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revista do Foto: Designed by jcomp / Freepik Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2º Região - Ano 6 - Número 13 - Abril de 2018. Pág. 12 Conheça o trabalho da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no Into Educação 100% a Distância na Saúde: um problema de todos Pág. 6 Pág. 10 2017 : trabalho comprovado em números

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rev i s ta do

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Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2º Região - Ano 6 - Número 13 - Abril de 2018.

Pág. 12

Conheça o trabalho da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no Into

Educação 100% a Distância na Saúde: um problema de todos

Pág. 6 Pág. 10

2017: trabalho comprovado em números

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Sumário Expediente

REVISTA DO CREFITO-2 Publicação oficial do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região.

CREFITO-2

Sede Rio de Janeiro – RJRua Félix da Cunha, 41, Tijuca, Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20260-300 Telefone: (21) 2169-2169E-mail: [email protected]

Subsede Sul Fluminense / Volta Redonda – RJRua 18-B, 43, Sala 405 – Edifício Centro Empresarial, Vila Santa Cecília, Volta Redonda – RJ. CEP: 27260-100. Telefone: (24) 3343-3930E-mail: [email protected]

Subsede Norte Fluminense / Campos dos Goytacazes – RJRua Alvarenga Filho, 114, Sala 607 – Condomínio CDT, Pelinca, Campos dos Goytacazes – RJ. CEP: 28035-125. Telefone: (22) 3025-2580E-mail: [email protected]

Horário de atendimento ao públicoSegunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

Sitewww.crefito2.gov.br

DiretoriaPresidente: Dra. Regina Maria de FigueirôaVice-Presidente: Dr. Omar Luis Rocha da SilvaDiretora Secretária: Dra. Isis Simões MenezesDiretor Tesoureiro: Dr. Robson de Jesus Pavão

Conselheiros EfetivosDr. Bruno Vilaça RibeiroDra. Isis Simões MenezesDr. Jorge Luis da Silva NascimentoDr. José Antunes da Fonseca FilhoDr. Omar Luis Rocha da SilvaDra. Paula Maria Passos dos SantosDra. Regina Maria de FigueirôaDr. Robson de Jesus PavãoDra. Valéria Martins Quintão Rocha

Conselheiros SuplentesDra. Adalgisa Ieda Maiworm BromerschenckelDr. Edson Virginio RodriguesDra. Luciene Abreu SantosDra. Marisa BacellarDr. Odir de Souza CarmoDra. Patrícia Valesca Ferreira ChavesDra. Renata Campos VelasqueDra. Sandra Maria da Silva Carneiro

REVISTA DO CREFITO-2Comissão EditorialPresidente: Dra. Regina FigueirôaVice-presidente: Dr. Omar Luis Rocha da SilvaAssessoria de Comunicação: Eneida Leão Teixeira (MTB 31710/RJ e CONRERP 3089); Cláudia Marapodi (MTB JP 27197/RJ); e Sidonio Macedo Jr. (MTB JP 31856/RJ)

Redação e Revisão: Assessoria de ComunicaçãoProgramação Visual: Cesar BuscacioTiragem: 35 mil exemplaresPeriodicidade: quadrimestralImpressão: Marc PrintContato: [email protected]

Todo o conteúdo publicado nesta revista poderá ser reproduzido em parte ou integralmente, desde que a fonte seja citada.

Entrevista: a conselheira Dra. Marisa Bacellar apresenta a Secretaria Especial de Processos Éticos-Disciplinares e Administrativos-Disciplinares do Crefito-2 (Seped) Pág. 4

Campu/Into: conheça o trabalho da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional Pág. 6

EaD na Saúde: um problema de todos Pág. 10

Capa: Retrospectiva 2017 em números Pág. 12

Crefito-2 amplia rede de Subsedes Pág. 17

Série Memória: Especialidade em Gerontologia - uma conquista de muitos Pág. 18

Eventos do Crefito-2 Pág. 20

Conheça as Câmaras Técnicas de Fisioterapia do Trabalho e Terapia Ocupacional em Pneumologia Pág. 22

Ações e Representações Pág. 23

Fique por dentro das principais notícias do Crefito-2

Cadastre-se para receber nossos Informativos ou atualize seus dados.

www.crefito2.gov.br/cadastro.html

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Editorial

“A formação, totalmente, por EaD na Saúde é um grave atentado contra o povo brasileiro.”

A presentamos aos nossos colegas fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais mais uma Revista do Crefito-2. Nossa dé-cima terceira edição – e primeira do ano de 2018 –, como de costume, divulga o resultado de nossa atuação ao longo do ano anterior, que foi bastante intenso e permeado por muito trabalho administrativo, técnico e político em defesa

da sociedade por meio da prestação de serviços com ética e qualidade nos campos assistenciais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no Estado do Rio de Janeiro. Nossa matéria de capa comprova em números a ampliação constante do nosso tra-balho nas diversas frentes de atuação.

Em 2017, mantivemos nossa postura combativa em favor da Saúde Pública, dos cidadãos que dela necessitam diariamente e dos profissionais que sofrem com condições precárias de trabalho impostas por gestões questionáveis nas diversas esferas de governo.

Como órgão de controle social, participamos de debates e decisões ao lado de outros Conselhos profissionais e entidades da Saúde e assinamos uma declaração conjunta de estado de calamidade na saúde pública estadual no Rio de Janeiro, alertando a sociedade e as autoridades sobre os riscos impostos aos pacientes em virtude do sucateamento dos equipamentos e das condições de traba-lho. Também manifestamos total apoio aos trabalhadores da saúde pública municipal do Rio de Janeiro e às suas reinvindicações por melhores condições de trabalho e respeito às diversas categoriais profissionais da área da Saúde.

Outra importante luta na qual estamos inseridos é contra a abertura de cursos de graduação na área da Saúde de forma totalmente on-line, o chamado EaD – Ensino a Distância. Nossas Comissões de Assuntos Parlamentares (CAP), de Educação em Fisiotera-pia (CAF) e Educação em Terapia Ocupacional (Cato) estão atentas ao assunto e representando o Crefito-2 na luta contra o que acreditamos ser uma séria banalização das profissões e um risco à saúde dos futuros pacientes. Em reportagem especial nesta edição, denunciamos este gravíssimo fato que, ao que tudo indica, demonstra mais uma preocupação com o aumento da estatís-tica de inscritos no ensino superior para divulgação em campanhas neste ano eleitoral do que a preocupação com a qualidade do atendimento por meio de uma formação sólida e confiável de profissionais que, muito em breve, terão sob sua responsabilidade as vidas de cidadãos que necessitam de prevenção a doenças, recuperação e atenção à saúde. A sociedade e os profissionais precisam ser alertados sobre este perigo. A formação, totalmente, por EaD na Saúde é um grave atentado contra o povo brasileiro.

Em tempos de crises e escândalos, também abrimos espaço nas páginas desta publicação para valorizar quem se destaca pela atuação séria na Fisioterapia e na Terapia Ocupacional. O leitor vai conhecer o trabalho dos profissionais do Instituto Nacional de Ortopedia e Traumatologia Jamil Haddad (Into), que fazem a diferença na vida das pessoas atendidas no Setor de Reabilitação e dignificam suas profissões.

E, em atenção aos anseios de nossos jurisdicionados, anunciamos também uma novidade que promete aproximar ainda mais o Conselho Regional dos profissionais e cidadãos: as novas Subsedes do Crefito-2 nas Regiões Serrana, dos Lagos e Baixada Flumi-nense. Os novos postos de atendimento já estão em fase de instalação nos municípios de Teresópolis, Cabo Frio e Nova Iguaçu e devem abrir suas portas ao público destas cidades e das regiões onde estão localizados, ainda no primeiro semestre de 2018. Os objetivos da ampliação da rede de Subsedes também são destaques nesta revista.

Não podemos deixar de agradecer, pois tudo o que fizemos até aqui foi em conjunto. Nosso Colegiado, funcionários, assessores e parceiros são fundamentais para que o Crefito-2 siga seu propósito e conquiste seus objetivos. A cada um, estendo meus sin-ceros agradecimentos pela contribuição e dedicação por mais um ano. Aos nossos colegas jurisdicionados, representando todo o Conselho Regional, reafirmo nosso compromisso com uma gestão séria, competente, ética e transparente. Essa é nossa forma de trabalhar pela população e pelos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do Rio de Janeiro.

Boa leitura!

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Entrevista

4 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

Qual o objetivo da criação da Secretaria Especial de Processos Éticos-Disciplinares e Administrativos-Disciplinares pelo Crefito-2?

Dra. Marisa Bacellar: Para responder, recorro ao dis-posto pela Resolução Crefito-2 nº 57, de 26 de junho de 2017, que criou a Seped. O texto do documento cita a

“necessidade de se criar uma estrutura para a condu-ção da dinâmica administrativa dos processos”, sejam eles éticos ou administrativos-disciplinares, além de dar todo o apoio administrativo à Diretoria do Crefito-2. Também é papel da Secretaria o assessoramento téc-nico, em especial aos instrutores, defensores dativos, relatores, revisores, conselheiros, entre outros atores envolvidos, além do acompanhamento de todo o traba-lho desenvolvido por eles nas diversas etapas do fluxo de tramitação dos processos. A Secretaria substituiu a estrutura anterior, que era baseada em Comissões de Ética distintas para a Fisioterapia e a Terapia Ocupacio-

À frente da Secretaria Especial de Processos Éticos-Disciplinares e Administrativos-Disciplinares do Crefito-2 (Seped), a conselheira Dra. Marisa Bacellar tem como responsabilidade liderar o setor cuja missão é uma das principais atribuições do Conselho Regional: atuar como Tribunal de Ética Profissional. Na entrevista a seguir, ela conta sobre os desafios impostos pelo fluxo dos processos éticos e administrativos e explica os bons resultados comprovados por meio das estatísticas de 2017.

