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7/18/2019 Decreto Nº 5.773 de 9 de Maio de 2006 http://slidepdf.com/reader/full/decreto-no-5773-de-9-de-maio-de-2006 1/25 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO ! "#$$%& DE ' DE (A)O DE *++,# Texto compilado Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. O PRES)DETE DA REP-./)CA&  no uso da atribuição que lhe confere o art. !, inciso "#, da $onstituição, e tendo em vista o disposto nos arts. % o , incisos #", #""" e "&, e !', da (ei n o %.)%!, de *+ de deembro de -%%', na (ei n o  %.!, de *% de /aneiro de -%%%, e na (ei n o -+.'-, de -! de abril de *++!, e, DECRETA0 $123T4(5 " D1 6D4$1785 9426:"5: ;5 9"9T6<1 =6D6:1( D6 6;9";5  1rt. - o  6ste Decreto dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. > - o  1 regulação ser? realiada por meio de atos administrativos autoriativos do funcionamento de instituições de educação superior e de cursos de graduação e seqüenciais. > * o  1 supervisão ser? realiada a fim de elar pela conformidade da oferta de educação superior no sistema federal de ensino com a legislação aplic?vel. > ) o  1 avaliação realiada pelo 9istema ;acional de 1valiação da 6ducação 9uperior @ 9";169 constituir? referencial b?sico para os processos de regulação e supervisão da educação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade.  1rt. * o  5 sistema federal de ensino superior compreende as instituições federais de educação superior, as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada e os Argãos federais de educação superior.  1rt. ) o  1s competBncias para as funções de regulação, supervisão e avaliação serão exercidas pelo <inistCrio da 6ducação, pelo $onselho ;acional de 6ducação @ $;6, pelo "nstituto ;acional de 6studos e 2esquisas 6ducacionais 1nísio Teixeira @ ";62, e pela $omissão ;acional de 1valiação da 6ducação 9uperior @ $5;169, na forma deste Decreto.

Decreto Nº 5.773 de 9 de Maio de 2006

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7/18/2019 Decreto Nº 5.773 de 9 de Maio de 2006

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Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO ! "#$$%& DE ' DE (A)O DE *++,#

Texto compilado

Dispõe sobre o exercício das funções deregulação, supervisão e avaliação deinstituições de educação superior e cursossuperiores de graduação e seqüenciais nosistema federal de ensino.

O PRES)DETE DA REP-./)CA& no uso da atribuição que lhe confere o art. !, inciso"#, da $onstituição, e tendo em vista o disposto nos arts. % o, incisos #", #""" e "&, e !', da (ei n o

%.)%!, de *+ de deembro de -%%', na (ei n o %.!, de *% de /aneiro de -%%%, e na (ei n o

-+.'-, de -! de abril de *++!, e,

DECRETA0

$123T4(5 "

D1 6D4$1785 9426:"5: ;5 9"9T6<1 =6D6:1( D6 6;9";5

 1rt. -o  6ste Decreto dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão eavaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciaisno sistema federal de ensino.

> -o  1 regulação ser? realiada por meio de atos administrativos autoriativos dofuncionamento de instituições de educação superior e de cursos de graduação e seqüenciais.

> *o  1 supervisão ser? realiada a fim de elar pela conformidade da oferta de educaçãosuperior no sistema federal de ensino com a legislação aplic?vel.

> )o  1 avaliação realiada pelo 9istema ;acional de 1valiação da 6ducação 9uperior @9";169 constituir? referencial b?sico para os processos de regulação e supervisão daeducação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade.

 1rt. *o  5 sistema federal de ensino superior compreende as instituições federais deeducação superior, as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativaprivada e os Argãos federais de educação superior.

 1rt. )o  1s competBncias para as funções de regulação, supervisão e avaliação serãoexercidas pelo <inistCrio da 6ducação, pelo $onselho ;acional de 6ducação @ $;6, pelo"nstituto ;acional de 6studos e 2esquisas 6ducacionais 1nísio Teixeira @ ";62, e pela

$omissão ;acional de 1valiação da 6ducação 9uperior @ $5;169, na forma deste Decreto.

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2ar?grafo nico. 1s competBncias previstas neste Decreto serão exercidas sem pre/uíodaquelas previstas na estrutura regimental do <inistCrio da 6ducação e do ";62, bem comonas demais normas aplic?veis.

 1rt. !o 1o <inistro de 6stado da 6ducação, como autoridade m?xima da educação

superior no sistema federal de ensino, compete, no que respeita Es funções disciplinadas por este Decreto0

" @ homologar deliberações do $;6 em pedidos de credenciamento e recredenciamentode instituições de educação superiorF

"" @ homologar os instrumentos de avaliação elaborados pelo ";62F

""" @ homologar os pareceres da $5;169F

"# @ homologar pareceres e propostas de atos normativos aprovadas pelo $;6F e

# @ expedir normas e instruções para a execução de leis, decretos e regulamentos.

 1rt. Go  ;o que di respeito E matCria ob/eto deste Decreto, compete ao <inistCrio da6ducação, por intermCdio de suas 9ecretarias, exercer as funções de regulação e supervisãoda educação superior, em suas respectivas ?reas de atuação.

> -o  ;o Hmbito do <inistCrio da 6ducação, alCm do <inistro de 6stado da 6ducação,desempenharão as funções regidas por este Decreto a 9ecretaria de 6ducação 9uperior, a9ecretaria de 6ducação 2rofissional e TecnolAgica e a 9ecretaria de 6ducação a DistHncia, naexecução de suas respectivas competBncias.

> *o  I 9ecretaria de 6ducação 9uperior compete especialmente0

" @ instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento deinstituições de educação superior, promovendo as diligBncias necess?riasF

"" @ instruir e decidir os processos de autoriação, reconhecimento e renovação dereconhecimento de cursos de graduação e seqüenciais, promovendo as diligBnciasnecess?riasF

""" @ propor ao $;6 diretries para a elaboração, pelo ";62, dos instrumentos de

avaliação para credenciamento de instituiçõesF

"# @ estabelecer diretries para a elaboração, pelo ";62, dos instrumentos de avaliaçãopara autoriação de cursos de graduação e seqüenciaisF

# @ aprovar os instrumentos de avaliação para autoriação de cursos de graduação eseqüenciais, elaborados pelo ";62, e submetB@los E homologação pelo <inistro de 6stado da6ducaçãoF

#" @ exercer a supervisão de instituições de educação superior e de cursos degraduação, exceto tecnolAgicos, e seqüenciaisF

#"" @ celebrar protocolos de compromisso, na forma dos arts. '+ e '-F e

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#""" @ aplicar as penalidades previstas na legislação, de acordo com o disposto no$apítulo """ deste Decreto.

