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Conselho Nacional de Justiça - cnj.jus.br · Conselho Nacional de Justiça ... Números e Supremo em Ação , cumprindo o mesmo compromisso de publicidade e de transparência dos

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Conselho Nacional de Justia

Presidente Ministra Crmen Lcia Antunes Rocha Corregedor Nacional de Justia Ministro Joo Otvio de Noronha

Conselheiros Ministro Aloysio Corra da Veiga Maria Iracema Martins do Vale Mrcio Schiefler Fontes Daldice Maria Santana de Almeida Fernando Csar Baptista de Mattos Valtrcio Ronaldo de Oliveira Francisco Luciano de Azevedo Frota Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior Andr Luiz Guimares Godinho Valdetrio Andrade Monteiro Maria Tereza Uille Gomes Henrique de Almeida vila

Secretrio-Geral Jlio Ferreira de Andrade Diretora-Geral Julhiana Miranda Melloh Almeida

PoderJudicirio

Departamentode PesquisasJudicirias

Braslia, 2018

CNJ EMNMEROS

2018

permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

C775c

CNJ em Nmeros 2018: ano-base 2017/Conselho Nacional de Justia - Braslia: CNJ, 2018.

Anual.96 f:il.

I Poder Judicirio - estatstica - Brasil. II Administrao pblica - estatstica - Brasil.

CDU: 342.56

Conselho Nacional de Justia

Departamento de Pesquisas Judicirias Diretora Executiva Maria Tereza Aina Sadek Diretora de Projetos Fabiana Luci de Oliveira Diretora Tcnica Gabriela de Azevedo Soares Pesquisadores Igor Stemler Danielly Queirs Lucas Delgado Rondon de Andrade Estatsticos Filipe Pereira Davi Borges Jaqueline Barbo Apoio Pesquisa Alexander da Costa Monteiro Pmela Tieme Aoyama Pedro Amorim Ricardo Marques Thatiane Rosa Terceirizados Bruna Leite Lucineide Franca Estagiria Doralice Pereira de Assis

Diagramao Ricardo Marques Capa Eronildo Bento de Castro

Apresentao

O Conselho Nacional de Justia cumpre o seu compromisso de atender plenamente o princpio constitucional da publicidade.

Completa-se, assim, o ciclo de exposio e transparncia do Poder Judicirio. Embora fossem publicadas informaes sobre os rgos do Poder Judicirio, inclumos o Supremo Tribunal Federal na transparncia em publicao especfica em 2017 e com o CNJ em nmeros, em 2018, todos os rgos do Poder Judicirio agora tm os seus dados publicados com absoluta fidedignidade.

A lei de acesso informao, instrumento de cumprimento daquele princpio, deve ser sempre melhor aplicada em benefcio da Repblica e para que o cidado saiba como funcionam os rgos estatais.

A funo do Conselho Nacional de Justia exercer o controle administrativo da atuao do Poder Judicirio, em especial dos princpios constitucionais da Administrao Pblica.

Para tanto, o Conselho Nacional da Justia inaugura o CNJ em nmeros. Como todos os noventa tribunais brasileiros que tm a sua prestao jurisdicional anualmente divulgada, o Conselho agora tambm o faz. Assim, segue-se a salutar prtica de se dar cincia de todos os brasileiros os nmeros do CNJ, apresentando como atuam os Conselheiros, os processos julgados, os gastos feitos, para que, a partir dos dados expostos, haja o aperfeioamento da instituio.

Sem o conhecimento dos rgos judiciais no h como o cidado acompanhar o que o Estado-juiz faz e como atua. no compromisso com a transparncia, reforada permanentemente pela administrao do Conselho Nacional de Justia, que se oferece esta publicao.

Ministra Crmen LciaPresidente do Conselho Nacional de Justia

SUMRIO

1 INTRODUO 112 METODOLOGIA 13

2.1 Infogrficos 152.2 Dados Processuais das Competncias Administrativa e Correicional 152.3 Clculo dos Indicadores 172.4 Classes Processuais 18

3 PLANEJAMENTO E AO ESTRATGICA 193.1 Sistemas e Levantamentos de Dados Permanentes 193.2 Atos Normativos 21

4 INFOGRFICOS 234.1 Infogrficos - Recursos Financeiros e Humanos, Estatsticas 24

Processuais, Produtividade em 20174.2 Fluxo Processual dos Membros do CNJ em 2018 264.3 Linha do Tempo por Vaga no Conselho Nacional de Justia 41

5 RECURSOS FINANCEIROS E HUMANOS 575.1 Recursos Financeiros 575.2 Recursos Humanos 59

6 O CNJ NO CONTROLE DA ATUAO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO 61PODER JUDICIRIO6.1 Estatsticas Processuais - Competncia Administrativa 616.2 Decises 646.3 Processos Administrativos por Assunto 666.4 Os Demandantes nos Processos de Controle Administrativo e Financeiro 676.5 Tempo de Tramitao nos Processos de Competncia de Controle 69

Administrativo e Financeiro7 O CNJ NA ATIVIDADE CORREICIONAL 74

7.1 Estatsticas Processuais - Competncia Correicional 747.2 Decises 767.3 Processos Correicionais por Assunto 797.4 Os Demandantes nos Processos de Competncia Correicional 807.5 Tempo de Tramitao nos Processos de Competncia Correicional 827.6 Processos Administrativos Disciplinares em Face de Magistrados 86

8 CONSIDERAES FINAIS 90REFERNCIAS 92ANEXO - LISTA DE TABELAS E FIGURAS 94

Relatrio CNJ em nmeros 2018

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O que o Conselho Nacional de Justia:O Conselho Nacional de Justia (CNJ) o rgo do Poder Judicirio responsvel pelo

controle e transparncia da atuao administrativa, financeira e processual dos tribunais, exceto do Supremo Tribunal Federal. responsvel, tambm, pelo cumprimento dos deveres funcionais dos juzes, atuando tanto para a melhoria da gesto do Poder Judicirio quanto para a garantia do acesso justia.

Criado pela EC 45/2004 e instalado em 14 de junho de 2005, o Conselho Nacional de Justia foi a principal inovao da reforma do Poder Judicirio. Sua misso desenvolver polticas judicirias que promovam a efetividade e a unidade do Poder Judicirio, orientadas para os valores de justia e paz social. Trata-se de rgo de planejamento estratgico, gover-nana e gesto judiciria, voltado a impulsionar a efetividade da justia brasileira.

Cabe ao CNJ definir os parmetros de homogeneizao da atuao da justia no Brasil e fiscalizar eventuais abusos e irregularidades no Poder Judicirio.

Como ele formado:Conforme o art. 103-B da Constituio Federal de 1988, o Conselho Nacional de Justia

composto por 15 membros, sendo: O Presidente do Supremo Tribunal Federal; Um Ministro do Superior Tribunal de Justia, indicado pelo respectivo tribunal; Um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; Um desembargador de Tribunal de Justia, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; Um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; Um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justia; Um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justia; Um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; Um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; Um membro do Ministrio Pblico da Unio, indicado pelo Procurador-Geral da

Repblica; Um membro do Ministrio Pblico estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da

Repblica dentre os nomes indicados pelo rgo competente de cada instituio estadual; Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; Dois cidados, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara

dos Deputados e outro pelo Senado Federal.Os conselheiros so nomeados pelo Presidente da Repblica, aps sabatina e aprovao

da escolha pela maioria absoluta do Senado Federal (CF, art. 103-B, 2). O mandato de dois anos, admitida uma reconduo, exceto para o cargo de presidente.

CNJ EMNMEROS

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Como ele se organiza:O Regimento Interno do CNJ, publicado em 2009 (RICNJ/2009), estabeleceu a organizao e as com-

petncias de cada rgo integrante do Conselho. De acordo com a normativa, integram o CNJ: o Plenrio; a Presidncia; a Corregedoria Nacional de Justia; os Conselheiros; as Comisses; a Secretaria-Geral; o Depar-tamento de Pesquisas Judicirias; o Departamento de Monitoramento e Fiscalizao do Sistema Carcerrio e do Sistema de Execuo de Medidas Socioeducativas e a Ouvidoria.

O Plenrio, rgo mximo do CNJ, constitudo por todos os conselheiros empossados e se rene vali-damente com a presena de, no mnimo, dez de seus integrantes. Ao Plenrio do CNJ compete o controle da atuao administrativa e financeira do Poder Judicirio e do cumprimento dos deveres funcionais dos magistrados.

As Comisses do CNJ so criadas pelo Plenrio para o estudo de temas e desenvolvimento de atividades especficas. So compostas por, no mnimo, trs conselheiros, podendo ser temporrias ou permanentes. O Manual de Organizao do CNJ1 detalha a organizao estabelecida no RICNJ/2009.