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Da esq. para a dir.: Dr. João Henrique Nascimento de Freitas, Dra. Marisa Bacellar e Sheila Gomes.

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nal. Para mim, é motivo de grande alegria ter sido escolhida para estar à frente desse trabalho desde seu momento de estruturação, tendo a oportunidade de contribuir com o de-senvolvimento das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, no Estado do Rio de Janeiro, por meio do zelo pelas questões éticas. Sinto que ao ser nomeada Secretá-ria Especial, por meio da Decisão Crefito-2 nº 003/2017, recebi uma missão nobre e tenho feito todos os esforços para cumpri-la da melhor maneira possível. É um compro-misso assumido com meus pares do Colegiado e com os jurisdicionados do Crefito-2.

Que demanda levou o Crefito-2 a repensar sua forma de trabalho como Tribunal de Ética e buscar essa reestruturação?

Dra. Marisa Bacellar: Primeiro, devemos destacar que uma das características do nosso Colegiado 2015-2019, liderado pela presidente Dra. Regina Figueirôa, é a organi-zação administrativa e o aprimoramento de processos. São questões constantemente analisadas, reavaliadas e, quan-do necessário, debatidas e revistas em Plenário. Dito isso, é importante salientar que o trabalho no âmbito da Ética já havia sofrido uma importante alteração com a publicação da Resolução Coffito nº 423/2013, que estabelece o Códi-go de Processo Ético-Disciplinar da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Posteriormente, o Conselho Federal de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional publicou a Resolução nº 471, de 20 de dezembro de 2016, estabelecendo o procedimen-to sumário administrativo-disciplinar do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional, tornando mais célere o tratamento das infrações de ordem administrativa em relação àquelas de natureza ética. Isso trouxe aos Conselhos Regionais no-

vas demandas, com fluxos distintos entre os dois tipos de processos, e a necessidade de se adotar medidas para o cumprimento das regulamentações.

Que benefícios a Seped promoveu na dinâmica da atuação do Crefito-2 em relação ao modelo anterior?

Dra. Marisa Bacellar: As Comissões de Ética da Fisiotera-pia e da Terapia Ocupacional ainda não dispunham de uma estrutura física e de apoio administrativo dedicado de forma exclusiva. A Seped, para assumir as demandas e encarar o desafio de ampliar o número de processos éticos e admi-nistrativos julgados, em cumprimento às Resoluções Coffito nº 423 e 471, passou a contar com uma sala própria, que trouxe mais organização e agilidade às nossas rotinas. Além disso, conto com o apoio importantíssimo da assistente ad-ministrativa Sheila Gomes e com o assessoramento da Pro-curadoria Jurídica do Crefito-2, especialmente do Dr. João Henrique Nascimento de Freitas. O resultado de todo esse trabalho foi apresentado com grande orgulho nas estatísti-cas 2017, divulgadas em janeiro de 2018 no site do Crefito-2, em vídeo institucional. No ano passado, tivemos 15 Reuniões Plenárias de Julgamento de Processos, alcançando a marca de 180 processos julgados. Em relação a 2016, dobramos o número de reuniões – naquele ano foram sete. Já em relação aos processos, o aumento foi de 563%, visto que em 2016 tivemos 32 casos julgados.

Primeiro, devemos destacar que uma das características do nosso Colegiado 2015-2019, liderado pela presidente Dra. Regina Figueirôa, é a organização administrativa e o aprimoramento de processos

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Atuação profissional

As fisioterapeutas Dra. Lucia Helena Bastos (esq.) e Dra. Mônica Giannini integram a equipe do Campu.

6 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

“O Into está estruturado em Centros de Aten-dimento Especializados, e o Campu é de-dicado, exclusivamente, a pacientes que

sofreram amputações por diversas causas, tanto congênitas e traumáticas, como devido a tumores, infecções e doenças vasculares”, explica a Dra. Már-cia Botino, fisioterapeuta responsável pelo Serviço de Fisioterapia do Instituto.

O Centro atende a pacientes com amputações em membros superiores ou inferiores, de todas as ida-des, que passaram por cirurgias no próprio Into ou que foram encaminhados pela rede estadual ou mu-nicipal de saúde, via Sistema de Regulação (SisReg), inclusive oriundos de outros estados.

Para desenvolver este relevante trabalho, o Centro de Atendimento de Amputados conta com uma equipe multiprofissional, composta por: fisiatras, fisiotera-peutas, terapeutas ocupacionais, psicólogas, assis-tentes sociais e pedagoga, além de profissionais, de empresas especializadas, responsáveis por confec-cionar as próteses. As fisioterapeutas Dras. Lucia He-lena Dias de Oliveira Bastos e Mônica Giannini Caldas e as terapeutas ocupacionais Dras. Sandra Helena Lopes de Moura e Marilda Coelho Barcante Pires (leia matéria da página 8) integram esta equipe.

“Nosso trabalho segue uma rotina estruturada de uma maneira que, a partir de uma visão conjunta da equipe, cada profissional possa contribuir, em sua especialidade, para a recuperação dos pacientes”, comenta Dra. Môncia Giannini Caldas.

Into: promovendo mais mobilidade e qualidade de vida

O Centro de Atendimento Especializado de

Amputados (Campu), do Instituto Nacional

de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad

(Into), desenvolve um importante trabalho por

meio de uma equipe multiprofissional.

A primeira atividade dessa rotina é desenvolvida no Grupo de Aco-lhimento. “Toda primeira terça-feira do mês, preparamos uma recep-ção aos novos pacientes, que chegam egressos do próprio Into ou de outras unidades de saúde, pelo SisReg. Essa reunião, normalmente conduzida pela pedagoga e mais um ou dois membros da equipe, tem a finalidade de apresentar o Centro e explicar como se dará o pro-grama de atendimento, além de tirar dúvidas dos pacientes e de seus familiares”, explica Dra. Mônica.

“Essa recepção é muito importante para que os pacientes e suas fa-mílias possam se organizar logisticamente, para que a continuidade do tratamento não seja comprometida”, avalia Dra. Lucia.

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Dra. Lucia Helena em atendimento à Marta Ferreira, vítima de acidente de motocicleta.

Dra. Mônica com Júlio César Peçanha na adaptação.

revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 7

Após esse acolhimento, cada paciente passa por uma avalia-ção, previamente marcada, com cada profissional do Cam-pu. “Depois dessa avaliação, os novos casos são estudados conjuntamente pela equipe, em reuniões semanais. Nessas reuniões, são definidas as metas de atendimento, a aborda-gem, se há prognóstico para protetizar, enfim, traçamos as linhas gerais de cada caso, para que cada profissional pos-sa planejar a sua atuação específica”, ressalta Dra. Mônica.

“Embora na maioria dos casos a prótese seja indicada, por trazer benefícios reais mesmo para aqueles que continuam usando cadeiras de rodas, pois auxiliam em diversas situa-ções e dão mais estabilidade para a pessoa, é importante destacar que nem sempre a prótese é a melhor solução para um paciente. O que buscamos é melhorar a qualida-de de vida das pessoas que chegam aqui, seja por meio da protetização ou não. A nossa cidade não é preparada para quem tem dificuldade de locomoção. Por isso, é importan-te conhecer a história de cada um, o contexto em que vive, suas limitações e potencialidades, seus receios e anseios”, enfatiza Dra. Lucia Bastos.

Para que isso seja possível, a equipe faz um acompanhamen-to muito próximo do paciente ao longo de todo o tratamento. No caso da Fisioterapia, por exemplo, além de toda atuação terapêutica para a recuperação pós-cirurgia, há uma intera-ção estreita com os protéticos no processo de confecção das próteses, bem como durante a adaptação dos pacientes. “Nós podemos conversar diretamente com os protéticos e orientar sobre as correções a serem feitas. Muitas vezes, esses acertos podem ser realizados no próprio hospital, onde eles dispõem de um espaço para esta finalidade. E isso é muito bom, pois o paciente pode testar na hora e ter sua prótese melhor adaptada com mais agilidade”, comenta Dra. Mônica Giannini.

A Fisioterapia desempenha um importante papel neste pro-cesso de adaptação do paciente não só a uma possível pró-

tese, mas, principalmente, a sua nova condição de vida. “É muito gratificante para nós, vermos uma pessoa recuperando sua mobilidade e, junto com ela, a sua autoestima. O resulta-do de todo esse trabalho nos estimula a continuarmos, junto com essas pessoas e suas famílias, a superar os desafios do cotidiano”, comemora Dra. Lucia.

A Fisioterapia do Campu participa, ainda, de ações como: visitas domiciliares, atividades externas com pacientes, in-centivo ao esporte, etc. “Em alguns casos específicos, faze-mos visitas domiciliares, principalmente quando ainda não estamos seguros se o paciente está apto a ter alta. Essas visitas nos auxiliam nessa decisão. Às vezes, é necessário promover algum tipo de adaptação no ambiente domiciliar também, e a visita é muito útil. Da mesma forma, promo-vemos algumas atividades externas, com aqueles pacientes que estão prontos para ter alta, mas ainda têm algum receio”, explica Dra. Mônica.

Em relação ao esporte, o Centro também é um incentivador e teve, inclusive, pacientes competindo nos últimos Jogos Paralímpicos. “Tanto o esporte como a dança auxiliam muito no tratamento e contribuem para elevar a autoestima. Nós temos uma paciente que era passista de escola de samba antes da amputação. A protetização e a reabilitação lhe per-mitiram continuar realizando o que mais gosta de fazer. Isso é maravilhoso”, complementa.