> )o  I 9ecretaria de 6ducação 2rofissional e TecnolAgica compete especialmente0

" @ instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento deinstituições de educação superior tecnolAgica, promovendo as diligBncias necess?riasF

"" @ instruir e decidir os processos de autoriação, reconhecimento e renovação dereconhecimento de cursos superiores de tecnologia, promovendo as diligBncias necess?riasF

""" @ propor ao $;6 diretries para a elaboração, pelo ";62, dos instrumentos deavaliação para credenciamento de instituições de educação superior tecnolAgicaF

"# @ estabelecer diretries para a elaboração, pelo ";62, dos instrumentos de avaliaçãopara autoriação de cursos superiores de tecnologiaF

# @ aprovar os instrumentos de avaliação para autoriação de cursos superiores detecnologia, elaborados pelo ";62, e submetB@los E homologação pelo <inistro de 6stado da6ducaçãoF

#" @ elaborar cat?logo de denominações de cursos superiores de tecnologia, para efeitode reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de tecnologiaF

#"" @ apreciar pedidos de inclusão e propor ao $;6 a exclusão de denominações decursos superiores de tecnologia do cat?logo de que trata o inciso #"F

#""" @ exercer a supervisão de instituições de educação superior tecnolAgica e de cursossuperiores de tecnologiaF

"& @ celebrar protocolos de compromisso, na forma dos arts. '+ e '-F e

& @ aplicar as penalidades previstas na legislação, de acordo com o disposto no $apítulo""" deste Decreto.

> !o  I 9ecretaria de 6ducação a DistHncia compete especialmente0

" @ instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento deinstituições específico para oferta de educação superior a distHncia, promovendo as diligBnciasnecess?riasF J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

"" @ instruir e decidir os processos de autoriação, reconhecimento e renovação dereconhecimento de cursos superiores a distHncia, promovendo as diligBncias necess?riasFJ:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

""" @ propor ao $;6, compartilhadamente com a 9ecretaria de 6ducação 9uperior e a9ecretaria de 6ducação 2rofissional e TecnolAgica, diretries para a elaboração, pelo ";62,

dos instrumentos de avaliação para credenciamento de instituições específico para oferta deeducação superior a distHnciaF

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"# @ estabelecer diretries, compartilhadamente com a 9ecretaria de 6ducação 9uperior e a 9ecretaria de 6ducação 2rofissional e TecnolAgica, para a elaboração, pelo ";62, dosinstrumentos de avaliação para autoriação de cursos superiores a distHnciaF e

# @ exercer a supervisão dos cursos de graduação e seqüenciais a distHncia, no que se

refere a sua ?rea de atuação. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

 1rt. 'o  ;o que di respeito E matCria ob/eto deste Decreto, compete ao $;60

" @ exercer atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento do <inistro de6stado da 6ducaçãoF

"" @ deliberar, com base no parecer da 9ecretaria competente, observado o disposto noart. !o, inciso ", sobre pedidos de credenciamento e recredenciamento de instituições deeducação superior e específico para a oferta de cursos de educação superior a distHnciaF

""" @ recomendar, por sua $Hmara de 6ducação 9uperior, providBncias das 9ecretarias,entre as quais a celebração de protocolo de compromisso, quando não satisfeito o padrão dequalidade específico para credenciamento e recredenciamento de universidades, centrosuniversit?rios e faculdadesF

"# @ deliberar sobre as diretries propostas pelas 9ecretarias para a elaboração, pelo";62, dos instrumentos de avaliação para credenciamento de instituiçõesF

# @ aprovar os instrumentos de avaliação para credenciamento de instituições,elaborados pelo ";62F

#" @ deliberar, por sua $Hmara de 6ducação 9uperior, sobre a exclusão de denominaçãode curso superior de tecnologia do cat?logo de que trata o art. Go, > )o, inciso #""F

#"" @ aplicar as penalidades previstas no $apítulo "# deste DecretoF

#""" @ /ulgar recursos, nas hipAteses previstas neste DecretoF

"& @ analisar questões relativas E aplicação da legislação da educação superiorF e

& @ orientar sobre os casos omissos na aplicação deste Decreto, ouvido o Argão deconsultoria /urídica do <inistCrio da 6ducação.

 1rt. o  ;o que di respeito E matCria ob/eto deste Decreto, compete ao ";620

" @ realiar visitas para avaliação in loco nos processos de credenciamento erecredenciamento de instituições de educação superior e nos processos de autoriação,reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação e seqüenciaisF

"" @ realiar as diligBncias necess?rias E verificação das condições de funcionamento deinstituições e cursos, como subsídio para o parecer da 9ecretaria competente, quandosolicitadoF

""" @ realiar a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantesF

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"# @ elaborar os instrumentos de avaliação conforme as diretries da $5;169F

# @ elaborar os instrumentos de avaliação para credenciamento de instituições eautoriação de cursos, conforme as diretries do $;6 e das 9ecretarias, conforme o casoF e

#" @ constituir e manter banco pblico de avaliadores especialiados, conforme diretriesda $5;169.

 1rt. o  ;o que di respeito E matCria ob/eto deste Decreto, compete E $5;1690

" @ coordenar e supervisionar o 9";169F

"" @ estabelecer diretries para a elaboração, pelo ";62, dos instrumentos de avaliação decursos de graduação e de avaliação interna e externa de instituiçõesF

""" @ estabelecer diretries para a constituição e manutenção do banco pblico de

avaliadores especialiadosF

"# @ aprovar os instrumentos de avaliação referidos no inciso "" e submetB@los Ehomologação pelo <inistro de 6stado da 6ducaçãoF

# @ submeter E aprovação do <inistro de 6stado da 6ducação a relação dos cursos paraaplicação do 6xame ;acional de Desempenho dos 6studantes @ 6;1D6F

#" @ avaliar anualmente as dinHmicas, procedimentos e mecanismos da avaliaçãoinstitucional, de cursos e de desempenho dos estudantes do 9";169F

#"" @ estabelecer diretries para organiação e designação de comissões de avaliação,analisar relatArios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações Es instHnciascompetentesF

#""" @ ter acesso a dados, processos e resultados da avaliaçãoF e

"& @ submeter anualmente, para fins de publicação pelo <inistCrio da 6ducação, relatAriocom os resultados globais da avaliação do 9";169.

$123T4(5 ""

D1 :6M4(1785

9eção "

Dos 1tos 1utoriativos

 1rt. %o  1 educação superior C livre E iniciativa privada, observadas as normas gerais daeducação nacional e mediante autoriação e avaliação de qualidade pelo 2oder 2blico.

 1rt. -+. 5 funcionamento de instituição de educação superior e a oferta de curso

superior dependem de ato autoriativo do 2oder 2blico, nos termos deste Decreto.

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> -o  9ão modalidades de atos autoriativos os atos administrativos de credenciamento erecredenciamento de instituições de educação superior e de autoriação, reconhecimento erenovação de reconhecimento de cursos superiores, bem como suas respectivasmodificações.

> *o

  5s atos autoriativos fixam os limites da atuação dos agentes pblicos e privadosem matCria de educação superior.

> )o 1 autoriação e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento deinstituições de educação superior, terão praos limitados, sendo renovados, periodicamente,apAs processo regular de avaliação, nos termos da (ei n o  -+.'-, de -! de abril de *++!.

> !o  Nualquer modificação na forma de atuação dos agentes da educação superior apAsa expedição do ato autoriativo, relativa E mantenedora, E abrangBncia geogr?fica dasatividades, habilitações, vagas, endereço de oferta dos cursos ou qualquer outro elementorelevante para o exercício das funções educacionais, depende de modificação do ato

autoriativo origin?rio, que se processar? na forma de pedido de aditamento.

> Go  Oavendo divergBncia entre o ato autoriativo e qualquer documento de instrução doprocesso, prevalecer? o ato autoriativo.

> 'o  5s praos contam@se da publicação do ato autoriativo.

