CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Câmara de Educação Básica Sistema Nacional de Educação diversidade regional currículos, tempos e espaços da EB Maria

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Câmara de Educação Básica

Sistema Nacional de Sistema Nacional de EducaçãoEducação

diversidade regionaldiversidade regional currículos, tempos e espaços da currículos, tempos e espaços da EBEB

Maria Beatriz Luce Maria Beatriz Luce ConselheiraConselheira

Sistema Nacional de Educação, Sistema Nacional de Educação, diversidade regional & currículos, tempos diversidade regional & currículos, tempos

e espaços da EBe espaços da EB

Uma perspectiva sobre a política nacional Uma perspectiva sobre a política nacional de Educaçãode Educação

Diversidade regional & currículo no Diversidade regional & currículo no ordenamento legal e normativo nacionalordenamento legal e normativo nacional

Projeto de Estado da Educação Básica de Projeto de Estado da Educação Básica de todo/as o/as brasileiro/astodo/as o/as brasileiro/as



Política de EducaçãoPolítica de Educação

concepção deconcepção de sociedade, cidadania sociedade, cidadania e e

democraciademocracia

A Educação não pode ser uma política setorialA Educação não pode ser uma política setorial A Educação é uma política estratégica centralA Educação é uma política estratégica central

Política pública de EducaçãoPolítica pública de Educação

ESTADOESTADOdever de educardever de educar

CIDADÃOCIDADÃOdireito à educaçãodireito à educação

legislaçãoplanejamentoinstituições



A pauta da política nacional de EducaçãoA pauta da política nacional de Educação Uma concepção ampla de EducaçãoUma concepção ampla de Educação

– níveis e modalidades do ensinoníveis e modalidades do ensino Ensino e outros processos de formaçãoEnsino e outros processos de formação Estado federativo & sociedade civil e Estado federativo & sociedade civil e

sociedade políticasociedade política



A pauta da política nacional de EducaçãoA pauta da política nacional de Educação Democratização da EducaçãoDemocratização da Educação

– Inclusão educacionalInclusão educacional– Respeito à diversidadeRespeito à diversidade– Gestão democráticaGestão democrática (da política pública e das (da política pública e das

instituições de ensino)instituições de ensino)



A pauta da política nacional de EducaçãoA pauta da política nacional de Educação Sistema Nacional de EducaçãoSistema Nacional de Educação

– Projeto de Estado para a Educação de Projeto de Estado para a Educação de todo/as o/as brasileiro/astodo/as o/as brasileiro/as

– Regime de colaboração Regime de colaboração entre os entes entre os entes federadosfederados

– Redefinição e ampliação do financiamentoRedefinição e ampliação do financiamento– Valorização dos profissionais da EducaçãoValorização dos profissionais da Educação

Educação BásicaEducação Básica

Questão de direitoQuestão de direito

Questão estratégicaQuestão estratégica

Questão pedagógicaQuestão pedagógica


Questão de direito:Questão de direito:

– Democratização Democratização dada educação educação Eqüidade social no acesso e na continuidade dos Eqüidade social no acesso e na continuidade dos

estudosestudos


Questão estratégica:Questão estratégica:

– Desenvolvimento social e econômicoDesenvolvimento social e econômico– Integração regional, acreditação Integração regional, acreditação

internacional ou reconhecimento mútuo de internacional ou reconhecimento mútuo de estudosestudos


Questão pedagógica:Questão pedagógica:– Projeto pedagógico com relevância socialProjeto pedagógico com relevância social– Mais tempo e continuidade para cuidar e educarMais tempo e continuidade para cuidar e educar– Espaços adequados e estimulantes Espaços adequados e estimulantes (condições de (condições de

trabalho e de aprendizagem)trabalho e de aprendizagem)

– Profissionais qualificados e dedicadosProfissionais qualificados e dedicados

Por um Projeto de Estado para Por um Projeto de Estado para a Educação de todo/as o/as a Educação de todo/as o/as

brasileiro/as!brasileiro/as!Concepção de instituição escolar: Concepção de instituição escolar: a a

escola como organização de cidadania, trabalho, escola como organização de cidadania, trabalho, aprendizagem (Conhecimento) e prazeraprendizagem (Conhecimento) e prazer

Currículo: Currículo: articulação entre DCN e orientações articulação entre DCN e orientações do sistema de ensino e PPP da escolado sistema de ensino e PPP da escola

Infra-estrutura:Infra-estrutura: instalações e materiais instalações e materiais diversificados e de qualidade equitativadiversificados e de qualidade equitativa

Sistema Nacional de Avaliação da EB: Sistema Nacional de Avaliação da EB: a totalidade e as unidades; a gestão e o trabalho a totalidade e as unidades; a gestão e o trabalho dos profissionais; a aprendizagem em processodos profissionais; a aprendizagem em processo