O Campu é muito procurado por empresas que oferecem va-gas de emprego aos pacientes, o que, de certa forma, serve também como um estímulo à recuperação, além de reconhe-cer a capacidade produtiva dessas pessoas.

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Atuação profissional

8 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

Vitor Gabriel Bulhões se diferencia dos demais meninos de quatro anos de idade não por ter nascido sem a mão esquerda, devido à má formação congênita, mas, sim,

por sua nova identidade: ele é o Homem de Ferro da Terapia Ocupacional do Campu/Into. O menino é o primeiro paciente do Instituto a receber uma prótese de mão inteiramente produzida por meio da impressão em três dimensões dentro da instituição.

“Vitor foi escolhido para iniciarmos este projeto depois de avalia-ção, onde levamos em conta alguns fatores, como: o movimen-to ativo de punho necessário para ativação da flexoextensão dos dedos, o grau de desenvolvimento percepto-cognitivo, o comprometimento da família com o tratamento, dentre outros. Por ser alguém que nasceu sem o membro, foi necessário passar por vários estágios para que fosse feito um preparo minucioso de estimulação sensório-motora e correção de pos-turas viciosas, bem como a conscientização da nova realidade corporal. Ele se reconhece por inteiro da forma como ele é, como ele nasceu e cresceu, e não sente falta de um membro que já teve, como ocorreria com um paciente amputado. Uma vez que Vitor não tem a memória do uso da mão esquerda, será construída uma nova realidade corporal e estimulada a plasticidade neuronal”, explica a terapeuta ocupacional Dra. Sandra Helena Lopes de Moura, que é uma das responsáveis pelo tratamento do menino e integra a equipe que planejou e realizou o projeto da prótese 3D no Into.

Conforme esclarece a responsável pela área de Terapia Ocupa-cional do Instituto, Dra. Doralice das Graças de Melo Calvo, “o

Into recebeu a impressora 3D como doação, e as primeiras ex-periências no uso desta tecnologia ocorreram na área médica, com confecção de dispositivos para a realização de cirurgias de ombro, as guias cirúrgicas”. A terapeuta ocupacional foi uma das homenageadas pelo Crefito-2, impressora em 2017, com a Medalha de Honra ao Mérito Dr. Fernando Lemos.

Para que o sonho das terapeutas ocupacionais se tornasse realidade, conforme relatam, foi preciso buscar capacitação e parcerias. Uma das primeiras ações neste sentido foi a visita ao setor de Terapia Ocupacional do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Me-dicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), onde este projeto é desenvolvido.

Prótese com impressora 3DTerapia Ocupacional do Into desenvolve e confecciona

O baixo custo em relação às próteses tradicionais e a agilidade e autonomia na produção do material por meio da tecnologia de impressão em três dimensões têm o potencial de criar uma nova era para a Terapia Ocupacional, ampliando as possibilidades de atendimento e dispensação de próteses. Esse pensamento levou um grupo de terapeutas ocupacionais do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), no Rio de Janeiro, a iniciar uma jornada de aprendizado e parcerias até tirar do papel um projeto ambicioso: produzir internamente, com uma impressora 3D, próteses para os pacientes. A primeira experiência atingiu o objetivo com êxito e abre caminho para novos tempos na reabilitação no contexto da saúde pública brasileira.

As terapeutas ocupacionais Dra. Doralice Calvo (esq.) e Dra. Sandra Helena Moura atuam no projeto da

prótese 3D no Into.

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revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 9

No Into, a iniciativa conta, desde o início, com o apoio do con-sultor de Tecnologia Carlos Alberto dos Reis Junior. Ele se uniu ao projeto e mergulhou fundo nos estudos para aprender sobre o uso do software livre para projetos em 3D e do equipamen-to de impressão, bem como dos modelos de próteses dispo-nibilizados de forma gratuita na internet, que são adaptados conforme a necessidade e orientação da equipe da Terapia Ocupacional, antes e depois da impressão.

Também fazem parte da equipe a chefe do Setor de Reabi-litação e do Centro de Amputados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, a fisiatra Dra. Eliane Machado, e a pediatra Dra. Germana Bahr, que inclusive intermediou os contatos que culminaram com a doação do equipamento que tornou possível a confecção da prótese 3D no Into.

Resultados práticos

“Desde que o Vitor veio para a Terapia Ocupacional, e com o acompanhamento da Fisioterapia também, ele ficou uma criança totalmente diferente. Corre, brinca e sua desenvol-tura está bem melhor”, conta Marcelo Correa Bulhões, pai do Vitor Gabriel.

Em tratamento no Into há aproximadamente um ano e meio, o paciente passou por um longo processo antes de receber a pró-tese. Conforme explica Dra. Sandra, “houve a adaptação com o uso de uma pré-prótese feita com material termomoldável, como se fosse um perfil da mão, para ele poder se adaptar e se habi-tuar a ter esse prolongamento com qual não estava acostumado, antes de efetivamente iniciarmos o trabalho com a prótese 3D”.

“Na reabilitação, mesmo sem o uso da prótese, nós consegui-mos atuar e trabalhar a funcionalidade do indivíduo, adaptando vários dispositivos e objetos, lançando mão de diversos mate-riais para atender à necessidade do paciente. A prótese sem a reabilitação adequada não consegue alcançar plenamente o potencial funcional possível, se tornando, por vezes, limitante. A prótese necessita, durante o processo de reabilitação, de ajustes para sua otimização e, para que isso ocorra satisfa-toriamente, o paciente deve estar inserido num programa de reabilitação no qual os problemas possam ser detectados e sanados. Às vezes, é melhor não ter a prótese a ser submetido a uma protetização sem critérios”, alerta Dra. Sandra.

O objetivo da equipe de reabilitação não é substituir as próteses convencionais pelo novo material, produzido com impressão em 3D, mas sim agregar mais um recurso para ampliar o aten-dimento à população, desde que seja diagnosticado que este recurso é indicado e adequado ao paciente. Nem todos os ca-sos podem ser atendidos com as novas próteses 3D. O modelo que está sendo utilizado pelo primeiro paciente é articulado, e ele consegue controlar a abertura dos dedos com a movimen-tação de seu punho. Neste caso, atendeu perfeitamente às ne-cessidades de sua fase de vida e ele está conseguindo realizar as atividades diárias com o uso desse novo apoio.

Inovação em fatos e números

¥ Tempo total para imprimir uma prótese de mão: 8 horas, em média.

¥ Tempo total para montagem: de 1 a 2 horas.

¥ Custo de uma prótese de mão impressa em 3D: R$ 50,00 (*).

¥ Vantagens: fácil substituição, fácil manutenção (peças são reimpressas e trocadas conforme o desgaste ) e a família do paciente já consegue trocar os elásticos que movimentam as ar ticulações.

¥ Com o valor de apenas uma prótese convencional, dependendo do material e sistema utilizado, seria possível produzir mais de 100 próteses impressas em 3D.

¥Potencialmente, a impressão de próteses em 3D otimiza o processo de protetização, impactando positivamente a qualidade de vida do paciente amputado e acarretando uma significativa economia aos cofres públicos.

(*) valores estimados.

Ao centro, as terapeutas ocupacionais Dra. Doralice e Dra. Sandra com o pequeno "Homem de Ferro", além de outros membros da equipe e o pai do paciente.

Para o terapeuta ocupacional e vice-presidente do Crefito-2, Dr. Omar Luis Rocha da Silva, o trabalho realizado pela equipe do Instituto Nacional deve ser valorizado, especialmente pelo pioneirismo na saúde pública no Rio de Janeiro. “Conheci o projeto da prótese 3D na Jornada de Terapia Ocupacional do Into, em 2017, e fiquei orgulhoso pela atuação da equipe, espe-cialmente das terapeutas ocupacionais envolvidas. Em tempos tão sombrios para o nosso país e para o Rio de Janeiro, com o sucateamento da saúde pública e a tentativa de desmonte do SUS, iniciativas como essa devem ser enaltecidas e divulgadas. Como representante do Crefito-2, parabenizo os envolvidos por mostrarem que com criatividade, competência e persistência podemos, sim, atender com excelência, ética e qualidade”, afir-mou o terapeuta ocupacional.

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Assuntos Parlamentares

10 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

Em uma rápida pesquisa no Sis-tema e-MEC, podem ser encon-trados 22 cursos de Fisioterapia

a distância e 2 de Terapia Ocupacional, nesta mesma modalidade, atualmente em atividade. Curiosamente, todos os cursos são oferecidos por instituições de ensino privadas. Além disso, há cur-sos com um número de vagas alarman-te, de 8 a 10 mil. No total, são mais de 45 mil vagas para Fisioterapia e 700 para Terapia Ocupacional.

A Comissão de Assuntos Parlamen-tares (CAP) do Coffito, na qual o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2) é representado pelo con-selheiro Dr. Bruno Vilaça, vem acom-

EaD na Saúde: um problema de todos

O decreto presidencial nº 9.057, de maio de 2017, abriu a possibilidade de

oferecimento de cursos de graduação integralmente a distância, inclusive na área da Saúde.

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e

o Conselho da 2ª Região (Crefito-2) são totalmente contrários a esta realidade

e vêm acompanhando a tramitação do Projeto de Lei nº 5.414/2016,

que visa reverter este quadro.

panhando a tramitação do Projeto de Lei nº 5.414/2016. O texto, de autoria do deputado Rodrigo Pacheco, encon-tra-se em tramitação na Câmara dos Deputados, e visa proibir o incentivo ao desenvolvimento de programas de ensino a distância na área da Saúde e alterar o artigo 80 da Lei nº 9.394, de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), regulamentado pelo De-creto nº 9.057.