> o  5s atos autoriativos são v?lidos atC o ciclo avaliativo seguinte. J:edação dadapelo Decreto nK '.)+), de *++L

> o  5 protocolo do pedido de recredenciamento de instituição de educação superior, de

reconhecimento e de renovação de reconhecimento de curso superior prorroga a validade doato autoriativo pelo prao m?ximo de um ano.

> %o  Todos os processos administrativos previstos neste Decreto observarão o dispostona (ei n o  %.!, de *% de /aneiro de -%%%. 

> -+. 5s pedidos de ato autoriativo serão decididos tendo por base o relatArio deavaliação e o con/unto de elementos de instrução apresentados pelas entidades interessadasno processo ou solicitados pela 9ecretaria em sua atividade instrutAria. J"ncluído pelo DecretonK '.)+), de *++L

 1rt. --. 5 funcionamento de instituição de educação superior ou a oferta de cursosuperior sem o devido ato autoriativo configura irregularidade administrativa, nos termos desteDecreto, sem pre/uío dos efeitos da legislação civil e penal.

> -o  ;a ausBncia de qualquer dos atos autoriativos exigidos nos termos deste Decreto,fica vedada a admissão de novos estudantes pela instituição, aplicando@se as medidaspunitivas e reparatArias cabíveis.

§ 2o  A instituição que oferecer curso antes da devida autorização, quando

exigida, terá sobrestados os processos de autorização e credenciamento em curso, pelo

 prazo previsto no § 1o do art. !. "#edação dada pelo $ecreto n% .!1, de 2&&'(

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> )o  5 <inistCrio da 6ducação determinar?, motivadamente, como medida cautelar, asuspensão preventiva da admissão de novos alunos em cursos e instituições irregulares,visando evitar pre/uío a novos alunos.

> !o  ;a hipAtese do > )o, caber? recurso administrativo ao $;6, no prao de trinta dias,

sem efeito suspensivo.

9eção ""

Do $redenciamento e :ecredenciamento de "nstituição de 6ducação 9uperior

Subse01o )

Das Disposi02es 3erais 

 1rt. -*. 1s instituições de educação superior, de acordo com sua organiação erespectivas prerrogativas acadBmicas, serão credenciadas como0

" @ faculdadesF

"" @ centros universit?riosF e

""" @ universidades.

 1rt. -). 5 início do funcionamento de instituição de educação superior C condicionado Eedição prCvia de ato de credenciamento pelo <inistCrio da 6ducação.

> -o  1 instituição ser? credenciada originalmente como faculdade.

> *o  5 credenciamento como universidade ou centro universit?rio, com as conseqüentesprerrogativas de autonomia, depende do credenciamento específico de instituição /?credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatArio de qualidade.

> )o  5 indeferimento do pedido de credenciamento como universidade ou centrouniversit?rio não impede o credenciamento subsidi?rio como centro universit?rio ou faculdade,cumpridos os requisitos previstos em lei.

> !o  5 primeiro credenciamento ter? prao m?ximo de trBs anos, para faculdades ecentros universit?rios, e de cinco anos, para universidades.

 1rt. -!. 9ão fases do processo de credenciamento0

" @ protocolo do pedido /unto E 9ecretaria competente, instruído conforme disposto nosarts. -G e -'F

"" @ an?lise documental pela 9ecretaria competenteF

""" @ avaliação in loco pelo ";62F

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"# @ parecer da 9ecretaria competenteF

# @ deliberação pelo $;6F e

#" @ homologação do parecer do $;6 pelo <inistro de 6stado da 6ducação.

 1rt. -G. 5 pedido de credenciamento dever? ser instruído com os seguintesdocumentos0

" @ da mantenedora0

aL atos constitutivos, devidamente registrados no Argão competente, que atestem suaexistBncia e capacidade /urídica, na forma da legislação civilF

bL comprovante de inscrição no $adastro ;acional de 2essoas Purídicas do <inistCrio da=aenda @ $;2PQ<=F

cL comprovante de inscrição nos cadastros de contribuintes estadual e municipal, quandofor o casoF

dL certidões de regularidade fiscal perante as =aendas =ederal, 6stadual e <unicipalF

eL certidões de regularidade relativa E 9eguridade 9ocial e ao =undo de Marantia doTempo de 9erviço @ =MT9F

fL demonstração de patrimRnio para manter a instituiçãoF

gL para as entidades sem fins lucrativos, demonstração de aplicação dos seusexcedentes financeiros para os fins da instituição mantidaF não remuneração ou concessão devantagens ou benefícios a seus instituidores, dirigentes, sAcios, conselheiros, ou equivalentese, em caso de encerramento de suas atividades, destinação de seu patrimRnio a outrainstituição congBnere ou ao 2oder 2blico, promovendo, se necess?rio, a alteração estatut?riacorrespondenteF e

hL para as entidades com fins lucrativos, apresentação de demonstrações financeirasatestadas por profissionais competentesF

"" @ da instituição de educação superior0

aL comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco, prevista na (ei n o  -+.+,de -% de maio de *++!F

bL plano de desenvolvimento institucionalF

cL regimento ou estatutoF e

dL identificação dos integrantes do corpo dirigente, destacando a experiBncia acadBmicae administrativa de cada um.

 1rt. -'. 5 plano de desenvolvimento institucional dever? conter, pelo menos, osseguintes elementos0

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" @ missão, ob/etivos e metas da instituição, em sua ?rea de atuação, bem como seuhistArico de implantação e desenvolvimento, se for o casoF

"" @ pro/eto pedagAgico da instituiçãoF

""" @ cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição e de cada um de seuscursos, especificando@se a programação de abertura de cursos, aumento de vagas, ampliaçãodas instalações físicas e, quando for o caso, a previsão de abertura dos cursos fora de sedeF

"# @ organiação did?tico@pedagAgica da instituição, com a indicação de nmero deturmas previstas por curso, nmero de alunos por turma, locais e turnos de funcionamento eeventuais inovações consideradas significativas, especialmente quanto a flexibilidade doscomponentes curriculares, oportunidades diferenciadas de integraliação do curso, atividadespr?ticas e est?gios, desenvolvimento de materiais pedagAgicos e incorporação de avançostecnolAgicosF

# @ perfil do corpo docente, indicando requisitos de titulação, experiBncia no magistCriosuperior e experiBncia profissional não@acadBmica, bem como os critCrios de seleção econtração, a existBncia de plano de carreira, o regime de trabalho e os procedimentos parasubstituição eventual dos professores do quadroF

#" @ organiação administrativa da instituição, identificando as formas de participação dosprofessores e alunos nos Argãos colegiados respons?veis pela condução dos assuntosacadBmicos e os procedimentos de auto@avaliação institucional e de atendimento aos alunosF

#"" @ infra@estrutura física e instalações acadBmicas, especificando0

aL com relação E biblioteca0 acervo de livros, periAdicos acadBmicos e científicos eassinaturas de revistas e /ornais, obras cl?ssicas, dicion?rios e enciclopCdias, formas deatualiação e expansão, identificado sua correlação pedagAgica com os cursos e programasprevistosF vídeos, D#D, $D, $D@:5<9 e assinaturas eletrRnicasF espaço físico para estudos ehor?rio de funcionamento, pessoal tCcnico administrativo e serviços oferecidosF

bL com relação aos laboratArios0 instalações e equipamentos existentes e a seremadquiridos, identificando sua correlação pedagAgica com os cursos e programas previstos, osrecursos de inform?tica disponíveis, informações concernentes E relação equipamentoQalunoF edescrição de inovações tecnolAgicas consideradas significativasF e

cL plano de promoção de acessibilidade e de atendimento priorit?rio, imediato ediferenciado Es pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou commobilidade reduida, para utiliação, com segurança e autonomia, total ou assistida, dosespaços, mobili?rios e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporteF dosdispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intCrpreteda (íngua Srasileira de 9inais @ ("S:19F

#""" @ oferta de educação a distHncia, sua abrangBncia e pAlos de apoio presencialF

"& @ oferta de cursos e programas de mestrado e doutoradoF e

& @ demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras.