Por um Projeto de Estado para a Por um Projeto de Estado para a Educação de todo/as o/as Educação de todo/as o/as

brasileiro/as!brasileiro/as!Mais tempo e continuidade para cuidar e

educar

– Organização do trabalho docente Organização do trabalho docente ee discente discente– Calendários, turnos, horáriosCalendários, turnos, horários– Atividades presenciais e não presenciaisAtividades presenciais e não presenciais– Atividades síncronas e assíncronasAtividades síncronas e assíncronas– Atividades individuais e coletivasAtividades individuais e coletivas– Atividades obrigatórias, eletivas e facultativasAtividades obrigatórias, eletivas e facultativas– Atividades orientadas e de iniciativa individual ou grupalAtividades orientadas e de iniciativa individual ou grupal– ......


brasileiro/as!brasileiro/as!Mais e melhores espaços e condições

de trabalho e de aprendizagem– A localização das escolas nos espaços urbanos e rurais A localização das escolas nos espaços urbanos e rurais

(Plano Diretor do Município + Plano Municipal de (Plano Diretor do Município + Plano Municipal de Educação)Educação)

– Projeto Arquitetônico de qualidade requer prévias Projeto Arquitetônico de qualidade requer prévias Especificações Educacionais Especificações Educacionais

– Execução primorosa das construções (controle técnico Execução primorosa das construções (controle técnico e social)e social)

– Paisagismo: o pátio escolar como espaço de formaçãoPaisagismo: o pátio escolar como espaço de formação– Organização do trabalho docente Organização do trabalho docente ee discente: discente:

agrupamentos e usos dos espaços e equipamentosagrupamentos e usos dos espaços e equipamentos


brasileiro/as!brasileiro/as!Mais e melhores espaços e condições

de trabalho e de aprendizagem

– Trabalho docente Trabalho docente ee discente em espaços escolares e discente em espaços escolares e não escolaresnão escolares

– Na escola: lugares, equipamentos e materiaisNa escola: lugares, equipamentos e materiais coletivoscoletivos para pequenos grupospara pequenos grupos individuaisindividuais

– Disciplinamentos formativos e democráticosDisciplinamentos formativos e democráticos uso dos espaços e equipamentos (o cuidado com o ambiente e uso dos espaços e equipamentos (o cuidado com o ambiente e

as coisas)as coisas) Convivência (o cuidado com as pessoas e os valores humanos)Convivência (o cuidado com as pessoas e os valores humanos)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Câmara de Educação Básica

Revisão das

Diretrizes Curriculares Nacionaispara a

Educação Infantil e o Ensino Fundamental

Comissão Revisão das DCN para a EI e o EF

Adeum Sauer (Presidente) Clélia Brandão Alvarenga Craveiro Maria Beatriz Luce (Relatora) Murílio de Avelar Hingel

Portaria CNE/CEN nº 1 /2006

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAISDIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

Fundamentos constitucionais e Fundamentos constitucionais e legaislegais

Ordenamento normativo atualOrdenamento normativo atualPropostas de conteúdo para novo Propostas de conteúdo para novo

ParecerParecer

Educação InfantilEnsino Fundamental

FundamentosFundamentos

Constituição Federal (1988)• Objetivos da educação (art. 205) • Princípios do ensino (art. 206 – I, II, III, VII)• Garantias do Estado (art. 208 – I, IV)• Objeto do EF

Art. 210 - Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

§ 1º - ... § 2º - ... ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades

indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

Art. 242, § 1º - História do Brasil: diferentes culturas e etnias na formação do povo brasileiro


Lei nº 9.394/1996

• Objetivos da educação (art. 2) • Princípios do ensino (art. 3 – I, II, III, IX, X, XI)• Garantias do Estado (art. 4 – I, IV)• Incumbências federativas (art. 9,10, 11)• Finalidades e organização da EB (art. 22, 23, 24)• Currículos da EB (art. 26, 27, 28)• Especificidades da Educação Infantil (art. 29, 30,

31)• Especificidades do Ensino Fundamental (art. 32,

33, 34)


Lei nº 9.394/1996

• Incumbências federativas União (art. 9) IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum;

Estados (art. 10)

Municípios (art. 11)

FundamentosFundamentos Lei nº 9.394/1996

Currículos da EBArt. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional

comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

§ 1º Os currículos a que se refere o “caput” devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

§ 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.

§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escola ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.


Lei nº 9.394/1996Currículos da EBArt. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as

seguintes diretrizes:I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos

cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada

estabelecimento;III - orientação para o trabalho;IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.

Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;

II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.