Conforme destacado pela presidente do Crefito-2, Dra. Regina Figueirôa,

“entendemos que a formação dos profissionais da Saúde, e particular-mente de fisioterapeutas e terapeu-tas ocupacionais, requer um rigoro-so desenvolvimento teórico e prático

sob atenta supervisão docente, ga-rantindo a qualidade e a segurança no atendimento ao paciente e o cor-reto aprendizado pelos alunos”, ava-lia. “Os cursos de graduação devem possibilitar a formação necessária ao desempenho de ações voltadas à pre-venção, avaliação, diagnóstico e tra-tamento adequado e ético aos pacien-tes, tanto por meio do ensino e da pesquisa, como também da extensão. O que não é possível em um curso 100% a distância”, complementa.

Além dos prejuízos que um profissional mal formado pode trazer à população, pondo em risco a saúde e mesmo a vida do paciente, há ainda outros ques-tionamentos: como o mercado de tra-

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revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 11

balho irá considerar este profissional? Ele será valorizado? Como ele será comparado aos demais profissionais que não cursaram EaD? Com a possível alteração da legislação, o que acontecerá aos alunos que já estão cursando ensino a distân-cia? As instituições de ensino irão ressarcir os valores pagos ou terão que complementar a graduação presencialmente?

Só essas poucas questões já demonstram a complexidade do problema, em que a população perde e os profissionais também. Só quem parece ganhar são as instituições de ensino privadas.

“Embora os novos cursos passem por avaliação do Ministé-rio da Educação, os diplomas são, efetivamente, reconhe-cidos após a formação da primeira turma. Quem está hoje estudando Fisioterapia ou Terapia Ocupacional a distância corre o risco de não ter seu curso reconhecido. O que pode, posteriormente, gerar uma manifestação e pressão por par-te destes alunos para garantir a sua entrada no mercado de trabalho, independentemente da qualidade da sua forma-ção”, avalia o Dr. Bruno Vilaça. “No âmbito da CAP Coffito, estamos acompanhando esta matéria de perto, fazendo, inclusive, contato com parlamentares para tentar reverter esta situação. Após as reuniões que realizamos, consegui-mos que o tema também fosse apreciado pela Comissão de Seguridade Social e Família, onde esperamos alterar a legislação que permite cursos 100% na modalidade EaD na área de Saúde”, explica.

O próprio Conselho Nacional de Saúde se manifestou pu-blicamente contra a EaD na área: “o Conselho Nacional de Saúde (CNS), por meio da Resolução nº 515/2016, posi-cionou-se contrariamente à autorização de todo e qualquer curso de graduação em saúde ministrado na modalidade EaD, pelos prejuízos que tais cursos podem oferecer à qua-lidade da formação de seus profissionais, bem como pelos

riscos que estes(as) trabalhadores(as) possam causar à sociedade, imediato, a médio e a longo prazos, refletindo uma formação inadequada e sem a necessária integração ensino-serviço-comunidade”, destacou em nota.

As Comissões de Educação do Crefito-2 têm se debruçado sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Confira:

DCNs em Fisioterapia

Após uma ampla discussão sobre as novas Diretrizes Curri-culares Nacionais (DCNs) da Fisioterapia, realizada no âm-bito do Sistema Coffito/Crefitos pelas Comissões de Educa-ção Nacional e Regionais, em parceria com as associações de ensino e de especialidades, como a Abenfisio e a Asso-brafir, foi realizada uma profunda revisão das DCNs.

As novas diretrizes passaram, ainda, pela avaliação do Con-selho Nacional de Saúde e, atualmente, estão no Conselho Nacional de Educação para avaliação e homologação.

As principais mudanças são referentes ao Estágio, que de-verá estar de acordo com as Resoluções Coffito nº 431 e nº 432. “As novas DCNs mantêm o curso no modo presencial. No texto consta que a formação do bacharel em Fisioterapia deve, impreterivelmente, ocorrer na modalidade de ensino presencial, visto a aquisição de habilidades e desenvolvi-mento de competências inerentes ao cuidado em saúde e segurança do paciente”, destaca o conselheiro e presidente da Comissão de Educação em Fisioterapia do Crefito-2, Dr. Jorge Luis da Silva Nascimento.

DCNs em Terapia Ocupacional

A discussão sobre as Diretrizes Curriculares da Terapia Ocu-pacional tem sido tema de diversos eventos promovidos pelo Crefito-2. No dia 2 de março deste ano, o Crefito-2 realizou um debate sobre o tema, envolvendo a Comissão de Educação em Terapia Ocupacional, a Câmara Técnica de Contextos So-ciais da TO, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa em Terapia Ocupacional, bem como docentes e acadêmicos. O evento resultou em um documento com a posição do Estado do Rio de Janeiro sobre as DCNs, que será encaminhado à Reneto e ao Encontro de Docentes de Terapia Ocupacional (Endto), a ser realizado em outubro deste ano. Nesse encontro, será elaborado um relatório em âmbito nacional. Saiba mais sobre o debate promovido pelo Crefito-2, na página 21.

A formação dos profissionais da Saúde requer um rigoroso desenvolvimento teórico e prático sob atenta supervisão docente

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Capa: Retrospectiva 2017

12 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

O que o Crefito-2 faz por vocêAs estatísticas mostram que, muito além das obrigações para as quais foi criado, o Crefito-2 tem atuado incansavelmente em defesa da Saúde Pública de qualidade e dos interesses da população e dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Os expressivos números alcançados em diversas áreas em 2017 demonstram esse esforço e superam os resultados de 2016.

Defesa das profissões e da Saúde

100Atos Normativos emitidos (Portarias, Resoluções e Decisões)

124Pareceres Jurídicos emitidos

203Representações do Crefito-2 (Participações em fóruns, congressos, seminários e outros eventos relacionados à defesa da Saúde e das profissões)

Outras ações relevantes• Acompanhamento dos principais

projetos em elaboração e tramitação no Legislativo

• Reuniões com parlamentares em âmbito federal, estadual e municipal

• Participação em frentes de defesa da Saúde da população e das profissões e em Audiências Públicas

• Atuação nos Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde

• Participação no Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)

• Participação nas Conferências Municipais, Estadual e Nacional de Saúde das Mulheres

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revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 13

O que o Crefito-2 faz por você

Acompanhe o balanço da atuação da Autarquia em 2017.https://youtu.be/chpQFR0EwnE

26Núcleos de Representação Institucional, abrangendo 92 municípios do Estado

2Subsedes em atividade: Norte (Campos dos Goytacazes) e Sul (Volta Redonda)

20Reuniões locais com representantes de Núcleos nos municípios

2Reuniões gerais com os coordenadores na Sede Administrativa

Atendimento a Profissionais

8.414Atendimentos a profissionais

3.117documentos emitidos para Pessoa Física

2.992processos relatados pelos Conselheiros, sendo 2.544 processos de Pessoas Físicas e 448 processos de Pessoas Jurídicas

Interiorização

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Capa: Retrospectiva 2017

14 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

Transparência

2.000Mensagens recebidas pelos Canais Fale Conosco e Ouvidoria

1,4 milhãoVisualizações de página no site

216 milUsuários acessaram o site

36Informativos Eletrônicos enviados por e-mail

3Edições da Revista do Crefito-2 enviadas aos jurisdicionados pelos Correios

7Edições e reedições de fôlderes da série Crefito-2 Explica

1.688curtidas na página da Jornada Científica do Crefito-2 no Facebook – 88% de crescimento da página no ano

2.301seguidores no perfil oficial do Crefito-2 no Twitter

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revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 15

24Câmaras Técnicas, que realizaram 84 reuniões

9Comissões, que realizaram 25 reuniões

7profissionais condecorados com a Medalha de Honra ao Mérito Dr. Fernando Lemos (5 fisioterapeutas e 2 terapeutas ocupacionais)

20 Eventos gratuitos realizados em 2017, sendo:

3 cursos livres8 eventos de Câmaras Técnicas2 Jornadas na capital4 Jornadas no interior – Edições Barra do Piraí

e Valença; Região Sul; Região dos Lagos; e Baixadas Litorâneas

1 Ciclo de Palestras no interior - Teresópolis1 evento de divulgação profissional no interior -

Mendes1 evento da Comissão de Educação em Fisioterapia

Desenvolvimento profissional

Ética

Criação da Secretaria Especial de Processos Éticos-disciplinares e Administrativos-disciplinares (Seped), pela Resolução Crefito-2 nº 57, de 26 de junho de 2017

15Plenárias de Julgamentos de Processos Éticos-disciplinares e Administrativos-disciplinares em 2017. O número dobrou em relação a 2016, quando foram realizadas 7 reuniões.

180Processos Éticos-disciplinares e Administrativos-disciplinares julgadosQuantidade aumentou 563% em relação ao ano anterior, quando foram julgados 32 processos.

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Capa: Retrospectiva 2017

16 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

2.930Atos Fiscalizadores realizados em todo o Estado23,62% de aumento em relação ao ano de 2016.