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 1rt. -. 1 9ecretaria de 6ducação 9uperior ou a 9ecretaria de 6ducação 2rofissional eTecnolAgica, conforme o caso, receber? os documentos protocolados e dar? impulso aoprocesso.

> -o  1 9ecretaria competente proceder? E an?lise dos documentos sob os aspectos da

regularidade formal e do mCrito do pedido.

> *o  1 9ecretaria, apAs an?lise documental, encaminhar? o processo ao ";62 paraavaliação in loco.

> )o  1 9ecretaria poder? realiar as diligBncias necess?rias E completa instrução doprocesso, visando subsidiar a deliberação final das autoridades competentes.

> !o  1 9ecretaria competente emitir? parecer, ao final da instrução, tendo comoreferencial b?sico o relatArio de avaliação do ";62 e considerando o con/unto de elementosque compõem o processo. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

 1rt. -. 5 processo ser? encaminhado ao $;6, para deliberação, em ato nico,motivadamente, sobre a conformidade do estatuto ou do regimento com a legislação aplic?vel,a regularidade da instrução e o mCrito do pedido.

2ar?grafo nico. Da decisão do $;6 caber? recurso administrativo, na forma de seuregimento interno.

 1rt. -%. 5 processo ser? restituído ao <inistro de 6stado da 6ducação para

homologação do parecer do $;6. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

2ar?grafo nico. 5 <inistro de 6stado da 6ducação poder? restituir o processo ao $;6para reexame, motivadamente.

9ubseção ""

Do :ecredenciamento

 1rt. *+. 1 instituição dever? protocolar pedido de recredenciamento ao final de cadaciclo avaliativo do 9";169 /unto E 9ecretaria competente, devidamente instruído, no prao

previsto no > o

 do art. -+.

2ar?grafo nico. 5 processo de recredenciamento observar? as disposiçõesprocessuais referentes ao pedido de credenciamento, no que couber.

 1rt. *-. 5 pedido de recredenciamento de instituição de educação superior deve ser instruído com os seguintes documentos0

" @ quanto E mantenedora, os documentos referidos no art. -G, inciso "F e

"" @ quanto E instituição de educação superior, a atualiação do plano de desenvolvimento

institucional, do regimento ou estatuto e das informações relativas ao corpo dirigente, comdestaque para as alterações ocorridas apAs o credenciamento.

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 1rt. **. 5 deferimento do pedido de recredenciamento C condicionado E demonstraçãodo funcionamento regular da instituição e ter? como referencial b?sico os processos deavaliação do 9";169.

> -o  1 9ecretaria competente considerar?, para fins regulatArios, o ltimo relatArio de

avaliação disponível no 9";169.

> *o  $aso considere necess?rio, a 9ecretaria solicitar? ao ";62 realiação de novaavaliação in loco.

 1rt. *). 5 resultado insatisfatArio da avaliação do 9";169 ense/a a celebração deprotocolo de compromisso, na forma dos arts. '+ e '- deste Decreto.

2ar?grafo nico. 6xpirado o prao do protocolo de compromisso sem o cumprimentosatisfatArio das metas nele estabelecidas, ser? instaurado processo administrativo, na forma doart. '), inciso "", ficando suspensa a tramitação do pedido de recredenciamento atC o

encerramento do processo.

Subse01o )))

Do Credencia4ento de Curso ou Ca4pus 5orade Sede

Subse01o )))

6Reda01o dada pelo Decreto n! ,#%+%& de *++$7Do Credencia4ento de Ca4pus 5ora de Sede

 1rt. *!. 1s universidades poderão pedir credenciamento de campus fora de sede em<unicípio diverso da abrangBncia geogr?fica do ato de credenciamento em vigor, desde que nomesmo 6stado. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

> -o 5 campus fora de sede integrar? o con/unto da universidade e não goar? deprerrogativas de autonomia. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

> *o

  5 pedido de credenciamento de campus fora de sede processar@se@? comoaditamento ao ato de credenciamento, aplicando@se, no que couber, as disposiçõesprocessuais que regem o pedido de credenciamento. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de*++L

> )o  vedada a oferta de curso em unidade fora da sede sem o prCvio credenciamentodo campus fora de sede e autoriação específica do curso, na forma deste Decreto. J"ncluídopelo Decreto nK '.)+), de *++L

§ )% A *ecretaria de #egulação e *upervisão da +ducação *uperior *eres, do

-inistrio da +ducação, poderá, em caráter excepcional, considerando as necessidades

de desenvolvimento do /a0s e de inovação tecnolgica, credenciar unidades acadmicas

fora de sede e autorizar, nestas unidades, o funcionamento de cursos em áreas

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estratgicas, conforme disciplinado em ato do -inistro de +stado da +ducação.

"3nclu0do pelo $ecreto n% !.1)2, de 2&14(

Subse01o )8

Da Transferência de (anten0a 

 1rt. *G. 1 alteração da mantença de qualquer instituição de educação superior deve sersubmetida ao <inistCrio da 6ducação.

> -o  5 novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no art. -G, inciso ",alCm do instrumento /urídico que d? base E transferBncia de mantença. J:edação dada peloDecreto nK '.)+), de *++L

> *o  5 pedido tramitar? na forma de aditamento ao ato de credenciamento ou

recredenciamento da instituição, su/eitando@se a deliberação específica das autoridadescompetentes.

> )o  vedada a transferBncia de cursos ou programas entre mantenedoras.

> !o  ;ão se admitir? a transferBncia de mantença em favor de postulante que,diretamente ou por qualquer entidade mantida, tenha recebido penalidades, em matCria deeducação superior, perante o sistema federal de ensino, nos ltimos cinco anos.

> Go  ;o exercício da atividade instrutAria, poder? a 9ecretaria solicitar a apresentaçãode documentos que informem sobre as condições econRmicas da entidade que cede a

mantença, tais como certidões de regularidade fiscal e outros, visando obter informaçõescircunstanciadas sobre as condições de autofinanciamento da instituição, nos termos do art. o ,inciso """, da (ei no  %.)%!, de -%%', no intuito de preservar a atividade educacional e o interessedos estudantes. J"ncluído pelo Decreto nK '.)+), de *++L

Subse01o 8

Do Credencia4ento Específico para Oferta deEduca01o a Dist9ncia 

 1rt. *'. 1 oferta de educação a distHncia C su/eita a credenciamento específico, nostermos de regulamentação prApria.

> -o  5 pedido observar? os requisitos pertinentes ao credenciamento de instituições eser? instruído pela 9ecretaria de 6ducação 9uperior ou pela 9ecretaria de 6ducação2rofissional e TecnolAgica, conforme o caso, com a colaboração da 9ecretaria de 6ducação aDistHncia.

