea/Crea foi repassada esta atividade de polícia, quando da sua instituição legal.
O poder de polícia é auto executado, independentemente da intervenção judicial, com aplicação de sanções: multas, censuras, advertências, suspensão e limitação de direitos profissionais (suspensão e cancelamento do registro).
Art. 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:
Parte superior (da esquerda para direita): Torre Digital (Brasília), Ponte Estaiada (São Paulo) e Itaipu Binacional (Paraná)
Parte inferior (da esquerda para direita): Roda de Falkirk (Escócia), Ilha Palm Jumeirah (Dubai) e Eurotunel (França/Inglaterra)
O que estimular: Tecnologia
33
Qualidade de vida:
Agricultura familiar
Teleférico no complexo do
alemão – obras do PAC (RJ)
Programa Minha casa, minha
vida 34
VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
MERCADO DE TRABALHO
SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL
FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
O sistema pode e deve ser parceiro nestas questões, mas não priorizá-las como atividades finalísticas.
Verificação e a fiscalização do exercício e da atividade profissional.
Unidade de ação.
(Artigo 24 da Lei 5.194, de 1966: “A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), organizados de forma a assegurarem unidade de ação”.
a) a pessoa física ou jurídica que realizar
atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;
d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
O artigo 69 do Decreto 5.773, de 9 maio 2006, isentou os professores de registro nos Creas.
São atribuições do Conselho Federal:
(...)
f)baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da presente Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;
/...
Parágrafo único - Nas questões relativas a atribuições profissionais, a decisão do Conselho Federal só será tomada com o mínimo de 12 (doze) votos favoráveis.
Resolução 1015, de 2006, artigo 112
p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurídicas referidos no Art. 63.
O artigo 76, da Lei 5.194, de 1966 prevê: As pessoas não habilitadas que exercerem as profissões reguladas nesta Lei, independentemente da multa estabelecida, estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de Contravenções Penais.
Art. 75 - O cancelamento do registro será efetuado por má conduta pública e escândalos praticados pelo profissional ou sua condenação definitiva por crime considerado infamante.
Os textos inseridos nos slides não podem ser considerados fora do contexto da explanação oral
do autor, pois são apenas referencias para a palestra.
Obrigado!