86Denúncias apuradas

1.234Autos de Infração emitidos

Fiscalização 31milQuilômetros percorridos pelos agentes fiscais

36Municípios fiscalizados

Saiba o que compete ao seu Conselho Regional, de acordo com a Lei 6.316/1975, Artigo 7º:• expedir a carteira de identidade profissional e o cartão de identificação aos profissionais registrados;

• fiscalizar o exercício profissional na área de sua jurisdição representando, inclusive, às autoridades competentes, sobre

os fatos que apurar e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada;

• cumprir e fazer cumprir as disposições da Lei 6.316, das resoluções e demais normas baixadas pelo Conselho Federal;

• funcionar como Tribunal Regional de Ética, conhecendo, processando e decidindo os casos que lhe forem submetidos;

• estimular a exação no exercício da profissão, velando pelo prestígio e bom conceito dos que a exercem; e

• julgar as infrações e aplicar as penalidades previstas na lei e em normas complementares ao Conselho Federal.

Angra dos ReisArmação dos BúziosBarra do PiraíBarra MansaBelford RoxoCabo FrioCampos dos GoytacazesDuque de CaxiasItaboraíItaguaíItatiaia

MacaéMagéMangaratibaMaricáMesquitaNilópolisNiteróiNova IguaçuParacambiPetrópolisPorto RealQuatisQueimadosResende

Rio BonitoRio de JaneiroSão FidélisSão GonçaloSão João de MeritiSão Pedro da AldeiaSeropédicaTanguáTeresópolisValençaVolta Redonda

42%Cidades fluminenses foram visitadas.

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Interiorização

revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 17

Novos pontos de atendimento serão

instalados nas Regiões dos Lagos, Serrana e Baixada Fluminense.

Presidente do Crefito-2 se reúne com coordenadores de Núcleos para tratar da expansão da rede de subsedes da Autarquia.

Crefito-2 amplia

sua rede de Subsedese anuncia três novas unidades

Os fisioterapeutas, os terapeutas ocupacionais e a população em geral, residentes nas Regiões dos Lagos, Serrana e Baixada Fluminense, terão em

breve acesso facilitado aos serviços do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2). A Autarquia anuncia a abertura de suas três novas Subsedes, que serão instaladas nos municípios de Cabo Frio, Teresó-polis e Nova Iguaçu e acolherão tanto as demandas locais quanto das regiões onde estão inseridas.

Com esta novidade, sobe para cinco o número de Subsedes do Crefito-2, que já possui outras duas unidades – Subse-de Sul, localizada em Volta Redonda, e Subsede Norte, em Campos dos Goytacazes. Ambas foram implantadas durante a gestão do Colegiado 2010-2014.

A ampliação da rede de atendimento, com “abertura de Subsedes para atendimento em outras áreas de elevada concentração de profissionais, a partir da realização de estudos de viabilidade” é uma das metas de gestão do Co-legiado 2015-2019.

Para que as cidades-sede fossem definidas, a presidente do Crefito-2, Dra. Regina Figueirôa, e a coordenadora geral dos Núcleos e Subsedes, Dra. Marisa Bacellar, participaram de reuniões com os representantes de Núcleos, quando fo-ram debatidas as demandas locais e a capilaridade de cada ponto de atendimento. Também foram produzidos relatórios detalhados sobre o quadro da Fisioterapia e da Terapia Ocu-pacional nos municípios para que, ao fim, fossem anunciadas as localizações estratégicas das novas unidades.

Conforme destaca Dra. Regina Figueirôa, “a abertura de uma Subsede é muito mais que a instalação de um ponto de aten-dimento. Ela promove impactos significativos na vida dos pro-fissionais e da população”.

A análise estratégica da atuação das Subsedes já implantadas em Volta Redonda e Campos dos Goytacazes mostra que as unidades não só trouxeram mais agilidade para resolver ques-tões práticas no Conselho Regional e reduziram os desloca-mentos dos profissionais, o que já são questões importantes e justificam seu funcionamento, mas tiveram impacto posi-tivo em outros aspectos. Os pontos de atendimento no inte-rior se mostraram essenciais na estratégia de aproximação do Crefito-2 com os Conselhos Municipais de Saúde, Instituições de Ensino Superior, órgãos públicos, Secretarias de Saúde, en-tre outros. Além disso, ajudaram a promover em suas regiões as Jornadas Científicas do Crefito-2 e outros eventos impor-tantes com apoio da Autarquia. Esses benefícios também são esperados após o início das atividades das novas Subsedes.

“Todos nós, conselheiros, diretores, representantes de Nú-cleos do Crefito-2, estamos muito orgulhosos com mais este passo dado, tão importante para a Fisioterapia e Terapia Ocupacional no Estado do Rio de Janeiro. É mais um com-promisso firmado por nosso Colegiado com os profissionais jurisdicionados que estamos cumprindo com responsabilida-de”, comemora Dra. Marisa Bacellar.

Conforme já ocorre com as Subsedes Norte e Sul, os coor-denadores dos Núcleos de Representação Institucional do Crefito-2 em Cabo Frio, Teresópolis e Nova Iguaçu, assumi-rão também a coordenação das Subsedes Lagos, Serrana e Baixada, respectivamente.

As etapas do projeto

Já aprovadas pelo Colegiado e com municípios-sede defi-nidos, as novas Subsedes estão em fase de implantação. Foram escolhidos os imóveis, que estão em processo final de assinatura de contratos. Na sequência, os espaços se-rão mobiliados, paralelamente ao treinamento de equipes. A entrada em atividade dos espaços deve ocorrer em breve e será divulgada amplamente pelo Crefito-2, por meio de seus canais de comunicação.

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Série

18 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

Especialidade em Gerontologia: uma conquista de muitosEm janeiro de 2018, fez um ano do reconhecimento da Gerontologia como especialidade da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). Trata-se de uma grande conquista para os profissionais que se dedicam à saúde do idoso, e muitos se empenharam para que a especialidade fosse reconhecida. Nesta edição, a Série Memória relembra alguns marcos desse processo no âmbito da Fisioterapia.

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revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 19

1986

� O processo seletivo de titulação para especialistas em Gerontologia ocorre, de forma multidisciplinar, sob a chan-cela da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Dra. Maria Inês Sitta é a primeira fisioterapeuta a receber o título de gerontóloga.

1994

� Criado o Programa de Residência em Fisioterapia nas Dis-funções Geriátricas e em Gerontologia do Hospital Universi-tário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj), pela Dra. Isis Simões Me-nezes, atual diretora secretária do Crefito-2, que coordena o programa por muitos anos, em parceria com o professor João Marinômio Carneiro, então vice-presidente do Coffito.

2011

� Realizada a I Jornada de Fisioterapia Gerontológica pela SBGG-RJ, evento idealizado e coordenado pela Dra. Simone Mazzei e Dra. Vânia Cezário. Na época, a vice-presidente de Gerontologia da SBGG era a Dra. Maria Angélica Sanchez.

� Criada a Câmara Técnica de Saúde do Idoso do Conse-lho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2).

2012

� Crefito-2 solicita, formalmente, ao Coffito a criação da es-pecialidade em Gerontologia.

2014 e 2015

� Iniciam-se discussões sobre a criação da nova especialida-de, no âmbito das reuniões gerenciais do Coffito, culminan-do com a formação de um Grupo de Trabalho para analisar e elaborar os documentos pertinentes à nova especialida-de. O Grupo de Trabalho é composto pela Dra. Isis Simões Menezes, Dr. João Sérgio de Souza Oliveira e Dra. Elineth da Conceição Braga.

� Em reunião durante o Congresso de Especialidade (Coger), realizado em Cuiabá, Dra. Maria Angélica Sanchez, Dra.

Francielle Fialkoski e Dr. Cássio Fernando Oliveira da Silva, do Coffito, decidem ser necessário organizar um encontro com todos os Crefitos, durante o Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia (Gerp 2015).

� Em 20 de novembro de 2015, durante o Gerp, a Câmara Técnica de Saúde do Idoso do Crefito-2 apresenta um do-cumento inicial, que é discutido e editado por fisioterapeu-tas e terapeutas ocupacionais, representantes de todos os Crefitos, por grandes nomes da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional em Gerontologia, inclusive por professores e acadêmicos. O documento final é encaminhado ao Coffito pela SBGG, acompanhado de um abaixo-assinado, onde fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, geriatras e es-pecialistas em Gerontologia de diversas áreas solicitam a criação da nova especialidade.

2016

� Em março, ocorre a primeira reunião da Dra. Maria Angéli-ca Sanchez, Dra. Francielle Fialkoski e Dra. Elineth Braga com o Dr. Roberto Cepeda, presidente do Coffito, na sub-sede do Conselho Federal, em Curitiba. Na reunião, são discutidos os caminhos para a titulação dos fisioterapeu-tas especialistas, tendo o Coffito sugerido que o processo fosse desenvolvido em parceria com uma associação de Fisioterapia em Gerontologia de caráter nacional.

� Ainda em março, também no Coffito, em Curitiba, é reali-zada reunião do Grupo de Trabalho – Dra. Elineth Braga, Dr. João Sérgio Oliveira e Dra. Simone Mazzei (substituindo a Dra. Isis Simões Menezes) – com o presidente do Coffito, Dr. Roberto Cepeda. Na reunião, é redigida a normativa da especialidade de Fisioterapia em Gerontologia. O do-cumento é, posteriormente, encaminhado para apreciação e contribuição de todos os Crefitos.

� Em dezembro, o Coffito reconhece a especialidade em Ge-rontologia para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

2017

� São publicadas as Resoluções Coffito 476 e 477 no Diário Oficial da União, de 19 de janeiro, reconhecendo a espe-cialidade em Gerontologia para fisioterapeutas e terapeu-tas ocupacionais.

� Com o reconhecimento da especialidade, a Câmara Técni-ca de Saúde do Idoso do Crefito-2 teve sua nomenclatura alterada e passou a ser chamada como Câmara Técnica de Fisioterapia em Gerontologia.