> *o  5 pedido de credenciamento de instituição de educação superior para a oferta deeducação a distHncia deve ser instruído com o comprovante do recolhimento da taxa de

avaliação in loco e documentos referidos em regulamentação específica.

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> )o  1plicam@se, no que couber, as disposições que regem o credenciamento e orecredenciamento de instituições de educação superior.

9eção """

Da 1utoriação, do :econhecimento e da :enovação de :econhecimento de $urso 9uperior

9ubseção "

Da 1utoriação

 1rt. *. 1 oferta de cursos superiores em faculdade ou instituição equiparada, nostermos deste Decreto, depende de autoriação do <inistCrio da 6ducação.

> -o  5 disposto nesta 9ubseção aplica@se aos cursos de graduação e seqüenciais.

> *o  5s cursos e programas oferecidos por instituições de pesquisa científica etecnolAgica submetem@se ao disposto neste Decreto.

 1rt. *. 1s universidades e centros universit?rios, nos limites de sua autonomia,observado o disposto nos >> *o  e )o  deste artigo, independem de autoriação parafuncionamento de curso superior, devendo informar E 9ecretaria competente os cursos abertospara fins de supervisão, avaliação e posterior reconhecimento, no prao de sessenta dias.

> -o  1plica@se o disposto no caput a novas turmas, cursos congBneres e toda alteraçãoque importe aumento no nmero de estudantes da instituição ou modificação das condiçõesconstantes do ato de credenciamento.

> *o  1 criação de cursos de graduação em direito e em medicina, odontologia epsicologia, inclusive em universidades e centros universit?rios, dever? ser submetida,respectivamente, E manifestação do $onselho =ederal da 5rdem dos 1dvogados do Srasil oudo $onselho ;acional de 9ade.

§ 2o  A criação de cursos de graduação em direito e em medicina, odontologia e

 psicologia, inclusive em universidades e centros universitários, deverá ser submetida,

respectivamente, 5 manifestação do 6onsel7o 8ederal da 9rdem dos Advogados do

:rasil ou do 6onsel7o ;acional de *a<de, previamente 5 autorização pelo -inistrio da

+ducação. "#edação dada pelo $ecreto n% =.!)& de 2&&(

> )o  5 prao para a manifestação prevista no > *o C de sessenta dias, prorrog?vel por igual período, a requerimento do $onselho interessado.

 1rt. *%. 9ão fases do processo de autoriação0

" @ protocolo do pedido /unto E 9ecretaria competente, instruído conforme disposto no art.)+ deste DecretoF

"" @ an?lise documental pela 9ecretaria competenteF

""" @ avaliação in loco pelo ";62F e

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"# @ decisão da 9ecretaria competente.

 1rt. )+. 5 pedido de autoriação de curso dever? ser instruído com os seguintesdocumentos0

" @ comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in locoF

"" @ pro/eto pedagAgico do curso, informando nmero de alunos, turnos, programa docurso e demais elementos acadBmicos pertinentesF

""" @ relação de docentes, acompanhada de termo de compromisso firmado com ainstituição, informando@se a respectiva titulação, carga hor?ria e regime de trabalhoF e

"# @ comprovante de disponibilidade do imAvel.

 1rt. )-. 1 9ecretaria competente receber? os documentos protocolados e dar? impulso

ao processo.

> -o  1 9ecretaria realiar? a an?lise documental, as diligBncias necess?rias E completainstrução do processo e o encaminhar? ao ";62 para avaliação in loco.

> *o  1 9ecretaria solicitar? parecer da 9ecretaria de 6ducação a DistHncia, quando for ocaso.

> )o  1 9ecretaria oficiar? o $onselho =ederal da 5rdem dos 1dvogados do Srasil ou o$onselho ;acional de 9ade, nas hipAteses do art. *.

> !o  1 9ecretaria proceder? E an?lise dos documentos sob os aspectos da regularidadeformal e do mCrito do pedido, tendo como referencial b?sico o relatArio de avaliação do ";62, eao final decidir? o pedido.

 1rt. )*. 5 9ecret?rio competente poder?, em cumprimento das normas gerais daeducação nacional0

" @ deferir o pedido de autoriação de cursoF

"" @ deferir o pedido de autoriação de curso, em car?ter experimental, nos termos do art.- da (ei no  %.)%!, de *+ de deembro de -%%'F ou

""" @ indeferir, motivadamente, o pedido de autoriação de curso.

 1rt. )). Da decisão do 9ecret?rio, caber? recurso administrativo ao $;6, no prao detrinta dias.

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Subse01o ))

Do Reconheci4ento 

 1rt. )!. 5 reconhecimento de curso C condição necess?ria, /untamente com o registro,para a validade nacional dos respectivos diplomas.

2ar?grafo nico. 5 reconhecimento de curso na sede não se estende Es unidades forade sede, para registro do diploma ou qualquer outro fim. J"ncluído pelo Decreto nK '.)+), de*++L

Art. 4=. A instituição deverá protocolar pedido de recon7ecimento de curso no

 per0odo e na forma estabelecidos em ato do -inistro de +stado da +ducação.

"#edação dada pelo $ecreto n% !.1)2, de 2&14(

 1rt. )'. 5 reconhecimento de cursos de graduação em direito e em medicina,odontologia e psicologia, dever? ser submetido, respectivamente, E manifestação do $onselho=ederal da 5rdem dos 1dvogados do Srasil ou do $onselho ;acional de 9ade.

2ar?grafo nico. 5 prao para a manifestação prevista no caput C de sessenta dias,prorrog?vel por igual período, a requerimento do $onselho interessado.

> -o  5 prao para manifestação prevista no caput C de sessenta dias, prorrog?vel por igual período. J:enumerado do par?grafo nico pelo Decreto nK '.)+), de *++L

> *o  ;os processos de reconhecimento dos cursos de licenciatura e normal superior, o

$onselho TCcnico $ientífico da 6ducação S?sica, da =undação $oordenação de 1perfeiçoamento de 2essoal de ;ível 9uperior @ $1269, poder? se manifestar, aplicando@se,no que couber, as disposições procedimentais que regem a manifestação dos conselhos deregulamentação profissional. J"ncluído pelo Decreto nK '.)+), de *++L

 1rt. ). ;o caso de curso correspondente a profissão regulamentada, a 9ecretaria abrir?prao para que o respectivo Argão de regulamentação profissional, de Hmbito nacional,querendo, ofereça subsídios E decisão do <inistCrio da 6ducação, em sessenta dias.

> -o  Decorrido o prao fixado no caput, a 9ecretaria abrir? prao para manifestação dorequerente, por trinta dias.

> *o  "nstruído o processo, a 9ecretaria examinar? os documentos e decidir? o pedido.

 1rt. ). 5 deferimento do pedido de reconhecimento ter? como referencial b?sico osprocessos de avaliação do 9";169.

 1rt. )%. 5 resultado insatisfatArio da avaliação do 9";169 ense/a a celebração deprotocolo de compromisso, na forma do arts. '+ e '-.

2ar?grafo nico. 6xpirado o prao do protocolo de compromisso sem o cumprimentosatisfatArio das metas nele estabelecidas, ser? instaurado processo administrativo de cassação

de autoriação de funcionamento na forma do art. '), inciso "".