So as comisses temticas permanentes do Conselho Nacional de Justia: Comisso de Acesso Justia e Cidadania: trata de questes atinentes capilaridade do Poder Judici-

rio, democratizao do acesso e eficincia na execuo das decises, incluso social e desenvolvimento e conscientizao pblica acerca de direitos, deveres e valores dos cidados;

Comisso de Gesto Estratgica, Estatstica e Oramento: cuida dos desdobramentos da estratgia, do acompanhamento dos indicadores de desempenho, do fomento troca de experincias e anlise da estratgia por meio dos indicadores e estatsticas, alm da garantia do oramento necessrio aos projetos estratgicos;

Comisso de Eficincia Operacional e Gesto de Pessoas: atua analisando o funcionamento do Poder Judicirio em suas vrias instncias, propondo racionalizao judicial, simplificao recursal, a otimizao de rotinas e a melhor alocao de pessoas;

Comisso de Tecnologia da Informao e Infraestrutura: trata da infraestrutura necessria para o melhor funcionamento do Poder Judicirio, incluindo a tecnologia apropriada e interoperabilidade entre os diversos sistemas e para o aperfeioamento e implantao do processo eletrnico.

1

1 O Manual de Organizao foi aprovado pela Portaria CNJ 139/2013 e encontra-se disponvel para consulta em http://www.cnj.jus.br/atos--normativos?documento=1829. Acesso em 12Abr2018.

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1 IntroduoO primeiro relatrio estatstico CNJ em Nmeros apresenta dados relativos atuao do Conselho Nacional de Justia ao

longo de sua histria. A publicao das estatsticas processuais e das informaes sobr e recursos humanos e despesas do Conselho segue lgica analtica semelhante adotada no tratamento das informaes dos tribunais, nos relatrios Justia em Nmeros e Supremo em Ao, cumprindo o mesmo compromisso de publicidade e de transparncia dos dados.

Desde sua instalao, o Conselho Nacional de Justia tem se dedicado a uma ampla variedade de atividades e exercido suas competncias em vrios aspectos do funcionamento do Poder Judicirio brasileiro. O CNJ atua na coordenao de questes relativas soluo consensual de conflitos, no monitoramento do sistema carcerrio, na regularizao da titularidade dos cartrios extrajudiciais; elabora o relatrio Justia em Nmeros e exerce atividade correicional-disciplinar com relao a magistrados, servidores e delegatrios de servios notariais e de registro pblico.

Na organizao desse relatrio, diante da diversidade de assuntos e esforos institucionais, optou-se por seguir o rol de competncias constitucionais como critrio de estruturao dos tpicos abordados.

O 4 do artigo 103-B da Constituio Federal de 1988 divide as competncias do Conselho em dois eixos de atuao, detalhados em cinco incisos. Diz a letra da Constituio que compete ao Conselho Nacional de Justia o controle da atuao administrativa e financeira do Poder Judicirio e o controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juzes.

Assim, o Conselho Nacional de Justia exerce a funo de rgo de cpula no que se refere ao controle de legalidade de atos administrativos praticados por todos os tribunais e conselhos que compem a estrutura do Poder Judicirio nacional, com exceo do Supremo Tribunal Federal, bem como responde pela fiscalizao da regular execuo oramentria por parte dos referidos rgos.

So desdobramentos desta competncia os incisos I e II do mesmo 4 do artigo 103-B da Constituio, sendo o primeiro atinente competncia regulamentar do rgo, que o autoriza a editar resolues, provimentos e portarias acerca das matrias de sua competncia; e o segundo, relacionado possibilidade de reviso de atos administrativos praticados pelos tribunais. Esse eixo de atuao refere-se competncia administrativa.

O inciso III, por sua vez, prev mecanismos especficos de natureza correicional, como as reclamaes disciplinares, a possibilidade de avocao de processos da mesma natureza contra magistrados, servidores e servios notariais e de registro e, ainda, a atividade disciplinar sancionatria.

Os incisos IV e V dizem respeito, respectivamente, a possveis consequncias da atuao correicional do CNJ e sua atuao como instncia revisora de decises de natureza disciplinar, tomadas em carter definitivo pelos tribunais e conselhos do Poder Judicirio. Esse eixo de atuao versa sobre a competncia correicional.

A exceo a esta diviso dicotmica das competncias do Conselho, prenunciada no 4 do artigo 103-B da Constituio, encontra-se nos incisos VI e VII, que atribuem ao Conselho Nacional de Justia o dever de concentrar os dados estatsticos acerca da atividade jurisdicional no Brasil, criando diagnsticos que possam permitir a elaborao de objetivos estratgicos e macropolticas judicirias.

O agrupamento constitucional de competncias (administrativa e correicional) foi aplicado na elaborao desse relatrio como critrio para a diviso dos dados referentes s 21 classes processuais previstas no Regimento Interno do Conselho.

A seo que trata da competncia administrativa refere-se atuao do Conselho Nacional de Justia no controle da gesto administrativa e financeira dos tribunais, incluindo os atos normativos expedidos para disciplinamento infralegal da matria e os dados estatsticos referentes aos processos autuados no CNJ, ligados a essa atividade.

As classes processuais referentes competncia administrativa incluem: Notas Tcnicas; Procedimentos de Competncia de Comisso; Atos Normativos; Pareceres de Mrito em Anteprojetos de Lei; Reclamaes para Garantia de Decises; Acom-panhamentos de Cumprimento de Decises; Consultas; Procedimentos de Controle Administrativo e Pedidos de Providncias de Competncia do Plenrio.

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Na seo que trata da atividade correicional do Conselho Nacional de Justia so apresentados os respectivos atos norma-tivos e dados estatsticos referentes s classes processuais diretamente ligadas atividade da Corregedoria Nacional de Justia e atividade disciplinar-sancionatria do Plenrio. So elas: Processos Administrativos Disciplinares; Avocaes; Correies Ordinrias; Inspees; Sindicncias; Revises Disciplinares; Reclamaes Disciplinares; Pedidos de Providncias que versam sobre matria correicional e Representaes por Excesso de Prazo.

Trs das 21 classes processuais no foram includas nessa diviso de competncias: Procedimentos de Restaurao de Autos, Termos de Compromisso, Convnios e Contratos. Tambm foram excludos os documentos avulsos e as peties avulsas que, at 2014, tramitavam no antigo sistema E-CNJ e que foram posteriormente migrados para o PJe.

A excluso da classe Restaurao de Autos obedece ao mesmo critrio que norteia o Justia em Nmeros. Como se trata de um procedimento especial, cujo objetivo corrigir uma falha cartorria, comput-lo nos ndices de litigiosidade significaria um bis in idem em relao ao processo restaurado.

Os Termos de Compromisso, Convnios e Contratos representam a celebrao de ajustes nos quais o CNJ manifesta sua vontade como rgo do Poder Judicirio da Unio e no como instncia de controle administrativo e financeiro ou correicional, escapando, tambm, j referida moldura bipartite de suas competncias.

As peties avulsas so pedidos autnomos, de expedientes diversos, e outros documentos no enquadrados nas classes regimentais do CNJ, que, por limitao sistmica da poca, tramitavam no mesmo sistema dos demais processos de compe-tncia do CNJ.

O recorte temporal adotado para os dados estatsticos refere-se ao perodo de onze anos: de 2007 a 2017. Embora o Con-selho Nacional de Justia tenha iniciado suas atividades em 2005, at 2006 os processos eram fsicos e o sistema eletrnico de acompanhamento processual utilizado nos primeiros dois anos de funcionamento do rgo foi descontinuado, no permitindo, portanto, a recuperao automtica dos dados estatsticos.

Cabe ressaltar a existncia de mudanas significativas na forma de tramitao interna que devem ser observadas ao longo da srie histrica. Entre 20 de abril de 2006 e 20 de dezembro de 2010, o Secretrio-Geral do Conselho Nacional de Justia tinha a atribuio de arquivar, motivadamente, expedientes manifestamente incabveis no mbito da competncia do Conselho ou contrrios a enunciados administrativos, informando-se ao interessado as razes de decidir e, se possvel, orientando quanto ao procedimento a ser eventualmente adotado.2 Outra alterao importante deriva da Portaria CNJ 76/2012 que delega ao relator originrio o acompanhamento do cumprimento das decises, com redistribuio dos feitos em andamento. Tais alteraes nas normativas do CNJ podem causar oscilaes nas curvas de distribuio e de decises da presidncia e dos conselheiros na avaliao da srie histrica, especialmente no tpico linha do tempo apresentado na seo Infogrficos.

O relatrio est organizado em seis sees. A seo Metodologia descreve os procedimentos adotados na elaborao do relatrio, apresentando os referenciais tcnicos e estatsticos utilizados na apurao dos indicadores, dos clculos e dos conceitos das variveis.