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Eventos

20 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

IV Fórum de Fisioterapia em Traumato Ortopedia

O evento marcou o encerramento do ciclo de atividades das Câmaras Técnicas, no dia 9 de dezembro, das 9h às 13h, com casa cheia e excelência na programação.

A coluna cervical foi o tema central, que contou com quatro palestras e uma mesa-redonda com abordagens sobre tratamentos, atualidades científicas e evidências acerca desse assunto.

A programação foi aberta pela coordenadora Geral das Câ-maras Técnicas do Crefito-2, Dra. Renata Campos Velas-que, que saudou os presentes em nome da presidente da Autarquia, Dra. Regina Figueirôa, e de toda a Diretoria, e falou sobre a importância de mais um evento realizado no Auditório Dr. José Luiz Silva Monteiro.

“Gostaria de agradecer a todos pela presença, especialmente aos palestrantes que estão aqui doando seu tempo e com-partilhando o saber, fazendo com que a Fisioterapia consiga evoluir na sua questão técnico-científica”, afirmou Dra. Re-nata. Ela lembrou, ainda, o compromisso da Presidência e da Diretoria com os eventos promovidos pelo órgão e com o crescimento das profissões.

Em seguida, a coordenadora da Câmara Técnica de Fisiote-rapia em Traumato Ortopedia, Dra. Vanessa Knust, saudou os participantes e convidados do evento, apresentou e agra-deceu aos membros da CT e, ainda, à Coordenação Geral pelo convite para estar à frente do grupo.

Programação

“Repercussões neurofuncionais das lesões traumáticas da coluna cervical”, palestra com a Dra. Fernanda Guimarães de Andrade (IFRJ);

“Difundindo o conhecimento sobre dor: o uso da tecnologia e-Pain para educação em dor”, palestra com o Dr. Felipe Reis ( IFRJ; Grupo Pesquisa em Dor);

“Cefaléia Cervicogênica: existe papel para a terapia manual e exercícios?”, palestra com o Dr. Palmiro Torrieri Junior (Hospital Copa Star; instrutor internacional do Conceito Mulligan);

“Pacientes com cervicalgia se beneficiam do tratamento de outras estruturas além da coluna cervical?”, palestra com

o Dr. Leandro Alberto Calazans Nogueira ( IFRJ e Unisuam);

“Quais são as principais recomendações para a abordagem fisioterapêutica dos pacientes com dores cervicais? E quais são as abor-dagens promissoras?”, mesa-redonda mo-derada pelo Dr. Leandro Calazans, com as participações de: Dr. Palmiro Torrieri Jr.; Dr. Felipe Reis; e Dra. Maria Alice Mainenti Pag-nez (Escuela de Osteopatia de Madrid).

Em 2017, o Crefito-2 manteve sua programação de eventos técnicos e científicos em alto nível. Ao longo do ano, os eventos, totalmente gratuitos, contabilizaram um público de cerca de 3.000 profissionais e acadêmicos. A programação foi encerrada em dezembro, com três atividades. Acompanhe a cobertura a seguir.

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revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 21

III Mostra de Trabalhos de Conclusão do Curso de Graduação em Fisioterapia

O evento, realizado pela Comissão de Educação em Fisioterapia, encerrou tanto a agenda de atividades das Comissões quanto a programação geral de eventos do Crefito-2 em 2017. A Mostra de Trabalhos de Conclusão do Curso de Fisioterapia aconteceu no dia 15 de dezembro, a partir das 9h, no Auditório Dr. José Luiz Silva Monteiro, localizado no Espaço Cultural do Crefito-2. Embora fos-se uma solenidade voltada à apresentação dos trabalhos selecio-nados, contou com muitos acadêmicos e profissionais, sendo que vários deles vieram de longe para prestigiar os colegas.

Essa foi a terceira vez que o Crefito-2 realizou a mostra, valorizando os melhores Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) de institui-ções do Estado do Rio de Janeiro. Ao final de cada apresentação de trabalho, graduandos e orientadores receberam certificados de participação assinados pela presidente do Crefito-2, Dra. Regina Figueirôa, e pelo conselheiro e presidente da Comissão de Educa-ção em Fisioterapia, Dr. Jorge Luis da Silva Nascimento. Também integram essa Comissão do Crefito-2, Dra. Adalgisa Maiworm, Dra. Ana Paola Porciúncula Beltrão Gonzales Montes, Dra. Fernanda Mexas Bittencourt, Dra. Marisa Bacellar, Dra. Sandra Helena May-worm e Dr. Pierre Augusto Victor da Silva.

Todos os trabalhos apresentados foram selecionados e subme-tidos ao Crefito-2 pelos próprios coordenadores de cursos de Fisioterapia de Instituições de Ensino Superior. Ao todo, 18 tra-balhos foram apresentados, de oito instituições. São elas: Cen-tro Universitário IBMR; Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso); Faculdade Bezerra de Araújo (Faba); Faculdades Re-unidas da Asce (Frasce); Universidade Castelo Branco (UCB); Universidade Católica de Petrópolis (UCP); Universidade Veiga de Almeida (UVA); e Universidade Estácio de Sá (Unesa).

De acordo com o presidente da Comissão de Educação em Fi-sioterapia, Dr. Jorge Luis da Silva Nascimento, “a Comissão de Educação do Crefito-2 tem interesse de, cada vez mais, mostrar o nível do ensino e da pesquisa em Fisioterapia. Pudemos ob-servar que a qualidade dos trabalhos está em alto nível, ficando além da nossa expectativa”, afirmou.

Veja no site do Crefito-2 a lista de trabalhos selecionados e apre-sentados durante a mostra: www.crefito2.gov.br

Diretrizes Curriculares Nacionais da Terapia Ocupacional em debate

Para debater sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais da Tera-pia Ocupacional, que completaram 15 anos em 2017, a Comissão de Educação em Terapia Ocupacional do Crefito-2 convidou os docentes e representantes das duas Instituições de Ensino Su-perior que oferecem este curso no Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro ( IFRJ).

O encontro foi realizado no dia 22 de novembro de 2017, na sede da Autarquia. O grupo analisou pontos positivos e nega-tivos dos currículos em andamento, com base em um roteiro norteador encaminhado pela Reneto, traçando propostas de modernização e atualização curricular.

O debate continuou em 2018, com o evento “Revisão das DCNs da Terapia Ocupacional” promovido pelo Crefito-2, no dia 2 de março. A contextualização e apresentação das DCNs foi feita pela palestrante convidada, Professora Dra. Stella Maris Nicolau, presidente da Reneto. Foi realizada, ainda, uma mesa-redonda sobre os “Parâmetros mínimos e Proje-tos de Lei na Terapia Ocupacional”, seguida da formação de grupos de trabalho por todos os participantes. A mesa con-tou com a contribuição do vice-presidente do Crefito-2, Dr. Omar Luis Rocha da Silva; da coordenadora da Comissão de Educação em Terapia Ocupacional, Dra. Fátima Beatriz Maia; do coordenador da Câmara Técnica de Contextos Sociais da Terapia Ocupacional, Dr. Ricardo Lopes Correia; além da pa-lestrante convidada, Dra. Stella Maris Nicolau.

Após as apresentações da mesa, os participantes foram separa-dos em quatro grupos de discussão. O resultado desse trabalho foi apresentado e registrado para a formulação de um documento único sobre as reivindicações do Rio de Janeiro, que será enca-minhado à Reneto e, depois, ao Encontro de Docentes de Terapia Ocupacional (Endto), que está programado para outubro deste ano, visando à elaboração de um relatório nacional.

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Reflexão Técnica e Científica

22 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

Fisioterapia do Trabalho

Coordenador: Dr. João Marcos Nicolau

Fisioterapeuta; especialista em: Fisioterapia do Trabalho (Coffito), Saúde do Trabalhador (Ensp/Fiocruz), Ergonomia (Coppe/UFRJ) e Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social (Ensp/ Fiocruz); e mestre em Saúde do Trabalhador (Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/UFRJ). É Responsável Técnico pelo Programa de Saúde Osteomuscular da Coordenação de Políticas de Saúde Trabalhador da UFRJ. Pesquisador e docente convidado do IESC/UFRJ. Membro do Fórum de Educação Permanente de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (SIASS).

Dentre vários objetivos, a criação da Câmara Técnica de Fisioterapia do Trabalho do Crefito-2 tem por finalidade o estudo e a compreensão de políticas públicas referentes à Saúde dos Trabalhadores; a análise das legislações, normas e procedimentos fisioterapêuticos pertinentes em vigor; a divulgação do conhecimento adquirido; bem como o enca-minhamento de sugestões, pareceres e recomendações no intuito de respaldar o posicionamento do Crefito-2 diante de temas polêmicos ou daqueles que necessitam de maiores esclarecimentos à sociedade. A Câmara Técnica funciona como eixo catalisador de ideias e propos-tas, buscando promover o empoderamento entre os fisioterapeutas do trabalho, fomentando o debate com foco na categoria e nas práticas profissionais, destacando temas relevantes e inovadores para a espe-cialidade. Outra característica da CT é a promoção de atividades, tais como: eventos científicos, cursos, palestras, oficinas, dentre outras, cuja importância está relacionada com as metas e diretrizes definidas por cada grupo temático da especialidade. Trata-se uma instância per-manente de caráter consultivo e natureza participativa. O fisioterapeuta especialista nesta área enfrenta desafios e a Câmara Técnica pretende colaborar, desenvolvendo ações como: a divulgação do papel do fisio-terapeuta do trabalho; a busca da igualdade entre os profissionais que atuam na Saúde e Segurança dos Trabalhadores; e o apoio nos even-tos científicos da Fisioterapia do Trabalho. Enquanto coordenador da Câmara Técnica de Fisioterapia do Trabalho do Crefito-2 tenho como principais tópicos no plano de trabalho: organização de consensos na especialidade (terminologias, definições, linguagem técnica, procedi-mentos fisioterapêuticos, etc); organização de eventos científicos; re-visão das portarias referentes à especialidade; aproximação dos pro-fissionais e especialistas; estreitamento da relação entre entidades de classe, como associações de profissionais e da especialidade, sindica-to, entre outras; e o diálogo com Instituições de Ensino Superior e afins.