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 1rt. !+. Da decisão, caber? recurso administrativo ao $;6, no prao de trinta dias.

Subse01o )))

Da Renova01o de Reconheci4ento 

 1rt. !-. 1 instituição dever? protocolar pedido de renovação de reconhecimento ao finalde cada ciclo avaliativo do 9";169 /unto E 9ecretaria competente, devidamente instruído, noprao previsto no > o do art. -+.

> -o  5 pedido de renovação de reconhecimento dever? ser instruído com osdocumentos referidos no art. )G, > -o, com a atualiação dos documentos apresentados por ocasião do pedido de reconhecimento de curso.

> *o  1plicam@se E renovação do reconhecimento de cursos as disposições pertinentes

ao processo de reconhecimento.

> )o  1 renovação do reconhecimento de cursos de graduação, incluídos os detecnologia, de uma mesma instituição dever? ser realiada de forma integrada e concomitante.

9ubseção "#J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

Da 1utoriação, :econhecimento e :enovação de :econhecimento de $ursos 9uperiores de

Tecnologia

 1rt. !*. 1 autoriação, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursossuperiores de tecnologia terão por base o cat?logo de denominações de cursos publicado pela9ecretaria de 6ducação 2rofissional e TecnolAgica. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de*++L

 1rt. !). 1 inclusão no cat?logo de denominação de curso superior de tecnologia com orespectivo perfil profissional dar@se@? pela 9ecretaria de 6ducação 2rofissional e TecnolAgica,de ofício ou a requerimento da instituição.

> -o  5 pedido ser? instruído com os elementos que demonstrem a consistBncia da ?reatCcnica definida, de acordo com as diretries curriculares nacionais.

> *o  5 $;6, mediante proposta fundamentada da 9ecretaria de 6ducação 2rofissional eTecnolAgica, deliberar? sobre a exclusão de denominação de curso do cat?logo.

 1rt. !!. 5 9ecret?rio, nos processos de autoriação, reconhecimento e renovação dereconhecimento de cursos superiores de tecnologia, poder?, em cumprimento das normasgerais da educação nacional0 J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

" @ deferir o pedido, com base no cat?logo de denominações de cursos publicado pela9ecretaria de 6ducação 2rofissional e TecnolAgicaF

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"" @ deferir o pedido, determinando a inclusão da denominação do curso no cat?logoF

""" @ deferir o pedido, mantido o car?ter experimental do cursoF

"# @ deferir o pedido exclusivamente para fins de registro de diploma, vedada a admissão

de novos alunosF ou

# @ indeferir o pedido, motivadamente.

2ar?grafo nico. 1plicam@se E autoriação, reconhecimento e renovação dereconhecimento de cursos superiores de tecnologia as disposições previstas nas 9ubseções "" e """.J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

$123T4(5 """

D1 9426:#"985

 1rt. !G. 1 9ecretaria de 6ducação 9uperior, a 9ecretaria de 6ducação 2rofissional eTecnolAgica e a 9ecretaria de 6ducação a DistHncia exercerão as atividades de supervisãorelativas, respectivamente, aos cursos de graduação e seqüenciais, aos cursos superiores detecnologia e aos cursos na modalidade de educação a distHncia.

> -o 1 9ecretaria ou Argão de supervisão competente poder?, no exercício de suaatividade de supervisão, nos limites da lei, determinar a apresentação de documentoscomplementares ou a realiação de auditoria.

> *o  5s atos de supervisão do 2oder 2blico buscarão resguardar os interesses dosenvolvidos, bem como preservar as atividades em andamento.

 1rt. !'. 5s alunos, professores e o pessoal tCcnico@administrativo, por meio dosrespectivos Argãos representativos, poderão representar aos Argãos de supervisão, de modocircunstanciado, quando verificarem irregularidades no funcionamento de instituição ou cursosuperior.

> -o  1 representação dever? conter a qualificação do representante, a descrição clara eprecisa dos fatos a serem apurados e a documentação pertinente, bem como os demais

elementos relevantes para o esclarecimento do seu ob/eto.

> *o  1 representação ser? recebida, numerada e autuada pela 9ecretaria competente eem seguida submetida E apreciação do 9ecret?rio.

> )o  5 processo administrativo poder? ser instaurado de ofício, quando a 9ecretariacompetente tiver ciBncia de irregularidade que lhe caiba sanar e punir.

 1rt. !. 1 9ecretaria dar? ciBncia da representação E instituição, que poder?, em dedias, manifestar@se previamente pela insubsistBncia da representação ou requerer a concessãode prao para saneamento de deficiBncias, nos termos do art. !', > -o , da (ei no  %.)%!, de

-%%', sem pre/uío da defesa de que trata o art. G-.

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> -o  6m vista da manifestação da instituição, o 9ecret?rio decidir? pela admissibilidadeda representação, instaurando processo administrativo ou concedendo prao para saneamentode deficiBncias.

> *o  ;ão admitida a representação, o 9ecret?rio arquivar? o processo.

 1rt. !. ;a hipAtese da determinação de saneamento de deficiBncias, o 9ecret?rioexarar? despacho, devidamente motivado, especificando as deficiBncias identificadas, bemcomo as providBncias para sua correção efetiva, em prao fixado.

> -o  1 instituição poder? impugnar, em de dias, as medidas determinadas ou o praofixado.

> *o  5 9ecret?rio apreciar? a impugnação e decidir? pela manutenção das providBnciasde saneamento e do prao ou pela adaptação das providBncias e do respectivo prao, nãocabendo novo recurso dessa decisão.

> )o  5 prao para saneamento de deficiBncias não poder? ser superior a doe meses,contados do despacho referido no caput.

> !o ;a vigBncia de prao para saneamento de deficiBncias, poder? ser aplicada amedida prevista no art. --, > )o, motivadamente, desde que, no caso específico, a medida decautela se revele necess?ria para evitar pre/uío aos alunos.

 1rt. !%. 6sgotado o prao para saneamento de deficiBncias, a 9ecretaria competentepoder? realiar verificação in loco, visando comprovar o efetivo saneamento das deficiBncias.

2ar?grafo nico. 5 9ecret?rio apreciar? os elementos do processo e decidir? sobre osaneamento das deficiBncias.

 1rt. G+. ;ão saneadas as deficiBncias ou admitida de imediato a representação, ser?instaurado processo administrativo para aplicação de penalidades, mediante portaria do9ecret?rio, da qual constarão0

" @ identificação da instituição e de sua mantenedoraF

"" @ resumo dos fatos ob/eto das apurações, e, quando for o caso, das raões derepresentaçãoF

""" @ informação sobre a concessão de prao para saneamento de deficiBncias e ascondições de seu descumprimento ou cumprimento insuficienteF

"# @ outras informações pertinentesF

# @ consignação da penalidade aplic?velF e

#" @ determinação de notificação do representado.

> -o  5 processo ser? conduido por autoridade especialmente designada, integrante da

9ecretaria competente para a supervisão, que realiar? as diligBncias necess?rias E instrução.

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> *o  ;ão ser? deferido novo prao para saneamento de deficiBncias no curso doprocesso administrativo.

 1rt. G-. 5 representado ser? notificado por ciBncia no processo, via postal com aviso derecebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certea da ciBncia do interessado,

para, no prao de quine dias, apresentar defesa, tratando das matCrias de fato e de direitopertinentes.