A seo Planejamento e ao estratgica apresenta um panorama da atuao do CNJ na realizao de diagnsticos estatsticos sobre o sistema judicirio brasileiro, e na formulao de propostas e polticas judicirias para enfrentamento dos problemas identificados, destacando-se as principais aes de cada gesto.

A seo Infogrficos permite a visualizao dos recursos financeiros, humanos e a movimentao processual do CNJ, incluindo linhas do tempo com o volume de processos de cada cargo, por gesto, e demonstrao do fluxo processual da composio atual, de 1 de janeiro a 2 de julho de 2018.

A seo Recursos financeiros e humanos apresenta o histrico discriminado da estrutura financeira e dos recursos humanos do rgo, permitindo a leitura da dotao oramentria e dos gastos do CNJ.

Na seo O CNJ no controle da atividade administrativa e financeira so apresentadas as estatsticas processuais refe-rentes atuao do Conselho Nacional de Justia no controle da gesto administrativa e financeira dos tribunais. A ltima seo O CNJ na atividade correicional traz os dados estatsticos referentes s classes processuais relacionadas atividade disciplinar-sancionatria do Conselho, com especial destaque aos Processos Administrativos Disciplinares contra magistrados.

2 Atribuio instituda pela Portaria CNJ 23/2006 e revogada pela Portaria CNJ 231/2010.

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Por fim, a publicao do relatrio CNJ em Nmeros acompanhada de uma verso digital (http://www.cnj.jus.br/cnj-em-nu-meros), que possibilita o acompanhamento em tempo real da movimentao processual do Conselho, de acordo com o fluxo processual de cada um de seus membros, com detalhamento dos processos, por relatoria. Os dados apresentados na seo Infogrficos so, pois, atualizados diariamente.

2 MetodologiaO relatrio CNJ em Nmeros visa dar maior transparncia atuao do CNJ, aplicando metodologia semelhante dos

relatrios Justia em Nmeros e Supremo em Ao, considerando as especificidades do Conselho, que possui competncias administrativas e de natureza correicional.

As informaes relativas a recursos financeiros e fora de trabalho foram disponibilizadas de forma agregada, em planilhas, seguindo modelo anlogo ao constante no Sistema de Estatstica do Poder Judicirio, institudo pela Resoluo CNJ 76/2009, e preparadas pelas unidades vinculadas Diretoria-Geral do CNJ.

As informaes processuais foram ex tradas do sistema Processo Judicial Eletrnico Conselho Nacional de Justia. O banco de dados armazenado em Postgre, em modelo de dados relacional, e rene informaes desde a autuao at as respectivas movimentaes processuais. Apesar de a implantao do PJe ter tido incio em maro de 2014, o CNJ migrou para o PJe todo o legado de processos que estavam cadastrados no antigo sistema eletrnico, o E-CNJ. Por esse motivo foi possvel, com acesso a um nico banco de dados, reconstruir a srie histrica ao longo de um perodo de onze anos, desde 2007. Nos anos de 2005 e 2006 os processos tramitavam de forma fsica, em outro sistema (SI-CNJ), e, por isso, no integram esse relatrio. Para contemplar os onze anos de dados disponveis, foram criadas rotinas de extrao de dados distintas para o perodo anterior e posterior implantao do PJe, verificando, em cada caso, os movimentos necessrios para clculo das variveis agregadas de casos novos, processos baixados, julgamentos e casos pendentes.

Para a elaborao da seo Planejamento e ao estratgica foram consultados, no site do CNJ, todos os sistemas existentes que derivaram da implantao de alguma poltica e foram extrados os textos dos assuntos e das ementas dos atos normativos publicados no Portal do CNJ.

O trabalho desenvolvido neste relatrio combina todas as etapas necessrias para aplicao da cincia de dados, com preparao, explorao e transformao de dados, construo e validao de modelos, tcnicas de visualizao e, por fim, apresentao dos resultados. Na Figura 1, apresenta-se o fluxo do relatrio CNJ em Nmeros, desde a extrao dos dados, at a consolidao das informaes no formato atual.

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Figura 1: Fluxo de Trabalho do Relatrio CNJ em Nmeros

Gerao de Informaes

Extrao de dados Processuais (PJ-e)

Extrao de textos dos Atos Normativos Preparao dos dados

Definio de regras de negcio e de parametrizao

Explorao dos dadosInformao de valor agregado

Infogrficos

Anlise de Sobrevivncia

Grficos e tabelas descritivos Textos descritivos

Grfico de redes

Linha do Tempo

Despesas e Recursos Humanos

Visualizao da Informao

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2.1 InfogrficosOs infogrficos so, por definio, um conjunto de recursos grficos utilizados na apresentao e sintetizao de dados,

com o objetivo de facilitar a compreenso das informaes.

Neste relatrio, os infogrficos apresentam os principais dados estatsticos do Conselho Nacional de Justia, compreendendo:

1) Dados sobre recursos financeiros e humanos, dados processuais, indicadores de desempenho do CNJ e de produtividade dos membros do Conselho e dos servidores. Ao contrrio dos relatrios Justia em Nmeros e Supremo em Ao, so considerados nos indicadores de produtividade todos os servidores no denominador de clculo, dada a caracterstica eminentemente administrativa do rgo.

2) Fluxo processual da Presidncia, da Cor regedoria e dos Conselheiros, incluindo acervo, processos baixados, casos novos e casos julgados, com visualizao em grficos de rede, por classe.

3) Linha do tempo da Presidncia, da Corregedoria e dos Conselheiros, contendo os cargos ocupados desde 2005. Os grfi-cos iniciam no ano de 2005, sendo que para a primeira gesto h apenas a identificao do membro. A partir da 2 gesto, em 2007, a visualizao combinada com os dados processuais de casos novos, acervo e baixados. Foi aplicado a cada gesto um indicador de produtividade da mdia de baixados por ms de atuao. Apenas para fins de posicionamento do primeiro ciclo de gesto no eixo y do grfico, optou-se por calcular a mdia do indicador ao longo do tempo, em razo da ausncia dos dados processuais. Cumpre informar que nas primeiras gestes cada gabinete de Conselheiro contava com apenas um cargo de assessor. A partir de 2012, os conselheiros passaram a dispor do apoio de trs servidores, sendo um chefe de gabinete, um assessor e um assistente, o que pode impactar no indicador de produtividade mensal.

2.2 Dados Processuais das Competncias Administrativa e Correicional

Os dados processuais foram subdivididos em dois grupos, um deles reunindo as classes processuais que refletem o exerccio de controle administrativo e financeiro e, outro, as classes relacionadas atividade correicional. O clculo relativo s decises, aos casos novos e baixados utilizou regras estabelecidas a partir das tabelas de movimento.

Como j pontuado, optou-se por guardar analogia com os critrios estabelecidos pela Resoluo CNJ 76/2009, que instituiu o Sistema de Estatstica do Poder Judicirio (Justia em Nmeros), no incluindo na aferio os casos provenientes das seguintes classes: Procedimentos de Restaurao de Autos, Termos de Compromisso, Convnios e Contratos. Foram tambm excludas todas as peties e docu mentos avulsos que antes de 2014 eram autuados no antigo sistema de tramitao processual, o E-CNJ.

A metodologia adotada no relatrio segue as definies dos eventos do trmite processual do Conselho Nacional de Justia que ocorrem no processo desde o seu recebimento at a baixa. Foram analisados 15.466 processos das classes que refletem o exerccio de controle da atividade administrativa e financeira, e 54.077 processos das classes relacionadas atividade cor-reicional, recebidos no perodo de 1 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2017.

Nesse contexto e, em relao aos andamentos processuais, as seguintes regras foram aplicadas no cmputo dos casos novos, dos pendentes, dos baixados e das decises:

a) Casos Novos:

O incio de um processo no Conselho Nacional de Justia ocorre com a sua autuao, que o seu recebimento no Conselho. A contagem de casos novos, dessa forma, dada pela quantidade de processos recebidos em cada ano-base em cada uma das competncias.

b) Processos Baixados:

Registra-se que o processo foi finalizado a partir do momento da ocorrncia do primeiro movimento de baixa. Conside-ram-se como baixados os processos que tiveram os movimentos de baixa definitiva ou de arquivamento do processo. O mapeamento dos cdigos e das descries dos movimentos foi feito a partir das tabelas processuais unificadas e

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tambm o sistema antigo do CNJ, precursor do PJe. Foram considerados baixados, tambm, 247 processos com o movimento de cancelamento de distribuio (2,4% de casos).

c) Processos Reativados e Arquivamentos aps a primeira baixa:

Considerando a caracterstica peculiar dos processos de natureza administrativa, particularmente no acompanhamento de cumprimento de deciso e em procedimentos de competncia de comisso, que demandam lanamentos e aes frequentes, usual que permaneam no estoque por muitos anos. Movimentos de arquivamento e desarquivamento so tambm utilizados com frequncia e, por isso, foram contabilizados parte em duas variveis: reativados e arquivamentos aps a primeira baixa (denominados por sada).