Terapia Ocupacional em Pneumologia

Coordenadora: Dra. Angela Maria Bittencourt Fernandes da Silva

Terapeuta Ocupacional; pós-doutora em Ciências (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ); coordenadora do Grupo do CNPq Abordagem, Pesquisa e Intervenção Transdisciplinar em Terapia Ocupacional (Gapitto); docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ); docente colaboradora do Programa de Pós-graduação em Clínica Médica da UFRJ – Especialidade em Pneumologia; membro associado da Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose – Rede TB.

Esta Câmara Técnica tem o objetivo de realizar discus-sões e reflexões sobre o cuidado da Terapia Ocupacio-nal em Pneumologia; implementar ações de TO, bem como identificar como seu processo pode ser utilizado para auxiliar pessoas com doenças pulmonares; apre-sentar os diversos recursos terapêuticos nesta práti-ca; e divulgar e publicar conhecimentos específicos. Pretendemos ainda, alargar o seu campo de atuação, bem como reforçar o compromisso de continuidade e investimentos em ações que viabilizem as práticas da inserção da Terapia Ocupacional no cuidado de pessoas com síndromes respiratórias, como nos ca-sos de tuberculose e AIDS, por exemplo. Além disso, pretendemos realizar um mapeamento dos profissio-nais terapeutas ocupacionais atuantes em Pneumo-logia, visando à valorização de saberes e habilidades e à criação de um protocolo de atendimento clínico e diretrizes terapêuticas. Nesse contexto, o terapeuta ocupacional figura como membro integrante de equi-pe multidisciplinar no cuidado em Pneumologia. Te-mos, porém, o desafio de inserir esse conhecimento técnico-científico tanto na graduação quanto no aper-feiçoamento, pesquisa e extensão. E, como produto da atuação desta Câmara Técnica, temos como meta a elaboração da cartilha ‘Terapia Ocupacional em Pneumologia’ no sentido de ressaltar a importância da prática do terapeuta ocupacional na área.

Saiba mais sobre as duas novas Câmaras Técnicas do Crefito-2, criadas em 2017. Ao todo, o Conselho

já conta com mais de 20 CTs em atividade.

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Acontecimentos

revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 23

Oficina de Formação para o Controle Social no SUS é realizada no Crefito-2Nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, o Crefito-2 recebeu a primeira Oficina de Formação para o Controle Social no SUS no Rio de Janeiro. A realização conjunta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Centro de Educação e Assessoramento Popular (Ceap) e do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (CES/RJ), com o apoio da Organização Panamerica-na da Saúde (Opas) foi aberta aos conselheiros municipais e estaduais de saúde, às lideranças de movimentos sociais em defesa da saúde pública, aos profissionais da Saúde e à sociedade civil. Em sua carta de apresentação ao Crefito-2, o Ceap ressaltou “o compromisso que o Conselho Regional tem com o tema da saúde pública e com o SUS, em particular”.

Duas conselheiras do Crefito-2 participaram da oficina: Dra. Valéria Quintão, representante no Conselho Municipal de Saúde de Niterói; e Dra. Luciene Abreu Santos, que repre-senta a Autarquia no Conselho Estadual de Saúde (CES/RJ) e integra a Comissão de Educação Permanente do CES/RJ, tendo atuado, inclusive, na organização do evento. A fa-cilitadora da oficina realizada no Crefito-2 foi Jussara Cony, farmacêutica aposentada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), consultora do SUS desde a reforma sanitária (1970) e educadora do Projeto Formação e Capa-citação de Controle Social do SUS e Movimentos Sociais.

Inca debate sobre Linfologia em Oncologia durante evento O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) realizou, nos dias 24 e 25 de novembro de 2017, no Hospital do Câncer I, o evento “Fronteiras da Linfologia em Oncologia: da Prática Clínica à Evidência Científica”. O Crefito-2 esteve presente, representado pela conselheira Dra. Adalgisa Maiworm, que integrou a mesa de abertura, no dia 24. Ela saudou os organiza-dores e participantes, agradeceu pelo convite ao órgão e destacou a importância do tema abordado.

O evento teve como proposta discutir os diferentes as-pectos da linfologia em pacientes oncológicos e reuniu profissionais dedicados à assistência, ensino e pes-quisa na área, fomentando um espaço de discussão, troca de informações e aprimoramento das condutas direcionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento das alterações linfáticas em pacientes oncológicos.

Ações e representaçõesEm defesa da saúde da população, do SUS e dos

fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, o Crefito-2 segue atuando em diversos campos. Veja onde estiveram os

conselheiros e representantes da Autarquia nos meses finais de 2017 e no primeiro trimestre deste ano.

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Acontecimentos

Foto: Afiderj

24 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

Fisioterapia Domiciliar

O Espaço Cultural Dr. Ruy Gallart de Menezes, do Crefito-2, abriu suas portas para a apresentação da Associação de Fisioterapia Domiciliar do Estado do Rio de Janeiro (Afiderj), no dia 25 de novembro de 2017. A entidade foi criada em agosto de 2017 e o Conselho Regional forneceu apoio logístico à realização de seu primeiro evento. O conselheiro Dr. Jorge Luis da Silva Nascimento participou da mesa solene de abertura, re-presentando o Crefito-2.

Crefito-2 divulga nota em apoio aos trabalhadores da saúde pública municipal do Rio de JaneiroNo dia 7 de dezembro de 2017, o Conselho Regional ma-nifestou, por meio de nota oficial, seu total apoio às rein-vindicações de melhores condições de trabalho e respeito às diversas categoriais profissionais da área da Saúde, em especial na cidade do Rio de Janeiro. Entre outros pontos, o texto destaca as “tentativas de desmonte do Sistema Único de Saúde”, o “crítico panorama de retrocessos” e as “condi-ções precárias de trabalho e de sobrevivência, o que impac-ta, diretamente, no atendimento àqueles que mais precisam de atenção: a população mais carente”. A nota pode ser lida na íntegra no site do Crefito-2.

Departamentos de Fiscalização realizam

balanço de 2017 O Crefito-2 participou, nos dias 7 e 8 de dezembro de 2017, em Brasília, da Reunião dos Departamentos de Fis-calização (Defis) do Sistema Coffito/Crefitos, representa-do pela conselheira e presidente da Comissão de Fiscali-zação, Dra. Valéria Quintão. O encontro encerrou a agenda do ano no âmbito da Fiscalização com um balanço das atuações ao longo de 2017, avaliando os pontos que ge-raram mais dúvidas e questionamentos jurídicos. Na oca-sião também foi organizada a agenda de 2018 e foram debatidos a utilização de redes sociais por profissionais; a construção de Procedimentos Operacionais Padrão; es-tética; parâmetros assistenciais; Referencial Nacional de Procedimentos; RDC-7; responsabilidade técnica; publici-dade; treinamento funcional; e Pilates.

A mesa que discutiu sobre a construção de Procedimen-tos Operacionais Padrão para a Fiscalização foi coor-denada por um Grupo de Trabalho do qual participa a representante do Crefito-2, Dra. Valéria Quintão.

UFRJ forma nova turma de terapeutas ocupacionaisO Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2) participou da formatura da mais nova turma de terapeutas ocupacionais da Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro (UFRJ). A solenidade foi realizada no dia 25 de janeiro, no Auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS), na Cidade Universitária.

Legislação em debate no último encontro de Diretores Tesoureiros e Secretários em 2017Para debater os avanços conquistados em 2017 e propor aperfeiçoamentos para 2018, os Diretores Tesoureiros e Se-cretários do Sistema Coffito/Crefitos participaram da última reunião do ano, em Brasília, nos dias 7 e 8 de dezembro de 2017. O Crefito-2 estava presente, representado pelo diretor tesoureiro, Dr. Robson de Jesus Pavão.

A pauta abordou a revisão de Resoluções e proposição de melhorias administrativas. Os participantes estudaram e pro-puseram alterações textuais às legislações.Também foram de-batidas as sugestões de melhorias de procedimentos nos Con-selhos Regionais, com o objetivo de dinamizar as atividades cotidianas no Departamento Financeiro.

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revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018 25

Saúde do Rio de Janeiro está em estado de calamidade técnica Conselhos profissionais e entidades da área da Saúde decreta-ram estado de calamidade pública técnica na Saúde do Estado do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada durante reunião, no dia 12 de dezembro de 2017, na capital fluminense. Os conselhei-ros Dra. Valéria Quintão e Dr. José Antunes da Fonseca Filho representaram o Crefito-2 na ocasião. No encontro foram ex-postas as dificuldades enfrentadas pelas unidades municipais, estaduais e federais e pelos profissionais que nelas atuam. As entidades também relataram as ações que vêm sendo desen-volvidas para tentar solucionar os problemas, tanto no campo administrativo como político e jurídico.

O grupo produziu um documento sobre a situação de falência técnica da saúde pública em todo o Rio de Janeiro. O objetivo é respaldar os profissionais que estão sem condições adequadas de trabalho e de atendimento à população.