 1rt. G*. :ecebida a defesa, o 9ecret?rio apreciar? o con/unto dos elementos doprocesso e proferir? decisão, devidamente motivada, arquivando o processo ou aplicando umadas seguintes penalidades previstas no art. !', > -o , da (ei no  %.)%!, de -%%'0

" @ desativação de cursos e habilitaçõesF

"" @ intervençãoF

""" @ suspensão tempor?ria de prerrogativas da autonomiaF ou

"# @ descredenciamento.

 1rt. G). Da decisão do 9ecret?rio caber? recurso ao $;6, em trinta dias.

2ar?grafo nico. 1 decisão administrativa final ser? homologada em portaria do <inistrode 6stado da 6ducação.

 1rt. G!. 1 decisão de desativação de cursos e habilitações implicar? a cessaçãoimediata do funcionamento do curso ou habilitação, vedada a admissão de novos estudantes.

> -o  5s estudantes que se transferirem para outra instituição de educação superior tBmassegurado o aproveitamento dos estudos realiados.

> *o  ;a impossibilidade de transferBncia, ficam ressalvados os direitos dos estudantesmatriculados E conclusão do curso, exclusivamente para fins de expedição de diploma.

 1rt. GG. 1 decisão de intervenção ser? implementada por despacho do 9ecret?rio, quenomear? o interventor e estabelecer? a duração e as condições da intervenção.

 1rt. G'. 1 decisão de suspensão tempor?ria de prerrogativas da autonomia definir? o

prao de suspensão e as prerrogativas suspensas, dentre aquelas previstas nos incisos " a &do art. G) da (ei no  %.)%!, de -%%', constando obrigatoriamente as dos incisos " e "# daqueleartigo.

2ar?grafo nico. 5 prao de suspensão ser?, no mínimo, o dobro do prao concedidopara saneamento das deficiBncias.

 1rt. G. 1 decisão de descredenciamento da instituição implicar? a cessação imediatado funcionamento da instituição, vedada a admissão de novos estudantes.

> -o  5s estudantes que se transferirem para outra instituição de educação superior tBm

assegurado o aproveitamento dos estudos realiados.

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> *o  ;a impossibilidade de transferBncia, ficam ressalvados os direitos dos estudantesmatriculados E conclusão do curso, exclusivamente para fins de expedição de diploma.

$123T4(5 "#

D1 1#1("1785

 1rt. G. 1 avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação edo desempenho acadBmico de seus estudantes ser? realiada no Hmbito do 9";169, nostermos da legislação aplic?vel.

> -o  5 9";169, a fim de cumprir seus ob/etivos e atender a suas finalidadesconstitucionais e legais, compreende os seguintes processos de avaliação institucional0

" @ avaliação interna das instituições de educação superiorF

"" @ avaliação externa das instituições de educação superiorF

""" @ avaliação dos cursos de graduaçãoF e

"# @ avaliação do desempenho acadBmico dos estudantes de cursos de graduação.

> *o  5s processos de avaliação obedecerão ao disposto no art. *o  da (ei no  -+.'-, de*++!. 

 1rt. G%. 5 9";169 ser? operacionaliado pelo ";62, conforme as diretries da$5;169, em ciclos avaliativos com duração inferior a0

" @ de anos, como referencial b?sico para recredenciamento de universidadesF e

"" @ cinco anos, como referencial b?sico para recredenciamento de centros universit?riose faculdades e renovação de reconhecimento de cursos.

> )o  1 avaliação, como referencial b?sico para a regulação de instituições e cursos,resultar? na atribuição de conceitos, conforme uma escala de cinco níveis.J"ncluído peloDecreto nK '.)+), de *++L

 1rt. '+. 1 obtenção de conceitos insatisfatArios nos processos periAdicos de avaliação,nos processos de recredenciamento de instituições, reconhecimento e renovação dereconhecimento de cursos de graduação ense/a a celebração de protocolo de compromissocom a instituição de educação superior. .

2ar?grafo nico. $aber?, a critCrio da instituição, recurso administrativo para revisão deconceito, previamente E celebração de protocolo de compromisso, conforme normas expedidaspelo <inistCrio da 6ducação. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

 1rt. '-. 5 protocolo de compromisso dever? conter0

" @ o diagnAstico ob/etivo das condições da instituiçãoF

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"" @ os encaminhamentos, processos e ações a serem adotados pela instituição comvistas E superação das dificuldades detectadasF

""" @ a indicação expressa de metas a serem cumpridas e, quando couber, acaracteriação das respectivas responsabilidades dos dirigentesF

"# @ o prao m?ximo para seu cumprimentoF e

# @ a criação, por parte da instituição de educação superior, de comissão deacompanhamento do protocolo de compromisso.

> -o  1 celebração de protocolo de compromisso suspende o fluxo do processoregulatArio, atC a realiação da avaliação que ateste o cumprimento das exigBncias contidas noprotocolo. J:edação dada pelo Decreto nK '.)+), de *++L

> *o  ;a vigBncia de protocolo de compromisso, poder? ser aplicada a medida prevista

no art. --, > )o

, motivadamente, desde que, no caso específico, a medida de cautela se revelenecess?ria para evitar pre/uío aos alunos.

 1rt. '*. 6sgotado o prao do protocolo de compromisso, a instituição ser? submetida anova avaliação in loco pelo ";62, para verificar o cumprimento das metas estipuladas, comvistas E alteração ou E manutenção do conceito.

> -o  5 ";62 expedir? relatArio de nova avaliação E 9ecretaria competente, vedadas acelebração de novo protocolo de compromisso.

> *o  1 instituição de educação superior dever? apresentar comprovante de recolhimento

da taxa de avaliação in loco para a nova avaliação atC trinta dias antes da expiração do praodo protocolo de compromisso.

 1rt. '). 5 descumprimento do protocolo de compromisso ense/a a instauração deprocesso administrativo para aplicação das seguintes penalidades previstas no art. -+, > *o , da(ei n o  -+.'-, de *++!0

" @ suspensão tempor?ria da abertura de processo seletivo de cursos de graduaçãoF

"" @ cassação da autoriação de funcionamento da instituição de educação superior ou doreconhecimento de cursos por ela oferecidosF e

""" @ advertBncia, suspensão ou perda de mandato do dirigente respons?vel pela açãonão executada, no caso de instituições pblicas de educação superior.

> -o  1 instituição de educação superior ser? notificada por ciBncia no processo, viapostal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certea daciBncia do interessado, para, no prao de de dias, apresentar defesa, tratando das matCriasde fato e de direito pertinentes.

> *o  :ecebida a defesa, o 9ecret?rio apreciar? o con/unto dos elementos do processo eo remeter? ao $;6 para deliberação, com parecer recomendando a aplicação da penalidade

cabível ou o seu arquivamento.

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> )o Da decisão do $;6 caber? recurso administrativo, na forma de seu regimentointerno.

> !o  1 decisão de arquivamento do processo administrativo ense/a a retomada do fluxodos praos previstos nos >> o e o do art. -+.

> Go  1 decisão administrativa final ser? homologada em portaria do <inistro de 6stadoda 6ducação.

 1rt. '!. 1 decisão de suspensão tempor?ria da abertura de processo seletivo de cursosde graduação definir? o prao de suspensão, que não poder? ser menor que o dobro do praofixado no protocolo de compromisso.