Um processo registrado como reativado quando, mesmo j baixado anteriormente, retorna tramitao pelo movi-mento de desarquivamento.

Tais variveis so computadas uma nica vez por processo, em cada perodo de referncia. Ou seja, na linha do tempo, so verificados os primeiros movimentos de baixa e de reativao a cada gesto (em geral, a cada dois anos). Nos grficos de srie histrica anual, a contabilizao feita por ano.

d) Processos Pendentes:

So processos pendentes todos aqueles autuados e que, at o ltimo dia de cada ano-base, no tinham recebido qualquer movimento de baixa. Tambm so considerados pendentes os processos que foram desarquivados sem arquivamento posterior no perodo. Os casos pendentes tambm so denominados no decorrer deste relatrio por acervo ou estoque.

e) Decises:

As decises esto separadas em terminativas e no-terminativas. Dentre as decises no-terminativas, foram conta-bilizadas somente as que apreciam pedidos liminares, no sendo computados os despachos ordinatrios e de mero expediente. No caso das decises terminativas, a parametrizao para a extrao de dados seguiu a lgica regimental. Assim, foram contabilizadas todas as decises terminativas colegiadas, apuradas mediante a combinao de um movimento processual de natureza terminativa3 com a incluso de documento do tipo Acrdo.

No caso das decises terminativas monocrticas, identificadas pela combinao de um movimento terminativo4 com a complementao de um documento identificado como Deciso5, somente a primeira foi considerada quando localizadas mais de uma deciso desse tipo em um mesmo processo. Em geral, decises monocrticas subsequentes primeira deciso monocrtica terminativa incluem despachos com determinao de arquivamento do feito aps cumprimento da obrigao pela parte vencida, ou mesmo um mero perodo de vista por uma das partes.

Ainda de acordo com a ordem regimental, caso encontrada uma deciso terminativa monocrtica seguida por uma terminativa colegiada nos mesmos autos, ambas foram computadas para todos os efeitos, porquanto essa a ordem regimental natural de todas as classes processuais existentes no CNJ. Entretanto, quando a deciso terminativa colegiada a primeira, nenhuma deciso monocrtica posterior considerada, pelo fato de tratarem, geralmente, de despachos ordinatrios e de mero expe-diente. No caso das liminares deferidas/indeferidas monocraticamente ou ratificadas/retificadas em plenrio, todas so contadas.

Para evitar duplicidade, quando houver, no mesmo lanamento, no concesso de liminar seguida de deciso terminativa, apenas a ltima registrada.

3 Foram considerados movimentos terminativos os de cdigo 117, 125, 126, 127, 130, 133, 134, 135, 137, 155, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 211, 214 e 1000000000.4 idem5 Em um volume de mais de 70.000 processos somente 183 casos decididos no se enquadraram nas regras de identificao de decises terminativas monocr-ticas e colegiadas. Para esses casos, em carter subsidirio, a deciso terminativa colegiada foi localizada mediante a combinao do movimento 1000000000 (Deliberado em Sesso - julgado), com um dos demais movimentos terminativos e um documento do tipo Acrdo, ainda que esse no estivesse vinculado ao movimento terminativo ou, estivesse, por equvoco, vinculado a um movimento de outra natureza como, por exemplo, Expedio de documento. J as monocr-ticas foram identificadas mediante a combinao de um movimento terminativo e insero de um documento do tipo Deciso, desde que lanados na mesma data. Ainda assim, 30 processos no puderam ter as decises identificadas como colegiadas ou monocrticas por serem muito recentes ou terem uma tramitao fora do padro, e, portanto, no foram contabilizadas.

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2.3 Clculo dos IndicadoresApresentam-se neste tpico as definies e as frmulas dos indicadores utilizados no decorrer do relatrio, rela tivos s

variveis de movimentao processual, aplicadas a cada grupo de competncias. Essas frmulas constam da Resoluo CNJ 76/2009, e foram ajustadas de forma a considerar os casos de reativao e sada (arquivamentos aps primeira baixa).

Taxa de Congestionamento (TC): indicador que determina o percentual de processos que tramitou durante um ano e que no foi baixado. Cumpre informar que nem todos os processos apresentam condies de serem baixados dentro do mesmo ano, devido existncia de prazos legais a serem cumpridos, especialmente nos casos em que o processo ingressou no final do ano-base.

ndice de Atendimento Demanda (IAD): indicador que verifica se o nmero de processos baixados equivale ao quantitativo de casos novos. O ideal que esse indicador permanea superior a 100% para evitar aumento dos casos pendentes.

ndice de Produtividade dos Membros do Conselho (IPM): indicador que computa a mdia de processos bai-xados por membro do CNJ.

ndice de Produtividade dos Servidores (IPS): indicador que computa a mdia de processos baixados por ser-vidor efetivo, comissionado sem vnculo efetivo e cedido/requisitado para o CNJ.

Carga de Trabalho dos Membros do Conselho: indicador que computa a carga mdia de processos que tramitam no gabinete de cada membro.

Carga de Trabalho dos Servidores: indicador que computa a carga mdia de processos que tramita no Conselho em relao ao total de servidores efetivos, comissionados e cedidos/requisitados.

Relatrio CNJ em nmeros 2018

18

2.4 Classes ProcessuaisComo j mencionado na introduo, foram consideradas dez classes processuais relacionadas atividade administrativa e

financeira e dez classes relacionadas atividad e correicional, conforme elencado na Tabela 1.Tabela 1: Classes consideradas na apurao dos dados na gesto administrativa e correicional

Classes da competncia administrativaNota tcnicaProcedimento de compet ncia de comissoAto normativoParecer de mrito sobre anteprojeto de leiReclamao para garantia das decisesAcompanhamento de cumprimento de decisoConsultaProcedimen to de controle administrativoPedido de providncias6Arguio de Suspeio e de Impedimento

Classes da competncia correicionalProcesso administrativo disciplinar em face de servidor7AvocatriaCorreio ordinriaInspeoProcesso administrativo disciplinar em face de magistradoSindicnciaReviso disciplinarReclamao disciplinarPedido de providncias8Representao por excesso de prazo

678

6 Pedidos de Providncias de Competncia do Plenrio, excludas as peties avulsas provenientes do antigo sistema E-CNJ e migradas para esta classe.7 Classe excluda de todas as visualizaes, haja vista a existncia de um nico processo.8 Pedidos de Providncias que versam sobre matria correicional.

CNJ EMNMEROS

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3 Planejamento e Ao Estratgica3.1 Sis temas e Levantamentos de Dados Permanentes

No rol de competncias do Conselho Nacional de Justia est a realizao de diagnsticos estatsticos a respeito da atuao do Poder Judicirio e a formulao de propostas e polticas judicirias para enfrentamento dos problemas da justia brasileira ( 4, artigo 103-B da Constituio).

A gerao de dados para subsidiar esses diagnsticos demanda a estruturao de um sistema de estatstica para atender a trs justias especializadas (militar, eleitoral e do trabalho) e as competncias comuns (federal e estadual), com 90 tribunais e trs graus de jurisdio, em um territrio com dimenses continentais.

Um dos marcos nesse sentido foi a edio da Resoluo CNJ 46, de 2007, que instituiu as Tabelas Processuais Unificadas, visando padronizar em todo o Poder Judicirio as classes processuais, os assuntos e os movimentos processuais, permitindo assim a recuperao de dados a partir de parmetros comuns.

Outro marco decisivo foi a edio da Resoluo CNJ 76, de 2009, que institui o Sistema de Estatstica do Poder Judicirio, especificando indicadores e variveis que so objeto de apurao para fins de elaborao do relatrio Justia em Nmeros.

O relatrio Justia em Nmeros, publicado desde 2005, consolidou-se como a principal fonte de divulgao de dados estatsticos do Poder Judicirio brasileiro, abrangendo aspectos relativos estrutura judiciria, aos recursos humanos e finan-ceiros e movimentao processual. O foco da publicao est nos dados de litigiosidade (nmero de processos recebidos, em trmite e solucionados), com detalhamento dos indicadores de acordo com o grau de jurisdio e a fase processual em que os processos se encontram - conhecimento ou execuo. As estatsticas consideram as peculiaridades de cada segmento de justia e os portes dos tribunais.