Lei nº 10.172/2001

Plano Nacional de Educação• metas e objetivos da EB

Ordenamento normativo atualOrdenamento normativo atual

Educação Infantil

Parecer CNE/CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Resolução CNE/CEB nº 1, de 7 de abril de 1999Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Parecer CNE/CEB nº 4, de 16 de fevereiro de 2000Institui Diretrizes Operacionais para a Educação Infantil

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB22_1998.pdf

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0199.pdf

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/PCB04_2000.pdf


Ensino Fundamental

Parecer CEB n.º 4, de 29 de janeiro de 1998Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental

Resolução n.º 2, de 7 de abril de 1998Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/PCB04_1998.pdf



Ensino Fundamental de 9 anos

Parecer CNE/CEB nº 18, aprovado em 15 de setembro de 2005

Orientações para a matrícula das crianças de 6 (seis) anos de idade no Ensino Fundamental obrigatório, em atendimento à Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005, que altera os Arts. 6º, 32 e 87 da Lei nº 9.394/1996

Resolução CNE/CEB nº 3, de 3 de agosto de 2005 Define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração

Parecer CNE/CEB nº 6, aprovado em 8 de junho de 2005 Reexame do Parecer CNE/CEB 24/2004, que visa o estabelecimento de normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb018_05.pdf


http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb003_05.pdf




Educação de Jovens e Adultos

Parecer CNE/CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de 2000 Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos

Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos






Educação no Campo

Parecer CNE/CEB nº 36/2001, aprovado em 4 de dezembro de 2001

Diretrizes operacionais para a Educação Básica nas escolas do campo Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002

Institui diretrizes operacionais para a Educação Básica nas escolas do campo

Parecer CNE/CEB nº 1/2006, aprovado em 1 de fevereiro de 2006

consulta sobre dias letivos para ampliação da Pedagogia de Alternância nos centros familiares de formação por alternância

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf


http://portal.mec.gov.br/cne/pdf/CEB012002.pdf




MERCOSUL Parecer CNE/CEB nº 23/2005, aprovado em 5

de outubro de 2005

Nova Tabela de Equivalência do Protocolo de Reconhecimento de Títulos e Estudos no Nível da Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio) não Técnico



Diretrizes Curriculares NacionaisDiretrizes Curriculares Nacionaispara a Educação Básicapara a Educação Básica

Conteúdo das DCNConsiderando complexidade da estrutura federativa diversidade da organização dos sistemas de ensino desigualdades regionais e econômicas diferenças sociais e culturais respeito à pluralidade de idéias e concepções pedagógicas possibilidades dos docentes e das unidades escolares


Princípios e práticas de um processo de inclusão social não homogeneizante que, além de garantir o acesso, considere a diversidade humana, social, cultural, econômica dos grupos historicamente excluídos.

Atenção a questões de classe, gênero, raça, etnia, geração, constituídas por categorias que se entrelaçam na vida social - pobres, mulheres, afro-descedentes, indígenas, os chamados portadores de necessidades especiais, as populações do campo, os de diferentes orientações sexuais, os sujeitos albergados, aqueles em situação de rua, em privação de liberdade, enfim todos e todas que compõem o mosaico que é a sociedade brasileira e que começa a ser visível pelas políticas públicas e por um PROJETO DE ESTADO PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA de todos os brasileiros.


O direito à Educação Básica precisa estar aliado a um processo efetivo de aprendizagens, que considere os saberes, as práticas culturais, bem como os diferentes tempos necessários à construção de conhecimentos de cada indivíduo, nos diferentes campos do saber. Tais tempos vinculam-se às experiências prévias de cada aprendiz, o que significa reconhecimento e valorização da diversidade.


a escola, território de tensões, lugar da submissão, do não-lugar, do lugar do vazio, da contenção, do “parque de estacionamento da juventude”, precisa transformar-se em espaço de vivências significativas.

... suplantar a idéia arraigada de escola como lugar de preparação para tempos posteriores, para pensá-la, como espaço de vida presente, não como lugar de respostas a perguntas que não foram feitas, como tantas vezes afirmou Paulo Freire, mas como o lugar de fazer perguntas que venham da vida cotidiana, dos saberes constituídos e dos campos do conhecimento.


Proposta de Trabalho local por umPROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO com relevância

social

Analisar a realidade local:– dados demográficos (crianças e adolescentes de 0 a 18 anos)– espaços escolares (vagas, infra-estrutura e condições

pedagógicas)– profissionais da Educação(número necessário e condições de

formação) Ações de adequação e atualização:

– Regimento e Projeto Pedagógico da escola– Plano de formação continuada (docentes, servidores)– Espaços e equipamentos; orçamento da escola– Informação e mobilização da comunidade

Maria Beatriz LuceMaria Beatriz Luce

CNE:CNE: [email protected]@mec.gov.br http:\\www.mec.gov.br/cnehttp:\\www.mec.gov.br/cne

UFRGS: UFRGS: [email protected]@ufrgs.br http:\\http:\\ufrgsufrgs..brbr//facedfaced//mblucembluce

UNIPAMPA: UNIPAMPA: [email protected]@unipampa.edu.br

mailto:[email protected]

http://www.mec.gov.br/cne


http://www.ufrgs.br/faced/mbluce









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