 1rt. 'G. I decisão de cassação da autoriação de funcionamento da instituição deeducação superior ou do reconhecimento de cursos de graduação por ela oferecidos, aplicam@se o disposto nos arts. G ou G!, respectivamente.

 1rt. ''. 1 decisão de advertBncia, suspensão ou perda de mandato do dirigenterespons?vel pela ação não executada, no caso de instituições pblicas de educação superior,ser? precedida de processo administrativo disciplinar, nos termos da (ei no  .--*, de -- dedeembro de -%%+. 

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D19 D"9259"7U69 =";1"9 6 T:1;9"TV:"19

9eção "

Das Disposições =inais 

 1rt. '. 5 pedido de credenciamento de instituição de educação superior tramitar? emcon/unto com pedido de autoriação de pelo menos um curso superior, observando@se asdisposições pertinentes deste Decreto, bem como a racionalidade e economicidadeadministrativas.

 1rt. '. 5 requerente ter? prao de doe meses, a contar da publicação do atoautoriativo, para iniciar o funcionamento do curso, sob pena de caducidade.

> -o  ;os casos de caducidade do ato autoriativo e de decisão final desfavor?vel emprocesso de credenciamento de instituição de educação superior, inclusive de campus fora desede, e de autoriação de curso superior, os interessados sA poderão apresentar novasolicitação relativa ao mesmo pedido apAs decorridos dois anos contados do ato que encerrar oprocesso. J:enumerado do par?grafo nico pelo Decreto nK '.)+), de *++L

> *o  $onsidera@se início de funcionamento do curso, para efeito do prao referido nocaput, a oferta efetiva de aulas. J"ncluído pelo Decreto nK '.)+), de *++L

 1rt. '%. 5 exercício de atividade docente na educação superior não se su/eita Einscrição do professor em Argão de regulamentação profissional.

2ar?grafo nico. 5 regime de trabalho docente em tempo integral compreende aprestação de quarenta horas semanais de trabalho na mesma instituição, nele reservado o

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tempo de pelo menos vinte horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão,plane/amento e avaliação.

 1rt. '%@1. 5 <inistCrio da 6ducação, no exercício das funções de regulação esupervisão de instituições de educação superior, poder?, motivadamente, em caso de riscoiminente ou ameaça aos interesses dos estudantes, adotar providBncias acauteladoras nostermos do art. !G da (ei nK %.!, de *% de /aneiro de -%%% .  J"ncluído pelo Decreto nK.-!*, de *+-)L

2ar?grafo nico. ;o exercício do poder cautelar de que trata o caput, poderão tambCmser adotadas providBncias acauteladoras para assegurar a higide dos programas federais deacesso e incentivo ao ensino, tais como0 J"ncluído pelo Decreto nK .-!*, de *+-)L

" @ suspensão de novos contratos de =inanciamento 6studantil @ =iesF J"ncluído peloDecreto nK .-!*, de *+-)L

"" @ suspensão de participação em processo seletivo para a oferta de bolsas do 2rograma4niversidade 2ara Todos @ 2rouniF J"ncluído pelo Decreto nK .-!*, de *+-)L

""" @ suspensão de novos repasses de recursos relativos a programas federais de acessoao ensinoF ou J"ncluído pelo Decreto nK .-!*, de *+-)L

"# @ restrições de participação em programas federais de acesso e incentivo aoensino. J"ncluído pelo Decreto nK .-!*, de *+-)L

9eção ""

Das Disposições TransitArias

 1rt. +. 5 disposto no > o do art. -+ não se aplica a atos autoriativos anteriores a esteDecreto que tenham fixado prao determinado.

 1rt. -. 5 cat?logo de cursos superiores de tecnologia ser? publicado no prao denoventa dias.

> -o  5s pedidos de autoriação, reconhecimento e renovação de reconhecimento doscursos superiores de tecnologia em tramitação deverão adequar@se aos termos deste Decreto,no prao de sessenta dias, contados da publicação do cat?logo.

> *o  1s instituições de educação superior que ofereçam cursos superiores de tecnologia

poderão, apAs a publicação deste Decreto, adaptar as denominações de seus cursos aocat?logo de que trata o art. !*.

 1rt. *. 5s campi fora de sede /? criados e em funcionamento na data de publicação doDecreto no  ).'+, de % de /ulho de *++-, preservarão suas prerrogativas de autonomia peloprao de validade do ato de credenciamento, sendo submetidos a processo derecredenciamento, que se processar? em con/unto com o recredenciamento da universidade,quando se decidir? acerca das respectivas prerrogativas de autonomia.

 1rt. ). 5s processos iniciados antes da entrada em vigor deste Decreto obedecerão Esdisposições processuais nele contidas, aproveitando@se os atos /? praticados.

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2ar?grafo nico. 9erão observados os princípios e as disposições da legislação doprocesso administrativo federal, em especial no que respeita aos praos para a pr?tica dos atosprocessuais pelo 2oder 2blico, E adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certea, segurança e respeito aos direitos dos administrados e Einterpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim

pblico a que se dirige.

 1rt. !. 5s processos de autoriação, reconhecimento e renovação de reconhecimentode cursos em tramitação no $;6 e /? distribuídos aos respectivos $onselheiros relatoresseguirão seu curso regularmente, na forma deste Decreto.

2ar?grafo nico. 5s processos ainda não distribuídos deverão retornar E 9ecretariacompetente do <inistCrio da 6ducação.

 1rt. G. 1s avaliações de instituições e cursos de graduação /? em funcionamento, parafins de recredenciamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento, serão escalonadas

em portaria ministerial, com base em proposta da $5;169, ouvidas as 9ecretarias e o ";62.

 1rt. '. 5 <inistCrio da 6ducação e os Argãos federais de educação revogarãoexpressamente os atos normativos incompatíveis com este Decreto, em atC trinta diascontados da sua publicação.

 1rt. . 5s arts. -o e - do Decreto no  G.**!, de -o de outubro de *++!, passam avigorar com a seguinte redação0

W1rt. -o.......................................................................................................................................

> -o  5s $6=6T são instituições de ensino superior pluricurriculares, especialiados naoferta de educação tecnolAgica nos diferentes níveis e modalidades de ensino, caracteriando@se pela atuação priorit?ria na ?rea tecnolAgica.

................................................................................................................ X J;:L

W1rt.-..........................................................................................................

...................................................................................................................

> !o  5s $6=6T poderão usufruir de outras atribuições da autonomia universit?ria,devidamente definidas no ato de seu credenciamento, nos termos do > *o  do art. G! da (ei no

%.)%!, de -%%'. 

> Go  1 autonomia de que trata o > !o dever? observar os limites definidos no plano dedesenvolvimento institucional, aprovado quando do seu credenciamento e recredenciamento.XJ;:L

 1rt. . 6ste Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

 1rt. %. :evogam@se os Decretos nos  -.!G, de * de março de -%%', ).'+, de % de

 /ulho de *++-, ).'!, de -- de /ulho de *++-, ).%+, de ! de setembro de *++-, e G.**G, de -o

de outubro de *++!.

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Srasília, % de maio de *++'F -Go da "ndependBncia e --o da :epblica.

(4"Y ";Z$"5 (4(1 D1 9"(#1Fernando Haddad 

6ste texto não substitui o publicado no D54 de -+.G.*++'

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