Mais recentemente, o Mdulo de Produtividade Mensal foi agregado ao Sistema de Estatstica do Poder Judicirio, gerando dados estatsticos por serventia judicial e magistrado brasileiro. Esse conjunto de dados est disposio da sociedade por meio de painis dinmicos atualizados diariamente9.

Com o objetivo de aperfeioar o Sistema de Estatstica do Poder Judicirio, foi desenvolvido o Selo Justia em Nmeros10, que recebe mensalmente dados de processos em trmite no Brasil, com identificao das partes, classes, assuntos, movimentos e outras informaes processuais baseadas no Modelo Nacional de Interoperabilidade (MNI). Essas informaes so avaliadas em sua consistncia e eficincia para fins de premiao por parte do Conselho Nacional de Justia. Esse modelo de coleta de dados possibilitar a substituio da produo de informaes estatsticas agregadas (mtodo vigente de envio de dados estatsticos pelos tribunais ao CNJ) por um processo contnuo, automatizado e detalhado, dando maior consistncia aos dados.

A existncia de um sistema de estatstica estruturado permite ao Conselho Nacional de Justia a elaborao de diagnsticos e de aes estratgicas voltadas soluo dos principais problemas detectados. Com a participao dos tribunais de todos os ramos de justia, o Conselho Nacional de Justia vem adotando metas nacionais aplicveis a todo o Poder Judicirio.

O cumprimento das referidas metas acompanhado pelo Conselho Nacional de Justia e relatrios peridicos11 so produ-zidos com a avaliao do nvel de atendimento alcanado pelos tribunais, nos diversos ramos de justia.

Ao longo de sua histria, a atuao do CNJ na formulao de polticas judicirias foi alm da produo de relatrios estatsticos e estabelecimento de metas. O conjunto de iniciativas, projetos e esforos institucionais to vasto que este relatrio apresenta, em uma lista exemplificativa e no exaustiva, apenas as aes estratgicas que geraram sistemas, cadastros e bancos de dados que possuem alimentao contnua por parte de seus usurios12.9 Os referidos painis esto disponveis em: http://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/paineis. Acesso em 07mar18.10 Institudo pela Portaria CNJ 186, de 2013 (disponvel em: http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=1871. Acesso em 07mar18), o Selo est em sua quarta edio (Portaria CNJ 46, de 2017 (disponvel em: http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2017/06/a9b6ab6a6c3f0b4dc6cf91b407c897e3.pdf. Acesso em 07mar18).11 Os Relatrios esto disponveis em: http://www.cnj.jus.br/gestao-e-planejamento/metas. Acesso em 07mar18.12 O rol completo das iniciativas do CNJ pode ser acessado via relatrios anuais de gesto disponveis em: http://www.cnj.jus.br/publicacoes/relatorios-publicacoes#inicio. Acesso em 07mar18.

Relatrio CNJ em nmeros 2018

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H diversas iniciativas voltadas ao monitoramento e fiscalizao das atividades relacionadas ao sistema de justia criminal brasileiro, como o Banco Nacional de Mandados de Priso (BNMP), que permite que os tribunais enviem informaes sobre os mandados de priso emitidos por seus rgos jurisdicionais, bem como disponibiliza as informaes sobre os mandados de priso em aberto para o pblico13, o Cadastro Nacional de Inspees nos Estabelecimentos Penais (CNIEP)14 e o Sistema de Audincias de Custdia (SISTAC)15. Encontra-se em fase de implementao o BNMP 2.0, uma nova verso do sistema que possibilitar no apenas monitorar as ordens de priso expedidas pelo Poder Judicirio, mas controlar o cumprimento dessas ordens, assim como das ordens de soltura, em mbito nacional e em tempo real, concretizando, assim, o Cadastro Nacional de Presos16. Ainda no que se refere ao sistema de justia criminal destacam-se os Mutires Carcerrios17 e a criao do Cadastro Nacional de Presas Grvidas ou Lactantes18.

Quanto ao tratamento das questes relativas ao cometimento de atos infracionais por adolescentes, h o Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei (CNACL), institudo pela Resoluo CNJ 191, de 201419, e as inspees em instituies de internao de menores em conflito com a lei, realizadas no mbito do Programa Justia ao Jovem20.

O Conselho Nacional de Justia tem desenvolvido aes voltadas proteo de crianas e adolescentes, como o Cadastro Nacional de Crianas e Adolescentes Acolhidos (CNCA), que consolida os dados de crianas e adolescentes acolhidos em abrigos e/ou estabelecimentos mantidos por ONGs, igrejas e instituies religiosas em todo o pas21, e o Cadastro Nacional de Adoo (CNA), criado para auxiliar juzes das varas de infncia e da juventude na conduo dos procedimentos de adoo22.

Outra frente de atuao do Conselho Nacional de Justia refere-se organizao de programas e incentivo s formas de soluo consensual de conflitos de interesse. Dados dessas iniciativas esto sistematizados no Sistema de Conciliao, que capta as estatsticas das Semanas Nacionais de Conciliao23, e no Cadastro Nacional de Instrutores em Mediao (CIJUC), que certifica, avalia e cadastra os instrutores em mediao no pas24. Foi tambm instituda a Mediao Digital, sistema que permite acordos, celebrados de forma virtual, entre partes do processo que estejam distantes fisicamente25.

Em busca de renovao tecnolgica, o Conselho Nacional de Justia coordenou o desenvolvimento do Processo Judicial eletrnico (PJe), dando efetivo cumprimento Lei n. 11.419, de 2006. A partir da edio da Resoluo CNJ 183/2013, a utilizao do PJe passou a ser obrigatria em todos os tribunais, ressalvadas as relativizaes avaliadas em plenrio e justificadas pelo tribunal requerente. O CNJ desenvolveu, tambm, o Projeto Modernizao da Justia, por meio do qual realiza a doao de diversos tipos de equipamentos aos tribunais para atualizao da infraestrutura de Tecnologia da Informao, acompanhado anualmente pelo questionrio de governana de TI, levantando informaes sobre as reas de Tecnologia da Informao e Comunicao dos tribunais em busca da criao de mtricas para a doao de equipamentos26.

Entre as aes de grande repercusso do Conselho Nacional de Justia est a regularizao da titularidade de serventias extrajudiciais em todo o Brasil, a partir da edio da Resoluo CNJ 80, de 2009, que resultou na realizao de concursos pblicos para provimento dos servios de notas e registros em todo o pas. Dados de todos os cartrios do Brasil, bem como sua renta-bilidade e produtividade, podem ser acessados pelo Sistema Justia Aberta, mantido pela Corregedoria Nacional de Justia27.13 Relatrio disponvel em: http://www.cnj.jus.br/bnmp/#/relatrio. Acesso em 07mar18.14 Dados disponveis em: http://www.cnj.jus.br/inspecao_penal/mapa.php. Acesso em 07mar18.15 O sistema permite pesquisas estatsticas por meio do link: http://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-penal/audiencia-de-custodia/mapa-da-implantacao-da-audiencia-de-custodia-no-brasil. Acesso em 07mar18.16 Informaes sobre o BNMP 2.0 podem ser obtidas em: http://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-penal/cadastro-nacional-de-presos-bnmp-2-0. Acesso em 07mar18.17 Informaes disponveis em: http://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-penal/pj-mutirao-carcerario. Acesso em 08mar18.18 Informaes disponveis em: http://www.cnj.jus.br/capg/mapa.php. Acesso em 16Abr18.19 Relatrio disponvel em: https://www.cnj.jus.br/cnaclnovo/publico/graficos.jsf;jsessionid=jyKEiIoVZKxcRRancnGE8QUY. Acesso em 07mar18.20 Relatrios do perodo 2010 a 2014 disponveis em: http://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-penal/pj-mutirao-carcerario/relatorios. Acesso em 07mar18.21 Relatrios disponveis em: http://www.cnj.jus.br/cnca/publico/. Acesso em 07mar18.22 Relatrios disponveis em: http://www.cnj.jus.br/cnanovo/pages/publico/index.jsf. Acesso em 07mar18.23 Resultados disponveis em: http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao-e-mediacao-portal-da-conciliacao/semana-nacional-de-conciliacao/resultados. Acesso em 07mar18.24 Disponvel em: http://www.cnj.jus.br/cijuc/pages/public/consultaPublica.jsf . Acesso em 07mar08.25 Disponvel em: http://www.cnj.jus.br/mediacaodigital/. Acesso em 07mar08.26 Relatrios disponveis em: http://www.cnj.jus.br/tecnologia-da-informacao/comite-nacional-da-tecnologia-da-informacao-e-comunicacao-do-poder-judiciario/2011-09-15-18-45-02. Acesso em 07mar08.27 Disponvel em: http://www.cnj.jus.br/atos-administrativos/atos-da-corregedoria/327-divulgacoes/12599-cadastro-das-serventias-extrajudiciais-estaticas. Acesso em 07mar08.