Crefito-2 apoia Ação Social de Fisioterapia em ItaocaraUma equipe de fisioterapeutas voluntários atendeu 150 pa-cientes nos dias 12, 13 e 14 de janeiro, durante a Ação Social de Fisioterapia, realizada em Itaocara, na Região No-roeste Fluminense. O evento, que não possui vínculo ou qualquer intenção política e nem visa fins lucrativos, foi idealizado pela Dra. Franciani Moreth Navega Lichote. Se-gundo ela, promover um evento social com prestação de serviços de Fisioterapia para a população mais necessitada é “um sonho que tem desde que se formou”.

A equipe contou com a atuação de outros fisio-terapeutas. São eles: Dr. Alexandre Zeferino Alves; Dr. Rafael Barra Nova de Assis; e Dra. Vanessa da Mota Perei-ra Ferreira. O Conselho Regional de Fisiotera-pia e Terapia Ocupa-

cional da 2ª Região forneceu apoio logístico, com materiais de uso profissional, e acompanhou o primeiro dia do evento, representado pela Dra. Elizabeth Neves Fernandes Miquilito, coordenadora da Subsede do Crefito-2 no Norte Fluminen-se, instalada em Campos dos Goytacazes.

Crefito-2 integra a campanha de divulgação do Referencial Nacional de Procedimentos FisioterapêuticosRepresentado pelo presidente da Comissão do Referencial de Procedimentos Fisioterapêuticos, conselheiro Dr. Jorge Luis da Silva Nascimento, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2) participou da reunião com a Comissão Nacional do Referencial de Procedimentos Fisiote-rapêuticos (CNPF), nos dias 26 e 27 de janeiro, na subsede do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito).

A pauta do encontro privilegiou o debate sobre estratégias e li-nhas de ação da campanha de divulgação do Referencial Na-cional de Procedimentos Fisioterapêuticos (RNPF), que objetiva promover conscientização sobre o uso do Referencial, estabele-cido por força de Resolução pelo Coffito. Também fez parte do debate a discussão sobre a formulação de diretrizes que atendam à estrutura de negociação conforme especificidades regionais.

Nos dias 4 e 5 de dezembro de 2017, o vice-presidente do Crefito-2, Dr. Omar Luis Rocha da Silva, e o conselheiro Dr. Jorge Luis da Silva Nascimento já haviam participado de re-uniões realizadas pelo Coffito, na subsede de Curitiba.

Crefito-2 participa de reunião com o secretário Municipal de Saúde do Rio de JaneiroA Frente Parlamentar da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no Rio de Janeiro, que conta com a participação do Crefito-2 ao lado de outras organizações, teve uma importante reunião na Secretaria de Saúde do Município do Rio de Janeiro, no dia 1º de fevereiro. Na ocasião, foi entregue uma pauta de reivin-dicações ao secretário Dr. Marco Antonio de Mattos, visando à valorização profissional e à qualidade dos serviços prestados nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Em novembro do ano passado, a Frente Parlamentar da Fisiote-rapia e da Terapia no Rio de Janeiro também já havia participado de uma audiência na Câmara de Vereadores, no dia 28. O grupo chegou a expor na galeria do Plenário da Câmara os principais pontos de suas reivindicações e demonstrou apoio ao projeto apresentado pelo vereador Otoni de Paula.

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Acontecimentos

26 revista do CREFITO-2 Número 13 Abril de 2018

Câmara dos Deputados aprova regulamentação das profissões de esteticista e cosmetólogo

No dia 7 de março, a Câmara dos Deputa-dos aprovou o projeto que regulamenta a profissão de esteticista (PL 2332/2015), da Deputada Soraya Santos (PMDB-RJ). O texto, que ainda vai passar por sanção presidencial, é um Substitutivo elaborado no âmbito do Senado Federal, a partir do

importante trabalho realizado pelo Grupo de Trabalho (GT) criado pela Senadora Ana Amélia (PP-RS).

O GT, montado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e o Conselho Federal de Medi-cina (CFM), foi também integrado pela Associação Brasileira de Fisioterapia Dermatofuncional (Abrafidef) e repre-sentantes dos esteticistas.

O conselheiro do Crefito-2, Dr. Bruno Vi-laça, que participa da CAP-Coffito, vem acompanhando essa tramitação já há al-

guns anos. “Ao longo do trabalho reali-zado no GT e debatendo o tema com os parlamentares e demais envolvidos na matéria, conseguimos promover mudan-ças relevantes no projeto inicial, defen-dendo a saúde da população e as pro-fissões”, avalia.

No Substitutivo que foi aprovado, os este-ticistas e cosmetólogos deverão ter diplo-ma de graduação em curso de nível supe-rior. Além disso, em sua prática, devem observar a prescrição fisioterapêutica ou médica a ser apresentada pelo cliente, ou solicitá-la após avaliação.

Estimulação Precoce é tema de encontro entre o Crefito-2 e a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2) recebeu, no dia 31 de janeiro, uma equipe de profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), para debater as estratégias de atendimento no âmbito públi-co estadual às crianças acometidas pela Síndrome do Zika Congênito e Storch, sigla composta por doenças infecciosas congênitas que acometem o recém-nascido (S - sífilis; TO – toxoplasmose; R – rubéola; C -citomegalovirose; e H - herpes simples). A diretora secretária, Dra. Isis Simões Menezes, re-cepcionou os participantes do encontro e representou a presi-dente do Crefito-2, Dra. Regina Figueirôa.

Participaram do encontro, pela SES/RJ: Thaís Severino da Silva (superintendente de Atenção Bá-sica); Dra. Maria Giseli da Costa Leite Ferreira (fisioterapeuta; coor-denadora Estadual da Rede de Cui-dados à Pessoa com Deficiência da Superintendência de Atenção Es-pecializada, Controle e Avaliação

- SAECA / SES/RJ); Agleildes Arichele Leal de Queiroz (coor-denadora da Área Técnica de Saúde da População em Situa-ção de Vulnerabilidade - SAB / SAS / SES/RJ); e Gabriela Silva Santos (dentista – SAECA / SES/RJ). Também integrou a mesa de discussões a Dra. Miriam Ribeiro Calheiros de Sá, membro da Comissão Científica da Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (Abrafin). Ela integrou as equipes de autores e foi signatária dos Pareceres da Abrafin sobre Estimulação Preco-ce e Microcefalia (2016) e Integração Sensorial (2017), ambos produzidos em atendimento ao Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito).

Crefito-2 participa do 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas

e Saúde PúblicaO 1º Congresso Interna-cional de Práticas Inte-grativas e Complementa-res e Saúde Pública e o 3º Congresso Internacio-nal de Ayurveda, realizado de 12 a 15 de março, no Riocentro, teve como ob-jetivos fomentar o debate sobre o tema e promover a troca de experiências entre profissionais e gestores das diversas práticas integrati-vas, tanto do Brasil como de outros países.

O evento contou com a participação de representantes do Sistema Coffito/Crefitos e da Associação Brasileira de Fi-sioterapia Integrativa (Abrasfi), no estande montado pelo Coffito. Na ocasião, fisioterapeutas e terapeutas ocupa-cionais prestaram atendimento e apresentaram a atuação dos profissionais nas diversas abordagens das práticas integrativas e complementares aos congressistas.

O Crefito-2 foi representado por sua presidente, Dra. Regina Figueirôa, e sua diretora-secretária, Dra. Isis Si-mões Menezes, além dos conselheiros: Dr. Jorge Luis da Silva Nascimento, Dr. José Antunes da Fonseca Fi-lho, Dra. Marisa Bacellar e Dra. Adalgisa Ieda Maiworm Bromerschenckel.

Na abertura do evento, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de mais dez novas práticas integrativas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Fisioterapeutas e terapeutas ocu-pacionais podem se cadastrar no banco de dados do SUS, como profissional de Terapias Integrativas. Há três formas de cadastro: profissionais, instituições e outros perfis.

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Quem?Somente fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional, de acordo com o tipo de assistência oferecida, com registro no Conselho Regional da Jurisdição em que esteja localizada a prestadora dos serviços.

Onde?Em todos os locais, públicos ou privados, consultórios ou empresas, que prestem assistência fisioterapêutica ou terapêutica ocupacional, independente do seu grau de complexidade, como atividade básica.

Quando? Durante todo o horário de funcionamento do serviço, durante os atendimentos aos pacientes. Deve estar fisicamente presente, não bastando assinar os documentos e anunciar nome e número de registro em mural. Sua ausência é passível de punição.

Como?

Dirigindo ou assessorando tecnicamente os serviços de Fisioterapia e/ou Terapia Ocupacional; garantindo as práticas terapêuticas dentro de critérios éticos e científicos válidos; assegurando em seu respectivo campo de intervenção ético e científico, uma prática assistencial de validade científica comprovada, coerente com cada caso apresentado; certificando-se que estejam em atividade no serviço, profissionais fisioterapeutas e/ou terapeutas ocupacionais em número compatível com a natureza da atenção a ser prestada; observando se os estágios curriculares e extracurriculares são oferecidos conforme regulamentação específica.

O nome já diz tudo:

Quem assume essa função tem uma importante missão.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

Conheça e cumpra a legislação da sua profissão! As atribuições do exercício da Responsabilidade Técnica nos campos assistenciais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional são regulamentadas pela Resolução Coffito nº 139/1992. A Resolução Coffito nº 422/2013 estabelece a não obrigatoriedade de registro nos Crefitos, nos termos da Lei 6.839/80, para as empresas que tenham outra atividade básica.

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A XVIII Jornada Científica de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Crefito-2!

Sabe o que vai ter depois da

Copa do Mundo de Futebol 2018?

Aguarde a programação das palestras e mesas-redondas com o

nosso time de craques!

www.crefito2.gov.br