CNJ EMNMEROS

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A Corregedoria Nacional de Justia tambm gestora do Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Admi-nistrativa ou Ato que Implique Inelegibilidade (CNCIAI)28, registrando informaes sobre rus, valores recuperados, pagamento de multas e penas aplicadas em decorrncia de processos de improbidade administrativa ou qualquer outra causa de inelegibilidade.

Em decorrncia do Cdigo de Processo Civil de 2015, o Conselho concebeu o Banco Nacional de Demandas Repetitivas e Precedentes Obrigatrios, que mantem informaes sobre temas de repercusso geral e recursos repetitivos, IRDR, IAC, alm dos processos sobrestados nos tribunais29 e o Sistema de Gesto de Precatrios, que disponibiliza uma calculadora para atualizao dos valores30.

Cabe mencionar, ainda, as coletas semestrais de dados relativos violncia domstica e as Semanas pela Paz em Casa, institudas pela Portaria CNJ 15/2017, a partir das quais so produzidos diagnsticos da litigiosidade referente violncia doms-tica e familiar contra a mulher.

Durante o ms de novembro de cada ano ocorre o Ms Nacional do Jri. Neste perodo, todas as unidades judicirias com competncia para julgamento dos crimes dolosos contra a vida promovem um esforo concentrado para realizao de sesses do Tribunal do Jri, dando-se preferncia aos casos com rus presos (Portaria CNJ 69/2017).

H um amplo rol de programas e aes promovido pelo Conselho Nacional de Justia, com coleta peridica de informaes, como as que tratam da sade de magistrados e servidores, da gesto socioambiental no Poder Judicirio, e do Frum Nacional da Sade, que engloba o sistema que coleta e armazena as informaes previstas na Resoluo CNJ 107/2010, relacionadas judicializao da sade no Brasil31.

importante destacar a disponibilizao sociedade dos dados de execuo oramentria e financeira de todos os rgos do Poder Judicirio em painis dinmicos constantes do Portal da Transparncia32.

Por fim, cumpre salientar o constante aprimoramento do CNJ na transparncia e aprimoramento da forma de acesso dos dados populao. Nos ltimos dois anos foram desenvolvidos trs sistemas online de atualizao constante, tambm dis-ponveis na google play para download em tablets e celulares. So os aplicativos JustiaAqui - que permite a localizao da unidade judiciria mais prxima; o aplicativo Supremo em Ao - atualizado diariamente com o acervo e fluxo processual de cada ministro e o terceiro, CNJ em Nmeros, que conforme j explicitado na introduo, traz um acompanhamento em tempo real do fluxo processual e acervo de cada membro do Conselho.

3.2 Atos NormativosO estudo dos atos normativos foi feito a partir da anlise de contedo dos assuntos e das ementas constantes dos Enunciados

Administrativos, das Resolues, das Recomendaes e das Portarias editadas pelo CNJ desde sua criao. Foram consideradas todas as normativas, independentemente da situao atual - vigentes, alteradas, revogadas, tornadas sem efeito ou suspen-sas. Foram mantidos apenas atos que instituem polticas ou trata m da atuao do Poder Judicirio em esfera nacional. Dessa forma, publicaes que visem organizao interna do CNJ foram desconsideradas, tais como nomeaes ou exoneraes, assim como qualquer tipo de publicao com o objetivo nico e exclusivo de formar grupos de trabalho, independentemente da nomenclatura adotada (grupos de trabalho, comits, comisses, fruns, etc.). Dos trabalhos desenvolvidos nos respectivos comits, derivam atos que do efeito ao aprimoramento ou criao de nova poltica judiciria.

A Tabela 2 mostra o quantitativo de atos editados em cada gesto que foram considerados na anlise de contedo e a Tabela 3, os documentos por tipo de ato publicado. Na ltima gesto, referente Ministra Crmen Lcia, a avaliao vai somente at 2 de julho de 2018, sendo o nico retrato que no contempla a gesto completa, que termina em 12 de setembro de 2018.

28 Esse e outros cadastros podem ser acessados via link: http://www.cnj.jus.br/sistemas. Acesso em 07mar18.29 Painel dinmico de consulta ao referido banco de dados se encontra disponvel em: http://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/paineis30 Ferramenta disponvel em: http://wwwh.cnj.jus.br/precatorios/calculadora.php31 Os diversos programas e aes podem ser acessados pelo link: http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes. Acesso em 07mar18.32 Disponvel em: www.portaltransparencia.jus.br. Acesso em 07mar18.

Relatrio CNJ em nmeros 2018

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Tabela 2: Atos Normativos utilizados na anlise de contedo, segundo a situao atual

Presidente Total Vigente Alterado Revogado Sem Efeito/SuspensoNelson Jobim 20 11 3 6 0Ellen Gracie 54 32 5 17 0Gilmar Mendes 91 58 19 12 2Cezar Peluso 42 33 7 1 1Carlos Ayres Britto 18 11 5 2 0Joaquim Barbosa 48 40 6 2 0Ricardo Lewandowski 61 51 4 6 0Crmen Lcia 8 7 0 1 0Total 342 243 49 47 3

Tabela 3: Atos Normativos utilizados na anlise de contedo, segundo o tipo de ato publicado

Presidente Total Resoluo Resoluo Conjunta RecomendaoEnunciado

Administrativo PortariaPortaria Conjunta

Portaria Interinstitucional

Nelson Jobim 20 15 0 2 3 0 0 0Ellen Gracie 54 36 0 13 5 0 0 0Gilmar Mendes 91 60 2 16 7 4 2 0Cezar Peluso 42 32 2 6 0 2 0 0Carlos Ayres Britto 18 13 0 3 1 1 0 0

Joaquim Barbosa 48 32 2 8 1 5 0 0

Ricardo Lewandowski 61 44 0 4 1 12 0 0

Crmen Lcia 8 1 0 0 0 6 0 1Total 342 233 6 52 18 30 2 1

Com base no levantamento de sistemas existentes e na anlise das normativas, so sumarizados quatro destaques de cada gesto:

Ministro Nelson Jobim, jun/2005 a abr/2006 Combate ao nepotismo; Criao de sistemas de informao e estatstica do Poder Judicirio; Aplicao do teto remuneratrio constitucional; Extino das frias coletivas.

Ministra Ellen Gracie, abr/2006 a mar/2008 Informatizao; Converso de frias no gozadas em pecnia; Movimento pela Conciliao; Criao do Cadastro Nacional de Condenados por ato de Improbidade Administrativa.

Ministro Gilmar Mendes, mar/2008 a abr/2010 Gesto e planejamento estratgico; Execuo penal, mutiro carcerrio, cadastro nacional de prises cautelares; Concursos pblicos de provas e ttulos, para a outorga das Delegaes de Notas e de Registro;

CNJ EMNMEROS

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Poltica de aperfeioamento de servidores do Poder Judicirio.

Ministro Cezar Peluso, abr/2010 a abr/2012 Gesto de precatrios; Programa Nacional de Gesto Documental e Memria do Poder Judicirio (Proname); Remunerao magistrados (equiparao de vantagens entre Magistratura e Ministrio Pblico); Banco Nacional de Mandados de Priso (BNMP).

Ministro Carlos Ayres Britto, abr/2012 a nov/2012 Gesto de precatrios; Regulamentao de cursos oficiais para ingresso e promoo na magistratura; Normas gerais para cumprimento de medidas socioeducativas; Criao dos Ncleos de Repercusso Geral e Recursos Repetitivos.

Ministro Joaquim Barbosa, nov/2012 a jul/2014 Poltica Nacional de Ateno Prioritria ao Primeiro Grau de Jurisdio; Modelo Nacional de Interoperabilidade do Poder Judicirio (MNI); Instituio do Sistema Processo Judicial Eletrnico (PJe); Determinao para que cartrios de registro reconheam unio civil entre pessoas do mesmo sexo e celebrem

casamento homoafetivo.

Ministro Ricardo Lewandowski, set/2014 a set/2016 Audincias de custdia; Poltica Nacional de Ateno Prioritria ao Primeiro Grau de Jurisdio; Gesto participativa na elaborao das Metas Nacionais do Poder Judicirio; Monitoramento de demandas relacionadas ao trabalho escravo.

Ministra Crmen Lcia, set/2016 a jun/201833 Banco Nacional de Mandados de Priso (BNMP 2.0) e Cadastro Nacional de Presas Grvidas ou Lactantes; Poltica Judiciria Nacional de Enfrentamento Violncia contra as Mulheres; Publicidade de dados e informaes judiciais via aplicativos (Justia Aqui, Supremo em Ao, CNJ em Nmeros); e Transparncia da remunerao de magistrados.

4 InfogrficosEsta seo apresenta os infogrficos relativos s despesas, fora de trabalho e movimentao processual do CNJ,

incluindo o IPS ( ndice de Produtividade dos Servidores) e o IPM (ndice de Produtividade dos Membros do Conselho). Traz, tambm, a visualizao do fluxo processual de cada um dos quinze membros do Conselho referente data-base (1 de janeiro a 2 de julho de 2018), acompanhada do ndice de Atendimento Demanda (IAD) e da Taxa de Congestionamento de cada gabinete, relativa aos ltimos 12 meses. Alm disso, mostra a linha do tempo de cada uma das vagas, desde a instalao do Conselho Nacional de Justia, em 2005, identificando o Presidente, o Corregedor e o Conselheiro, por perodo, assim como os dados do acervo quando deixou a vaga.

33 A gesto termina em setembro de 2018.

Relatrio CNJ em nmeros 2018

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4.1 Infogrficos - Recursos Financeiros e Humanos, Estatsticas Processuais, Produtividade em 2017

Pessoal e Encargos

R$ 53.516.284 (52%)

Despesas de Capital

R$ 3.948.079 (17,2%)

Outras Despesas CorrentesR$ 19.060.666 (82,8%)

Terceirizados26.791.405

(26,3%)

EstagiriosR$ 485.990 (0,5%)

Cargos em Comisso7.102.624

(7,0%)

BenefciosR$ 6.021.826

(5,9%)

Fora de Trabalho Total

786

15 Membros(1,9%)

14 Juzes Auxiliares

(1,8%)

343 Servidores(43,6%)

414 Trabalhadores Auxiliares

(52,7%)

1 Presidente1 Corregedor

13 Conselheiros

283 Efetivos (83%)38 Requisitados (11%)

22 Comissionados (6%)

370 Terceirizados (89%)44 Estagirios (11%)

Funes Comissionadas

R$ 3.831.663 (3,8%)

Outras4.089.008 (4,0%)

Cargos Existentes: 298

Providos*Vagos292(98%)6 (2%)

Conselho Nacional de JustiaDespesa Total

R$ 124.847.546

Fora de TrabalhoServidores Efetivos

InformticaR$ 10.562.151 (46%)

*Dos 292 cargos providos, 9 esto cedidos do CNJ para outros rgos.

Recursos Humanos

R$ 101.8 Milhes81,6%

Outras Despesas

R$ 23 Milhes18,4%

CNJ EMNMEROS

25

64%

43%

57%

26%37%

47% 43%34% 31%

40%27%

36%

80%

56%

144%

97%

76%

96%

114% 115%

89%101%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Taxa de congestionamento ndice de atendimento demanda

49

188

292

580

348

363

465527

480

413

686

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

17 18

26

55

33

2428

2320 19

30

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Srie histrica da movimentao processual

Srie histrica dos indicadores de desempenho

Srie histrica dos indicadores de produtividade

Produtividade dos Membros do Conselho (IPM) Produtividade dos Servidores (IPS)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Baixados Novos Pendentes

739

2.8204.379

8.701

5.217

5.446 6.976

7.9377.193

6.192

10.288

2.032

3.521

7.844

6.0275.389

7.141 7.302

6.9616.237

6.943

10.146

1.309 2.110

5.829

2.998 3.129

4.909 5.1984.196

3.2424.089

3.829

Ano 2017Casos novos 10.146 46%Decises Terminativas 9.283 48%

Monocrticas 8.971 66%Colegiadas 312 -64%

Baixados 10.288 66%Estoque final 3.856 -6%

Ano 2017IAD (Baixados/CN) 101,4% 12,2 p.p.Taxa de congestionamento 27,3% -12,7 p.p.

Ano 2017Casos novos 676 46%Decises terminativas 619 48%Baixados (IPM) 686 66%Carga de trabalho 943 37%

Ano 2017Casos novos 30 42%Decises 27 44%Baixados (IPS) 30 62%Carga de trabalho 41 34%

Ano 2017Processos baixados 4m -2mProcessos pendentes 1a 1m 1m

Tempo mdio de durao dos processosVar. 2016/17

Var. 2016/17

Movimentao processual

Indicadores por membro

Indicadores de produtividade

Indicadores por servidor

Var. 2016/17

Var. 2016/17

Var. 2016/17

Relatrio CNJ em nmeros 2018

26

4.2 Fluxo Processual dos Membros do CNJ em 2018Os infogrficos relativos ao fl uxo processual da presidncia, da corregedoria e dos conselheiros descrevem as informaes

processuais so b quatro ticas: a) processos do acervo com alguma deciso terminativa, por classe; b) processos do acervo sem nenhuma deciso terminativa, por classe; c) produtividade, mensurada pela primeira deciso terminativa do perodo-base e com apresentao do detalhamento do nmero de decises terminativas monocrticas, decises terminativas colegiadas e decises no terminativas em liminar; d) ciclo anual de processos, com o acervo inicial, os casos novos, os baixados, os que retornaram tramitao (desarquivados) e o acervo final. As classes esto apresentadas nos respectivos grupos: correicionais ou administrativos. Ressalte-se que, dentre as decises no terminativas, apenas as liminares foram computadas.

As figuras apresentam, tambm, dois indicadores de desempenho: o ndice de Atendimento Demanda (IAD), que mede a relao entre os processos baixados e os casos novos, e a taxa de congestionamento anual, com o percentual de casos que deixou de ser solucionado em um ano.

Neste relatrio os dados esto apresentados como retrato, mas na verso digital (http://www.cnj.jus.br/cnj-em-numeros), possvel acessar as mesmas estatsticas em tempo real e ao clicar em cada classe processual, baixar uma lista de todos os processos e verificar toda a tramitao do processo no prprio portal de consulta existente no PJe.

As informaes compreendem o perodo de 1 de janeiro de 2018 a 2 de julho de 2018. O cargo do Procurador Regional da Repblica no contm o nome do conselheiro, pois na data-base de clculo o cargo estava vago.

Para a adequada interpretao dos dados deve-se considerar as peculiaridades de algumas classes processuais. Os proces-sos da classe Cumprdec - Acompanhamento de Cumprimento de Deciso so iniciados no mbito do CNJ aps a publicao de determinada resoluo e visam o acompanhamento contnuo de normas estipuladas pelo CNJ, e de aplicao obrigatria pelos tribunais. Tais processos permanecem no acervo por longa data, impactando a taxa de congestionamento do relator, embora seu status pendente signifique que o CNJ est cumprindo adequadamente seu papel na gesto administrativa do Poder Judicirio. Similarmente, a classe Comisso abrange os procedimentos de competncia das comisses permanentes, que permanecem ativos enquanto os trabalhos estiverem em andamento.

So quatro as comisses permanentes existentes no CNJ: Comisso Permanente de Acesso Justia e Cidadania, Comisso Permanente de Eficincia Operacional e Gesto de Pessoas, Comisso Permanente de Gesto Estratgica, Estatstica e Ora-mento e Comisso Permanente de Tecnologia da Informao e Infraestrutura. Conselheiros que presidem as comisses ou que participam de mais de uma composio podem, eventualmente, ter mais processos de natureza administrativa em seu acervo.

Apresenta-se na Figura 2 o fluxo processual da Ministra Crmen Lcia, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Con-selho Nacional de Justia. A presidncia a unidade responsvel por orientar, aprovar e organizar as pautas de julgamento; por supervisionar a distribuio; por julgar os processos da classe Arguio de Suspeio e de Impedimento (ASI) opostas em face de Conselheiros; por fazer o acompanhamento do fiel cumprimento dos atos e decises do CNJ (Cumprdec), bem como pela garantia da autoridade das referidas decises (Reclamao para Garantia de Decises - RGD). Da a prevalncia quase absoluta dessas classes processuais entre os processos em tramitao na Presidncia (93,4%).

CNJ EMNMEROS

27

Figura 2: Fluxo processual Presidncia, em 2 de julho de 2018

Taxa de CongestionamentoTCL: 31.5%

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

208%32%

Relatrio CNJ em nmeros 2018

28

A Figura 3 traz o fluxo processual do Ministro Joo Otvio de Noronha, Corregedor Nacional de Justia e Ministro do STJ. A corregedoria a unidade responsvel pela instruo e deciso das reclamaes disciplinares, representaes de excesso de prazo, pedidos de providncia e avocao relativos s matrias de sua competncia, bem como pela realizao de inspees, correies e pela instruo de sindicncias. Neste contexto, chama ateno o nmero de Pedido de Providncias, especialmente por se tratar de classe processual subsidiria, que deve abrigar os pedidos inespecficos que no se enquadram nas demais classes especficas.

Figura 3: Fluxo processual Corregedoria, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

90%26%Taxa de Congestionamento

TCL: 24.6%

CNJ EMNMEROS

29

A Figura 4 traz o fluxo processual do Conselheiro Aloysio Corra da Veiga, ministro do TST. O conselheiro presidente da Comisso de Eficincia Operacional e Gesto de Pessoas e membro da Comisso de Tecnologia da Informao e Infraestrutura.

Figura 4: Fluxo processual - Ministro do TST, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

194%42%Taxa de Congestionamento

TCL: 35.7%

Relatrio CNJ em nmeros 2018

30

A Figura 5 traz o fluxo processual da Conselheira Maria Iracema Martins do Vale, desembargadora do Tribunal de Justia do Estado do Cear. A conselheira ouvidora-geral e integra a Comisso de Acesso Justia e Cidadania, a Comisso de Gesto Estratgica, Estatstica e Oramento e a Comisso de Tecnologia da Informao e Infraestrutura.

Figura 5: Fluxo processual - Desembargadora Estadual, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

132%37%Taxa de Congestionamento

TCL: 34.5%

CNJ EMNMEROS

31

A Figura 6 traz o fluxo processual do Conselheiro Mrcio Schiefler Fontes, juiz de direito do Tribunal de Justia de Santa Catarina. O conselheiro presidente da Comisso de Tecnologia da Informao e Infraestrutura, membro da Comisso de Ges-to Estratgica, Estatstica e Oramento e da Comisso de Eficincia Operacional e Gesto de Pessoas e Supervisor do DMF - Departamento de Monitoramento e Fiscalizao do Sistema Carcerrio e do Sistema de Execuo de Medidas Socioeducativas.

Figura 6: Fluxo processual - Juiz Estadual, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

117%51%Taxa de Congestionamento

TCL: 51.3%

Relatrio CNJ em nmeros 2018

32

A Figura 7 traz o fluxo processual da Conselheira Daldice Maria Santana de Almeida, desembargadora federal da 3 Regio. A conselheira presidente da Comisso de Acesso Justia e Cidadania e integra a Comisso de Eficincia Operacional e Gesto de Pessoas.

Figura 7: Fluxo processual - Desembargadora Federal, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

124%35%Taxa de Congestionamento

TCL: 34.6%

CNJ EMNMEROS

33

A Figura 8 traz o fluxo processual do Conselheiro Fernando Csar Baptista de Mattos, juiz federal da 2 Regio. O conselheiro presidente da Comisso de Gesto Estratgica, Estatstica e Oramento e membro da Comisso de Acesso Justia e Cidadania.

Figura 8: Fluxo processual - de Juiz Federal, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

126%33%Taxa de Congestionamento

TCL: 32.1%

Relatrio CNJ em nmeros 2018

34

A Figura 9 traz o fluxo processual do Conselheiro Valtrcio Ronaldo de Oliveira, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 5 Regio. O conselheiro membro da Comisso de Gesto Estratgica, Estatstica e Oramento e da Comisso de Eficincia Operacional e Gesto de Pessoas.

Figura 9: Fluxo processual - Desembargador do Trabalho, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

153%44%Taxa de Congestionamento

TCL: 42.9%

CNJ EMNMEROS

35

A Figura 10 traz o fluxo processual do Conselheiro Francisco Luciano de Azevedo Frota, juiz do trabalho da 3 vara de Bra-slia. O conselheiro membro da Comisso de Acesso Justia e Cidadania e da Comisso de Tecnologia da Informao e Infraestrutura.

Figura 10: Fluxo processual - Juiz do Trabalho, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

148%45%Taxa de Congestionamento

TCL: 42.7%

Relatrio CNJ em nmeros 2018

36

A Figura 11 traz o fluxo processual da vaga destinada ao Procurador Regional da Repblica, ocupada at maro de 2018 pelo Conselheiro Rogrio Nascimento e que, at o dia 2 de julho de 2018, ainda no estava preenchida. No perodo de vacncia h distribuio regular de novos processos e os pedidos em liminar so submetidos ao Procurador de Justia, conselheiro Arnaldo Hossepian.

Figura 11: Fluxo processual - Ministrio Pblico da Unio, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

69%54%Taxa de Congestionamento

TCL: 52.7%

CNJ EMNMEROS

37

A Figura 12 traz o fluxo processual do Conselheiro Arnaldo Hossepian, procurador de justia do Ministrio Pblico do Estado de So Paulo. O conselheiro membro da Comisso de Acesso Justia e Cidadania e da Comisso de Eficincia Operacional e Gesto de Pessoas.

Figura 12: Fluxo processual - Ministrio Pblico Estadual, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

139%33%Taxa de Congestionamento

TCL: 32.2%

Relatrio CNJ em nmeros 2018

38

A Figura 13 traz o fluxo processual do Conselheiro Valdetrio Andrade Monteiro, advogado indicado pelo Conselho Federal da OAB. O conselheiro membro da Comisso de Gesto Estratgica, Estatstica e Oramento e da Comisso de Tecnologia da Informao e Infraestrutura.

Figura 13: Fluxo processual - Advocacia, indicao da OAB, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

121%37%Taxa de Congestionamento

TCL: 36.6%

CNJ EMNMEROS

39

A Figura 14 traz o fluxo processual do Conselheiro Andr Luiz Guimares Godinho, advogado indicado pelo Conselho Federal da OAB. O conselheiro membro da Comisso de Acesso Justia e Cidadania e da Comisso de Eficincia Operacional e Gesto de Pessoas.

Figura 14: Fluxo processual - Advocacia, indicao da OAB, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

70%65%Taxa de Congestionamento

TCL: 65.7%

Relatrio CNJ em nmeros 2018

40

A Figura 15 traz o fluxo processual da Conselheira Maria Tereza Uille Gomes, cidad indicada pela Cmara dos Deputados. A conselheira integra a Comisso de Gesto Estratgica, Estatstica e Oramento e a Comisso de Tecnologia da Informao e Infraestrutura.

Figura 15: Fluxo processual - Cidad indicada pela Cmara dos Deputados, em 2 de julho de 2018

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

131%49%Taxa de Congestionamento

TCL: 48.9%

CNJ EMNMEROS

41

A Figura 16 traz o fluxo processual do Conselheiro Henrique de Almeida vila, cidado indicado pelo Senado Federal. O con-selheiro membro da Comisso de Acesso Justia e Cidadania e da Comisso de Gesto Estratgica, Estatstica e Oramento.

Figura 16: Fluxo processual - Cidado indicado pelo Senado Federal, em 2 de julho de 2018

4.3 Linha do Tempo por Vaga no Conselho Nacional de JustiaA linha do tempo traz o fluxo processual de cada membro do Conselho Nacional de Justia, de acordo com a vaga. So

apresentados os dados do acervo inicial, os processos recebidos (separados entre distribudos e os que retornaram tramitao por motivo de reativao), os processos solucionados (separados entre primeira baixa e arquivamentos posteriores) e o acervo final. Pode haver desencontro entre o acervo final em um mandato e o acervo inicial em outro, em razo de pro cedimentos distribudos no perodo de vacncia do cargo.

Algumas variaes na srie histrica decorrem de mudanas normativas do CNJ realizadas ao longo do tempo, conforme mencionado na introduo.

ndice de Atendimento Demanda

0% 100%

25%50%

75%

117%58%Taxa de Congestionamento

TCL: 58.6%

Relatrio CNJ em nmeros 2018

42

Figu

ra 17

: Lin

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)

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)

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)

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)

(108

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/201

0

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201 51

51 53 46 58

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77 198

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59 233

201 91

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129

105

64

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CNJ EMNMEROS

43

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Relatrio CNJ em nmeros 2018

44

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CNJ EMNMEROS

45

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Relatrio CNJ em nmeros 2018

46

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CNJ EMNMEROS

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Jun/

2009

CNJ EMNMEROS

49

Figu

ra 2

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07 a

Jun/

2009

Relatrio CNJ em nmeros 2018

50

Figu

ra 2

5: L

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2009

CNJ EMNMEROS

51

Figu

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Jun/

2009

4

Relatrio CNJ em nmeros 2018

52

Figu

ra 2

7: L

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Jun/

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CNJ EMNMEROS

53

Figu

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Jun/

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Jun/

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)

Relatrio CNJ em nmeros 2018

54

Figu

ra 2

9: L

inha

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Advo

caci

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Jun/

2007

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Jun/

2007

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Ago

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Set/

2017

a Ju

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Ago

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Jul/2

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Jul/2

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a Ju

l/201

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3/m

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CNJ EMNMEROS

55

Figu

ra 3

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inha

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8,1

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Jun/

2005

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Relatrio CNJ em nmeros 2018

56

Figu

ra 3

1: L

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